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Análise filogenética das espécies de Hemigrammus Gill, 1858 (Characiformes, Characidae) /Serra, Jane Piton. January 2010 (has links)
Resumo: Hemigrammus Gill, (1858) é um dos gêneros mais especiosos dentro da família Characidae, com 51 espécies distribuídas nas Américas do Sul e Central; porém, pouco se sabia sobre suas relações com outros táxons de Characidae, sendo considerado por muitos autores como um grupo não natural (Ellis in Eigenmann,1918; Böhlke, 1955; Weitzman & Palmer, 1997a; Marinho et al., 2008; Britski & Lima, 2008; Lima & Souza, 2009; Lima et al., 2009). As poucas propostas disponíveis de relacionamento para o gênero, apresentavam Hemigrammus como mais proximamente relacionado à Hyphessobrycon, Parapristella, Bryconella, Thayeria e Hasemania (Géry, 1977; Serra, 2003; Benine, 2004; Mirande, 2009), porém, a maioria desses trabalhos analisaram poucas (1-3) espécies do gênero e nenhum deles teve como objetivo principal testar o monofiletismo de Hemigrammus. Sendo assim, os objetivos do presente trabalho foram: redescrever e descrever osteologicamente H. unilineatus, espécie-tipo do gênero, avaliar o monofiletismo de Hemigrammus com a utilização do maior número possível de suas espécies válidas e avaliar o relacionamento de suas espécies entre si e com outras de Characidae. Foram analisados 95 táxons e 165 caracteres osteológicos, de morfologia externa e de colorido; a matriz de caracteres foi analisada pelo programa PAUP (4.0b 10 2001), com busca heurística, algoritmo tree-bisection-reconnection para o branch-swapping, random taxon addition sequence, 1000 réplicas e otimização acctran, com repesagens sucessivas. A análise filogenética resultou em seis árvores igualmente parcimoniosas; após repesagens uma única árvore mais parcimoniosa foi gerada, com IC. 0,35 e IR. 0,61. Hemigrammus em seu sensu atual não aparece formando um grupo monofilético. De acordo com os resultados obtidos o gênero fica restrito a sua espécie-tipo e espécies de outros gêneros de Characidae... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Hemigrammus Gill, (1858) is one of the most specious genera within the family Characidae, with 51 valid species distributed in South and Central America. The phylogenetic relationships of the genus with other Characidae are poorly known, and many authors consider that Hemigrammus does not constitute a monophyletic assemblage (Ellis in Eigenmann, 1918, Böhlke, 1955; Weitzman & Palmer, 1997a; Marinho et al., 2008; Britski & Lima, 2008, Souza & Lima, 2009, Lima et al., 2009). The few hypotheses available concerning relationships of Hemigrammus, presented the genus as closely related to Hyphessobrycon, Parapristella, Bryconella, Thayeria, and Hasemania (Géry, 1977; Serra, 2003, Benine, 2004; Mirande, 2009), however, all these studies analyzed only few species (1-3) of the genus, and none aimed to test the monophyly of Hemigrammus. Therefore, the objectives of this study were: redefining and describing osteologically H. unilineatus, type species of the genus; evaluate the monophyly of Hemigrammus using the largest possible number of its valid species; and assess the relationships of its species among themselves and with other Characidae. Were analyzed 95 taxa and 165 characters concerning osteology, external morphology and color pattern. Phylogenetic analysis was performed using PAUP (4.0b 10 2001) with heuristic search algorithm, tree-bisection-reconnection for branch-swapping, random taxon addition sequence, 1000 replicates and optimization acctran, with successive reweighting. The phylogenetic analysis resulted in six most parsimonious trees; after reweighting, resulted in a single most parsimonious tree, with IC. 0.35 and IR. 0.61. Hemigrammus in its current sense does not form a monophyletic group. According to the results, the genus Hemigrammus is restricted to its type species and species of other genera of Characidae (Hyphessobrycon, Moenkhausia and Pristella)... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Francisco Langeani Neto / Coorientador: Heraldo Antônio Britski / Banca: Luiz Roberto Malabarba / Banca: Ângela Maria Zanata / Banca: Katiane Mara Ferreira / Banca:Vinicius de Araújo Bertaco / Doutor
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Análise filogenética das espécies de Hemigrammus Gill, 1858 (Characiformes, Characidae)Serra, Jane Piton [UNESP] 08 April 2010 (has links) (PDF)
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serra_jp_dr_sjrp.pdf: 3153770 bytes, checksum: 728398b4424d8a7553192af8e41e3af7 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Hemigrammus Gill, (1858) é um dos gêneros mais especiosos dentro da família Characidae, com 51 espécies distribuídas nas Américas do Sul e Central; porém, pouco se sabia sobre suas relações com outros táxons de Characidae, sendo considerado por muitos autores como um grupo não natural (Ellis in Eigenmann,1918; Böhlke, 1955; Weitzman & Palmer, 1997a; Marinho et al., 2008; Britski & Lima, 2008; Lima & Souza, 2009; Lima et al., 2009). As poucas propostas disponíveis de relacionamento para o gênero, apresentavam Hemigrammus como mais proximamente relacionado à Hyphessobrycon, Parapristella, Bryconella, Thayeria e Hasemania (Géry, 1977; Serra, 2003; Benine, 2004; Mirande, 2009), porém, a maioria desses trabalhos analisaram poucas (1-3) espécies do gênero e nenhum deles teve como objetivo principal testar o monofiletismo de Hemigrammus. Sendo assim, os objetivos do presente trabalho foram: redescrever e descrever osteologicamente H. unilineatus, espécie-tipo do gênero, avaliar o monofiletismo de Hemigrammus com a utilização do maior número possível de suas espécies válidas e avaliar o relacionamento de suas espécies entre si e com outras de Characidae. Foram analisados 95 táxons e 165 caracteres osteológicos, de morfologia externa e de colorido; a matriz de caracteres foi analisada pelo programa PAUP (4.0b 10 