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What does it mean to be a pariah? : assimilation, depersonalization and uniqueness in the thought of Hannah Arendt

Kasper, Rafael Lembert January 2018 (has links)
Esta tese pergunta pelo sentido do pária na obra de Hannah Arendt, buscando compreende-lo dentro do sentido mais amplo do pensamento político da autora. A pesquisa teve como ponto de partida artigos reunidos na coletânea Escritos Judaicos, em que a autora tratou do pária pelo viés de experiências dos judeus europeus, sobretudo entre o século 19 e o século 20; passou por Origens do Totalitarismo (1951), texto em que Arendt definiu o movimento de exclusão e destruição de párias europeus, em especial os judeus, como o “agente catalítico” do colapso da Europa; chegando a textos como A Condição Humana (1958), em que Arendt apresentou a pluralidade e a unicidade como novos princípios requeridos pela reconstrução da dignidade humana num contexto póstotalitário. Articulando-se de forma não-monística, este texto tem, como eixos, temas da obra de Arendt como a assimilação, tentativa de absorção de judeus e outros párias pelo “social”; a despersonalização, movimento radical de dissolução da personalidade e alienação do “eu” em favor de forças históricas; e a unicidade, como condição básica de seres humanos plurais e insubstituíveis. O trabalho sustenta, de forma geral, que a experiência do pária, levando em conta sua exclusão, desaparecimento e tentativa de reaparecimento, é um exemplo fundamental para a ação e o pensamento políticos na contemporaneidade. / This dissertation questions the meaning of the pariah in Hannah Arendt’s work, aiming at its comprehension within the broader context of Arendt’s political thought. The research departed from articles published in the anthology The Jewish Writings, in which Arendt approached the pariah relying on experiences of European Jews, mainly between the 19th and the 20th centuries; dealt with The Origins of Totalitarianism, text in which she defined the exclusion and destruction of European pariahs, specially Jews, as the “catalytic agent” of Europe’s broader collapse; arrived at texts such as The Human Condition (1958), in which Arendt presented plurality and uniqueness as new principles required by the reestablishment of human dignity in a post-totalitarian world. Developed in non-monistic lines, this text deals with topics of Arendt’s work, as assimilation, the attempt of absorption of Jews and other pariahs by the “social”; depersonalization, the radical movement of dissolution of personality and alienation of the ego towards historical forces; and uniqueness, as a basic condition of plural and irreplaceable human beings. It holds, in broad terms, that the pariah’s experience, its exclusion, disappearance and attempt of reappearance, is a fundamental example for acting and thinking politically in the present world.
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A teoria do sentido em Deleuze.

Lopes, Luiz Manoel 31 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseLML.pdf: 1109440 bytes, checksum: 47b2b6ef1bf40017c88595ebb190c808 (MD5) Previous issue date: 2006-03-31 / The proposal of this work is to study the theory of sense in Deleuze inserted in the questions that reverberate on the contemporaneous philosophical field. Our route will follow the statements of Deleuze on his book Logic of Sense , especially when he detaches that this theme was thought by three different ways: the first, as lekton, by the Stoics on the III century B.C.; the second, as complexe significable, by Gregori di Rimini, on the XIV century; the third as obektiv, by Meinong, on the XIX century. When Deleuze thinks about his theory of sense, he introduces the sense as event.. Our study will start from the rosen questions by Meinong and how they have their origin on the paradox of the representation without object rosen by Benhard Bozano , which allows us to affirm that such paradox is at the origins of the phenomenology and in the analytic philosophy. The theory of the sense of Deleuze will be presented like being out from these two current contemporaneous philosophies. / O propósito deste trabalho é o de estudar a teoria do sentido em Deleuze inserida nas questões que repercutem no âmbito filosófico contemporâneo. O nosso percurso seguirá as indicações de Deleuze em seu livro Lógica do sentido , sobretudo quando sublinha que este tema foi pensado de três maneiras diferentes: a primeira, como lekton, pelos estóicos no século III a C; a segunda, como complexe significabile, por Gregório de Rimini, no século XIV; a terceira, como objektiv, por Meinong no século XIX. Deleuze pensa a sua teoria do sentido apresenta-o como acontecimento, o que implica em dizer que é uma quarta e inovadora maneira de pensá-lo. O nosso estudo, partirá das questões levantadas por Meinong e como estas tem a sua origem no paradoxo das representações sem objeto levantadas por Benhard Bolzano, o que permite-nos afirmar que tal paradoxo está nas origens da fenomenologia e da filosofia analítica. A teoria do sentido de Deleuze será apresentada como estando fora destas duas correntes de filosofia contemporânea.
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A teoria das descrições de Bertrand Russell

