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Aplicações de mecânica estatística à psicologia moral / Applications of Statistical Mechanics to Moral PsychologySusemihl, Alex Kunze 13 September 2010 (has links)
Procuramos neste trabalho investigar um modelo de uma sociedade em que agentes aprendem de seu vizinhos sociais. Buscando inspiração no paradigma de redes neurais, construímos uma analogia entre o modelo e o julgamento moral. Usando dados de questionários on-line obtidos alhures, apresentamos uma análise estatística de dados de sujeitos humanos. A partir destes dados estudamos o modelo, encontrando uma transição de fase entre um estado ordenado e um desordenado, dependente de um parâmetro análogo ao inverso da temperatura beta que denominamos peer pressure e de um parâmetro de controle delta associado ao comportamento dos agentes. Ao compararmos histogramas obtidos do modelo com histogramas dos dados de questionários observamos uma semelhança surpreendente entre os dois. Para determinar o diagrama de fases do modelo, usamos métodos de Monte Carlo e uma aproximação de campo médio usando métodos de máxima entropia. Estudamos também a suscetibilidade do sistema a perturbações no ambiente de discussão e encontramos um decaimento exponencial da distância entre o estado perturbado e o de equilíbrio, com um mínimo no tempo característico de adaptação para um certo valor de delta. / In this work we seek to investigate a model of a society in which agents learn from their social neighbours. Seeking inspiration in the neural network paradigm, we build an analogy between the model and moral judgement. Using data from online questionaries obtained elsewhere, we present a statistical analysis of human data. Starting from these we study the model, finding a phase transition between an ordered and a disordered state, dependent on a parameter akin to the inverse temperature beta that we denominate peer pressure and a control parameter delta associated to the agents\' behavior. Comparing the histograms obtained with the model and histograms obtained from the data we observed a surprising simlarity between the two. To determine the phase diagram of the model we use Monte Carlo methods and a mean-field approximation using maximum entropy methods. We also study the susceptibility of the system to perturbations in the environment and find an exponential decay in the distance between the perturbated and equilibrium states, with a minimum of the characteristic time of adaptation for a given value of delta.
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Relações parentais e a prevenção ao uso de drogas: contribuição piagetiana / Parental relationships and drug abuse prevention: according to piagetian contributionFreiria, Marcos Henriques da [UNESP] 06 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / In this dissertation, we present the results of a Master's Degree in Education which objective was to verify the influence of the parental educational style in the prevention of psychoactive substances use by adolescents. Also, it was investigated whether there was an association between the type of respect (unilateral and mutual) and prevention of drug use, based on the moral psychology of Jean Piaget. The case study was developed in a public school located in the periphery of a medium-sized city of the western region of São Paulo. The subjects were 33 students of both sexes, enrolled in the 9th year of elementary education, aged between 13 and 17 years and socioeconomic level C, according to criteria defined by the Brazilian Association of Research Companies. Through a questionnaire and interviews based on the Piagetian Clinical Method, it was possible to verify that there isn’t a relationship between parental educational styles and use of psychoactive substances. However, there seems to be such relation regarding to the nature of the drugs consumed, because the subjects who were submitted to the authoritative style made use of the lawful ones. It was possible to verify the prevalence of unilateral respect between parents and children and the existence of a relationship between use of psychoactive substances, gender, family structure, religious practice and level of information about drugs. Considering these aspects, the conclusion is that the work regarding the prevention of drug use should consider the kind of respect established between parents and children. / Nesta dissertação, apresentam-se resultados de pesquisa de mestrado em Educação cujo objetivo, entre outros, foi o de verificar a influência do estilo educativo parental na prevenção ao uso de substâncias psicoativas pelos adolescentes. Paralelamente, investigou-se também se havia associação entre o tipo de respeito (unilateral e mútuo) e a prevenção ao uso de drogas, tendo como parâmetro a psicologia moral de Jean Piaget. Tratou-se de um estudo de caso, desenvolvido numa escola pública localizada na periferia de uma cidade de médio porte da região oeste paulistana. Os sujeitos foram 33 estudantes matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental II, de ambos os sexos, com idade entre 13 e 17 anos e nível sócio econômico C, segundo critérios definidos pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Mediante questionário e entrevistas baseadas no método clínico piagetiano, constatou-se que não há associação entre estilos educativos parentais e uso de substâncias psicoativas. Contudo, parece existir tal relação no tocante à natureza das drogas ingeridas, pois os sujeitos que foram submetidos ao estilo autoritativo só fizeram uso das lícitas. Verificou-se, ainda, o predomínio do respeito unilateral entre pais e filhos e a existência de relação entre uso de substâncias psicoativas, gênero, estrutura familiar, prática religiosa e nível de informação sobre as drogas. Concluiu-se, além de outros aspectos, que os trabalhos de prevenção ao uso de drogas devem contemplar o tipo de respeito estabelecido entre pais e filhos.
