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Defesas urbanas tardias da Lusitânia

De Man, Adrian January 2008 (has links)
A dinâmica das defesas urbanas entre o mundo romano tardio e a Alta Idade Média foi muito distinta das precedentes, configurando um modelo sobre o qual, em última instância, se viria a basear parte da estrutura islâmica. Tratando-se de um território periférico, a província da Lusitânia adaptou-se em moldes específicos a novos paradigmas de modelo urbano. De resto, os fundamentos imediatos dessa transformação não remetem exclusivamente para causas conjunturais exteriores ao Império, como a pressão bárbara. Destacam-se acima de tudo motivos estruturais que se prendem como funções económicas, fiscais e de segurança regional.
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Fortes, paliçadas e redutos enquanto estratégia da política de defesa portuguesa (o caso da capitania de Pernambuco 1654-1701)

Romero Ferreira Miranda, Bruno January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3279_1.pdf: 2988477 bytes, checksum: 38a75926d6038f701357d653f3f5d74f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Ao fim da guerra contra a Companhia das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie WIC), em 1654, a Capitania de Pernambuco e boa parte do Brasil setentrional encontravam-se abalados. A desordem do sistema econômico e social compunha parte do cenário que imperava no pós-guerra do norte açucareiro. Na metrópole a situação não era distinta. Portugal ainda pelejava para conservar a independência ante os espanhóis e empreendia-se numa negociação sobre a rendição das tropas neerlandesas no Brasil. Para a Coroa portuguesa se fez necessário tomar atitudes político-militares no intuito de manter o que ainda restava de seu Império. A partir da historiografia colonial e dos documentos de ação do Estado Português, objetivamos perceber como as mudanças na política de defesa de Portugal influenciaram as reformas do poder militar em Pernambuco, em específico na questão das fortificações, nas primeiras décadas após 1654
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O papel das fortificações no espaço urbano de Salvador

Santos, Marco Antônio dos January 2012 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2014-10-07T12:04:46Z No. of bitstreams: 1 Marco Antônio dos Santos.pdf: 3645361 bytes, checksum: 87e733c8cfc68a7db841d4cbd16d6ee0 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles (rodrigomei@ufba.br) on 2015-05-30T13:53:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Marco Antônio dos Santos.pdf: 3645361 bytes, checksum: 87e733c8cfc68a7db841d4cbd16d6ee0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-30T13:53:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marco Antônio dos Santos.pdf: 3645361 bytes, checksum: 87e733c8cfc68a7db841d4cbd16d6ee0 (MD5) / Este trabalho tem por objetivo analisar o papel das fortificações de Salvador na produção do espaço urbano e sua relevância socioespacial na contemporaneidade. A hipótese é que as fortificações de Salvador são marcos da produção do espaço urbano, com repercussões na sua configuração espacial, que evidenciam formas cujas funções mudaram ao longo do tempo e que, por outro lado, facilitam a compreensão dos processos socioespaciais que lhes permitem a permanência como rugosidades. Foram identificados e caracterizados o processo de ocupação do espaço brasileiro no século XVI; o processo de fortificação da cidade de Salvador através das transformações e permanências entre os séculos XVI ao XXI; as políticas públicas direcionadas à conservação das fortificações urbanas. Para o estudo das transformações, utilizaram-se as categorias de análise propostas por Milton Santos - forma, processo, função e estrutura. Mapas, iconografias, material colhido em trabalho de campo, além de inúmeras literaturas foram utilizados como fontes deste estudo, que se fez na perspectiva da Geografia Histórica. Em virtude dos fatores analisados, concluiu-se que as fortificações contribuíram para a configuração da gênese da cidade de Salvador e que as diversas funções desempenhadas por elas serviram de fortalecimento para sua existência na contemporaneidade.
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Transformações tecnológicas das fortificações portuguesas da Capitania de Pernambuco, Brasil, nos séculos XVI e XVII

