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Transcendência e abertura em Ser e Tempo

Pessoa, Rodrigo Rizério de Almeida e 20 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2409.pdf: 548724 bytes, checksum: 8645ea77c679f1a1e42481625c412a61 (MD5) Previous issue date: 2009-03-20 / Financiadora de Estudos e Projetos / (sem resumo)
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Foucault, o ethos e o pathos de um pensamento

Gimbo, Fernando Sepe 07 August 2015 (has links)
Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-10-07T18:20:43Z No. of bitstreams: 1 DissFS.pdf: 2373680 bytes, checksum: e3eaf7e46e33ec90990fdd41bddc4626 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-13T20:09:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissFS.pdf: 2373680 bytes, checksum: e3eaf7e46e33ec90990fdd41bddc4626 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-13T20:09:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissFS.pdf: 2373680 bytes, checksum: e3eaf7e46e33ec90990fdd41bddc4626 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-13T20:09:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissFS.pdf: 2373680 bytes, checksum: e3eaf7e46e33ec90990fdd41bddc4626 (MD5) Previous issue date: 2015-08-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / This dissertation develops a detailed study of the idea of critique in Foucault’s works. To this end, three key points are widely developed : ( 1) the problem of a " history of truth " ; ( 2 ) understand the importance and uniqueness of Foucault’s use of history in philosophical reflection as a way to critique the theme of origin; ( 3 ) define the reading and the use of Foucault 's modern idea of critique. Thus , we draw an interpretation of Foucault's thought that foregrounds his project of a "critical history of thought . / A dissertação propõe um estudo minucioso da ideia de crítica na obra de Michel Foucault. Para tanto, três pontos centrais são amplamente desenvolvidos: (1) como a problematização da verdade se desenvolve, principalmente quando a pensamos no movimento que vai das obras arqueológicas até a viragem genealógica e o consequente desenvolvimento de uma “história da verdade”; (2) compreender a importância e singularidade do recurso à história na reflexão filosófica de Foucault como forma de distanciamento da temática da origem; (3) definir a releitura e o uso que Foucault faz da ideia moderna de crítica. Com isso, traçamos uma interpretação do pensamento foucaultiano que coloca em primeiro plano seu projeto de uma “história crítica do pensamento.
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“Tous passeurs infatigables" : tradução e exigência fragmentária em Maurice Blanchot, tradutor de Paul Celan

Casal, Amanda Mendes 17 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-01-29T15:36:47Z No. of bitstreams: 1 2013_AmandaMendesCasal.pdf: 1147836 bytes, checksum: 722c762950089ea4cc614911b16fa221 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-01-31T10:06:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_AmandaMendesCasal.pdf: 1147836 bytes, checksum: 722c762950089ea4cc614911b16fa221 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-31T10:06:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_AmandaMendesCasal.pdf: 1147836 bytes, checksum: 722c762950089ea4cc614911b16fa221 (MD5) / Este trabalho pretende acompanhar a trajetória de Maurice Blanchot, apresentando um aspecto ainda pouco abordado pela crítica: sua atividade inconfessa de tradutor, que desenvolveu em toda sua obra em virtude de sua proximidade com escritores de língua alemã. Desse aspecto, destacaremos a publicação de Le Dernier à parler [O último a falar], no qual se apresenta a tradução da poesia de Paul Celan, e o lugar ocupado por este ensaio-livreto na obra de Blanchot. Não de modo fortuito, ele vem a público no momento anterior a Le Pas au-delà (1973) e L‟Écriture du desastre (1980), sucedendo L‟Attente l‟oubli (1962), L‟Entretien infini (1969) e L‟Amitié (1971). Em um primeiro momento, trataremos dos discursos sobre a tradução e, como ponto de recusa, abordaremos o jogo subversivo exercido pela atividade de tradução diante da posição secundária que a crítica e a atividade criadora lhe imputaram. Com base nessa tensão, evidenciaremos que a tradução Ŕ atividade desempenhada por Blanchot Ŕ alimentou a aventura da exigência