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Resposta cardiovascular do exercício agudo da musculatura inspiratória em pacientes com cardiomiopatia hipertensiva ou chagásica / Cardiovascular responses the acute inspiratory muscle exercise in patients with hypertensive cardiomiopathy or chagasic cardiomiopathyBorile, Suellen 07 October 2010 (has links)
Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) podem apresentar fraqueza da musculatura inspiratória. O treinamento da musculatura inspiratória (TMI) vem sendo utilizado nesta população para melhorar a capacidade cardiorrespiratória, porém, não se conhece a segurança e as alterações hemodinâmicas que possam ocorrer durante uma sessão deste modelo de exercício. Portanto, nosso objetivo foi avaliar a resposta cardiovascular durante o exercício agudo da musculatura inspiratória (ExAMI) em pacientes com IC associada a cardiomiopatia hipertensiva (CMHAS) ou chagásica (CMCH). Inicialmente, os pacientes responderam ao Questionário de Qualidade de Vida de Minnesota e na seqüência realizaram teste de força muscular respiratória por meio do equipamento manovacuômetro digital MVD300. Os pacientes que apresentaram fraqueza da musculatura inspiratória (valores 70% do predito da pressão inspiratória máxima - Pimáx) realizaram o ExAMI. Durante os momentos basal (repouso) e ExAMI registramos de forma indireta e não-invasiva, curvas da pressão arterial (PA) batimento a batimento com o equipamento Finometer. Também monitoramos o ritmo cardíaco por meio do eletrocardiograma e a frequência respiratória com uso da cinta respiratória. O protocolo foi realizado com todos os pacientes sentados e teve duração de 25 minutos (10 min basal, 10 min ExAMI e 5 min de recuperação). O exercício foi executado com o equipamento Threshold inspiratório com carga de 30% da Pimáx. O protocolo do ExAMI foi realizado por 27 pacientes com CMHAS e 9 pacientes com CMCH (FEVE<45%), porém, 7 pacientes (26%) do grupo CMHAS não finalizaram o protocolo por apresentarem elevação da PA sistólica > 20mmHg e referirem exaustão. Todos os pacientes do grupo CMCH concluíram o tempo previsto do ExAMI, mas relataram intenso cansaço ao final do exercício. Quando comparamos o basal vs. exercício (valor ) para ambos os grupos (CMHAS e CMCH), encontramos aumentos significativos da: PA sistólica ( = 9 ± 2 e = 7,6 ± 3 mmHg), diastólica ( = 4,8 ± 1 e = 4,2 ± 1 mmHg), FC ( = 5,5 ± 1,2 e = 6,6 ± 3 bpm) e DP ( = 1327 ± 208 e = 1319 ± 373 mmHg.bpm); o grupo CMHAS também apresentou aumento significativo do DC ( = 0,36 ± 0,1 l/min), Ic ( = 0,2 ± 0,1 l/min/m2), dp/dt ( = 118 ± 35 mmHg/s) e SPTI ( = 1,98 ± 0,6 mmHg.s). A modulação autonômica foi semelhante em ambos os grupos no momento basal e durante o exercício ocorreu um aumento da modulação vagal no grupo CMHAS ( = 258 ± 115 ms2). Os nossos resultados demonstraram que o ExAMI provocou alterações hemodinâmicas significativas nos pacientes dos dois grupos estudados, mas sem repercussão clínica na maioria deles. Um quarto (26%) dos pacientes com CMHAS apresentaram resposta exacerbada da PAS, referiram exaustão e portanto, não conseguiram realizar o tempo pré-determinado (10 min) do ExAMI. Sendo assim, concluímos que antes da indicação do TMI (3 séries de 10 min/dia) faz-se necessário a realização de uma sessão do exercício com monitorização cardíaca e respiratória, para avaliar se há ou não segurança da indicação deste modelo de exercício para pacientes com IC de diferentes etiologias / Patients with heart failure (HF) may show weakness of respiratory muscles. The inspiratory muscle training (IMT) has been used in this population to improve cardiorespiratory fitness, however, does not know the safety and hemodynamic changes that may occur during a session of exercise model. Therefore, our objective was to evaluate the cardiovascular response during acute inspiratory muscle exercise (AIME) in patients with HF associated with hypertensive cardiomyopathy (HCM) or Chagas (CCM). Initially, the patients responded to the questionnaire of quality of life of Minnesota and the test sequence performed by respiratory muscle strength equipment MVD300 digital manometer. Those patients who had inspiratory muscle weakness (values 70% predicted