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Estudo retrospectivo sobre o uso de medicamentos em neonatos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em Brasília-DF / Retrospective study of drug use in newborns admitted in a Neonatalintensive Care Unit in Brasilia - DF

Souza Junior, Alcidesio Sales de January 2014 (has links)
SOUZA JÚNIOR, Alcidésio Sales de. Estudo retrospectivo sobre o uso de medicamentos em neonatos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em Brasília-DF. 2014. 148 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos) – Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-22T13:46:19Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_assouzajunior.pdf: 4787139 bytes, checksum: b461713a202a2e066d6fe90e4b2d69fb (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-10-22T13:48:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_assouzajunior.pdf: 4787139 bytes, checksum: b461713a202a2e066d6fe90e4b2d69fb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-22T13:48:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_assouzajunior.pdf: 4787139 bytes, checksum: b461713a202a2e066d6fe90e4b2d69fb (MD5) Previous issue date: 2014 / Neonates admitted to neonatal intensive care unit (NICU) are exposed to a wide variety of drugs most without data on safety and efficacy. To describe the drug use profile of neonates in NICU of a public hospital in Brazil according to the drugs records and harmful potential of drugs and pharmaceutical excipients. Descriptive and retrospective study of drug use in NICU, with neonate inpatients for over 24 hours and prescription data from electronic medical records over the period from January to June, 2012. Drug information found in the package leaflets were compared with information in the British National Formulary for Children 2012-2013 and in the Thomson Micromedex database. The drug and excipients harmful potential was evaluated according to the literature. Neonates were categorized into groups of gestational age (GA). The data were analyzed using descriptive analysis and Distribution tests tests (ANOVA Mann-Whitney U, Kruskal-Wallis and Pearson's chi-squared) by GA, with a significance level of p <0.05. Were included 192 neonates, most preterm with median 33 weeks of GA and a total of 3.617 neonates-day. Were registered 3,290 prescriptions, average 17.1 prescriptions/neonate (SD ± 17.9) and 8.8 drugs/neonate (SD ± 5.9), higher in most immature neonates (p < 0.05). The anti-infectives for systemic use, blood and blood forming organs, alimentary tract and metabolism drugs groups showed increased use among the neonates, varying according to the GA. Neonates had higher exposure to gentamicin followed by ampicillin, heparin and phytomenadione. Most neonates (99.5%) were exposed to unlicensed drugs (UL) and off label use (OL), more frequently those with GA < 28 weeks (p < 0.05). More than 70% of the neonates were exposed to any high-alert medications, with higher frequency among neonates with GA < 31 weeks (p < 0.05). Almost all neonates were exposed to harmful and potentially harmful excipients, being greater the number of formulations prescribed to more immature neonates. Gentamicin (sulfate) injectable Solution 10 mg/mL (1 mL), fentanyl solution injectable 0.05 mg/mL (10 mL) and sodium heparin injectable solution were the containing harmful excipients formulations to which neonates were most exposed. Neonates in Brazilian NICU, as in other settings, are exposed to a variety of OL, UL and potentially harmful drugs and harmful excipients, an alarming situation. Safety alternatives and more studies are needed on this topic. / Neonatos internados em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) são expostos a uma grande variedade de medicamentos, a maioria sem dados de segurança e eficácia. Descrever o perfil de uso de medicamentos em neonatos em UTIN de um hospital público no Brasil de acordo com dados de registro do medicamento e potencial nocivo destes, foi o objetivo do trabalho. Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo sobre uso de medicamentos em UTIN, envolvendo neonatos internados por mais de 24 horas e dados de prescrição coletados em prontuário eletrônico durante o período de janeiro a junho do ano de 2012. Informações sobre os medicamentos, com base nas bulas, foram comparadas com o British National Formulary for Children 2012-2013 e a base de dados Thomson Micromedex. O potencial nocivo de medicamentos e excipientes foi avaliado conforme a literatura. Neonatos foram categorizados em grupos de idade gestacional (IG). Os dados foram submetidos à análise descritiva e testes de distribuição (ANOVA, Teste U de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, qui-quadrado de Pearson) por IG com o nível de significância de p < 0,05. Incluíram-se 192 neonatos, a maioria pré-termo, com mediana de 33 semanas de IG, totalizando 3.617 neonatos-dia. Registraram-se 3.290 prescrições, média 17,1 prescrições/neonato (DP ± 17,9) e 8,8 medicamentos/neonato (DP ± 5,9), maiores em neonatos mais imaturos (p < 0,05). Anti-infecciosos de uso sistêmico, medicamentos para o sangue e órgãos formadores do sangue, trato alimentar e metabolismo apresentaram maior utilização, variando conforme a IG. Neonatos apresentaram maior exposição a gentamicina seguido por ampicilina, heparina e fitomenadiona. A maioria dos neonatos (99,5%) foi exposta a medicamentos não licenciados (NL) e de uso não padronizado (NP), mais frequentes em neonatos com IG < 28 semanas (p < 0,05). Mais de 70% dos RN estiveram expostos a algum medicamento potencialmente perigoso (MPP), com maior frequência em neonatos com IG < 31 semanas (p < 0,05). Praticamente todos os neonatos estiveram expostos a excipientes nocivos (EN) e potencialmente nocivos, sendo maior o número de formulações prescritas a neonatos mais imaturos. Metilparabeno, propilparabeno e polissorbato 80 foram os EN aos quais os neonatos estiveram mais expostos, principalmente nas formulações de domperidona solução oral, polivitamínicos solução oral e fentanila solução injetável. Neonatos em UTIN no Brasil, tal como em outras realidades, estão expostos a uma variedade de medicamentos NL, NP e com potencial nocivo, uma situação preocupante. Alternativas seguras e estudos são necessários sobre esse tema.
