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Análise comparativa das características clínico-patológicas e imunopatológicas do líquen plano pilar e da alopecia frontal fibrosante / Comparative analysis of clinical and immunopathological features in lichen planopilaris and frontal fibrosing alopecia

Emanuella Rosyane Duarte Moure 02 February 2016 (has links)
Introdução: Alopecia frontal fibrosante (AFF) é um tipo de alopecia cicatricial classificada, atualmente, como uma variante clínica do líquen plano pilar (LPP), afetando o couro cabeludo em um padrão clínico característico e apresentando padrão histológico similar ao LPP. Objetivos: Analisar e comparar as alterações clínico-patológicas e imunopatológicas do LPP e da AFF. Métodos: Neste estudo foram selecionados dez pacientes com AFF e dez com LPP objetivando caracterizar achados clínicos, histológicos e imunológicos. A revisão dos preparados histológicos em cortes longitudinais foi realizada comparando-se infiltrado linfocitário perifolicular, fibrose perifolicular, apoptose nos folículos pilosos, dilatação infundibular, infiltrado linfocitário liquenoide na interface entre a epiderme interfolicular e a derme, e reação granulomatosa tipo corpo estranho. Foram realizados estudos de imunofluorescência direta e imuno-histoquímica para a demonstração da expressão de CD1a, CD3, CD4, CD8, CD68 e IDO (indoleamine 2,3-dioxygenase) em biópsias de pele. Resultados: As principais manifestações clínicas verificadas nos pacientes com AFF incluíram: recesso frontotemporal simétrico e progressivo, ceratose e eritema folicular, pele atrófica desprovida de orifícios foliculares, rarefação dos supercílios e ausência de pelos velus na linha de implantação capilar. Já nos casos de LPP os principais achados clínicos incluíram: envolvimento multifocal e predominantemente difuso do couro cabeludo com presença de eritema, ceratose e descamação perifolicular. A descamação peripilar (80% no LPP e 50% na AFF) e o prurido (60% na AFF e 30% no LPP) foram os sinais e sintomas predominantes em ambas afecções. A histopatologia mostrou achados sobreponíveis entre os casos de LPP e AFF, incluindo alterações vacuolares de interface, infiltrado linfocítico liquenoide perifolicular, fibrose perifolicular, tratos cicatriciais, degeneração de queratinócitos basais e destruição da camada basal. Os achados mais característicos de imunofluorescência direta incluíram a presença de imunofluorescência granulosa moderada e contínua na zona de membrana basal e corpos citoides fluorescentes na derme papilar, principalmente, anti IgM, IgA e IgG presentes no LPP e na AFF. A comparação histopatológica e imunopatológica não mostrou diferenças significativas entre as duas afecções. Conclusão: Embora clinicamente diferentes, nosso estudo não evidenciou diferenças histopatológicas e imunopatológicas entre o líquen plano pilar e a alopecia frontal fibrosante, favorecendo o conceito de tratar-se, em ambos os casos, de aspectos clínicos distintos da mesma doença / Background: Frontal fibrosing alopecia (FFA) is a type of scarring alopecia currently considered as a clinical variant of lichen planopilaris (LPP), affecting the scalp in a distinctive clinical pattern but also presenting both characteristic and similar histological patterns. Objective: Analysing and comparing the clinicalpathological and immunological alterations between LPP and FFA. Methods: For our study, we have selected ten patients, women, with FFA and ten with LPP, so that clinical, histological and immunological findings were better characterized. The analysis of histological preparations in longitudinal sections was performed by comparing the following aspects: perifollicular lymphocytic infiltrate, perifollicular fibrosis, apoptosis in hair follicles, infundibular dilatation, lichenoid lymphocytic infiltrate at the interface between the interfollicular epidermis and the dermis and granulomatous foreign body reaction. Studies of direct immunofluorescence and immunohistochemistry were executed for demonstrating the expression of CD1a, CD3, CD4, CD8, CD68 and IDO (2,3-dioxygenase indoleamine) in skin specimens. Results: The main clinical manifestations observed in the studied patients with AFF include: symmetrical and progressive frontotemporal recession, follicular keratosis and erythema, atrophic skin devoid of hair follicles, thinning eyebrows and absence of vellus hair in the hairline. Concerning LPP cases, the mais clinical manifestations include multifocal and predominantly diffuse scalp involvement with the presence of erythema, perifolicular keratosis and scales. The associated signs and symptoms, for patients with LPP the main findings were perifollicular scale (80% and 50% LPP AFF) and pruritus (60% and 30% AFF LPP). The histopathology of both diseases showed overlapping findings, including interface vacuolar changes, perifollicular lichenoid lymphocytic cell infiltrate, hypergranulosis, hyperkeratosis, hyperacanthosis, degeneration of basal keratinocytes and destruction of the basal layer. The most common immunofluorescence findings of the patients were the presence of continuous and moderate granulous immunofluorescence in the basement membrane zone and cytoid fluorescent bodies in the papillary dermis mainly anti IgG, IgM and IgG present in the LPP and AFF. The immunohistochemical studies showed no significant difference in the two entities. Conclusion: Although clinically distinct, our study has not demonstrated neither histological nor immunological differences between lichen planopilaris and frontal fibrosing alopecia, sustaining, therefore, the concept of both cases being different clinical aspects of the same disease