maximal inspiratory pressure - MIP) were AIME. During the basal (resting) and AIME recorded indirectly and non-invasive blood pressure curves (BP) beat to beat with the equipment Finometer. We also monitor the heart rate by electrocardiogram and respiration using the respiratory belt. The protocol was performed with patients sitting and lasted 25 minutes (10 min baseline, 10 min AIME and 5 min recovery). The exercise was carried out with the equipment inspiratory threshold load of 30% of MIP. The protocol of the AIME was performed for 27 patients with HCM and 9 patients with CCM (LVEF <45%), however, seven patients (26%) in group HCM not finalized the protocol for having elevated systolic BP 20mmHg and refer exhaustion. All patients in CCM group completed the scheduled time of the AIME, but reported heavy fatigue at the end of the exercise. When comparing the basal. vs. exercise (value ) for both groups (HCM and CCM), we found significant increases in: Systolic BP ( = 9 ± 2 e = 7,6 ± 3 mmHg), diastolic BP ( = 4,8 ± 1 e = 4,2 ± 1 mmHg), HR ( = 5,5 ± 1,2 e = 6,6 ± 3 bpm) e PD ( = 1327 ± 208 e = 1319 ± 373 mmHg.bpm); the HCM group also showed a significant increase in CO ( = 0,36 ± 0,1 l/min), CI ( = 0,2 ± 0,1 l/min/m2), dp/dt ( = 118 ± 35 mmHg/s) e SPTI ( = 1,98 ± 0,6 mmHg.s). The autonomic modulation was similar in both groups at baseline and during exercise there was an increase in vagal modulation in the group HCM ( = 258 ± 115 ms2). Our results demonstrate that the AIME caused significant hemodynamic changes in patients of both groups, but no clinical significance in most areas. A quarter (26%) patients with HCM showed exacerbated response of SBP, reported exhaustion and therefore could not perform the predetermined time (10 min) of the AIME. Thus, we conclude that before the indications of IMT (3 x 10 min / day) is necessary to carry out an exercise session with cardiac and respiratory monitoring, to evaluate whether or not the security alert to this type of exercise patients with HF of different etiologies
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Efeitos da terapia baseada em realidade virtual sobre a motivação, engajamento, aderência e repercussões hemodinâmicas em cardiopatas / Effects of therapy based on virtual reality on motivation, engagement, adherence and hemodynamic repercussions in patients with heart diseaseCruz, Mayara Moura Alves da 14 December 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-12-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: apesar dos benefícios da reabilitação cardiovascular (RCV) para as doenças cardiovasculares, a baixa aderência dos pacientes é uma preocupação. Ela pode estar relacionada a diversos fatores, dentre eles, à motivação e ao engajamento ao tratamento. Terapias alternativas podem melhorar motivação, engajamento e assim refletir em melhor aderência. Nesse contexto, a terapia baseada em realidade virtual (TRV) surge como uma opção para cardiopatas, contudo nesse grupo de pacientes é necessário um maior controle dos parâmetros hemodinâmicos, visto que se ultrapassados podem causar maior risco à saúde. Objetivo: investigar engajamento, motivação, barreiras e aderência frente a aplicação de TRV em cardiopatas ou pacientes com fatores de risco que participam regularmente da RCV e avaliar suas repercussões hemodinâmicas agudas. Métodos: foram recrutados participantes de um programa de RCV e alocados de forma randomizada para as intervenções RCV ou RCV+TRV. As intervenções foram realizadas por 12 semanas. Sendo o desfecho primário a avaliação o engajamento (escala de engajamento), motivação (Behavioral Regulation in Exercise Questionnaire 3), barreiras (escala de barreiras para reabilitação cardíaca) e aderência dos pacientes (frequência registrada no prontuário). O desfecho secundário foi a avaliação das repercussões hemodinâmicas agudas antes, durante e após uma sessão por meio da pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), FC de reserva, frequência respiratória (f), saturação de oxigênio e percepção subjetiva de esforço (PSE). Análise estatística: foi avaliada a homogeneidade dos dados (teste de esfericidade de Mauchley) seguida da correção de Greenhouse-Geisser, quando