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Uso de varfarina em nível ambulatorial : uma coorte de pacientes do sistema público de saúde

Colet, Christiane de Fátima January 2016 (has links)
Introdução: A varfarina é um dos anticoagulantes orais (ACO) mais utilizados na atenção primária a saúde. Com janela terapêutica estreita, exibe grande variabilidade de resposta farmacológica, e maior suscetibilidade de eventos adversos, como sangramentos e tromboembolismo venoso. Entre os fatores que influenciam na variabilidade de dose destaca-se as interações tanto com medicamentos, como com a dieta e o polimorfismo genético. Objetivos: Estimar a incidência de eventos adversos relacionados ao uso de varfarina e descrever o itinerário do usuário pelo sistema público de saúde para resolução dos problemas. Métodos: trata-se de uma coorte prospectiva realizada por um período de 18 meses com usuários do serviço público de saúde, em uso de varfarina, do município de Ijuí/RS. Os dados foram coletados por entrevistas mensais nas residências e complementados com informações médicas obtidas na atenção primária e terciária. As interações medicamentosas foram checadas em bases de dados e os hábitos alimentares conforme metodologia validada. A estatística utilizada para associar sangramento e Time in Therapeutic Range (TTR) e os fatores de risco foi teste de Poison. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS, com parecer número 336.259/2013. Resultados: Foram entrevistados e acompanhados 69 pacientes, sendo que 64 concluíram o acompanhamento e 5 faleceram durante o estudo, 55,1% eram do sexo feminino, com idade média de 64,3 ±13,7 anos. O tempo médio de uso de varfarina foi de 5,5 anos, a dose média semanal foi de 30,69±15,19mg e o principal motivo para uso de varfarina foi prótese valvular (39,7%). A média de medicamentos utilizados por usuário foi de 9,6±4,5. Quanto aos eventos, os sangramentos tiveram incidência de 37,7/100 pacientes/ano, o tromboembolismo de 4,8/100 pacientes/ano e de óbitos de 4,8/100 pacientes/ano. Os sangramentos apresentaram associação com possuir mais que três interações medicamentosas com a varfarina (p=0,048) e com uso de medicamentos por automedicação (p=0,030). Já para o TTR houve associação com a idade inferior a 65 anos (p=0,032). E 67 usuários estavam suscetíveis a interações medicamentosasas com varfarina, com predomínio das moderadas, sendo a média de interações com este medicamento de 2,91±1,52. A maioria das interações agiam sobre o efeito anticoagulante da varfarina, aumentando a probabilidade de sangramento. Entre as interações que os usuários apresentavam, no momento do sangramento, as mais frequentes foram com: omeprazol, sinvastatina e paracetamol. A maioria dos entrevistados apresentou consumo baixo de vitamina K. Verificou-se que sangramentos e tromboembolismos venosos foram mais frequentes nos pacientes em início de tratamento. E todos os pacientes que foram a óbito durante o acompanhamento (5) eram pacientes com mais de um ano de uso de varfarina. Para a resolução de eventos adversos na maioria dos casos o paciente realizou cuidado domiciliar (53,4%), seguido por busca pela Unidades Básicas de Saúde, 7 pacientes buscaram o serviço de emergência e 5 realizaram internação hospitalar. Observou-se que aproximadamente metade dos pacientes não mostrou seus exames de INR (Razão Normalizada Internacional) ao médico. E na falta de varfarina na rede pública de saúde do município, que ocorreu entre os meses 13 e 16, entre 24,9 a 43,5%, deixaram de usar o medicamento. Os resultados do polimorfismo demonstram que 47 (71,2%) não apresentam polimorfismo ao genótipo CYP2C9, e 24 (36,4%) ao genótipo VKORC1. Avaliando os dois genótipos associados, verifica-se que 17 (25,8%) não apresentam polimorfismo a nenhum destes. Não foi observada associação estatística do polimorfismo com sexo e raça. Observou-se diferença significativa entre a dose utilizada para os diferentes polimorfismos (p=0,013). Da mesma forma, para o VKORC1, houve diferença significativa entre a dose e o genótipo (p=0,018). Conclusão: Estes resultados demonstram a necessidade de uma maior assistência a estes pacientes, buscando melhores resultados clínicos, com menos eventos adversos. / Introduction: Warfarin is an oral anticoagulant (OAC) most used in primary health care. With narrow therapeutic window, shows great variability in drug response, and greater susceptibility to adverse events such as bleeding and venous thromboembolism. Among the factors that influence the amount of variability highlights the interactions with both drugs, as with diet and genetic polymorphism. Objectives: To estimate the incidence of adverse events related to warfarin use and describe the user journey through the public health system to the problems. Methods: This is a prospective cohort study conducted over a period of 18 months with users of the public health service in the use of warfarin, the city of Ijuí/RS. The data were collected monthly interviews in homes and complemented with medical information obtained in primary and tertiary care. Drug interactions were checked in databases and eating habits as validated methodology. The statistics used to associate bleeding and Time in Therapeutic Range (TTR) and the risk factors was Poison test. The project was approved by the Research Ethics Committee of UFRGS, with opinion number 336259/2013. Results: We interviewed and followed 69 patients, 64 completed the follow-up and 5 died during the study, 55.1% were female, mean age 64.3 ± 13.7 years. The mean duration of warfarin use was 5.5 years, the average weekly dose was 30.69 ± 15,19mg and the main reason for warfarin use was valvular prosthesis (39.7%). The average per user used medications was 9.6 ± 4.5. As for events, the bleeding had incidence of 37.7 / 100 patients / year, thromboembolism of 4.8 / 100 patients / year and deaths of 4.8 / 100 patients / year. Bleeds were associated with having more than three drug interactions with warfarin (p = 0.048) and use of self-medication by drugs (p = 0.030). As for the TTR was no association with age less than 65 years (p = 0.032). And 67 users were susceptible to medicamentosasas interactions with warfarin, with a predominance of moderate, with an average of interactions with this drug of 2.91 ± 1.52. Most interactions acting on the anticoagulant effect of warfarin, increasing the probability of bleeding. Among the interactions that users had, at the time of bleeding, the most common were with: omeprazole, simvastatin and acetaminophen. Most respondents showed low consumption of vitamin K. It was found that bleeding and venous thromboembolism were more frequent in patients starting treatment. And all patients who died during follow-up (5) were patients with more than one year of warfarin use. For adverse event resolution in most cases the patient underwent home care (53.4%), followed by search for the Basic Health Units, 7 patients sought emergency services and 5 held hospitalization. It was observed that approximately half of the patients showed their INR test (International Normalized Ratio) to the doctor. And in the absence of warfarin in public municipal health, which occurred between the months 13:16, from 24.9 to 43.5% stopped using the drug. The polymorphism results demonstrate that 47 (71.2%) did not have the polymorphism CYP2C9 genotype, and 24 (36.4%) the VKORC1 genotype. Evaluating the two genotypes associated, it is found that 17 (25.8%) did not show any polymorphism thereof. There was no statistical association of the polymorphism with gender and race. A significant difference between the dose for different polymorphisms (p = 0.013). Likewise, for the VKORC1, a significant difference between the dose and genotype (p = 0.018). Conclusion: These results demonstrate the need for further assistance to these patients, looking for better clinical outcomes, with fewer adverse events.
