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Decolonizando sexualidades : enquadramentos coloniais e homossexualidade indígena no Brasil e nos Estados Unidos

Fernandes, Estevão Rafael 23 October 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-11-24T17:10:50Z No. of bitstreams: 1 2015_EstevãoRafaelFernandes.pdf: 6378244 bytes, checksum: 556e9833944ff9d08dc67890dba1ea9b (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-01-25T12:53:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_EstevãoRafaelFernandes.pdf: 6378244 bytes, checksum: 556e9833944ff9d08dc67890dba1ea9b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T12:53:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_EstevãoRafaelFernandes.pdf: 6378244 bytes, checksum: 556e9833944ff9d08dc67890dba1ea9b (MD5) / A partir da comparação entre Brasil e Estados Unidos, esta tese investiga as várias formas de manejo moral dos povos indígenas imbricadas em sua incorporação compulsória ao sistema colonial, bem como as respostas por parte dos povos indígenas nestes dois países. Tal comparação buscou incorporar as perspectivas two-spirit e decolonial a fim de compreender os caminhos a partir dos quais a subalternização da homossexualidade indígena passa a ser parte inerente da colonização. Assim, entendemos que a colonização equivale, necessariamente, à criação de um aparato burocrático-administrativo, político e psicológico (o enquadramento, em suas múltiplas formas) para normalizar as sexualidades indígenas, moldando-as à ordem colonial. Entretanto, tais práticas de disciplinamento não impedem respostas por parte dos indígenas cujas sexualidades operam fora do modelo hegemônico, de modo que tais formas de contestação nos permitem compreender mais sobre os movimentos indígenas, as relações interétnicas, políticas indigenistas e indigenistas, assim como relações de poder nestes dois contextos nacionais. / From the comparison between Brazil and the United States, this thesis investigates various forms of moral management of indigenous peoples intertwined in their compulsory incorporation into the colonial system as well as the responses of the indigenous peoples in these two countries. Such a comparison sought to incorporate the two-spirit and decolonial perspectives in order to understand the paths from which the subordination of indigenous homosexuality become an inherent part of colonization. Thus, we understand that colonization necessarily mean the creation of a bureaucratic-administrative, political and psychological apparatus (straightening, in its many forms) to normalize indigenous sexuality, shaping them to the colonial order. However, such discipline practices do not prevent responses by the natives whose sexuality operates out of the hegemonic model, and such forms of contestation allow us to understand more about indigenous movements, interethnic relations, indigenous and policies, as well as relations power in these two national contexts.
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Entre a harmonia e o caos.Contribuições para uma releitura da etnologia na Sierra Nevada de Santa Marta (Colômbia)

Gómez, Jose Arenas 09 March 2012 (has links)
Dissertação(mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2012. / Submitted by Sabrina Silva de Macedo (sabrinamacedo@bce.unb.br) on 2012-07-24T12:51:07Z No. of bitstreams: 1 2012_JoseFemmellArenasGomes.pdf: 80771732 bytes, checksum: 906f93163fadb29c0a7f40e8c1a6d682 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-07-27T11:02:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_JoseFemmellArenasGomes.pdf: 80771732 bytes, checksum: 906f93163fadb29c0a7f40e8c1a6d682 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-27T11:02:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_JoseFemmellArenasGomes.pdf: 80771732 bytes, checksum: 906f93163fadb29c0a7f40e8c1a6d682 (MD5) / Os Ijka, Kággaba, Kankuamo e Wiwa são quatro grupos indígenas de língua Chibchaque habitam a Sierra Nevada de Santa Marta, um grande maciço montanhoso situado ao norteda Colômbia. Embora sejam a imagem do indígena verdadeiro e puro para o senso comum dasociedade colombiana, poucos trabalhos etnográficos profundos tem sido realizados entre eles. A maior parte desses trabalhos falam de aspectos “externos” a esses grupos, tendo portanto,muitos vazios etnográficos. Este trabalho parte da idéia que para entender as realidades indígenas é preciso vê-las como entes auto-constituídos. Não se consideram aqui, de forma alguma, sociedades isoladas ou fixas. Tampouco se pode negar a importância de suas relações com os brancos ou o fato de que em sua relação com estes, instrumentalizem politicamente sua identidade étnica. Trata-se de evidenciar os elementos próprios que constituem sua socialidade, com o objetivo de não vê-las como produtos de uma relação política com o Estado. Para isso considera-se como ponto de partida o estudo sobre a pessoa, proposto pela teoria etnológica amazônica, para dar conta de elementos próprios, percebendo os quatro grupos como um sistema regional a partir de seus elementos cosmológicos e práticas compartilhadas. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Ijka, the Kággaba, the Kankuamo, and the Wiwa, are four Chibcha-speak indigenous groups who live in the Sierra Nevada de Santa Marta, a large mountain range in the north of Colombia. Although for most of Colombian society they are the image of true and pure indians, there are few ethnographic studies on them. Most ethnographies address issues that are "external" to these groups, and several ethnographic gaps persist. This work asserts that in order to understand indigenous realities we need to visualize how such realities are self constituted. The dissertation does not claim that it deals with fixed or isolated societies. Nor does is it deny how important their relations with whites are, or how, in these relations, they instrumentalize their ethnic identity in order to attain political goals. This work highlights the proper elements that constitute these groups’ sociality and avoids seeing these populations as products of a political, state-driven relation. The dissertation takes as a starting point the study of the person as proposed by Amazonian ethnological theory. From such theoretical standpoint, the four groups’ proper elements are analyzed as a regional system composed through cosmological elements and shared practices.
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Tempo dos netos : abundância e escassez nas redes de discursos ecológicos entre os Wapichana na fronteira Brasil-Guiana