Cintra, Fernando Vogel January 2007 (has links)
Analisa-se na presente dissertação a teoria das descrições de Bertrand Russell, bem como a crítica que é feita por Peter Strawson a essa teoria. A fim de contextualizar a teoria das descrições, analisa-se primeiramente a teoria do atomismo platônico de George Moore, teoria que configura o primeiro momento da revolta contra o idealismo de cunho hegeliano que dominava a filosofia inglesa no final do século XIX. A seguir, expõe-se em linhas gerais a filosofia de Bertrand Russell dos primeiros anos do século XX, a qual poderia ser chamada de “logicismo”, na medida em que tinha como preocupação teórica central demonstrar a redutibilidade de toda a matemática pura a algumas poucas noções lógicas fundamentais e indefiníveis. Após isso, analisa-se então a inovação filosófica consubstanciada pela teoria das descrições de Russell, mostrando como ela lida com importantes problemas lógicos e filosóficos. Sem dúvida, a teoria das descrições de Russell foi uma das teorias filosóficas mais significativas do século XX. Posteriormente, apresenta-se a crítica de Peter Strawson à teoria das descrições, bem como a réplica de Russell. Conclui-se a dissertação com uma breve avaliação a respeito de três pontos fundamentais de divergência entre Russell e Strawson: o papel da linguagem ordinária na análise filosófica, o valor de verdade de proposições expressas por sentenças do tipo “O atual Rei da França é calvo”, e a questão dos nomes próprios. / In the present dissertation, Bertrand Russell’s theory of descriptions is analyzed, as well as Peter Strawson’s criticism of this theory. In order to better contextualize the theory of descriptions, George Moore’s theory of Platonic Atomism is firstly analyzed. This theory represents the first step of the revolt against the Hegelian influenced idealism that dominated English philosophy at the end of the 19th century. After that, Bertrand Russell’s early philosophy is outlined in its main features, that is, his philosophy from the first years of the 20th century, which may be called “logicism”, since it had, as its main theoretical purpose, the demonstration that all pure mathematics could be reduced to a few fundamental and indefinable logical notions. Subsequently, the philosophical innovation represented by Russell’s theory of descriptions is analyzed, and the manner in which it deals with important logical and philosophical problems is exhibited. One can say that Russell’s theory of descriptions is one of the most significant philosophical theories of the 20th century. After that, Peter Strawson’s criticism of the theory of descriptions is presented, as well as Russell’s rebuttal of it. The dissertation ends with a brief assessment of three fundamental points of contention between Russell and Strawson: the role of ordinary language in philosophical analysis, the truth value of propositions expressed by sentences such as “The present King of France is bald”, and the question regarding proper names.
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A eloquência do mundo: a heteronímia como potência retórica impessoal / The eloquence of the world: heteronimy as a rhetorical impersonal power

Gabriel Cid de Garcia 22 March 2011 (has links)
A partir da suspeita de que o pensamento e sua expressão não se limitam a uma única forma, o presente trabalho investiga de que modo podemos pensar, a partir de Fernando Pessoa, uma relação possível entre filosofia e literatura. Quais os pressupostos que permitem considerar o fenômeno heteronímico pessoano como um expediente trágico que diz respeito ao próprio pensamento, ou ainda, como entrever, no projeto pessoano, o lugar de embate trágico, por excelência entre aquilo que somos, enquanto sujeitos, e os processos que franqueiam à escrita a constituição de uma subjetividade outra? Desdobrada em heterônimos, a obra de Pessoa comportaria em si a justaposição de formas diversas de ver e compreender o mundo, mas o processo pelo qual este desdobramento se dá poderia ser tomado como anterior às formas constituídas das personalidades particulares, apresentando-se como uma disposição anti-dialética do pensamento. Privilegiando como ponto de partida os escritos do heterônimo louco e filósofo de Fernando Pessoa, António Mora, nosso intuito é analisar de que modo sua crítica à tradição metafísica ocidental, em ressonância com a filosofia francesa contemporânea de inspiração nietzschiana, pode se constituir como um intercessor capaz de dar a ver uma potência impessoal atuando entre a filosofia e a literatura, representada pelo verso de Alberto Caeiro: a natureza é partes sem um todo" / Based on the suspicion that thought and its expression are not bound by a unique form, the present work makes use of Fernando Pessoas writings to investigate by which way we could come to terms with a possible relation between philosophy and literature. What are the presuppositions that allow us to consider the heteronymical pessoan phenomenon as a tragic procedure of thought, or yet, how to detect, in the pessoan project, the place of a tragic clash between the condition that we embody, as a subject, and the processes that unveil, through writing, the constitution of an alternative subjectivity? Spread through different heteronyms, Pessoas oeuvre could admit in itself the juxtaposition of diverse ways of seeing and comprehending the world, although the process by which this movement is activated could be taken as anterior to the finished forms of particular personalities, appearing as an anti-dialectical disposition of thought. Privileging as a starting point the writings of António Mora, the mad and philosopher heteronym of Fernando Pessoa, our aim is to analyze by which way its critique on the metaphysical Western tradition through the resonance with contemporary French philosophy inspired by Nietzsche can constitute itself as a powerful intercessor that is able to foresee an impersonal power flowing through philosophy and literature, and which can be apprehended by Alberto Caeiros verse: nature is parts without a whole"
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Hannah Arendt : uma filosofia da fragilidade

