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Efeitos in vitro da radiação infravermelha longa em fibroblastos humanos oriundos do leito de feridas crônicas de etiologia venosa / In vitro effects of Far Infrared Radiation on human venous ulcer fibroblasts

Altran, Silvana Cereijido 12 February 2019 (has links)
Úlceras decorrentes de disfunções venosas são comuns na prática clínica. Fatores como hipóxia, infecção, acúmulo de fibroblastos senescentes, metabolismo anormal de colágeno e desequilíbrio entre produção e absorção de matriz extracelular contribuem para a cronicidade dessas lesões. Até o momento, não existe tratamento ideal para essas úlceras. A radiação infravermelha longa (FIR) tem sido proposta como opção. Diversos estudos descrevem efeitos antimicrobiano e anti-inflamatório, melhora na circulação sanguínea, regeneração de colágeno, aumento na proliferação de fibroblastos e expressão de TGF-beta, e aumento da síntese de óxido nítrico (NO), que tem papel importante em todas as fases da cicatrização. O objetivo deste estudo foi avaliar, por imunoensaios, a ação de substratos têxteis emissores de radiação infravermelha longa (FIR), em associação ou não à prata (FIR+Ag), sobre cultura de fibroblastos oriundos de úlcera venosa (venous ulcer fibroblasts VUFs) quanto a citotoxicidade, expressão de vimentina, colágeno dos tipos I e III, iNOS e VEGF, além do potencial antimicrobiano sobre cepas de bactérias frequentemente encontradas no leito de úlceras venosas. Ao que parece, o aditivo FIR sozinho, ou em combinação com prata, não exerceu efeito citotóxico sobre fibroblastos humanos (VUF). Houve aumento na expressão de vimentina em relação ao controle em todos os estímulos avaliados. Também foi observado aumento da expressão de iNOS estimulado pela prata. Não ocorreu aumento da expressão de VEGF e colágeno do tipo I e tipo do III. O efeito antimicrobiano de FIR foi comparável ao efeito classicamente descrito para a utilização de prata. Assim, acreditamos que o emprego de produtos têxteis emissores de FIR como curativos seja uma possível opção para o tratamento de úlceras venosas / Ulcers resulting from venous dysfunctions are common in clinical practice. Factors such as hypoxia, infection, accumulation of senescent fibroblasts, abnormal collagen metabolism and imbalance between production and absorption of extracellular matrix contribute to the chronicity of these sores. There is no ideal treatment for those ulcers. Far Infrared Radiation (FIR) has been proposed as a treatement option. Several studies describe antimicrobial and anti-inflammatory effects, improvement in blood circulation, regeneration of collagen, increased proliferation of skin fibroblasts, higher expression of TGF-beta and increased synthesis of nitric oxide (NO), which plays an important role in all phases of the wound healing process. The aim of this study was to evaluate the action of textile emitting FIR substrates, whether containing silver or not (FIR+Ag), on the culture of venous ulcer fibroblasts (VUFs) regarding to: cytotoxicity, vimentin, types I and III collagen, iNOS and VEGF expression as well as the antimicrobial potential on strains of bacteria frequently found in venous ulcers. Our results proved that FIR additives alone, or in combination with silver, did not exert a cytotoxic effect on human fibroblasts (VUF). There was an increase in vimentin expression in relation to the control in all evaluated stimuli. Increased stimulation of iNOS expression by silver was observed. No increase in the expression of VEGF and nor collagen types I and III was observed. An antimicrobial effect of FIR comparable to the effect classically described for the use of silver has been verified. Thus, we believe that the use of FIR-emitting textile products as curatives is a possible option for the treatment of venous ulcers
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Avaliação in vitro de matriz colágena suína como arcabouço tridimensional para cultivo de fibroblastos gengivais / In vitro evaluation of porcine collagen matrix as a threedimensional scaffold for gingival fibroblasts seeding

Mandetta, Carolina de Moraes Rego 03 July 2012 (has links)
Introdução: Fibroblastos gengivais desempenham um importante papel na regeneração de tecidos moles de proteção. Mucograft® (MCS-3D) é um substituto xenógeno novo que vem sendo utilizado na periodontia em técnicas de recobrimento radicular e aumento de tecido queratinizado. O objetivo do presente estudo foi avaliar morfológica e imunohistoquimicamente, se a MCS-3D é uma matriz tridimensional adequada, por meio de sua resposta à cultura de fibroblastos gengivais. Material e Métodos: Fibroblastos gengivais humanos (FGH) foram obtidos pela técnica do explante a partir de tecido conjuntivo gengival de três indivíduos. Os FGH foram cultivados sobre colágeno bovino bidimensional (ColB-2D), colágeno bovino tridimensional (ColB-3D) e matriz colágena suína tridimensional (MCS-3D) por até 10 dias. Em 3, 7 e 10 dias, os seguintes parâmetros foram avaliados: número, morfologia e distribuição de FGH por fluorescência direta; viabilidade celular por MTT; proliferação celular e expressão de proteínas citoesqueléticas: actina e tubulina e proteínas da matriz extracelular não colágena: fibronectina imunofluorescência indireta. Os dados quantitativos foram submetidos aos testes estatísticos de Friedman para comparação intra e intergrupos para as variáveis da análise de expressão das proteínas: fibronectina, actina e tubulina. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparações intra e intergrupos, seguido do teste de Tukey para as variáveis das análises de viabidlidade, proliferação e número total de células. Resultados: A epifluorescência revelou que em 3 dias os FGH apresentavam-se aderidos em todos os grupos experimentais. FGH cultivados sobre ColB-2D exibiram forma menos alongada, ampla e achatada com maior quantidade de projeções e numerosas fibras de estresse em 3, 7 e 10 dias. Por outro lado, os FGH cultivados sobre ColB-3D e MCS-3D demonstraram, em todos os períodos experimentais, fenótipo fusiforme, alongado ou cilíndrico com menor quantidade de projeções do que observado no substrato 2D, com algumas das células cultivadas sobre MCS-3D demonstrando aspecto estrelado. O ensaio de MTT revelou viabilidade celular significantemente superior no ColB-2D e MCS-3D do que no ColB-3D (p<0,001), em todos os períodos experimentais. Em 3 dias, foi observado maior número de FGH cultivados sobre ColB-2D seguido por MCS-3D e ColB-3D respectivamente, havendo diferença estatística entre ColB-2D e MCS-3D (p<0,001) e entre ColB-2D e ColB-3D (p<0,001). No sétimo dia houve redução no número de células no ColB-2D e aumento na MCS-3D e ColB-3D, em que o número de células foi significantemente superior no ColB-2d com relação a MCS-3D (p=0,002). Ao final do período experimental, foi observado aumento no número de células em todos os grupos experimentais, sendo o número de células, mais uma vez, significantemente superior no ColB-2D do que na MCS-3D (p=0,002). Maior porcentagem de FGH no ciclo celular pode ser observado em ColB-2D seguido por ColB-3D e MCS-3D, respectivamente, em todos os períodos experimentais. Na MCS-3D praticamente não houve marcação por Ki-67 e o ColB-2D apresentou redução significativa de FGH ciclando entre o período de 3 e 10 dias (p=0,036). A expressão de proteínas não colágenas e citoesqueléticas foi similar em ambas as matrizes experimentais durante todo o estudo. Conclusão: Podemos concluir que a MCS-3D constitui uma matriz adequada para o cultivo de fibroblastos gengivais humanos, uma vez que, no interior da matriz, importantes propriedades foram verificadas, dentre as quais, morfologia, proliferação, e expressão de proteínas, semelhantes a uma matriz colágena tridimensional já consagrada na literatura. / Introduction: Gingival fibroblasts play a central role in oral soft tissue regeneration. Mucograft® (PCM-3D) is a new xenogeneic substitute that has been used in periodontics in techniques such as root coverage and increasing keratinized tissue. The aim of this investigation was to verify if PCM-3D is a suitable three-dimensional matrix though its in vitro response to the culture of HGF. Methods: Human gingival fibroblasts (HGF) culture was established by the explant technique of gingival connective tissues of three healthy patients. HGF were seeded on bidimensional bovine collagen matrix (BCol-2D), three-dimensional bovine collagen matrix (BCol- 3D) and three-dimensional porcine collagen matrix (PCM-3D). HGF were grown for up to 10 days. At 3, 7 and 10 days the following parameters were assessed: HGF number, morphology and distribution by direct fluorescence; cell viability by MTT; cell proliferation and expression of proteins of the extracellular matrix non-collagenous fibronectina and cytoeskeletic - proteins actin and tubulin by indirect immunofluorescence. Quantitative data were submitted to Friedman and Kruskal- Wallis test, and the last one was followed by Tukeys test. Results: Epifluorescence revealed that at 3 days HGF grown on BCol-2D were broader, more flattened and had more cell protrusions and stress fibers in all experimental times. On the other hand, HGF seeded on BCol-3D and PCM-3D displayed a spindle-shaped, elongated, or cylindrical phenotype with fewer protrusions as well as less total cell spread area than on the 2D matrix, with some cells on PCM-3D showing stellate appearance. MTT assay showed cell viability higher in cultures grown on BCol-2D and PCM-3D than in BCol-3D (p<0,001). At 3days a greater number of cells in BCol-2D samples followed by PCM-3D and BCol-3D, respectively, was observed with statistical difference between BCol-2D and PCM-3D and between (p<0,001). At 7 days, there was a decrease in cell number grown on BCol-2D and an increase in BCol-3D and PCM-3D, where the number of cells were significantly higher in BCol-2D in relation to PCM-3D (p=0.002). At the end of the experimental period, there was an increase in total cell number in all of the experimental groups, and it was again significantly greater in BCol-2D than in PCM (p=0.005). Between 3 and 10 days, there was an increase in total cell number in ColB-3D (p<0.001), which showed higher counts within 10 days. Higher percentage of HGF in the cell cycle could be seen in BCol-2D followed by BCol-3D and PCM-3D, respectively, in all of the experimental groups. In PCM-3D there was almost no expression of Ki-67. BCol-2D showed a decrease in HGF cycling between 3 and 10 days (p=0,036). The expression of non-collagenous and cytoskeletal proteins were similar in both matrices during all the period of the study. Conclusion: PCM-3D is suitable for HGF culture, since, within the matrix, important properties were found, among them, morphology, proliferation andprotein expression, similar to those observed in a 3D collagen matrix well established in the literature.