MATOS, Manuela Xavier Gomes de 14 March 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2017-11-20T19:34:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Manuela Xavier Gomes de Matos.pdf: 10666040 bytes, checksum: a463364ddf99c08873a6c626b1347cf1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-20T19:34:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Manuela Xavier Gomes de Matos.pdf: 10666040 bytes, checksum: a463364ddf99c08873a6c626b1347cf1 (MD5) Previous issue date: 2016-03-14 / CAPES / CNPQ / Esta tese está focada na análise dos processos construtivos das fortificações que compuseram os sistemas defensivos da Capitania de Pernambuco nos séculos XVI e XVII, antes, durante e depois da ocupação holandesa. A análise das fortificações, enquanto objeto de pesquisa que materializou em seu processo construtivo as posturas colonizadoras portuguesas, se desenvolveram no âmbito da arqueologia histórica. Neste sentido, este estudo pode ser considerado um esforço teórico para se compreender o modelo de colonização implantado na Capitania. O desafio maior foi, portanto, desvendar os processos construtivos das fortificações à luz das referências europeias e dos tratados sobre fortificação, buscando identificar as tecnologias de fortificação utilizadas ao longo dos dois primeiros séculos e constatar a articulação entre a cultura portuguesa e o real aporte tecnológico holandês. A partir destas constatações técnicas, buscaram-se explicar as razões que motivaram os portugueses a escolher determinadas tecnologias, inclusive aquelas relacionadas aos contextos políticos, econômicos e culturais. As principais conclusões das análises realizadas, nesta perspectiva, indicam que, ao longo de dois séculos, ocorreram transformações tecnológicas nas fortificações de Pernambuco e que estas transformações sofreram influência da escola holandesa de fortificação, aumentando seu nível de eficácia bélica. / Cette thèse se concentre sur l'analyse des processus de construction des fortifications qui composent les systèmes défensifs de la Capitania de Pernambuco au cours des XVIe et XVIIe siècles, avant, pendant et après l'occupation hollandaise. L'analyse des fortifications, comme un objet de recherche qui se matérialisa dans son processus de construction, les postures coloniales portugaises, développé sous l'archéologie historique. Ainsi, cette étude peut être considérée comme un effort théorique pour comprendre le modèle de la colonisation implanté dans la Capitania. Le plus grand défi a été donc de découvrir les processus de construction des fortifications à la lumière des références européennes et traités sur les fortifications, en cherchant à identifier les technologies de fortification utilisées au cours des deux premiers siècles, et d'établir le lien entre la culture portugaise et le réel soutien technologique Néerlandais. Finalement, à partir de ces constatations techniques, on a cherché à expliquer les motivations pour lesquelles les Portugais ont choisis certaines technologies, y compris celles liées à des contextes politiques, économiques et culturels. Les principales conclusions des analyses effectuées dans cette perspective plus complexe, indiquent que, au cours de ces deux siècles, il ya eu des changements technologiques dans les fortifications de Pernambuco et que ces changements ont été influencés par l'école néerlandaise de fortifications, en augmentant le niveau d'efficacité défensif.
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Arqueologia de uma fortificação: o Forte Orange e a Fortaleza de Santa Cruz em Itamaracá, Pernambuco

BARTHEL, Stela Gláucia Alves January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2367_1.pdf: 10100390 bytes, checksum: f126759da5913f7a80a8092f8a700088 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho é um estudo de caso na área de Arqueologia Histórica, sobre uma fortificação localizada no litoral norte de Pernambuco, na Ilha de Itamaracá, que integrou sistemas de defesa do Brasil colonial em dois momentos distintos. O primeiro, quando pertenceu à Companhia das Índias Ocidentais, entre 1631 e 1654. O seu nome era forte Orange. O segundo, quando passou a fazer parte do sistema de defesa elaborado pelos luso-brasileiros após a saída dos holandeses e trocou o nome para fortaleza de Santa Cruz. A primitiva construção com as muralhas em terra foi mantida durante cerca de sessenta e cinco anos e foi utilizada pelos luso-brasileiros, sendo reformada ao longo deste tempo. Os relatos falam em reconstrução, mas a partir de 1696, as estruturas do antigo forte holandês foram demolidas, as muralhas em terra substituídas por muralhas em pedra e cal e a Praça de Armas aterrada e alargada. Partese da hipótese de que o que houve foi uma nova construção, ficando o forte holandês sob a atual fortaleza. O estudo tomou como base documentos e relatos históricos e dados de uma pesquisa arqueológica, coordenada pelos professores Marcos Albuquerque e Veleda Lucena, do Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco, durante duas campanhas, entre os anos de 2002 e 2003
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Arquitetura militar em Salvador da Bahia séculos XVI a XVIII / Military architecture in Salvador of Bahia (Brazil) - centuries XVI to XVIII