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Aplicações de mecânica estatística à psicologia moral / Applications of Statistical Mechanics to Moral PsychologyAlex Kunze Susemihl 13 September 2010 (has links)
Procuramos neste trabalho investigar um modelo de uma sociedade em que agentes aprendem de seu vizinhos sociais. Buscando inspiração no paradigma de redes neurais, construímos uma analogia entre o modelo e o julgamento moral. Usando dados de questionários on-line obtidos alhures, apresentamos uma análise estatística de dados de sujeitos humanos. A partir destes dados estudamos o modelo, encontrando uma transição de fase entre um estado ordenado e um desordenado, dependente de um parâmetro análogo ao inverso da temperatura beta que denominamos peer pressure e de um parâmetro de controle delta associado ao comportamento dos agentes. Ao compararmos histogramas obtidos do modelo com histogramas dos dados de questionários observamos uma semelhança surpreendente entre os dois. Para determinar o diagrama de fases do modelo, usamos métodos de Monte Carlo e uma aproximação de campo médio usando métodos de máxima entropia. Estudamos também a suscetibilidade do sistema a perturbações no ambiente de discussão e encontramos um decaimento exponencial da distância entre o estado perturbado e o de equilíbrio, com um mínimo no tempo característico de adaptação para um certo valor de delta. / In this work we seek to investigate a model of a society in which agents learn from their social neighbours. Seeking inspiration in the neural network paradigm, we build an analogy between the model and moral judgement. Using data from online questionaries obtained elsewhere, we present a statistical analysis of human data. Starting from these we study the model, finding a phase transition between an ordered and a disordered state, dependent on a parameter akin to the inverse temperature beta that we denominate peer pressure and a control parameter delta associated to the agents\' behavior. Comparing the histograms obtained with the model and histograms obtained from the data we observed a surprising simlarity between the two. To determine the phase diagram of the model we use Monte Carlo methods and a mean-field approximation using maximum entropy methods. We also study the susceptibility of the system to perturbations in the environment and find an exponential decay in the distance between the perturbated and equilibrium states, with a minimum of the characteristic time of adaptation for a given value of delta.
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Afetividade, valores e referências morais: um estudo com jovens estudantes da rede pública estadual paulista / Affectivity, values and moral references: a study with young students of the state of São PauloStach-Haertel, Brigitte Ursula 14 March 2017 (has links)
Este estudo qualitativo de caráter exploratório está pautado em preceitos convergentes da Educação e da Psicologia tendo por objetivo identificar referências pessoais que influenciem os valores ético-morais adotados pelo público adolescente. A investigação teórico empírica perpassou pressupostos da educação em valores consonantes a prerrogativas da psicologia moral visando elencar características admiráveis apontadas pelos jovens participantes; o presente trabalho foi emoldurado por variáveis do escopo educativo assumindo-o como um campo privilegiado de interação entre as distintas gerações que venham a favorecer uma construção reflexiva de valores ético-morais a partir de princípios louváveis. Em função destas prerrogativas uma questão central norteou nossa pesquisa: que influências perpassam a constituição de referências éticas e morais da atual geração de adolescentes? Alunos do terceiro ano do Ensino Médio da rede pública estadual paulista atendidos por um programa socioeducativo de formação complementar participaram desta pesquisa; estes dezenove adolescentes de dezessete anos por ocasião da pesquisa revelaram especificidades de seu raciocínio moral respondendo a um questionário de oito questões compostas. A organização e a composição dos resultados demonstrou a singularidade e a complexidade de sua leitura de mundo impregnada pelo contexto e pelo momento histórico vivenciado: moradores do entorno do grande ABC paulista composto pelos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano região considerada referência do movimento sindical brasileiro por ocasião do início das mobilizações de rua convocadas pelas redes sociais em Junho de dois mil e treze. A sistematização dos dados foi organizada por categorias de influências e significados resultantes da lógica singular a cada um dos participantes, doze do sexo masculino e sete do sexo feminino; tal disposição demonstrou que a confiança dedicada a outrem é um dos valores centrais à constituição dos princípios ético-morais entre estes jovens. Os resultados obtidos evidenciam a relevância do afeto bem como, e especialmente, da afetividade constituída a partir das relações pessoais próximas e significativas demonstrando a indubitabilidade da influência daqueles com quem são estabelecidos os laços humanos mais genuínos instaurando vínculos potencialmente constituintes das personalidades éticas. / This exploratory qualitative study is based on Educational and Psychological convergent precepts. Our central aim was to identify personal references that could influence moral and ethical values adopted by teenagers. An empirical such as theoretical investigation sought values education in the domain of Moral Psychology looking for a kind of inventory demonstrating admirable characteristics pointed out by nineteen adolescents in the age of seventeen residents of the great São Paulo ABC (reference of the Brazilian trade union movement). The