Oliveira, Alessandro Roberto de 10 December 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-04-22T15:49:04Z No. of bitstreams: 1 2012_AlessandroRobertoOliveira.pdf: 6889540 bytes, checksum: 263d113f873857253a425dee3f94c281 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-04-29T14:12:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_AlessandroRobertoOliveira.pdf: 6889540 bytes, checksum: 263d113f873857253a425dee3f94c281 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-29T14:12:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_AlessandroRobertoOliveira.pdf: 6889540 bytes, checksum: 263d113f873857253a425dee3f94c281 (MD5) / Esta tese aborda como imagens de abundância e de escassez estão sendo formuladas nas redes de discursos ecológicos das quais participam os Wapichana, povo de língua aruaque que habita a região de savanas e florestas entre o Estado de Roraima no Brasil e o distrito do Rupununi na República Cooperativa da Guiana. A etnografia aborda como os Wapichana, no contexto local da comunidade Jacamim, estão construindo estes discursos baseados em suas tradições de conhecimento e no diálogo com uma rede mais ampla de enunciados ligados às discussões sobre gestão ambiental em terras indígenas. A partir da interação entre as tradições de conhecimento wapichana e os enunciados sobre a temática ambiental nos diálogos interétnicos, a tese analisa a controvérsia atual sobre uma prática de conhecimento considerada tradicional: o uso de venenos de pesca. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis discusses how images of abundance and scarcity are being formulated in networks of ecological discourses of which participate the Wapichana, Arawak speaking people inhabiting the region of savannas and forests between the State of Roraima in Brazil and the Rupununi District, in the Cooperative Republic of Guyana. The ethnography discusses how Wapichana people, in the local context of Jacamim community, are building these discourses based on their traditions of knowledge and in dialogue with a wider network of discourses about environmental management in indigenous lands. From the interaction between the Wapichana traditions of knowledge and the statements about environmental issues in interethnic dialogues, the thesis analyzes the current controversy over a practice of knowledge considered traditional: the use of fishing poison.
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A ética Ye'kuana e o espírito do empreendimento