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Estudo da expressão e produção de componentes do sistema renina-angiotensina por fibroblastos de gengiva e ligamento periodontal humanos / Study of expression and production of the renin-angiotensin system components by gingival and periodontal ligament human fibroblasts

Ishikiriama, Bella Luna Colombini 13 April 2012 (has links)
O Sistema Renina-angiotensina (SRA), e um sistema capaz de gerar hormonios peptideos com grande impacto na regulacao cardiovascular e na patogenese das doencas cardiovasculares. Este sistema opera, por meio das acoes da Angiotensina II, tanto em nivel sistemico (endocrino) quanto tecidual (local, paracrino/autocrino) controlando importantes funcoes, varias delas relacionadas a facilitacao da instalacao e progressao do processo inflamatorio. Por este motivo, a producao desta proteina nos tecidos pode estar relacionada a patogenese de muitas doencas, dentre elas a doenca periodontal (DP), tendo em vista seu carater infeccioso-inflamatorio e os achados da literatura que mostram que a inibicao da formacao de Ang II, diminui a perda óssea da DP em animais. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivos: Avaliar in vitro, a) A expressao de componentes do SRA (ANGT, RENINA, ECA, ECA-2, AT1, AT2 e Mas) por fibroblastos de gengiva e ligamento periodontal humanos, por RT-qPCR; b) A producao de componentes do SRA (RENINA, ECA, ECA-2) no sobrenadante de culturas de fibroblastos de gengiva e ligamento periodontal humanos, por ELISA; c) A producao dos receptores do SRA (AT1, AT2 e Mas), nestes fibroblastos, por Imunofluorescencia e d) Se a expressao e a producao dos componentes do SRA por fibroblastos de gengiva e ligamento periodontal humanos, se alteram com a estimulacao por LPS de P. gingivalis e E. coli. Apos a coleta, os dados foram analisados com o auxilio do programa GraphPad Prism 5.0. por meio da analise de variancia a 2 criterios (ANOVA-two way) seguida do pos teste de Bonferroni, com nivel de significancia de 5% para a verificacao das possíveis diferencas. Foi detectada a expressao genica para alguns dos componentes do SRA (ANGT, RENINA, ECA, AT1) por fibroblastos tanto de gengiva quanto de ligamento periodontal. Foi detectada ainda uma expressao genica diferenciada entre fibroblastos de gengiva e ligamento periodontal para a ECA, sendo significativamente maior nos fibroblastos da gengiva. Houve imunomarcacao positiva tanto nos fibroblastos de gengiva quanto de ligamento periodontal compativel com a presenca dos receptores AT1 e Mas. Pode-se observar por fim que o contato com LPS de P. gingivalis e E. coli, na concentracao de 10 g/mL/24 h, nao alteram a expressão dos componentes do SRA. Portanto, pode-se concluir que os fibroblastos tanto de gengiva quanto de ligamento periodontal apesar de nao expressarem e produzirem todos oscomponentes do SRA necessarios para a formacao local de Ang II, poderiam contribuir, ainda que parcialmente, com outras celulas do microambiente dos tecidos periodontais para a formacao e acao locais da Ang II, e assim, para a instalacao e progressao da DP. / The Renin-angiotensin system (RAS) can generate hormones that have a high-impact on cardiovascular regulation as well as in the pathogenesis of cardiovascular disease. This system acts through both systemic (endocrine) and local (paracrine/autocrine) effects of Angiotensin II, controlling important functions related to the facilitation of installation and progression of the inflammatory process. For this reason, this proteins production in tissues can be associated to the pathogenesis of many diseases, including periodontal disease (PD). In the PD setting, a infectious-inflammatory characterized disease, the literature findings shows that inhibition of the Ang II formation can decrease the bone loss in animals. In this context, the aims of the present study were: to investigate in vitro: a) the expression of RAS components (ANGT, RENIN, ECA, ECA- 2, AT1, AT2 and Mas) by human gingival and periodontal ligament fibroblasts by RT-qPCR; b) the production of RAS receptors (AT1, AT2 and Mas) by human cultured gingival and periodontal ligament fibroblasts by Immunofluorescence and d) the production of RAS components (RENIN, ECA, ECA-2) if the expression and production of RAS components by gingival and periodontal ligament fibroblasts modify under P. gingivalis and E. coli LPS stimulation. After collected, the data were analysed using GraphPad Prism 5.0, by the two way ANOVA followed by Bonferroni post test with a significance level of 5%. Gene expression was detected for some of the RAS components (ANGT, RENIN, ECA, AT1) by both gingival and periodontal ligament fibroblasts. It was detected a differential gene expression between gingival and periodontal ligament fibroblasts for ECA, being significantly higher in gingival fibroblasts. There was a stain in Immunofluorescence compatible with the production of RAS receptors (AT1 and Mas). It must be noted that the stimulation with P. gingivalis and E. coli LPS, in a concentration of 10 g/mL/24 h, did not altered the expression of RAS components. In conclusion, despite of neither gingival or periodontal ligament fibroblasts express all components of RAS, needed to local formation of Ang II, they might also contribute to the local formation and action of Ang II and in consequence, to the installation and the progression of DP.
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Análise de própolis da Serra do Japi, determinação de sua origem botânica e avaliação de sua contribuição em processos de cicatrização / Analysis of propolis from Serra do Japi, determination of its botanical source and its effects on mouse fibroblasts

Funari, Cristiano Soleo de 31 January 2005 (has links)