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Caracterização epidemiológica e estudo de fármacos utilizados em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea em um hospital público de Curitiba - Paraná

Souza, Gisele de Paula e Silva Carneiro Mendes de January 2017 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Yanna Dantas Rattmann / Coorientador: Profª. Drª. Milene Zanoni da Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Defesa: Curitiba, 20/06/2017 / Inclui referências e apêndices / Resumo: O transplante de medula óssea (TMO) representa uma das principais modalidades terapêuticas para os pacientes com diagnóstico de doenças oncológicas, hematológicas e congênitas. Na América Latina, o Brasil foi o pioneiro neste procedimento realizando, em 1949, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR) o primeiro TMO no país. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo identificar o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos ao TMO no HC/UFPR, no período de 2011 a 2015, com base em variáveis demográficas, doença base e período de internação, e estimar a taxa de mortalidade relacionada ao TMO nessa instituição, bem como identificar e classificar os fármacos utilizados, além de estimar seus custos no período. Para isso, realizou-se uma pesquisa descritiva exploratória com fonte de dados secundária, viabilizada por meio do acesso ao Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Para a realização da análise estatística utilizou-se o EPI-INFO versão 3.3.2 e o Stata12. As categorizações realizadas foram: doenças de base e causas de óbito conforme CID-10, ocupações conforme classificação brasileira de ocupações, e fármacos conforme classificação ATC (Anatomical Therapeutic Chemical Classification). No período estudado 417 pacientes foram atendidos e 418 TMO foram realizados no HC/UFPR. Dos pacientes atendidos (n=417) 59,47% eram do Paraná, 49,40% tinham entre 0 e 17 anos, 63,55% eram do sexo masculino e 79,86% eram brancos. O transplante alogênico aparentado foi realizado em 44,50% e o não aparentado em 44,02%. 31,89% tinham a anemia aplástica adquirida como doença de base. 58,51% permaneceram internados entre 31 e 60 dias (média=37,58 dias). 90,89% obtiveram alta médica, enquanto 9,11% foram a óbito. Destes, havia 50,00% de cada sexo. 12,56% dos pacientes que vieram a óbito pertenciam à classe adulta (RR=1,99 [1,05;3,78]). As principais doenças de base para o óbito foram leucemia linfóide aguda e anemia aplástica adquirida. As causas mais frequentes de óbito foram parada cardiorrespiratória (45,80%) e falência múltipla de órgãos (29,20%). Identificou-se 171 fármacos utilizados pelos pacientes que realizaram TMO e que tinham como doença base a anemia aplástica. A média de fármacos utilizados foi de 44,30/paciente para o TMO alogênico aparentado e de 46,10/paciente para o não aparentado. A classe farmacológica de maior uso foi a dos antivirais sistêmicos. A média do custo dos fármacos para o TMO/paciente alogênico aparentado, no período do estudo, correspondeu a R$22.147,58 e, para o não aparentado, a R$13.216,94. Com base nos dados encontrados, conclui-se que a farmacoterapia é um dos principais itens que acarreta o alto custo do TMO além de estar diretamente ligada ao sucesso ou não do procedimento. Além disso, a identificação do perfil epidemiológico e do subgrupo mais propenso ao óbito auxiliam no melhor planejamento, estimativa de risco e elaboração de políticas públicas de saúde, bem como permite a identificação dos pacientes que precisam de maior vigilância para prevenção do óbito. Palavras-chave: Farmacoepidemiologia; Transplante de medula óssea; Anemia aplástica. / Abstract: Bone marrow transplantation (BMT) represents one of the main therapeutic modalities for patients diagnosed with oncological, hematological and congenital diseases. In Latin America, Brazil was the pioneer in this procedure, performing in 1949, the Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR) the first BMT in the country. In this context, the present study aimed to identify the epidemiological profile of patients submitted to BM in HC/UFPR in the period from 2011 to 2015, based on demographic variables, baseline disease and hospitalization period, and to estimate the related mortality rate to BMT in this institution, as well as to identify and classify the drugs used, in addition to estimating their costs in the period. For this, an exploratory descriptive research was carried out with a secondary data source, made possible through access to the Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Statistical analysis was performed using EPI-INFO version 3.3.2 and Stata12. The categorizations were: basic diseases and causes of death according to CID-10, occupations according to Brazilian classification of occupations, and drugs according to ATC (Anatomical Therapeutic Chemical Classification) classification. During the study period, 417 patients were treated and 418 BMT were performed at HC/UFPR. Of the patients treated (n = 417), 59,47% were from Paraná, 49,40% were between 0 and 17 years, 63,55% were males and 79,86% were white. The related allogeneic transplantation was performed in 44,50% and the non-related in 44,02%. 31,89% had acquired aplastic anemia as the underlying disease. 58,51% were hospitalized between 31 and 60 days (mean = 37,58 days). 90,89% were discharged, while 9,11% died. Of these, there were 50,00% of each sex. 12,56% of the patients who died were in the adult class (RR = 1,99 [1,05; 3,78]). The major underlying diseases for death were acute lymphocytic leukemia and acquired aplastic anemia. The most frequent causes of death were cardiorespiratory arrest (45,80%) and multiple organ failure (29,20%). We identified 171 drugs used by patients who performed BMT and who had as base disease aplastic anemia. The mean number of drugs used was 44,30/patient for the related allogeneic BMT and 46,10/patient for the unrelated one. The most widely used pharmacological class was systemic antivirals. The average cost of drugs for BMT related allogeneic patient, in the study period, corresponded to R$ 22.147,58 and for the non-related, R$ 13.216,94. Based on the data found, it is concluded that pharmacotherapy is one of the main items that entails the high cost of BMT and is directly related to the success or otherwise of the procedure. In addition, the identification of the epidemiological profile and subgroup most prone to death helps in the best planning, risk estimation and public health policy development, as well as the identification of patients who need greater vigilance to prevent death. Keywords: Pharmacoepidemiology. Bone marrow transplant. Anemia, aplastic.
