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Caracterização imunofenotípica dos carcinomas mamários pouco diferenciados / Immunophenotype characterization of poorly differentiated breast carcinomas

Fernandes, Raquel Civolani Marques 23 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: O grau histológico é um dos principais fatores prognósticos em câncer de mama. Entretanto, os carcinomas pouco diferenciados ainda constituem um grupo bastante heterogêneo de tumores, pois podem corresponder a qualquer um dos subgrupos segundo a classificação genética: basal-símile, HER2, luminal ou mama-normal. OBJETIVOS: Neste estudo nós analisamos a freqüência dos perfis imunoistoquímicos básicos quanto à expressão de receptores de estrógeno e progesterona e HER2 em carcinomas de mama com menos de 10% de formação tubular e suas relações com fatores prognósticos clássicos e com a expressão de p63, c- Kit, EGFR, VEGF-A e citoqueratinas basais e luminais. MATERIAL E MÉTODOS: Este estudo retrospectivo incluiu 134 carcinomas de mama selecionados dos arquivos da Divisão de Patologia Cirúrgica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de 2000 a 2003. Os tumores foram revistos e classificados quanto à expressão imunoistoquímica de receptor de estrogênio, receptor de progesterona e HER2 nos perfis luminal (receptores hormonais positivos), HER2 (HER2 positivo e receptores hormonais negativos) e triplo-negativo. O subgrupo luminal foi subdividido quanto à expressão ou não de HER2. O exame imunoistoquímico para p63, citoqueratinas basais 5, 14 e 17,VEGF-A, EGFR, c-Kit e citoqueratinas luminais 8/18 foram feitos em bloco construídos pela técnica de arranjo em matriz de amostras teciduais. As variáveis prognósticas clássicas: idade da paciente, tamanho do tumor, estado linfonodal, grau nuclear, necrose tumoral, contagem mitótica e embolização vascular linfática, foram comparadas nos diferentes subgrupos. RESULTADOS: Os carcinomas mamários invasivos pouco diferenciados confirmaram sua heterogeneidade. O subtipo luminal foi o mais freqüente (73 casos), seguido pelo subtipo triplonegativo (39 casos) e do subtipo HER2 (22 casos). O subgrupo triplonegativo apresentou a maior proporção de tumores maiores que 2,0 cm , maior freqüência de necrose e a maior taxa de expressão de citoqueratinas basais. Este subgrupo juntamente com o subgrupo HER2 expressaram maiores índices de proliferação celular. O subgrupo HER2 mostrou maior número de casos associados à presença de componente in situ e maior freqüência de detecções de embolização vascular linfática. O subgrupo luminal apresentou o maior número de casos com expressão de citoqueratinas luminais 8/18 e o menor número de tumores maiores que 2,0 cm. Quanto à expressão de citoqueratinas basais, 81 casos não as expressaram e 53 expressaram pelo menos uma delas, a maioria destes casos pertencentes ao subgrupo triplo-negativo. O fenótipo triplo-negativo esteve intimamente relacionado à expressão de citoqueratinas basais. Dentre todas as variáveis estudadas, o único fator preditivo independente associado ao perfil triplo-negativo foi a expressão de citoqueratinas basais (p<0.0001) e o único fator preditivo independente associado à expressão de citoqueratinas basais foi a presença do fenótipo triplo-negativo (p<0,0001). O subgrupo basal-símile (tumores triplo-negativo com expressão de pelo menos uma citoqueratina basal) mostrou a maior freqüência de tumores > 2,0 cm e conjuntamente com o subgrupo triplo-negativo não basal-símile, a maior freqüência de tumores com presença de necrose e com alta contagem mitótica. A comparação entre os carcinomas HER2(+) quanto à expressão de receptores hormonais mostrou maiores indicadores de atividade proliferativa no grupo de receptores hormonais (-). Por outro lado, tumores positivos para os receptores de estrógeno e/ou progesterona com o sem expressão HER2 não mostraram qualquer diferença. CONCLUSÕES: O subgrupo de tumores com receptores hormonais positivos foi o mais freqüente e com características morfológicas e imunoistoquímicas mais favoráveis que os outros subgrupos, independente da expressão de HER2, sugerindo que carcinomas de mama pouco diferenciados com expressão de pelo menos um dos receptores hormonais correspondem ao subtipo luminal B genético. Os carcinomas pouco diferenciados com imunofenótipo triplonegativo e HER2(+) são similares quanto às características morfológicas associadas à doença com potencial agressivo. No entanto, a expressão das citoqueratinas basais diferenciam os dois subgrupos, e pode sugerir o fenótipo basal-símile e o padrão de doença associado a este fenótipo. Nosso estudo mostrou que entre os carcinomas de mama pouco diferenciados de mama, o painel imunoistoquímico clássico (receptores hormonais e HER2) associado à expressão de pelo menos uma das citoqueratinas basais permitem a identificação dos distintos subtipos, equivalentes aos vistos na classificação genética / INTRODUCTION: Histological grade is one of the main prognostic factors for breast cancer. However, poorly differentiated carcinomas still make up a quite heterogeneous group of tumors since they can belong to any of the subgroups according to genetic classification: basal-like, HER2, luminal or normal breast. OBJECTIVES: In this study we have analyzed the frequency of the basic immunohistochemical profiles as for the expression of estrogen and progesterone receptors and HER2 in breast cancer with less than 10% of tubular formation, and their relation with classic prognostic factors, expression of p63, c-Kit, EGFR, VEGF-A, basal and luminal cytokeratins. MATERIAL AND METHODS: This retrospective study included 134 breast carcinomas dated between 2000 and 2003, selected from the files from the Division of Surgical Pathology, University of São Paulo Medical School. All slides were revised and classified according to immunohistochemical expression of estrogen receptor, progesterone receptors and HER2 in luminal (positive hormonal receptors), HER2 (positive HER2 and negative hormonal receptors) and triple-negative. The luminal subgroup was further divided according to expression or absence of HER2. Immunohistochemical marking for p63, cytokeratins 5, 14 and 17 and 8/18, VEGF-A, EGFR, c-Kit was done through tissue microarray. The classical prognostic variables: age, tumor size, lymph node state, nuclear grade, tumor necrosis, mitotic count and lymphatic vascular embolization were compared among the different subgroups. RESULTS: The poorly differentiated invasive breast carcinomas confirmed their heterogeneity. The luminal subtype was the most frequent (73 cases), followed by the triple-negative (39 cases) and HER2 (22 cases). The triple-negative subgroup presented the highest proportion of tumors bigger than 2.0 cm, necrosis and higher basal cytokeratin rate expression. This subgroup as well as HER2 subgroup expressed higher cellular proliferation