scope was framed by educational influences looking for a kind of privileged ground of interaction between different generations that will hold a reflexive construction of ethical and moral values from about praiseworthy principles. In view of these prerogatives, a central question has guided our research: what kind of influences pass through the constitution of ethical and moral references of the present generation of adolescents? These youngsters third-year high school students by the São Paulo State Public School, twelve males and seven females, were also attended by a socio-educational program of complementary preparation. Composition and organization of them answers to a survey of eight compound questions revealed specificities about moral reasoning of these adolescents demonstrating the uniqueness and complexity way they assume their influences specially considering recent political marches. This data analysis was organized by categories analyzing influences and meanings which results from the singular moral judgment of each of these nineteen participants. Our central results demonstrated that trust committed to proximal others is one of the core values for the constitution of ethical-moral principles among these young people. Therefore out coming evidences confirmed affection relevance as well as, and especially, affectivity constituted from about close and significant personal relationships demonstrating the influence of those with whom the most genuine human bonds are established constituting potentially roots of ethical personalities.
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Teorias da introspecção e psicologia moralMedeiros, Eduardo Vicentini de January 2013 (has links)
Existe alguma relação conceitual relevante entre introspecção e conceitos morais? Qual a relação entre as diferentes teorias da introspecção e temas da psicologia moral? Estas são as perguntas centrais desta dissertação. O ponto para o qual quero chamar a atenção é sobre a relação entre diferentes teorias da introspecção e teses em psicologia moral e nas teorias morais. Argumentarei a favor da seguinte afirmação: qualquer filosofia moral pressupõe determinadas teses sobre atribuição e autoatribuição de estados mentais, em especial, atribuição e autoatribuição de atitudes proposicionais. Ou seja, nenhuma teoria moral é inocente em relação a determinados pressupostos que podem ser mapeados em diferentes teorias da introspecção. Além disso, creio que o caminho inverso também mereça análise, a saber que assumir uma determinada teoria sobre o funcionamento de conceitos psicológicos pode ter implicações para o tipo de teoria moral que deva ser aceita. Nosso objetivo é demarcar dois grupos de teorias sobre o funcionamento dos processos introspectivos. De um lado as teorias que assumem uma analogia de inspiração lockiana entre sentido externo e sentido interno, quando serão analisadas teses de autores seminais da psicologia introspeccionista do final do século XIX, como Franz Brentano (Psychologie vom empirischen Standpunkten- 1874), William James (The Principles of Psychology-1890) e James Sully (Illusions - 1881). Examinaremos também a primeira formulação filosófica contemporânea das teorias do sentido interno, apresentada por David Armstrong (A Materialist Theory of the Mind – 1968). De outro lado, discutiremos as teorias da introspecção que rejeitam o modelo perceptual. O principal responsável na filosofia contemporânea por esta crítica à analogia lockiana é Sydney Shoemaker. Faremos uma detalhada análise dos argumentos de Shoemaker apresentados nas Royce Lectures, de 1994. Os argumentos de Shoemaker deram origem ao que se convencionou chamar teorias racionalistas da introspecção ou do autoconhecimento, e dentre os vários autores representativos desta tendência, escolhemos Richard Moran (Authority and Estrangement: An Essay on Self-Knowledge - 2001) como representativo do desenvolvimento consequente da crítica ao modelo perceptual da introspecção em direção aos temas da psicologia moral. Argumentaremos que as teorias que assumem a analogia lockiana entre sentido externo e interno dão suporte ao que denominamos de visão não-relacional do argumento moral. Dado que os argumentos que criticam estas teorias do sentido interno são cogentes, então as características distintivas desta visão não-relacional devem ser deixadas de lado em uma análise adequada do argumento moral. / Is there any relevant conceptual connection between introspection and moral concepts? What is the connection between different theories of introspection and issues in moral psychology? Those are the central questions of this dissertation. The point to which I wish to draw attention is the relationship between different theories of introspection and theses in moral psychology and moral theories. I shall argue in defense of the following statement: any moral philosophy presupposes certain theses on self-attribution of mental states and, in particular, self-attribution of propositional attitudes. That is, no moral theory is innocent on certain assumptions that can be mapped into different theories of introspection. Furthermore, I believe that the opposite way also deserves analysis, namely one assuming that a particular theory about the functioning of psychological concepts may have implications for the kind of moral theory that should be accepted. Our goal is to demarcate two groups of theories about the operation of introspective processes. On one side, theories that assume an analogy, inspired by Locke, between external and internal sense. In this case we will analyze theses of seminal authors associated with introspective psychology from the late nineteenth century, as Franz Brentano (Psychologie vom empirischen Standpunkten-1874), William