Bosch, Alfons Carles Salellas January 2017 (has links)
Instigada pelos acontecimentos a dar resposta à experiência do totalitarismo, cujas consequências ela padeceu em primeira pessoa, a obra de Hannah Arendt é uma crítica categórica da filosofia política tradicional, iniciada por Platão. Resposta à negação da política que representaram os regimes totalitários do século XX e crítica à retirada da dignidade da política por parte da filosofia, que a submeteu à sua tutela. Segura de encontrar os fundamentos da política além do seu próprio âmbito, a tradição filosófica ocidental substituiu a reflexão e o exercício da liberdade, verdadeiro sentido da política segundo Arendt, por uma teoria do governo e da dominação que esconde a fragilidade inerente ao domínio dos assuntos humanos. Pretendemos defender que o pensamento político arendtiano tem como pressuposto básico e necessário o reconhecimento da fragilidade constitutiva da política, sem que isso implique qualquer paradoxo. Para tanto, seguimos o rastro dessa fragilidade num conjunto selecionado de textos da autora e defendemos que sua reflexão entra no campo do pósfundacionalismo. Como corolário, sugerimos que, apesar dos depoimentos da própria interessada, Hannah Arendt escreveu uma obra de filosofia política, alternativa à grande tradição, que nós chamamos de filosofia da fragilidade. / Prompted by events to give response to the experience of totalitarianism the consequences of which she suffered in first person, the work of Hannah Arendt is a categorical critique of the great tradition of political philosophy initiated by Plato. Response to the negation of politics that represented the twentieth century totalitarian régimes and critique of the withdrawal of the dignity of politics practiced by philosophy that submitted it under tutelage. Sure to find the foundations of politics beyond its own realm, the Western tradition of philosophy replaced the reflection and the exercise of freedom, the true sense of politics according to Arendt, by a theory of government and domination that hides away the inherent frailty of the realm of human affairs. We intend to defend that Arendt’s political thinking has its basic and necessary requirement in the recognition of the constitutive frailty of politics, without this incurring in any paradox. Therefore, we follow the trail of this frailty across a selected set of the author's texts and argue that her reflection enters in the postfoundational field. As a corollary, we suggest that, despite her own testimony, Hannah Arendt wrote a work of political philosophy, an alternative one to the great tradition, that we may call philosophy of frailty.
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Compreensão e política em Hannah Arendt