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Uso de varfarina em nível ambulatorial : uma coorte de pacientes do sistema público de saúde

Colet, Christiane de Fátima January 2016 (has links)
Introdução: A varfarina é um dos anticoagulantes orais (ACO) mais utilizados na atenção primária a saúde. Com janela terapêutica estreita, exibe grande variabilidade de resposta farmacológica, e maior suscetibilidade de eventos adversos, como sangramentos e tromboembolismo venoso. Entre os fatores que influenciam na variabilidade de dose destaca-se as interações tanto com medicamentos, como com a dieta e o polimorfismo genético. Objetivos: Estimar a incidência de eventos adversos relacionados ao uso de varfarina e descrever o itinerário do usuário pelo sistema público de saúde para resolução dos problemas. Métodos: trata-se de uma coorte prospectiva realizada por um período de 18 meses com usuários do serviço público de saúde, em uso de varfarina, do município de Ijuí/RS. Os dados foram coletados por entrevistas mensais nas residências e complementados com informações médicas obtidas na atenção primária e terciária. As interações medicamentosas foram checadas em bases de dados e os hábitos alimentares conforme metodologia validada. A estatística utilizada para associar sangramento e Time in Therapeutic Range (TTR) e os fatores de risco foi teste de Poison. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS, com parecer número 336.259/2013. Resultados: Foram entrevistados e acompanhados 69 pacientes, sendo que 64 concluíram o acompanhamento e 5 faleceram durante o estudo, 55,1% eram do sexo feminino, com idade média de 64,3 ±13,7 anos. O tempo médio de uso de varfarina foi de 5,5 anos, a dose média semanal foi de 30,69±15,19mg e o principal motivo para uso de varfarina foi prótese valvular (39,7%). A média de medicamentos utilizados por usuário foi de 9,6±4,5. Quanto aos eventos, os sangramentos tiveram incidência de 37,7/100 pacientes/ano, o tromboembolismo de 4,8/100 pacientes/ano e de óbitos de 4,8/100 pacientes/ano. Os sangramentos apresentaram associação com possuir mais que três interações medicamentosas com a varfarina (p=0,048) e com uso de medicamentos por automedicação (p=0,030). Já para o TTR houve associação com a idade inferior a 65 anos (p=0,032). E 67 usuários estavam suscetíveis a interações medicamentosasas com varfarina, com predomínio das moderadas, sendo a média de interações com este medicamento de 2,91±1,52. A maioria das interações agiam sobre o efeito anticoagulante da varfarina, aumentando a probabilidade de sangramento. Entre as interações que os usuários apresentavam, no momento do sangramento, as mais frequentes foram com: omeprazol, sinvastatina e paracetamol. A maioria dos entrevistados apresentou consumo baixo de vitamina K. Verificou-se que sangramentos e tromboembolismos venosos foram mais frequentes nos pacientes em início de tratamento. E todos os pacientes que foram a óbito durante o acompanhamento (5) eram pacientes com mais de um ano de uso de varfarina. Para a resolução de eventos adversos na maioria dos casos o paciente realizou cuidado domiciliar (53,4%), seguido por busca pela Unidades Básicas de Saúde, 7 pacientes buscaram o serviço de emergência e 5 realizaram internação hospitalar. Observou-se que aproximadamente metade dos pacientes não mostrou seus exames de INR (Razão Normalizada Internacional) ao médico. E na falta de varfarina na rede pública de saúde do município, que ocorreu entre os meses 13 e 16, entre 24,9 a 43,5%, deixaram de usar o medicamento. Os resultados do polimorfismo demonstram que 47 (71,2%) não apresentam polimorfismo ao genótipo CYP2C9, e 24 (36,4%) ao genótipo VKORC1. Avaliando os dois genótipos associados, verifica-se que 17 (25,8%) não apresentam polimorfismo a nenhum destes. Não foi observada associação estatística do polimorfismo com sexo e raça. Observou-se diferença significativa entre a dose utilizada para os diferentes polimorfismos (p=0,013). Da mesma forma, para o VKORC1, houve diferença significativa entre a dose e o genótipo (p=0,018). Conclusão: Estes resultados demonstram a necessidade de uma maior assistência a estes pacientes, buscando melhores resultados clínicos, com menos eventos adversos. / Introduction: Warfarin is an oral anticoagulant (OAC) most used in primary health care. With narrow therapeutic window, shows great variability in drug response, and greater susceptibility to adverse events such as bleeding and venous thromboembolism. Among the factors that influence the amount of variability highlights the interactions with both drugs, as with diet and genetic polymorphism. Objectives: To estimate the incidence of adverse events related to warfarin use and describe the user journey through the public health system to the problems. Methods: This is a prospective cohort study conducted over a period of 18 months with users of the public health service in the use of warfarin, the city of Ijuí/RS. The data were collected monthly interviews in homes and complemented with medical information obtained in primary and tertiary care. Drug interactions were checked in databases and eating habits as validated methodology. The statistics used to associate bleeding and Time in Therapeutic Range (TTR) and the risk factors was Poison test. The project was approved by the Research Ethics Committee of UFRGS, with opinion number 336259/2013. Results: We interviewed and followed 69 patients, 64 completed the follow-up and 5 died during the study, 55.1% were female, mean age 64.3 ± 13.7 years. The mean duration of warfarin use was 5.5 years, the average weekly dose was 30.69 ± 15,19mg and the main reason for warfarin use was valvular prosthesis (39.7%). The average per user used medications was 9.6 ± 4.5. As for events, the bleeding had incidence of 37.7 / 100 patients / year, thromboembolism of 4.8 / 100 patients / year and deaths of 4.8 / 100 patients / year. Bleeds were associated with having more than three drug interactions with warfarin (p = 0.048) and use of self-medication by drugs (p = 0.030). As for the TTR was no association with age less than 65 years (p = 0.032). And 67 users were susceptible to medicamentosasas interactions with warfarin, with a predominance of moderate, with an average of interactions with this drug of 2.91 ± 1.52. Most interactions acting on the anticoagulant effect of warfarin, increasing the probability of bleeding. Among the interactions that users had, at the time of bleeding, the most common were with: omeprazole, simvastatin and acetaminophen. Most respondents showed low consumption of vitamin K. It was found that bleeding and venous thromboembolism were more frequent in patients starting treatment. And all patients who died during follow-up (5) were patients with more than one year of warfarin use. For adverse event resolution in most cases the patient underwent home care (53.4%), followed by search for the Basic Health Units, 7 patients sought emergency services and 5 held hospitalization. It was observed that approximately half of the patients showed their INR test (International Normalized Ratio) to the doctor. And in the absence of warfarin in public municipal health, which occurred between the months 13:16, from 24.9 to 43.5% stopped using the drug. The polymorphism results demonstrate that 47 (71.2%) did not have the polymorphism CYP2C9 genotype, and 24 (36.4%) the VKORC1 genotype. Evaluating the two genotypes associated, it is found that 17 (25.8%) did not show any polymorphism thereof. There was no statistical association of the polymorphism with gender and race. A significant difference between the dose for different polymorphisms (p = 0.013). Likewise, for the VKORC1, a significant difference between the dose and genotype (p = 0.018). Conclusion: These results demonstrate the need for further assistance to these patients, looking for better clinical outcomes, with fewer adverse events.