James (The Principles of Psychology, 1890) and James Sully (Illusions - 1881). We will also examine the first formulation of contemporary philosophical theories of the internal sense presented by David Armstrong (A Materialist Theory of the Mind - 1968). On the other side, we shall discuss the theories of introspection that reject the perceptual model. The main responsibility in contemporary philosophy for this critique of the Lockean analogy is Sydney Shoemaker. We will pursue a detailed analysis of the arguments presented in Royce Lectures delivered in 1994. Shoemaker's arguments gave rise to the so-called rationalist theories of introspection or self-knowledge, and among the several authors of this trend we chose Richard Moran (Authority and Estrangement: An Essay on Self-Knowledge- 2001) as representative of the consequent development of this critique to the perceptual model of introspection toward themes of moral psychology. We will argue that theories that assume the Lockean analogy between internal and external senses, offer support to what we are naming non-relational view of the moral argument. Given that the arguments criticizing these theories of the internal sense are cogent, the distinctive characteristics of this non-relational view must be set aside in a proper analysis of the moral argument.
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O papel das evidências empíricas na filosofia política contemporânea : e algumas de suas implicaçõesTocchetto, Daniela Goya January 2014 (has links)
A presente tese é composta por quatro artigos que, embora relativamente independentes, foram escritos tendo em vista um objetivo comum. Este objetivo comum, fio condutor do trabalho, é a defesa da ampliação do uso de evidências empíricas concernentes ao nosso comportamento moral no desenvolvimento de teorias contemporâneas de justiça. Além dessa defesa, o trabalho discute duas implicações relevantes de um uso adequado dessas evidências pelos filósofos políticos. De antemão, é importante esclarecer que este objetivo não equivale à afirmação de que os filósofos políticos contemporâneos são completamente indiferentes aos resultados das ciências empíricas. De maneira análoga, também não equivale à completa desconsideração de sua metodologia atual. Feitas essas ressalvas, eu me concentro nas seguintes questões nos quatro artigos que compõem esta tese. No primeiro artigo, eu apresento os principais argumentos contrários a uma incorporação mais profunda de evidências empíricas na filosofia política contemporânea e, em seguida, exponho e discuto um rol de razões suficientes para a desconsideração desses argumentos. No segundo artigo, após ter estabelecido a maneira própria de colaboração entre as ciências empíricas e a filosofia politica, eu apresento uma extensa revisão da literatura empírica existente sobre intuições, crenças e comportamentos relacionados com os conceitos de justiça e equidade. Esta revisão inclui as pesquisas mais significativas sobre o nosso comportamento moral realizadas nas últimas três décadas nas áreas de primatologia, biologia evolutiva, economia experimental, psicologia moral, psicologia política e social, e neurociência. Por fim, nos dois últimos artigos, eu discuto duas implicações importantes de uma filosofia política empiricamente informada. No terceiro artigo, eu busco recuperar o sentimentalismo moral na filosofia política, argumentando que a primeira lição que devemos extrair das evidências empíricas discutidas no artigo anterior é que a moralidade é tanto uma questão de sentimentos quanto de razões. Finalmente, no quarto artigo, eu defendo que uma segunda implicação importante de uma filosofia política empiricamente informada é o ressurgimento de princípios de merecimento em teorias de justiça distributiva. De forma a colaborar com esse ressurgimento, eu realizo nesse último artigo um experimento que investiga as intuições da população em geral sobre diferentes bases de merecimento. De tal modo, eu espero contribuir para um melhor entendimento das nuances desse importante conceito. / The present dissertation consists of four nearly self-contained articles written with a common goal, namely, the investigation of the proper role of empirical evidence in contemporary political philosophy and of some of its implications. At the outset, it is important to clarify that this common goal does not amount to stating that contemporary political philosophers have been completely indifferent to the results of the empirical sciences. Neither does it amount to a plea for dismissing their current methodology, replacing it for some entirely new way of conducing the development of theories of justice. In this vein, I focus on the following issues in the four papers that compose this dissertation. In the first paper I address the main arguments that have been presented against a deeper incorporation of empirical evidence in contemporary political philosophy, along with the reasons for the dismissal of these arguments. In the second paper, after the grounds have been settled for a proper collaboration between the empirical sciences and normative political philosophy, I present an extensive review of the current empirical literature on human intuitions, beliefs, and behaviors related to the concepts of justice and fairness. This review includes the most significant research involving these concepts during the past three decades in the areas of primatology, evolutionary biology, experimental economics, moral psychology, political and social psychology, and neuroscience. My hope is that making all these novel research programs and some of its interesting findings easily available for political philosophers will fuel the development of an empirically informed practice. At last, in the two final papers, I discuss two important implications of an empirically informed political philosophy. In the third paper, I undertake the ambitious task of reclaiming moral sentimentalism in political philosophy. I claim that acknowledging that human morality is as much a matter of sentiments as it is a matter of reason is the first important lesson we can learn from the empirical evidence portrayed in the preceding paper. Finally, in the fourth paper, I claim that a second notable implication of taking empirical evidence seriously is the resurgence of principles of desert in theories of distributive justice. In an attempt to build on this resurgence, I propose and implement an experiment that investigates the folk’s intuitions on different basis of desert.