necessário. Posteriormente foi utilizada Anova Two-Way para medidas repetidas, p<0,05. Resultados: Os pacientes de ambos os grupos apresentaram um perfil com baixas barreiras, alto engajamento e motivação e os resultados demonstram que a TRV promoveu um aumento na aderência dos pacientes que apresentavam baixa aderência à RCV convencional, porém esse aumento não se manteve após 12 semanas da interrupção do protocolo. Em relação à análise dos dados hemodinâmicos, a TRV apresentou um padrão de respostas hemodinâmicas agudas fisiológicas semelhante à RCV. Porém houve maior magnitude durante sua execução e até 5min da recuperação após a interrupção da sessão para as variáveis de FC, f e PSE (p<0,01), observados nos momentos de repouso, até um minuto, até três minutos e até cinco minutos da recuperação respectivamente em relação à TRV. Observou-se ainda que 74,07% dos pacientes que realizaram a TRV atingiram a FC de reserva em algum momento da sessão e as respostas de FC e PSE, sugerem que a TRV promoveu maior intensidade de esforço. Conclusão: A inserção da TRV ao RCV convencional aumentou a aderência após admissão de pacientes que participavam com frequência insatisfatória, o que não aconteceu com os pacientes do programa de RCV convencional, entretanto, a aderência volta a valores próximos dos iniciais após doze semanas do fim da intervenção. Porém, a TRV não estimulou a motivação e nem influenciou as barreiras e engajamento dos pacientes. Em relação aos dados hemodinâmicos, a TRV promoveu respostas agudas fisiológicas e semelhantes à RCV, mas com maior magnitude para algumas variáveis durante a sua execução e até cinco minutos da recuperação após a interrupção da sessão. / Introduction: there is a concern regarding to the low adherence of patients in cardiovascular rehabilitation (CR), despite their benefits. It may be related to several factors, among them, motivation and engagement to treatment. Alternative therapies can improve motivation, engagement reflecting in better adherence and, in this context, virtual reality based therapy (VRBT) appears as an option for cardiac patients. However, in this population, a greater control of hemodynamic parameters is necessary, once if exceed they can cause a greater risk to health. Objective: to investigate engagement, motivation, barriers and adherence through the application of VRBT in patients with cardiovascular diseases or patients with risk factors who regularly participate in CR. In addition, to evaluate their acute hemodynamic repercussions. Methods: participants of CR program were randomized to CR or CR+ VRBT. The interventions were performed for 12 weeks. The primary endpoint was engagement (User Engagement Scale), motivation (Behavioral Regulation in Exercise Questionnaire 3), barriers (Cardiac Rehabilitation Barriers Scale), and patient’s adherence (frequency recorded on the chart). The secondary endpoint was the acute hemodynamic repercussions before, during and after a session through blood pressure (BP), heart rate (HR), HR reserve, respiratory rate (rr), oxygen saturation and rate of perceived exertion (RPE). Statistical analysis: homogeneity of the data had been evaluated (Mauchley sphericity test) followed by the Greenhouse-Geisser correction, if necessary. After this, Anova Two-Way for repeated measures had been analyzed, p <0.05. Results: In both groups, patients had low barriers, high engagement and motivation. The results demonstrate that VRBT promoted an increase in adherence of patients with low adherence to conventional CR, but this increment was not maintained after 12 weeks of protocol interruption. Regarding the analysis of hemodynamic data, VRBT produce physiological acute hemodynamic responses similar to CR. However, there was a greater magnitude during its execution and until 5 minutes of recovery after session for the HR, rr and RPE (p <0.01), observed at rest, up to one, three and five minutes of recovery respectively in relation to VRBT. It was also observed that 74.07% of the patients who underwent VRBT reached HR reserve of training at some point in the session and the HR and RPE responses, suggesting VRBT promoted greater effort intensity. Conclusion: The insertion of VRBT to the conventional CR increased adherence after admission in patients who participated with unsatisfactory frequency, what did not happen with the patients in the conventional CR program, however, adherence returns to basal values after 12 weeks of the program. In addition, VRBT did not stimulated motivation and neither influence patients’ barriers and engagement. Regarding hemodynamic data, VRBT produce physiological acute hemodynamic responses similar to CR, although with greater magnitude for some variables during its execution and up to five minutes after session. / FAPESP: 2017/12254-8 / CAPES: 001