fragmentária, transformando o fragmento, tanto no âmbito do debate teórico quanto no da prática propriamente dita de tradução, posto que Le Dernier à parler promove o encontro entre tradução e fragmento. Em um segundo momento, acentuaremos a relação que tradução e écriture fragmentaire travam com a exigência de escrever sobre Auschwitz, depois de Auschwitz Ŕ après coup, segundo Blanchot. Afirmaremos que a tradução de Paul Celan é fundamental à metamorfose/mobilidade do fragmentário, levando à écriture a poesia, o judaísmo e a Shoah. Por último, analisaremos aspectos de Le Dernier à parler, em uma tentativa de criar uma crítica da tradução tendo por horizonte o fragmento/o fragmentário. Ao aproximarmos poesia e fragmento, há uma abertura para que se discuta um pensamento de poesia. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This paper aims to follow the trajectory of Maurice Blanchot, showing an aspect which, until now, has been very little considered by the critics: his unacknowledged activity as a translator, who developed his whole life‟s work based on his proximity to German language writers. In this regard, we will highlight the publishing of Le Dernier à parler [The last to speak], which presents the translations of Paul Celan‟s poetry, and the role of this essay-booklet in Blanchot‟s work. Deliberately, right before, he published Le Pas au-delà (1973) and L‟Écriture du desastre (1980) in order to succeed L‟Attente l‟oubli (1962), L‟Entretien infini (1969) and L‟Amitié (1971). At the first stage, we will show the speeches about translation and, as a point of refusal, we will refer to the subversive game played by the translation activity towards the secondary position that both the critics and the creative activity attributed to him. Based on this tension, we will emphasize that translation Ŕ activity performed by Blanchot Ŕ has fed the adventure of fragmentary demand, changing the fragment related to both theoretical debate and practice of translation, since Le Dernier à parler aims to promote a meeting between translation and fragment. Afterwards, we will emphasize the relationship between écriture fragmentaire and the difficult of writing about Auschwitz, after Auschwitz Ŕ après coup, according to Blanchot. We will assure that the translation by Paul Celan is essential to the metamorphosis/mobility of the fragmentary, taking the poetry, the Judaism and the Shoah to the écriture. Finally, we will analyze the aspects of Le Dernier à parler, in order to create a criticism of the translation taking the fragment/fragmentary into consideration. When approaching poetry and fragment, there is an opening discussion about a poetry thought.
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O partido das coisas: modernidade, ciência e decisão / On the side of things: modernity, science and decision

Caue Cardoso Polla 28 August 2008 (has links)
Nosso estudo tem como objetivo dimensionar o alcance da pergunta que é uma coisa? na filosofia de Martin Heidegger na década de 30. Num primeiro momento, a análise da pergunta que é uma coisa? mostra as implicações conceituais envolvidas no processo histórico de elaboração de teorias acerca da coisa. Num segundo momento, trata-se de compreender o papel decisivo da modernidade filosófica e científica na construção da determinação dominante da coisa que impera até os dias atuais. Num terceiro momento, pretende-se esclarecer o caráter de decisão da época moderna em sua totalidade. Por fim, uma reflexão final aponta para os caminhos abertos por Heidegger em sua aproximação a uma resposta para a pergunta que é uma coisa?. / Our study aims at analyzing the reach of the question what is a thing? in the philosophy of Martin Heidegger during the 30s. At first, the analysis of the question what is a thing? shows the conceptual implications intertwined in the historical process of the elaboration of theories regarding the thing. Secondly, it shows the necessity of understanding the decisive role of modernity both philosophical and scientific in the construction of the up to nowadays dominant determination of the thing. Thirdly, we intend to clarify the character of decision of the modern epoch in its entirety. As a conclusion, a reflection points out to the paths opened up by Heidegger in his approximation of an answer to the question what is a thing?.