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Análise da detecção de C4d, linfócitos B e plasmócitos no processo de rejeição ao aloenxerto renal / Analysis of C4d, B lymphocytes and plasma cells detection in the renal allograft rejection

Hugo Ludovico Martins 07 April 2010 (has links)
A rejeição ao aloenxerto mediada por mecanismos celulares ou humorais representa uma importante complicação no pós-transplante renal. Estudos anteriores demonstraram que o depósito de C4d peritubular é um marcador de rejeição mediada por anticorpos. A técnica padrão ouro para a pesquisa de C4d é a imunofluorescência em criostato. No entanto, o manuseio do material congelado implica em algumas limitações custo-operacionais, particularmente em nosso meio. Nos casos de rejeição mediada por anticorpos é de relevância patogenética a análise da participação de linfócitos B e plasmócitos, pois são as células responsáveis pela produção de anticorpos. Considerando que até o momento o envolvimento de linfócitos B e plasmócitos no processo de rejeição foi pouco investigado, no presente estudo também será analisada a expressão de CD20 e CD138 em biópsias renais, para caracterização destes componentes celulares. Portanto, o objetivo do presente estudo foi analisar a detecção do fragmento C4d por meio de 4 diferentes técnicas, além de analisar o infiltrado de linfócitos B e plasmócitos em biópsias de enxerto renal, correlacionando estes achados com o C4d peritubular. Foram analisadas 107 biópsias de 82 pacientes submetidos a transplante renal. A pesquisa do C4d foi realizada utilizando-se as técnicas de imunofluorescência [IF] (em cortes de criostato e de parafina) e imuno-histoquímica [IH] (em cortes de criostato e de parafina), enquanto que as pesquisas dos linfócitos B e plasmócitos foram realizadas pela técnica de IH em cortes de parafina utilizando-se os anticorpos anti-CD20 e anti-CD138, específicos para linfócitos B e plasmócitos, respectivamente. Com relação à detecção de C4d, as técnicas com maior índice de concordância com a IF-criostato, considerada padrão-ouro, foram IH-criostato (75,6% dos casos apresentaram resultados coincidentes, r=0,72; p<0,0001) e IF-parafina (73%, r=0,59; p=0,0001), enquanto a taxa de concordância na técnica de IH-parafina foi de apenas 51,4% (r=0,35; p=0,03). Analisando a evolução clínica, a sobrevida do enxerto renal em 3 anos pós-biópsia foi menor no grupo C4d positivo comparado ao grupo C4d negativo (67% vs 96%, respectivamente, p=0,01). A prevalência de linfócitos B (CD20+) foi de 54% das biópsias de enxerto renal. A análise histológica do infiltrado de linfócitos B revelou 2 padrões distintos de infiltrado: padrão de células isoladas (74%) e padrão nodular (26%). O padrão nodular esteve associado a uma menor sobrevida do enxerto renal em 3 anos pós-biópsia (61% vs 89% no grupo CD20 negativo; p=0,03; e 61% vs 87% no grupo padrão de células isoladas; p=0,03). A prevalência de plasmócitos (CD138+) em biópsias de enxerto renal foi de 59%. O infiltrado plasmocitário não esteve associado a uma pior evolução clínica do transplante. A análise da correlação entre C4d peritubular, linfócitos B e plasmócitos demonstrou que o número de células CD20+ e CD138+ foi significativamente maior nos casos C4d positivos comparados aos casos C4d negativos (CD20+: 155±53 vs 26±7 cels/mm2, respectivamente; p=0,001; CD138+: 46±22 vs 4±1 cels/mm2, respectivamente; p=0,002). O presente estudo concluiu que o depósito peritubular de C4d e o infiltrado de linfócitos B, em especial o padrão nodular, estão associados a uma evolução clínica desfavorável do transplante renal. Outra conclusão importante é que há uma associação positiva entre os infiltrados de linfócitos B e de plasmócitos com o C4d peritubular, sugerindo um possível papel destas células responsáveis pela produção de anticorpos na ativação do sistema complemento in situ. Finalmente, as técnicas de IH-criostato e IF-parafina podem ser consideradas técnicas alternativas à técnica de IF-criostato para a detecção do C4d / Allograft rejection mediated by cellular or humoral mechanisms represents an important complication after kidney transplantation. Capillary C4d deposition was recognized as a specific and independent prognostic marker of antibody mediated rejection. The gold standard technique for C4d detection is the immunofluorescence in cryostat sections. However, this technique involves some operating and costs limitations, particularly in Brazil. In antibody mediated rejection, the analysis of B lymphocytes and plasma cells is of pathogenetic relevance since these cells are responsible for antibody production. Considering that the involvement of B lymphocytes and plasma cells in the rejection process is not clear, in this study the CD20 and CD138 expression