Andrade, Karenina Vieira 09 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2007. / Submitted by Natália Cristina Ramos dos Santos (nataliaguilera3@hotmail.com) on 2009-10-06T11:33:43Z No. of bitstreams: 1 A etica Ye kuana e o espirito do empreendimento.pdf: 5756304 bytes, checksum: bac44c7de78e29f9d7141f9431ce6371 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2009-12-12T12:33:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 A etica Ye kuana e o espirito do empreendimento.pdf: 5756304 bytes, checksum: bac44c7de78e29f9d7141f9431ce6371 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-12T12:33:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 A etica Ye kuana e o espirito do empreendimento.pdf: 5756304 bytes, checksum: bac44c7de78e29f9d7141f9431ce6371 (MD5) Previous issue date: 2007-09 / A tese analisa de que maneira o modo de vida Ye'kuana os leva à inserção no mundo capitalista, que está muito além do simples acesso a bens industrializados. Inspirada pelo clássico trabalho de Max Weber sobre a confluência de ideais capitalistas e a ética protestante, parto para a análise da ética Ye'kuana, através do ciclo de histórias Wätunnä, verdadeiro código de conduta ye'kuana, que narra eventos do passado atemporal, mas também contém o que chamo de "profecia", que narra o futuro do povo Ye'kuana e preconiza sua morte cultural, estágio necessário antes do início de um novo ciclo, que reserva aos Ye'kuana a posição de líderes e detentores de todo conhecimento (inclusive tecnológico) existente. Essa ética, revelada pela análise do ciclo de histórias wätunnä e pelos rituais, e ainda pelos tipos ideais Ye'kuana, recurso metodológico por mim utilizado, informa as incursões Ye'kuana nesse mundo da lógica do mercado. O caráter fatalista da profecia de wätunnä confere agencialidade plena aos Ye'kuana, que optaram por assumir seu destino e passaram a desenvolver estratégias para lutar em defesa de seu ethos com as mesmas ferramentas que simbolizam o seu fim. Esse aparente paradoxo emana da própria natureza de wätunnä que, embora decrete a morte cultural dos Ye'kuana, os incita a se preparar para o renascimento, fazendo jus à posição que ocuparão no novo ciclo. É com esse 'espírito' que os Ye'kuana se envolvem nas relações comerciais com os brancos e, mais recentemente, com a escola. Ambas - relações de comércio e escola - são fontes de aquisição daquele conhecimento que julgam necessário para sobreviver à força da sua própria profecia.
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Ainda estamos vivos : uma etnografia da saúde Sanumá

Biserra, Rosangela de Souza 05 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2006. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-11-13T21:39:28Z No. of bitstreams: 1 2006_Rosangela de Souza Biserra.pdf: 2562498 bytes, checksum: e5bd73972d50e37ac22997ee07810be4 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2010-02-26T00:30:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Rosangela de Souza Biserra.pdf: 2562498 bytes, checksum: e5bd73972d50e37ac22997ee07810be4 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-02-26T00:30:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Rosangela de Souza Biserra.pdf: 2562498 bytes, checksum: e5bd73972d50e37ac22997ee07810be4 (MD5) Previous issue date: 2006-05 / Esta etnografia da saúde Sanumá, subgrupo Yanomami mais setentrional, busca entender as várias nuanças do processo saúde/doença na região do alto rio Auaris. Suas muitas facetas conduzem a vários tópicos - a compreensão do corpo e seu funcionamento, os agentes que o agridem e as formas de tratamento - sejam eles dados pela medicina tradicional ou pela biomedicina, o que leva a explorar o funcionamento do sistema de saúde Sanumá, incluindo tanto as atividades da equipe médica ocidental quanto dos médicos tradicionais, os xamãs. Dentre vários temas, a tese aborda um plano geral de todos os atores e ações que compõem a saúde Sanumá. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation focuses on the Sanumá health system. The Sanumá comprise the northernmost subgroup of the Yanomami language family. The work aims at identifying and understanding the intricate process of health/illness as it is manifested in the Upper Auaris region. It focuses on the construction of the human body, how it functions, how it is affected by aggressive agents, and what forms of treatment are available, be they provided by traditional medicine or by Western biomedicine. In order to cover as many themes as possible, the dissertation attempts to give a general overview of all the actors and actions that encompass Sanumá health.
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Travessia de Banzeiros : historicidade e organização sociopolítica apiaká

Tempesta, Giovana Acacia 05 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2009. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2010-03-24T18:30:57Z No. of bitstreams: 1 2009_GiovanaAcaciaTempesta.pdf: 5505836 bytes, checksum: c6adde34259e281abe237e0f0d7b2775 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-04-05T22:40:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_GiovanaAcaciaTempesta.pdf: 5505836 bytes, checksum: c6adde34259e281abe237e0f0d7b2775 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-04-05T22:40:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_GiovanaAcaciaTempesta.pdf: 5505836 bytes, checksum: c6adde34259e281abe237e0f0d7b2775 (MD5) Previous issue date: 2009-05 / O presente estudo trata das concepções apiakás sobre a mudança histórica e articula as categorias sociais nativas à atual organização sociopolítica e à formulação da identidade étnica. Os apiakás sofreram os efeitos devastadores da frente da borracha na região dos rios formadores do Tapajós, mas conseguiram se restabelecer como povo diferenciado. A categoria “misturados”, central para a auto-imagem apiaká, articula-se à formação comunitária contemporânea e constitui o princípio organizativo que impulsiona a luta do povo por fazer conhecer sua história e por fazer respeitar seus direitos. A relação com o território estrutura a memória coletiva e fornece uma perspectiva de futuro. A apreensão dos contornos da historicidade apiaká e a análise da organização sociopolítica atual revelam a intensidade da resiliência que eles partilham com a maioria dos povos indígenas da América Latina. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This is a study of the Apiaká Indians of Mato Grosso, Brazil. It focuses on their conceptions of historical change and examines how their social categories articulate with their present sociopolitical organization and with the shaping of their ethnic identity. Although the Apiaká suffered the devastating effects of the rubber boom in the region of the Tapajós River basin, they have succeeded in maintaining their distinctiveness as a people. The category of “mixed people” is central to Apiaká self perception and informs their contemporary community life. It is also the thrusting principle behind their efforts to make their history known and their rights respected. Their relationship to territory frames both their collective memories and future perspectives. To grasp Apiaká historicity and present-day sociopolitical organization is to reveal the intensity of the resilience they share with most Indigenous peoples in Latin America.
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Gerais a dentro e a fora : identidade e territorialidade entre Geraizeiros do Norte de Minas Gerais