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Entre literatura, cinema e filosofia: Miguilim nas telas / Between literature, cinema e philosophy: Miguilim on screen

Davina Marques 22 February 2013 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo analisar a literatura e o cinema a partir da filosofia contemporânea. Foram objetos deste estudo a literatura, aqui representada por João Guimarães Rosa, e o cinema inspirado por uma de suas obras. Analisou-se Campo Geral, novela publicada pela primeira vez em Corpo de Baile (1956) em relação a Mutum (2007), de Sandra Kogut, o filme mais recente de inspiração rosiana até a organização do projeto de pesquisa que deu origem a esta tese. Para a análise do corpus da pesquisa, emprestamos alguns conceitos da filosofia, especialmente de Gilles Deleuze, um autor que se dedicou ao cinema e à literatura em seus escritos individuais e na parceria com Félix Guattari. Fazendo um recorte da literatura e do cinema à luz dos conceitos filosóficos selecionados, reafirmamos as potências contemporâneas da arte rosiana. Ao trabalharmos conceitos em um plano transversal coerente com o pensamento deleuziano, também estabelecemos critérios para uma análise comparatista entre literatura e cinema, explorando principalmente o conceito de fabulação. / We have compared literature and cinema according to contemporary philosophy. The objects of research were Campo Geral, written by João Guimarães Rosa (a novel first published in 1956), and the film inspired by this writing, Mutum (2007), by Sandra Kogut the most recent film based on Rosas literature at the time of the proposal of this study. In order to analyse the corpus, we have selected philosophical concepts by the French philosopher Gilles Deleuze, an author who has written both on literature and cinema, with or without his writing partner, Félix Guattari. As we focused on the text and the film in the perspective of the previously chosen concepts, we have reassured the contemporary potential of Rosas writings. While working the concepts in a transversal plane, coherently with the deleuzian thought, we have also established criteria for comparative studies between literature and cinema, especially through the concept of fabulation.
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Corpo, subjetividade e experiência-limite: considerações sobre sujeito e corpo no pensamento foucaultiano / Body, subjectivity and limit-experience: considerations about subject and body in Foucault\'s thought

Mauricio Júnior Rodrigues da Silva 14 October 2015 (has links)
O presente trabalho busca compreender como corpo e sujeito são abordados no pensamento foucaultiano, analisando tanto textos provenientes de sua tríade canônica (arqueologia, genealogia e ética), quanto textos não-canônicos, produzidos ao longo de sua vida. Malgrado o corpo não seja um dos conceitos fundamentais do pensamento foucaultiano, ainda assim ele está presente em diversos momentos de sua obra. Da arqueologia aos estudos da ética, é possível notar um corpo que apresenta significações distintas, mas que em geral, opera no interstício entre a materialidade e a história. Ao analisar a constituição histórica da sexualidade, Foucault formula a noção de biopoder para se referir a um tipo de poder que se exerce sobre os corpos e sobre a população de modo geral. Para o filósofo, o desenvolvimento do biopoder e suas técnicas são uma verdadeira revolução na história da humanidade, porque a partir deles, a vida passa a ser invadida e controlada pelo poder. Diante dessa forma de poder que intervém sobre a vida, o corpo emerge como uma força vital capaz de resistir e integrar suas múltiplas instâncias de atuação. Se até a década de 1970, essa possibilidade de resistência em geral aparece no pensamento foucaultiano de forma negativa, como replicação do poder, a partir dos estudos desenvolvidos por Foucault na década seguinte (estudos da ética), ela pode ser concebida de forma positiva. Essa mudança de perspectiva está diretamente relacionada à forma como a subjetividade é formulada nos estudos da ética. Uma das diferenças do momento ético em relação aos anteriores é que nele a subjetividade pode ser entendida não somente a partir das instâncias de saber-poder, como também a partir do movimento histórico do sujeito consigo mesmo. Diante desse movimento histórico do si, a pesquisa busca também questionar acerca da possibilidade de se compreender o corpo a partir do conceito de experiência limite , que é tratado por Foucault em alguns textos das décadas de 1960 e 1970, e que pode ser entendido como uma experiência capaz de suscitar a diferença por meio da separação do sujeito de si mesmo.. / Althouth the body is not one of the central concepts of Foucault\'s thought, it is still present in many moments of his work. From the archeology to ethical studies, it´s possible to realize that the body has different meanings, but generally operates in the interstices between materiality and history. By analyzing the historical constitution of sexuality, Foucault formulates the notion of biopower to refer to a type of power that is exerted on the bodies and the population in general. For the philosopher, the development of biopower and its techniques are a revolution in human history, because from them, life becomes invaded and controlled by power. Against this form of power that operates on life, the body emerges as a vital force capable of resisting and integrating its multiple instances of action. Until the 70´s, this resistance appears in Foucault\'s thougth in a negatively way, as the power replication, from the studies developed by Foucault in the 80´s (ethics studies), it comes to be seen positively. This change in perspective is directly related to how subjectivity is formulated in ethical studies. One of the differences from an ethical point compared to previous ones is that it subjectivity becomes understood not only from the instances of knowledge-power, but also from a historical movement of the subject itself. Therefore, we must understand how body and subject are covered in Foucault\'s thought, by analyzing texts from its canonical triad (archeology, genealogy and ethics), as some non-canonical texts produced throughout his life. Then, there is a second movement of the research, to question about the possibility of understanding the body from the concept of limit-experience, which is handled by Foucault in some texts of the 60´s and 70´s, and that can be understood as an experience able to raise the difference through the separation of the subject from itself.