2001), com busca heurística, algoritmo tree-bisection-reconnection para o branch-swapping, random taxon addition sequence, 1000 réplicas e otimização acctran, com repesagens sucessivas. A análise filogenética resultou em seis árvores igualmente parcimoniosas; após repesagens uma única árvore mais parcimoniosa foi gerada, com IC. 0,35 e IR. 0,61. Hemigrammus em seu sensu atual não aparece formando um grupo monofilético. De acordo com os resultados obtidos o gênero fica restrito a sua espécie-tipo e espécies de outros gêneros de Characidae... / Hemigrammus Gill, (1858) is one of the most specious genera within the family Characidae, with 51 valid species distributed in South and Central America. The phylogenetic relationships of the genus with other Characidae are poorly known, and many authors consider that Hemigrammus does not constitute a monophyletic assemblage (Ellis in Eigenmann, 1918, Böhlke, 1955; Weitzman & Palmer, 1997a; Marinho et al., 2008; Britski & Lima, 2008, Souza & Lima, 2009, Lima et al., 2009). The few hypotheses available concerning relationships of Hemigrammus, presented the genus as closely related to Hyphessobrycon, Parapristella, Bryconella, Thayeria, and Hasemania (Géry, 1977; Serra, 2003, Benine, 2004; Mirande, 2009), however, all these studies analyzed only few species (1-3) of the genus, and none aimed to test the monophyly of Hemigrammus. Therefore, the objectives of this study were: redefining and describing osteologically H. unilineatus, type species of the genus; evaluate the monophyly of Hemigrammus using the largest possible number of its valid species; and assess the relationships of its species among themselves and with other Characidae. Were analyzed 95 taxa and 165 characters concerning osteology, external morphology and color pattern. Phylogenetic analysis was performed using PAUP (4.0b 10 2001) with heuristic search algorithm, tree-bisection-reconnection for branch-swapping, random taxon addition sequence, 1000 replicates and optimization acctran, with successive reweighting. The phylogenetic analysis resulted in six most parsimonious trees; after reweighting, resulted in a single most parsimonious tree, with IC. 0.35 and IR. 0.61. Hemigrammus in its current sense does not form a monophyletic group. According to the results, the genus Hemigrammus is restricted to its type species and species of other genera of Characidae (Hyphessobrycon, Moenkhausia and Pristella)... (Complete abstract click electronic access below)
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Bioacústica e filogenia de três grupos de Physalaemus Fitzinger (1826)(Anura, Leptodactylidae)Silva, Rodrigo Augusto [UNESP] 14 March 2013 (has links) (PDF)
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silva_ra_dr_sjrp.pdf: 891107 bytes, checksum: 8707252f58f9d914d0fca8bce16b0ad6 (MD5) / Os sinais acústicos dos anuros são excelentes padrões de comportamento para estudos comparativos. Atualmente, as hipóteses filogenéticas que explicam a evolução do canto em anuros se dividem. Uma frente sugere que espécies próximas filogeneticamente tendem a ter o canto mais similar do que o esperado ao acaso, predizendo que espécies mais próximas filogeneticamente tendem a ter o canto mais similar. Outro ramo indica que diferenças nas características do hábitat afetam as propriedades acústicas do canto minimizando as interferências ambientais. Essas forças, assim, podem atuar em oposição. O objetivo geral deste estudo foi analisar as influências filogenéticas e ambientais nos parâmetros acústicos do canto de anúncio de 28 espécies de anuros do gênero Physalaemus. No capítulo 1, Os parâmetros bioacústicos espectrais e temporais dos cantos são comparados qualitativa e quantitativamente para avaliar se influenciam a segregação dos cantos e para determinar o grau de similaridade entre os cantos dessas espécies crípticas no grupo P. cuvieri. No capítulo 2, discutimos a relação entre os parâmetros acústicos e o tipo de hábitat ocupado pelas espécies e, a similaridade entre os cantos de anúncio de 28 espécies do gênero Physalaemus que ocupam áreas abertas e ambiente de mata. E, no capítulo 3, Nosso objetivo foi comparar e sinalizar as transformações nos parâmetros espectrais e temporais do canto de anúncio para três táxons de espécies do gênero Physalaemus através de árvores filogenéticas. A similaridade dos parâmetros bioacústicos dos cantos não é relacionada com a distribuição geográfica das espécies. As espécies alopátricas demonstram maior similaridade do canto do que as espécies simpátricas. Nas espécies simpátricas analisadas, P. cuvieri, P. ephippifer e P. fischeri... / The acoustic signals of frogs are excellent standards of behavior for comparative studies. Currently, the phylogenetic hypotheses that explain the evolution of singing in Anurans are divided. A front suggests that phylogenetically close species tend to have the calls more similar than expected by chance, predicting that phylogenetically closest species tend to have the most similar. Another branch indicates that differences in habitat characteristics affect the acoustic properties of the minimizing environmental interferences. These forces, therefore, can act in opposition. The overall objective of this study was to analyze the phylogenetic and environmental influences in the acoustic parameters of the advertisement call of 28 species of Anurans belonging to the genus Physalaemus. In Chapter 1, the spectral and temporal bioacoustics parameters of the calls are compared qualitatively and quantitatively to assess whether they influence the segregation of calls and to determine the degree of similarity between the calls of these cryptic species in P. cuvieri group. In Chapter 2, we discussed the relationship between the acoustic parameters and the type of Habitat occupied by the species and, the similarity between the advertisement call of 28 species of the Physalaemus genus occupying open areas and forest environment. And in Chapter 3, our objective was to compare and flag the transformations in the spectral and temporal parameters of the advertisement call for the three taxa of the Physalaemus genus through phylogenetic trees. The similarity of bioacoustics parameters of the calls is not related to the geographic distribution of the species. Allopatric species show greater similarity of corner than the sympatric species. In sympatric species analyzed, P. cuvieri, P ephippifer and P. fischeri, there is overlap of spectral parameters, as... (Complete abstract click electronic access below)
