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A banalidade do mal e a faculdade de pensar: política e ética nas reflexões de Hanna ArendtMOREIRA, Elzanira Rosa Mello 07 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-07 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse trabalho apresenta a compreensão de Hannah Arendt acerca do mal, e sua conexão com as faculdades de pensar e julgar, que ganharam um novo impulso por ocasião do julgamento do nazista Adolf Eichmann. A partir das reflexões sobre o problema do mal, Arendt volta-se para as atividades do espírito, suscitando questões acerca do pensamento, relacionados ao fenômeno do mal. Na análise de Arendt o pensamento tem como atividade a busca por significados e sua finalidade é a comunicação consigo mesmo. Afastando-se da ortodoxia dos textos Kantianos, em suas investigações sobre o juízo, Arendt depreende no juízo estético de Kant a condição política do juízo. Em interlocução constante com a obra de Kant, Arendt se ocupa de vários conceitos constantes na Crítica da Faculdade do Juízo, obra que considera abrigar a filosofia política de Kant. Hannah Arendt reinterpreta a faculdade do juízo no sentido de demonstrar sua função política, que serve aos cidadãos para distinguir o certo do errado. A obra kantiana nos permite a compreensão da percepção e do movimento interpretativo de Arendt. Por meio da análise das reflexões de Hannah Arendt buscamos compreender a percepção da autora acerca do funcionamento da faculdade de pensar e julgar os fatos políticos. / This work presents Hannah Arendt's about of evil, and its connection to the thinking and judging college, which gained new impetus at the Nazi trial of Adolf Eichmann. From the reflections on the problem of evil, Arendt turns to the activities of the spirit, raising questions about the thought, related to the phenomenon of evil. In Arendt's analysis, thought has as its activity the search for meanings and its purpose is communication with itself. Moving away from the orthodoxy of the Kantian texts, in his investigations of the judgment, Arendt understands in the aesthetic judgment of Kant the political condition of the judgment. In constant dialogue with Kant's work, Arendt is occupied with several concepts contained in the Critique of the College of Judgment, a work that considers Kant's political philosophy. Hannah Arendt reinterprets the college of judgment to demonstrate its political function, which serves citizens to distinguish right from wrong. The Kantian work allows us to understand the perception and the interpretive movement of Arendt. Through the analysis of the reflections of Hannah Arendt we seek to understand the author's perception about the functioning of the college of thinking and judging the political facts.
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Imagem e dissolução: entre as Investigações e Da certeza / Image and dissolution: between Investigations and On certaintyCarvalho, Marcelo Silva de 01 August 2007 (has links)
As Investigações Filosóficas são apresentadas por Wittgenstein como uma crítica e contraposição à imagem agostiniana da linguagem. O que não costuma ser evidenciado pela leitura do texto é que essa imagem é o grande interlocutor de Wittgenstein nas Investigações e que garante a unidade de seu trabalho. Fala-se de imagem por se tratar de uma concepção geral sobre a linguagem, não de uma teoria, que se apresenta como matriz das mais diversas abordagens sobre o tema. Pretende-se apresentar esse conceito de imagem e a contraposição de Wittgenstein à imagem agostiniana, bem como delinear a imagem alternativa que contrapõe a ela. Nesse percurso parece configurar-se, em particular em meio ao debate sobre jogos de linguagem e regras, que Wittgenstein recusaria a concepção de que se possa sustentar a existência de uma necessidade lógica. A leitura dos textos finais de Wittgenstein, em particular de Da certeza, onde se formula de maneira mais ampla os conceitos de jogos de linguagem, lógica e formas de vida, bem como as relações entre eles, revela-se esclarecedora desse debate. Nesse novo conjunto de textos, que não têm mais como contraponto a imagem agostiniana da linguagem ou o Tractatus, mas sim o idealismo ou ceticismo aos quais os textos de Moore (que dão início a essas reflexões) também se opunham, encontramos uma exposição longa e articulada dos conceitos de jogos de linguagem, e lógica, que complementam as posições anteriormente expostas nas Investigações. Esse percurso possibilita uma perspectiva reveladora da maneira como se constrói a reflexão wittgensteiniana sobre a linguagem e a alternativa, em certo sentido kantiana, que oferece à contraposição entre realismo e convencionalismo, não se comprometendo com nenhum deles (ao contrário do que dizem muitos de seus comentadores) e estabelecendo um terreno extremamente fértil, que estabelece novos contextos para os conceitos de prática e ação, em meio ao qual parte da filosofia contemporânea se estabelece. / Wittgenstein presents the Philosophical Investigations as a critic and contraposition to the augustinian image of language. Instead of it, the readings of the text do not use to put in evidence that this image is Wittgensteins principal interlocutor in the text and that it is what gives its unit. The reference to an image is an indication that the Wittgensteins concern is with a general conception about language, presented as the matrix of different treatments of the subject, and not with a particular theory. We discuss here this concept of image and Wittgensteins contraposition to the augustinian image, and also the main lines of the alternative image presented in contraposition to this one. In this way, particularly in the consideration of the debate about language games and rules, it becomes clear that Wittgenstein refuses the conception that there is logical necessity. The reading of Wittgensteins last writings, particularly of On Certainty, where the concepts of language game, logic and forms of life, as well as their relationships, are presented in a more extended way, puts this debate under a new light. This set of writings, which do not have as a counterpoint nor the augustinian image of language nor the Tractatus, but the idealism or skepticism to which Moores writings (which gives the opportunity to these reflexions of Wittgenstein) oppose themselves, presents a long and articulated exposition of the concepts of language games and logic which are a complement to the positions previously presented in the Philosophical Investigations. This way makes possible a new perspective which show how the wittgensteinian reflexion about language is structured and which is his alternative, which may be called in a certain sense kantian, offered against the contraposition between realism and conventionalism, do not engaging with any of them (differently of what is said by various readers). This work delimitates an extremely fertile soil, with new contexts to the concepts of practice and action, where part of the contemporary philosophy is landed.