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Peter Sloterdijk: virada imunológica e analítica do lugar / Sloterdijk: immune turn and analytics of the place

Pessanha, Juliano Garcia 07 March 2017 (has links)
No Brasil, ainda são poucos os estudos sobre o pensamento do filósofo alemão Peter Sloterdijk, que é, certamente, o maior herdeiro da linhagem filosófica de Friedrich Nietzsche e Martin Heidegger. Um herdeiro heterodoxo, que, mantendo o pensar no mesmo patamar de seus mestres, os corrige e desafia. Esta tese, que privilegia a discussão de Sloterdijk com Heidegger, apresenta resumidamente o Projeto Esferas, composto por três volumes (Esferas I, II e II), e sugere que esta obra representa uma virada paradigmática com consequências muito férteis e desafiadoras para a filosofia contemporânea. O fio condutor da leitura empreendida é a ideia dos receptáculos conformadores de mundo e a apresentação sucessiva das principais morfologias (Bolha, Globo, Espuma), que correspondem a cada um dos volumes dessa trilogia, e respondem à pergunta: onde estamos quando estamos no mundo?. Se a microesferologia equivale a uma analítica do lugar íntimo (Bolha), problematizadora do ponto de partida da psicanálise tradicional, a macroesferologia (Globo) procura desvendar a forma do mundo na era metafísica. Já a dissolução da superimunidade ideal e a correlata crise da forma política imperial abrem o campo da modernidade como uma era na qual o onde é esclarecido pela forma da espuma. A analítica da espuma, enquanto ontologia de nós mesmos (pois somos onde estamos!), oferece um diagnóstico relevante do nosso lugar atual: o palácio de cristal e suas imunidades técnicas, a residência na superinstalação do interior capitalista. / The works of German philosopher Peter Sloterdjik are attracting growing worldwide interest. To date, Brazil has produced very few critical essays on this thinker who is unquestionably the major heir of the philosophical tradition inaugurated by Friedrich Nietzsche and Martin Heidegger a heterodox heir who, while keeping thought on the same basis as his masters, dares to correct and challenge them. This thesis, which gives priority to the discussion between Sloterdijk and Heidegger, provides a brief introduction to three-volume Sphären (Spheres I-III) and suggests that it represents a paradigm shift with highly challenging and fertile consequences for contemporary philosophy. The common thread running through his investigations is the notion of world-forming receptacles and the successive presentation of the major morphologies (Bubble, Globe, Foam) comprising each of the volumes of this trilogy in response to the question: Where are we when we are in the world? If microsphereology is equivalent to an analytics of intimate space (Bubble) which casts doubt on the cornerstone of traditional psychoanalysis, macrosphereology (Globes) unveils the morphology of the world in the metaphysical era. In turn, the dissolution of the ideal super-immunology and the associated crisis in the imperial model of politics pave the way for modernity, an era in which the answer to where is clarified by the foam. The analytics of the foam as an ontology of our own selves (since what we are starts from where we are!) offers a relevant diagnosis of our current location: the palace of crystal and its technical immunities, the dwelling in the super-installation of the capitalist interior.