in kidney biopsies will be also analyzed. Therefore, the aim of the present study was to analyze the C4d detection by 4 different techniques and the infiltration of B lymphocytes and plasma cells in renal allograft biopsies, correlating these findings with the capillary C4d deposition. One hundred and seven biopsies of 82 renal transplant patients were analyzed. C4d was evaluated by immunofluorescence (IF) and immunohistochemistry (IHC) techniques in frozen and paraffin sections (obtained from the same patients), whereas B-lymphocytes and plasma cells were evaluated by immunohistochemistry in paraffin sections using specific antibodies anti-B Lymphocytes (CD20) and anti-plasma cells (CD138). Regarding the C4d detection, the techniques with higher concordance rate with frozen-IF, considered the gold standard, were the frozen-IHC technique (85.4% of cases showed coincident results, r=0.72; p<0.0001) and the paraffin-IF technique (73%, r=0.59; p=0.0001), whereas the concordance rate in the paraffin-IHC technique was only 51.4% (r=0.35; p=0.03). The clinical follow up analysis demonstrate that C4d positive group was associated with a poor graft survival at 3 years post-diagnosis (67% vs 96% in C4d negative group; p=0.01). The histological analysis of mature B cells (CD20+) infiltrate showed 2 distinct patterns: scattered cells and clusters. The cluster pattern was associated with poor graft survival at 3 years (61% vs 89% in the CD20 negative group; p=0.03; and 61% vs 87% in the CD20+ scattered pattern group; p=0.03). The plasma cells infiltrate was not associated with a worse clinical transplant outcome. The analysis of the capillary C4d and B lymphocytes correlation demonstrate that the number of CD20+ and CD138+ cells was significantly higher in C4d positive cases (CD20+: 155±53 vs 26±7 cells/mm2, respectively; p=0.001; CD138+: 46±22 vs 4±1 cells/mm2, respectively; p=0.002). This study concluded that C4d capillary and mature B cells (clusters pattern) are associated with worse graft survival. Another important conclusion is a positive association between B lymphocytes (mature B cells and plasma cells) and capillary C4d, suggesting a possible role of these cells, responsible for antibodies production, in the in situ complement system activation. Finally, the frozen-IHC and paraffin-IF techniques may be considered alternative to frozen-IF technique for C4d detection
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Associação entre fatores meteorológicos, poluentes atmosféricos e ocorrência de viroses respiratórias em crianças: destaque ao Parainfluenza Vírus Humano (HPIV). / Association between meteorological factors, air pollutants and the occurrence of respiratory viruses in children: emphasis on Human Parainfluenza Virus (HPIV).

Patrícia Costa Beneli 10 January 2011 (has links)
As infecções respiratórias agudas contribuem para elevada morbimortalidade na infância, destacando o Parainfluenza (HPIV) nos quadros de crupe viral. Pouco é conhecido a influência dos fatores ambientais (meteorológicos e de poluição atmosférica) nas infecções respiratórias. De 21/10/2004 a 01/06/2007 foi conduzido um estudo ecológico de séries temporais, em menores de 15 anos, com sintomas respiratórios atendidos na Santa Casa de São Paulo e no Hospital Universitário de Jundiaí para determinar a freqüência de HPIV, pela imunofluorescência indireta e verificar a relação entre poluentes atmosféricos, variáveis meteorológicas na infecção respiratória. Os dados meteorológicos e de poluição ambiental foram coletados diariamente. Das 1464 amostras o HPIV foi detectado em 49 (5,5%) amostras (SCSP) e em 29(5,0%) amostras (HUFMJ),sendo o HPIV3 mais prevalente.O Ozônio e Dióxido de Nitrogênio tiveram relação com vírus respiratórios em São Paulo. Em Jundiaí observou-se relação com material particulado (lag3) e HPIV. / Acute respiratory infections contribute to high infant morbidity and mortality, highlighting the parainfluenza (HPIV) in the frames of viral croup. Little is known the influence of environmental factors (meteorological and air pollution) in respiratory infections. From 21/10/2004 to 01/06/2007 was an ecological study of time series, for children under 15 years, with respiratory symptoms treated at Santa Casa de São Paulo and the University Hospital of Jundiaí to determine the frequency of HPIV by immunofluorescence and verify the relationship between air pollutants, meteorological variables in respiratory infection. The meteorological and environmental pollution were collected daily. 1464 samples of the HPIV was detected in 49 (5.5%) samples (SCSP) and 29 (5.0%) samples (HUFMJ) and the HPIV3 more prevalente.O Ozone and nitrogen dioxide were associated with respiratory viruses in Sao Paulo. In Jundiaí was observed relationship with particulate matter (lag3) and HPIV.
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Non-neuronal expression of transient receptor potential type A1 (TRPA1) in human skin

Atoyan, R., Shander, D., Botchkareva, Natalia V. January 2009 (has links)
No
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A novel, non-apoptotic role for Scythe/BAT3: a functional switch between the pro- and anti-proliferative roles of p21 during the cell cycle.