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Da dromologia : Paul Virilio e a poética do movimentoRocha, Maria Carolina dos Santos January 2001 (has links)
de l'habitabilité contemporaine révèle une désaffection grandissante de l'espace. En effet, ruenceh erche véhiculaire s'est mise en place pari passu tout au long de la mouvance humaine, mceatitse recherche semble, désormais, mettre en échec le ressort méme de la mouvance, c'edsitr eà, celui de la trajectivité humaine. Les techniques se perfectionnent. Nous cherchuonnes instrumentalisation exempte de doutes à propos des croyances que se oscotnrot yées les bien-heureux du caractere prothétique de l'action humaine. Au moment l'hooilm me, de maniére prématurée, se laisse convaincre par l'aspect, soit dilsibaenrt taire de la substitution mécanique de cette action, il se laisse par là meémnvea hir par un réve imaginaire toujours en mouvement d'un non-lieu (ou topos). Lorsquveite lass e technologique se fait peu à peu maitre du déplacement, comment pourraist-'aosns urer à la fois de la permanence et de l'integrité de l'esipmaaceg inaire chez l'homme? Et puis, exactement, oil la crise de l'ocupation/oriéntation de l'espsa'ocuev re-t-elle vers la crise de la signification/sens temporelle? En permettant la cohabitation entre un temps de paix et un temps de guerre, nous rénonçons à l'intervention politique dans les contourl'se sdpea ce de la cité-Terre, et ceci, aussi bien sous le point de vue du concret sqouues le point de vue de l'imaginaire. C'est ainsi que les contours architectoniques dpoel ilsa, tout comme ceux des expréssions imaginaires d'une idéation politique afopnpta remment écho à la sédimentation d'une Guerre Totale qui répond, elle, sans audcouunte , à une politique de la vitesse. information s'unissent à merveille dans l'infographie, et dés lors elles fracent le profil d'une violence inouïe, et dans l'automaett idoann s la centralisation instantanée de la décision. Le stymleé ddeia tion des vecteurs qui démarquent le status de la socialité doit, impérativement, changer. Lorslqeuse moyens concrets et imaginaires de projection terat nsmission dans les techniques du mouvement établissent des glissements perceptifs majeurs dans pnraotsiq ues véhiculaires, ne devrions-nous pas nous interroger s'il appartiendra aussi vàit elass e la fonction de vérifier le sens du droit et de la justice, étant donné quep srea mière fonction est déjà celle de vérifier le sens et la signification de la ligne droite? Au moyen d'une critique de l'espace, nous devons résister à sa consommation. Cette critique doit pouvoir donner l'essor à uanrceh itecture du vécu et, ce faisant, elle doit pouvoir dissoudre les systèmpeosli tiques actuels dans l'espace des transgréssions tout comme à travers la variabilité des usages,t reann sformant l'espace lui-mème et l'activité sociale qui en découle. La disparition de l'espace du parcours entraine celle du lieu: la supraconductivité des moyens, accrue de sa hyperconductibinliotéu s amenera à une concentration du pouvoir et, lorsque la politique devieunnte balistique et la géopolitique se transforme en stratégie, il est urgent d'étalbel irt rajet d'une analyse pour cette incontinence véhiculaire de l'Occident industrieel,s it iu rgent d'acciamer la dromologie! / A crise da habitabilidade contemporânea denuncia um desapego ao espaço. Com efeito, no decorrer da movência humana, articulou-se, pari paussmu,a busca veicular que parece agora colocar em cheque a própria mola demssoav imentação, ou seja, aquela da trajetividade humana. Aprimoram-se as técnicas. Busca-se uinmsatr umentalização que não deixa dúvidas sobre a crença bneams -aventuranças do caráter protético da ação humana. Ao tranqüilizar-se prematuramente com o suposto aspelicbteo rtário da substituição mecânica nessa ação, o homem deixa-se invadir pelo soinnheor cial imaginário de um não-lugar (outopos). Quando a velocidade tecnológica tornap-saeu,l atinamente, mediadora plenipotenciária do deslocamento, como assegurar, em concomitância, a permanência e a integridade do espaço imaginário no homem? Em pqouen to a crise da ocupação/orientação espacial desencadeia a crise da significação/sentido temporal? Ao permitir a coabitação de um tempo de paz e de um tempo de guearbrari,m os mão de uma intervenção política no perímeetsrpoa cial, tanto concreto quanto imaginário da cidade-Terra. Assim, contornos arquitetônicos da polis e expressões imaginárias de um idear politico parecem fazer uníssono à sedimentação de uma GueTrorata l que responde, inconteste, a uma política da velocidade. Energia e informação, ao formar o par de excelência na direção de uma infografia, traçam o perfil de uma violência inusitada na automação e na centralização instantânea da decisão. Incontestavelmente, muda o estilo da mediação dos vetores tqrauçea m o estatuto do social. E, quando os meios concretos e imaginários de projeção