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Corpo, subjetividade e experiência-limite: considerações sobre sujeito e corpo no pensamento foucaultiano / Body, subjectivity and limit-experience: considerations about subject and body in Foucault\'s thought

Silva, Mauricio Júnior Rodrigues da 14 October 2015 (has links)
O presente trabalho busca compreender como corpo e sujeito são abordados no pensamento foucaultiano, analisando tanto textos provenientes de sua tríade canônica (arqueologia, genealogia e ética), quanto textos não-canônicos, produzidos ao longo de sua vida. Malgrado o corpo não seja um dos conceitos fundamentais do pensamento foucaultiano, ainda assim ele está presente em diversos momentos de sua obra. Da arqueologia aos estudos da ética, é possível notar um corpo que apresenta significações distintas, mas que em geral, opera no interstício entre a materialidade e a história. Ao analisar a constituição histórica da sexualidade, Foucault formula a noção de biopoder para se referir a um tipo de poder que se exerce sobre os corpos e sobre a população de modo geral. Para o filósofo, o desenvolvimento do biopoder e suas técnicas são uma verdadeira revolução na história da humanidade, porque a partir deles, a vida passa a ser invadida e controlada pelo poder. Diante dessa forma de poder que intervém sobre a vida, o corpo emerge como uma força vital capaz de resistir e integrar suas múltiplas instâncias de atuação. Se até a década de 1970, essa possibilidade de resistência em geral aparece no pensamento foucaultiano de forma negativa, como replicação do poder, a partir dos estudos desenvolvidos por Foucault na década seguinte (estudos da ética), ela pode ser concebida de forma positiva. Essa mudança de perspectiva está diretamente relacionada à forma como a subjetividade é formulada nos estudos da ética. Uma das diferenças do momento ético em relação aos anteriores é que nele a subjetividade pode ser entendida não somente a partir das instâncias de saber-poder, como também a partir do movimento histórico do sujeito consigo mesmo. Diante desse movimento histórico do si, a pesquisa busca também questionar acerca da possibilidade de se compreender o corpo a partir do conceito de experiência limite , que é tratado por Foucault em alguns textos das décadas de 1960 e 1970, e que pode ser entendido como uma experiência capaz de suscitar a diferença por meio da separação do sujeito de si mesmo.. / Althouth the body is not one of the central concepts of Foucault\'s thought, it is still present in many moments of his work. From the archeology to ethical studies, it´s possible to realize that the body has different meanings, but generally operates in the interstices between materiality and history. By analyzing the historical constitution of sexuality, Foucault formulates the notion of biopower to refer to a type of power that is exerted on the bodies and the population in general. For the philosopher, the development of biopower and its techniques are a revolution in human history, because from them, life becomes invaded and controlled by power. Against this form of power that operates on life, the body emerges as a vital force capable of resisting and integrating its multiple instances of action. Until the 70´s, this resistance appears in Foucault\'s thougth in a negatively way, as the power replication, from the studies developed by Foucault in the 80´s (ethics studies), it comes to be seen positively. This change in perspective is directly related to how subjectivity is formulated in ethical studies. One of the differences from an ethical point compared to previous ones is that it subjectivity becomes understood not only from the instances of knowledge-power, but also from a historical movement of the subject itself. Therefore, we must understand how body and subject are covered in Foucault\'s thought, by analyzing texts from its canonical triad (archeology, genealogy and ethics), as some non-canonical texts produced throughout his life. Then, there is a second movement of the research, to question about the possibility of understanding the body from the concept of limit-experience, which is handled by Foucault in some texts of the 60´s and 70´s, and that can be understood as an experience able to raise the difference through the separation of the subject from itself.
