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Efeito de um antifungico derivado imidazolico-cetoconazol, sobre o perfil enzimatico da aspartato-aminotransferase e alanina-aminotransferase no soro de ratos parcialmente hepatectomizadosAraujo, Carlos Eduardo Pulz 18 July 2018 (has links)
Orientador : Thales Rocha de Mattos Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-18T04:23:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Odontologia
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Estudo da liberação renal de glicose em coelhos submetidos a hepatectomia total funcional e a infusão de noradrenalinaTeixeira, Antonio Roberto Franchi, 1968- 22 November 2000 (has links)
Orientadores : Luis Sergio Leonardi, Mario Jose Abdalla Saad / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-27T16:16:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: O transplante de figado é, atualmente, um procedimento bem aceito para o tratamento das doenças hepáticas terminais. Após a retirada do figado nativo, inicia-se um período onde o indivíduo permanece sem figado. Esse período se estende até o momento da reperfusão do enxerto e é chamado de período anepático do transplante. Nessa fase, as alterações metabólicas são fteqüentes, e a hipoglicemia, hipoteticamente, deveria ocorrer. No entanto ela quase nunca aparece. A fonte endógena de glicose, durante a fase anepática do transplante de figado, ainda não é conhecida. Com o objetivo de estudar as prováveis fontes endógenas de glicose na ausência do figado (equivalente à fase anepática do transplante de figado), foi criado um modelo experimental de hepatectomia total funcional em coellios anestesiados. A fim de estudar se existe liberação renal de glicose após a hepatectomia, foram cateterizadas a aorta, ao nível da emergência das artérias renais, e a veia renal direita, para collieita de dosagens de glicemias seriadas. Os experimentos-piloto demonstraram a necessidade de se infundir droga vaso ativa (noradrenalina-NAdr) para evitar hipotensão após a retirada do figado. Foram, então, criados dois grupos de animais: grupo 1, com cinco animais submetidos à infusão de NAdr' que tiveram seus figados intactos; e o grupo 2, com quinze animais também submetidos à infusão de NAdr, mas que tiveram seus figados retirados. Os resultados demonstram que, no grupo 2, antes da hepatectomia, as dosagens de glicemias arteriais foram maiores que as venosas e, após a retirada do órgão, esses valores tornaram-se menores. Isso configurou inversão das curvas das glicemias, conforme pode ser visto no gráfico 2. No grupo 1 (animais sob efeito exclusivo de NAdr), as curvas não apresentaram essa inversão. Conclui-se que a inversão das curvas de glicemia, observadas nos animais do grupo 2, não se deve à ação da NAdr e significa liberação renal de glicose após a hepatectomia / Abstract: Nowadays tiver transplantation is a well accepted procedure to treat terminal tiver disease. After the tiver removal takes p1ace there is a period when the tiver is absent. This period, which is called anhepatic period, lasts until the new tiver is reperfused. During this period metabotic changes are frequent and hypoglycemia may hypothetically occurs. However, severe hypoglycemia almost never takes place. It must be stated that the source of endogenous glucose during the anhepatic period of tiver transplantation remains unknown. To study the possible sources of glucose in the absence ofthe tiver -corresponding to the anhepatic phase of tiver transplantation - an experimental model of total hepatectomy in anesthetized rabbits was created. To study the possibility of renal glucose release after hepatectomy the aorta (at the origin of the renal arteries) and the right renal vein were catheterized to measure glucose contento The initial experiments showed the necessity to give a vasoactive drug (norepinephrine) to avoid severe hypotension after tiver removal. Thus, two groups of animais were created: group 1, with five animals, were given norepinephrine infusion without hepatectomy, and group 2, with fifteen animals received norepinephrine and were submitted to total hepatectomy. The results showed that in group 2, before the hepatectomy, the levels of arterial glucose were higher than the venous ones, while, after the procedure the arterial levels became lower than the venous ones. That resulted in an inversion in the ghieemic curves, as one can see in graphic 2. In group 1 the curves did not show this inversion. We conc1uded that the inversion of curves observed in group 2 cannot be explained as just being due to norepinephrine infusion but represents renal glucose release after hepatectomy / Mestrado / Mestre em Cirurgia
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A contagem de plaquetas pré-operatória é fator de risco em pacientes cirróticos com hepatocarcinoma submetidos a hepatectomia? : revisão sistemática e metanálise de estudos coorte /Pelafsky, Leonardo. January 2014 (has links)