etr adnes - missão na técnica do movimento estabelecem mudanças perceptivas decisivas nas nossas práticas veiculares, devemos talvez suspeitar que, se a primeira funçãov edlao cidade é a de verificar o sentido, a significação da linha reta, não se tornará igualmente sua função a de verificar a significação do direito e da justiça? Ao consumo-consumição do espaço deve-se resistir através da critica do espaço. Essa critica deve poder dar lugar a uma arquitetura do vivido e dissonlvoe re,s paço das transgressões e através da variabilidade dos usos, os atuais sistepmoalist icos, bem como transformar o espaço e a atividade social. Sem o espaço do percurso desaparece o lugar: a supracondutibilidade dos meios, acrescida da sua hipercomunicabilidade, levam-nos a ucmonac entração do poder e, quando a política torna-se uma balística e a geopolitica uemstara tégia, urge que estabeleçamos o trajeto de uma análise para essa incontinência veicudloa rO cidente industrial, urge que conclamemos a dromologia!
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Uma filosofia do 'qualquer' : a gênese da primeira teoria da denotação de Bertrand RussellCorrêa, Cleber de Souza January 2010 (has links)
Esta dissertação tem um duplo objetivo. O primeiro deles — e o principal — é a tentativa de verificar uma hipótese acerca das razões de Bertrand Russell para conceber a sua primeira teoria da denotação, apresentada em The Principies of Mathematics (PoM). A teoria da denotação é urna explicação excepcional (no contexto da semântica de Russell) do significado de expressões denotativas da linguagem natural, expressões constituídas por alguma das seguintes seis palavras: "todo", "qualquer", "cada", "algum", "um"e "o"(ou suas declinações). Trata-se de apresentar a teoria de Russell como solução para um problema, e a hipótese que proponho é uma segundo a qual esse problema deriva da conjunção de três teses que Russell sustentava à época da publicação de PoM. Argumento que as ideias de Russell acerca da relação entre as expressões da linguagem natural e aquilo que lhes confere significado, da natureza dos constituintes do mundo e da relação entre mente e mundo no intercurso epistêmico formam um conjunto incompatível com a constatação trivial de que sentenças da linguagem natural que contêm expressões denotativas são inteligíveis. As ideias de Russell aludidas acima implicam que a inteligibilidade de uma expressão denotativa — e, de modo geral, de qualquer menor item semanticamente ativo de uma sentença da linguagem natural — requer a satisfação de duas condições: a existência de uma entidade no mundo que tal expressão representa e o vínculo epistêmico de contato entre o sujeito e tal entidade. A satisfação dessa dupla condição acarreta que, ao apreender o signifcado de uma expressão denotativa como, por exemplo, "todos os homens", eu estou em contato com todos os homens, o que, evidentemente, é impossível. Se o contato com aquilo que é o significado de um certo número de expressões denotativas é impossível (como no caso anterior), há que se postular um elemento semântico que não aquelas entidades no mundo, de modo que a inteligibilidade de tais expressões seja preservada. A teoria da denotação é esse postulado, e o elemento que medeia o vínculo entre a expressão denotativa e os objetos no mundo é o conceito denotativo. Pretendo também demonstrar que as ideias de Russell que conduzem ao problema acima noticiado sobrevivem ao abandono da teoria da denotação. Se é verdade que, a partir da publicação de On Denoting (OD), Russell adota uma perspectiva mais "desconfiada" acerca da transparência semântica da linguagem natural — o que implica a recusa da análise proposta em PoM, onde expressões denotativas são expressões às quais se pode legitimamente atribuir significado isoladamente —, também é verdade que Russell (i) continuará a pensar no funcionamento de linguagens logicamente mais nítidas à maneira antiga, segundo a qual o significado das expressões dessas linguagens reduz-se, em última análise, à satisfação das duas condições mencionadas no parágrafo anterior; (ii) permanecerá concebendo os constituintes do mundo, que conferem significado às expressões da linguagem, como entidades objetivas, no sentido de não serem constituídas pela atividade mental; e (iii) que continuará dentro de uma perspectiva epistemológica segundo a qual o vínculo epistêmico entre sujeito e mundo é de contato ou direto, isto é, não-mediado por ideias ou representações. / This thesis has two aims: the first and the main one is to try to verify an hypothesis concerning Bertrand Russell's reasons to frame his first theory of denoting, which he presents in The Principies of Mathematics (PoM). The theory of denoting is an anomalous (within Russell's semantics) account of the meaning of denoting expressions of natural language, expressions formed by any one of the six following words: "all", "any", "every", "some", "a"and "the". I present Russell's theory as a solution to a problem, and according to my hypothesis the problem arises from the conjunction of three theses Russell held at the time he wrote PoM. I argue that Russell's theses concerning (i) the relation between the expressions of natural language and their meanings, (ii) the nature of the constituents of the world and (iii) the epistemic relation between mind and world are incompatible with the statement that sentences containing denoting expressions are intelligible or meaningful. Russell's ideas imply that understanding the meaning of a denoting expression — and understanding the meaning of any of the shortest semantically active expressions of language — requires two conditions to be satisfied: there must exist some entity in the world that the expression stands for and there must be a direct epistemic relation between the mind and this entity. If both conditions are to be satisfied, it must be the case that as I apprehend the meaning of a denoting expression like "all men", for example, I am in a direct epistemic relation, acquaintance, with ali men, which is clearly impossible. If acquaintance with the meaning of a certain class of expressions is impossible (as in the example above), a propositional constituent other than the denoted entity must be posited, such that it will account for the expressions' meaningfulness. Russell's first theory of denoting is grounded in the postulate according to which there are such constituents, the "denoting concepts", bridging the gap between denoting expressions and entities in the world. The second aim of the thesis is to provide evidence of the preservation of the abovementioned ideas in Russell's thought after his abandonment of the theory of denoting. Although it is certainly true that after On Denoting (OD) Russell grows increasingly suspicious about the "transparency"of natural language — which implies the departure from the PoM style of semantic analysis, according to which denoting expressions have meaning in isolation it is nevertheless true that Russell keeps thinking that (i) the meaning of an expression in a logically adequate language is secured by the satisfaction of the two conditions mentioned in the preceding paragraph; (ii) the constituents of the world are objective, in the sense that they are not the outcome of the "work of the mind"; and (iii) the basic epistemic relation between mind and world is that of acquaintance, i. e., it is not mediated by ideas or representations.
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O cuidado no Heidegger dos anos 20 / The care in Heidegger in the twenty'sAlmeida, Rogério da Silva January 2012 (has links)
Este trabalho procura analisar o conceito de cuidado no Heidegger dos anos 20. Os textos examinados são da década de 20, período em que Heidegger desenvolve a hermenêutica da faticidade. O trabalho apresenta as diversas leituras elaboradas por Heidegger sobre o conceito de cuidado, cobrindo o início da década de 20 até 1927, quando é lançada a obra principal de Heidegger: Ser e Tempo. A tese procura investigar como o cuidado é apresentado nos diversos cursos e conferências até atingir a importância central de Ser e tempo. Nessa obra o cuidado é o ser do Dasein. Ressaltamos nesse trabalho que a conceitualidade específica de Heidegger é comparada e criada em paralelismo com os conceitos da Ética Nicomaquéia, obedecendo a um modelo de método. Apresentamos algumas posições de comentadores sobre esse tópico bem debatido da literatura secundária, salientando que o trabalho toma posição sobre as diferentes interpretações da relação Heidegger- Aristóteles, seja para concordar com algumas (Volpi; Escudero; Kisiel) seja para discordar de outras (Sadler, Gonzalez e Leduc e Larivée). / This paper analyses the concept of care in Heidegger in the twenty’s. The texts examined are from the 20’s, the period in which Heidegger develops the hermeneutics of facticity. The paper presents the various readings produced by Heidegger about the concept of care that takes place from the beginning of the 20th until 1927, when the main work of Heidegger is launched, Being and time. The thesis investigates how the care is presented in the various courses and conferences until reaching the central importance of Being and Time. In this work, care is the being of Dasein. We emphasize that Heidegger’s specific concept is compared and created in parallel with the concept of the Nicomachean Ethics, according to a model of method. Here we presented some views of commentators about this well discussed topic from the secondary literature, emphasizing that the work takes a position about the different interpretations of this relationship between Heidegger-Aristotle, in order to agree with some (Volpi, Escudero and Kisiel) or to disagree with others (Sadler, Gonzalez e Leduc e Larivée).