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Variabilidade da frequência cardíaca nos domínios do tempo, da frequência e da não-linearidade em pacientes com hiperidrose primária focal.Niwa, Aracy Satoe Mautari 30 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-30 / Introduction: The human skin is 15% of the total body weight and has a vital function to promote the homeostasis of the organism by means of thermoregulation, hemodynamic control, production and excretion of metabolites. Hyperhidrosis (HH) is a pathological condition in which sweat production by the sweat glands is increased beyond the normal physiological needs of the body required to maintain thermo homeostasis. The pathophysiology of Focal Primary Hyperhidrosis (HHPF) remains poorly understood despite suggesting evidence of the occurrence of hyperactivity of the sympathetic nervous system. Objective: To investigate the functions of the Autonomic Nervous System (ANS), in patients with HHPF compared to a control group, apparently healthy, matched by gender, age and body mass index, using the HRV analysis in the time domain, frequency and nonlinearity. Material and Methods: 34 patients with primary hyperhidrosis focal, and the control group of 34 subjects were submitted to analysis of HRV in the time domain, frequency and non-linearity and the results were compared. Results: HRV parameters including mean RR, SDNN, RMSSD, PNN50, low frequency (LF) and high frequency (HF), did not show any difference between the two groups. The same occurred in the nonlinear domain, the SD1 parameters, SD2, ApEn, RP_Lmean% and REC. Conclusion: The findings suggest that the pathophysiology of the Focal Primary Hyperhidrosis , may be due to the peripheral involvement of the sympathetic nervous system (glandular level or nerve endings) since there was no difference between groups. More specific studies should help to elucidate the problem. / Introdução: A pele humana corresponde a 15% do peso total do corpo e tem como função vital promover a homeostasia do organismo por meio da termorregulação, controle hemodinâmico, produção e excreção de metabolitos. Hiperidrose (HH) é a condição patológica na qual a produção do suor pelas glândulas sudoríparas está aumentada além das necessidades fisiológicas normais do organismo requerida para manter a termo homeostasia. A fisiopatologia da hiperidrose primária focal (HHPF) permanece pouco compreendida apesar de sugerir a ocorrência de hiperatividade do sistema nervoso simpático. Objetivo: investigar as funções do Sistema Nervoso Autonômico (SNA), em pacientes com HHPF comparativamente a um grupo controle, aparentemente saudável, pareado por gênero, idade e índice de massa corporal, utilizando a análise da VFC nos domínios do tempo, da frequência e da não linearidade. Material e Método: 34 pacientes portadores de Hiperidrose Primária Focal, e o grupo controle de 34 indivíduos, foram submetidos à análise da VFC nos domínios do tempo, da frequência e da não linearidade e os resultados foram comparados. Resultados: os parâmetros da VFC incluindo RR médio, SDNN, RMSSD, PNN50, baixa frequência (LF) e alta frequência (HF), não evidenciaram qualquer diferença entre os dois grupos. O mesmo ocorreu no domínio não linear, nos parâmetros SD1, SD2, ApEn, RP_Lmean e %REC. Conclusão: os achados sugerem que a Hiperidrose Primária Focal do ponto de vista fisiopatológico, pode ser devida ao comprometimento periférico do sistema nervoso simpático (nível glandular ou de terminações nervosas) já que não houve diferença entre os grupos estudados. Estudos mais específicos deverão ajudar na elucidação do problema.