Yong, ST, Wang, XF January 2012 (has links)
BACKGROUND: Scythe/BAT3 is a member of the BAG protein family whose role in apoptosis has been extensively studied. However, since the developmental defects observed in Bat3-null mouse embryos cannot be explained solely by defects in apoptosis, we investigated whether BAT3 is also involved in cell-cycle progression. METHODS/PRINCIPAL FINDINGS: Using a stable-inducible Bat3-knockdown cellular system, we demonstrated that reduced BAT3 protein level causes a delay in both G1/S transition and G2/M progression. Concurrent with these changes in cell-cycle progression, we observed a reduction in the turnover and phosphorylation of the CDK inhibitor p21, which is best known as an inhibitor of DNA replication; however, phosphorylated p21 has also been shown to promote G2/M progression. Our findings indicate that in Bat3-knockdown cells, p21 continues to be synthesized during cell-cycle phases that do not normally require p21, resulting in p21 protein accumulation and a subsequent delay in cell-cycle progression. Finally, we showed that BAT3 co-localizes with p21 during the cell cycle and is required for the translocation of p21 from the cytoplasm to the nucleus during the G1/S transition and G2/M progression. CONCLUSION: Our study reveals a novel, non-apoptotic role for BAT3 in cell-cycle regulation. By maintaining a low p21 protein level during the G1/S transition, BAT3 counteracts the inhibitory effect of p21 on DNA replication and thus enables the cells to progress from G1 to S phase. Conversely, during G2/M progression, BAT3 facilitates p21 phosphorylation by cyclin A/Cdk2, an event required for G2/M progression. BAT3 modulates these pro- and anti-proliferative roles of p21 at least in part by regulating cyclin A abundance, as well as p21 translocation between the cytoplasm and the nucleus to ensure that it functions in the appropriate intracellular compartment during each phase of the cell cycle. / Dissertation
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Avaliação da expressão do fator de crescimento endotelial vascular e da endoglina nos pacientes eritrodérmicos com pênfigo foliáceo / Vascular endothelial growth factor and endoglin expression in erythrodermic patients with pemphigus foliaceus

Miyamoto, Denise 07 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O pênfigo foliáceo (PF) caracteriza-se pela síntese de autoanticorpos contra a desmogleína 1 (Dsg1) com acantólise na epiderme superior. As lesões na face e tronco podem evoluir para eritrodermia (PFE), cuja patogênese é pouco conhecida. Estudos prévios sugerem a participação do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e da endoglina (Eng). OBJETIVOS: Avaliar dados demográficos, expressão tecidual e níveis séricos do VEGF e Eng, bem como o perfil dos imunocomplexos no PFE. PACIENTES, MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionados pacientes de PFE (n=31) e indivíduos controles com pênfigo vulgar (PV; n=10), psoríase (PSO; n=10) e saudáveis (CS; n=14) com amostras de soro e pele armazenadas. Os níveis séricos do VEGF, receptor solúvel do VEGF (sVEGFR-1), anti-Dsg1 e -Dsg3 foram avaliados por meio da técnica de ELISA, e a presença do VEGF, Eng, e imunocomplexos in situ foi determinada por imuno-histoquímica (IH) em plataforma automatizada (n=19). Após digitalização das lâminas, a reatividade aos anticorpos supracitados foi classificada manualmente em: 0 (ausente), 1 (discreta-moderada) e 2 (intensa), e analisada por software. RESULTADOS: PFE ocorreu no início da doença em 25/31 pacientes (80,6%), com média de idade de 42,7 anos e predomínio feminino (23/31; 74,2%). Os pacientes foram hospitalizados em média por 41,2 dias; infecção bacteriana foi a principal complicação (30/31; 96,8%), com bacteremia em 10/31 (32,3%) causada por Staphylococcus aureus em 7/10 (70%) dos pacientes. Infecção pelo vírus do herpes simples (HSV) em 11/31 (35,5%) doentes determinou internação prolongada. Valores de imunofluorescência indireta, e anti-Dsg1 e VEGF séricos (ELISA) foram superiores no PFE vs. PF não-eritrodérmico (PFNE) (p < 0,05). Níveis do sVEGFR-1 foram semelhantes no PFE e PFNE, e correlacionaram-se fracamente com a anti-Dsg1 no PFNE (p=0,034). A avaliação manual da IH com anti-VEGF no PFE foi estatisticamente diferente do PFNE (p=0,042) e CS (p=0,004), e similar ao PV (p=0,667) e PSO (p=0,667). Já no PFNE, a expressão do VEGF foi estatisticamente diferente do PV (p=0,049) e PSO (p=0,049) e semelhante ao CS (p=0,247). A contagem automatizada dos vasos marcados com anti-Eng no PFE foi similar ao PFNE (p=0,700) e PSO (p=0,133), e diferente do PV (p=0,0009) e CS (p=0,0009). A avaliação de 6 espécimes de PFE mostrou depósitos de imunocomplexos: intercelulares intraepidérmicos com IgG e C3 (n=6), IgA (n=5) e IgM (n=1); nas células inflamatórias com IgG e C3 (n=6), IgM e IgA (n=1); nos vasos com IgG, C3 e IgA (n=6), e IgM (n=5); e nos anexos com IgG e C3 (n=6), IgA (n=3) e IgM (n=1). CONCLUSÕES: O PFE predomina no início da doença e em mulheres, com maior risco de infecção. O aumento do VEGF sérico e tecidual sugere uma resposta reparadora ao dano tecidual causado pelos níveis elevados de autoanticorpos no PFE. A menor expressão de Eng no PFE indica uma desregulação da angiogênese na eritrodermia. De forma pioneira, a IH automatizada demonstrou a presença de imunocomplexos intraepidérmicos e nas estruturas dérmicas / BACKGROUND: Pemphigus foliaceus (PF) is characterized by the production of autoantibodies against desmoglein 1 (Dsg1), triggering superficial acantholysis. Lesions on the face and trunk may evolve to erythroderma (PFE). The pathogenesis of PFE is not fully understood. Previous studies suggest the role of vascular endothelial growth factor (VEGF) and endoglin (Eng). OBJECTIVES: To