scores. The HER2 subgroup presented the highest number of cases associated with in situ component and higher frequency of lymphatic vascular embolization detection. The luminal subgroup presented the highest expression of luminal cytokeratins 8/18 and the least number of tumors larger than 2.0 cm. As for basal cytokeratin expression, 81 cases did not present any cytokeratin at all and 53 at least one, most of them belonging to the triple-negative subgroup. The triple-negative phenotype was intimately related to the expression of basal cytokeratins. Among all the variables studied, the only independent predictive factor associated with triple-negative profile was the presence of basal cytokeratin (p<0.0001), and the only independent predictive factor associated with basal cytokeratin expression was the presence of triple-negative phenotype (p<0.0001). The basal like subgroup (triple-negative tumors with the expression of at least one basal cytokeratin) showed the highest frequency of tumors larger than 2.0 cm, and together with the non-basal like, the highest frequency of tumors with necrosis and high mitotic count. The comparison between HER2 (+) carcinomas as far as hormonal receptors, showed higher proliferative activity in the group of negative hormonal receptors. On the other hand, tumors positive for estrogen and/or progesterone receptors with or without HER2 expression did not present any difference. CONCLUSIONS: The tumor subgroup with positive hormonal receptors was the most frequent and with more favorable morphological and imunohistochemical characteristics than the other subgroups, independent of HER2 expression, suggesting poorly differentiated breast carcinomas with the expression of at least one of the hormonal receptors correspond to luminal B genetic subgroup. The poorly differentiated carcinomas with triple-negative and HER2(+) immunophenotype are similar in relation to morphological characteristics associated to the disease with aggressive potential. However, the expression of basal cytokeratins differs the two subgroups and can suggest the basal-like phenotype and the disease evolution associated with it. Our study showed that among poorly differentiated breast carcinomas, the classic immunohistochemical panel (hormonal receptors and HER2) associated with the expression of at least one of the basal cytokeratins, allow the identification of the specific subtypes, similar to the ones seen in genetic classification
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O papel dos genes do pepsinogênio C (PGC) e do antígeno de membrana específico da próstata (PSMA) no diagnóstico do câncer da próstata / The role of Prostate Specific Membrane Antigen (PSMA) and Pepsinogen C (PGC) gene tissue expression as an adjunctive method to prostate cancer diagnosis

Antunes, Alberto Azoubel 08 October 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: O diagnóstico do câncer de próstata em pacientes com níveis séricos do antígeno prostático específico persistentemente elevados após biópsia prostática negativa representa um grande desafio para urologistas e patologistas. A baixa especificidade do antígeno prostático específico e a baixa sensibilidade da biópsia prostática guiada por ultra-som são os maiores obstáculos observados na prática clínica. Apesar do uso de diversos métodos para prever a presença de câncer na glândula, nenhum deles tem precisão absoluta, obrigando os pacientes a realizar novas biópsias. Neste contexto, a descoberta de novos marcadores diagnósticos para o câncer da próstata tornase necessária. OBJETIVO: Avaliar o valor diagnóstico da expressão de seis genes no tecido prostático de pacientes com câncer de próstata clinicamente localizado. MÉTODOS: O estudo consistiu na análise de 50 pacientes com diagnóstico de câncer da próstata, submetidos à prostatectomia radical por doença localizada. A seleção dos genes foi baseada em um estudo prévio que utilizou a tecnologia de microarray (Agilent Technologies 44k whole human genome, two-color) em pacientes com câncer de próstata, divididos de acordo com as características clínico-patológicas. Entre os 4.147 genes com expressão diferenciada entre os casos de câncer de próstata, seis genes (PSMA, TMEFF2, GREB1, TH1L, IgH3 e PGC) foram selecionados. Estes genes foram então testados quanto a seu valor diagnóstico no câncer da próstata através da técnica de reação em cadeia da polimerase quantitativa com transcriptase reversa. Na primeira etapa do estudo, amostras de tecido maligno de 33 pacientes com câncer de próstata foram avaliadas. O grupo controle foi composto de nove pacientes com hiperplasia benigna da próstata. Na segunda etapa do estudo foram analisadas amostras de tecido benigno dos demais 17 pacientes com câncer da próstata. O mesmo grupo controle foi utilizado para comparação. RESULTADOS: A análise demonstrou que o PSMA estava super-expresso (em média nove vezes) e o PGC sub-expresso (em média de 1,3 x 10-4 vezes) no tecido neoplásico de todos os casos de câncer quando comparados com os casos de hiperplasia benigna. Os demais genes demonstraram um padrão de expressão variado, não permitindo a diferenciação entre os tecidos malignos e benignos. Quando estes resultados foram testados no tecido prostático benigno dos pacientes com câncer, o PGC manteve o mesmo padrão de expressão em todos os casos e o PSMA, apresentou-se super-expresso em 88% dos pacientes (média de 12 vezes), em relação aos casos de hiperplasia benigna. CONCLUSÃO: A combinação da super-expressão do PSMA e sub-expressão do PGC no tecido prostático pode representar uma evidência objetiva de presença de Cap. Análises clínicas prospectivas adicionais são necessárias para confirmar estes resultados / Introduction and objective: Prostate cancer (PCa) diagnosis in men with persistently increased PSA after a negative initial prostate biopsy has become a great challenge for urologists and pathologists. Despite the use of several methods to increase the sensitivity of prostate biopsy, the false-negative rates remain substantial, leading many patients to undergo repeated procedures. We analyzed the diagnostic value of six genes in the prostatic tissue of patients with clinically localized PCa, in order to predict the presence of cancer. Methods: The study was comprised by 50 patients with clinically localized PCa who underwent radical prostatectomy. Gene selection was based on a microarray analysis of patients with PCa. Among the 4,147 genes with different expressions between two groups, six genes (PSMA, TMEFF2, GREB1, TH1L, IgH3 and PGC) were selected. These genes were tested for its cancer diagnostic role using the quantitative reverse transcriptase polymerase chain reaction (qRT-PCR) method. In the first part of the study, malignant tissue samples from 33 patients were analyzed, and in the second part we analyzed benign tissue samples of the other 17 patients with PCa. The control group was comprised of prostatic tissue samples of patients with benign prostatic hyperplasia (BPH). Results: The analysis of malignant prostatic tissue by qRTPCR showed that PSMA was over-expressed (mean nine times) and PGC was under-expressed (mean 1.3 x 10-4 times) in all cases when compared to BPH. The other four tested genes showed a variable expression pattern not allowing a differentiation between benign and malignant cases. When we tested these results in the benign prostate tissues from patients with PCa, PGC maintained the expression pattern, and PSMA, despite over-expression in most cases (mean 12 times), two cases (12%) presented under-expression. Conclusions: PGC under-expression and PSMA over-expression in the tissue may represent an objective evidence of prostate cancer and constitute a powerful adjunctive method in patients with negative prostate biopsy. Further prospective clinical analyses are necessary to confirm theses results