Atualmente, há uma considerável quantidade de informações relativas a aspectos químicos e biológicos da própolis, porém sua aplicação terapêutica ainda pode ser considerada incipiente. Isto se deve, principalmente, a grande variabilidade da composição química deste produto em função de sua origem geográfica/botânica, já que em diferentes ecossistemas as abelhas recorrem a distintas espécies vegetais como fontes de matérias-primas para sua elaboração. Desta forma, para se chegar a uma futura padronização, os conhecimentos da(s) fonte(s) botânica(s) e da origem geográfica da amostra são fundamentais e devem acompanhar qualquer estudo biológico, no sentido de se estabelecer quais atividades biológicas correspondem a um tipo específico de própolis. O presente trabalho objetiva contribuir para os conhecimentos da composição de própolis do estado de São Paulo (coletado na Serra do Japi) e de sua fonte botânica, bem como para a discussão dos possíveis mecanismos envolvidos em processos de cicatrização, influenciados pela aplicação tópica de própolis (um de seus usos mais difundidos mundialmente é como \"cicatrizante\"). Para tanto, traz análises físico-químicas, preconizadas pelo Ministério da Agricultura (teores de cinzas, cera, sólidos solúveis, flavonóides e fenóis totais, perda por dessecação a 105 ºC e massa mecânica), estudos de composição química pela técnica CLAE, análises cromatográficas comparativas entre o extrato metanólico de própolis e de sua suposta fonte botânica, quantifica a complexação de substâncias fenólicas da própolis ao pó de pele e traz estudos, in vitro, da influência deste produto sobre proliferação de fibroblastos de camundongos (células NIH 3T3). Excetuando-se a perda por dessecação a 105 ºC, todos os demais parâmetros estiveram dentro dos limites estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, para a fixação de identidade e qualidade da própolis. Identifica os flavonóides canferol, canferida e isossacuranetina e os ácidos para-cumárico, ferúlico, clorogênico, cafeico, trans-cinâmico e Artepillin C, na própolis, e comprova ser a Baccharis dracunculifolia DC. (vassourinha) a sua fonte botânica. Mostra que a própolis foi tóxica aos fibroblastos nas concentrações de 125,00; 62,50 e 31,25 &#181;g/mL e levemente proliferativa entre as concentrações 7,812 e 0,732 &#181;g/mL, mas sem diferenças estatisticamente significativas em relação a seus controles. Indica que 68,12% das substâncias fenólicas presentes no extrato etanólico de própolis complexaram com pó de pele. Conclui, dentre outras coisas, que a própolis estudada apresenta grande variedade de substâncias fenólicas, adsorve fortemente a pele humana, não possui efeito proliferativo estatisticamente significativo sobre os fibroblastos de camundongo (células NIH 3T3) e, provavelmente, atua auxiliando o processo de cicatrização indiretamente, facilitando o estabelecimento das condições ideais para que a cicatrização ocorra. / Nowadays a great amount of information relating chemical and biological aspects of propolis is available in the literature, but only a few data on its therapeutic uses are found. The major reason of this fact is due to the enormous variability of chemical composition of propolis regarding the geographiclbotanic source of the material, because bees prepare propolis using different vegetable species as raw materiais from different e cosystems in the environment. In order to increase the therapeutic use of propolis, it is important to establish which biological activity corresponds to a specific type of propolis (regarding its origin and chemical composition). Therefore, the botanical and geographic origin of propolis knowledge should follow any biological investigations with this material. This paper offers a contribution to the chemical composition knowledge of propolis from São Paulo state (Serra do Japi - Brazil) and its botanical vegetable source, as well as the discussion of possible mechanisms involved in wound healing process related to this material. For this reason, presents commended Ministry of Agricultural analysis (loss on drying at 105 ºC, determinations of extractable and non-extractable matter and determinations of ash, wax, flavonoids and total phenolic contents), chemical composition studies by HPLC, comparative chromatographic analysis between propolis and its expected vegetal source, adsorption determination of phenolic substances in skin powder and fibroblast proliferation assay (NIH 3T3 cells). Excepting the drying loss test at 105 ºC, all the parameters have been according the limits established by the Ministry of Agricultural to guarantee the identity and quality of propolis. Identification of kaempferol, kaempferide, isosakuranetin, Artepillin C, p-coumaric acid, ferulic acid, chlorogenic acid, caffeic acid and t-cinnamic acid in propolis was possible. The specie Baccharis dracunculifolia DC was identified as the vegetable source of the propolis. About 68% of phenolic substances present in the original extract adsorbed to the skin powder. Propolis was toxic to the fibroblasts at 125,0, 62,5, and 31,25 &#181;g/mL and slightly proliferative between concentrations of 7,812 and 0,732 &#181;g/mL but with no significant statistic differences relating the controls. It is conclusive that the propolis under study presents a great variety of phenolic substances, adheres strongly to the human skin, presents no proliferative effect to the mouse fibroblasts (NIH 3T3 cells) and probably helps to esta blish good conditions to the wound healing process.
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Modulação da viabilidade de fibroblastos cardíacos em cultura frente a hipóxia: papel de diferentes concentrações de glicose / Modulation of the viability of cardiac fibroblasts in culture against hypoxia: role of different concentrations of glucose

Malfitano, Christiane 20 January 2010 (has links)
Estudos mostram que a exposição ao meio hiperglicêmico ou diabetes protege o coração contra insultos patológicos, incluindo isquemia. A ativação de fatores anti-apoptóticos e proliferativos parece estar envolvida com esta cardioproteção. Este estudo foi desenhado para investigar a modulação da viabilidade de fibroblastos cardíacos submetidos à hipóxia tratados previamente com meio hiperglicêmico, e os efeitos de 15 dias de infarto do miocárdio (IM) na função ventricular em ratos diabéticos sobre os fatores de morte e sobrevida celular. Foram utilizados ratos Wistar machos e as análises foram realizadas no ventrículo esquerdo. Para as análises in vitro, os fibroblastos cardíacos foram obtidos por digestão enzimática (tripsina/colagenase), e cultivados em dois meios: baixa Glicose (5mM) e alta Glicose (25mM análogo ao plasma diabético). As células confluentes (80%) foram submetidas à hipóxia por incubadora modular com gás (5,6% de CO2 e 94,4% de N2); após as células foram mantidas em estufa a 37ºC por 6; 12; 24; 48 e 72hs. Experimentos de citometria de fluxo foram realizados para análise da viabilidade celular e fragmentação de DNA, ambas para verificação de apoptose e confirmadas pelas