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Teorias da introspecção e psicologia moralMedeiros, Eduardo Vicentini de January 2013 (has links)
Existe alguma relação conceitual relevante entre introspecção e conceitos morais? Qual a relação entre as diferentes teorias da introspecção e temas da psicologia moral? Estas são as perguntas centrais desta dissertação. O ponto para o qual quero chamar a atenção é sobre a relação entre diferentes teorias da introspecção e teses em psicologia moral e nas teorias morais. Argumentarei a favor da seguinte afirmação: qualquer filosofia moral pressupõe determinadas teses sobre atribuição e autoatribuição de estados mentais, em especial, atribuição e autoatribuição de atitudes proposicionais. Ou seja, nenhuma teoria moral é inocente em relação a determinados pressupostos que podem ser mapeados em diferentes teorias da introspecção. Além disso, creio que o caminho inverso também mereça análise, a saber que assumir uma determinada teoria sobre o funcionamento de conceitos psicológicos pode ter implicações para o tipo de teoria moral que deva ser aceita. Nosso objetivo é demarcar dois grupos de teorias sobre o funcionamento dos processos introspectivos. De um lado as teorias que assumem uma analogia de inspiração lockiana entre sentido externo e sentido interno, quando serão analisadas teses de autores seminais da psicologia introspeccionista do final do século XIX, como Franz Brentano (Psychologie vom empirischen Standpunkten- 1874), William James (The Principles of Psychology-1890) e James Sully (Illusions - 1881). Examinaremos também a primeira formulação filosófica contemporânea das teorias do sentido interno, apresentada por David Armstrong (A Materialist Theory of the Mind – 1968). De outro lado, discutiremos as teorias da introspecção que rejeitam o modelo perceptual. O principal responsável na filosofia contemporânea por esta crítica à analogia lockiana é Sydney Shoemaker. Faremos uma detalhada análise dos argumentos de Shoemaker apresentados nas Royce Lectures, de 1994. Os argumentos de Shoemaker deram origem ao que se convencionou chamar teorias racionalistas da introspecção ou do autoconhecimento, e dentre os vários autores representativos desta tendência, escolhemos Richard Moran (Authority and Estrangement: An Essay on Self-Knowledge - 2001) como representativo do desenvolvimento consequente da crítica ao modelo perceptual da introspecção em direção aos temas da psicologia moral. Argumentaremos que as teorias que assumem a analogia lockiana entre sentido externo e interno dão suporte ao que denominamos de visão não-relacional do argumento moral. Dado que os argumentos que criticam estas teorias do sentido interno são cogentes, então as características distintivas desta visão não-relacional devem ser deixadas de lado em uma análise adequada do argumento moral. / Is there any relevant conceptual connection between introspection and moral concepts? What is the connection between different theories of introspection and issues in moral psychology? Those are the central questions of this dissertation. The point to which I wish to draw attention is the relationship between different theories of introspection and theses in moral psychology and moral theories. I shall argue in defense of the following statement: any moral philosophy presupposes certain theses on self-attribution of mental states and, in particular, self-attribution of propositional attitudes. That is, no moral theory is innocent on certain assumptions that can be mapped into different theories of introspection. Furthermore, I believe that the opposite way also deserves analysis, namely one assuming that a particular theory about the functioning of psychological concepts may have implications for the kind of moral theory that should be accepted. Our goal is to demarcate two groups of theories about the operation of introspective processes. On one side, theories that assume an analogy, inspired by Locke, between external and internal sense. In this case we will analyze theses of seminal authors associated with introspective psychology from the late nineteenth century, as Franz Brentano (Psychologie vom empirischen Standpunkten-1874), William James (The Principles of Psychology, 1890) and James Sully (Illusions - 1881). We will also examine the first formulation of contemporary philosophical theories of the internal sense presented by David Armstrong (A Materialist Theory of the Mind - 1968). On the other side, we shall discuss the theories of introspection that reject the perceptual model. The main responsibility in contemporary philosophy for this critique of the Lockean analogy is Sydney Shoemaker. We will pursue a detailed analysis of the arguments presented in Royce Lectures delivered in 1994. Shoemaker's arguments gave rise to the so-called rationalist theories of introspection or self-knowledge, and among the several authors of this trend we chose Richard Moran (Authority and Estrangement: An Essay on Self-Knowledge- 2001) as representative of the consequent development of this critique to the perceptual model of introspection toward themes of moral psychology. We will argue that theories that assume the Lockean analogy between internal and external senses, offer support to what we are naming non-relational view of the moral argument. Given that the arguments criticizing these theories of the internal sense are cogent, the distinctive characteristics of this non-relational view must be set aside in a proper analysis of the moral argument.