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Assinatura de mRNA entre adenoma e adenocarcinoma colorretal / mRNA Signature between adenoma and adenocarcinoma colorectal

Fonseca, Aline Simoneti 18 November 2014 (has links)
O câncer colorretal está entre as principais neoplasias malignas sendo a quarta causa de morte por câncer no mundo e a terceira no Brasil. Mutações nos genes APC, DCC, K-RAS e TP53 foram originalmente associadas com a progressão do câncer colorretal (CCR) esporádico. Entretanto, estudos de genoma completo e exoma têm revelado outros genes relacionados com o CCR. Como consequência dessas mutações, um conjunto de genes alteram sua expressão modulando vias gênicas em cada estágio da progressão tumoral. Nesse sentido, há um grande esforço para definir assinaturas gênicas que auxiliem na classificação dos tumores quanto ao diagnóstico e prognóstico dos pacientes. Portanto, o objetivo deste projeto foi analisar a expressão gênica em escala genômica de amostras de adenoma e adenocarcinoma colorretal visando identificar novos marcadores genéticos ligados a transição adenoma-adenocarcinoma. Para isso, dez amostras pareadas de adenoma e adenocarcinoma do mesmo paciente foram submetidas à análise de expressão gênica pela técnica de microarranjos. Análises de bioinformática, revelaram uma assinatura de 689 genes diferencialmente expressos (fold-change>2, p<0.05), que permitiram a classificação genética entre o adenoma e o adenocarcinoma. Oitos genes (IL6, IL8, OSM, SFRP4, ETV4, ESM1, SIM2 e RETNLB) foram escolhidos para validação com base na sua função e valor de expressão no tecido tumoral. A análise in silico dos genes hiperexpressos realizada no programa MetaCore (análise de dados e vias gênicas) destacou diversas vias gênicas ligadas à tumorigênese, incluindo as de adesão celular e Transição Epitélio-Mesenquimal (TEM), importantes na fase avaçada da progressão tumoral. O gene ETV4 foi selecionado para realização dos ensaios funcionais em virtude de seus altos níveis de expressão nas dez amostras de adenocarcinoma e participação nos mecanismos de proliferação celular e no TEM. Ensaios in vitro de siRNA para o gene ETV4 resultou na diminuição da proliferação celular e no potencial clonogênico da linhagem HT29. Adicionalmente, foram investigadas mutações nos genes APC, K-RAS e TP53, nas amostras pareadas de adenoma, adenocarcinoma, tecido normal e sangue periférico dos dez pacientes. Todos os pacientes apresentaram mutação germinativas nos três genes. No entanto, apenas os genes K-RAS (40%) e TP53 (30%) apresentaram mutações somáticas e patogênicas, exclusivamente nos adenocarcinomas. Esses resultados demonstraram que, na nossa coorte, mutações nos genes TP53 e K-RAS podem estar contribuindo para a progressão em uma parcela do câncer colorretal do tipo esporádico. Em resumo, o presente estudo aponta que o gene ETV4 pode contribuir para ativar o mecanismo de proliferação celular em adenocarcinoma colorretal. Além disso, o estudo demonstra a importância da combinação da análise de mutação com o perfil de expressão para melhor compreensão da base molecular do câncer colorretal. / Colorectal cancer is among the main malignant neoplasia, it is the fourth leading cause of death in the world and the third in Brazil. Mutations in APC, DCC, KRAS and TP53 genes have been originally associated with the progression of sporadic colorectal cancer (CRC). However genome wide and exome studies have revealed other genes related to CRC. As a consequence of these mutations, a set of genes alters their expression modulating gene pathways in every stage of tumor progression. In this regard, there is great effort to define gene signatures that help to classify tumors in relation to patients diagnosis and prognosis. Therefore, the objective of this project was to analyze gene expression in genomic scale of colorectal adenoma and adenocarcinoma samples aiming to identify new genetic markers linked to adenoma- adenocarcinoma transition. For this purpose, ten paired adenoma and adenocarcinoma samples of the same patient were subjected to gene expression analysis by microarrays technique. Bioinformatics analyses revealed a signature of 689 genes differentially expressed (fold-change>2, p<0.05), which allowed the genetic classification between adenoma and adenocarcinoma. Eight genes (IL6, IL8, OSM, SFRP4, ETV4, ESM1, SIM2 and RETNLB) were chosen for validation based on their function and expression value in tumor tissue. In silico analysis of hyperexpressed genes, done in the program MetaCore (data analysis and gene pathways), highlighted diverse gene pathways linked to tumorigenesis, including the ones of cell adhesion and Epithelial-Mesenchymal Transition (EMT), important in the advanced phase of tumor progression. ETV4 gene was selected for functional assays due to its high expression levels in the ten samples of adenocarcinoma and due to its participation in cell proliferation mechanisms and in EMT. In vitro siRNA assays for ETV4 gene resulted in the decrease of cell proliferation and in the clonogenic potential of HT29 line. In addition, mutations in APC, KRAS and TP53 genes were investigated in paired samples of adenoma, adenocarcinoma, normal tissue, and peripheral blood from ten patients. All patients showed germline mutations in the three genes. However, only KRAS (40%) and TP53 (30%) genes showed somatic and pathogenic mutations, exclusively in adenocarcinomas. These results demonstrated that, in our cohort, mutations in TP53 and KRAS genes might be contributing to progression in a portion of sporadic-type colorectal cancer. In summary, the present study points out that ETV4 gene might contribute to activate cell proliferation mechanism in colorectal adenocarcinoma. Moreover, the study demonstrates the importance of combining the mutation analysis with expression profile in order to better understanding the molecular basis of colorectal cancer.