Orientador: Rogério Saad Hosne / Coorientador: Regina El Did / Banca: Juan Carlos Llanos / Banca: André Ibrahim David / Resumo: Pacientes cirróticos com carcinoma hepatocelular (CHC) tem um elevado risco de complicações pós-operatórias . Para reduzir a morbidade e a possibilidade de insuficiência hepática , é essencial identificarmos os fatores de risco que estão associados com ressecções hepáticas. Alguns estudos têm mostrado que as plaquetas promovem regeneração do fígado após hepatectomia. O objetivo deste estudo foi o de esclarecer a importância da contagem de plaquetas como um preditor de insuficiência hepática pós- hepatectomia em pacientes cirróticos com CHC. Usando PUBMED , EMBASE e LILACS, uma pesquisa bibliográfica foi realizada para identificar os estudos que avaliaram a relação entre a baixa contagem de plaquetas (<100.000/mm³) e insuficiência hepática em pacientes cirróticos que foram submetidos à ressecção de CHC. Nosso desfecho primário de interesse foi insuficiência hepática pós- hepatectomia . Os desfechos secundários foram mortalidade, complicações e sobrevida global e livre de doença. Relacionadas à disfunção hepática , encontramos uma diferença significativa, mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ tiveram menor incidência de disfunção hepática em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,17 [IC 95% 0,11-0,27 ] , I2 = 0 %). Encontramos também uma diferença significativa , mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ apresentaram menor morbidade em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,42 [IC 95% 0,29-0,62 ] , I2 = 0 %). Além disso , verificou-se uma diferença significativa , mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ apresentaram menor mortalidade em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,12 [IC 95% 0,05-0,27 ] , I2 = 15%). A revisão atual corrobora com os achados que mostram que uma baixa contagem de plaquetas pré-operatória ... / Abstract: Patients with hepatocellular carcinoma and underlying liver diseases have a high risk of postoperative complications. To reduce morbidity and the possibility of liver failure, it is essential to identify the risk factors that are associated with hepatic resections. Some studies have shown that platelets promote liver regeneration after hepatic resection. The aim of this study was to clarify the importance of platelet count as a predictor of post-hepatectomy liver failure after liver resection for cirrhotic patients with HCC. Using PUBMED, EMBASE, and LILACS, a literature search were conducted to identify studies that evaluated the relationship between low platelet count (<100.000/mm³) and liver insufficiency in patients with underlying liver diseases who were undergoing resection of hepatocellular carcinoma. Our primary outcome of interest was post-hepatectomy liver failure. The secondary outcomes were mortality, major complications and disease-free and overall survivals. Related to liver dysfunction, we found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had lower incidence of liver dysfunction compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.17 [95% CI 0.11 to 0.27], I2=0%). We also found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had lower incidence of major complications compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.42 [95% CI 0.29 to 0.62 ], I2=0%). In addition, we found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had a lower occurrence of death compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.12 [95% CI 0.05 to 0.27], I2=15%). The current review corroborates the findings that a low preoperative platelet count is associated with liver dysfunction and with both postoperative major complications and mortality / Mestre
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Citomegalovirus em transplantados hepaticos : diagnostico e monitorização por meio do estudo comparativo entre antigenemia e "Nested-PCR"Fioravanti, Jose Benedito 08 October 2001 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-29T00:49:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: o Citomegalovirus Humano (HCMV) é um dos mais importantes patógenos que acometem pacientes submetidos a transplante hepático, estando associado à alta morbidade e mortalidade. Atualmente faz-se necessário o emprego de técnicas laboratoriais que sejam rápidas, sensíveis e específicas,no diagnóstico do HCMV, a fim de ser instituído um tratamento antiviral o mais precoce possível. Neste estudo, foram feitas comparações entre duas técnicas laboratoriais distintas: a "Nested-PCR" e a antigenemia, avaliando a eficácia das mesmas na monitorização de infecção ativa e doença por HCMV, neste grupo de pacientes. Dessa maneira, foram pesquisados pacientes submetidos a transplante hepático no Hospital de Clínicas da FCM/UNICAMP, desde antes do transplante até seis meses após o ato cirúrgico, tanto em ambiente hospitalar, quanto ambulatorial. Posteriormente, foi feita uma análise das duas metodologias diagnósticas utilizadas, comparando-as quanto à sua eficácia. Foram avaliados 27 pacientes, de setembro de 1998 a janeiro de 2.001, acompanhando o doador no pré-transplante, e o receptor até, no mínimo, 180 dias após a cirurgia. Realizaram-se 12 coletas de sangue de cada paciente receptor, sendo essas coletas: semanais durante o primeiro mês; quinzenais, nos segundo e terceiro mês, e mensais posteriores até o sexto mês. Conforme dados anteriores na literatura confirmados por este trabalho, a cirrose
hepática provocada pelo vírus C foi o principal fator etiológico (55,55%) do transplante hepático, sendo que a cirrose alcoólica aparece como segundo maior (29,63%). Foi observado no pré transplante que, dos 27 pacientes, 92% dos transplantados já haviam tido contato anterior com o HCMV (Sorologia IgG positiva), 15% dos receptores apresentaram "Nested-PCR" positiva e 5% Antigenemia positiva. Segundo os critérios de infecção ativa, 25/27 (92%) dos pacientes apresentaram infecção ativa, sendo que em 12/27 (44%) destes, foram acompanhadas manifestações clínicas compatíveis com HCMV doença, sendo a febre (72%), e a mialgia (43%) as mais