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O papel das evidências empíricas na filosofia política contemporânea : e algumas de suas implicaçõesTocchetto, Daniela Goya January 2014 (has links)
A presente tese é composta por quatro artigos que, embora relativamente independentes, foram escritos tendo em vista um objetivo comum. Este objetivo comum, fio condutor do trabalho, é a defesa da ampliação do uso de evidências empíricas concernentes ao nosso comportamento moral no desenvolvimento de teorias contemporâneas de justiça. Além dessa defesa, o trabalho discute duas implicações relevantes de um uso adequado dessas evidências pelos filósofos políticos. De antemão, é importante esclarecer que este objetivo não equivale à afirmação de que os filósofos políticos contemporâneos são completamente indiferentes aos resultados das ciências empíricas. De maneira análoga, também não equivale à completa desconsideração de sua metodologia atual. Feitas essas ressalvas, eu me concentro nas seguintes questões nos quatro artigos que compõem esta tese. No primeiro artigo, eu apresento os principais argumentos contrários a uma incorporação mais profunda de evidências empíricas na filosofia política contemporânea e, em seguida, exponho e discuto um rol de razões suficientes para a desconsideração desses argumentos. No segundo artigo, após ter estabelecido a maneira própria de colaboração entre as ciências empíricas e a filosofia politica, eu apresento uma extensa revisão da literatura empírica existente sobre intuições, crenças e comportamentos relacionados com os conceitos de justiça e equidade. Esta revisão inclui as pesquisas mais significativas sobre o nosso comportamento moral realizadas nas últimas três décadas nas áreas de primatologia, biologia evolutiva, economia experimental, psicologia moral, psicologia política e social, e neurociência. Por fim, nos dois últimos artigos, eu discuto duas implicações importantes de uma filosofia política empiricamente informada. No terceiro artigo, eu busco recuperar o sentimentalismo moral na filosofia política, argumentando que a primeira lição que devemos extrair das evidências empíricas discutidas no artigo anterior é que a moralidade é tanto uma questão de sentimentos quanto de razões. Finalmente, no quarto artigo, eu defendo que uma segunda implicação importante de uma filosofia política empiricamente informada é o ressurgimento de princípios de merecimento em teorias de justiça distributiva. De forma a colaborar com esse ressurgimento, eu realizo nesse último artigo um experimento que investiga as intuições da população em geral sobre diferentes bases de merecimento. De tal modo, eu espero contribuir para um melhor entendimento das nuances desse importante conceito. / The present dissertation consists of four nearly self-contained articles written with a common goal, namely, the investigation of the proper role of empirical evidence in contemporary political philosophy and of some of its implications. At the outset, it is important to clarify that this common goal does not amount to stating that contemporary political philosophers have been completely indifferent to the results of the empirical sciences. Neither does it amount to a plea for dismissing their current methodology, replacing it for some entirely new way of conducing the development of theories of justice. In this vein, I focus on the following issues in the four papers that compose this dissertation. In the first paper I address the main arguments that have been presented against a deeper incorporation of empirical evidence in contemporary political philosophy, along with the reasons for the dismissal of these arguments. In the second paper, after the grounds have been settled for a proper collaboration between the empirical sciences and normative political philosophy, I present an extensive review of the current empirical literature on human intuitions, beliefs, and behaviors related to the concepts of justice and fairness. This review includes the most significant research involving these concepts during the past three decades in the areas of primatology, evolutionary biology, experimental economics, moral psychology, political and social psychology, and neuroscience. My hope is that making all these novel research programs and some of its interesting findings easily available for political philosophers will fuel the development of an empirically informed practice. At last, in the two final papers, I discuss two important implications of an empirically informed political philosophy. In the third paper, I undertake the ambitious task of reclaiming moral sentimentalism in political philosophy. I claim that acknowledging that human morality is as much a matter of sentiments as it is a matter of reason is the first important lesson we can learn from the empirical evidence portrayed in the preceding paper. Finally, in the fourth paper, I claim that a second notable implication of taking empirical evidence seriously is the resurgence of principles of desert in theories of distributive justice. In an attempt to build on this resurgence, I propose and implement an experiment that investigates the folk’s intuitions on different basis of desert.