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Assistência farmacêutica na atenção básica à saúde: avaliação de indicadores de racionalidade do uso de medicamentos

SILVA, André Santos da 29 June 2017 (has links)
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Diante da necessidade de pesquisa sobre a racionalidade do uso de medicamentos e de indicadores que o descreve, pressupõe-se que os indicadores preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) precisariam ser revisitados de forma a adequá-los para a atenção básica à saúde brasileira. Deste modo, o objetivo do estudo foi analisar os indicadores de racionalidade do uso de medicamentos. Tratou-se de um estudo observacional transversal, desenvolvido nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Petrolina no estado de Pernambuco, através de entrevistas com questionários semiestruturados de agosto de 2014 a maio de 2016. O estudo foi dividido em duas linhas de pesquisa: na primeira, realizou-se o estudo farmacoepidemiológico e na segunda o estudo do Uso Racional de Medicamentos (URM) com aplicação dos Indicadores de uso de medicamentos propostos pela OMS. Dos resultados, observou-se na população prevalência de usuários idosos (50,2%), de gênero feminino (71,8%), aposentados (42,3%), com renda de um salário mínimo (61,8%), baixa escolaridade (acima de 70%) e com doenças hipertensivas (81,2%). A média de fármacos utilizados foi de 4,2 ± 2,2 por usuário e mediana 4 (1-13). A automedicação foi observada em 116 (36,4%) usuários, o uso incorreto dos medicamentos prescritos em 155 (48,6%) e a não adesão ao medicamento em 241 (75,5%) usuários. A interação medicamentosa foi observada em 53,6% dos 84 usuários avaliados, com média de 3,1±3,0. As receitas médicas apresentaram pelo menos uma inadequação legal e observou-se a ausência de farmacêutico nas farmácias das UBS. Os resultados dos indicadores da OMS não alcançaram as recomendações, assim as UBS do estudo foram incompatíveis para a promoção do URM. Por outro lado, os indicadores mais relevantes sugeridos por este estudo para medir o URM, seriam: a porcentagem de medicamentos prescritos pelo nome genérico; a porcentagem de consultas em que se prescrevem antibióticos; porcentagem de medicamentos prescritos que estão presentes na lista de medicamentos essenciais; porcentagem de medicamentos realmente dispensados; porcentagem de pacientes que conhecem a dose correta; disponibilidade de cópias da lista ou formulário de medicamentos essenciais; e a disponibilidade de medicamentos essenciais. A partir da análise, a proposta de um modelo diagnóstico seria ainda acrescida outros indicadores tais como: Porcentagem de prescrições legalmente adequadas; Porcentagem de pacientes orientados sobre o uso de medicamentos no consultório; Porcentagem de pacientes orientados sobre o uso de medicamentos na farmácia; Número de medicamentos prescritos ao paciente; Porcentagem de pacientes que realizam a automedicação; Porcentagem de pacientes que usam seus medicamentos de forma adequada; Porcentagem de pacientes que compreendem o motivo do uso de seus medicamentos; Porcentagem de pacientes aderentes à farmacoterapia; Porcentagem de pacientes que relatam segurança ao medicamento; e Porcentagem de pacientes que relatam efetividade ao medicamento. Assim, espera-se contribuir com indicadores sensíveis e apropriados para serem utilizados na atenção básica do município, extrapolando-os, quando possível, para outros municípios do país, auxiliando na percepção dos problemas e servindo de modelo para descrição da qualidade do URM. / The irrational use of drugs is a serious problem of global public health. Given the need for research on the rational use of medicines and indicators that describes it, it is assumed that the indicators recommended by the World Health Organization (WHO) would need to be revisited in order to adapt them for primary care to the Brazilian health. The objective of the study was to analyze the rationality of indicators of drug use. This was a cross-sectional observational study, developed at the Basic Health Units (BHU) of the city of Petrolina in the state of Pernambuco, through interviews with semi-structured questionnaires from August 2014 to May 2016. The study was divided into two lines of research: the first refers to the pharmacoepidemiological study and the second study the Rational Use of Drugs (RUD) with the use of indicators of drug use proposed by WHO. The results, there is a tendency in the population for the prevalence of older users (50.2%) of females (71.8%), retired (42.3%), earning the minimum wage (61.8%), low education level (above 70%) and hypertensive diseases (81.2%). The mean number of drugs used was 4.2 ± 2.2 per user and median 4 (1-13). Self-medication was observed in 116 (36.4%) users, the incorrect use of prescribed drugs in 155 (48.6%) and non-adherence to the drug in 241 (75.5%) users. Drug interaction was observed in 53.6% of the 84 users evaluated, with an average of 3.1 ± 3.0. The medical prescriptions presented at least a legal inadequacy and there was the absence of pharmacist in the pharmacies of the BHU. The results of the WHO indicators did not meet the recommendations, so the BHU of the study were incompatible for the promotion of RUD. On the other hand, the most relevant indicators suggested by this study to measure the RUD would be: the percentage of drugs prescribed by the generic name; the percentage of visits where antibiotics are prescribed; Percentage of prescription drugs that are on the essential medicines list; Percentage of drugs actually dispensed; Percentage of patients who know the correct dose; Availability of copies of essential medicines list or form; And availability of essential drugs. From the analysis of the proposal of a diagnostic model, other indicators such as: Percentage of legally adequate prescriptions; Percentage of patients oriented about the use of medicines in the office; Percentage of patients oriented about the use of drugs in the pharmacy; Number of drugs prescribed to the patient; Percentage of patients undergoing self-medication; Percentage of patients who use their medications adequately; Percentage of patients who understand the reason for using their medications; Percentage of patients adhering to pharmacotherapy; Percentage of patients reporting drug safety; And Percentage of patients reporting drug efficacy. Thus, it is expected to contribute with sensitive and appropriate indicators to be used in the basic attention of the municipality, extrapolating them, whenever possible, to other municipalities of the country, helping in the perception of the problems and serving as a model to describe the quality of the RUD.