comuns, tendo também alterações das enzimas hepáticas (57%) e leucopenia (11%). o trabalho demonstra que a "Nested-PCR" se positiva, em média, com 47 dias pós-transplante, precedendo em 20 dias as manifestações clínicas, enquanto que a Antigenemia, se positiva, em média, após 85 dias do transplante. Dos pacientes estudados, cinco evoluiu a óbito, e destes, três com manifestações clínicas de doença pelo HCMV. Em conformidade com estudos anteriores, a doença pelo HCMV, nos pacientes transplantados hepáticos estudados ocorreu nos três primeiros meses pós-transplante. Deste modo, releva-se a importância clínica da detecção precoce do HCMV em pacientes transplantados hepáticos, e que as técnicas da "Nested-PCR" e da Antigenemia, empregadas neste trabalho, se mostraram adequadas para a monitorização destes pacientes em relação à infecção pelo HCMV / Abstract: The human cytomegalovirus (HCMV) is one of the most important pathogens that undertakes hepatic transplantation patients, with a high mortality and morbidity, being its early diagnosis by means laboratorial tests such as PCR and Antigenemia, a primary issue. In our study we assisted 27 patients ftom September 1988 to January 2001, performing serological techniques (ELISA), PCR and Antigenemia in the pretransplantation patients and two Iast tests in the follow up at least, 150 days in the post-transplantation. It was observed that among the 27 patients, 92% had a already had a previous contact with HCMV (IgG positive in the pre-transplantation). Also 15% presented a positive PCR, and only 5% presented a positive Antigenemia before transplantation. According to previous data, and confirmed by this research, the hepatic cirroshis caused by the virus C was the main cause (59%) for hepatic transplantation, from which 40% appears as an isotaded form, including that the alcoholic cirrhosis appearing as the second highest incidence (33%), 14% as an isolated form. Our research shows that PCR test becomes positive it takes around 47 days after transplant, as the Antigenemiatest takes nearly 85 days. In accordance with active infection standards, 92% (25/27) of the patients presented an active infection course, by of which 44% (12/27) were followed by clinical manifestations consistent with the HCMV disease. The most common clinical symptoms were fever (72%) and myalgia (43%), followed by hepatic enzymes alterations (57%) and leukopenia (11%). Among the analysed patients, 05 decreased and wich, 03 of them (60%) had clinical manifestation of the HCMV disease. In conformity with previous data, the HCMV disease in hepatic transplantation patients occurred in the first 3 months after transplantation. Thus we have demonstrated the clinical importance of the early detection of HCMV in hepatic transplantation patients and that HCMV infection is a frequent problem in hepatic transplant patients in Brazil, with significant clinical complications / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Resultados do tratamento cirúrgico e de estudo dos fatores prognósticos de sobrevida em pacientes com metástases hepáticas sincrônicas do câncer de cólon e reto / Surgical treatment of synchronous colorectal liver metastasis results and evaluation of prognostic factorsFontana, Rafael 22 March 2011 (has links)
O câncer colorretal (CCR) é a neoplasia mais prevalente no mundo e, cerca de 60% apresentarão metástases hepáticas, representando uma importante causa de mortalidade. Aproximadamente 35% dos pacientes apresentam metástases hepáticas no momento do diagnóstico do tumor primário ou desenvolverão metástases durante o primeiro ano após o tratamento da neoplasia colorretal, conhecidas como metástases sincrônicas. Inúmeros trabalhos têm demonstrado que as metástases sincrônicas representam importante fator prognóstico negativo na evolução destes pacientes, representando um grupo de pacientes que necessita uma abordagem multidisciplinar mais agressiva. O objetivo deste trabalho foi de avaliar os resultados do tratamento cirúrgico das metástases sincrônicas de CCR e determinar os possíveis fatores que pudessem interferir no prognóstico de sobrevida livre de doença e sobrevida atuarial. Entre maio de 1996 e dezembro de 2007, 59 pacientes submetidos à ressecção hepática por metástases sincrônicas foram avaliados retrospectivamente através de análise uni e multivariada. A mortalidade pós-operatória foi de 3,38%, e a morbidade pós-operatória de 30,50%. A sobrevida estimada em 5 anos foi de 38,45% e a sobrevida livre de doença no mesmo período foi de 23,96. O valor do antígeno carcinoembrionário igual ou superior a 50 ng/ml e o número de metástases hepáticas maior que três lesões representaram fatores prognósticos limitados da sobrevida livre de doença, porém sem interferir na sobrevida atual. Pacientes com metástases no fígado e com doença extra-hepática, selecionados para a ressecção, não apresentaram sobrevida livre de doença acima de 20 meses, porém sem impacto na sobrevida a longo prazo. Nenhum dos fatores prognósticos estudados interferiu na sobrevida atual tardia. Entretanto,não foi observada sobrevivência além de 40 meses em pacientes com mais de três metástases hepáticas. A ressecção de metástases sincrônicas de câncer colorretal pode propiciar sobrevida tardia em mais de um terço dos pacientes. O valor do CEA e do número de metástases representaram fatores prognósticos limitantes da sobrevida livre de doença / Colorectal cancer is the world´s most prevalent digestive neoplasia and about 60% of the patients will present liver metastases, representing an important cause of mortality. About 35% of the patients present hepatic metastases at the diagnosis of the colorectal tumor or will develop metastases during the first year after the treatment of the primary