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Avaliação do efeito imunomodulador das células mesenquimais estromais humanas em linfócitos T infectados pelo HTLV-1 / Evaluation of the immunomodulatory properties of human mesenchymal stromal cells on HTLV-1 infected T lymphocytes

Sandoval, Evandra Strazza Rodrigues 07 October 2014 (has links)
As características das células estromais mesenquimais multipotentes (MSC) podem ser influenciadas em microambientes inflamatórios. No entanto, o comportamento das MSC frente às infecções virais e a exata contribuição da infecção para disfunção das MSC continuam a ser elucidadas. Neste trabalho, avaliamos o efeito imunossupressor de MSC em linfócitos T infectados pelo HTLV-1 e a susceptibilidade da MSC à infecção por este retrovírus. Os ensaios de co-cultivo utilizando MSC e linhagens de linfócitos infectados pelo HTLV-1 resultaram em diminuição na expressão do gene viral tax e do antígeno p19 do HTLV-1. A redução na expressão do gene tax e da proteína p19 foi relacionada com a maior secreção de IL-6 e aumento na expressão dos genes PGE2, IDO e VCAM-1. Para confirmar a influência da imunorregulação das MSC sobre linfócitos T infectados, comparamos a proliferação de linfócitos T isolados de indivíduos infectados pelo HTLV-1 e indivíduos controles cultivados na presença de MSC. Foi observado que as MSC inibem a linfoproliferação de forma similar em amostras controle e na infecção pelo HTLV-1; e este efeito foi mediado pela expressão de PGE2 e IDO. Além disso, a expressão do gene pol e da proteína p19 do HTLV-1 foi menor após o co-cultivo com MSC, indicando que a imunorregulação pelas MSC também atua nas células infectadas pelo HTLV-1. Em seguida, para investigar as alterações provocadas pelo HTLV-1 nas MSC, realizamos análises morfológicas e ultraestruturais em MSC expostas ao HTLV-1 in vitro. Os resultados revelaram que o HTLV-1 induziu o aparecimento de vesículas intracelulares e a expressão das moléculas de superfície VCAM-1, ICAM-1 e HLA-DR. Os níveis de VCAM-1 e HLA-DR também foram mais expressos em MSC cultivadas na presença de PBMC isoladas de indivíduos HAM/TSP. O HTLV-1 não alterou o processo de diferenciação das MSC em osteócitos e adipócitos. No entanto, o contato direto in vitro das MSC com células infectadas pelo HTLV-1 proporcionou uma eficiente infecção das MSC. As partículas virais isentas de células não foram capazes de causar a infecção em MSC. Por fim, para certificar a existência biológica de MSC infectadas pelo HTLV-1, avaliamos a medula óssea de seis indivíduos acometidos por esta infecção. Foi observado um infiltrado de linfócitos T CD4+ na medula óssea de indivíduos HTLV-1+ e a análise do DNA proviral revelou a presença do provírus integrado nessas células T CD4+. O número de unidades formadoras de colônia fibroblastóide (CFU-F) foi menor em indivíduos infectados pelo HTLV-1 quando comparado com o grupo controle. A expressão dos marcadores de superfície e o potencial de diferenciação in vitro em adipócitos e osteócitos foram similares nas MSC obtidas de indivíduos HTLV-1 e indivíduos controle. Foi demonstrada a presença do DNA proviral e da proteína p19 do HTLV-1 nas MSC isoladas de pacientes HTLV-1+. A comparação do perfil de expressão gênica global entre MSC isoladas de HAM/TSP e indivíduos assintomáticos para o HTLV-1 revelou que os genes da catepsina B e da proteína ribossomal L10 foram diferencialmente expressos. Em conclusão, este trabalho demonstra a importância das MSC na imunomodulação de linfócitos infectados pelo HTLV-1 e que a infecção pelo HTLV-1 altera características biológicas das MSC. / The characteristics of human multipotent mesenchymal stromal cells (MSC) can be influenced by the inflammatory microenvironment. However, the activity of the MSC against viral infections and the exact contribution of the infection to MSC dysfunction remain to be elucidated. We evaluated the immunosuppressive effect of MSC on HTLV-1 infected T lymphocytes and the susceptibility of MSC for this retroviral infection. Assays using co-culture of MSC and HTLV-1+ T lymphocyte lineages resulted in a decrease of tax gene expression and HTLV-1 p19 antigen. The reduction of the tax gene expression and the HTLV-1 p19 were associated with increased IL-6 secretion and higher PGE2, IDO and VCAM-1 gene expression. To confirm if MSC immunoregulation can influence the proliferation of HTLV-1 infected T lymphocytes, we compared the proliferation of HTLV-1+ individuals and healthy individuals cultured in the presence of MSC. It was observed that the lymphoproliferative inhibition by MSC in infected lymphocytes was similar to the control cells, and this effect was mediated by the expression of IDO and PGE2 genes. Furthermore, the pol gene and the HTLV-1 p19 protein were less expressed after co-culture assay with MSC, suggesting that the immunoregulation by MSC is effective in HTLV-1 infected T cells. In order to investigate the changes caused by HTLV-1 in MSC, we performed morphological and ultrastructural analysis of MSC exposed to HTLV-1 in vitro. The contact with HTLV-1 induced an increase of the intracellular vesicles, in addition the MSC cell surface molecules VCAM-1, ICAM-1 and HLA-DR were upregulated. The expression levels of VCAM-1 and HLA-DR molecules were increased in MSC cultured in the presence of PBMC isolated from HTLV-1 associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) individuals. The MSC differentiation process into osteocytes and adipocytes was not impaired by HTLV-1. In addition, MSCs were efficiently infected by HTLV-1 in vitro due to the direct contact with the HTLV-1-infected cells. However, cell-free virus particles were not capable of causing productive infection. Finally, to ensure the biological function of MSC in HTLV-1 infected patients, we investigated bone marrow (BM) cells from HTLV-1 asymptomatic carriers (HAC) and HAM/TSP individuals. Initially, we observed an infiltration of CD4+ T-cell lymphocytes in BM from HTLV-1 infected individuals and the detection of provirus revealed HTLV-1 integration. The number of colonies of fibroblast progenitor cells (CFU-F) was lower in HTLV-1 infected individuals compared to control. HTLV-1 MSC isolated showed surface molecules expression and differentiation into adipogenic and osteogenic cells similar to control MSC. Proviral DNA and HTLV-1 p19 protein were detected in MSC from HTLV-1 patients. The comparison of global gene expression profiles between MSC isolated from HAM/TSP and HAC individuals revealed that cathepsin B and ribosomal protein L10 were differentially expressed. In conclusion, this study suggests the importance of MSC immunomodulation on HTLV-1 infected T lymphocytes and describe that HTLV-1 infects and alters the biological characteristics of MSC.