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Campylopus Brid. (Bryophyta) e Cyathea Sm. (Monilophyta) da Ilha da Trindade : um estudo filogenético e biogeográficoFaria, Allan Laid Alkimim 25 November 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-29T20:34:50Z
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2016_AllanLaidAlkimimFaria.pdf: 2365940 bytes, checksum: 5e315448f7e365841fefb439b9b9318c (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-03T21:41:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-08-03 / As ilhas oceânicas são formadas por vulcanismo e não estão conectadas ao continente. São importantes pois tratam-se de verdadeiros laboratórios e testemunhos bioevolutivos, bem como para estudos em ecologia e evolução, pontes de distribuição de muitas espécies e, em geral, com grande incidência de endemismos. Trindade é uma ilha oceânica brasileira localizada a cerca de 1.100 Km da cidade de Vitória (ES), erguida há aproximadamente 3 milhões de anos por vulcanismo na zona abissal do Atlântico. A flora da ilha é composta por 113 espécies vasculares e 32 espécies de briófitas. As populações de Campylopus (Bryophyta) e Cyathea (Monilophyta) da Ilha da Trindade apresentaram diferenças morfológicas quando comparados com seus pares continentais. Essa última era tida como espécie distinta das do continente e endêmica da Ilha, no entanto foi sinonimizada com C. delgadii Sternb. O objetivo desse trabalho é estudar as populações de Campylopus e Cyathea da Ilha da Trindade a fim de melhor entender a utilidade taxonômica das variações morfológicas encontradas entre as populações insulares e seus pares continentais. Para tanto a tese está subdividida em dois capítulos. O primeiro aborda a filogenia molecular de Campylopus Brid. da Ilha da Trindade baseada em Inferências filogenéticas dos espaçadores nucleares ribossômicos internos e três marcadores plastídiais, que mostram que as populações de Campylopus pilifer da ilha estão agrupadas com C. introflexus e as C. fragilliformis está agrupada com a espécies de C. occultus. A re-investigação de caracteres morfológicos confirma que as populações da Ilha da Trindade pertencem a estas espécies. Com base em relações filogenéticas, tanto C. introflexus e C. occultus provavelmente chegaram a Ilha da Trindade orinudos da América do Sul. O segundo capítulo refere-se à Cyathea Sm. A espécie insular possui pequenas diferenças morfológicas no indúsio e indumento, no entanto, essas distinções morfológicas que ocorrem nos táxons têm sido consideradas insignificantes no nível de endemismo. As inferências filogenéticas de três marcadores plastídiais junto com as análises morfométricas, observações dos esporos em microscopia eletrônica de varredura e características morfológicas mostram que são consistentes com o reconhecimento de uma única espécie. Porém, os espécimes do litoral e as do interior do Brasil apresentaram variações quanto às diferenças morfológicas. / Oceanic islands are formed by volcanism and are not connected to the mainland. They are important because they represent real laboratories and bioevolutive testimonies and also for studies in ecology and evolution, distribution of bridges and present many species with high rates of endemism. Trindade is a Brazilian oceanic island located about 1,100 km from the city of Vitória (ES), originated around 3 million years ago in the abyssal zone of the Atlantic. The flora of the island consists of 113 vascular species and 32 species of bryophytes. Populations of Campylopus (Bryophyta) and Cyathea (Monilophyta) from Trindade Island presented morphological differences when compared with their continental peers. The latter was regarded as a distinct species from the continent and endemic to the island, however, it was synonymized with C. delgadii Sternb. The aim of this work was to study populations of Campylopus and Cyathea from Trindade Island in order to better understand the taxonomic utility of morphological variations found between island populations and their continental peers and identify which populations of the continent are providing diaspores to Trindade. Therefore, the thesis is divided into two chapters. The first deals with the molecular phylogeny of Campylopus Brid. from Trindade Island based on phylogenetic inferences of internal ribosomal nuclear and three plastid markers, which show that the populations of Campylopus pilifer from island are grouped with C. introflexus, and C. fragilliformis is grouped with the species C. occultus. A reinvestigation of morphological characters confirms that the populations from Trindade Island belong to these species. Based on phylogenetic relationships, both C. introflexus and C. occultus probably reached Trindade from continental South America. The second chapter refers to Cyathea Sm. The island specimen has small morphological differences in indusium and indument, however, these morphological differences that occur in taxa have been considered insignificant in terms of endemism. Phylogenetic inference from three plastid markers along with the morphometric analysis, observations of spores in scanning electron microscopy and morphological characteristics show that these features are consistent with the recognition of a single species. However, specimen from the coast and the interior of Brazil showed variations in the morphological differences.
