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Perfil das citocinas e correlação com a morbidade no período pós-operatório em crianças com diagnostico de cardiopatias congênitas não cianosantes submetidas a cirurgia corretiva com circulação extracorpórea

Cunha, Cláudio Ribeiro da 27 July 2012 (has links)
Pediatric cardiac surgery with cardiopulmonary bypass (CPB) induces a complex inflammatory reaction of variable intensity that, in severe cases, may lead to multiple organ dysfunctions, resulting in considerable morbidity and mortality. Previous studies have demonstrated the involvement of cytokines with both pro-­inflammatory and anti-­ inflammatory profile in the inflammatory response in this group of patients, as well as its relationship to morbidity in the postoperative period. The present study aimed to delineate the kinetics of plasma concentrations of eight different cytokines, to determine the impact of blood transfusion on these kinetics and to evaluate the possible correlation of postoperative morbidity with these kinetics. This study evaluated a group of 19 children diagnosed with non-­cyanotic congenital heart disease with volume overload of left ventricle and increased pulmonary blood flow, classified as low risk for operative mortality, undergone corrective surgery with CPB. Blood samples were taken in seven different times: after induction of anesthesia but prior to initiation of surgery (T0), five minutes after CPB beginning (T1), five minutes after the opening of the aortic clamp (T2), at the end of surgical procedure (T3), four hours after the end of surgery (T4), at the first postoperative day (T5) and at the second postoperative day (T6). For each sample was carried out the measurement of plasma concentrations of interleukin (IL) -­2, interleukin (IL) -­4, interleukin (IL) -­6, interleukin (IL) -­‐10, interleukin (IL) -­17, tumor necrosis factor (TNF)-­α, interferon (IFN)-­γ and macrophage migration inhibitory factor (MIF). We also evaluated blood transfusion and eight morbidity related variables: CPB time, aortic cross-­clamping time, inotropic score, cumulative TISS score, oxygenation index, volume of postoperative bleeding in the first 48 hours, duration of mechanical ventilation and length of stay in intensive care unit (ICU) postoperatively. Considering the kinetics of the concentrations of the cytokines evaluated, the concentrations of IL-­6, IL-­10 and MIF significantly changed in response to the surgical procedure. The concentrations of IL-­‐6 increased in T3, T4 and T5 and returned to baseline values at T6. The concentrations of IL-­10 increased in T2, T3 and T4 and returned to baseline values at T5. Concentrations of MIF increased in T2 and T3, returned to baseline in T4 and rose again at T6. Red blood cell transfusion had no impact on plasma concentrations of IL-­6, IL-­10 and MIF. Plasma concentrations of IL-­2, IL-­4, IL-­17, IFN-­γ and TNF-­α did not change significantly since the induction of anesthesia to the second postoperative day. Regarding the correlation of the concentrations of cytokines with morbidity in the postoperative period, we detected a positive correlation between plasma concentrations of IL-­6 and inotropic score. Different from what occurred with IL-­6, there were no correlations between the concentrations of IL-­10 and MIF and inotropic score. We did not found any correlation among the concentrations of IL-­6, IL-­10 and MIF and the following variables: CPB time, aortic cross-­clamping time, cumulative TISS score, oxygenation index, volume of postoperative bleeding in the first 48 hours, duration of mechanical ventilation and ICU length of stay. Therefore, for this group of patients, characterized as low risk, we have found a significant elevation of plasma concentrations of the mediators IL-­6, IL-­10 and MIF in response to corrective surgery. Packed red blood cells transfusion had no impact on plasma concentrations of these mediators. Also, no correlation was found between elevated concentrations of these mediators and the majority of morbidity related perioperative and postoperative variables that were evaluated. / A cirurgia cardíaca pediátrica com auxílio da circulação extracorpórea (CEC) está associada a uma resposta inflamatória complexa, de intensidade variável. Em alguns casos tal reação pode desencadear uma disfunção de múltiplos órgãos resultando em morbidade e mortalidade significativas. Estudos prévios demonstraram a participação de citocinas tanto com perfil pró-­inflamatório quanto anti-­inflamatório na resposta inflamatória nesse grupo de pacientes, assim como sua relação com a morbidade no período pós-­operatório (PO). O presente estudo teve os seguintes objetivos: delinear a cinética das concentrações plasmáticas de oito diferentes citocinas, determinar o impacto da hemotransfusão nesta cinética e avaliar a possível correlação da cinética das concentrações plasmáticas das citocinas com a morbidade no PO. A casuística foi constituída por um grupo de 19 crianças com diagnóstico de cardiopatias congênitas não cianosantes com