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Imagem e dissolução: entre as Investigações e Da certeza / Image and dissolution: between Investigations and On certainty

Marcelo Silva de Carvalho 01 August 2007 (has links)
As Investigações Filosóficas são apresentadas por Wittgenstein como uma crítica e contraposição à imagem agostiniana da linguagem. O que não costuma ser evidenciado pela leitura do texto é que essa imagem é o grande interlocutor de Wittgenstein nas Investigações e que garante a unidade de seu trabalho. Fala-se de imagem por se tratar de uma concepção geral sobre a linguagem, não de uma teoria, que se apresenta como matriz das mais diversas abordagens sobre o tema. Pretende-se apresentar esse conceito de imagem e a contraposição de Wittgenstein à imagem agostiniana, bem como delinear a imagem alternativa que contrapõe a ela. Nesse percurso parece configurar-se, em particular em meio ao debate sobre jogos de linguagem e regras, que Wittgenstein recusaria a concepção de que se possa sustentar a existência de uma necessidade lógica. A leitura dos textos finais de Wittgenstein, em particular de Da certeza, onde se formula de maneira mais ampla os conceitos de jogos de linguagem, lógica e formas de vida, bem como as relações entre eles, revela-se esclarecedora desse debate. Nesse novo conjunto de textos, que não têm mais como contraponto a imagem agostiniana da linguagem ou o Tractatus, mas sim o idealismo ou ceticismo aos quais os textos de Moore (que dão início a essas reflexões) também se opunham, encontramos uma exposição longa e articulada dos conceitos de jogos de linguagem, e lógica, que complementam as posições anteriormente expostas nas Investigações. Esse percurso possibilita uma perspectiva reveladora da maneira como se constrói a reflexão wittgensteiniana sobre a linguagem e a alternativa, em certo sentido kantiana, que oferece à contraposição entre realismo e convencionalismo, não se comprometendo com nenhum deles (ao contrário do que dizem muitos de seus comentadores) e estabelecendo um terreno extremamente fértil, que estabelece novos contextos para os conceitos de prática e ação, em meio ao qual parte da filosofia contemporânea se estabelece. / Wittgenstein presents the Philosophical Investigations as a critic and contraposition to the augustinian image of language. Instead of it, the readings of the text do not use to put in evidence that this image is Wittgensteins principal interlocutor in the text and that it is what gives its unit. The reference to an image is an indication that the Wittgensteins concern is with a general conception about language, presented as the matrix of different treatments of the subject, and not with a particular theory. We discuss here this concept of image and Wittgensteins contraposition to the augustinian image, and also the main lines of the alternative image presented in contraposition to this one. In this way, particularly in the consideration of the debate about language games and rules, it becomes clear that Wittgenstein refuses the conception that there is logical necessity. The reading of Wittgensteins last writings, particularly of On Certainty, where the concepts of language game, logic and forms of life, as well as their relationships, are presented in a more extended way, puts this debate under a new light. This set of writings, which do not have as a counterpoint nor the augustinian image of language nor the Tractatus, but the idealism or skepticism to which Moores writings (which gives the opportunity to these reflexions of Wittgenstein) oppose themselves, presents a long and articulated exposition of the concepts of language games and logic which are a complement to the positions previously presented in the Philosophical Investigations. This way makes possible a new perspective which show how the wittgensteinian reflexion about language is structured and which is his alternative, which may be called in a certain sense kantian, offered against the contraposition between realism and conventionalism, do not engaging with any of them (differently of what is said by various readers). This work delimitates an extremely fertile soil, with new contexts to the concepts of practice and action, where part of the contemporary philosophy is landed.
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Da dromologia : Paul Virilio e a poética do movimento

Rocha, Maria Carolina dos Santos January 2001 (has links)