evaluate demographic data, VEGF and Eng expression, and immune complexes deposition in patients with PFE. METHODS: This study included patients with PFE (n=31) and controls with pemphigus vulgaris (PV; n=10), psoriasis (PSO; n=10), and health individuals (CS; n=14) that had serum and skin samples stored. Serum levels of VEGF, soluble VEGF receptor (sVEGFR-1), anti-Dsg1 and Dsg3 were measured by ELISA, and the in situ expression of VEGF, Eng, and immune complexes was evaluated utilizing an automated immunohistochemistry (IH) platform (n=19). After digitalizing the slides, the reactivity was manually classified as 0 (negative), 1 (mild-to-moderate) and 2 (intense), and also analyzed by software. RESULTS: PFE occurred at the onset of the disease in 25/31 (80.6%) patients, with a mean age of 42.7 years and a female predominance (23/31; 74.2%). Patients were hospitalized with an average length of stay of 41.2 days. Bacterial infection was the main complication (30/31; 96.8%), with bacteremia in 10/31 (32.3%) due to Staphylococcus aureus in 7/10 (70%) patients. Herpes simplex virus infection in 11/31 (35.5%) PFE patients caused prolonged hospitalization. Indirect immunofluorescence titers and serum anti-Dsg1 and VEGF (ELISA) were increased in PFE vs. non-erythrodermic PF (PFNE) (p < 0.05). Serum levels of sVEGFR-1 were similar in PFE and PFNE, and weakly correlated with anti-Dsg1 in PFNE (p=0.0342). Manual analysis of anti-VEGF positivity in PFE was statistically different from PFNE (p=0.042) and CS (p=0.004), and similar to PSO (p=0.667) and PV (p=0.667). VEGF expression in PFNE was statistically different from PSO (p=0.049) and PV (p=0.049) and similar to CS (p=0.247). The automated positive vessel count with anti-Eng was similar between PFE and PFNE (p=0.700) and PSO (p=0.133), but different from PV (p=0.0009). Immune complex deposits were evaluated in 6 specimens obtained during PFE and exhibited: intraepidermal intercellular deposits with IgG and C3 (n=6), IgA (n=5) and IgM (n=1); reactivity to inflammatory cells with IgG e C3 (n=6), IgM and IgA (n=1); vascular deposits with IgG, C3 and IgA (n=6), and IgM (n=5); and adnexal positivity with IgG and C3 (n=6), IgA (n=3) and IgM (n=1). CONCLUSIONS: Erythroderma predominates at the onset of PF, especially in women, with higher infectious risk. Increased expression of serum and in situ VEGF suggests that healing processes are triggered in response to the tissue damage caused by high levels of circulating autoantibodies in PFE. The reduced expression of Eng in PFE demonstrates a dysregulated angiogenesis during erythroderma. To the best of our knowledge, this is the first study that showed intraepidermal and dermal deposits of multiple immune complexes utilizing automated IH analysis
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"Prevalência do HHV - 8 em doadores de sangue e politransfundidos na cidade de São Paulo, pelas técnicas de imunofluorescência indireta e Nested PCR" / Prevalence of HHV-8 in blood donors and recipients in the city of São Paulo, by indirect imunofluorescent assay and Nested PCR

Ferreira, Suzete Cleusa 18 August 2005 (has links)
A prevalência de anticorpos e DNA viral de HHV-8 em 400 doadores de sangue e 50 indivíduos politransfundidos da Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo, através das técnicas de Nested PCR e IFI para antígenos lítico e latente. Foi detectada uma soroprevalência mais alta entre doadores de sangue(4%) quando comparados a indivíduos politransfundidos (14%) (p= 0,002). A prevalência também foi mais alta entre mulheres em relação a homens, 7% versus 1.8% (p= 0,012; 95% IC 1,14 - 16,6). Foram detectados DNA de HHV-8 no plasma e PBMC de um doador 0.25%. Esta amostra foi seqüenciada confirmando a presença de HHV-8. O encontro de DNA viral no plasma de um doador de sangue indica a transfusão sanguínea como um possível meio de transmissão deste agente / The prevalence of antibodies and DNA viral of HHV-8 in 400 donors of blood and 50 receiving of the Fundação Pró-Sangue Hemocentro of São Paulo, through Nested PCR'S techniques and IFI for lithic and latent antigens. A seroprevalence of 4% was detected in the donors of blood and 14% in receiving, significantly high in comparison with the prevalence in donors of blood (p = 0,002). There was a significant difference in the prevalence among men 1,8% and 7% in the women (p= 0,012; 95% CI 1,14 - 16,6). They were detected DNA of HHV-8 in the plasma and a donor's 6,3% PBMC, and it was sequenced and submitted to the Gene Bank where presented 100% of identity. This allows to define the transmission tax and the need of introducing methods for this agent's selection
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Estudo histomorfométrico, ultraestrutural e da expressão de Wnt1, WIF-1 e ASIP na pele com melasma em comparação com a pele sã perilesional e retroauricular / Histomorphometric and ultrastructural study, as well as evaluation of the expression of Wnt1, WIF-1 and ASIP on the skin of melasma compared to healthy skin adjacent and retroauricular

Lemos, Ana Cláudia Cavalcante Espósito [UNESP] 20 July 2017 (has links)