medidas de AnexinaV/FITC/IP. A expressão do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) foi medida no sobrenadante dos meios por ELISA. Para as análises in vivo, os ratos foram divididos (N=8/grupo) em grupos: controle (C), diabético (D), infartado (I) e diabético infartado (DI). Quinze dias após a indução do diabetes ou não, com injeção de estroptozotocina (50mg/Kg) ou tampão citrato, os grupos I e DI foram submetidos à ligadura da artéria coronária. Após 15 dias de IM e/ou 30 de diabetes, a função cardíaca (sistólica e diastólica) foi analisada por ecocardiograma, além da avaliação do tamanho do IM em 24 horas e 15 dias. As citocinas inflamatórias foram medidas por ELISA, a expressão gênica dos fatores de morte e sobrevida celular foram avaliados por PCR em tempo real, a atividade da caspase 3 foi medida por espectrofluorimetria, e a expressão protéica dos transportadores de glicose (GLUT) por Western blotting. A densidade capilar e a fibrose do coração foram quantificadas por análise histológica. A viabilidade celular mostrou homogenia em todos os tempos de hipóxia e em ambos os tratamentos de glicose. Em 6 horas verificamos fragmentação do DNA com marcação dos fosfolípides de membrana (apoptose) e % elevada de morte em ambos os tratamentos até 12hs. Após 24hs, ocorreu adaptação, havendo aumento de VEGF e diminuição da fragmentação do DNA com 48hs; após 72hs, observou-se apenas que o VEGF continuava aumentado. No meio hiperglicêmico, os valores de VEGF estavam maiores e a fragmentação menor quando comparados ao meio hipoglicêmico. O grupo DI apresentou melhora na função sistólica (fração de ejeção e de encurtamento), acompanhada de manutenção da função diastólica (tempo de relaxamento isovolumétrico e tempo de desaceleração do pico E), redução de 36% do tamanho do IM, redução das citocinas pró-inflamatórias (TNF- e IL-1), com ativação da apoptose (expressão aumentada de Fas, p53, Bax e atividade de caspase 3) e aumento dos fatores de sobrevivência celular (Bcl-2, HIF-1, VEGFa e IL8r). Além disso, o grupo DI apresentou aumento do GLUT-1 com diminuição do escore de fibrose e aumento da densidade capilar; resultados comparados ao grupo I. Este cenário é, provavelmente, um mecanismo de compensação, associado ao saldo positivo entre genes regulatórios relacionados com a sobrevivência celular programada, redução de citocinas inflamatórias, aumento da utilização de glicose como substrato energético, redução da fibrose e angiogênese. Em conjunto, estes achados sugerem uma maior plasticidade e resistência celular de fibroblastos cardíacos frente à hipóxia sendo esta favorecida pela hiperglicemia crônica em ratos diabéticos / Studies showed that exposure to hyperglycemia or diabetes protects the heart against pathological insults, including ischemia. The activation of anti-apoptotic factors and proliferation seem to be involved in this cardioprotection. This study was designed to investigate the feasibility of modulation of hyperglycemic-environment pretreated-cardiac fibroblasts subjected to hypoxia, and the effects of 15 days of myocardial infarction on ventricular function in diabetic rats and on the causes of death and cell survival. Male Wistar rats were used and the analyses were performed in the left ventricle. For in vitro experiments, cardiac fibroblasts were obtained by enzymatic digestion (trypsin/collagenase) and they were cultivated in two different mediums: Low Glucose (5mM) and High Glucose (25mM similar to diabetic plasma). Confluent cells (80%) were subjected to hypoxia by modular incubator with gas (5.6% CO2 and 94.4% N2).at 37 ° C for 6, 12, 24, 48 and 72h. Flow cytometry was employed to the analysis of cell viability and DNA fragmentation, both for verification of apoptosis process and confirmed by AnexinaV / FITC / IP. The expression of vascular growth factor (VEGF) was measured in the supernatant medium by ELISA. For in vivo experiments, the rats were divided (N = 8/group) in control (C), diabetic (D), infarcted (I) and diabetic infarcted (DI).groups After 15 days of induction of diabetes by estreptozotocin (50mg/kg) or citrate buffer, the I and DI groups underwent coronary artery ligation. After 15 days of myocardium infarction (MI) and/or 30 of diabetes, cardiac function (systolic and diastolic) was analyzed by echocardiogram, as well as the size of infarction at both, 24 hours and 15 days. The inflammatory cytokines were measured by ELISA, the gene expression of factors for death and cell survival by real-time PCR, the activity of caspase 3 by spectrofluorimetry, the protein expression of glucose transporters (GLUT) by Western- blotting and, lastly, capillary density and fibrosis by histological analysis. Cell viability showed homogeneous at all times of hypoxia and in both glucose treatments. In 6 hours we found DNA fragmentation in the main phospholipid membrane (apoptosis) and high % of death in both treatments until 12 hours. After 24 hours, the cells entered into adaptation and after 48 hours it was verified an increase in VEGF expression and a decrease in DNA fragmentation. At 72 hours, no significant differences in the fragmentation were observed; however, there was an increase in VEGF expression. In the hyperglycemic medium we observed higher values of VEGF expression and less DNA fragmentation when compared to the hypoglycemic medium. In the DI group systolic function (% ejection fraction and fractional shortening) was better than in the I group and it was accompanied by the maintenance of diastolic function (IVRT and deceleration time of peak E). There was also a 36% reduction in infarction size in the DI group and reduced pro-inflammatory cytokines (TNF- and IL-1) with activation of apoptosis (increased expression of Fas, p53, Bax and caspase 3 activity) and increased cell survival factors (Bcl-2, HIF-1, VEGF and IL8r). Moreover, DI rats also showed an increase in GLUT-1 with decreased scores of fibrosis and increased capillary density when compared to the I group. This scenario is probably a compensatory mechanism associated with the positive balance of regulatory genes related to programmed cell survival, reduction of inflammatory cytokines, increased use of glucose as energy substrate, reduction of fibrosis and angiogenesis. Altogether, these findings suggest a greater plasticity and cellular resistance of cardiac fibroblasts to hypoxia and this is favored by chronic hyperglycemia in diabetic rats.