tumor, known as synchronous metastases. Innumerable studies have shown that synchronous metastases represent a negative prognostic factor in the evolution of these patients, representing a group of patients that need an aggressive multidisciplinary approach. The purpose of this study was to evaluate results of the surgical treatment of colorectal cancer synchronous metastases and to determine possible factors that might interfere in the prognosis of disease-free and actuarial survival. Between May 1996 and December 2007, 59 patients submitted to liver resection for synchronous metastases were retrospectively evaluated through univariate and multivariate analysis. Postoperative morbidity and mortality were 30.5% and 3.38%, respectively. Cumulative survival estimated in 5 years was 38.45% and disease-free survival in the same period was 23.96%. Levels of carcino-embrionary antigen (CEA) higher than 50 ng/ml and the number of hepatic metastases higher than three lesions represented negative prognostic factors limiting disease-free survival; however, with no impact on cumulative survival. Patients with liver metastases and extrahepatic disease selected for resection didnt present a disease-free survival above 20 months, yet without impact in global survival. None of the prognostic factors studied interfered in long term actuarial survival, however survival beyond 40 months in patients with more than three hepatic metastases was not observed. Resection of synchronous metastases of colorectal cancer may provide late survival in more than one third of the patients. CEA values and the number of metastases represented prognostic factors with negative impact on disease-free survival
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Resultados do tratamento cirúrgico e de estudo dos fatores prognósticos de sobrevida em pacientes com metástases hepáticas sincrônicas do câncer de cólon e reto / Surgical treatment of synchronous colorectal liver metastasis results and evaluation of prognostic factorsRafael Fontana 22 March 2011 (has links)
O câncer colorretal (CCR) é a neoplasia mais prevalente no mundo e, cerca de 60% apresentarão metástases hepáticas, representando uma importante causa de mortalidade. Aproximadamente 35% dos pacientes apresentam metástases hepáticas no momento do diagnóstico do tumor primário ou desenvolverão metástases durante o primeiro ano após o tratamento da neoplasia colorretal, conhecidas como metástases sincrônicas. Inúmeros trabalhos têm demonstrado que as metástases sincrônicas representam importante fator prognóstico negativo na evolução destes pacientes, representando um grupo de pacientes que necessita uma abordagem multidisciplinar mais agressiva. O objetivo deste trabalho foi de avaliar os resultados do tratamento cirúrgico das metástases sincrônicas de CCR e determinar os possíveis fatores que pudessem interferir no prognóstico de sobrevida livre de doença e sobrevida atuarial. Entre maio de 1996 e dezembro de 2007, 59 pacientes submetidos à ressecção hepática por metástases sincrônicas foram avaliados retrospectivamente através de análise uni e multivariada. A mortalidade pós-operatória foi de 3,38%, e a morbidade pós-operatória de 30,50%. A sobrevida estimada em 5 anos foi de 38,45% e a sobrevida livre de doença no mesmo período foi de 23,96. O valor do antígeno carcinoembrionário igual ou superior a 50 ng/ml e o número de metástases hepáticas maior que três lesões representaram fatores prognósticos limitados da sobrevida livre de doença, porém sem interferir na sobrevida atual. Pacientes com metástases no fígado e com doença extra-hepática, selecionados para a ressecção, não apresentaram sobrevida livre de doença acima de 20 meses, porém sem impacto na sobrevida a longo prazo. Nenhum dos fatores prognósticos estudados interferiu na sobrevida atual tardia. Entretanto,não foi observada sobrevivência além de 40 meses em pacientes com mais de três metástases hepáticas. A ressecção de metástases sincrônicas de câncer colorretal pode propiciar sobrevida tardia em mais de um terço dos pacientes. O valor do CEA e do número de metástases representaram fatores prognósticos limitantes da sobrevida livre de doença / Colorectal cancer is the world´s most prevalent digestive neoplasia and about 60% of the patients will present liver metastases, representing an important cause of mortality. About 35% of the patients present hepatic metastases at the diagnosis of the colorectal tumor or will develop metastases during the first year after the treatment of the primary tumor, known as synchronous metastases. Innumerable studies have shown that synchronous metastases represent a negative prognostic factor in the evolution of these patients, representing a group of patients that need an aggressive multidisciplinary approach. The purpose of this study was to evaluate results of the surgical treatment of colorectal cancer synchronous metastases and to determine possible factors that might interfere in the prognosis of disease-free and actuarial survival. Between May 1996 and December 2007, 59 patients submitted to liver resection for synchronous metastases were retrospectively evaluated through univariate and multivariate analysis. Postoperative morbidity and mortality were 30.5% and 3.38%, respectively. Cumulative survival estimated in 5 years was 38.45% and disease-free survival in the same period was 23.96%. Levels of carcino-embrionary antigen (CEA) higher than 50 ng/ml and the number of hepatic metastases higher than three lesions represented negative prognostic factors limiting disease-free survival; however, with no impact on cumulative survival. Patients with liver metastases and extrahepatic disease selected for resection didnt present a disease-free survival above 20 months, yet without impact in global survival. None of the prognostic factors studied interfered in long term actuarial survival, however survival beyond 40 months in patients with more than three hepatic metastases was not observed. Resection of synchronous metastases of colorectal cancer may provide late survival in more than one third of the patients. CEA values and the number of metastases represented prognostic factors with negative impact on disease-free survival