de l'habitabilité contemporaine révèle une désaffection grandissante de l'espace. En effet, ruenceh erche véhiculaire s'est mise en place pari passu tout au long de la mouvance humaine, mceatitse recherche semble, désormais, mettre en échec le ressort méme de la mouvance, c'edsitr eà, celui de la trajectivité humaine. Les techniques se perfectionnent. Nous cherchuonnes instrumentalisation exempte de doutes à propos des croyances que se oscotnrot yées les bien-heureux du caractere prothétique de l'action humaine. Au moment l'hooilm me, de maniére prématurée, se laisse convaincre par l'aspect, soit dilsibaenrt taire de la substitution mécanique de cette action, il se laisse par là meémnvea hir par un réve imaginaire toujours en mouvement d'un non-lieu (ou topos). Lorsquveite lass e technologique se fait peu à peu maitre du déplacement, comment pourraist-'aosns urer à la fois de la permanence et de l'integrité de l'esipmaaceg inaire chez l'homme? Et puis, exactement, oil la crise de l'ocupation/oriéntation de l'espsa'ocuev re-t-elle vers la crise de la signification/sens temporelle? En permettant la cohabitation entre un temps de paix et un temps de guerre, nous rénonçons à l'intervention politique dans les contourl'se sdpea ce de la cité-Terre, et ceci, aussi bien sous le point de vue du concret sqouues le point de vue de l'imaginaire. C'est ainsi que les contours architectoniques dpoel ilsa, tout comme ceux des expréssions imaginaires d'une idéation politique afopnpta remment écho à la sédimentation d'une Guerre Totale qui répond, elle, sans audcouunte , à une politique de la vitesse. information s'unissent à merveille dans l'infographie, et dés lors elles fracent le profil d'une violence inouïe, et dans l'automaett idoann s la centralisation instantanée de la décision. Le stymleé ddeia tion des vecteurs qui démarquent le status de la socialité doit, impérativement, changer. Lorslqeuse moyens concrets et imaginaires de projection terat nsmission dans les techniques du mouvement établissent des glissements perceptifs majeurs dans pnraotsiq ues véhiculaires, ne devrions-nous pas nous interroger s'il appartiendra aussi vàit elass e la fonction de vérifier le sens du droit et de la justice, étant donné quep srea mière fonction est déjà celle de vérifier le sens et la signification de la ligne droite? Au moyen d'une critique de l'espace, nous devons résister à sa consommation. Cette critique doit pouvoir donner l'essor à uanrceh itecture du vécu et, ce faisant, elle doit pouvoir dissoudre les systèmpeosli tiques actuels dans l'espace des transgréssions tout comme à travers la variabilité des usages,t reann sformant l'espace lui-mème et l'activité sociale qui en découle. La disparition de l'espace du parcours entraine celle du lieu: la supraconductivité des moyens, accrue de sa hyperconductibinliotéu s amenera à une concentration du pouvoir et, lorsque la politique devieunnte balistique et la géopolitique se transforme en stratégie, il est urgent d'étalbel irt rajet d'une analyse pour cette incontinence véhiculaire de l'Occident industrieel,s it iu rgent d'acciamer la dromologie! / A crise da habitabilidade contemporânea denuncia um desapego ao espaço. Com efeito, no decorrer da movência humana, articulou-se, pari paussmu,a busca veicular que parece agora colocar em cheque a própria mola demssoav imentação, ou seja, aquela da trajetividade humana. Aprimoram-se as técnicas. Busca-se uinmsatr umentalização que não deixa dúvidas sobre a crença bneams -aventuranças do caráter protético da ação humana. Ao tranqüilizar-se prematuramente com o suposto aspelicbteo rtário da substituição mecânica nessa ação, o homem deixa-se invadir pelo soinnheor cial imaginário de um não-lugar (outopos). Quando a velocidade tecnológica tornap-saeu,l atinamente, mediadora plenipotenciária do deslocamento, como assegurar, em concomitância, a permanência e a integridade do espaço imaginário no homem? Em pqouen to a crise da ocupação/orientação espacial desencadeia a crise da significação/sentido temporal? Ao permitir a coabitação de um tempo de paz e de um tempo de guearbrari,m os mão de uma intervenção política no perímeetsrpoa cial, tanto concreto quanto imaginário da cidade-Terra. Assim, contornos arquitetônicos da polis e expressões imaginárias de um idear politico parecem fazer uníssono à sedimentação de uma GueTrorata l que responde, inconteste, a uma política da velocidade. Energia e informação, ao formar o par de excelência na direção de uma infografia, traçam o perfil de uma violência inusitada na automação e na centralização instantânea da decisão. Incontestavelmente, muda o estilo da mediação dos vetores tqrauçea m o estatuto do social. E, quando os meios concretos e imaginários de projeção etr adnes - missão na técnica do movimento estabelecem mudanças perceptivas decisivas nas nossas práticas veiculares, devemos talvez suspeitar que, se a primeira funçãov edlao cidade é a de verificar o sentido, a significação da linha reta, não se tornará igualmente sua função a de verificar a significação do direito e da justiça? Ao consumo-consumição do espaço deve-se resistir através da critica do espaço. Essa critica deve poder dar lugar a uma arquitetura do vivido e dissonlvoe re,s paço das transgressões e através da variabilidade dos usos, os atuais sistepmoalist icos, bem como transformar o espaço e a atividade social. Sem o espaço do percurso desaparece o lugar: a supracondutibilidade dos meios, acrescida da sua hipercomunicabilidade, levam-nos a ucmonac entração do poder e, quando a política torna-se uma balística e a geopolitica uemstara tégia, urge que estabeleçamos o trajeto de uma análise para essa incontinência veicudloa rO cidente industrial, urge que conclamemos a dromologia!

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