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Avaliação in vitro de matriz dérmica acelular como arcabouço tridimensional para cultivo de fibroblastos gengivais / In vitro evaluation of acellular dermal matrix as a three-dimensional scaffold for gingival fibroblasts seeding

Luciana Prado Maia 26 March 2010 (has links)
Fibroblastos gengivais desempenham um importante papel na regeneração de tecidos moles de proteção do periodonto. Alloderm® (MDA) é um substituto alógeno muito utilizado e estudado em periodontia. O objetivo do presente estudo foi avaliar, in vitro, se a MDA é uma matriz tridimensional adequada, através de sua resposta à cultura de fibroblastos gengivais e células neoplásicas; e, ainda, se os subprodutos da MDA influenciam o comportamento celular. Material e Métodos: Fibroblastos gengivais de cão (FGC) e fibroblastos gengivais humanos (FGH) foram obtidos pela técnica do explante a partir de tecido conjuntivo gengival de, respectivamente, três indivíduos e três cães saudáveis. As células FGC, FGH e B16F10 de melanoma murino foram cultivadas sobre a MDA por até 14 dias. Os seguintes parâmetros foram avaliados: presença, morfologia e distribuição de FGC, FGH e B16F10 por fluorescência direta; viabilidade de FGC e FGH por MTT; e o efeito do meio de cultura condicionado (MC) em MDA por 24 h na viabilidade celular de FGC por MTT. Os dados quantitativos foram submetidos aos testes estatísticos Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, seguido pelo método de Dunn para comparações múltiplas (nível de significância: 5%). Resultados: A epifluorescência revelou que, em 12 h, FGH e FGC estavam aderidos à superfície da MDA em baixa densidade celular, exibindo morfologia poligonal com núcleos esféricos, enquanto que, aos 7 e 14 dias, essas células apresentavam com formato alongado, núcleos ovalados e citoesqueleto de actina com fibras de estresse. Aos 7 e 14 dias, FGC apresentavam-se distribuídos de forma desigual sobre a MDA, formando uma camada celular descontínua, sem aumento no número de células entre os períodos; FGH formaram uma monocamada celular na superfície da MDA, estando presentes em maior número após 14 dias de cultivo (p<0,05); e B16F10 exibiram um aumento no número de células de 12 h para 7 dias (p<0,05), apresentando-se dispostas em aglomerados celulares, principalmente na superfície da MDA, com a formação de camada contínua aos 14 dias. Notou-se maior número de células nas amostras cultivadas com B16F10, seguido por FGH e FGC aos 7 dias (p<0,05). Aos 14 dias, FGH e B16F10 estavam presentes em maior número, com diferença estatística significante em relação aos FGC (p<0,05). Foi observada maior porcentagem de células na superfície (p<0,05) do que no interior da MDA e essa proporção manteve-se estável durante os períodos avaliados para todos os tipos celulares. O ensaio de MTT indicou maior viabilidade celular nas amostras cultivadas com FGH comparado a FGC (p=0,024), aos 7 e 14 dias. Notou-se um decréscimo na viabilidade celular em culturas cultivadas em MC, com diferença estatística entre os grupos em 48 e 72 horas (p<0,05). Conclusão: Podemos concluir que fibroblastos gengivais e mesmo células altamente proliferativas, como B16F10, povoam apenas superficialmente a MDA e que FGC são afetados negativamente pelos subprodutos da MDA, reduzindo sua viabilidade. / Gingival fibroblasts play a central role in oral soft tissue regeneration. Alloderm® (Alloderm® - ADM) is the most used and studied allogeneic substitute. The aim of this investigation was to verify if ADM is a suitable threedimensional matrix, through its in vitro response to gingival fibroblasts and cancerous cells lineage and, also, if ADM end products affect cellular behavior. Methods: Canine gingival fibroblasts (CGF) and human gingival fibroblasts (HGF) cultures were established by the explant technique of gingival connective tissues of three dogs and three healthy patients, respectively. CGF, HGF and B16F10 cells of murine melanoma were seeded on ADM and grown for up to 14 days. The following parameters were assessed: presence, morphology and distribution of CGF, HGF e B16F10 by direct fluorescence; CGF and HGF viability by MTT; and the effect of culture medium conditioned (CM) in the MDA for 24 h on CGF viability by MTT. Quantitative data were submitted to Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests, followed by Dunn\'s method. Results: Epifluorescence revealed that CGF and HGF were adherent and exhibited a polygonal morphology at 12 h while at 7 and 14 days they were spread, exhibiting an elongated shape and the actin cytoskeleton assembled into stress fibers. CGF were unevenly distributed on ADM surface, showing no increase in cell number over the experimental periods; HGF formed a monolayer on the ADM surface, in a higher number at 14 days (p<0,05); B16F10 exhibited na increase in cell number in 7 days (p<0,05), and were mainly arranged in cell aggregates on the ADM, forming a continuous layer at 14 days. A higher percentage of cells on the ADM surface (p <0.05) compared to inside the matrix was observed for all cell types in all periods. MTT values indicated higher cell viability in samples cultured with HGF compared to CGF (p=0.024). A significantly lower cell viability for CGF grown in CM compared to cells grown in non conditioned medium at 48 and 72 h (p <0.05) was noticed. Conclusion: Gingival fibroblasts and even highly proliferative cells as B16F10 can be only superficially located on ADM and CGF are negatively affected by ADM end products, reducing its viability.
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Utilização do alcaloide montanina extraído da Rhodophiala Bifida como nova estratégia terapêutica para artrite reumatoide

Farinon, Mirian January 2015 (has links)