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Em favor do comum : estudo sobre a formação da 'filosofia da linguagem comum'Rocha, Ronai Pires da January 2013 (has links)
Este trabalho aborda o surgimento do movimento filosófico conhecido como “filosofia da linguagem comum”. O objetivo é oferecer uma nova perspectiva sobre as origens e a formação desse movimento, a partir das críticas de Wittgenstein a alguns divulgadores da ciência no Livro Azul. Apresento a seguir, as principais polêmicas ocorridas entre os que simpatizavam com as ideias de Wittgenstein, nos anos quarenta, e alguns críticos que denunciavam as aparentes fragilidades conceituais dos filósofos que defendiam usos comuns da língua. Nessas polêmicas um dos pontos mais complexos diz respeito às possíveis relações entre uma atitude de consideração à língua natural, a linguagem comum, e uma “defesa do senso comum”. O tema é examinado na convergência de ideias entre Wittgenstein, Norman Malcolm e G. E. Moore. Finalmente, apresentado a polêmica entre Benson Mates e Stanley Cavell sobre o status dos enunciados filosóficos feitos a partir de um apelo à linguagem comum; os dois filósofos preservam na polêmica que mantiveram alguns vestígios da querela iniciada no Livro Azul e com isso fecham um ciclo de discussões. / This study addresses the emergence of the philosophical movement known as "ordinary language philosophy". The aim here is to offer a new perspective on the origins and formation of the movement, considering some criticisms that Wittgenstein adressed to science communicators in the Blue Book. The main controversy occurred among those who sympathized with the ideas of Wittgenstein, in the forties, and critics who denounced the apparent conceptual weaknesses of philosophers who advocated common uses of language. In these controversies one of the most complex subjects concerns the possible relationship between an attitude of consideration to natural language, and a "defense of common sense." The subject is examined in the convergence of ideas among Wittgenstein, Norman Malcolm and G. E. Moore. Finally, I present the controversy between Benson Mates and Stanley Cavell on the status of philosophical statements made from an appeal to ordinary language; the two philosophers preserve the controversy that kept some traces of the quarrel started in the Blue Book and it closes a cycle of discussions.
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Da dromologia : Paul Virilio e a poética do movimentoRocha, Maria Carolina dos Santos January 2001 (has links)
de l'habitabilité contemporaine révèle une désaffection grandissante de l'espace. En effet, ruenceh erche véhiculaire s'est mise en place pari passu tout au long de la mouvance humaine, mceatitse recherche semble, désormais, mettre en échec le ressort méme de la mouvance, c'edsitr eà, celui de la trajectivité humaine. Les techniques se perfectionnent. Nous cherchuonnes instrumentalisation exempte de doutes à propos des croyances que se oscotnrot yées les bien-heureux du caractere prothétique de l'action humaine. Au moment l'hooilm me, de maniére prématurée, se laisse convaincre par l'aspect, soit dilsibaenrt taire de la substitution mécanique de cette action, il se laisse par là meémnvea hir par un réve imaginaire toujours en mouvement d'un non-lieu (ou topos). Lorsquveite lass e technologique se fait peu à peu maitre du déplacement, comment pourraist-'aosns urer à la fois de la permanence et de l'integrité de l'esipmaaceg inaire chez l'homme? Et puis, exactement, oil la crise de l'ocupation/oriéntation de l'espsa'ocuev re-t-elle vers la crise de la signification/sens temporelle? En permettant la cohabitation entre un temps de paix et un temps de guerre, nous rénonçons à l'intervention politique dans les contourl'se sdpea ce de la cité-Terre, et ceci, aussi bien sous le point de vue du concret sqouues le point de vue de l'imaginaire. C'est ainsi que les contours architectoniques dpoel ilsa, tout comme ceux des expréssions imaginaires d'une idéation politique afopnpta remment écho à la sédimentation d'une Guerre Totale qui répond, elle, sans audcouunte , à une politique de la vitesse. information s'unissent à merveille dans l'infographie, et dés lors elles fracent le profil d'une violence inouïe, et dans l'automaett idoann s la centralisation instantanée de la décision. Le stymleé ddeia tion des vecteurs qui démarquent le status de la socialité doit, impérativement, changer. Lorslqeuse moyens concrets et imaginaires de projection terat nsmission dans les techniques du mouvement établissent des glissements perceptifs majeurs dans pnraotsiq ues véhiculaires, ne devrions-nous pas nous interroger s'il appartiendra aussi vàit elass e la fonction de vérifier le sens du droit et de la justice, étant donné quep srea mière fonction est déjà celle de vérifier le sens et la signification de la ligne droite? Au moyen d'une critique de l'espace, nous devons résister à sa consommation. Cette critique doit pouvoir donner l'essor à uanrceh itecture du vécu et, ce faisant, elle doit pouvoir dissoudre les systèmpeosli tiques actuels dans l'espace des transgréssions tout comme à travers la variabilité des usages,t reann sformant l'espace lui-mème et l'activité sociale qui en découle. La disparition de l'espace du parcours entraine celle du lieu: la supraconductivité des moyens, accrue de sa hyperconductibinliotéu s amenera à une concentration du pouvoir et, lorsque la politique devieunnte balistique et la géopolitique se transforme en stratégie, il est urgent d'étalbel irt rajet d'une analyse pour cette incontinence véhiculaire de l'Occident industrieel,s it iu rgent d'acciamer la dromologie! / A crise da habitabilidade contemporânea denuncia um desapego ao espaço. Com efeito, no decorrer da movência humana, articulou-se, pari paussmu,a busca veicular que parece agora colocar em cheque a própria mola demssoav imentação, ou seja, aquela da trajetividade humana. Aprimoram-se as técnicas. Busca-se uinmsatr umentalização que não deixa dúvidas sobre a crença bneams -aventuranças do caráter protético da ação humana. Ao tranqüilizar-se prematuramente com o suposto aspelicbteo rtário da substituição mecânica nessa ação, o homem deixa-se invadir pelo soinnheor cial imaginário de um não-lugar (outopos). Quando a velocidade tecnológica tornap-saeu,l atinamente, mediadora plenipotenciária do deslocamento, como assegurar, em concomitância, a permanência e a integridade do espaço imaginário no homem? Em pqouen to a crise da ocupação/orientação espacial desencadeia a crise da significação/sentido temporal? Ao permitir a coabitação de um tempo de paz e de um tempo de guearbrari,m os mão de uma intervenção política no perímeetsrpoa cial, tanto concreto quanto imaginário da