Submitted by Ana Cláudia Cavalcante Espósito null (anaclaudiaesposito@gmail.com) on 2017-07-27T20:34:29Z No. of bitstreams: 1 Ana Cláudia mestrado para depositar.pdf: 2933638 bytes, checksum: 3c192abd021482675fa186f4c4bba9e4 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-07-31T19:29:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 lemos_acce_me_bot.pdf: 2933638 bytes, checksum: 3c192abd021482675fa186f4c4bba9e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-31T19:29:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lemos_acce_me_bot.pdf: 2933638 bytes, checksum: 3c192abd021482675fa186f4c4bba9e4 (MD5) Previous issue date: 2017-07-20 / Fundo de Apoio à Dermatologia de São Paulo (FUNADERSP) / O melasma é hipermelanose crônica e adquirida decorrente de um complexo processo que envolve hipertrofia melanocítica e disfunção melanogênica. Acomete preferencialmente o sexo feminino e as lesões ocorrem nas áreas fotoexpostas, especialmente a face. Sua patogênese não é bem compreendida e os estudos clássicos avaliam apenas pele acometida e perilesional, mas pouco se sabe do comportamento da pele fotoprotegida, submetida aos mesmos fatores sistêmicos e genéticos. Neste estudo, objetivamos avaliar características histológicas, vias epidérmicas que influem na melanogênese (Wnt e ASIP) e características ultraestruturais da pele com melasma em comparação com a pele sã adjacente e retroauricular. Para a execução deste estudo transversal com controle intra-sujeito, foram coletadas três biópsias cutâneas (punch 3 mm) de onze mulheres com melasma facial. As áreas de coleta foram a pele com melasma, pele sã adjacente (distando no máximo 2 cm do limite da lesão) e pele retroauricular ipsilateral. Os fragmentos provenientes de dez participantes foram corados por hematoxilina-eosina, ácido periódico de Schiff, Fontana-Masson, picrosirius red, azul de toluidina e Verhöff; imunomarcados para CD34 e submetidos à imunofluorescência direta (IFD) de dupla marcação para proteínas Wnt1, WIF-1 e ASIP. Já os três fragmentos de uma das participantes foram processados para Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). Os dados obtidos foram comparados entre as topografias por modelo linear generalizado de efeitos mistos. As participantes eram fototipo III ou IV de Fitzpatrick, com idade média (desvio-padrão) de 42,9 (8,9) anos e apresentavam lesões há 16,7 (7,9) anos. Houve adelgaçamento da camada córnea na pele com melasma e na pele adjacente. Na pele com melasma houve maior compactação da córnea, maior pigmentação melânica epidérmica, maior heterogeneidade do colágeno, elastose solar, maior número de mastócitos, falhas da integridade da zona da membrana basal, melanócitos em pêndulo, bem como maior celularidade e vasos na derme superficial. IFD evidenciou maior intensidade de marcação de Wnt1 na pele com melasma em relação à pele adjacente e maior intensidade na pele retroauricular em relação à pele sã adjacente. Não houve diferença estatística significativa na intensidade de marcação de WIF-1 e ASIP entre as topografias. À MET, houve maior dano estrutural na lâmina lúcida no melasma, bem como maior número de melanossomas maduros e organelas citoplasmáticas nos melanócitos e queratinócitos basais. Tais resultados evidenciam que a pele com melasma apresenta, além da hipertrofia melanocítica, alterações na barreira epidérmica, na derme superior, zona de membrana basal e maior ativação da via Wnt, que diferem da pele fotoexposta adjacente e da retroauricular, configurando um fenótipo individualizado e não somente uma extensão do fotoenvelhecimento ou do envelhecimento intrínseco. / Melasma is a chronic and acquired hypermelanosis resulting from a complex process which involves melanocytic hypertrophy and melanogenic dysfunction. Melasma mainly affects females and lesions occur in the photoexposed areas, especially the face. Its pathogenesis is not well understood, and classical studies evaluate only the affected and perilesional skin, but little is known about the behavior of the non-sun-exposed skin, subjected to the same systemic and genetic factors. In this study, we aimed to evaluate histological features, epidermal pathways that influence melanogenesis (Wnt and ASIP) and ultrastructural characteristics of the skin with melasma in comparison to healthy adjacent and retroauricular skin. For the execution of this cross-sectional study with intrasubject control, three skin biopsies (punch 3 mm) were collected from eleven women with facial melasma. The areas of collection were the skin with melasma, adjacent healthy skin and retroauricular skin. Fragments from ten participants were stained with hematoxylin-eosin, periodic acid from Schiff, Fontana-Masson, picrosirius red, toluidine blue and Verhöff; immunomarked for CD34 and subjected to double-labeled direct immunofluorescence (DIF) for Wnt1, WIF-1 and ASIP proteins. The three fragments of one of the participants were processed for Transmission Electron Microscopy (TEM). The data obtained were compared between topographies by generalized linear model of mixed effects. Participants were Fitzpatrick's phototype III or IV; the mean age (standard deviation) was 42.9 (8.9) years and they had lesions for 16.7 (7.9) years. There was thinning of the corneal layer on the skin with melasma and adjacent skin. In the skin with melasma, there was more corneal compaction, greater epidermal melanic pigmentation, greater collagen heterogeneity, solar elastosis, more mast cells, defects of the basement membrane area, pendulum melanocytes, as well as greater cellularity and vessels in the superficial dermis. DIF showed a greater intensity of Wnt1 marking in the skin with melasma in relation to the adjacent skin, and greater intensity in the retroauricular skin in relation to the adjacent healthy skin. There was no significant statistical difference in the intensity of WIF-1 and ASIP marking between topographies. At TEM, there was more structural damage to the lamina lucida in melasma, as well as more mature melanosomes and cytoplasmic organelles in melanocytes and basal keratinocytes. These results show that melasma skin presents, in addition to melanocytic hypertrophy, alterations in the epidermal barrier, upper dermis, basement membrane zone and greater activation of the Wnt pathway, which differ from adjacent and retroauricular photoexposed skin, forming an individualized phenotype and not only an extension of photoaging or intrinsic aging.