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Grelina potencia a taquicardia evocada por estresse emocional agudo / Ghrelin potentiates the tachycardia evoked by acute emotional stressSilva , Gabriel Camargo da 28 October 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-01-17T10:23:56Z
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Previous issue date: 2016-10-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Ghrelin is a 28 amino acid peptide described at 90’s. Within its multiple functions, production of growth hormone (GH), food intake, cell proliferation, regulation of cardiovascular system and behavior may be highlighted. Ghrelin actions are mediated by the growth hormone secretagogue receptor subtype 1a (GHS-R1a), which is distributed along several peripheral tissues and central areas involved in the control of cardiovascular responses to aversion. Since GHS-Rs1a is expressed in central areas that govern cardiovascular responses to aversion, our aim was to assess the role of Ghrelin in the cardiovascular reactivity to acute emotional stress. Adult male Wistar rats (250-350g) underwent acute emotional stress following i.v. injection of ghrelin (1 or 10 µg/kg), the antagonist of GHS-R1a (PF04628935) or vehicle (VHE). We further investigated the cardiac beta-adrenergic sensitivity in vivo by injecting isoproterenol (1 µg/kg) and ghrelin (10 µg/kg). Autonomic blockade was reached by subsequent injections of atenolol (4 mg/kg), methylatropine (3 mg/kg), ghrelin (10 µg/kg) e VHE. Finally, we evaluated in isolated hearts the effects of perfusion with ghrelin (0.2nMol/L) followed by crescent bolus concentrations of isoproterenol and acetylcholine. Current findings show that ghrelin potentiates the tachycardia evoked by restraint and by air jet stress. We demonstrated that administration of ghrelin improves beta-adrenergic sensitivity in vivo and ex vivo. Autonomic blockade experiments revealed that autonomic nervous system, through sympathetic branch, modulates the stress-evoked positive chronotropy. Furthermore, perfusion of isolated hearts with ghrelin resulted in positive inotropy and potentiated contractile responses caused beta-adrenergic agonism, without altering the amplitude of the responses evoked by acetylcholine. In conclusion, administration of ghrelin and the consequent activation of GHS-R1a increased the magnitude of the tachycardia evoked by acute emotional stress by modulating autonomic nervous system and through peripheral mechanisms, strongly dependent on activation of cardiac beta-adrenergic receptors. / A grelina é um peptídeo de 28 aminoácidos identificado no fim da década 90. Dentre suas várias funções, destacam-se a produção do hormônio de crescimento (GH), os efeitos sobre o apetite, proliferação celular, participação no sistema cardiovascular e regulação do comportamento. Sua ação se dá pela ligação ao receptor secretagogo do hormônio do crescimento subtipo 1a (GHS-R1a) distribuído em vários tecidos periféricos e em algumas regiões do sistema nervoso central (SNC) envolvidas na modulação cardiovascular durante eventos aversivos. Sabendo que os GHS-R1a são distribuídos em áreas centrais que modulam as respostas cardiovasculares durante eventos aversivos, o objetivo do nosso trabalho foi
avaliar o papel da grelina nas respostas cardiovasculares evocadas por estresse emocional agudo. Ratos Wistar (250-350g) foram submetidos ao estresse emocional agudo após administração i.v. de grelina (1 ou 10 µg/kg), antagonista de GHS-R1a (PF04628935) ou veículo (VHE).Também avaliamos a sensibilidade beta adrenérgica cardíaca in vivo com administrações de isoproterenol na dose 1 µg/kg e grelina (10 µg/kg). O bloqueio autonômico cardíaco foi realizado com administrações de atenolol (4 mg/kg), metilatropina (3 mg/kg), grelina (10 µg/kg) e VHE. Por fim, avaliamos em corações isolados os efeitos da perfusão com grelina na concentração de 0,2 nMol, seguida de administrações in bolus de concentrações crescentes de isoproterenol e acetilcolina. Os achados demonstram que a grelina potencia a taquicardia evocada pelo estresse por contenção e por jato de ar. Demonstramos que a administração de grelina promove um aumento da sensibilidade beta adrenérgicai n vivo e ex vivo. Os experimentos de bloqueio autonômico revelaram que o sistema nervoso central, através do eixo simpático, modula a resposta taquicárdica pela administração de grelina. Além disso, a perfusão de corações isolados com grelina promoveu um aumento da contratilidade cardíaca e potenciação da resposta ao agonismo beta adrenérgico, sem alterar a resposta à acetilcolina. Em conclusão, a administração de grelina e subsequente ativação de GHS-R1a potencia a taquicardia evocada por estresse emocional agudo através da modulação do sistema nervoso central e de mecanismos periféricos, dependentes da ativação de receptores beta adrenérgicos cardíacos.