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Análise molecular em morcegos do gênero Artibeus Leach, 1821 (Chiroptera, Phyllostomidae) a partir de espécimes depositados em coleção científicaScatena, Mário Pinzan [UNESP] 12 April 2006 (has links) (PDF)
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scatena_mp_me_sjrp.pdf: 361046 bytes, checksum: 070147acd31974b26757d6f198b0f1d5 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho analisou a viabilidade da extração de DNA de tecidos fixados em formalina e sua aplicabilidade em experimentos de PCR e sequenciamento. Um total de 123 amostras de tecidos de 54 espécimes depositados em coleção científica (DZBSJRP) foram utilizados para a extração de DNA. Os tecidos passaram por pré-tratamentos antes da extração de DNA em diferentes temperaturas e pHs, na tentativa de minimizar os efeitos da fixação sobre os ácidos nucléicos. Os resultados demonstraram que o tratamento em soluções neutras à 37oC, por no mínimo quatro dias melhora a qualidade do DNA extraído e seu desempenho nas reações de amplificação e de sequenciamento. As seqüências geradas foram utilizadas em uma análise filogenética de parcimônia das espécies brasileiras de grandes Artibeus. Os alinhamentos das seqüências e as árvores produzidas apresentaram altos valores de bootstrap para a maioria dos clados, evidenciando que as seqüências obtidas de tecidos fixados também podem gerar dados confiáveis e que podem contribuir para o esclarecimento de aspectos evolutivos de muitos grupos animais que encontram-se bem representados em coleções científicas. / The present work analyzed the viability of the extraction of DNA of formalin fixed tissues and the applicability in PCR and sequencing experiments. A totality of 123 samples of tissues representing 54 specimens deposited in scientific collection (DZBSJRP) were used for the extraction of DNA. The tissues were exposed to different treatments before extraction of DNA involving different temperatures and pHs, in the attempt of minimizing the effects of the fixation on the nucleic acids. The results demonstrated that the treatment in neutral solutions at 37oC during at least four days improve the quality of extracted DNA and the conditions of amplification reactions and sequencing. The sequences obtained after amplifications were used in a phylogenetic analysis of parsimony involving Brazilian species of great Artibeus. The alignments of the sequences and the trees produced evidenced that the sequences of amplified of formalin-fixed tissue can also generate reliable data and than contribute to the explanation of evolutionary aspects of many animal groups that are archived in scientific collections.
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Análise filogenética de Polybia lepeletier, 1836 (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae)Gelin, Luiz Fernando Fracassi [UNESP] 08 June 2009 (has links) (PDF)
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gelin_lff_me_sjrp.pdf: 1317895 bytes, checksum: acd7387f9942ac10952ca2a69878dffc (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Polybia é um gênero de vespas sociais enxameadoras que engloba 58 espécies válidas, distribuídas do sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Esse gênero é dividido em em 11 subgêneros, alguns deles são altamente variáveis morfológicamente. A dificuldade em encontrar sinapomorfias tanto para o gênero quanto para os subgêneros reflete um histórico taxonômico conturbado, já que as espécies aí incluídas são aquelas que não se encaixam em nenhum outro gênero de Epiponini. Além disso, Polybia difere quanto ao posicionamento filético em estudos morfológicos, comportamentais e moleculares (ou combinados). Levando em conta a dificuldade de encontrar sinapomorfias e a variação do gênero na filogenia dos Epiponini, o objetivo deste estudo foi realizar uma análise filogenética das espécies do gênero, buscando estabelecer as relações subgenéricas e verificar as relações entre as espécies. Para isso foi realizado um estudo da morfologia externa de fêmeas adultas de 50 espécies dos 11 subgêneros de Polybia, no qual foram utilizados caracteres já propostos na literatura e levantados novos caracteres, totalizando 65 caracteres de morfologia externa de fêmeas adultas, 20 caracteres de morfologia externa das larvas e 10 caracteres de arquitetura de ninho. Os caracteres foram dispostos em uma matriz de dados composta por 56 táxons terminais, sendo seis do grupo externo (Protopolybia, Charterginus, Brachygastra, Chartergus, Protonectarina e Epipona) e 95 caracteres. A análise foi realizada no programa TNT 1.1 utilizando o princípio da parcimônia com uma combinação de algorítimos: Tree-drifting, Tree-fusing, Ratchet e Sectorial Searches. Após a análise o programa gerou 22 árvores mais parcimoniosas. A árvore de consenso estrito possui a seguinte topologia para os subgêneros de Polybia: (Apopolybia + (Trichinothorax + ((Cylindroca + Pedothoeca)... / Polybia is a genus of swarm-founding social wasps which comprises 58 described species, ranging from the south of United States to the north of Argentina. It is divided into 11 subgenera, some of them have a great number of polymorphysms. The difficulty on estabilize synapomorphies for the genus or the subgenera may be regarded as consequence of the trublesomme taxonomic background, because the species included