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Avaliação da expressão do fator de crescimento endotelial vascular e da endoglina nos pacientes eritrodérmicos com pênfigo foliáceo / Vascular endothelial growth factor and endoglin expression in erythrodermic patients with pemphigus foliaceus

Denise Miyamoto 07 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O pênfigo foliáceo (PF) caracteriza-se pela síntese de autoanticorpos contra a desmogleína 1 (Dsg1) com acantólise na epiderme superior. As lesões na face e tronco podem evoluir para eritrodermia (PFE), cuja patogênese é pouco conhecida. Estudos prévios sugerem a participação do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e da endoglina (Eng). OBJETIVOS: Avaliar dados demográficos, expressão tecidual e níveis séricos do VEGF e Eng, bem como o perfil dos imunocomplexos no PFE. PACIENTES, MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionados pacientes de PFE (n=31) e indivíduos controles com pênfigo vulgar (PV; n=10), psoríase (PSO; n=10) e saudáveis (CS; n=14) com amostras de soro e pele armazenadas. Os níveis séricos do VEGF, receptor solúvel do VEGF (sVEGFR-1), anti-Dsg1 e -Dsg3 foram avaliados por meio da técnica de ELISA, e a presença do VEGF, Eng, e imunocomplexos in situ foi determinada por imuno-histoquímica (IH) em plataforma automatizada (n=19). Após digitalização das lâminas, a reatividade aos anticorpos supracitados foi classificada manualmente em: 0 (ausente), 1 (discreta-moderada) e 2 (intensa), e analisada por software. RESULTADOS: PFE ocorreu no início da doença em 25/31 pacientes (80,6%), com média de idade de 42,7 anos e predomínio feminino (23/31; 74,2%). Os pacientes foram hospitalizados em média por 41,2 dias; infecção bacteriana foi a principal complicação (30/31; 96,8%), com bacteremia em 10/31 (32,3%) causada por Staphylococcus aureus em 7/10 (70%) dos pacientes. Infecção pelo vírus do herpes simples (HSV) em 11/31 (35,5%) doentes determinou internação prolongada. Valores de imunofluorescência indireta, e anti-Dsg1 e VEGF séricos (ELISA) foram superiores no PFE vs. PF não-eritrodérmico (PFNE) (p < 0,05). Níveis do sVEGFR-1 foram semelhantes no PFE e PFNE, e correlacionaram-se fracamente com a anti-Dsg1 no PFNE (p=0,034). A avaliação manual da IH com anti-VEGF no PFE foi estatisticamente diferente do PFNE (p=0,042) e CS (p=0,004), e similar ao PV (p=0,667) e PSO (p=0,667). Já no PFNE, a expressão do VEGF foi estatisticamente diferente do PV (p=0,049) e PSO (p=0,049) e semelhante ao CS (p=0,247). A contagem automatizada dos vasos marcados com anti-Eng no PFE foi similar ao PFNE (p=0,700) e PSO (p=0,133), e diferente do PV (p=0,0009) e CS (p=0,0009). A avaliação de 6 espécimes de PFE mostrou depósitos de imunocomplexos: intercelulares intraepidérmicos com IgG e C3 (n=6), IgA (n=5) e IgM (n=1); nas células inflamatórias com IgG e C3 (n=6), IgM e IgA (n=1); nos vasos com IgG, C3 e IgA (n=6), e IgM (n=5); e nos anexos com IgG e C3 (n=6), IgA (n=3) e IgM (n=1). CONCLUSÕES: O PFE predomina no início da doença e em mulheres, com maior risco de infecção. O aumento do VEGF sérico e tecidual sugere uma resposta reparadora ao dano tecidual causado pelos níveis elevados de autoanticorpos no PFE. A menor expressão de Eng no PFE indica uma desregulação da angiogênese na eritrodermia. De forma pioneira, a IH automatizada demonstrou a presença de imunocomplexos intraepidérmicos e nas estruturas dérmicas / BACKGROUND: Pemphigus foliaceus (PF) is characterized by the production of autoantibodies against desmoglein 1 (Dsg1), triggering superficial acantholysis. Lesions on the face and trunk may evolve to erythroderma (PFE). The pathogenesis of PFE is not fully understood. Previous studies suggest the role of vascular endothelial growth factor (VEGF) and endoglin (Eng). OBJECTIVES: To evaluate demographic data, VEGF and Eng expression, and immune complexes deposition in patients with PFE. METHODS: This study included patients with PFE (n=31) and controls with pemphigus vulgaris (PV; n=10), psoriasis (PSO; n=10), and health individuals (CS; n=14) that had serum and skin samples stored. Serum levels of VEGF, soluble VEGF receptor (sVEGFR-1), anti-Dsg1 and Dsg3 were measured by ELISA, and the in situ expression of VEGF, Eng, and immune