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Afetividade, valores e referências morais: um estudo com jovens estudantes da rede pública estadual paulista / Affectivity, values and moral references: a study with young students of the state of São PauloBrigitte Ursula Stach-Haertel 14 March 2017 (has links)
Este estudo qualitativo de caráter exploratório está pautado em preceitos convergentes da Educação e da Psicologia tendo por objetivo identificar referências pessoais que influenciem os valores ético-morais adotados pelo público adolescente. A investigação teórico empírica perpassou pressupostos da educação em valores consonantes a prerrogativas da psicologia moral visando elencar características admiráveis apontadas pelos jovens participantes; o presente trabalho foi emoldurado por variáveis do escopo educativo assumindo-o como um campo privilegiado de interação entre as distintas gerações que venham a favorecer uma construção reflexiva de valores ético-morais a partir de princípios louváveis. Em função destas prerrogativas uma questão central norteou nossa pesquisa: que influências perpassam a constituição de referências éticas e morais da atual geração de adolescentes? Alunos do terceiro ano do Ensino Médio da rede pública estadual paulista atendidos por um programa socioeducativo de formação complementar participaram desta pesquisa; estes dezenove adolescentes de dezessete anos por ocasião da pesquisa revelaram especificidades de seu raciocínio moral respondendo a um questionário de oito questões compostas. A organização e a composição dos resultados demonstrou a singularidade e a complexidade de sua leitura de mundo impregnada pelo contexto e pelo momento histórico vivenciado: moradores do entorno do grande ABC paulista composto pelos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano região considerada referência do movimento sindical brasileiro por ocasião do início das mobilizações de rua convocadas pelas redes sociais em Junho de dois mil e treze. A sistematização dos dados foi organizada por categorias de influências e significados resultantes da lógica singular a cada um dos participantes, doze do sexo masculino e sete do sexo feminino; tal disposição demonstrou que a confiança dedicada a outrem é um dos valores centrais à constituição dos princípios ético-morais entre estes jovens. Os resultados obtidos evidenciam a relevância do afeto bem como, e especialmente, da afetividade constituída a partir das relações pessoais próximas e significativas demonstrando a indubitabilidade da influência daqueles com quem são estabelecidos os laços humanos mais genuínos instaurando vínculos potencialmente constituintes das personalidades éticas. / This exploratory qualitative study is based on Educational and Psychological convergent precepts. Our central aim was to identify personal references that could influence moral and ethical values adopted by teenagers. An empirical such as theoretical investigation sought values education in the domain of Moral Psychology looking for a kind of inventory demonstrating admirable characteristics pointed out by nineteen adolescents in the age of seventeen residents of the great São Paulo ABC (reference of the Brazilian trade union movement). The scope was framed by educational influences looking for a kind of privileged ground of interaction between different generations that will hold a reflexive construction of ethical and moral values from about praiseworthy principles. In view of these prerogatives, a central question has guided our research: what kind of influences pass through the constitution of ethical and moral references of the present generation of adolescents? These youngsters third-year high school students by the São Paulo State Public School, twelve males and seven females, were also attended by a socio-educational program of complementary preparation. Composition and organization of them answers to a survey of eight compound questions revealed specificities about moral reasoning of these adolescents demonstrating the uniqueness and complexity way they assume their influences specially considering recent political marches. This data analysis was organized by categories analyzing influences and meanings which results from the singular moral judgment of each of these nineteen participants. Our central results demonstrated that trust committed to proximal others is one of the core values for the constitution of ethical-moral principles among these young people. Therefore out coming evidences confirmed affection relevance as well as, and especially, affectivity constituted from about close and significant personal relationships demonstrating the influence of those with whom the most genuine human bonds are established constituting potentially roots of ethical personalities.