in this genus are the one that could not be placed in in other Epiponini genera. Moreover, Polybia differs on its phylogenetic position in the analyses based on morphology, behavior and molecular (or total evidence) data. Taking into account the difficulty on estabilish synapomorphies and the topologic variation in the Epiponini phylogeny, this study aimed to estabilish the subgeneric relationships and verifies the relationships among species. In order to do this, we made a morphological study of adult females’ external parts in 50 species of the 11 Polybia subgenera. It was surveied new characters that were added to the characters previously proposed in the literature, totalizing 65 external morphology of adult females’ characters, 20 characters of external morphology of larvae and 10 characters of nest architecture. The data matrix was composed by 56 terminal taxa (six outgroup: Protopolybia, Charterginus, Brachygastra, Chartergus, Protonectarina e Epipona) and 95 characteres. The analysis was run in the program TNT 1.1 under the parsimony principle with a combination of algorytims: Tree-drifting, Tree-fusing, Ratchet e Sectorial Searches. The analysis generated 22 most parsimonious trees. The consensus tree has the falowing topology: (Apopolybia + (Trichinothorax + ((Cylindroca + Pedothoeca) + (Furnariana + ((Formicicola + Platypolybia) + (Myrapetra + ((Myrapetra + ((Synoecoides + Polybia) + Alpha)) + Myrapetra), confirming. therefore, the monophyly... (Complete abstract click electronic access below)
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Análise filogenética e revisão taxonômica de Hasemania Ellis, 1911 (Characiformes, Characidae)Serra, Jane Piton [UNESP] 05 December 2003 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2003-12-05Bitstream added on 2014-06-13T20:29:28Z : No. of bitstreams: 1
serra_jp_me_sjrp.pdf: 1629158 bytes, checksum: 3caf30068b852683e910c49a69ecfcd4 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / São apresentadas a análise filogenética e a revisão taxonômica de Hasemania Ellis, 1911. Hasemania, Ellis, 1911, compreende doze espécies; sete anteriormente descritas: H. nana (Lütken, 1875) descrita para a bacia do rio São Francisco; H. melanura Ellis, 1911 (espécie-tipo por designação original), bacia do rio Iguaçu; H. maxillaris Ellis, 1911, mesma localidade de H. melanura; H. hanseni (Fowler, 1949), Estado de Goiás; H. crenuchoides Zarske & Géry, 1999, bacia do alto rio Paraná; H. bilineata Ellis, 1911, bacia do rio Tietê, descrita originalmente em Hasemania mas transferida por Géry (1966) para Coptobrycon; H. negodagua Lima & Gerhard, 2001, bacia do alto rio Paraguaçu, descrita originalmente em Hyphessobrycon; e cinco espécies novas: H. sp.n.1, bacia do rio Tocantins-Araguaia, H. sp.n.2, bacia do rio Jequitinhonha, H. sp.n.3, bacia do alto rio Paraná, H. sp.n.4, bacia do rio Doce e H. sp.n.5, bacia do rio Tocantins-Araguaia. A análise filogenética envolvendo as espécies de Hasemania e outros Tetragonopterinae e Characidade resultou em uma única árvore filogenética (Passos: 602; IR: 0,5368; ICR: 0,1213). O gênero é hipotetizado como monofilético com base em uma apomorfia exclusiva (com reversão em H. hanseni): mesetmóide bastante delgado, com um estreitamento mediano muito acentuado, deixando boa parte do vômer visível em vista dorsal. Além das relações de Hasemania, são também discutidas algumas relações filogenéticas em Tetragonopterinae. INTRODUÇÃO GERAL Hasemania Ellis, 1911, originalmente abrigava três espécies: H. melanura (espécie tipo por designação original) descrita para Porto União, rio Iguaçu, bacia do rio Paraná, Estado do Paraná; H. maxillaris, Ellis, 1911, descrita para a mesma localidade, e H. bilineata, Ellis, 1911, descrita para Paranapiacaba (Alto da Serra), São Paulo, bacia do rio Tietê, Estado de São Paulo...
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Filogenia molecular de Tunicata com Ãnfase em Ascidiacea / Filogenia molecular de Tunicata com Ãnfase em AscidiaceaDaniele Pequeno Lopes 20 April 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Por muitos anos a filogenia de muitos grupos animais permaneceu
obscura para os zoÃlogos, pois o uso de marcadores morfolÃgicos muitas
vezes leva a um resultado insatisfatÃrio. A partir do advento de tÃcnicas
moleculares, as relaÃÃes de parentesco de diversos tÃxons puderam ser
analisadas, quationando visÃes filogenÃticas anteriores baseadas em dados
fisiolÃgicos, morfolÃgicos, de registro fÃssil entre outros.
Desse modo, ocorreu um grande desenvolvimento da produÃÃo cientÃfica
que envolvia o estudo da filogenia dos mais diversos grupos, entre eles,
Tunicata e Ascidiacea. Apesar da existÃncia de diversos trabalhos que
propÃem uma anÃlise das relaÃÃes de parentesco de tais tÃxons, ainda hÃ
dados bastante conflitantes que nÃo levam a um resultado final esclarecedor.
O presente trabalho teve como objetivo compreender melhor a filogenia
de Tunicata, com Ãnfase nos Ascidiacea, utilizando a anÃlise da regiÃo 18S do
nrDNA de Microcosmus exasperatus, que foi obtido mediante extraÃÃo
baseada no reagente CTAB, e de outras espÃcies cujas sequÃncias
encontravam-se disponÃveis no GenBank. Para obtenÃÃo da seqÃÃncia alvo, as
reaÃÃes de PCR foram realizadas utilizando iniciadores universais que
flanquearam tal regiÃo, sendo obtida uma seqÃÃncia consenso que foi utilizada
para a construÃÃo dos cladogramas.