sobrecarga de volume de ventrículo esquerdo e hiperfluxo pulmonar, classificadas como de baixo risco para mortalidade operatória, submetidas a cirurgia corretiva com CEC. Foram coletadas amostras sanguíneas das crianças incluídas no estudo em sete momentos diferentes: após a indução da anestesia mas antes do início da cirurgia (T0), cinco minutos após o início da CEC (T1), cinco minutos após a abertura da pinça da aorta (T2), ao final do procedimento cirúrgico (T3), quatro horas após o final da cirurgia (T4) , primeiro dia de PO (T5) e segundo dia de PO (T6). Para cada amostra foi realizada a mensuração das concentrações plasmáticas da interleucina (IL)-­2, interleucina (IL)-­4, interleucina (IL)-­6, interleucina (IL)-­10, interleucina (IL)-­17, fator de necrose tumoral (TNF)-­α, interferon (IFN)-­γ e do fator inibidor da migração de macrófagos (MIF). Também foram avaliadas a transfusão de hemoderivados e oito variáveis relacionadas a morbidade: tempo de CEC, tempo de pinçamento aórtico, escore inotrópico, escore de TISS cumulativo, índice de oxigenação, volume de sangramento pós-­‐operatório nas primeiras 48 horas, tempo de ventilação mecânica e tempo de internação na UTI no período pós-­operatório. Considerando a cinética das concentrações plasmáticas das citocinas avaliadas, as concentrações de IL-­6, IL-­10 e MIF se modificaram significativamente em resposta ao procedimento cirúrgico. As concentrações de IL-­6 se elevaram em T3, T4 e T5 e retornaram aos valores basais em T6. As concentrações de IL-­10 se elevaram em T2, T3 e T4 e retornaram aos valores basais em T5. As concentrações de MIF se elevaram em T2 e T3, retornaram aos valores basais em T4 e se elevaram novamente em T6. A transfusão de concentrado de hemácias não teve impacto nas concentrações plasmáticas de IL-­6, IL-­10 e MIF. As concentrações plasmáticas de IL-­2, IL-­4, IL-­17, IFN-­γ e TNF-­α não se modificaram significativamente desde a indução da anestesia até o segundo dia de PO. Quanto a correlação das concentrações das citocinas com a morbidade no PO, foi detectada uma correlação positiva entre as concentrações plasmáticas de IL-­6 e o escore inotrópico. Diferentemente do que ocorreu com a IL-­6, não foram detectadas correlações entre as concentrações de IL-­10 e MIF e o escore inotrópico. Também não foram detectadas correlações das concentrações de IL-­6, IL-­10 e MIF com as seguintes variáveis: tempo de CEC, tempo de pinçamento aórtico, escore de TISS cumulativo, índice de oxigenação, volume de sangramento pós-­operatório nas primeiras 48 horas, tempo de ventilação mecânica e tempo de internação na UTI no pós-­operatório. Portanto, neste grupo de pacientes avaliados, caracterizados como de baixo risco, foi encontrada uma elevação significativa das concentrações plasmáticas dos mediadores IL-­6, IL-­10 e MIF em resposta a intervenção cirúrgica corretiva. A transfusão de concentrado de hemácias não teve impacto nas concentrações plasmáticas desses mediadores. Também não foi encontrada uma correlação entre a elevação das concentrações destes mediadores e a maioria das variáveis perioperatórias e pós-­operatórias relacionadas a morbidade que foram avaliadas. / Doutor em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Efeitos da aprotinina em crianças com cardiopatia congênita acianogênica operadas com circulação extracorpórea / Effects of aprotinin in children with acianogenic congenital heart disease submitted to correction with extracorporeal circulation

Cesar Augusto Ferreira 22 November 2006 (has links)
Introdução. A Aprotinina parece reduzir o uso de transfusões, o processo inflamatório e o dano miocárdico, pós-CEC. Material e Métodos. Estudo prospectivo randomizado em crianças de 30 dias a 4 anos de idade, submetidas à correção de cardiopatia congênita acianogênica, com CEC e divididas em dois grupos, um denominado Controle (n=9) e o outro, Aprotinina (n=10). Neste, a droga foi administrada imediatamente antes da CEC. A resposta inflamatória sistêmica e disfunções hemostáticas e multiorgânicas foram analisadas por marcadores clínicos e bioquímicos. Foram consideradas significantes as diferenças com p<0,05. Resultados. Os grupos foram semelhantes quanto às variáveis demográficas e intra-operatórias, exceto por maior hemodiluição no Grupo Aprotinina. Não houve benefício quanto aos tempos de ventilação pulmonar mecânica, permanência no CTIP e hospitalar, nem quanto ao uso de inotrópicos e função renal. A relação PaO2/FiO2 (pressão parcial de oxigênio arterial/fração inspirada de oxigênio) apresentou queda significativa com 24 h PO, no Grupo Controle. Ocorreu preservação da concentração plaquetária com a Aprotinina enquanto no grupo Controle houve plaquetopenia desde o início da CEC. As perdas sangüíneas foram semelhantes nos dois grupos. No grupo Aprotinina surgiu leucopenia significativa, em CEC, seguida de leucocitose. Fator de necrose tumoral alfa (TNF-) , Interleucinas (IL)-6, IL-8, IL-10, proporção IL-6/IL-10, troponina I cardíaca (cTnI), fração MB da creatinofosfoquinase (CKMB), transaminase glutâmico-oxalacética (TGO) e fração amino-terminal do peptídio natriurético tipo B (NT-proBNP) não apresentaram diferenças marcantes intergrupos. A proporção IL-6/IL-10 PO aumentou no grupo Controle. A lactatemia e acidose metabólica pós-CEC foi mais intensa no grupo Aprotinina. Não houve complicações com o uso da Aprotinina. Conclusão. A Aprotinina não minimizou as manifestações clínicas e os marcadores séricos de resposta inflamatória sistêmica e miocárdicos, mas preservou quantitativamente as plaquetas. / Introduction. Aprotinin seems to reduce the need for transfusion, the inflammatory process and myocardial damage after extracorporeal circulation (ECC). Material and Methods. A prospective randomized study was conducted on children aged 30 days to 4 years submitted to correction of acyanogenic congenital heart disease with ECC and divided into two groups: Control (n=9) and Aprotinin (n=10). In the Aprotinin Group the drug was administered immediately before ECC and the systemic inflammatory response and hemostatic and multiorgan dysfunctions were analyzed on the basis of clinical and biochemical markers. Differences were considered to be significant when P<0.05. Results. The groups were similar regarding demographic and intraoperative variables, except for a greater hemodilution in the Aprotinin Group. The drug had no benefit regarding time of mechanical pulmonary ventilation, permanence in the postoperative ICU and length of hospitalization, or regarding the use of inotropic drugs and renal function. The partial arterial oxygen pressure/inspired oxygen fraction ratio (PaO2/FiO2) was significantly reduced 24 h after surgery in the Control Group. Platelet concentration was preserved with the use of Aprotinin, whereas thrombocytopenia occurred in the Control Group since the beginning of ECC. Blood loss was similar for both groups. Significant leukopenia was observed in the Aprotinin Group during ECC, followed by leukocytosis. Tumor necrosis factor alpha (TNF-), interleukins (IL)-6, IL-8, IL-10, IL-6/IL-10 ratio, cardiac troponin I (cTnI), creatine kinase MB fraction (CKMB), glutamic-oxaloacetic transaminase (GOT) and the aminoterminal fraction of natriuretic peptide type B (NT-proBNP) ndid not differ significantly between groups.The postoperative IL-6/IL-10 fraction increased significantly in the Control Group. Post-ECC blood lactate concentration and metabolic acidosis was more intense in the Aprotinin Group. There were no complications with the use of Aprotinin. Conclusion. Aprotinin did not minimize the clinical manifestations or serum markers of the inflammatory, systemic and myocardial response, but quantitatively preserved the platelets.
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Efeitos da pressão positiva continua nas vias aereas aplicada durantes a circulação extracorporea na troca gasosa pulmonar no pos-operatorio de cirurgia de revascularização miocardica / Effects of continous positive airway pressure applied during cardiopulmonary bypass on pos-operative pulmonary gas exchange in coronary artery bypass grafting

Figueiredo, Luciana Castilho de 11 April 2008 (has links)
Orientador: Sebastião Araujo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T08:30:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Figueiredo_LucianaCastilhode_D.pdf: 2533700 bytes, checksum: 33bede305be3c550ada42648ae70b2f1 (MD5) Previous issue date: 2008 / ResumoObjetivo: Comparar os índices de trocas gasosas no pós-operatório de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio (RM) que receberam ou não pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) durante a circulação extracorpórea (CEC). Método: Trinta pacientes adultos submetidos à RM com CEC no período de março a setembro de 2005 foram alocados aleatoriamente em dois grupos: CPAP (n=15), pacientes que utilizaram CPAP a 10 cmH2O durante a CEC, e controle (n=15), pacientes que não utilizaram CPAP. Foram analisados a PaO2/FiO2 e o P(A-a)O2 em quatro momentos: Pré (logo antes da CEC, com FiO2 = 1,0); Pós (30min pós-CEC, com FiO2 = 1,0); PO imediato (12h após a cirurgia, com FiO2 = 0,4 utilizando máscara facial) e 1º PO (24 horas após a cirurgia, com FiO2 = 0,5 utilizando máscara facial). Resultados: A PaO2/FiO2 e o P(A-a)O2 mostraram uma piora significativa no decorrer do tempo dentro de cada grupo, porém sem diferenças significativas entre os grupos em nenhum momento. Quando a PaO2/FiO2 foi subdividida em três categorias, foi observada uma maior prevalência de pacientes do grupo CPAP com valores acima de 200mmHg (p=0,02) apenas no momento Pós (30min pós-CEC). Conclusão: O uso de CPAP de 10cmH2O durante a CEC, muito embora tenha resultado em melhores valores na PaO2/FiO2 30 minutos pós-CEC, não resultou em benefícios duradouros nas trocas gasosas durante o PO. Concluiu-se que, em pacientes submetidos à RM, a aplicação de CPAP 10cmH2O não melhora significativamente as trocas gasosas pulmonares no pós-operatório. / Abstract: Objective: To compare postoperative (PO) pulmonary gas exchange indexes in patients submitted to myocardial revascularization (MR) with or