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Mecanismos associados à perda de expressão do gene de galectina-3 em um modelo de progressão de melanoma murino / Mechanisms associated to the loss of galectin-3 gene expression in a model of murine melanoma progression

Teixeira, Veronica Rodrigues 11 April 2007 (has links)
Galectina-3 é uma lectina animal que apresenta afinidade por b- galactosídeos e que tem sido associada à progressão tumoral e metástase. A expressão de galectina-3 encontra-se alterada durante a progressão tumoral de diferentes neoplasias. Em tumores como carcinoma de tiróide e bexiga a expressão de galectina-3 encontra-se aumentada, enquanto que em tumores como carcinoma de mama e ovário a expressão desta lectina encontra-se diminuída. Neste trabalho nós utilizamos um modelo de progressão tumoral de melanoma murino para investigar os mecanismos envolvidos na perda de expressão de galectina-3. Este modelo é composto por uma linhagem de melanócitos imortalizados (melan-a) e duas linhagens de melanoma de crescimento vertical (Tm1 e Tm5) estabelecidas após submeter a linhagem melan-a a inúmeros ciclos de de-adesão. Enquanto melan-a acumula grandes quantidades de galectina-3, as linhagens Tm1 e Tm5 deixaram de expressar o gene de galectina-3. Análise da região 5\' do gene de galectina-3 demonstrou que esta região apresentava grande conteúdo de dinucleotídeos CpG e vários sítios SP1. O seqüenciamento desta região após tratamento do DNA com bissulfito de sódio mostrou que esta região estava totalmente metilada nas linhagens Tm1 e Tm5 e desmetilada na linhagem melan-a. O tratamento da linhagem Tm1 com 5-Aza-2\'-deoxicitidina (5-Aza-CdR), um inibidor da DNA metiltransferase, provocou um decréscimo significativo nos níveis de metilação da região 5\' do gene de galectina-3 que por sua vez levou a re-expressão do RNAm e da proteína. O tratamento de Tm1 com os inibidores de histono deacetilases tricostatina A e 4-ácido-fenilbutírico em combinação com 5-Aza-CdR não aumentou os níveis de expressão do gene de galectina-3 e curiosamente, reverteu o efeito induzido por 5-Aza-CdR. Em adição, a expressão da enzima DNMT1 apresentou um discreto aumento nas linhagens Tm1 e Tm5 em relação a melan-a. Em conjunto esses resultados sugerem que mecanismos epigenéticos como a metilação estão envolvidos no controle de expressão do gene de galectina- 3 ao longo da progressão tumoral de melanoma murino. / Galectin-3 is a b-galactoside-binding animal lectin, shown to be involved in tumor progression and metastasis. Galectin-3 expression has been found altered along tumor progression of different tumors. In some types of cancers such as thyroid carcinoma and bladder carcinoma, galectin-3 expression has been found increased, whereas in tumors such as breast carcinoma and ovary carcinoma the expression of this lectin has been found decreased along tumor progression. In this study, we have used a murine melanoma model to investigate the mechanisms responsible for the loss of galectin-3 gene expression. This model consists of a cell line of immortalized melanocytes (melan-a) and two cell lines of vertical growth phase melanoma (Tm1 and Tm5) established after submitting melan-a cells to several deadhesion cycles. While melan-a expressed high amounts of galectin-3, both Tm1 and Tm5 cells lost galectin-3 gene expression. Analysis of the 5\' upstream region of the galectin-3 gene demonstrated the presence of a high CpG content and several SP1 binding sites. Bisulfite sequencing of this region showed that it was fully methylated in Tm1 and Tm5 cells and unmethylated in melan-a cells. Treatment of Tm1 cells with 5-aza-2\'-deoxycytidine (5-Aza-CdR), a DNA methyltransferase inhibitor, led to a marked decrease in the methylation levels of the 5\' upstream region of the galectin-3 gene, which led to transcription of the galectin-3 gene. Treatment of Tm1 cells with the histone-deacetylase inhibitors trichostatin A and 4- acid-phenilbutyrate in combination with 5-Aza-CdR did not increase the levels of galectin-3 gene expression and intriguingly, reverted the effect of 5-Aza-CdR alone. In addition, the expression of DNMT1 showed a modest, but significant increase in Tm1 and Tm5 cells as compared with melan-a cells. Altogether these results indicate that epigenetic mechanisms such as methylation play a role in the regulation of the galectin-3 gene expression along murine melanoma progression.
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Pipeline para Análise In Sílico de Dados de Expressão de miRNAs e mRNAs em Células de Mamíferos. / Pipeline for in silico Analysis of miRNAs and mRNAs Expression Data in Mammals Cells.

Pignata, Luiz Fernando Martins 13 April 2012 (has links)
Os microRNAs estão envolvidos no processo de regulação da expressão gênica da célula, onde a molécula de microRNA se liga com o RNA mensageiro interrompendo, assim, a expressão do respectivo gene pela interrupção da tradução. A bioinformática tem auxiliado na identificação de vários genes codificadores de microRNAs em plantas e animais, incluindo mamíferos, por meio de analises de dados de microarray; assim como na predição de estruturas. Os dados de expressão de microRNAs e RNAs mensageiros foram obtidos por meio de cooperação firmada entre o Laboratório de Bioinformática do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP, coordenado pela orientadora desse projeto, e o Laboratório de Imunogenética Molecular do mesmo departamento, coordenado pelo Professor Doutor Geraldo A. S. Passos. Durante o desenvolvimento e os testes realizados, foram utilizados dados (valores numéricos de dados de expressão coletados por microarrays) provenientes da comparação da expressão de microRNAs e RNAs do timo de camundongos non obese diabetic que reproduzem diabetes melitus do tipo 1, e dados provenientes da comparação da expressão de microRNAs e RNAs de outros experimentos. O presente projeto teve como objetivo o desenvolvimento de um pipeline para a análise in silico de dados de expressão gênica de microRNAs e mRNAs obtidos por microarray. Com base em dados de expressão de microRNAs e RNAs mensageiros, foi possível a análise de diversas ferramentas e o desenvolvimento e ajuste de scripts para que seja possível a análise sequencial de tais dados. Dessa forma, o pipeline desenvolvido inclui a quantificação dos dados de expressão gênica a partir das lâminas de microarray, a normalização dos dados, as análises estatísticas das sequências diferencialmente expressas utilizando o Multi Experiment Viewer, a construção de redes de interação microRNAs-RNAs mensageiros e a busca de alvos de microRNAs baseada nesta rede, ambos pelo GenMir++. O pipeline desenvolvido é executado com facilidade e possibilitou a correta análise dos dados, evitando desperdício de tempo em análises de bancada. A partir dos resultados obtidos, novos alvos de miRNA foram encontrados com o uso do pipeline e comprovados em bancada. Tais resultados apresentados no 55º Congresso Brasileiro de Genética com o resumo intitulado MicroRNA-mRNA Network Controlling the Promiscuous Gene Expression in the Thymus of NOD (Non Obese Diabetic) Mice: Implications in the Emergence of Type 1 Diabetes Mellitus. / The microRNAs are involved in the regulation of gene expression of the cell. The miRNA molecule binds to the messenger RNA and interrupts the gene expression by disrupting the translation. Through microarray data analysis, bioinformatics is a valuable aid for the identification of several genes that encode miRNAs in plants and animals, including mammals. It is also very useful for predicting structures. Data of miRNA and mRNA expression were obtained by the collaboration the Bioinformatics Laboratory and the Molecular Immunogenetics Laboratory of the Department of Genetics of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - USP, coordinated by professors Silvana Giuliatti and Geraldo A. S. Passos, respectively. During the development and tests of the research, microarrays data (numerical values os the expression) were obtained from the comparison between the expression of miRNA and mRNA of the thymus of non obese diabetic mice with diabetes mellitus type 1, as well as from comparisons of their expression in other experiments. The present study is aimed at the development of a pipeline for in silico analysis of the data of miRNAs and mRNA gene expression obtained by microarray. Based on miRNAs and mRNA expression, it was possible to analyze several tools, develop and adjust scripts that allowed the sequential analysis of such data. The pipeline includes the quantification of gene expression data from microarray, the normalization of the data, the statistical analysis of differentially expressed sequences using Multi Experiment Viewer, the construction of networks of interaction of miRNA-mRNAs, and the search for targets of miRNAs based on such network using GenMir++. The pipeline was performed easily and allowed the correct analysis of the data, avoiding waste of time in bench analysis. From the results, new targets of miRNA were found using the pipeline and were verified further in bench analysis. The results were presented in the 55 th Brazilian Genetics Congress in the paper entitled \"MicroRNA-mRNA Network Controlling the Promiscuous Gene Expression in the Thymus of NOD (Non Obese Diabetic) Mice: Implications in the Emergence of Type 1 Diabetes Mellitus\".