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O papel das evidências empíricas na filosofia política contemporânea : e algumas de suas implicaçõesTocchetto, Daniela Goya January 2014 (has links)
A presente tese é composta por quatro artigos que, embora relativamente independentes, foram escritos tendo em vista um objetivo comum. Este objetivo comum, fio condutor do trabalho, é a defesa da ampliação do uso de evidências empíricas concernentes ao nosso comportamento moral no desenvolvimento de teorias contemporâneas de justiça. Além dessa defesa, o trabalho discute duas implicações relevantes de um uso adequado dessas evidências pelos filósofos políticos. De antemão, é importante esclarecer que este objetivo não equivale à afirmação de que os filósofos políticos contemporâneos são completamente indiferentes aos resultados das ciências empíricas. De maneira análoga, também não equivale à completa desconsideração de sua metodologia atual. Feitas essas ressalvas, eu me concentro nas seguintes questões nos quatro artigos que compõem esta tese. No primeiro artigo, eu apresento os principais argumentos contrários a uma incorporação mais profunda de evidências empíricas na filosofia política contemporânea e, em seguida, exponho e discuto um rol de razões suficientes para a desconsideração desses argumentos. No segundo artigo, após ter estabelecido a maneira própria de colaboração entre as ciências empíricas e a filosofia politica, eu apresento uma extensa revisão da literatura empírica existente sobre intuições, crenças e comportamentos relacionados com os conceitos de justiça e equidade. Esta revisão inclui as pesquisas mais significativas sobre o nosso comportamento moral realizadas nas últimas três décadas nas áreas de primatologia, biologia evolutiva, economia experimental, psicologia moral, psicologia política e social, e neurociência. Por fim, nos dois últimos artigos, eu discuto duas implicações importantes de uma filosofia política empiricamente informada. No terceiro artigo, eu busco recuperar o sentimentalismo moral na filosofia política, argumentando que a primeira lição que devemos extrair das evidências empíricas discutidas no artigo anterior é que a moralidade é tanto uma questão de sentimentos quanto de razões. Finalmente, no quarto artigo, eu defendo que uma segunda implicação importante de uma filosofia política empiricamente informada é o ressurgimento de princípios de merecimento em teorias de justiça distributiva. De forma a colaborar com esse ressurgimento, eu realizo nesse último artigo um experimento que investiga as intuições da população em geral sobre diferentes bases de merecimento. De tal modo, eu espero contribuir para um melhor entendimento das nuances desse importante conceito. / The present dissertation consists of four nearly self-contained articles written with a common goal, namely, the investigation of the proper role of empirical evidence in contemporary political philosophy and of some of its implications. At the outset, it is important to clarify that this common goal does not amount to stating that contemporary political philosophers have been completely indifferent to the results of the empirical sciences. Neither does it amount to a plea for dismissing their current methodology, replacing it for some entirely new way of conducing the development of theories of justice. In this vein, I focus on the following issues in the four papers that compose this dissertation. In the first paper I address the main arguments that have been presented against a deeper incorporation of empirical evidence in contemporary political philosophy, along with the reasons for the dismissal of these arguments. In the second paper, after the grounds have been settled for a proper collaboration between the empirical sciences and normative political philosophy, I present an extensive review of the current empirical literature on human intuitions, beliefs, and behaviors related to the concepts of justice and fairness. This review includes the most significant research involving these concepts during the past three decades in the areas of primatology, evolutionary biology, experimental economics, moral psychology, political and social psychology, and neuroscience. My hope is that making all these novel research programs and some of its interesting findings easily available for political philosophers will fuel the development of an empirically informed practice. At last, in the two final papers, I discuss two important implications of an empirically informed political philosophy. In the third paper, I undertake the ambitious task of reclaiming moral sentimentalism in political philosophy. I claim that acknowledging that human morality is as much a matter of sentiments as it is a matter of reason is the first important lesson we can learn from the empirical evidence portrayed in the preceding paper. Finally, in the fourth paper, I claim that a second notable implication of taking empirical evidence seriously is the resurgence of principles of desert in theories of distributive justice. In an attempt to build on this resurgence, I propose and implement an experiment that investigates the folk’s intuitions on different basis of desert.
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