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A contagem de plaquetas pré-operatória é fator de risco em pacientes cirróticos com hepatocarcinoma submetidos a hepatectomia?: revisão sistemática e metanálise de estudos coortePelafsky, Leonardo [UNESP] 26 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0
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000741878.pdf: 589831 bytes, checksum: 77c3f4dbd87f15940c0008b346021feb (MD5) / Pacientes cirróticos com carcinoma hepatocelular (CHC) tem um elevado risco de complicações pós-operatórias . Para reduzir a morbidade e a possibilidade de insuficiência hepática , é essencial identificarmos os fatores de risco que estão associados com ressecções hepáticas. Alguns estudos têm mostrado que as plaquetas promovem regeneração do fígado após hepatectomia. O objetivo deste estudo foi o de esclarecer a importância da contagem de plaquetas como um preditor de insuficiência hepática pós- hepatectomia em pacientes cirróticos com CHC. Usando PUBMED , EMBASE e LILACS, uma pesquisa bibliográfica foi realizada para identificar os estudos que avaliaram a relação entre a baixa contagem de plaquetas (<100.000/mm³) e insuficiência hepática em pacientes cirróticos que foram submetidos à ressecção de CHC. Nosso desfecho primário de interesse foi insuficiência hepática pós- hepatectomia . Os desfechos secundários foram mortalidade, complicações e sobrevida global e livre de doença. Relacionadas à disfunção hepática , encontramos uma diferença significativa, mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ tiveram menor incidência de disfunção hepática em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,17 [IC 95% 0,11-0,27 ] , I2 = 0 %). Encontramos também uma diferença significativa , mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ apresentaram menor morbidade em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,42 [IC 95% 0,29-0,62 ] , I2 = 0 %). Além disso , verificou-se uma diferença significativa , mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ apresentaram menor mortalidade em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,12 [IC 95% 0,05-0,27 ] , I2 = 15%). A revisão atual corrobora com os achados que mostram que uma baixa contagem de plaquetas pré-operatória... / Patients with hepatocellular carcinoma and underlying liver diseases have a high risk of postoperative complications. To reduce morbidity and the possibility of liver failure, it is essential to identify the risk factors that are associated with hepatic resections. Some studies have shown that platelets promote liver regeneration after hepatic resection. The aim of this study was to clarify the importance of platelet count as a predictor of post-hepatectomy liver failure after liver resection for cirrhotic patients with HCC. Using PUBMED, EMBASE, and LILACS, a literature search were conducted to identify studies that evaluated the relationship between low platelet count (<100.000/mm³) and liver insufficiency in patients with underlying liver diseases who were undergoing resection of hepatocellular carcinoma. Our primary outcome of interest was post-hepatectomy liver failure. The secondary outcomes were mortality, major complications and disease-free and overall survivals. Related to liver dysfunction, we found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had lower incidence of liver dysfunction compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.17 [95% CI 0.11 to 0.27], I2=0%). We also found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had lower incidence of major complications compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.42 [95% CI 0.29 to 0.62 ], I2=0%). In addition, we found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had a lower occurrence of death compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.12 [95% CI 0.05 to 0.27], I2=15%). The current review corroborates the findings that a low preoperative platelet count is associated with liver dysfunction and with both postoperative major complications and mortality
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Ação da pentoxifilina na hemodinâmica regional, sistêmica e efeito hepatoprotetor em animais submetidos à manobra de Pringle / Hemodynamic and hepatoprotective effects of pentoxifylline in animals subjected to Pringle\'s ManeuverRibeiro, Edson Augusto 19 June 2006 (has links)