Moreau, Filipe Eduardo 30 May 2011 (has links)
A primeira experiência urbanística feita no Brasil aplicava conhecimentos de tratados italianos. Em Salvador, os conceitos de \"cidade\" e \"fortificação\" caminharam juntos por todo o período colonial, notando-se em sua Arquitetura Militar a assimilação de novas teorias vindas da Europa, em especial da Holanda e da França. Embora não se conheça as traças e amostras que deram origem à fortaleza e povoação de 1549, imagina-se seu desenho (do arquiteto e engenheiro militar Miguel de Arruda) como o de uma cidade fortificada tipicamente renascentista. Além da referência de poucos documentos escritos (cartas de Luiz Dias, Nóbrega e a crônica de Gabriel Soares, 35 anos depois), conjectura-se sua configuração e desenvolvimento inicial principalmente pelo registro cartográfico de 1605, a planta de Albernaz. Com esse desenho, feito para dar-se execução à fortificação daquela cidade, Salvador recebia o primeiro plano de defesa e ordenação urbana, ainda sob domínio espanhol. Depois das guerras holandesas e da Restauração de Portugal (1640), surgiram novos projetos que ampliaram o seu perímetro defensivo. Pela proximidade conceitual entre cidade e fortificação, passamos em revista as principais avaliações e propostas (relatórios de João Coutinho, 1685, Miguel Pereira da Costa, 1710 e o chamado \"Projeto Massé\", de 1715), notando-se uma urbe pensada sempre em sua integridade, em constante elaboração e de zelo projetual e administrativo ligado à expectativa de cumprimento do seu desígnio. Na permanente atenção às estruturas de defesa e coesão do tecido urbano também se nota, a cada plano, uma tensão entre o que se idealizava e o que era possível fazer, entre a cidade pensada e a que se realizava. Finalizamos com uma rápida exposição dos projetos de edifícios militares coloniais de Salvador (ainda existentes, na maioria) com base no registro de meados do século XVIII (c. 1760) do engenheiro militar José Antônio Caldas, que desenvolveu intensa atividade na Aula Militar da Baía. / The first urban experience done in Brazil applied knowledge from Italian Treaties. In Salvador, the concepts of \"city\" and \"fortress\" marched together throughout the colonial period, and in its Military Architecture it is possible to notice the assimilation of new theories coming from Europe, particularly Holland and France. Although the traces (traças e amostras) that gave rise to the fortress and settlement of 1549 are not known, its drawing (by architect and military engineer Miguel de Arruda) can be imagined as a typical Renaissance fortress city. Despite the reference of a few written documents (letters by Luiz Dias, Nóbrega and chronicle by Gabriel Soares, 35 years later), its initial configuration and development is conjectured mainly through the 1605 cartographic record, the Albernaz floor plan. With this drawing, made to execute the fortification of that city, Salvador received the first plan for urban defense and ordination, still under Spanish Domination. After the Dutch Wars and the Restoration of Portugal (1640), more projects emerged and expanded its defensive perimeter. Due to the conceptual proximity between city and fortification, we have reviewed the main proposals and evaluations (reports by João Coutinho, 1685, Miguel Pereira da Costa, 1710 and the so called \"Projeto Massé\", 1715), and have portrayed a city (urbe) always envisioned in its integrity, under constant elaboration and with project and administrative zeal linked to the expectation of fulfilling its designation. In the permanent attention to the defense and cohesion structures of the urban fabric it is also possible to notice, on each plane, a tension between what was idealized and what was possible to be done, between the envisioned city and the one accomplished. We have concluded with a brief presentation of projects for colonial military edifices in Salvador (still existing, most of them) based on the record of the mid eighteenth century (c. 1760) by military engineer José Antonio Caldas, who developed intense activity in the course Aula Militar da Baía.
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Obras militares do Alto Minho : a Costa Atlântica e a Raia ao serviço das Guerras da Restauração

Antunes, João Manuel Viana January 1996 (has links)
No description available.
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Literatura das Pedras: a Fortaleza de São José de Macapá como lócus das identidades amapaenses / Literature of stones: the Fortaleza de São José de Macapá as locus of amapaens identities