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Análise da estratégia de corrida e suas relações com variáveis de desempenho de atletas / Relationship of the pacing strategy with performance variablesMarcelo da Silva Pacheco 12 April 2012 (has links)
O objetivo do estudo foi examinar a influência de variáveis fisiológicas, perceptuais e mecânicas nas diferentes estratégias de corrida e no desempenho de atletas. Doze corredores especialistas em 5.000m realizaram: 1) um teste escalonado máximo para identificação do consumo máximo de oxigênio (VO2máx), velocidade de corrida associada ao VO2máx (vVO2máx), pico de velocidade em esteira (PVE) e velocidade de corrida associada ao limiar anaeróbio (vLAn); 2) uma prova de corrida de 5.000m avaliada a cada trecho (n = 5) de 1.000m em pista de atletismo para registro da frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE) e velocidade de corrida. Os sujeitos foram divididos em dois grupos: saída lenta (SL) e saída rápida (SR) de acordo com a estratégia adotada, que por sua vez foi baseada na relação da velocidade de corrida no trecho inicial (Vel20%) com a velocidade média do teste de 5.000m. Os dados foram comparados entre os grupos de estratégia e posteriormente entre os trechos da prova esportiva para cada variável analisada. A velocidade de corrida no trecho inicial (SL = 16,9km.h-1 e SR = 19,1km.h-1) e no trecho final (SL = 19,1km.h-1 e SR = 16,7km.h-1) foi significantemente diferente (p < 0,05), o mesmo não ocorreu com a PSE. Já a FC nos três últimos trechos (SL = 185; 188 e 195 bpm e SR = 191; 193 e 200 bpm) apresentou diferença significante (p < 0,05) entre os grupos avaliados. Adicionalmente, foram encontradas associações entre PVE e Vel20% (rs = 0,57; p < 0,05), vVO2máx e Vel20% (rs = 0,55; p < 0,05), e entre vLAn e Vel20% (rs = 0,54; p < 0,05). Quando os parâmetros de desempenho (FC, PSE e velocidade de corrida) foram comparados dentro de cada grupo, apresentaram diferença significante (p < 0,05) entre todos os trechos analisados do teste. Dessa forma, concluímos haver influência da estratégia adotada no início da prova sobre a regulação da velocidade e sobre o desempenho na corrida de 5.000m, sobretudo, quando relacionada a parâmetros fisiológicos, perceptuais e mecânicos / The objective of this study was to examine the influence of physiological, perceptual and mechanical parameters in different pacing strategies and performance of athletes. Twelve runners performed: 1) a test scaled maximal to identify the maximum oxygen uptake (VO2max), running velocity associated with VO2max (vVO2max), peak treadmill velocity (PTV) and running velocity associated with the anaerobic threshold (vAnT); 2) a time trial evaluated in each 1,000m in the track to record heart rate (HR), rating of perceived exertion (RPE) and running speed. The subjects were divided into two groups: slow start (SS) and fast start (FS) in accordance with the strategy used, which in turn was based on the ratio of the velocity of the initial split (Vel20%) with the speed average of the time trial. Data were compared between groups of the pacing strategy for each variable analyzed. The velocity at the initial split (SS = 16.9 km.h-1 and FS = 19.1 km.h-1) and in the final split (SS = 19.1 km.h-1 and FS = 16.7 km.h-1) was different significantly (p < 0.05), but the same did not occur with the RPE. The HR in the last three splits (SS = 185, 188 and 195 beats.min-1 and FS = 191, 193 and 200 beats.min-1) showed significant difference (p < 0.05) between groups. In addition, associations were found between PTV and Vel20% (rs = 0.57, p < 0.05), vVO2max and Vel20% (rs = 0.55, p < 0.05) and between vAnT and Vel20% (rs = 0.54, p < 0.05). When the performance parameters (HR, RPE and running speed) were compared within each group, there were significant differences (p < 0.05) among all splits analyzed. Thus, we conclude there is influence of the strategy adopted at the start of the time trial and the speed regulation on the performance in the 5,000m running, especially when related to physiological, perceptual and mechanical parameters