A Manobra de Pringle é tempo cirúrgico fundamental, e de uso rotineiro em cirurgia hepática, tanto no trauma, como nas ressecções eletivas e nos transplantes. Têm como principal objetivo minimizar o sangramento intraoperatório, não obstante, leve, invariavelmente, à isquemia hepática transitória, à congestão vascular, e à isquemia do território esplâncnico, promovendo distúrbios hemodinâmicos indesejáveis. Algumas drogas têm sido testadas no sentido de minimizar a lesão de isquemia e reperfusão induzida pela Manobra de Pringle. A pentoxifilina tem demonstrado efeitos benéficos contra a lesão de isquemia e reperfusão no fígado. Atua, principalmente, na microcirculação, e também tem ação imunomoduladora. Assim, os objetivos dessa pesquisa foram: comparar os efeitos do uso da pentoxifilina por via portal ou periférica sobre a hemodinâmica regional e sistêmica, bem como a eventual ação hepatoprotetora na lesão de isquemia e reperfusão induzida pela manobra de Pringle. Vinte e quatro cães adultos, machos, e sem raça definida, foram anestesiados com sevoflurano e submetidos à ventilação mecânica. Para adequada descompressão do território esplâncnico, e com o objetivo de conseguir uma isquemia hepática isolada e prolongada, utilizamos derivação venosa extra-corpórea esplenofemural com bomba ativa tipo rolete. A veia pancreatoduodenal foi canulada e posicionado cateter na veia porta para perfusão normotérmica do fígado, utilizando-se bomba de infusão contínua. As variáveis hemodinâmicas foram obtidas através de cateteres posicionados na veia porta, artéria femoral direita, e cateter de Swan-Ganz na artéria pulmonar. As avaliações de perfusão esplâncnica foram realizadas com fluxômetro ultra-sônico na artéria hepática e na veia porta e tonometria a gás. Após 45 minutos de isquemia hepática, obtida pelo clampeamento do pedículo hepático, o fluxo hepático foi restabelecido e os animais observados por mais 120 minutos. Os animais foram divididos em três grupos experimentais: controle (n=8), perfusão do fígado com 500 mL de soro fisiológico a 0,9% durante os 45 minutos de isquemia; grupo pentoxifilina intra-hepático n=8, perfusão hepática com solução de pentoxifilina 50mg/Kg diluída em 500 mL de soro fisiológico a 0,9%; e grupo pentoxifilina sistêmica n=8 perfusão hepática com 500mL de soro fisiológico 0,9% e pentoxifilina 50mg/Kg via sistêmica administrada por veia periférica dissecada no membro superior esquerdo. Foram analisadas variáveis hemodinâmicas sistêmicas e esplâncnicas, gasométricas, tonometria gástrica, metabolismo de oxigênio, enzimas hepáticas e estudo histológico. O grupo pentoxifilina sistêmica apresentou melhora significativa do débito e índice cardíaco aos 60 minutos de reperfusão, em relação ao grupo controle. O fluxo venoso portal e o índice de fluxo de veia porta apresentaram melhora significativa no grupo pentoxifilina sistêmica, em relação ao grupo controle, após 45 minutos de reperfusão, permanecendo assim até o final do experimento. O grupo pentoxifilina intra-hepático também demonstrou melhora do fluxo venoso portal, porém sem alcançar significância estatística. Nos grupos tratados com pentoxifilina, os níveis séricos das enzimas hepáticas (TGO, TGP e LDH) também foram menores do que no grupo controle, ficando próximo à significância estatística. Assim, nas condições da presente pesquisa, pode-se concluir que a administração de pentoxifilina determinou melhora do fluxo venoso portal, quer pela via sistêmica, quer pela via portal. A administração da pentoxifilina pela via sistêmica promoveu melhora estatisticamente significante do fluxo venoso portal, do débito e do índice cardíaco, em relação ao grupo controle. Finalmente, a administração da pentoxifilina na vigência da manobra de Pringle sugere efeito hepatoprotetor / Portal triad occlusion (Pringle maneuver) is currently used during most hepatic resections for trauma or malignancies in order to decrease intraoperative bleeding. However this maneuver is associated with hepatic ischemia and splanchnic congestion. In this setting, many drugs have been tested to decrease the ischemia-reperfusion injury induced by this maneuver. Pentoxifylline, a methylxanthine derivative, has been shown to have beneficial effects on intestinal microvascular blood flow as well as hepatic blood flow during shock and resuscitation. The beneficial effects of pentoxifylline can be associated to the inhibition of inflammatory cytokines, such as TNF- a and IL-6. Our objective was evaluated the potential systemic and regional benefits of intraportal or systemic infusion of pentoxifylline during an experimental model of normothermic hepatic ischemia. Twenty four dogs were evaluated in this study. They were anesthetized with sevofluorane and subjected to mechanical ventilation. During hepatic ischemia period we used an active spleno-femoral. A catheter placed, trough the pancreatoduodenal vein, was used to perform hepatic perfusion. Systemic hemodynamics were evaluated through a Swan-Ganz and arterial catheters. Gastric mucosal pCO2 (gas tonometry), portal vein and hepatic artery blood flow (ultrasonic flowprobes), systemic and regional O2-derived variables, as well as liver enzymes (ALT, AST, DHL) were evaluated throughout the protocol. The animals were subjected to 45 minutes of ischemia. Previously to the Pringle maneuver the animals were randomized in three experimental groups: control (n=8), hepatic perfusion with 500 ml of saline solution; intraportal pentoxifylline (n=8) hepatic perfusion with saline solution + 50 mg/Kg of pentoxifylline; and systemic pentoxifylline (n=8) hepatic perfusion with 500 ml of saline solution and intravenous infusion of 50 mg/Kg of pentoxifylline (brachial vein). After hepatic ischemia period the animals were followed for an additional 120 minutes. Systemic infusion of pentoxifylline improved significantly cardiac output, as well as portal vein blood flow when compared with control group. Intraportal infusion of pentoxifylline presented a partial increase of portal vein blood flow. In both groups treated with pentoxifylline, there was a significant decrease in markers of hepatic cell injury during the reperfusion period when compared with control group. We conclude that systemic or intraportal infusion of pentoxyfilline improves portal vein blood flow, after 45 minutes of hepatic ischemia. Systemic infusion of pentoxifylline promotes a significant improvement in cardiac output when compared with control group. Our findings suggested that regional or systemic infusion of pentoxifylline minimize the deleterious effects of Pringle\'s maneuver