without the application of continuous positive airway pressure (CPAP) during cardiopulmonary bypass (CPB). Methods: Thirty adult patients submitted to MR with CPB between March and September 2005 were randomly allocated to two groups: CPAP (n=15), patients that received CPAP at 10 cmH2O during CPB, and control (n=15), patients that didn't receive CPAP. PaO2/FiO2 and P(A-a)O2 were analyzed at four moments: Pre (just before CPB, with FiO2 = 1.0 ); Post (30min post-CPB, with FiO2 = 1.0); immediate PO period (12h post-surgery, with FiO2 = 0.4 by a facial mask) and first PO day (24h post-surgery, with FiO2 = 0.5 by a facial mask). Results: PaO2/FiO2 and P(A-a)O2 tend to get significantly worst as time elapsed during the postoperative period in both groups, but no differences were observed between them at any moment. When PaO2/FiO2 was subdivided into three categories, a greater prevalence of patients with values greater than 200 mmHg were observed in CPAP group only at moment Post (30min post-CPB; p = 0.02). Conclusion: CPAP at 10 cmH2O administered during CPB, although had lightly improved PaO2/FiO2 at 30 minutes post-CPB, had no significant sustained effect on postoperative pulmonary gas exchange. It was concluded that in patients submitted to MR, application of 10 cmH2O CPAP does not improve postoperative pulmonary gas exchange. / Doutorado / Pesquisa Experimental / Doutor em Cirurgia
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Chirurgie cardiaque sous circulation extra-corporelle et ses biomarqueurs : rôle du Growth / Différentiation Factor 15 (GDF 15) : études cliniques / Cardiac surgery associated to cardiopulmonary bypass and biomarkers : role of growth/differenctiation factor -15 : clinical studies

Kahli, Abdelkader 19 October 2016 (has links)
La circulation extracorporelle compte parmi les progrès techniques majeurs associés à la chirurgie cardiaque. Elle constitue aussi l’une des causes de complications principales car responsable d’une réponse inflammatoire généralisée qui résulte de la conjugaison des effets du stress oxydant et des cytokines libérés, contribuerait à la dysfonction multi-organe aboutissant aux complications myocardiques et rénales survenant au cours des périodes per- et postopératoires. La première partie de notre travail avait pour objectif d’explorer l’évolution des taux circulants du GDF-15, cytokine associée au stress oxydant et à l’inflammation, dans ce contexte de chirurgie cardiaque. Notre étude prospective a démontré pour la première fois que cette procédure est accompagnée de l’augmentation du GDF-15 dont les taux plasmatiques sont associés aux lésions postopératoires cardiaques et rénales.L’évaluation du risque opératoire repose sur un ensemble de scores dont le calcul est basé essentiellement sur des caractéristiques cliniques. Ces scores présentent toutefois un certaines limitations. Chez les patients « médicaux » atteints de pathologies cardiovasculaires la stratification du risque est définie en associant des caractéristiques cliniques à l’évaluation des taux circulants de biomarqueurs. L’objectif de cette seconde partie a donc été de mettre en évidence le pouvoir prédictif du GDF-15 en tant que biomarqueur circulant dans la survenue de complications rénales au cours de la chirurgie cardiaque sous CEC. Nous avons mis en évidence que les patients présentant des taux préopératoires élevés de GDF-15 sont à risque de développer une insuffisance rénale aigue postopératoire. / Ischemic cardiac diseases are the most frequent and deleterious pathologies leading to important cardiovascular-related mortality worldwide. One of the alternative therapies consists to treat these patients using cardiac surgery. Cardiopulmonary bypass was developed to greatly improve this surgical procedure. However, some adverse effects can occur during cardiac surgery associated with cardiopulmonary bypass due to the inflammatory response. This phenomenon is the result of various mechanisms including oxidative stress and inflammatory cytokines which lead to multi-organ failure and then to myocardial and renal injuries occurring during the peri- and post-operative periods.The first part of this work was designed to evaluate in the context of cardiac surgery the kinetics of plasma GDF-15 levels, an oxidative stress and inflammation related cytokine. Our prospective study demonstrated for the first time the kinetic increase in plasma GDF-15 levels which were associated to postoperative cardiac and renal injuries.Currently, operative risk evaluation is based on score calculation including clinical criteria. These risk scores present some limitations. Concerning other cardiac patients out of surgical fields, the risk assessment is defined using clinical parameters and biomarkers evaluation (cardiac troponin, BNP, Nt-proBNP). Thus, we aimed to determine whether pre-operative GDF-15 as plasma biomarker could help to identify patients at high risk of renal injuries. We found that patients with the highest pre-operative plasma GDF-15 levels are at risk for post-operative acute kidney injury.