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Regulação da resposta transcricional a estresses ambientais em fungos: análise de \"microarrays\" de cDNAs de Trichoderma reesei / Regulation of the transcriptional response to environmental stresses in fungi: analysis of cDNA microarrays from Trichoderma reesei

Ferreira, Ari José Scattone 13 February 2006 (has links)
A grande diversidade de organismos que hoje encontramos em nosso planeta se deve à adaptação às diferentes condições ambientais de cada nicho ecológico existente e à resposta adaptativa originária das mudanças dessas condições. Pode-se considerar que a etapa inicial do processo de adaptação seja a reprogramação da expressão gênica dum organismo como resposta imediata a uma nova condição ambiental. De fato parte do genoma de todos os organismos é dedicada à codificação de proteínas relacionadas ao controle dos efeitos nocivos criados por diferentes tipos de estresse como choque térmico, ou osmótico, estresse oxidativo, ou aqueles resultantes de altas concentrações de íons de metais pesados. De forma semelhante, a ausência, ou exaustão, de fontes de macronutrientes, como carbono, nitrogênio, fósforo ou enxofre, exige uma reorganização do padrão de expressão gênica para adequação às novas condições nutricionais, também sendo considerada um estresse ambiental. Visto que a maioria dos estudos de análise da expressão gênica em resposta a estresses ambientais realizados em fungos se refere às leveduras unicelulares Saccharomyces cerevisiae e Schizossacharomyces pombe, nos propusemos a estudar tal resposta no fungo filamentoso multicelular Trichoderma reesei. Dessa forma analisamos por meio da técnica de \"microarrays\" de cDNAs a expressão gênica de aproximadamente 2.000 transcritos desse organismo em resposta a choque térmico, à alta concentração de íons de cádmio II e à ausência de fonte de carbono, ou nitrogênio, por período de 2 horas. Em geral, as respostas aos estresses se compuseram da regulação negativa da transcrição de genes envolvidos em processos com alta demanda de energia como a síntese protéica, evidenciada pela repressão da expressão de genes de proteínas ribossomais e do anabolismo. Em contrapartida, genes codificando proteínas relacionadas à defesa celular, como chaperonas, tiveram sua expressão induzida. As respostas ao choque térmico e ao tratamento com cádmio II se mostraram bastantes semelhantes, enquanto a ausência de fonte de nitrogênio também induziu a expressão de genes relacionados à degradação de proteínas e nucleotídeos. Genes relacionados à utilização de reservas lipídicas foram induzidos tanto na ausência de fonte de carbono quanto de nitrogênio. Foram identificados reguladores transcricionais e componentes de vias de sinalização celular com expressão diferenciada frente a esses diferentes estresses ambientais. A maior parte dos genes cuja expressão se alterou em função dos diversos estresses ambientais estudados ainda não tem função celular conhecida, sendo essa observação, portanto, uma contribuição importante para sua anotação funcional. Uma vez que o fungo filamentoso Trichoderma reesei vem se tornando um organismo de valor biotecnológico por sua característica de alto poder de síntese e secreção de proteínas, esperamos que os dados apresentados forneçam um maior entendimento dos processos celulares desse organismo e possam subsidiar futuros projetos visando uma melhor adaptação do mesmo a ambientes industriais. / The diversity of organisms found today in our planet is due to their adaptation to different environmental conditions present in each ecological niche, and to the adaptative response originated from changes in those conditions. The first step in the adaptation process is considered to be the reprogramming of gene expression as an immediate response to a new environmental condition. A fraction of the genome from all living organisms is dedicated to encoding proteins related to the control of deleterious effects created by different types of stresses like heat or osmotic shock, oxidative stress, or by the presence of high concentrations of heavy metal ions. Similarly, the absence or exhaustion of macronutrients as carbon, nitrogen, phosphorous or sulphur sources demand new patterns of gene expression in order to the organisms survive in a limited nutritional condition, which is also considered an environmental stress. Once the gene expression analyses in fungi as a response to environmental stresses have been widely studied in the yeasts Saccharomyces cerevisiae and Schizossacharomyces pombe, we proposed to study such response in the multicellular filamentous fungus Trichoderma reesei. To this purpose, we have utilized the cDNA microarray technique to analyze the gene expression of approximately 2,000 T. reesei transcripts in response to heat shock, to high concentration of cadmium II ions and to a 2-hour absence of carbon or nitrogen source. As a general response to the four studied stresses, we observed on one hand a negative transcriptional regulation of genes involved in processes that demand great amounts of energy, i.e. a negative regulation of protein synthesis, indicated by strong repression of ribosomal protein genes transcription, as well as a negative regulation of anabolism. On the other hand, genes that encode proteins associated with cellular defense, like chaperones, had their expression induced. The responses to heat shock and to cadmium poisoning were quite similar while nitrogen source absence also induced the expression of genes related to protein and nucleotide degradation. Genes implicated in the consumption of lipid reserves were induced in the absence of both carbon and nitrogen sources. We identified some transcription regulators as well as components of signal transduction pathways that have differential patterns of gene expression caused by these different environmental stresses. Most of the genes that had their expression altered in response to the studied environmental stresses has no known function yet. Their expression patterns towards such stresses are therefore an important contribution to their functional annotation. Since the filamentous fungus Trichoderma reesei has become a microorganism of biotechnological value for its high capacity of synthesis and secretion of proteins, we expect that the data presented on this work can provide a better understanding of its cellular processes and may support future projects for a better adaptation of this organism to industrial conditions.