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"Perfusão hipotérmica in situ versus exclusão vascular total do fígado para ressecções hepáticas complexas" / In situ hypothermic perfusion of the liver versus standard total vascular exclusion for complex liver resectionEshkenazy, Rony 14 December 2005 (has links)
Os resultados sobre o tempo adequado da exclusão vascular total do fígado(EVTF) para a realização de hepatectomias continuam sendo discutidos. Dados favoráveis têm sido descritos, quando se associa a EVTF com a perfusão de solução hipotérmica, porém a comparação entre estas técnicas ainda não foi descrita. Este estudo tem como objetivo comparar os resultados da ressecção hepática com EVTF, realizada sob hipotermia(solução de preservação hipotérmica in situ), com aqueles obtidos quando se realiza esta ressecção com EVTF com tempo de isquemia menor que 60 minutos, e naqueles com tempo de isquemia maior ou igual a 60 minutos. Para tanto, foram analisados, como parâmetros, a função renal e hepática, morbidade, e mortalidade pós-operatórias nos três grupos mencionados,buscando-se determinar valores preditivos para indicação das técnicas. PACIENTES E MÉTODO. Foram estudados 81 pacientes submetidos à ressecção hepática. Estes pacientes foram divididos em três grupos. Trinta e quatro pacientes com EVTF menor do que 60 minutos (EVTF < 60), 19 pacientes com EVTF maior ou igual a 60 minutos (EVTF ≥ 60), e 28 pacientes nos quais a perfusão hipotérmica in situ (EVTFHIPOT) foi realizada. Os valores das transaminases hepáticas (ASAT e ALAT), Bilirrubinas totais, creatinina, e tempo de protrombina foram registrados. Também foram verificados os índices de morbidade e de mortalidade pós-operatórias nos três grupos. RESULTADOS. O valor máximo no pós-operatório das enzimas hepáticas - ASAT e ALAT foram significativamente menores (p < 0.05) no grupo EVTFHIPOT (535 + 361 U/L e 436 + 427 U/L), quando comparados aos outros grupos - EVTF<60(988 + 798 U/L; 844 + 733 U/L), EVTF>60 (1583 + 984 U/L; 1082 + 842 U/L). No grupo EVTFHIPOT, os valores máximos das bilirrubinas (6,5 + 2,5 mg/dl),creatinina (1,2 + 0,7 mg/dl), e o número de complicações por paciente (1,2 + 1) foram semelhantes aos do grupo EVTF<60 (5,5 + 7,8; 1,3 + 1; e 0,7 + 1 respectivamente), e significativamente menores que os do grupo EVTF > 60(12,8 + 11,8; 2,3 + 2,3, e 2,3 + 1,2). A mortalidade hospitalar foi de 1/34, 2/19 e 2/28 nos grupos EVTF < 60, EVTF > 60, e EVTFHIPOT, respectivamente,sem diferença estatística. CONCLUSÕES. Quando comparadas as técnicas clássicas de exclusão vascular do fígado,de qualquer duração, com aquela na qual se realizou a perfusão hipotérmica do fígado, conclui-se que, nesta última, os pacientes toleraram melhor a isquemia. Deve-se enfatizar que, na EVTF com hipotermia, existe melhor preservação da função hepática, melhor preservação da função renal, e menores índices de morbidade, quando comparada com a EVTF>60 sem hipotermia. Os fatores preditivos de EVTF por mais de 60 minutos auxiliam na adoção da opção pelo resfriamento hepático. / OBJECTIVE. To compare the results of liver resection performed under in situ hypothermic perfusion vs standard total vascular exclusion (TVE) of the liver < 60 minutes and ≥ 60 minutes in terms of liver tolerance, liver and renal functions, postoperative morbidity and mortality. SUMMARY BACGROUND DATA. The safe duration of TVE is still debated. Promising results have been reported following TVE associated with hypothermic perfusion of the liver with durations of up to several hours. The two techniques have not been compared so far. PATIENTS AND METHODS.The study population includes 81 consecutive liver resections under TVE < 60 minutes (group TVE < 60 , 34 patients), ≥ 60 minutes (group TVE ≥ 60, 19 patients) and in situ hypothermic perfusion (group TVEHYPOTH , 28 patients). Liver tolerance (peaks of transaminases), liver and kidney function (peak of bilirubin, minimum prothrombin time and peak of creatinine), morbidity and inhospital mortality were compared within the 3 groups. RESULTS. The postoperative peaks of ASAT and ALAT were significantly lower (p < 0.05) in group TVE HYPOTH (535 + 361 U/L and 436 + 427 U/L) compared to the groups TVE<60 (988 + 798 U/L; 844 + 733 U/L) and TVE≥60 (1583 + 984 U/L; 1082 + 842 U/L). In the group TVE HYPOTH , the peaks of bilirubin (6,5 + 2,5 mg/dl), creatinine (1,2 + 0,7 mg/dl), and the number of complications per patient (1,2 + 1) were comparable to those of the group TVE<60 (5,5 + 7,8; 1,3 + 1; e 0,7 + 1 respectively) and significantly lower to those of the group TVE≥60 (12,8 + 11,8; 2,3 + 2,3, e 2,3 + 1,2). In hospital mortality rates were 1/34, 2/19 and 2/28 for the groups TVE < 60 , TVE ≥ 60 , and TVEHYPOTH respectively and were comparable. On multivariate analysis, the size of the tumor, portal vein embolization and a planned vascular reconstruction werem significantly predictive of TVE ≥ 60 minutes. CONCLUSIONS. Compared to standard TVE of any duration, hypothermic perfusion of the liver is associated with a better tolerance to ischemia. In addition, compared to TVE ≥ 60 minutes, it is associated with better postoperative liver and renal functions, and a lower morbidity. Predictive factors for TVE ≥ 60 minutes may help to indicate hypothermic perfusion of the liver.