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Liberação de biomarcadores de necrose miocárdica após revascularização cirúrgica do miocárdio sem circulação extracorpórea, em ausência de infarto do miocárdio manifesto, avaliado pela ressonância magnética cardíaca / Biomarker release after coronary artery bypass grafting in patients without definitive myocardial infarction assessed by cardiac magnetic resonance with late gadolinium enhancement

Leandro Menezes Alves da Costa 15 May 2017 (has links)
Introdução: A liberação de biomarcadores de necrose miocárdica após revascularização miocárdica cirúrgica (RM) ocorre com frequência. No entanto, a correlação entre a liberação de biomarcadores e o diagnóstico do infarto agudo do miocárdio (IAM) periprocedimento gera controvérsias, especialmente com o aumento da sensibilidade nos ensaios de troponina (Tn). Neste estudo, objetivou-se quantificar a liberação dos biomarcadores cardíacos em pacientes submetidos à RM, sem o uso de circulação extra corpórea (CEC), que não apresentaram evidências de infarto do miocárdio por meio da avaliação do realce tardio pelo gadolínio (RTG) na ressonância magnética cardíaca (RMC). Métodos: Pacientes portadores de doença arterial coronária estável e função ventricular preservada, com indicação eletiva para RM sem CEC, foram incluídos. RMC com RTG foi realizada em todos os pacientes antes e depois do procedimento. Aferições seriadas de Tn e creatinoquinase fração MB (CK-MB) foram realizadas antes do procedimento e até 72h após. Pacientes com RTG na RMC após o procedimento foram excluídos. Resultados: 73 pacientes foram referenciados para a realização eletiva da RM sem CEC e 20 (27%) foram excluídos, 14 (19%) por causa do surgimento de um novo RTG na RMC. Dentre os 53 pacientes sem evidência de IAM periprocedimento pela RMC, 37 (70%) eram do gênero masculino, a média da idade foi 63 (± 10) anos e o escore SYNTAX médio encontrado foi 20 (±7). Após a RM, todos os pacientes apresentaram um pico de elevação de Tn acima do percentil 99; em 48 (91%) pacientes a elevação foi superior a 10 vezes esse limite. Por outro lado, 41 (76%) pacientes apresentaram pico de CK-MB acima do percentil 99 e em apenas 7 (13%) este pico foi superior à10 vezes o percentil 99. A mediana do pico de liberação da Tn foi 2,0 (0,8 - 3,7) ng/mL, valor 50 vezes superior ao percentil 99. Conclusão: Diferente da CK-MB, a liberação da troponina I ocorre, frequentemente, após procedimento de RM sem CEC na ausência de realce tardio pela RMC / Background: The release of myocardial necrosis biomarkers after off-pump coronary artery bypass grafting (OPCAB) frequently occurs. However, the correlation between biomarker release and the diagnosis of procedurerelated myocardial infarction (MI) (type 5) has been controversial. This study aims to evaluate the amount and pattern of cardiac biomarker release after elective OPCAB in patients without the image of a new MI assessed by cardiac magnetic resonance (CMR) with late gadolinium enhancement (LGE). Methods: Patients with normal baseline cardiac biomarkers referred for elective OPCAB were prospectively included. CMR with LGE was performed in all patients before and after interventions. Measurements of troponin I (cTnI) and creatinekinase MB fraction (CK-MB) were systematically performed before and after the procedure. Patients with a new LGE on the post-procedure CMR were excluded. Results: Of the 53 patients without the evidence of a procedure-related MI assessed by the CMR after OPCAB, all patients exhibited cTnI elevation peak above the 99th percentile. In 48 (91%), the peak value was greater than 10 times this threshold. However, 41 (76%) had CK-MB peak above the limit of the 99th percentile, and this peak was greater than 10 times the 99th percentile in only 7 patients (13%). The median peak release of cTnI was 0.20 (0.8 - 3.7) ng/mL, which is 50-fold higher than the 99th percentile. Conclusions: In contrast to CK-MB, cTnI release often occurs after an elective OPCAB procedure, despite the absence of a new LGE on CMR
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Alterações hemostáticas e clínicas em cirurgias de revascularização miocárdica com e sem circulação extracorpórea: estudo prospectivo randomizado / Hemostatic changes and clinical sequelae after on-pump compared with off-pump coronary artery bypass surgery: a prospective randomized study

Felipe da Silva Paulitsch 07 January 2010 (has links)
Introdução: a revascularização miocárdica (RM) sem circulação extracorpórea (CEC) tem sido associada a menores complicações quando comparadas à com CEC. Objetivos: determinar os efeitos da CEC em marcadores de hemostasia, fibrinólise, inflamação e correlacionar com eventos clínicos. Método: os pacientes foram incluídos de forma prospectiva e randomizada para cirurgia de RM com (n=41) ou sem CEC (n=51). As concentrações de proteína C reativa (PCR), fibrinogênio, dímero-D e inibidor do ativador do plasminogênio tipo 1 (PAI1) foram quantificadas antes e após (1 e 24 horas) a RM. As técnicas cirúrgicas e anestésicas foram padronizadas para ambos os grupos. Eventos clínicos foram avaliados durante a hospitalização inicial e após 1 ano de seguimento. Resultados: as concentrações de PAI1 e dímeros-d foram maiores quando comparados os valores pré-operatórios com os de 1 e 24 h, após a RM em ambos os grupos, porém as concentrações de PAI1 aumentadas estenderam-se por 24 h após a RM com CEC (p<0,01). A concentração de PCR teve um aumento de pequena magnitude imediatamente após a cirurgia em ambos