cidade-Terra. Assim, contornos arquitetônicos da polis e expressões imaginárias de um idear politico parecem fazer uníssono à sedimentação de uma GueTrorata l que responde, inconteste, a uma política da velocidade. Energia e informação, ao formar o par de excelência na direção de uma infografia, traçam o perfil de uma violência inusitada na automação e na centralização instantânea da decisão. Incontestavelmente, muda o estilo da mediação dos vetores tqrauçea m o estatuto do social. E, quando os meios concretos e imaginários de projeção etr adnes - missão na técnica do movimento estabelecem mudanças perceptivas decisivas nas nossas práticas veiculares, devemos talvez suspeitar que, se a primeira funçãov edlao cidade é a de verificar o sentido, a significação da linha reta, não se tornará igualmente sua função a de verificar a significação do direito e da justiça? Ao consumo-consumição do espaço deve-se resistir através da critica do espaço. Essa critica deve poder dar lugar a uma arquitetura do vivido e dissonlvoe re,s paço das transgressões e através da variabilidade dos usos, os atuais sistepmoalist icos, bem como transformar o espaço e a atividade social. Sem o espaço do percurso desaparece o lugar: a supracondutibilidade dos meios, acrescida da sua hipercomunicabilidade, levam-nos a ucmonac entração do poder e, quando a política torna-se uma balística e a geopolitica uemstara tégia, urge que estabeleçamos o trajeto de uma análise para essa incontinência veicudloa rO cidente industrial, urge que conclamemos a dromologia!
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O papel das evidências empíricas na filosofia política contemporânea : e algumas de suas implicaçõesTocchetto, Daniela Goya January 2014 (has links)
A presente tese é composta por quatro artigos que, embora relativamente independentes, foram escritos tendo em vista um objetivo comum. Este objetivo comum, fio condutor do trabalho, é a defesa da ampliação do uso de evidências empíricas concernentes ao nosso comportamento moral no desenvolvimento de teorias contemporâneas de justiça. Além dessa defesa, o trabalho discute duas implicações relevantes de um uso adequado dessas evidências pelos filósofos políticos. De antemão, é importante esclarecer que este objetivo não equivale à afirmação de que os filósofos políticos contemporâneos são completamente indiferentes aos resultados das ciências empíricas. De maneira análoga, também não equivale à completa desconsideração de sua metodologia atual. Feitas essas ressalvas, eu me concentro nas seguintes questões nos quatro artigos que compõem esta tese. No primeiro artigo, eu apresento os principais argumentos contrários a uma incorporação mais profunda de evidências empíricas na filosofia política contemporânea e, em seguida, exponho e discuto um rol de razões suficientes para a desconsideração desses argumentos. No segundo artigo, após ter estabelecido a maneira própria de colaboração entre as ciências empíricas e a filosofia politica, eu apresento uma extensa revisão da literatura empírica existente sobre intuições, crenças e comportamentos relacionados com os conceitos de justiça e equidade. Esta revisão inclui as pesquisas mais significativas sobre o nosso comportamento moral realizadas nas últimas três décadas nas áreas de primatologia, biologia evolutiva, economia experimental, psicologia moral, psicologia política e social, e neurociência. Por fim, nos dois últimos artigos, eu discuto duas implicações importantes de uma filosofia política empiricamente informada. No terceiro artigo, eu busco recuperar o sentimentalismo moral na filosofia política, argumentando que a primeira lição que devemos extrair das evidências empíricas discutidas no artigo anterior é que a moralidade é tanto uma questão de sentimentos quanto de razões. Finalmente, no quarto artigo, eu defendo que uma segunda implicação importante de uma filosofia política empiricamente informada é o ressurgimento de princípios de merecimento em teorias de justiça distributiva. De forma a colaborar com esse ressurgimento, eu realizo nesse último artigo um experimento que investiga as intuições da população em geral sobre diferentes bases de merecimento. De tal modo, eu espero contribuir para um melhor entendimento das nuances desse importante conceito. / The present dissertation consists of four nearly self-contained articles written with a common goal, namely, the investigation of the proper role of empirical evidence in contemporary political philosophy and of some of its implications. At the outset, it is important to clarify that this common goal does not amount to stating that contemporary political philosophers have been completely indifferent to the results of the empirical sciences. Neither does it amount to a plea for dismissing their current methodology, replacing it for some entirely new way of conducing the development of theories of justice. In this vein, I focus on the following issues in the four papers that compose this dissertation. In the first paper I address the main arguments that have been presented against a deeper incorporation of empirical evidence in contemporary political philosophy, along with the reasons for the dismissal of these arguments. In the second paper, after the grounds have been settled for a proper collaboration between the empirical sciences and normative political philosophy, I present an extensive review of the current empirical literature on human intuitions, beliefs, and behaviors related to the concepts of justice and fairness. This review includes the most significant research involving these concepts during the past three decades in the areas of primatology, evolutionary biology, experimental economics, moral psychology, political and social psychology, and neuroscience. My hope is that making all these novel research programs and some of its interesting findings easily available for political philosophers will fuel the development of an empirically informed practice. At last, in the two final papers, I discuss two important implications of an empirically informed political philosophy. In the third paper, I undertake the ambitious task of reclaiming moral sentimentalism in political philosophy. I claim that acknowledging that human morality is as much a matter of sentiments as it is a matter of reason is the first important lesson we can learn from the empirical evidence portrayed in the preceding paper. Finally, in the fourth paper, I claim that a second notable implication of taking empirical evidence seriously is the resurgence of principles of desert in theories of distributive justice. In an attempt to build on this resurgence, I propose and implement an experiment that investigates the folk’s intuitions on different basis of desert.