Nogueira, Mônica Celeida Rabelo 02 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2009. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2010-05-05T18:22:39Z No. of bitstreams: 1 2009_MonicaCeleidaRabeloNogueira.pdf: 2887835 bytes, checksum: 1cb5907b7c84fe6a0faac971f945ace1 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-05-13T22:17:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_MonicaCeleidaRabeloNogueira.pdf: 2887835 bytes, checksum: 1cb5907b7c84fe6a0faac971f945ace1 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-13T22:17:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_MonicaCeleidaRabeloNogueira.pdf: 2887835 bytes, checksum: 1cb5907b7c84fe6a0faac971f945ace1 (MD5) Previous issue date: 2009-02 / Geraizeiros são chamados os camponeses da porção de Cerrado no Norte de Minas Gerais – paisagem que teve grande parte de sua extensão convertida em maciços de eucalipto, a partir da década de 1970. O plantio empresarial de eucalipto implicou em expropriação de terras comunais e grande impacto ambiental, com a redução da oferta de água, frutos nativos, ervas medicinais e madeira - recursos estratégicos para reprodução física e social dos Geraizeiros. Em aliança com sindicatos de trabalhadores rurais, entidades ligadas à Igreja Católica, organizações não governamentais (ONGs) e redes socioambientais, como a Rede Cerrado, os Geraizeiros, hoje, reagem à violência sofrida, denunciam o caráter predatório do monocultivo de eucalipto e reivindicam o reconhecimento de seus direitos territoriais enquanto população tradicional. O presente estudo representa um esforço de interpretação desse processo. Advogo que a identidade e a territorialidade geraizeiras têm se transformado a partir dos confrontos com a monocultura de eucalipto, mas também com base nas novas interações sociais mobilizadas pelo grupo em diferentes escalas – regional, nacional e internacional. A pesquisa pretendeu, assim, deslindar o processo de seleção de traços culturais que vêm sendo enfatizados e transformados em critérios de consignação ou de auto-identificação dos Geraizeiros como um grupo culturalmente particular e vinculado ao Cerrado de maneira especial e politicamente relevante. Pareceu-me ainda pertinente considerar a construção da própria categoria “populações tradicionais” como uma nova categoria englobante e genérica (e, desse modo, semelhante às categorias “índio” e “quilombola”), com potencial para propiciar processos de re-organização social da diferença cultural e de afirmação de direitos. Nesse sentido, interessou-me, sobretudo, compreender a agência dos Geraizeiros (como sujeitos de vontade e ação), que no processo de re-elaboração de sua identidade - agora, como uma população tradicional do Cerrado - lançam mão (ou apropriam-se) de novos elementos à disposição, para resignificar sua própria história e relações com a paisagem, atualizando fronteiras identitárias e territoriais. _____________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Geraizeiros are peasants from the part of the Cerrado which is located in Northern Minas Gerais – a landscape which has had large portions of its area converted into eucalyptus plantations, starting in the 1970s. Eucalyptus farming for business caused expropriation of common lands and large-scale environmental impacts, reducing the supply of water, native fruit, medicinal herbs and wood – strategic resources for Geraizeiro physical and social reproduction. In an alliance with rural workers' unions, organizations connected with the Catholic Church, non-governmental organizations (NGOs) and socioenvironmental networks, such as the Cerrado Network, Geraizeiros have currently managed to react to the violence against them, denouncing the predatory characteristic of eucalyptus monocultures and demanding acknowledgement of their territorial rights as a traditional population. This study is an attempt at an interpretation of this process. I advocate that Geraizeiro identity and territoriality have undergone transformations due to both conflicts with the eucalyptus monocultures, and new social interactions mobilized by the group in different scales – regional, national and international. The study thus intended to assess the process of selection of cultural traits which have been emphasized and transformed into criteria for consignation or selfidentification of Geraizeiros as a particular group, in terms of culture, which is connected with the Cerrado in a special and politically relevant manner. It also seemed appropriate to take into consideration construction of the traditional populations category itself, which is broad and generic (and thus similar to indigenous and quilombola maroon categories), with the potential to trigger processes of social reorganization of cultural difference and affirmation of rights. It was of interest to me, above all, to comprehend the agency of Geraizeiros (as subjects of will and action), who in the process of re-structuring their identity – now as a traditional population – make use of (or appropriate) new elements available to them, in order to re-signify their own history and relationship with the landscape, updating identity and territorial frontiers.
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Fotografia e alteridade : os limites das linguagens na experiência etnográfica