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Efeitos do treinamento resistido sobre a regulação autonômica e a função cardiovascular em indivíduos com doença de parkinson / Effects of resistance training on cardiovascular autonomic regulation and function in subjects with Parkinson\'s diseaseHélcio Kanegusuku 03 May 2016 (has links)
A doença de Parkinson (DP) caracteriza-se por alterações deletérias no controle motor e, comumente, também produz prejuízos na regulação autonômica e função cardiovascular. O treinamento resistido traz benefícios motores para estes indivíduos, mas seus efeitos autonômicos e cardiovasculares ainda são desconhecidos. Assim, esta tese avaliou os efeitos do treinamento resistido sobre a regulação autonômica e a função cardiovascular de indivíduos com DP, comparando-os a indivíduos sem DP. Para tanto, 17 indivíduos sem DP (SDP, 67±10 anos) e 27 com DP (65±8 anos, estágios II-III da escala de Hoehn e Yahr modificado, estado \"on\" da medicação) foram estudados. Os indivíduos sem DP foram avaliados uma única vez e os com DP foram divididos aleatoriamente em dois grupos, grupo controle (DPCO: n=12) e treinamento resistido (DPTR: n=15 - 2 sessões/semana, 5 exercícios, 2-4 séries, 12-6 RM), e foram avaliados no início e no final das 12 semanas do estudo. No início do estudo, os indivíduos com DP apresentaram menor modulação parassimpática e maior modulação simpática e balanço simpatovagal cardíacos em repouso, além de pior resposta cardiovascular ao teste de se levantar e à manobra de Valsalva que os indivíduos sem DP. Ademais, apresentaram maior pressão arterial na posição deitada, maior débito cardíaco e menor resistência vascular periférica na posição sentada, menor descenso noturno da pressão arterial sistólica, maior frequência cardíaca de 24 horas e sono, e respostas cardiovasculares atenuadas ao exercício máximo. O treinamento resistido, no grupo DPTR, aumentou a força dinâmica máxima (88±23 vs. 108±27 kg, P < 0,05) e diminuiu a modulação simpática cardíaca (banda de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca - deitado: 61±17 vs. 47±20 un; sentado: 60±11 vs. 46±15 un, P < 0,05) e a queda da pressão arterial sistólica ao teste de se levantar (-14±11 vs. -6±10 mmHg, P < 0,05), enquanto que nenhuma alteração foi observada no grupo DPCO. Nos demais parâmetros avaliados, não houve nenhum efeito do treinamento nos indivíduos com DP. Após as 12 semanas de estudo, o grupo DPTR apresentou modulação simpática cardíaca de repouso e resposta da pressão arterial sistólica ao teste de se levantar semelhantes aos indivíduos SDP e menores que o grupo DPCO (banda de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca - deitado: 47±20 e 45±9 vs. 63±10 un e sentado: 46±15 e 49±10 vs. 61±13 un; redução da pressão arterial sistólica - 6±10 e -1±10 vs. -11±9 mmHg, respectivamente, P < 0,05). Em conclusão, em indivíduos com DP, o treinamento resistido diminuiu a modulação autonômica simpática cardíaca em repouso e a redução da pressão arterial sistólica ao teste de se levantar, igualando estas respostas às de indivíduos sem DP / Parkinson\'s disease (PD) is characterized by deleterious alterations in motor control, and it usually also presents with impairments on cardiovascular autonomic regulation and function. Resistance training promotes motor benefits in individuals with PD, but its autonomic and cardiovascular effects are still unknown. Thus, this thesis evaluated the effects of resistance training on cardiovascular autonomic regulation and function in subjects with PD, comparing them with subjects without PD. Seventeen subjects without PD (WPD, 67±10 years) and 27 with PD (65±8 years, stages II-III of modified Hoehn & Yahr scale, \"on\" state of medication) were studied. The subjects without PD were