Monti, Gil Moraes January 2017 (has links)
O mote deste trabalho se constrói a partir da noção de compreensão (understanding) em Hannah Arendt, que é trazida para o primeiro plano dos seus escritos. Esta noção não aparece de forma evidente em seus escritos, mas manifesta-se como uma linha guia que conduz seus pensamentos. Dar evidencia a tal termo não tem como razão apresentar um conceito, mas busca revelar uma atividade que se manifesta enquanto um gesto filosófico que busca dotar o mundo de sentido. A compreensão é tematizada frente ao totalitarismo, um fenômeno que rompeu com as categorias políticas de seu tempo, é a partir dele que a compreensão busca reconciliar pensamento e realidade, revelando assim o cerne do pensamento político de Arendt. No primeiro capítulo é demostrado como a compreensão se manifesta como uma forma própria de narrar os acontecimentos, e é a partir dela que busco criar uma ponte entre pensamento e realidade, retomando uma forma de filosofar que deriva de nossas experiências de mundo, e remonta um debate o qual Arendt se insere entre filosofia e política. No segundo capítulo esta perspectiva é posta frente à realidade do totalitarismo e contrastada a sua sistemática, como um fenômeno que esvazia o espaço público e destitui os indivíduos da capacidade de se reconectar com um mundo vazio de sentido. A compreensão também é contrastada com Eichmann, revelando assim essa dupla face do totalitarismo, que ao eliminar os espaços de interação, também elimina a capacidade do indivíduo exercer sua singularidade em meio à pluralidade. Este exame busca evidenciar a relevância de tal noção dentro dos escritos de Arendt revelando uma postura política que deriva de um significado gerado no mundo, mas também destacá-la como uma postura política pertinente frente a demandas políticas da modernidade. / The motto of this work is built on the notion of understanding, which is brought by Hannah Arendt to the forefront of her writings. This notion does not appear clearly in her writings, but manifests itself as a guiding line leading her thoughts. The reason for giving evidence to such a term is not to present a concept, but to reveal an activity that manifests itself as a philosophical gesture, which seeks to provide meaning to the world. Understanding is thematized in view of totalitarianism, a phenomenon that broke through political categories of its time. It is from it that understanding seeks to reconcile thought and reality, thus revealing the core of Arendt's political thinking. In the first chapter it is shown how understanding manifests itself as a proper way of narrating events, and it is based on this idea that I seek to create a bridge between thought and reality, retaking a form of philosophizing that derives from our experiences of the world, going back to a debate in which Arendt is in between philosophy and politics. In the second chapter this perspective is confronted with the reality of totalitarianism and contrasts its systematics as a phenomenon that empties public space and deprives individuals of the capacity to reconnect with a world that is empty of meaning. Understanding is also contrasted with Eichmann, thus revealing this double aspect of totalitarianism, which by eliminating spaces of interaction, also eliminates the individual's ability to exert his singularity amidst plurality. This examination seeks to highlight the relevance of such a notion within Arendt's writings by revealing a political stance derived from a meaning generated in the world, but also to highlight it as a pertinent political stance in the face of the political demands of modernity.
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Nos limites da política : um estudo dos conceitos Action e Work em Hannah Arendt

Kasper, Rafael Lembert January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Filosofia e tragédia. Um exame do dionisíaco na obra de Nietzsche\" / Philosophy and Tragedy: A Survey of the Dionysian in Nietzsche\'s work

Marcio Jose Silveira Lima 19 August 2005 (has links)
Esta dissertação de mestrado visa a investigar o estatuto que O nascimento da tragédia assume na obra de Nietzsche a partir das análises que o próprio filósofo faz do livro no período tardio de seu pensamento. Examinando a maneira pela qual suas teses sobre o surgimento da tragédia na antiguidade grega se filiam à metafísica da vontade de Schopenhauer, procuramos compreender as interpretações posteriores de Nietzsche, quando ele já havia rompido com seu mestre de outrora e já o tomara como alvo de suas críticas. Nesse contexto, Nietzsche pretende retornar às suas teses sobre a tragédia grega a fim de imiscuí-las na face afirmativa de seu último e mais ambicioso projeto: a transvaloração de todos os valores. Avaliando esse procedimento nietzschiano de retomar seu primeiro livro a partir de várias leituras, investigamos as razões pelas quais essas interpretações revelam ambigüidades. Num primeiro momento, procuramos demonstrar que, tendo entrelaçado suas intuições próprias à filosofia pessimista de Schopenhauer, as avaliações de O Nascimento da tragédia devem passar pelo crivo da autocrítica. Dado esse passo, pesquisamos como Nietzsche doravante trata do livro, fazendo emergir dele a face positiva, ou seja, transpondo o dionisíaco em pathos filosófico, de modo a justificar a sua afirmação de que O nascimento da tragédia foi a sua primeira transvaloração de todos os valores. / This dissertation for the Masters Degree intents to investigate the statute that the book The Birth of Tragedy assumes in the work of Nietzsche, from the analysis that the philosopher himself made on this book in the late period of his thinking. Trough an investigation of the way his ideas about the beginning of the tragedy in the Greek Antiquity connects with the Metaphysics of Will of Schopenhauer, we intent to understand Nietszche´s late interpretations, made when he had already severed his connections with his former master, making him the target oh his criticism. In this context, Nietzsche wanted to renew his ideas about the Greek tragedy, hoping to insert them in the affirmative face of his last and most ambitious project: the transvaluation of all values. We avaliated this nietzschean proceeding, i.e., to retake his first work from differents readings, and investigate the reasons these interpretations reveals ambiguities. In a first instance, we try to demonstrate that, after mingling his owns intuitions with the pessimistic philosophy of Schopenhauer, the avaliations of The Birth of Tragedy must pass by the grind of the auto-criticism. After that, we research how Nietzsche, from this moment on, justify his book, make appear its positive face, ie, translate the dionisiac in a philosophical pathos, in a way that it makes possible to him to justify his affirmation that The Birth of Tragedy was his first transvaluation of all values.
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Foucault e Mallarmé: o espessamento da linguagem / Foucault and Mallarmé: the thickening of language