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Desenvolvimento gonadal e clonagem molecular de Dmrt1 (doublesex and mab-3-related transcription factor-1) e Sox9 em teleósteos sul-americanos. / Gonadal development and molecular cloning of Dmrt1 (doublesex and mab-3-related transcription factor-1) and Sox9 in South American teleosts.

Adolfi, Mateus Contar 09 December 2011 (has links)
As sequências dos genes dmrt1 e sox9 em pirarucu (Arapaima gigas), lambari (Astyanax altiparanae) e piapara (Leporinus elongatus) foram analisadas por técnicas de clonagem molecular. Fragmentos do gene dmrt1 foram clonados nas três espécies citadas, e do gene sox9 em lambari e piapara. A análise filogenética destes genes mostrou concordância com os dados morfológicos da filogenia destas espécies. Pelo acompanhamento do desenvolvimento gonadal de lambari por microscopia de luz, foi constatada a presença de células germinativas na região da futura gônada já no período de 5 dias após eclosão (dae), sendo também observado que a formação de ovário ocorre primeiro do que a formação de testículo. As expressões dos genes dmrt1 e sox9 por qRT-PCR em lambari mostraram maior especificidade para testículo do que para ovário, indicando que possivelmente estes genes ainda possuem função macho-específica nos adultos. Em lambari, os genes foram expressos em todos os períodos larvais, tendo uma diminuição no estágio de 12 dae, e aumentando sua expressão no estágio de 33 dae. / The sequences of dmrt1 and sox9 genes were analyzed in pirarucu (Arapaima gigas), lambari (Astyanax altiparanae) and piapara (Leporinus elongatus) using molecular cloning techniques. Fragments of dmrt1 gene were cloned in these three species, and sox9 gene fragments have been acquired only for lambari and piapara. Phylogenetic analysis of the genes was shown to be consistent with the morphological phylogeny of these species. The analysis of the gonadal development in lambari was followed by light microscopy, where it was found the presence of germ cells in the region of the future gonad in 5 days after hatching (dah), and that the formation of ovaries occurs first comparing to the formation of testis. The gene expression of dmrt1 and sox9 by qRT-PCR method show specificity for testis comparing to ovary, which indicates that these genes also have a male-specific role in the adult. In lambari, the genes were expressed in all larval periods, with a decrease of expression levels in 12 dah, and increasing its expression at stage of 33 dah.
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Análise do perfil de expressão de genes relacionados à resistência a quimioterápicos na leucemia linfóide aguda da criança e do adolescente / Expression profile of genes related to chemotherapy resistance in childhood acute lymphoblastic leukemia

Silveira, Vanessa da Silva 18 February 2010 (has links)
Com a utilização dos atuais protocolos de tratamento, 70-80% dos casos de leucemia linfóide aguda (LLA) na infância têm obtido sobrevida livre de eventos em cinco anos. Entretanto, os 20% restantes, que se mostram resistentes ao tratamento, apresentam recidivas e as causas desse insucesso no tratamento ainda permanecem desconhecidas. Dessa forma, com o intuito de melhor compreender os mecanismos moleculares que participam desse processo, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o perfil de expressão de um painel de genes que foram previamente associados à resistência e/ou sensibilidade aos quimioterápicos: prednisona (F8A, CDK2AP1, BLVRB, CD69), vincristina (RPLP2, CD44, TCFL5, KCNN1, TRIM24), daunorrubicina (MAP3K12, SHOC2, PDCH9, EGR1, KCNN4) e asparaginase (GPR56, MAN1A1, CLEC11A, IGFBP7, GATA3). Para a realização do estudo, foram utilizadas inicialmente amostras de medula óssea de pacientes portadores de LLA pertencentes a quatro grandes centros de oncologia pediátrica do Estado de São Paulo e que foram submetidos ao protocolo de tratamento do GBTLI-99. A análise da expressão gênica foi realizada pela técnica de PCR quantitativa em tempo real, utilizando-se o reagente SYBR Green, o gene GUS? como controle endógeno e amostras de medula óssea normais como referência. A análise dos dados de expressão gênica em relação aos diversos parâmetros clínicos e laboratoriais avaliados na LLA, demonstrou associações importantes entre os diversos genes estudados e variáveis clínicas importantes como contagem de glóbulos brancos ao diagnóstico, presença do antígeno CD10 (CALLA), translocação TEL/AML1, presença de doença residual mínima entre outras. Dentre os genes avaliados destacaram -se como possíveis marcadores de bom prognóstico os genes SHOC2 e GPR56. Posteriormente, reavaliou-se o perfil de expressão desses genes em pacientes submetidos ao protocolo de tratamento europeu do grupo BFM com o intuito de verificar o padrão de expressão em pacientes com um background genético distinto e submetidos a um protocolo terapêutico distinto. Os resultados confirmaram os dados encontrados anteriormente e demonstraram a hiperexpressão do gene SHOC2 (que foi previamente associado à sensibilidade à daunorrubicina) associada ao grupo de pacientes bons respondedores, sugerindo a correlação desse gene com critérios favoráveis de prognóstico. Para verificar o nível de interação desse gene avaliou-se ainda a expressão protéica do mesmo, que confirmou os padrões de expressão gênica obtidos por RQ-PCR. A função do gene SHOC2, que embora não esteja completamente elucidada, já foi anteriormente descrita pela literatura, que demonstra a participação do gene no processo de ativação da proteína Erk pela via Ras. Finalmente para melhor compreender os possíveis mecanismos que envolvem o gene SHOC2 no processo de melhor resposta à quimioterapia, utilizou-se a técnica de RNAi para silenciá- lo na linhagem celular leucêmica Jurkat. Os resultados demosntraram a associação da expressão do gene SHOC2 com proliferação celular e também com a indução de apoptose. Esses dados sugerem que a hiperexpressão desse gene pode ser importante para o processo de sensibilidade das células leucêmicas ao tratamento. Como conclusão, este trabalho demonstrou a associação de diversos genes com importantes parâmetros clínicos da LLA e destaca principalmente o papel do gene SHOC2 como possível alvo terapêutico para o tratamento da leucemia linfóide aguda. / Major improvements have been made in the ALL treatment, which achieved successful rates of approximately 80% of long-terms survival. Despite the significant percentage of success, the remaining 20 % still presents treatment failure and the molecular mechanisms involved in the resistance process remains unclear. The present study was undertaken to analyze and validate the gene expression pattern of the previously described genes related to prednisolone (F8A, CDK2AP1, BLVRB, CD69), vincristine (RPLP2, CD44, TCFL5, KCNN1, TRIM24), daunorubicin (MAP3K12, SHOC2, PDCH9, EGR1, KCNN4) and Lasparaginase (GPR56, MAN1A1, CLEC11A, IGFBP7, GATA3) in order to better inderstand these mechanisms. Bone marrow samples of ALL patients, obtained at diagnosis, in four oncology centers and treated according to the Brazilian protocol (GBTLI-99). The relative mRNA expression levels were quantified using real-time PCR analysis. Amplification of the specific sequences was performed with SYBR® Green reagent; GUSB was used as the reference gene and normal bone marrow samples used as calibrator. The expression profile analisis showed important associations among the studied genes and clinical features as WBC count at diagnosis, CALLA, TEL/AML1 translocation and minimal residual disease. Among the analyzed genes, possible therapy targets were found at SHOC2 and GPR56. Further we addressed the expression profile of these genes in ALL patients, treated according to the BFM protocol, which chacarterize a group of distinct genetic\'s background. The results confirmed the data previously obtained. The overexpression of the gene SHOC2, that was primaraly associated to sensibility to dauborubicin, was related to patients who presented good prednisone response, suggesting the correlation of SHOC2 with good prognostic factors. In order to acess the interaction level of this gene, the protein expression was analyzed and confirmed the mRNA expression data. Despite its lack of information, the data on SHOC2 shows its role as na important element in the Erk activation by Ras induced pathway. Finally, to better understand the possible mechanisms which involve SHOC2 gene to the chemotherapy response process, Jurkat cells was transfect with siRNA to silence the gene SHOC2. Further, functional assays were done to characterize the mechanisms involved. The results showed the association of SHOC2 gene expression with processes of cell proliferation and apoptosis induction, thus suggesting that the overexpression of SHOC2 could play an important role in leukemic cell\'s sensibility to chemotherapy agents, and consequently in patients\' treatment outcome. In conclusion, this work demonstrated the association of the expression profile of many genes with important clinical and laboratorial features. Furthermore, this data present the gene SHOC2 as a possible therapy target to acute lymphoblastic leukemia \'s treatment.