Campos, Rogério Schmidt 08 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-05-31T17:22:33Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Mestrado- Rogerio Schmidt Campos.pdf: 3390976 bytes, checksum: 6dff9020e3767289485e55a665c6831a (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-05-31T17:32:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Mestrado- Rogerio Schmidt Campos.pdf: 3390976 bytes, checksum: 6dff9020e3767289485e55a665c6831a (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-31T17:32:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Mestrado- Rogerio Schmidt Campos.pdf: 3390976 bytes, checksum: 6dff9020e3767289485e55a665c6831a (MD5) Previous issue date: 2009-08 / A crítica à construção de um conhecimento está subsumida ao longo desta dissertação, e direcionada principalmente à ciência que me é mais próxima: a antropológica. Os encontros proporcionados pelos seus textos, muitas vezes baseados em outros encontros, algumas vezes me convidaram à experiência com a alteridade. Todavia, nunca me pareceram tão vívidos quanto as experiências que nos fazem humanos. Assim, questiono a refração do texto antropológico às outras linguagens, limitando-se de se tornar uma nova experiência que incite um desejo de se encontrar. E é por meio da fotografia que incido sobre a questão. Apóio-me na paixão que tenho pelas imagens para repensar o que é possível de sua experiência, para a concretização de um diálogo com o fazer antropológico. Um trajeto tortuoso em construção. O diálogo se dá por meio de fragmentos de pensamentos e análises, uma bricolagem de textos/fotos que não pretendem responder ou inferir certezas ao tema, senão suscitar novas indagações e caminhos. Como fotografias, os pensamentos aqui são colocados em uma seqüência quase aleatória, uma ordenação imanente às vicissitudes da escrita. Formulei uma história que certamente poderia ser contada com outras fotos, outro tempo, mas que, de certa maneira, representam minha forma de jogar com a linguagem para discorrer sobre o indizível. As palavras, o tom e as análises não pretendem fechar esta inquietação: são exercícios permanentes e inacabados à procura de um corpo do ensejado. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The criticism of the construction of knowledge is implied throughout this dissertation, and directed mainly to the closest science to me: the anthropological. The encounters provided by its texts, often based on other encounters, sometimes invited me to experience otherness. However, never seemed so vivid as the experiences that makes us human. Therefore, I question the refraction of the anthropological text to other languages, limiting itself of becoming a new experience that arouses the desire to encounter. And it is through photography that I focus on the question. I rely on the passion I have for images to rethink what is possible of its experience, to concretize its dialogue with anthropological making. A tortuous path under construction. The dialogue takes form through fragments of thoughts and analysis, a bricolage of texts/photos that does not intend to answer or imply certainty to the issue, but to raise new questions and paths. As photos, thoughts here are placed in a nearly random sequence, an immanent ordination to the vicissitudes of writing. I put a story that could certainly be narrated with other photos, other time, but that in some way, represent my manner to play with language and to speak about the unspeakable. The words, the tone and the analysis do not intend to close this concern: they are permanent and unfinished exercises in search for a body of the striven.
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Yu kan vertrouw mi : você pode confiar