os grupos e aumentou de modo similar 24h após a RM (p<0,01). A RM com CEC foi associada com maior perda sanguínea durante a cirurgia e mais sangramento pós-operatório (p<0,01). A incidência de todas as outras complicações foi similar nos dois grupos. Conclusão: a RM com CEC apresentou evidências bioquímicas de um estado pró-trombótico precoce após a cirurgia, porém, sem evidências no aumento no número de eventos trombóticos. O estado pró-trombótico pode ser consequência do circuito extracorpóreo, resposta compensatória ao sangramento, ou a ambos em pacientes submetidos à cirurgia com CEC. / Objective: To delineate the effects of extracorporeal bypass on biomarkers of hemostasis, fibrinolysis, and inflammation and clinical sequelae. Methods: Patients were assigned prospectively and randomly to either on-pump (n=41) or off-pump (n=51) coronary bypass surgery. The concentrations of C-reactive protein (CRP), fibrinogen, D-dimer, and plasminogen activator inhibitor type 1 (PAI-1) in blood were quantified before and after (1 hour and 24 hours) surgery. Similar surgical and anesthetic procedures were used for both groups. Clinical events were assessed during initial hospitalization and at the end of 1 year. Results: The concentrations of PAI-1 and d-dimer were greater compared with preoperative values 1 hour and 24 hours after surgery in both groups, but their concentrations increased to a greater extent 24 hours after surgery in the on-pump group (p<0.01). The concentration of CRP did not change appreciably immediately after surgery in either group but increased in a parallel fashion 24 hours after either on-pump or off-pump surgery (p<0.01). Bypass surgery in the on-pump group was associated with greater blood loss during surgery and more bleeding after surgery (p0.01). The incidence of all other complications was similar in the 2 groups. Conclusion: On-pump surgery was associated with biochemical evidence of a pro-thrombotic state early after surgery but no greater incidence of thrombotic events. The pro-thrombotic state may have been a consequence of extracorporeal bypass, compensation in response to more bleeding, or both in patients undergoing on-pump surgery.
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Methodenvergleich zur Erfassung einer Restheparinisierung nach kardiochirurgischen Eingriffen mit Herz-Lungen-Maschine / Residual heparinization after cardiopulmonary bypass – A prospective comparison of methods

Hillmann, Nadine 14 December 2016 (has links)
No description available.
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Comportamento da proteína C reativa ultrassensí­vel na revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea / Behavior of ultrasensitive C- reactive protein in myocardial revascularization with and without extracorporeal circulation

Abrantes, Rafael Diniz 05 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A inflamação atua diretamente na gênese, progressão e manutenção da aterosclerose. A proteína C reativa ultrassensível (PCRus) é um biomarcador inflamatório preditor de eventos cardiovasculares (ECVs). OBJETIVOS: Analisar o comportamento da PCRus na revascularização do miocárdio (RM) com e sem circulação extracorpórea (CEC) nos períodos pré e pós-operatório e correlacioná-los com as variáveis biológicas e laboratoriais. MÉTODOS: Estudo clínico prospectivo não-randomizado, com 136 pacientes pertencentes ao The Medicine, Angioplasty or Surgery Study V (MASS-V Trial) sendo 93 do sexo masculino e 43 do sexo feminino. Foram elencados 69 pacientes para Grupo 1 (G1= RM com CEC) com média de idade de 61,7 anos e 67 pacientes foram elencados para o Grupo 2 (G2= RM sem CEC) com média de idade de 62,6 anos. Todos os participantes do estudo tiveram amostras de sangue coletadas para análise de glicose, triglicérides (TG), creatinina, colesterol total (CT), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL) e creatinofosfoquinase (CPK) no pré-operatório. A coleta das amostras de creatinofosfoquinase MB (CKMB), troponina I (TnI) e proteína C reativa ultrassensível (PCRus), foi realizada no pré-operatório e após 6h, 12h, 24h, 36h, 48h e 72h do ato cirúrgico. Também foram obtidas no pré-operatório as variáveis biológicas de cada paciente (idade, tabagismo, diabetes mellitus (DM), lesão de tronco em coronária esquerda (TCE), índice de massa corpórea (IMC), infarto do miocárdio prévio (IAM prévio), fibrose do miocárdio). A presença de fibrose miocárdica foi analisada através de ressonância magnética cardíaca (RMC) 2 dias antes da cirurgia (F1= fibrose pré-operatória) e com 6 dias após a cirurgia (F2= fibrose pós-operatória). A PCRus foi analisada de maneira uni e bivariada com as variáveis laboratoriais e biológicas elencadas para este estudo. Foram incluídos todos os pacientes angiograficamente documentados com estenose multiarterial proximal > 70% e isquemia documentada por teste de esforço (TE) ou classificação de angina estável (Classe II ou III) pela Canadian Cardiovascular Society (CCS). Não foram incluídos neste estudo reoperações, cirurgias combinadas, infarto agudo do miocárdio (IAM) recente ( <= 6 meses), doença inflamatória recente, trombose venosa profunda (TVP) ou tromboembolismo pulmonar recente (TEP), insuficiência renal aguda (IRA) ou insuficiência renal crônica (IRC). RESULTADOS: Os grupos foram considerados comparáveis em função das variáveis biológicas e laboratoriais analisadas, exceto pela maior ocorrência de hipertensão arterial no G1 e de IAM no G2. Observou-se que houve aumento dos valores da PCRus obtidos no