Base teórica: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune sistêmica onde a inflamação crônica da sinóvia articular e a subsequente erosão óssea e da cartilagem resultam em destruição articular, dor e incapacidade funcional. Apesar dos recentes progressos no tratamento da AR, estes ainda apresentam limitações e significativos efeitos adversos, salientando a necessidade de novas estratégias terapêuticas. Plantas da família das Amarilidáceas apresentam em seus bulbos um conjunto de alcaloides muito característicos e exclusivos com atividades farmacológicas, tais como atividade antiviral, anti-inflamatória e atividade anticolinérgica. A montanina é um alcaloide isolado da Rhodophiala bífida, uma planta da família das amarilidáceas utilizada na medicina popular, mas nunca antes testada como terapia para doenças inflamatórias. Objetivo: Avaliar o efeito da montanina como uma terapia anti-inflamatória in vivo em dois modelos de artrite e in vitro sobre a proliferação de linfócitos e sobre a invasão de fibroblastos sinoviais (FLS). Métodos: Artrite induzida por antígeno (AIA) foi realizada em camundongos Balb/C com albumina bovina sérica metilada e a nocicepção e a migração de leucócitos para a articulação do joelho foram os parâmetros avaliados. Artrite induzida por colágeno (CIA) foi realizada em camundongos DBA/1J e o desenvolvimento e severidade da artrite foi avaliado através de escore clínico, nocicepção articular e escore histológico. Montanina foi administrada via intraperitoneal, duas vezes ao dia. A proliferação de linfócitos estimulados por concanavalina A (conA) foi realizada pelo método de MTT e invasão de FLS em 24 horas foi avaliada em um sistema de insertos de Matrigel. Resutados: A administração de montanina diminuiu a migração articular de leucócitos (p0,001) e a nocicepção (p0,01) em camundongos com AIA. Em camundongos com CIA, o tratamento com montanina reduziu a severidade da artrite e o dano articular avaliado pelos escores clínico (p0,01) e histológico (p0,05) e melhorou a nocicepção articular (p0,05), sem causar nenhum dano hepático. Além disso, montanina inibiu in vitro a proliferação de linfócitos estimulados com conA (p0,01) e diminuiu a invasão de FLS (p0,05) em 54%, com uma ação independente de citotoxicidade. Conclusão: Esses resultados indicam que a montanina pode ser explorada para se tornar um possível fármaco para o tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes, como a AR. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune and systemic disease where the chronic inflammation of articular synovia and the subsequent bone and cartilage erosion results in joint destruction, pain and functional disability. Despite recent progress in RA treatments, its still have limitations and significant side effects, emphasizing the need of new therapeutic strategies. Amaryllidaceae plants presenting at its bulbs a set of very characteristics and exclusives alkaloids with pharmacological activities such as antiviral, anti-inflammatory and anticholinergic activity. Montanine is an alkaloid isolated from the Rhodophiala bifida, an Amaryllidaceae plant used in alternative medicine but never before tested as a therapy for inflammatory diseases. Objective: To evaluate the effect of montanine as an in vivo anti-inflammatory therapy in two arthritis models and in vitro on lymphocytes proliferation and fibroblast-like synoviocytes (FLS) invasion. Methods: Antigen-induced arthritis (AIA) was performed in Balb/C mice with methylated bovine serum albumin and nociception and leukocytes migration into the knee joint were evaluated. Collagen-induced arthritis (CIA) was performed in DBA/1J mice and arthritis development and severity were assessed by clinical scoring, articular nociception and histological scoring. Montanine was administered intraperitoneally twice a day. Lymphocyte proliferation stimulated by concanavalin A in 48 hours was performed with MTT assay and FLS invasion in 24 hours was assayed in a Matrigel-coated transwell system. Results: Administration of montanine decreased leukocyte articular migration (p0.001) and nociception (p0.01) in mice with AIA. In mice with CIA, treatment with montanine reduced severity of arthritis and joint damage assessed by clinical (p0.01) and histological score (p0.05) and ameliorates articular nociception (p0.05), without causing any hepatic damage. Moreover, montanine inhibited in vitro lymphocyte proliferation stimulated with ConA (p0.01) and decreased FLS invasion by 54% (p0.05), with an action independent of cytotoxicity. Conclusion: These findings suggest that montanine can be explored to become a possible medicament to treat inflammatory and autoimmune diseases such as arthritis.
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Comparando os efeitos da utiliza??o da papa?na e dos ?cidos graxos essenciais AGE em les?es cut?neas : estudo experimental

Hax, Graziela 26 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 417269.pdf: 7052589 bytes, checksum: b8a2e5d51c24356d22c269d755b3d73d (MD5) Previous issue date: 2009-08-26 / Conforme Mandelbaum, 2003 a cicatriza??o envolve muitos eventos e situa??es, exigindo conhecimento b?sico de diversas ?reas, portanto uma atua??o multidisciplinar se faz necess?ria para uma boa evolu??o da les?o. O reparo do tecido se d? atrav?s de duas formas: pela regenera??o da atividade funcional do tecido ou pela cicatriza??o. Esta pesquisa trata-se de um estudo experimental tendo por finalidade comparar os efeitos da papa?na 2%, AGE e soro fisiol?gico quando utilizados em les?es cut?neas circulares com dimensionamento de dois cent?metros de di?metro e espessura total no dorso de ratos da linhagem EPM-I Wistar. Utilizou-se doze ratos machos divididos em tr?s grupos: C1 (grupo AGE), C2 (grupo controle) e C3 (grupo papa?na), todos submetidos a trocas di?rias de curativos ap?s limpeza com solu??o de ?gua bidestilada. Com base nos resultados obtidos verificamos que o produto AGE, durante o per?odo de sete dias, n?o favoreceu a express?o de fibroblastos, o que pode ser explicado pela intensa ader?ncia da gaze de algod?o no leito da les?o, prejudicando, assim, o material histol?gico analisado por imunoistoqu?mica. Nesta mesma fase, em rela??o ao col?geno, observamos que o tratamento com papa?na 2% apresentou seu menor pico quando comparado aos outros tratamentos, o que pode ser atribu?do a seu efeito potencialmente sulf?drico, realizando assim um desgaste nas fibras col?genas. Conforme o m?todo estat?stico utilizado, ANOVA, constatou-se n?o haver diferen?a significativa entre os tratamentos propostos nesta pesquisa.