Höfs, Carolina Carret 06 October 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2006. / Submitted by Érika Rayanne Carvalho (carvalho.erika@ymail.com) on 2010-09-08T19:59:50Z No. of bitstreams: 1 2006_Carolina Carret Höfs.pdf: 1238781 bytes, checksum: ec28ddcfe848a969f3965503c8e25558 (MD5) / Approved for entry into archive by Carolina Campos(carolinacamposmaia@gmail.com) on 2010-09-29T14:51:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Carolina Carret Höfs.pdf: 1238781 bytes, checksum: ec28ddcfe848a969f3965503c8e25558 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-09-29T14:51:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Carolina Carret Höfs.pdf: 1238781 bytes, checksum: ec28ddcfe848a969f3965503c8e25558 (MD5) Previous issue date: 2006-10-06 / Ao longo das duas últimas décadas, têm se tornado comum encontrar imigrantes brasileiros em Paramaribo, capital do Suriname. A paisagem urbana vem sendo modificada pela presença desses sujeitos, que imprimem não apenas marcas materiais - a diversidade comercial que se alastrou pela cidade é um exemplo disso - como também tornam sua língua e linguagem, seus costumes, práticas religiosas, festas e celebrações parte da dinâmica social surinamesa. No entanto, alguns conflitos são estabelecidos no contato com a sociedade surinamesa e sua estrutura plural etnicizada, o que torna a construção de uma identidade coletiva nos moldes aceitos e inteligíveis localmente um desafio para os brasileiros. Como desse conflito passam a construir sua identidade coletiva? Como incorporam valores caros a essa sociedade para que sejam reconhecidos enquanto partícipes dessa realidade social? Seria este um processo de reconhecimento e inserção possíveis?
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Cotidiano, saúde e política : uma etnografia dos profissionais da saúde índígena

Silva, Cristina Dias da 09 November 2010 (has links)
Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-03-04T19:36:12Z No. of bitstreams: 1 2010_CristinaDiasdaSilva.pdf: 1987637 bytes, checksum: 70ac8b03cdc5d17b807b58ea449e6771 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-03-18T00:08:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_CristinaDiasdaSilva.pdf: 1987637 bytes, checksum: 70ac8b03cdc5d17b807b58ea449e6771 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-03-18T00:08:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_CristinaDiasdaSilva.pdf: 1987637 bytes, checksum: 70ac8b03cdc5d17b807b58ea449e6771 (MD5) / Esta tese versa sobre práticas de atenção à saúde entre profissionais da enfermagem no contexto dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, os DSEIs, implantados a partir de 1999 no Brasil. A pesquisa foi realizada na região do Alto Rio Tapajós (PA) e abordou o cotidiano da assistência básica de saúde prestada aos Munduruku que vivem nessa localidade. O principal objetivo deste trabalho foi lançar luz sobre a relação que se estabelecia nesse plano de assistência primária. A abordagem aos Munduruku por esses profissionais de saúde parecia adquirir um sentido particular, isto é, ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) estivesse integrado à esfera distrital, era especificamente sobre os profissionais de saúde da Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena (EMSI) que se projetavam expectativas de produção de uma “atenção diferenciada”, principal mote da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Assim, realizei uma etnografia que se orientou pela premência em desdobrar a dinâmica de relações desse grupo de profissionais, em sua maioria maciça oriundos do extenso campo da enfermagem, buscando problematizar as situações cotidianas de atendimento e contribuir para a expansão do debate sobre formas de gestão da saúde entre povos indígenas no Brasil e sobre o próprio campo da enfermagem nesse processo. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis discusses health practices among healthcare professionals (mostly from nursing field) in the context of the Indigenous Special Health Districts, (Ditsrito Sanitário Especial Indigena – DSEI, in Portuguese), implemented in Brazil since 1999. The research was conducted on the upper River Tapajós (State of Pará) and raised the daily basic healthcare assistance provided to Munduruku people living in that locality. The main objective was to shed light on the relationship that was established in this primary care assistance level. The approach to Munduruku by these health professionals seemed to acquire a particular meaning, that is, even though the National Health System (Sistema Único de Saúde - SUS) was integrated into the ‘district system’, was specifically about the healthcare professionals of Indigenous Health Multidisciplinary Team (Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena - EMSI) that people would projected expectations of a "special attention", the main motto of our National Policy Attention to the Health of Indigenous Peoples. I conducted, thus, an ethnography that was guided by the urgency in deploying the dynamic relationships of this group of professionals, mostly from the broad field of nursing. Still, I sought to question the everyday situations of caring in order to expand the debate on the ways of managing health among indigenous peoples in Brazil and, also, bringing up the field of nursing in this process.

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