pós em relão ao pré-operatório (p < 0,001). Essa alteração foi significativa em relação às técnicas de RM empregadas. Uma análise bivariada correlacionou a área sob a curva da PCRus e as demais variáveis analisadas e não foi observada significância estatística (p > 0,05) com exceção da área sob a curva encontrada da creatinofosfoquinase (CPK) que resultou em uma correlação positiva no G1 (p=0,015). CONCLUSÕES: Houve aumento da PCRus no pós em relação ao pré-operatório. Este aumento ocorreu em todos os momentos avaliados do pós-operatório. Não houve diferença de comportamento da PCRus entre as técnicas de revascularização do miocárdio empregadas / INTRODUCTION: The inflammation acts directly on atherosclerosis genesis, progression and maintenance. Ultrassensitive C- reactive protein (usCRP) is an inflammatory biomarker that predicts cardiovascular events (CVEs). OBJECTIVES: To analyze the behavior of the usPCR in the MR (myocardial revascularization) with and without extracorporeal circulation (ECC) in the pre and postoperative periods and correlate them with the biological and laboratory variables. METHODS: A prospective non-randomized clinical study with 136 patients belonging to The Medicine, Angioplasty or Surgery Study V (MASS-V Trial), 93 males and 43 females. Sixty-nine patients were enrolled for Group 1 (G1 = MR with ECC) with a mean age of 61.7 years and 67 patients were assigned to Group 2 (G2 = MR without ECC) with a mean age of 62.6 years. All participants in the study had blood samples collected to analyse of glucose, triglycerides (TG), creatinine, total cholesterol (TC), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL) and creatinephosphokinase (CPK) in the preoperative. The samples of creatinephosphokinase MB (CKMB), Troponin I (ITn) and usCRP were collected in the preoperative and after 6, 12, 24, 36, 48, and 72 hours from the surgery. The laboratory analysis provided the usCRP that was analyzed in a univariate and bivariate way. We also analyzed in the preoperative biological variables of each patient (age, smoking, diabetes mellitus (DM), left coronary trunk lesion (LCT), body mass index (BMI), previous myocardial infarction (previous AMI), myocardial fibrosis). The presence of myocardial fibrosis was analyzed by cardiac magnetic resonance imaging (CMR) 2 days before surgery (F1 = preoperative fibrosis) and 6 days after surgery (F2 = postoperative fibrosis). The usCRP was analyzed in a univariate and bivariate way using with the laboratory and biological variables listed for this study. All angiographically documented patients with > 70% proximal multiarterial stenosis and ischemia, documented by stress test (ST) or classification of stable angina (Class II or III), according to the Canadian Cardiovascular Society (CCS), were included. Reoperations, combined surgeries, recent acute myocardial infarction (AMI) ( <=6 months), recent inflammatory disease, deep venous thrombosis (DVT) or recent pulmonary thromboembolism (PTE), acute renal failure (ARF), or chronic renal failure (CRF), were not included. RESULTS: The groups were considered comparable according to the biological and laboratory variables analyzed, except for the greater occurrence of SAH in G1 and AMI in G2. It was observed that there was an increase in the usCRP values obtained in the postoperative period in relation to the preoperative period (p < 0.001). This change was significant in relation to the MR techniques employed. A bivariate analysis correlated the area under the usCRP curve and the other variables analyzed and no statistical significance was observed (p > 0.05) except for the area under the creatine phosphokinase (CPK) curve that resulted in a positive correlation in G1 (p=0.015). CONCLUSIONS: There was an increase in usCRP in the postoperative period compared to the preoperative period. This increase occurred in all moments assessed postoperatively. There was no difference in the usCRP behavior between the two myocardial revascularization techniques employed
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Comportamento da proteína C reativa ultrassensí­vel na revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea / Behavior of ultrasensitive C- reactive protein in myocardial revascularization with and without extracorporeal circulation

Rafael Diniz Abrantes 05 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A inflamação atua diretamente na gênese, progressão e manutenção da aterosclerose. A proteína C reativa ultrassensível (PCRus) é um biomarcador inflamatório preditor de eventos cardiovasculares (ECVs). OBJETIVOS: Analisar o comportamento da PCRus na revascularização do miocárdio (RM) com e sem circulação extracorpórea (CEC) nos períodos pré e pós-operatório e correlacioná-los com as variáveis biológicas e laboratoriais. MÉTODOS: Estudo clínico prospectivo não-randomizado, com 136 pacientes pertencentes ao The Medicine, Angioplasty or Surgery Study V (MASS-V Trial) sendo 93 do sexo masculino e 43 do sexo feminino. Foram elencados 69 pacientes para Grupo 1 (G1= RM com CEC) com média de idade de 61,7 anos e 67 pacientes foram elencados para o Grupo 2 (G2= RM sem CEC) com média de idade de 62,6 anos. Todos os participantes do estudo tiveram amostras de sangue coletadas para análise de glicose, triglicérides (TG), creatinina, colesterol total (CT), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL) e creatinofosfoquinase (CPK) no pré-operatório. A coleta das amostras de creatinofosfoquinase MB (CKMB), troponina I (TnI) e proteína C reativa ultrassensível (PCRus), foi realizada no pré-operatório e após 6h, 12h, 24h, 36h, 48h e 72h do ato cirúrgico. Também foram obtidas no pré-operatório as variáveis biológicas de cada paciente (idade, tabagismo, diabetes mellitus (DM), lesão de tronco em coronária esquerda (TCE), índice de massa corpórea (IMC), infarto do miocárdio prévio (IAM prévio), fibrose do miocárdio). A presença de fibrose miocárdica foi analisada através de ressonância magnética cardíaca (RMC) 2 dias antes da cirurgia (F1= fibrose pré-operatória) e com 6 dias após a cirurgia (F2= fibrose pós-operatória). A PCRus foi analisada de maneira uni e bivariada com as variáveis laboratoriais e biológicas elencadas para este estudo. Foram incluídos todos os pacientes angiograficamente documentados com estenose multiarterial proximal > 70% e isquemia documentada por teste de esforço (TE) ou classificação de angina estável (Classe II ou III) pela Canadian Cardiovascular Society (CCS). Não foram incluídos neste estudo reoperações, cirurgias combinadas, infarto agudo do miocárdio (IAM) recente ( <= 6 meses), doença inflamatória recente, trombose venosa profunda (TVP) ou tromboembolismo pulmonar recente (TEP), insuficiência renal aguda (IRA) ou insuficiência renal crônica (IRC). RESULTADOS: Os grupos foram considerados comparáveis em função das variáveis biológicas e laboratoriais analisadas, exceto pela maior ocorrência de hipertensão arterial no G1 e de IAM no G2. Observou-se que houve aumento dos valores da PCRus obtidos no pós em relão ao pré-operatório (p < 0,001). Essa alteração foi significativa em relação às técnicas de RM empregadas. Uma análise bivariada correlacionou a área sob a curva da PCRus e as demais variáveis analisadas e não foi observada significância estatística (p > 0,05) com exceção da área sob a curva encontrada da creatinofosfoquinase (CPK) que resultou em uma correlação positiva no G1 (p=0,015). CONCLUSÕES: Houve aumento da PCRus no pós em relação ao pré-operatório. Este aumento ocorreu em todos os momentos avaliados do pós-operatório. Não houve diferença de comportamento da PCRus entre as técnicas de revascularização do miocárdio empregadas / INTRODUCTION: The inflammation acts directly on atherosclerosis genesis, progression and maintenance. Ultrassensitive C- reactive protein (usCRP) is an inflammatory biomarker that predicts cardiovascular events (CVEs). OBJECTIVES: To analyze the behavior of the usPCR in the MR (myocardial revascularization) with and without extracorporeal circulation (ECC) in the pre and postoperative periods and correlate them with the biological and laboratory variables. METHODS: A prospective non-randomized clinical study with 136 patients belonging to The Medicine, Angioplasty or Surgery Study V (MASS-V Trial), 93 males and 43 females. Sixty-nine patients were enrolled for Group 1 (G1 = MR with ECC) with a mean age of 61.7 years and 67 patients were assigned to Group 2 (G2 = MR without ECC) with a mean age of 62.6 years. All participants in the study had blood samples collected to analyse of glucose, triglycerides (TG), creatinine, total cholesterol (TC), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL) and creatinephosphokinase (CPK) in the preoperative. The samples of creatinephosphokinase MB (CKMB), Troponin I (ITn) and usCRP were collected in the preoperative and after 6, 12, 24, 36, 48, and 72 hours from the surgery. The laboratory analysis provided the usCRP that was analyzed in a univariate and bivariate way. We also analyzed in the preoperative biological variables of each patient (age, smoking, diabetes mellitus (DM), left coronary trunk lesion (LCT), body mass index (BMI), previous myocardial infarction (previous AMI), myocardial fibrosis). The presence of myocardial fibrosis was analyzed by cardiac magnetic resonance imaging (CMR) 2 days before surgery (F1 = preoperative fibrosis) and 6 days after surgery (F2 = postoperative fibrosis). The usCRP was analyzed in a univariate and bivariate way using with the laboratory and biological variables listed for this study. All angiographically documented patients with > 70% proximal multiarterial stenosis and ischemia, documented by stress test (ST) or classification of stable angina (Class II or III), according to the Canadian Cardiovascular Society (CCS), were included. Reoperations, combined surgeries, recent acute myocardial infarction (AMI) ( <=6 months), recent inflammatory disease, deep venous thrombosis (DVT) or recent pulmonary thromboembolism (PTE), acute renal failure (ARF), or chronic renal failure (CRF), were not included. RESULTS: The groups were considered comparable according to the biological and laboratory variables analyzed, except for the greater occurrence of SAH in G1 and AMI in G2. It was observed that there was an increase in the usCRP values obtained in the postoperative period in relation to the preoperative period (p < 0.001). This change was significant in relation to the MR techniques employed. A bivariate analysis correlated the area under the usCRP curve and the other variables analyzed and no statistical significance was observed (p > 0.05) except for the area under the creatine phosphokinase (CPK) curve that resulted in a positive correlation in G1 (p=0.015). CONCLUSIONS: There was an increase in usCRP in the postoperative period compared to the preoperative period. This increase occurred in all moments assessed postoperatively. There was no difference in the usCRP behavior between the two myocardial revascularization techniques employed

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