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The profile of self-medication with antimicrobials in pharmacies of Fortaleza / Perfil da automedicaÃÃo com antimicrobianos em farmÃcias de Fortaleza

Francisco Fabio Oliveira de Sousa 26 June 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / A automedicaÃÃo em farmÃcias à um fenÃmeno vivenciado no mundo inteiro. A venda livre de medicamentos ocasiona uma vasta gama de problemas. Os pacientes, em geral, sÃo incapazes de julgar os riscos potenciais do uso inadequado dos medicamentos, particularmente os antimicrobianos. Diversos estudos abordando o uso de antibiÃticos comprados em farmÃcias foram realizados em muitos paÃses, contudo poucos realizados no Brasil. O objetivo principal do trabalho foi descrever o perfil de utilizaÃÃo de antimicrobianos na populaÃÃo de Fortaleza, atravÃs da prÃtica da automedicaÃÃo em farmÃcias comunitÃrias. Foi realizado um estudo descritivo, observacional, por inquÃrito, no municÃpio de Fortaleza. Foram selecionadas 83 farmÃcias distribuÃdas nos diversos bairros, alocados atravÃs das seis secretarias executivas regionais. A populaÃÃo considerada para amostragem foi baseada no contingente de pessoas que buscaram a farmÃcia para comprar um medicamento antimicrobiano sem prescriÃÃo mÃdica no momento da visita dos entrevistadores. A coleta de dados ocorreu entre os meses de novembro de 2005 a maio de 2006. Foram utilizados questionÃrios com questÃes fechadas, prÃ-codificadas, e outras semi-abertas, que foram codificadas posteriormente. Os dados da pesquisa foram introduzidos em planilha do programa Excell (MicrosoftÂ) e foram analisados no programa SPSS for Windows, versÃo 10.0. O projeto foi submetido ao parecer do Comità de Ãtica em Pesquisa obtendo parecer favorÃvel à realizaÃÃo da pesquisa. O nÃmero total de entrevistados foi 129. A maioria destes foi preenchida por pessoas que adquiriram medicamentos para o uso de terceiros, familiares tratando-se de crianÃas e adolescentes. As mulheres foram a maioria das compradoras dos antimicrobianos. Quanto ao nÃvel de escolaridade dos entrevistados as maiores freqÃÃncias foram observadas nos nÃveis de escolaridade Ensino MÃdio completo n=38 (29,5%) e ensino Superior Completo/ PÃs-graduaÃÃo n=35 (27,1%). O perfil de renda familiar mensal da nossa amostra concentrou-se na faixa de R$ 2001,00 â 4000,00. Foi constatado que n = 72 ( 55,8 %) dos usuÃrios possuÃam plano ou convÃnio saÃde. Sobre o estado de saÃde atual, os usuÃrios, em sua maioria, definiram seu estado de saÃde como muito bom. Afirmaram ainda em maior freqÃÃncia nÃo possuir doenÃas crÃnicas e nÃo fazer uso crÃnico de medicamentos. Apenas 39% (n = 58) das pessoas entrevistadas definiram corretamente para que serve um antibiÃtico. Com relaÃÃo ao motivo de uso do antimicrobiano, as doenÃas de pele foram apontadas como as mais freqÃentes. Dentre os entrevistados, n=99 (77%) armazenam medicamentos em suas residÃncias. A neomicina n= 25 (11,7%) foi o princÃpio ativo mais utilizado. Os entrevistados n= 47 (36,4%) responderam que utilizariam o medicamento por 5 a 7 dias. A receita mÃdica anterior n=55 (42,6 %) foi a indicaÃÃo mais pronunciada dentre os entrevistados. A compra sem receita mÃdica foi motivada pelo fato das pessoas jà terem sido curadas anteriormente pelo antimicrobiano n= 42 (25,9%). Apenas n= 25 (15,9%) dos entrevistados apontaram a resistÃncia como conseqÃÃncia de nÃo tomar um tratamento completo com antibiÃticos. A automedicaÃÃo à uma prÃtica em nosso meio, e continua contribuindo para o uso indevido de antimicrobianos. Contribuem para isso a falta de informaÃÃo e a falta de observÃncia da legislaÃÃo sanitÃria vigente.
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InadequaÃÃo de formulaÃÃes farmacÃuticas de uso pediÃtrico e sua problemÃtica em hospital de ensino do Nordeste / Lack of medicines with proper formulation for use in children and its practical repercussions in a reference pediatric public hospital in Fortaleza-Ce.

Patricia Quirino da Costa 09 December 2005 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A escassez de medicamentos adequados ao uso pediÃtrico obriga os prescritores a extrapolarem informaÃÃes obtidas atravÃs de testes com indivÃduos adultos para crianÃas, bem como a adaptarem formulaÃÃes desenvolvidas para adultos. Os riscos sÃo elevados podendo comprometer a eficÃcia e a seguranÃa dos tratamentos.Conhecer a problemÃtica da carÃncia de formulaÃÃes farmacÃuticas adequadas ao uso em crianÃas e suas repercussÃes prÃticas em um hospital pediÃtrico do SUS. Estudo descritivo transversal, envolvendo: busca na literatura internacional de medicamentos cuja forma ou formulaÃÃo representam um problema para o uso em crianÃas (MP, medicamentos problema) e identificaÃÃo desses medicamentos no mercado farmacÃutico brasileiro; inquÃrito com mÃdicos de um hospital pediÃtrico (N=48, 98% do total) sobre quais sÃo os MP em sua prÃtica clÃnica e seguimento da prescriÃÃo e preparo de MP sÃlidos na instituiÃÃo. Foi empregada a ClassificaÃÃo AnatÃmica TerapÃutica e QuÃmica de medicamentos e cÃlculo de freqÃÃncias das variÃveis. O projeto foi aprovado pela comissÃo de Ãtica da instituiÃÃo. Foram identificados 131 MPI (medicamentos problema internacionais), 105 destes sÃo comercializados no Brasil, sendo 85 de uso pediÃtrico. Os princÃpios ativos mais freqÃentes foram: salbutamol, furosemida, paracetamol, cisaprida e morfina. Os MP mais citados pelos mÃdicos foram captopril, furosemida, digoxina, espironolactona, hidroclorotiazida e prednisona. A carÃncia de preparaÃÃes orais, parenterais e em baixas doses foram os problemas mais citados. Foi acompanhada a adaptaÃÃo de 24 distintos MP sÃlidos (89 prescriÃÃes). Todas as prescriÃÃes apresentavam inconformidades, bem como todos os procedimentos de preparo. As doses administradas foram 3,47 a 1.125% do preconizado (22,7% inferiores e 39.5% superiores); somente em 37,8% dos casos foi administrada a dose preconizada. A carÃncia de preparaÃÃes apropriadas para uso em crianÃas à um problema em todo o mundo. No Brasil isso à agravado pela falta de condiÃÃes adequadas para a adaptaÃÃo de formulaÃÃes em hospitais, bem como pela inobservÃncia de procedimentos padronizados. / The scarcity of medicines developed to be used in children creates the need of to extrapolate information obtained by tests in adults and of to adapt adult formulations to this age group. The risks are great and can compromise the efficacy and safety of treatments.To know the problem of lack of formulations apropriated to be used in children and its practical repercussions in a SUS pediatric hospital.A cross-sectional, descriptive study, involving: literature search for medicaments whose formulations represents a problem for use in children (Medicine Problem â MP) and the identification of these medicines on the Brazilian market; a survey applied to doctors in a pediatric hospital to know which are the PM in their clinical practice; follow up of prescription and adaptation of solid PM in this institution. The Anatomic Therapeutic Chemical classification of medicines was adopted; the frequencies of variables were calculated; the project was approved by the hospital Ethics Committee.A total of 131 IPM (International Problem Medicine) were identified, 105 of these are marketed in Brazil, including 85 pediatric preparations. The most frequent MP were salbutamol, furosemide, paracetamol, cisaprida and morphine; The doctors (N=48, 98% of total) referred mainly captopril, furosemide, digoxine, espironolactone, hidroclorotiazide e prednisone as PM. Lack of oral, parenteral, or lower doses formulations were the more frequent problems. The preparation of 89 solid PM was followed up; there were inadequacies in all prescriptions and preparing procedures. The final dosis administered were 3,47 to 1.125% of expected (22,7% under and 39 over); only 37,8 of children received the standardized dosis. The lack of appropriate preparations to be used in children is a problem all over the world. In Brazil this problem is aggravated by the lack of adequate conditions in hospitals to adapt formulations and poor compliance with standard procedures.