A partir das anÃlises dos cladogramas gerados foi possÃvel obter
indicaÃÃes de que Chordata e seus subfilos sÃo monofilÃticos. Quanto aos
representantes de Tunicata, Appendicularia ficou caracterizado como o grupo
mais basal. NÃo foi possÃvel a confirmaÃÃo da divisÃo do grupo Ascidiacea em
duas ordens: Pleurogona e Enterogona. Contudo, Phlebobranchia,
Aplousobranchia e Stolidobranchia foram confirmados para a maioria das
Ãrvores. Appendicularia foi considerado monofilÃtico, enquanto Ascidiacea e
Thaliacea foram identificados como parafilÃticos, sendo que este Ãltimo
mostrou-se prÃximo das ascÃdias flebobranquias. Com relaÃÃo a
Stolidobranquia, seu monofiletismo foi demonstrado em grande parte dos
cladogramas obtidos, apresentando Molgulidae como um grupo monofilÃtico
mais basal. Os Phlebobranchia configuraram um clado monofilÃtico, incluindo a
famÃlia Cionidae como um dos seus representantes. / Phylogenetic relationships among many animal groups have been
considered unclear by zoologists for many years, as morphological markers
sometimes led to unsatisfactory results. The development of molecular
techniques allowed the understanding of evolutionary relationships of many
taxa, questioning previous phylogenetic recosntructions based on physiological
and morphological aspects, fossil records, and other sources of data.
As a result, there was a great development of scientific production
regarding phylogenetic studies of distinct groups, including Tunicata and
Ascidiacea. Despite the many works proposing hypothesis about relationships
between those taxa, there are many conflicting data.
The aim of the present work is to review the phylogeny of Tunicata,
focusing on the taxon Ascidiacea, by analyzing the 18S nrDNA region of
Microcosmus exasperatus, which was obtained through extraction based on
CTAB reagent, along wiht other species whose sequences were available on
GenBank. In order to achieve the desired target sequence, PCR reactions using
universal primers that matched that region were performed and the consensus
sequence obtained was compared to other sequences to produce phylogenetic
trees.
Tha analysis of the cladograms obtained indicated that Chordata and its
subphyla are indeed monophyletic. Regarding the Tunicata, Appendicularia was
identified as the most basal group. It was not possible to confirm the division of
Ascidiacea into two distinct orders: Pleurogona and Enterogona. However,
Phlebobranchia, Aplousobranchia and Stolidobranchia were present in most of
the trees. Appendiculariaa was considered monophyletic, and Ascidiacea and
Thaliacea were identified as paraphyletic groups, where the latter presented a
close relationship with phlebobranch ascidians. Stolidobranchia appeared as a
monophyletic group in most of the cladograms, showing Molgulidae also as
monophyletic in a basal position. Phlebobranchia is also monophyletic and
included the family Cionidae as one of its representatives.
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Sistemática de Anthurium sect. Urospadix (Araceae) / Systematics of Anthurium sect. Urospadix (Araceae)Livia Godinho Temponi 08 February 2007 (has links)
Este estudo consta da análise filogenética de Anthurium seção Urospadix e grupos correlatos. O gênero tem sido considerado complexo taxonomicamente e tem sido considerado com pouca resolução interna. Nós realizamos análises de parcimônia com os dados morfológicos e moleculares e com os conjuntos de dados combinados. Caracteres anatômicos têm sido empregados em clássicos tratamentos para Araceae e a anatomia foliar pode prover vários caracteres para esclarecer as relações filogenéticas dentro de Anthurium. Com o intuito de averiguar os caracteres já descritos em um número maior de espécies de Anthurium, além de buscar novos caracteres, nós realizamos estudos anatômicos da folha de 77 espécies de Anthurium, sendo 35 da seção Urospadix. Especificamente, os dados foram obtidos de dissociações epidérmicas e secções transversais da porção mediana da nervura principal, limbo e pecíolo. Nós observamos 17 caracteres, nove dos quais são potencialmente informativos para a filogenia de Anthurium. Estudos palinológicos de 34 espécies de Anthurium também foram realizados e revelaram pólen 3-4-porado em todas as espécies. Grãos de pólen de todas as espécies examinadas são altamente similares quanto à forma e dimensões. Entretanto, o tipo de abertura e a ornamentação da exina exibem variações e podem ser úteis em estudos sistemáticos do grupo. Os três caracteres apresentados aqui aparecem como sinapomorfias para o gênero ou grupos dentro de Anthurium. Os resultados de 64 caracteres morfológicos (anatomia, morfologia externa e palinologia) e 177 caracteres moleculares (regiões trnC-ycf6, trnG e trnH-psbA do cloroplasto), ofereceram um arcabouço filogenético para avaliar os caracteres utilizados na sistemática destes grupos, bem como discutir questões da sistemática do grupo e os padrões evolutivos e biogeográficos envolvidos. Baseado nos conceitos tradicionais, a seção Urospadix contém 74 espécies e apresenta uma distribuição disjunta, com dois centros de diversidade: a América Central e Oeste da América do Sul e o leste do Brasil. Entretanto, baseado na nova circunscrição que aceitamos aqui, Anthurium seção Urospadix Engl., contém um menor número de espécies e, como tratado aqui, o grupo é restrito à Costa Atlântica Brasileira. / We present a phylogenetic analysis of Anthurium sect. Urospadix and related groups (Araceae). The genus has traditionally been considered taxonomically difficult and there has been little resolution of relationship within it. We performed parsimony analyses on morphological and molecular, and combined data sets. Anatomical characters have been used in classic taxonomic treatments of Araceae and it appears that leaf anatomy may provide several characters for addressing phylogenetic relationships within Anthurium. To verify these characters in a larger number of species and to examine new ones, we investigated the leaf anatomy of 77 Anthurium species, including 35 of section Urospadix. Specifically, we investigated the anatomy of the epidermis and traverse sections of the mid rib, leaf lamina, and petiole. We identified 17 characters, nine of which are potentially informative with respect to the Anthurium phylogeny. The palynological studies of 34 Anthurium species indicate that pollen is 3-4 porate in all species. Pollen grains from all examined species are highly similar in form and dimensions. However, the aperture type and the exine sculpturing are variable and may be useful for systematic studies of the group. The three characters presented here appear to provide synapomorphies for the genera or groups within Anthurium. The results of analyses on morphological (external morphology, palynology, and leaf anatomy; 64 characters), molecular (trnCycf6, trnG, and trnH-psbA regions of the chloroplast; 177 varied characters), and combined data sets, provide a phylogenetic framework for evaluating the characters used in systematic studies of the group, as well as for discussing evolutionary and biogeographic patterns. Based on the traditional concept sect. Urospadix contains 74 species and it had a disjunct distribution, with centers of diversity in Central Americawestern South America and in eastern Brazil. However, based on the new circumscription that we consider here, Anthurium sect. Urospadix Engl. contains a smaller number of species and, as treated here, the group is restricted to Atlantic Coast of Brazil.