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Ontologia e poesia: uma estética da imanência em Fernando Pessoa / Ontology and poetry: an aesthetics of immanence in Fernando PessoaGabriel Cid de Garcia 09 March 2007 (has links)
O objetivo deste presente trabalho é o levantamento e a análise de questões tematizadas por Fernando Pessoa que possuam relevância para se pensar a heteronômia enquanto uma potência impessoal da expressão artística, em relação com conceitos e problemas colocados pela filosofia contemporânea, buscando a elaboração de um diálogo efetivo que venha a fortalecer os liames entre poesia e filosofia, criação e pensamento. Ao longo das cinco partes que compõe a dissertação, pretendemos analisar determinados aspectos levantados a partir de heterônimos específicos de Pessoa, que reaproximam a poesia de uma perspectiva ontológica. Pessoa buscou, em toda sua obra, uma diversificação de identidades, vozes diversas que reclamam lugares diferenciais de um sujeito que é desde sempre múltiplo. Sendo assim, a escrita pessoana permite não só um acesso consistente às questões que dizem respeito à vida e à própria relação entre homem e natureza, como produzem uma forma inédita de apresentação do pensamento, que questiona, a um só tempo, a própria filosofia e seus métodos tradicionais, tomando a linguagem por um campo de diferenças e tendo na heteronômia um exemplo vivo de uma literatura que se afasta das significações e produz sentido, livre de ideologias que buscam representar a realidade, atingindo uma dimensão intransitiva da linguagem e possibilitando uma relação com o mundo que não se diferencia da criação artística. / The aim of the present work is to raise and analyse issues thematized by Fernando Pessoa which are relevant to think heteronomy as an impersonal potency in artistic expression, stablishing a relationship with concepts and problems dealt with by contemporary philosophy. In addition, we intend to elaborate on an effective dialogue so as to strenghten the ties between poetry and philosophy, as well as between creation and thought. Along the five building parts of this text, the main purpose is to analyse certain aspects of specific heteronyms of Pessoa, which brings poetry close to an ontological perspective. Pessoa pursued, throughout his work, different voices that claim for diferential places for a subject which is multiple from the beginning. Thus, the pessoan writings allow not only a privileged and consistent access to the questions related to life and the relation between man and nature, but also produces a unique way of presenting thought, which questions, at once, philosophy itself and its traditional methods. Therefore, taking language as a field for difference, we can finally take the heteronomy as a living literary example of production of senses, by distancing itself from significations and enabling a link with the world that do not differentiates itself from the artistic creation.