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Drug utilization profile and monitoring of adverse reactions in pediatric patients in the Hospital Infantil Albert Sabin / Perfil de utilizaÃÃo de medicamentos e monitoraÃÃo de reaÃÃes adversas em pacientes pediÃtricos no Hospital Infantil Albert Sabin

Djanilson Barbosa dos Santos 18 December 2002 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / INTRODUÃÃO: A populaÃÃo pediÃtrica se ressente dos poucos estudos que relacionem o perfil de utilizaÃÃo e ocorrÃncia de reaÃÃo adversa a medicamentos (RAM) em crianÃas hospitalizadas. OBJETIVOS: Descrever e avaliar a utilizaÃÃo de medicamentos e a ocorrÃncia de reaÃÃes adversas em pacientes pediÃtricos internados no Hospital Infantil Albert Sabin na perspectiva de contribuir para a reduÃÃo dos agravos decorrentes do uso de medicamentos em crianÃas hospitalizadas. METODOLOGIA: Estudo observacional longitudinal prospectivo, de seguimento de pacientes pediÃtricos hospitalizados por mais de 24 horas, em um hospital pÃblico de referÃncia. Pacientes de 1-173 meses de idade foram incluÃdos no estudo no perÃodo de 01 de agosto a 31 de dezembro de 2001. Foram realizadas visitas diÃrias à enfermaria para inclusÃo ou acompanhamento de pacientes; entrevistas com as mÃes por meio de um questionÃrio estruturado para levantar caracterÃsticas sÃcio demogrÃficas e antecedentes patolÃgicos dos entrevistados, familiares e das crianÃas, revisÃo das prescriÃÃes e dos prontuÃrios, conversa com mÃdicos, enfermeiras e farmacÃuticos quando necessÃrio. As suspeitas de RAM foram avaliadas pelo CEFACE conforme a metodologia recomendada pelo Programa de FarmacovigilÃncia da OMS. Na anÃlise estatÃstica foram utilizados o teste exato de Fisher, Student (t) e wilcoxon, considerando-se o nÃvel de significÃncia p < 0,05. RESULTADOS: Durante o perÃodo de estudo ocorreram 272 admissÃes predominantemente de crianÃas entre 1 e 23 meses de idade (47,4%); com mÃes de 1o grau completo ou incompleto de escolaridade (70,6%); famÃlias de renda familiar entre 1 e 5 salÃrios mÃnimos (61,0%). Dentre as crianÃas admitidas, 265 foram expostas a medicamentos no hospital (97%), recebendo em mÃdia 6,4 (1-18) medicamentos; a mÃdia de permanÃncia hospitalar foi de 14,7 (2-67) dias. O diagnÃstico mais freqÃente foi pneumonia (30%), a classe terapÃutica mais prescrita foi Antiinfecciosos de Uso SistÃmico (25,9%). Foram detectados 420 eventos adversos; destes, 33 foram classificados como RAM. A incidÃncia acumulada de RAM foi 12,5% (33/265) e a densidade de incidÃncia 0,8% (33/4042 pacientes-dia monitorizados). A pele foi o ÃrgÃo mais afetado (48,9%). O grupo terapÃutico mais implicado foi Antiinfecciosos de Uso SistÃmico (53,2%). As RAM foram leves ou moderadas em 97,9% dos casos, 57,5% ProvÃveis e a maioria foi dose independente (55,3%). Na anÃlise multivariada as chances de uma crianÃa hospitalizada apresentar uma RAM cresceram com o nÃmero de medicamentos administrados, entre aqueles do sexo masculino, com menor idade (< 2anos) e internada anteriormente de 3 a 4 vezes. CONCLUSÃO: Foi significativa a proporÃÃo de crianÃas menores de 2 anos usando medicamentos. A predominÃncia do uso de antimicrobianos à esperado e determina o perfil de RAM detectados. A identificaÃÃo de fatores de risco associado a RAM possibilita a seleÃÃo de subgrupos de pacientes pediÃtricos que requereriam maior racionalizaÃÃo terapÃutica e avaliaÃÃo da seguranÃa de medicamentos. PALAVRAS-CHAVE: farmacoepidemiologia; medicamentos; pediatria.