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Filogenia de Photininae (Dictyoptera: Mantodea: Mantidae) baseada em dados morfológicos e molecularesAgudelo Rondón, Antonio Arnovis 29 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-29 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Neotropical subfamily, Photininae Giglio-Tos, 1915, according to the current classification is divided into 2 tribes, 13 genera and 59 species. This along with 18 other subfamilies composes Mantidae. According to recent studies, most of these subfamilies are unnaturally formed and grouped mainly by morphological criteria that appear to be homoplasies that may be a result of convergent evolution. The lack of objective criteria for the designation of Photininae as a group that shares an evolutionary history created the need to deepen a phylogenetic study that supports the hypothesis that there exists a relationship between the genera. These data were acquired from 76 species. Of those 29 belonged to Photininae and 39 to other Neotropical families and 8 representatives of Mantidae from various biogeographical regions. Data for 13 genera of Photininae were recovered, of which 11 were analyzed with complete data sets. The data were selected from morphological structures that have been used for differential taxonomic diagnosis, mainly the head, raptorial legs and external genitalia, as well as nucleotide sequences from the COI, 16S, 18S and 28S genes. A total of 61 morphological, 2 ethological and 2111 molecular characters were analyzed under three different phylogenetic criteria: Parsimony, maximum likelihood, and bayesian inference. Photininae was found to be paraphyletic, mainly because of the distant positions of its tribes that do not share a common ancestor. These tribes, however, were often recovered as monophyletic. A classification by sequencing the largest lineage that includes Photininae groups and their close neighbors is proposed based on the consensus topology found through Bayesian analysis. This branch, which frequently appears in the analysis with strong support, consists of the superfamilies: Angeloidae n. stat., Coptopterygoidae n. stat., e Acanthopoidae n. stat. The first with a only family Angelidae n. stat.; the second aqually with a only family Coptopterigidae n. stat., the third with three: Photinidae n. stat., Liturgusidae, Acanthopidae. Within Photinidae n. stat., the following classification of subfamilies was proposed: Macromantinae n. stat., Orthoderellinae n. stat. and Photininae. Three lineages were found within Photininae, which are proposed as the tribes: Microphotinini n. trib., Photinini, Cardiopterini n. stat.The last tribe with two subtribes: Cardiopterina n. stat. and Photiomantina n. subtrib. The representatives from the Neotropical genera of Thespidae were found to be monophyletic. The family Stenophyllidae n. stat., was proposed as it was found to be a sister group to the current superfamily Mantoidae. Within Mantoidae, the subfamily Choeradodinae was positioned distant in relation to the other neotropical subfamilies, Stagmomantinae, Stagmatopterinae and Vatinae. These three subfamilies were frequently found and in a well-supported manner to be a Neotropical lineage of Mantoidae, such that it was proposed to group them together in Vatidae. The families Angelidae n. stat., Liturgusidae and Vatidae were proposed to contain only neotropical genera. For non-Neotropical genera related to these groups, the following nomenclature changes are proposed according to the current classification: For those that were included in Liturgusidae: family Dactylopterigidae Giglio-Tos, 1915 n. stat., (Dactilopteriginae n. stat.), family Gonatistellidae Giglio-Tos, 1915 n. stat., (Gonatistellinae n. stat.), family Humbertiellidae Brunner de W., 1893 n. stat., (Humbertiellinae n. stat.); for those included in Angelinae subfamily: Euchomenellinae Giglio-Tos, 1916 n. stat. (Euchomenellini n. stat., Leptocolini Giglio-Tos, 1916 n. stat.) (Mantidae) and subfamilies Heterochaetinae n. stat. (Heterochaetini); and for those included in Vatinae: Danuriinae n. stat. (Danuriini) (Mantidae). A dichotomous key for neotropical families is presented according to the classification proposal which is supplemented by the Photinidae genera. The diagnosis of Acanthopoidea n. stat., its superfamilies and families as well as a diagnosis of the Photinidae n. stat., genera were presented. The Taxonomy of Paraphotina Giglio-Tos, 1915 is reviewed. Paraphotina contain four species currently known: P. caatingaensis (Menezes & Bravo, 2013) n. comb., P. insolita (Rehn, 1941), P. ocidentalis Lombardo, 1998 and P. reticulata (Saussure, 1871). Paraphotina venezuelana Beier, 1963 is a new synonym of P. insolita. Keys for the Paraphotina species are proposed. The present study reports intersexuality in the holotype of Photina gracilis Giglio-Tos, 1915 as a possible consequence of nematomorph parasitism, which required the detailed re-evaluation of its taxonomic