complexes was evaluated utilizing an automated immunohistochemistry (IH) platform (n=19). After digitalizing the slides, the reactivity was manually classified as 0 (negative), 1 (mild-to-moderate) and 2 (intense), and also analyzed by software. RESULTS: PFE occurred at the onset of the disease in 25/31 (80.6%) patients, with a mean age of 42.7 years and a female predominance (23/31; 74.2%). Patients were hospitalized with an average length of stay of 41.2 days. Bacterial infection was the main complication (30/31; 96.8%), with bacteremia in 10/31 (32.3%) due to Staphylococcus aureus in 7/10 (70%) patients. Herpes simplex virus infection in 11/31 (35.5%) PFE patients caused prolonged hospitalization. Indirect immunofluorescence titers and serum anti-Dsg1 and VEGF (ELISA) were increased in PFE vs. non-erythrodermic PF (PFNE) (p < 0.05). Serum levels of sVEGFR-1 were similar in PFE and PFNE, and weakly correlated with anti-Dsg1 in PFNE (p=0.0342). Manual analysis of anti-VEGF positivity in PFE was statistically different from PFNE (p=0.042) and CS (p=0.004), and similar to PSO (p=0.667) and PV (p=0.667). VEGF expression in PFNE was statistically different from PSO (p=0.049) and PV (p=0.049) and similar to CS (p=0.247). The automated positive vessel count with anti-Eng was similar between PFE and PFNE (p=0.700) and PSO (p=0.133), but different from PV (p=0.0009). Immune complex deposits were evaluated in 6 specimens obtained during PFE and exhibited: intraepidermal intercellular deposits with IgG and C3 (n=6), IgA (n=5) and IgM (n=1); reactivity to inflammatory cells with IgG e C3 (n=6), IgM and IgA (n=1); vascular deposits with IgG, C3 and IgA (n=6), and IgM (n=5); and adnexal positivity with IgG and C3 (n=6), IgA (n=3) and IgM (n=1). CONCLUSIONS: Erythroderma predominates at the onset of PF, especially in women, with higher infectious risk. Increased expression of serum and in situ VEGF suggests that healing processes are triggered in response to the tissue damage caused by high levels of circulating autoantibodies in PFE. The reduced expression of Eng in PFE demonstrates a dysregulated angiogenesis during erythroderma. To the best of our knowledge, this is the first study that showed intraepidermal and dermal deposits of multiple immune complexes utilizing automated IH analysis
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"Prevalência do HHV - 8 em doadores de sangue e politransfundidos na cidade de São Paulo, pelas técnicas de imunofluorescência indireta e Nested PCR" / Prevalence of HHV-8 in blood donors and recipients in the city of São Paulo, by indirect imunofluorescent assay and Nested PCR

Suzete Cleusa Ferreira 18 August 2005 (has links)
A prevalência de anticorpos e DNA viral de HHV-8 em 400 doadores de sangue e 50 indivíduos politransfundidos da Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo, através das técnicas de Nested PCR e IFI para antígenos lítico e latente. Foi detectada uma soroprevalência mais alta entre doadores de sangue(4%) quando comparados a indivíduos politransfundidos (14%) (p= 0,002). A prevalência também foi mais alta entre mulheres em relação a homens, 7% versus 1.8% (p= 0,012; 95% IC 1,14 - 16,6). Foram detectados DNA de HHV-8 no plasma e PBMC de um doador 0.25%. Esta amostra foi seqüenciada confirmando a presença de HHV-8. O encontro de DNA viral no plasma de um doador de sangue indica a transfusão sanguínea como um possível meio de transmissão deste agente / The prevalence of antibodies and DNA viral of HHV-8 in 400 donors of blood and 50 receiving of the Fundação Pró-Sangue Hemocentro of São Paulo, through Nested PCR'S techniques and IFI for lithic and latent antigens. A seroprevalence of 4% was detected in the donors of blood and 14% in receiving, significantly high in comparison with the prevalence in donors of blood (p = 0,002). There was a significant difference in the prevalence among men 1,8% and 7% in the women (p= 0,012; 95% CI 1,14 - 16,6). They were detected DNA of HHV-8 in the plasma and a donor's 6,3% PBMC, and it was sequenced and submitted to the Gene Bank where presented 100% of identity. This allows to define the transmission tax and the need of introducing methods for this agent's selection

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