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Influência de Equisetum giganteum e Punica granatum sobre os fibroblastos gengivais humanos: manutenção da viabilidade / Influence of Equisetum giganteum and Punica granatum on fibroblasts: maintenance of viability

Eliane Ferraz da Costa 24 February 2017 (has links)
Estudos relataram a atividade antimicrobina de Equisetum giganteum e Punica granatum, reduzindo o risco do desenvolvimento da estomatite protética, doença relacionada principalmente à colonização das próteses pelo fungo Candida albicans. Diante disso, é necessário que essas plantas sejam bem toleradas pelos tecidos bucais e, se possível, auxiliem no processo de reparo. Objetivo: Realizar um estudo fitoquímico de substâncias potencialmente ativas de Equisetum giganteum e Punica granatum e avaliar a viabilidade de fibroblastos gengivais humanos frente a diferentes concentrações destas plantas, após diferentes períodos in vitro. Material e Métodos: Após a identificação dos compostos das plantas por HPLC-PAD, foram selecionadas as frações com melhor atividade antifúngica perante Candida albicans. Os extratos brutos e frações selecionadas de P. granatum e E. giganteum foram testados em diferentes concentrações (0.23, 0.47, 0.94, 1.88, 3.75, 7.5, 15 e 30 mg) e períodos (12, 24, 36 e 60 h) sobre fibroblastos gengivais humanos (FGH), para a avaliação de suas citotoxicidades através da análise da viabilidade dos FGH, pelo ensaio LIVE/DEAD. Por meio desse ensaio, analisamos quantitativamente a viabilidade celular através das leituras das unidades relativas de fluorescência (URF) e qualitativamente por meio da analise da morfologia e da densidade observadas pela microscopia invertida de fluorescência, após três experimentos independentes para cada período de avaliação. Os resultados quantitativos paramétricos foram representados como média e desvio padrão (SD) com análise de Variância ANOVAOne- Way, seguida da análise comparativa pelo teste de Tukey HSD. Os resultados quantitativos não paramétricos foram apresentados como mediana e quartis e foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis, seguido de análise comparativa pelo teste de Dunn, de acordo com as análises de normalidade (Teste de Kolmogorov-Smirnov). Valores de p< 0.05 foram indicativos de significância estatística. Conclusões: Foram identificados compostos fenólicos, como flavonoides e taninos em E.giganteum e P. granantum, respectivamente. Identificamos uma citotoxicidade concentração-dependente para as duas plantas testadas, independente do tempo. Sob as menores concentrações das plantas a viabilidade e a morfologia dos FGH foram preservadas. Dentro deste contexto, acreditamos na possibilidade de se utilizar essas plantas como terapia alternativa em diversas áreas de saúde, porém em concentrações biocompatíveis. / Studies have reported the antimicrobial activity of Equisetum giganteum and Punica granatum, reducing the risk of development of denture stomatitis, a disease mainly related to the colonization of prostheses by the fungus Candida albicans. In view of this, it is necessary that these plants be well tolerated by the oral tissues and, if possible, assist in the repair process. Objective: To carry out a phytochemical study of potentially active substances of E. giganteum and P. granatum and to evaluate the viability of human gingival fibroblasts against different concentrations of these two plants, after different periods in vitro. Material and Methods: After the identification of the plant compounds by HPLC-PAD, the fractions with the best antifungal activity against Candida albicans were selected. The crude extracts and selected fractions of P. granatum and E. giganteum were tested at different concentrations (0.23, 0.47, 0.94, 1.88, 3.75, 7.5, 15 and 30 mg) and periods (12, 24, 36 and 60 h) against human gingival fibroblasts (FGH), for the evaluation of their possible cytotoxicity through the analysis of the viability of FGH by the LIVE/DEAD assay. By means of this assay we quantitatively analyzed the cell viability through the readings of the relative units of fluorescence (URF) and qualitatively by analysis of the cellular morphology and density using inverted fluorescence microscopy, after three independent experiments. The parametric quantitative results were represented as mean and standard deviation (SD) with ANOVA-One-Way Variance analysis, followed by comparative analysis by the Tukey HSD test. The non-parametric quantitative results were presented as medians and quartiles and were submitted to the Kruskal-Wallis test, followed by comparative analysis by the Dunn test, according to normality tests (Kolmogorov-Smirnov test). Values of p <0.05 were indicative of statistical significance. Conclusions: Phenolic compounds, such as flavonoids and tannins, were identified in E. giganteum and P. granantum, respectively. We identified a concentration-dependent cytotoxicity for the two plants tested, regardless of the time. Under the lowest concentrations of plants the viability and morphology of FGH were preserved when compared to the control. Within this context, we believe in the possibility to use these plants as alternative therapy in several health areas, but in biocompatible concentrations.
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Estudo in vitro da ação de pentoxifilina em fibroblastos oriundos de cicatrizes hipertróficas pós-queimadura e de pele não-cicatricial / In vitro effects of pentoxifylline on human fibroblasts derived from post-burn hypertrophic scars and from normal skin

Isaac, Cesar 03 December 2007 (has links)
Pentoxifilina (PTF), um derivado da metilxantina, tem ação terapêutica como agente antifibrótico. In vitro, a PTF causa inibição na produção de colágeno, glicosaminoglicanos e fibronectina, bem como promove acentuada redução na proliferação dos próprios fibroblastos de quelóides. A PTF na concentração de 1.000 g/mL foi seletiva no controle da inibição da síntese protéica pelos fibroblastos. O objetivo deste estudo foi verificar o comportamento in vitro de fibroblastos oriundos de cicatrizes hipertróficas (HSHF) e de pele não-cicatricial (NHF) na presença e ausência de PTF (1.000 g/mL), quanto à: proliferação celular, produção de colágeno e capacidade dos fibroblastos gerarem contração em modelo experimental de matriz de colágeno. Para tanto, foram utilizados fibroblastos cultivados a partir de amostras de cicatrizes hipertróficas e pele não-cicatricial doadas, com finalidade de pesquisa, pelo banco de Tecidos do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP. Culturas celulares expostas a PTF apresentaram diminuição na proliferação celular em HSHF (46,35%) e em NHF (37,73%) (p<0,0001). Na presença de PTF, foi observada seletividade de inibição na síntese de colágenos, havendo inibição mais expressiva de colágeno tipo III em HSHF e de colágeno tipo I em NHF (p<0,0001). O modelo experimental de matriz de colágeno povoada por fibroblastos de cicatriz hipertrófica apresentou contração menor (12%) na presença de PTF (p<0,0001), em relação à sua ausência / Fibroblasts are thought to be partially responsible for the persisting contractile forces that result in burn contractures. Using a monolayer and fibroblast populated collagen lattice (FPCL) three-dimensional (3D) model we subjected hypertrophic scar and non-cicatricial fibroblasts to the antifibrogenic agent pentoxifylline (PTF) 1000g/mL attempting to reduce proliferation, collagen type I and III synthesis and contraction in this 3D model. Fibroblasts were isolated from post burn hypertrophic scars (HSHF) and non-scarred skin (NHF). Cells were grown in monolayer or incorporated into FPCL\'s and exposed to PTF. In monolayer, cell number proliferation was reduced (46.35% in HSHF group and 37.73% in NHF group) p<0,0001. The PTF also demonstrated to be selective on collagen type I and III synthesis inhibition suggesting higher inhibition of collagen type III on HSHF group and more evident inhibition of type I on NHF group. FPCL\'s containing PTF had surface areas reduced in about 12% p<0,0001. PTF showed inhibition effects on cell proliferation and reduced contraction in both HSHF and NHF

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