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A querela do declínio do simbólico: perspextivas e impasses do pensamento de Slavoj iek / The dispute on the decline of the symbolic: views and deadlocks on Slavoj ieks thinkingAlexandre Augusto Ribeiro Wanderley 15 June 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse estudo tem por objetivo principal analisar as reflexões do filósofo e psicanalista teórico esloveno Slavoj iek acerca dos impactos subjetivos das transformações normativas ocorridas no Ocidente nos últimos cinqüenta anos. O problema do chamado declínio do Simbólico passou a ser amplamente discutido pela comunidade de psicanalistas lacanianos na qual se insere o filósofo a partir do final da década de 1990, o que constituiu uma inovação em um campo fortemente influenciado pela concepção estruturalista da subjetividade. Situando o autor como pioneiro na utilização de ferramentas conceituais lacanianas para a análise do social, o estudo divide-se em duas partes. Na primeira delas, exponho as bases teóricas do pensamento de iek, contextualizando o seu itinerário intelectual e político, e abordando as suas três linhas fundamentais de investigação: a filosofia política, a discussão sobre o ato ético e a ontologia do sujeito. Assim, o primeiro capítulo retraça o percurso que vai dos primeiros estudos sobre o funcionamento ideológico nos regimes totalitários à abordagem pop filosófica da ideologia na atualidade. Em seguida, apresento a sua redescrição da noção de comunismo à luz da tese dos novos antagonismos do capitalismo tardio. Por fim, trato da perspectiva universalista do filósofo a partir de sua leitura materialista do cristianismo, lançando mão sobretudo dos estudos de Alain Badiou sobre São Paulo. No segundo capítulo, delineamos as coordenadas centrais da concepção de sujeito em iek, cuja originalidade reside na articulação das formulações de Lacan e Hegel. As noções de grande Outro, objeto pequeno a, pulsão de morte e negatividade são tomadas como os pilares nos quais se assenta a descrição do sujeito iekiano. Na segunda parte do estudo, examinamos as teses de iek a respeito das relações entre subjetividade e cultura, com ênfase nos novos impasses que daí decorrem. As inibições que sucedem à injunção de gozar sem entraves, a melancolização do laço social, as metamorfoses da culpa, a vitimologia e a culpabilização do Outro são os tópicos centrais que sobressaem desse recorte. Nessa parte do trabalho, as reflexões de iek são cotejadas com as análises de autores de orientação lacaniana, considerados representativos desse tipo de discussão, como Jean-Pierre Lebrun, Charles Melman, Dany-Robert Dufour e Roland Chemama. Pretende-se com isso enriquecer a discussão, apontando as aproximações e distâncias que o pensamento de iek entretém com os referidos autores. O capítulo final do trabalho é consagrado ao exame crítico da démarche iekiana acerca do declínio do Simbólico. Dois tópicos de seu discurso são analisados, a saber: a) seu posicionamento ambivalente no que tange à crítica do catastrofismo; b) seu esforço de expurgar da noção de ato ético na qual ele quer encontrar saídas para os embaraços engendrados pelo dito declínio do Simbólico qualquer traço de pertencimento à tradição moral judaico-cristã, guardando dessa tradição apenas o exemplo do aspecto formal do ato. Para empreender tal exame, nos servimos, de um lado, do estudo crítico do sociólogo francês Alain Ehrenberg sobre a declinologia noção por ele cunhada para se referir ao conjunto de estudos que enfatizam o atual risco da dissolução dos laços sociais , e de outro lado, nos apoiamos na concepção de ética do filósofo neo-pragmatista Richard Rorty. / The main aim of this study is to analyze the reflections of the Slovenian philosopher and theoretical psychoanalyst Slavoj iek regarding the subjective impacts of the normative
transformations that have taken place in the West over the last 50 years. The problem of the so-called decline of the Symbolic began to be widely discussed by the Lacanian psychoanalytic
community in which the philosopher is involved as of the end of the 1990s, which constituted an innovation in a field strongly influenced by the structuralist conception of subjectivity. Situating the author as a pioneer in the use of Lacanian conceptual tools for analysis of the social domain, the study is divided into two parts. The first presents the theoretical basis of ieks thinking, contextualizing his intellectual and political itinerary, and approaching his three
fundamental lines of investigation: political philosophy, discussion about the ethical act and the ontology of the subject. Thus, the first chapter retraces the path that leads from his first studies about ideological functioning in totalitarian regimes to his pop philosophical approach to the ideology nowadays. Next, it presents his re-description of the notion of communism in the light of the thesis of the new antagonisms of late capitalism. Finally, it covers the philosophers universalist perspective based on his materialist reading of Christianity, resorting, above all, to the studies by Alain Badiou about Saint Paul. The second chapter delineates the central co-ordinates of ieks conception of subject, whose originality lies in articulation of the Lacan and Hegel formulations. The notions of great Other, small object a, death drive and negativity are taken as the pillars on which rests the description of the iekian subject. In the second part of the study, the iek theses are examined with regard to the relations between
subjectivity and culture, with emphasis on the new impasses that arise from them. The inhibitions that succeed the injunction of enjoyment without restraint, the melancholization of the social tie, the metamorphoses of guilt, victimology and culpabilization of the Other are central topics that are emphasized in this context. In this part of the work, ieks reflections are collated with the analyses by authors of Lacanian orientation, considered representative of this
type of discussion, such as Jean-Pierre Lebrun, Charles Melman, Dany-Robert Dufour and Roland Chemama. With this it is intended to enrich the discussion, pointing out the approximations and distances that iek thinking entertains with the referred authors. The final chapter is dedicated to the critical examination of the iekian démarche about the decline
of the Symbolic. Two topics of his discourse are analyzed, namely: a) his ambivalent position concerning the criticism of catastrophism; b) his effort to expunge from the notion of
ethical act in which he wants to find ways out for the problems engendered by the aforementioned decline of the Symbolic any trace of belonging to the Jewish-Christian moral
tradition, keeping only the example of the formal aspect of the act. In order to undertake such an examination, on the one hand, reference is made to the critical study by the French sociologist, Alain Ehrenberg, about declinology a notion coined by him to refer to the set of studies that emphasizes current risk of dissolution of social ties and, on the other, support is sought from the conception of ethics of the neo-pragmatist philosopher Richard Rorty.
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