status. / A subfamília neotropical Photininae Giglio-Tos, 1915 segundo a classificação vigente, está dividida em 2 tribos, 13 gêneros e 59 espécies. Está incluída, juntamente com outras 18 subfamílias dentro de Mantidae. De acordo com estudos recentes, a maioria destas subfamílias representam grupos não naturais, agrupados principalmente sob critérios morfológicos homoplásticos, possivelmente como convergências evolutivas. A falta de critérios objetivos para designar Photininae como um grupo que compartilha uma história evolutiva, criou a necessidade de aprofundar o seu estudo filogenético para apoiar uma hipótese de relações genéricas. Os dados foram adquiridos de 76 espécies, 29 de Photininae, 39 das subfamílias neotropicais (excepto Antemninae, Mellierinae e Epaphroditinae) e 8 representantes de outras regiões biogeográficas (Acromantinae, Hymenopodidinae, Mantinae). Foram analisados dados para todos os 13 gêneros de Photininae, dos quais, 11 foram analisados com conjuntos de dados completos (morfológicos e moleculares). Os dados morfológicos foram selecionados a partir de estruturas utilizadas nas diagnoses taxonômicas, especialmente da cabeça, pernas raptoriais e genitália externa, bem como sequências de nucleotídeos dos genes COI, 16S, 18S e 28S. Um total de 61 caracteres morfológicos, 2 etológicos e 2.111 moleculares foram analisadas sob três critérios filogenéticos diferentes: parcimônia, máxima verossimilhança e inferência Bayesiana. Assim, Photininae resultou como parafilética nos resultados de todas as análises, principalmente devido ao posicionamento de suas tribos, as quais não compartilham um ancestral comum. No entanto, as tribos frequentemente resultaram. Com base na topologia de consenso encontrado na análise bayesiana, é proposta uma classificação por sequenciação da linhagem que inclui Photininae e seus grupos vizinhos ou próximos. Este ramo, que frequentemente aparece nas análises com suportes altos, é tratado com o status de superfamília Acanthopoidea stat. nov., constituido pelas epifamílias Angeloidae stat. nov., Coptopterygoidae stat. nov., e Acanthopoidae stat. nov. A primeira com uma única família, Angelidae stat. nov.; a segunda igualmente uma família: Coptopterigidae stat. nov.; a terceira com três: Photinidae stat. nov., Liturgusidae e Acanthopidae. Dentro de Photinidae stat. nov., uma classificação em três subfamílias é proposta: Macromantinae stat. nov.; Orthoderellinae stat.nov., e Photininae. Na análise bayesiana, Photininae resultou em uma politomia com três “linhagens”, propostas como tribos: Microphotinini trib. nov., Photinini e Cardiopterini stat. nov. Esta última dividida em duas subtribos: Cardiopterina stat. nov. e Photiomantina subtrib. nov.; Thespidae resultou frequentemente monofilética. Stenophyllidae stat.nov., resultou como grupo-irmão da atual superfamília Mantoidea. Dentro de Mantoidae, Choeradodinae resultou como um grupo distante das outras subfamílias neotropicais, Stagmomantinae, Stagmatopterinae e Vatinae. Estas três subfamílias foram encontradas, com frequência, formando uma linhagem neotropical bem suportada dentro de Mantoidae, de modo que as mesmas devem ser agrupadas em Vatidae. As famílias Angelidae stat. nov., Liturgusidae e Vatidae são propostas incluindo apenas gêneros neotropicais. Para agrupar os gêneros não neotropicais excluídos de Liturgusidae se propõem as seguintes alterações nomenclaturais: família Dactylopterigidae Giglio-Tos, 1915 stat. nov., Dactilopteriginae stat. nov.; Gonatistellidae Giglio-Tos, 1915 stat. nov., Gonatistellinae stat. nov.; Humbertiellidae Brunner de W., 1893 stat. nov., Humbertiellinae stat. nov. Para agrupar os gêneros não neotropicais excluídos de Angelidae stat. nov. se propõe as seguintes alterações nomenclaturais dentro de Mantidae: Euchomenellinae Giglio-Tos, 1916 stat. nov., Euchomenellini stat. nov., Leptocolini Giglio-Tos, 1916 stat. nov. Para agrupar os gêneros não neotropicais excluídos de Vatidae se propõe as seguintes alterações nomenclaturais dentro de Mantidae: Heterochaetinae stat. nov. Heterochaetini; Danuriinae stat. nov., Danuriini. Uma chave dicotômica para famílias netropicais é apresentada, de acordo com a classificação proposta, complementada com os gêneros de Photinidae stat. nov. As diagnoses de Acanthopoidea stat. nov., de suas epifamílias e famílias são apresentadas; da mesma forma que as diagnoses das subfamílias e gêneros de Photinidae stat. nov. Paraphotina Giglio-Tos, 1915 é revisado e apresentada uma chave para suas 4 espécies: P. caatingaensis (Menezes & Bravo, 2013) comb. nov., P. insolita (Rehn, 1941), P. ocidentalis Lombardo, 1998 e P. reticulata (Saussure, 1871). Paraphotina venezuelana Beier, 1963 syn. nov., é sinonimizado com P. insolita (Rehn, 1941). Um caso de intersexualidade no holótipo de Photina gracilis Giglio-Tos, 1915 é comunicado como possível consequência de parasitismo por nematomorfos, junto com as implicações taxonômicas do caso.
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