Canto, Fernando Pimentel January 2016 (has links)
CANTO, Fernando Pimentel. Literatura das pedras: a Fortaleza de São José de Macapá como lócus das identidades amapaenses 2016. 251f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-02-22T11:46:25Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_fpcanto.pdf: 3205105 bytes, checksum: 6ee70086ba10e18f4ac277a10d3f0695 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-03-03T12:53:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_fpcanto.pdf: 3205105 bytes, checksum: 6ee70086ba10e18f4ac277a10d3f0695 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-03T12:53:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_fpcanto.pdf: 3205105 bytes, checksum: 6ee70086ba10e18f4ac277a10d3f0695 (MD5) Previous issue date: 2016 / O processo político e social do Amapá é analisado neste trabalho através da literatura escrita sobre a mais importante edificação da cidade de Macapá, localizada na margem do rio Amazonas, construída no período de 1764 a 1782. É a Fortaleza de São José de Macapá -FSJM, que hoje é a grande referência icônica da cidade e seu principal símbolo imagético, que é apropriado pelas instituições e pelos seus habitantes. Entretanto, no bojo de suas representações simbólicas, ela ancora significados diversos, assim como as identidades dos sujeitos sociais que se elastificam no tempo e no espaço. A tese é apresentada em quatro temporalidades distintas sobre a construção da FSJM, sendo que a primeira trata especificamente de sua edificação no meio da floresta amazônica por militares portugueses, diante do olhar de sofrimento dos índios, negros escravos e degredados. A segunda temporalidade trata da transformação do lugar em Território Federal (1943), onde a fortificação foi referendada como uma realização heroica dos tempos coloniais no discurso fundador dos governantes. A terceira temporalidade se refere ao período em que ela foi usada como prisão de subversivos do golpe militar de 1964 e na década de 1970. A quarta temporalidade se dá no período da redemocratização do país, quando o Amapá foi transformado em Estado da Federação e, com isso, vem fazendo sucessivas reformas e restaurações no monumento. As reflexões sobre literatura a respeito da fortificação dão margem para diversas percepções, inclusive o sentido de memória na prática intelectual dos escritores, do discurso e da formação de novas identidades em seus percursos. O primeiro capítulo traz um mosaico identitário do Amapá, o seu zeitgeist, importante para a compreensão do Amapá na contemporaneidade. Os quatro capítulos seguintes são as temporalidades.
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Projeto fortalezas da ilha de Santa Catarina: uma ação de gestão universitária

Silva, Rosemar da January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio Econômico, Programa de Pós-Graduação em Administração Universitária, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T12:45:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 339024.pdf: 1425413 bytes, checksum: 7d8995338439a2329cfaee8ceac97f46 (MD5) Previous issue date: 2015 / A presente pesquisa tem como objetivo compreender como se constitui o Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina como atividade de extensão e sua inter-relação com as atividades de ensino e de pesquisa na Universidade Federal de Santa Catarina, a partir do olhar dos seus gestores. Esta pesquisa caracteriza-se por um estudo de caso, de natureza qualitativa, tendo como fonte de informações as entrevistas semiestruturadas realizadas com os gestores envolvidos no processo de desenvolvimento da atividade de extensão e cultura na UFSC dos últimos dez anos e em efetivo exercício por ocasião da coleta de informações. Os gestores entrevistados afirmaram que reconhecem a importância do Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, como atividade de extensão sendo fonte de estudos nas mais diversas áreas do ensino, pesquisa, extensão e como potencializadora do papel social da Universidade. Porém, apontam que pela pouca visibilidade e a ausência de uma Política de Gestão que promova a integração destas áreas, limita a consolidação do Projeto Fortalezas como um espaço que se destine também ao desenvolvimento de atividades acadêmicas. Para os gestores a Extensão Universitária não é compreendida como uma prática de gestão, integrada as atividades de ensino e pesquisa ligada a própria missão da Universidade como instituição social, tendo um compromisso efetivo com a sociedade. Quanto à Política Institucional de Extensão os resultados da pesquisa apontam uma fragilidade da sua constituição. O Estudo evidencia uma contradição a ser superada, ou seja, os gestores, ao mesmo tempo que potencializam o Projeto Fortalezas como uma atividade acadêmica, esta atividade é negada por falta de uma ação de gestão universitária. Neste contexto, por falta de uma Política Institucional, o Projeto Fortalezas representa uma ação de cultura disassociada das atividades acadêmicas, na sua essência.<br> / Abstract : The present research has the objective to understand how the Project of the Santa Catarina Island Fortresses constitutes itself as an activity of extension and its interrelation with the activities of teaching and research in the Federal University of Santa Catarina, from the look of its managers. This research is characterized by a case study, of qualitative nature, having as source of information the semistructuralized interviews carried out with the involved managers in the process of development of the activity of extension and culture in the UFSC of the last ten years and in effective exercise in the occasion of the information collect. The interviewed managers affirmed that they recognize the importance of the Project of the Santa Catarina Island Fortresses, as an activity of extension being a source of studies in the most diverse areas of teaching, research and extension and as a potentializer of the social paper of the University. However, they point out that the small visibility and the absence of a Management Policy that promotes the integration of these areas, limits the consolidation of the Fortresses Project as a space that destines itself as well to the development of academic activities. For the managers the University Extension is not understood as management practice, integrated to the activities of teaching and research linked to the University?s own mission as a social institution, having an effective commitment to the society. As for the Institutional Policy of Extension, the results of the research point to a fragility in its constitution. The study evidences a contradiction to be overcome, that is, the managers, at the same time that they potentialize the Fortresses Project as an academic activity, this activity is denied for lack of a university management practice. In this context, for lack of an Institutional Policy, the Fortresses Project represents a culture practice dissociated from the academic activities, in its essence.
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O processo de patrimonialização de fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim

Pereira, Pedro Mülbersted 18 April 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-04-18T04:10:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 344843.pdf: 5910646 bytes, checksum: f29fe4534e0a2e5a3bb093cd35ab8be1 (MD5) / O processo de patrimonialização da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim se dá em três movimentos: o discurso sobre o patrimônio, o restauro e os usos. A fortaleza foi tombada pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) em 1938, passando a integrar o rol de bens representativos da memória da nação, construída a partir da História do Brasil, a partir de uma dada concepção historiográfica; o valor histórico construído a partir deste discurso historiográfico é mobilizado pelos agentes envolvidos neste processo para justificar a preservação e o restauro desta fortaleza, nas décadas de 1970 e 1980. O restauro da fortaleza se consolida a partir da parceria firmada entre a Marinha do Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), entre outras instituições públicas e privadas catarinenses e brasileiras. Os critérios adotados na restauração deste bem cultural conferem materialidade aos valores históricos conferidos a este monumento, sendo significativo na construção da Fortaleza de Anhatomirim como patrimônio histórico brasileiro. Após concluída a primeira fase de sua restauração, a fortaleza foi aberta à visitação pública em 1984, e é, hoje, um dos atrativos turísticos da Grande Florianópolis. O turismo figura como um dos usos propostos para este monumento, ao lado da utilização deste espaço para fins didáticos, e a sua transformação em centro de pesquisa de biologia marinha pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), instituição que detém a guarda e tutela deste monumento. Analiso o processo de patrimonialização da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim a partir do referencial teórico de Walter Benjamin, com os conceitos de memória e experiência, e a relação entre cultura e barbárie; Edward Palmer Thompson, e conceito de experiência, e de ?universidade aberta? na sua relação entre experiência e educação; Maria Cecília Londres Fonseca, com as configurações do campo do patrimônio no Brasil; Márcia Chuva, em sua análise sobre as práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil; Mário Chagas, com suas relações sobre memória e poder; Francisco Régis Lopes Ramos, explorando a relação entre patrimônio e sociedade do consumo; Slavoj ?i?ek, com o conceito de novo cercamento de áreas comuns; e outros autores das áreas da História, do Patrimônio e da Educação. Utilizo como fonte documentos oficiais presentes no acervo do Iphan de Florianópolis, jornais catarinenses de 1981, 1989 a 1991, e os depoimentos presentes no CD-Rom Fortalezas Multimídia.<br> / Abstract : The Fortress Santa Cruz de Anhatomirim patrimonialization process occurs in three movements: the discourse, the restoration and uses. The fortress was declared by the Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) in 1938, and became part of the list of the monuments representative of the national memory, built from a certain historiographical conception; the historical value product from this historiographical discourse is used by the agents involved in this process to justify the preservation and restoration of this fortress, in the 1970s and 1980. The restoration of the fortress is consolidated from the partnership between the Navy of Brazil, the Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) and Federal University of Santa Catarina (UFSC), and other public and private institutions in Santa Catarina and Brazil. The criteria adopted for the restoration of this cultural has materialized the historical values vested to this monument, a significant move in the making of Fortress Santa Cruz de Anhatomirim as a Brazilian heritage. After the conclusion of the first phase of its restoration, the fortress was opened to the public in 1984 and is now one of the tourist attractions of Florianópolis. Tourism figures as one of the proposed uses for this monument, alongside the use of this space for historical teaching purposes, and its transformation into marine biology research center by the Federal University of Santa Catarina (UFSC), the institution that has the custody and guardianship this monument. I analyze the patrimonialization process the Fortress Santa Cruz de Anhatomirim from the theoretical framework of Walter Benjamin, with the concepts of memory and experience, and the relationship between culture and barbarism; Edward Palmer Thompson, and the concept of experience, and ?Open University? ? the relationship between experience and education; Maria Cecilia Londres Fonseca, with the making process of the heritage in Brazil; Marcia Chuva, in his analysis of the conservation practices of cultural heritage in Brazil; Mario Chagas, with his theoretical contributions of the relationship between memoir and power; Francisco Regis Lopes Ramos, exploring the relationship between cultural heritage and consumer society; Slavoj ?i?ek, with the concept of new fencing of common areas; and other authors in the areas of History, Heritage and Education. I use, as a source, official documents present in Iphan files collection in Florianópolis, Santa Catarina, newspapers from 1981, 1989 ? 1991, and the narratives present in the Fortalezas Multimidia CD-Rom.

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