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Estudo comparativo da região Fc de anticorpos IgG1 murinos anafiláticos e não-anafiláticos / Comparative study of the Fc region from murine IgG1 anaphylactic and non anaphylactic antibodies

Silva, Sandriana dos Ramos 15 April 2010 (has links)
Está estabelecido que o processo de glicosilação é essencial para a conformação estrutural e função efetora dos anticorpos. Entretanto, não está completamente claro como diferenças nos carboidratos ligados aos anticorpos podem interferir na sua atividade biológica. Foi previamente descrito que anticorpos IgG1 murinos podem ser divididos em anafiláticos ou não-anafiláticos, de acordo com a sua capacidade de induzir in vivo reação de anafilaxia. Somado a isso, foi verificado que a cadeia de oligossacarídeos N-ligada à molécula de IgG1 é fundamental para a manutenção da sua função efetora. O objetivo do presente trabalho é estudar diferenças estruturais entre os subtipos de IgG murinos que poderiam determinar a sua atividade biológica. O seqüenciamento dos nucleotídeos que codificam os domínios CH2 e CH3 dos dois subtipos de IgG1 permitiu constatar homologia de 100% dessas regiões nas duas moléculas estudadas. Entretanto, ao analisar o padrão de carboidratos N-ligados aos anticorpos IgG1 foi observado maior conteúdo de ácido siálico e fucose na cadeia N-ligada ao anticorpo anafilático em relação à do não-anafilático. Contudo, a remoção de resíduos de ácido siálico por tratamento enzimático do anticorpo IgG1 anafilático resultou na perda da capacidade desta molécula de induzir desgranulação celular in vitro e reação anafilática in vivo, semelhante ao anticorpo IgG1 deglicosilado. Em contraste, a remoção de fucose não afetou a sua função anafilática. A análise por PCR em tempo real da expressão dos genes das enzimas envolvidas no processo de glicosilação das proteínas revelou menor expressão gênica de algumas glicosidases, principalmente as sialiltransferases, no hibridoma e linfócitos B secretores do subtipo IgG1 não-anafilático em relação ao obtido no hibridoma e linfócitos B que secretam a IgG1 anafilática. Além disto, foi observada menor atividade enzimática das sialiltransferases obtidas do hibridoma produtor da IgG1 não-anafilática em relação à do hibridoma que produz a IgG1 anafilática. Em conjunto, estes resultados comprovam que a capacidade de anticorpos IgG1 murinos de induzir anafilaxia é diretamente dependente do conteúdo de ácido siálico presente na cadeia de oligossacarídeos ligada à região Fc do anticorpo, além disso sugerem fortemente que essa maior sialilação observada no tipo anafilático seja resultante da maior expressão gênica destas enzimas e assim da sua atividade enzimática no momento da síntese dos anticorpos. / It is well established that the glycosylation process is essential for the structural conformation and effector function of the antibodies. However, it is quite clear how differences in the carbohydrates attached to the antibodies may interfere with their biological activities. It was previously reported that murine IgG1 antibodies can be divided into anaphylactic or nonanaphylactic according to their ability to induce anaphylaxis. Furthermore, it was demonstrated that the oligosaccharide chain N-linked to the IgG1 is essential for its conformation and biological activity. The objective of this work is to study structural differences between these subtypes of murine IgG1 that could determine their biological activity. The sequencing of the nucleotides encoding the CH2 and CH3 domains of these two subtypes of IgG1 showed 100% of homology in the Fc regions of these molecules. In contrast, the analysis of the carbohydrates N-linked to the IgG1 antibodies demonstrated higher sialic acid and fucose contents in the chain attached to the anaphylactic antibody than in the nonanaphylactic IgG1. However, the removal of sialic acid residues by enzymatic treatment of anaphylactic IgG1 antibody resulted in the abrogation of its ability to induce mast cells degranulation in vitro and anaphylactic reaction in vivo as observed to deglycosylated IgG1 antibody. On the other hand, the removal of fucose did not change the anaphylactic activity. The analysis by real time PCR of the gene expression of enzymes that are involved in the protein glycosylation showed lower gene expression of some glycosyltransferases, mainly sialyltransferases, in the hybridoma and B lymphocytes that produce the non-anaphylactic IgG1 compared to those verified in the hybridoma and B cells producer of the anaphylactic IgG1. Furthermore, it was verified lower enzymatic activity of sialyltransferases purified from the hybridoma producer of the non-anaphylactic IgG1 in relation to the hybridoma producer of the anaphylactic antibody. Together, these results prove that the ability of murine IgG1 to induce anaphylaxis is directly dependent of the sialic acid content in the carbohydrate core attached to the antibody Fc region. It is also strongly suggested that this higher sialylation observed in the anaphylactic IgG1 may be resultant of the higher gene expression and enzymatic activity of some sialyltransferases during the antibody synthesis.

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