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"Perfusão hipotérmica in situ versus exclusão vascular total do fígado para ressecções hepáticas complexas" / In situ hypothermic perfusion of the liver versus standard total vascular exclusion for complex liver resectionRony Eshkenazy 14 December 2005 (has links)
Os resultados sobre o tempo adequado da exclusão vascular total do fígado(EVTF) para a realização de hepatectomias continuam sendo discutidos. Dados favoráveis têm sido descritos, quando se associa a EVTF com a perfusão de solução hipotérmica, porém a comparação entre estas técnicas ainda não foi descrita. Este estudo tem como objetivo comparar os resultados da ressecção hepática com EVTF, realizada sob hipotermia(solução de preservação hipotérmica in situ), com aqueles obtidos quando se realiza esta ressecção com EVTF com tempo de isquemia menor que 60 minutos, e naqueles com tempo de isquemia maior ou igual a 60 minutos. Para tanto, foram analisados, como parâmetros, a função renal e hepática, morbidade, e mortalidade pós-operatórias nos três grupos mencionados,buscando-se determinar valores preditivos para indicação das técnicas. PACIENTES E MÉTODO. Foram estudados 81 pacientes submetidos à ressecção hepática. Estes pacientes foram divididos em três grupos. Trinta e quatro pacientes com EVTF menor do que 60 minutos (EVTF < 60), 19 pacientes com EVTF maior ou igual a 60 minutos (EVTF ≥ 60), e 28 pacientes nos quais a perfusão hipotérmica in situ (EVTFHIPOT) foi realizada. Os valores das transaminases hepáticas (ASAT e ALAT), Bilirrubinas totais, creatinina, e tempo de protrombina foram registrados. Também foram verificados os índices de morbidade e de mortalidade pós-operatórias nos três grupos. RESULTADOS. O valor máximo no pós-operatório das enzimas hepáticas - ASAT e ALAT foram significativamente menores (p < 0.05) no grupo EVTFHIPOT (535 + 361 U/L e 436 + 427 U/L), quando comparados aos outros grupos - EVTF<60(988 + 798 U/L; 844 + 733 U/L), EVTF>60 (1583 + 984 U/L; 1082 + 842 U/L). No grupo EVTFHIPOT, os valores máximos das bilirrubinas (6,5 + 2,5 mg/dl),creatinina (1,2 + 0,7 mg/dl), e o número de complicações por paciente (1,2 + 1) foram semelhantes aos do grupo EVTF<60 (5,5 + 7,8; 1,3 + 1; e 0,7 + 1 respectivamente), e significativamente menores que os do grupo EVTF > 60(12,8 + 11,8; 2,3 + 2,3, e 2,3 + 1,2). A mortalidade hospitalar foi de 1/34, 2/19 e 2/28 nos grupos EVTF < 60, EVTF > 60, e EVTFHIPOT, respectivamente,sem diferença estatística. CONCLUSÕES. Quando comparadas as técnicas clássicas de exclusão vascular do fígado,de qualquer duração, com aquela na qual se realizou a perfusão hipotérmica do fígado, conclui-se que, nesta última, os pacientes toleraram melhor a isquemia. Deve-se enfatizar que, na EVTF com hipotermia, existe melhor preservação da função hepática, melhor preservação da função renal, e menores índices de morbidade, quando comparada com a EVTF>60 sem hipotermia. Os fatores preditivos de EVTF por mais de 60 minutos auxiliam na adoção da opção pelo resfriamento hepático. / OBJECTIVE. To compare the results of liver resection performed under in situ hypothermic perfusion vs standard total vascular exclusion (TVE) of the liver < 60 minutes and ≥ 60 minutes in terms of liver tolerance, liver and renal functions, postoperative morbidity and mortality. SUMMARY BACGROUND DATA. The safe duration of TVE is still debated. Promising results have been reported following TVE associated with hypothermic perfusion of the liver with durations of up to several hours. The two techniques have not been compared so far. PATIENTS AND METHODS.The study population includes 81 consecutive liver resections under TVE < 60 minutes (group TVE < 60 , 34 patients), ≥ 60 minutes (group TVE ≥ 60, 19 patients) and in situ hypothermic perfusion (group TVEHYPOTH , 28 patients). Liver tolerance (peaks of transaminases), liver and kidney function (peak of bilirubin, minimum prothrombin time and peak of creatinine), morbidity and inhospital mortality were compared within the 3 groups. RESULTS. The postoperative peaks of ASAT and ALAT were significantly lower (p < 0.05) in group TVE HYPOTH (535 + 361 U/L and 436 + 427 U/L) compared to the groups TVE<60 (988 + 798 U/L; 844 + 733 U/L) and TVE≥60 (1583 + 984 U/L; 1082 + 842 U/L). In the group TVE HYPOTH , the peaks of bilirubin (6,5 + 2,5 mg/dl), creatinine (1,2 + 0,7 mg/dl), and the number of complications per patient (1,2 + 1) were comparable to those of the group TVE<60 (5,5 + 7,8; 1,3 + 1; e 0,7 + 1 respectively) and significantly lower to those of the group TVE≥60 (12,8 + 11,8; 2,3 + 2,3, e 2,3 + 1,2). In hospital mortality rates were 1/34, 2/19 and 2/28 for the groups TVE < 60 , TVE ≥ 60 , and TVEHYPOTH respectively and were comparable. On multivariate analysis, the size of the tumor, portal vein embolization and a planned vascular reconstruction werem significantly predictive of TVE ≥ 60 minutes. CONCLUSIONS. Compared to standard TVE of any duration, hypothermic perfusion of the liver is associated with a better tolerance to ischemia. In addition, compared to TVE ≥ 60 minutes, it is associated with better postoperative liver and renal functions, and a lower morbidity. Predictive factors for TVE ≥ 60 minutes may help to indicate hypothermic perfusion of the liver.
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