Michael Ciano Gartrell 03 August 2016 (has links)
O objetivo deste trabalho é analisar como Foucault aborda Mallarmé no que concerne a condição da linguagem moderna. O filósofo argumenta que a linguagem moderna passa por um processo de espessamento e está adquirindo uma nova função que não é limitada à representação. O que se propõe é situar Mallarmé nesse processo linguístico examinado por Foucault, buscando identificar seu papel e relevância, assim como determinar quais foram as causas e as características centrais da espessura da linguagem no século XIX. Desse modo, a pesquisa basear-se-á principalmente na obra As Palavras e as Coisas, visto que é nesse livro que Mallarmé é mais detidamente estudado. Artigos, ensaios e entrevistas, como O Pensamento do Exterior, por exemplo, onde o autor simbolista é secundariamente discutido, serão referidos de modo a clarificar certas questões em Les mots e les choses. / The main objective of this thesis is to analyze Foucaults treatment of Mallarmés contribution to the modern condition of language. The philosopher argues that language in modernity is thickening and is acquiring a new function that is not limited to representation. Our aim is to situate Mallarmés position in this linguistic process examined by Foucault, identifying his role and relevance as well as determining what were the causes and central characteristics of languages thickness in the 19th century. Therefore, our research will rely heavily on The Order of Things, since it is here where Foucault examines Mallarmé in greater length. Articles, essays and interviews, like The Thought from the Outside for example, where the symbolist poet is indirectly discussed will be refered to in order to clarify certain issues in Les mots e les choses.
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A teoria das descrições de Bertrand Russell

Cintra, Fernando Vogel January 2007 (has links)
Analisa-se na presente dissertação a teoria das descrições de Bertrand Russell, bem como a crítica que é feita por Peter Strawson a essa teoria. A fim de contextualizar a teoria das descrições, analisa-se primeiramente a teoria do atomismo platônico de George Moore, teoria que configura o primeiro momento da revolta contra o idealismo de cunho hegeliano que dominava a filosofia inglesa no final do século XIX. A seguir, expõe-se em linhas gerais a filosofia de Bertrand Russell dos primeiros anos do século XX, a qual poderia ser chamada de “logicismo”, na medida em que tinha como preocupação teórica central demonstrar a redutibilidade de toda a matemática pura a algumas poucas noções lógicas fundamentais e indefiníveis. Após isso, analisa-se então a inovação filosófica consubstanciada pela teoria das descrições de Russell, mostrando como ela lida com importantes problemas lógicos e filosóficos. Sem dúvida, a teoria das descrições de Russell foi uma das teorias filosóficas mais significativas do século XX. Posteriormente, apresenta-se a crítica de Peter Strawson à teoria das descrições, bem como a réplica de Russell. Conclui-se a dissertação com uma breve avaliação a respeito de três pontos fundamentais de divergência entre Russell e Strawson: o papel da linguagem ordinária na análise filosófica, o valor de verdade de proposições expressas por sentenças do tipo “O atual Rei da França é calvo”, e a questão dos nomes próprios. / In the present dissertation, Bertrand Russell’s theory of descriptions is analyzed, as well as Peter Strawson’s criticism of this theory. In order to better contextualize the theory of descriptions, George Moore’s theory of Platonic Atomism is firstly analyzed. This theory represents the first step of the revolt against the Hegelian influenced idealism that dominated English philosophy at the end of the 19th century. After that, Bertrand Russell’s early philosophy is outlined in its main features, that is, his philosophy from the first years of the 20th century, which may be called “logicism”, since it had, as its main theoretical purpose, the demonstration that all pure mathematics could be reduced to a few fundamental and indefinable logical notions. Subsequently, the philosophical innovation represented by Russell’s theory of descriptions is analyzed, and the manner in which it deals with important logical and philosophical problems is exhibited. One can say that Russell’s theory of descriptions is one of the most significant philosophical theories of the 20th century. After that, Peter Strawson’s criticism of the theory of descriptions is presented, as well as Russell’s rebuttal of it. The dissertation ends with a brief assessment of three fundamental points of contention between Russell and Strawson: the role of ordinary language in philosophical analysis, the truth value of propositions expressed by sentences such as “The present King of France is bald”, and the question regarding proper names.

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