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"Padrão de consumo de medicamentos em duas áreas da Região Metropolitana de São Paulo, 2001 - 2002" / Pattern of consume of medicines in two regions of the Metropolitan Area of Sao Paulo, 2001-2002

Pelicioni, Americo Focesi 02 May 2005 (has links)
OBJETIVO: Analisar o padrão de consumo de medicamentos segundo características demográficas e condições de vida da população de estudo. METODOLOGIA: A pesquisa foi desenvolvida a partir dos dados do projeto Inquérito de Saúde de São Paulo, ISA-SP, estudo transversal com base populacional, que levantou as condições de vida e saúde da população de quatro áreas do Estado de São Paulo. Foi utilizado período recordatório de 3 dias para o uso de medicamentos. A caracterização demográfica da amostra foi feita por meio da idade e sexo, e a sócio-econômica pelas renda familiar e escolaridade do entrevistado e do chefe de família. RESULTADOS: O uso de medicamentos foi declarado por 33,9% e revelou-se maior entre: os grupos de maior idade, o sexo feminino, as famílias com maior escolaridade do chefe, aqueles que se declararam brancos e os que relataram maior renda familiar. Mais de um terço dos que relataram uso de medicamento declarou automedicação, que foi mais freqüente entre jovens e homens. Uma minoria declarou desconhecer o que é “medicamento genérico". A média da fração da renda familiar gasta com medicamentos foi de 6,2%, e aumentou com a idade, com a menor renda e com a menor escolaridade. CONCLUSÃO: Essa pesquisa revelou diferenças significativas no consumo, na automedicação e no gasto com medicamentos de diferentes sugrupos populacionais. Os trabalhos sobre perfil de consumo de medicamentos podem contribuir para a discussão sobre a problemática de acesso da população às terapias farmacológicas e podem subsidiar políticas públicas que visem promover acesso universal e uso racional dos medicamentos. / OBJECTIVE: To analyze the pattern of medicine use, according to demographic characteristics and life conditions of the population. METHODS: This study was developed with the databank of the project “Health Survey of State of Sao Paulo (ISA-SP)", a population based household survey transversal study, that studied the life and the health condition of the population of four areas in the State of Sao Paulo. The information about drug consume was collected with a recall period of 3 days. The sample was characterized by the sex and the age, as demographic data, and by the years of study of the subject and the head of the family, and the household income, as socioeconomic data. RESULTS: The drug use was declared by 33,9% of the subjects, which revealed to be higher among the elders, the women, the individuals which the head of the family presented more years of study, among the ones who declared to have white skin, and among the subjects with higher household income. More then one third of the individuals who used drugs reported selfmedication, which was more frequent among the youngsters and the men. A minority declared to ignore what does “generic medicine" means. The average expense with medicines was 6,2% of the household income, which shows to increase with the age, lower hosehold income and less years of study. CONCLUSION: This research revealed significant differences on consume, selfmedication, and expenses with medicines of different population subgroups. Studies about the pattern of drug use can contribute to the discussion of the problematic involving the access of the population to pharmacological therapies and support public policies which aims the rational use and the universal access to the drugs.
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Automedicação em comunidades ribeirinhas na região do Médio Solimões Amazonas / Self-medication in riverside communities in the middle portion of the Solimões River Amazonas

Gama, Abel Santiago Muri 19 October 2016 (has links)
Introdução: A automedicação é uma prática frequente em diferentes culturas, que pode ser usada como estratégia para resolução de pequenos problemas de saúde, especialmente em populações cujo acesso a serviços de saúde é restrito. No entanto, essa prática pode, também, ocasionar reações adversas graves, resistência microbiana, interações medicamentosas e gastos desnecessários, especialmente em grupos economicamente desfavorecidos e socialmente excluídos como ocorre com os povos ribeirinhos. Objetivo: Analisar a prática de automedicação e fatores associados entre ribeirinhos da região do Médio Solimões - Amazonas. Método: Estudo transversal de base populacional realizado nas comunidades ribeirinhas do município de Coari - Amazonas. A amostra probabilística foi composta por 492 ribeirinhos adultos. A coleta de dados foi realizada nas comunidades por meio de um questionário composto por variáveis independentes: socioeconômicas, demográficas, de acesso aos serviços de saúde, consumo de drogas lícitas, enfermidades autorrelatadas e informações sobre o consumo de medicamentos. A variável dependente automedicação foi avaliada pelo uso de pelo menos um medicamento sem prescrição médica ou de dentista, nos últimos 30 dias. Na análise dos dados utilizou-se testes do Qui-quadrado ou exato de Fischer, teste t de Student ou de Wilcoxon-Mann-Whitney e regressão logística binária hierarquizada. Resultados: A prevalência da automedicação foi de 76,3%. Dor de diferentes origens (58,1%) foi o principal motivo que levou à automedicação. Analgésicos (57,5%) e antimicrobianos (13,0%) foram os medicamentos mais utilizados. Os fatores associados à automedicação foram sexo masculino (OR=2,20; IC=1,21-4,01), faixa etária entre 18 a 39 anos (OR=2,50; IC=1,06-5,91), não procura por serviços de saúde (OR=2,90; IC=1,66-5,09), tempo de deslocamento da comunidade à zona urbana entre 1 a 4 horas (OR=2,84; IC=1,26-6,41) e maior que 4 horas (OR=5,27; IC=2,18-12,74), ter o hábito de consumo de medicamentos alopáticos por conta própria (OR=3,14; IC=1,49-6,61). Conclusões: Na população ribeirinha, a prática elevada da automedicação reflete a necessidade de busca de autocuidado pelas pessoas, sobretudo decorrente do restrito acesso aos serviços de saúde. / Introduction: Self-medication is a frequent practice in different cultures, and it can be used as a strategy to solve minor health problems, especially among populations with restricted access to health care services. However, such a practice may cause serious adverse reactions, microbial resistance, drug interactions and unnecessary expenses, mainly for economically disadvantaged and socially excluded groups like the riverside communities. Objective: To analyze the self-medication practice and its related factors among riverside communities in the region of the Middle portion of the Solimões River Amazonas State, Brazil. Method: Cross-sectional, population-based study carried out among riverside communities in the municipality of Coari Amazonas State, Brazil. The probability sampling comprised 492 adult riverside dwellers. Data collection was held in the communities by means of a questionnaire including independent variables: socioeconomic, demographic ones, access to health care services, drug therapy, self-reported illnesses, and information on medication use. Medication dependent variable was assessed by the use of at least one drug without medical or dentists prescription in the past 30 days. For the data analysis, Chi-square test or Fischers exact test, Students t or Wilcoxon-Mann-Whitney tests, and hierarchical binary logistic regression were used. Results: Self-medication prevalence was 76.3%. Pain from different origins (58.1%) was the main reason for self-medication. Painkillers (57.5%) and antimicrobial medication (13.0%) were the most used drugs. Self-medication related factors were males (OR=2.20; CI=1.21-4.01), age range between 18 and 39 years (OR=2.50; CI=1.06-5.91), not search for health care services (OR=2.90; IC=1.66-5.09), travel time from the community to the urban center between 1 and 4 hours (OR=2.84; CI=1.26-6.41), and over 4 hours (OR=5.27; CI=2.18-12.74), habit of self-medication for allopathic drugs (OR=3.14; CI=1.49-6.61). Conclusions: High self-medication practice among the riverside population reflects the need for turning to self-medication, mainly due to the restricted access to health care services.

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