evaluated only once, while the subjects with PD were randomly divided into two groups, control (PDCO: n=12) and resistance training (PDRT: n=15 - 2 sessions/week, 5 exercises, 12-6 RM), and were evaluated at the beginning and after 12 weeks of study. At the beginning of the study, the subjects with PD presented, at rest, lower cardiac parasympathetic modulation and higher cardiac sympathetic modulation and sympathovagal balance as well as worse cardiovascular response to standing test and Valsalva Manoeuvre than individuals without PD. In addition, they had higher supine blood pressure, higher seated cardiac output, lower seated peripheral vascular resistance, lower nocturnal systolic blood pressure fall, higher 24 hours and nighttime heart rate and blunted cardiovascular responses to maximal exercise. Resistance training in the PDRT group increased maximal dynamic strength (88±23 vs. 108±27 kg, P < 0.05), decreased cardiac sympathetic modulation (low component of heart rate variability - supine: 61 ± 17 vs. 47 ± 20 nu and seated: 60 ± 11 vs. 46 ± 15 nu, P < 0.05) and systolic blood pressure decrease to standing test (-14±11 vs. -6±10 mmHg, P < 0.05), while no changes were observed in PDCO group. In the other parameters, there was no effect of training in the subjects with PD. After 12 weeks of the study, the PDRT group presented rest cardiac sympathetic modulation and systolic blood pressure response to standing test similar to WPD and lower than PDCO (low component of heart rate variability - supine: 47±20 and 45±9 vs. 63±10 nu and seated: 46±15 and 49±10 vs. 61±13 nu; systolic blood pressure reduction - -6±10 and -1±10 vs. -11±9 mmHg, respectively, P < 0.05). In conclusion, in individuals with PD, resistance training decreased rest cardiac sympathetic autonomic modulation and systolic blood pressure decrease to standing test, matching these responses to the ones observed in subjects without PD
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Respostas cardiorrespiratórias e neuromusculares da corrida estacionária em diferentes cadências nos meios aquático e terrestre / Cardiorespiratory and neuromuscular responses to stacionary running at different cadences in aquatic and terrestrial environmentsAlberton, Cristine Lima January 2007 (has links)
O objetivo do presente estudo foi analisar as respostas cardiorrespiratórias, cinemáticas e neuromusculares de mulheres jovens realizando o exercício de corrida estacionária em diferentes cadências nos meios aquático e terrestre. Doze mulheres jovens, experientes na prática de hidroginástica, foram amostras voluntárias do estudo. Cada uma participou de duas sessões experimentais: 1) coleta dos dados de caracterização da amostra e realização de um teste de esforço máximo; 2) coleta das variáveis cardiorrespiratórias (freqüência cardíaca (FC), consumo de oxigênio (VO2), percentual da FC máxima (%FCmáx) e percentual do VO2 máximo (%VO2máx)), cinemáticas (velocidade angular média (VAMQ) e de pico do quadril (VAPQ)) e neuromusculares (amplitude do sinal eletromiográfico (EMG) dos músculos vasto lateral (VL), bíceps femoral (BF), reto femoral (RF) e semitendinoso (ST)). Para a coleta de tais variáveis, dois protocolos de testes foram realizados, um no meio terrestre e outro no meio aquático, com um intervalo de duas horas entre eles. Para cada um dos meios, o exercício de corrida estacionária foi realizado durante 4 min em 3 cadências submáximas (60, 80 e 100 bpm) e durante 15 s no máximo esforço, com um intervalo de 5 min entre cada situação. Utilizamos análise de variância com bloqueamento, considerando o efeito do sujeito como mais uma fonte de variação para a análise estatística, com os dados processados nos programas SPSS versão 13.0 e R-project. Como resultados, as variáveis VAMQ e VAPQ foram significativamente mais elevadas quando o exercício foi executado no meio terrestre, e maiores quanto maior a cadência de execução, sugerindo um padrão cinemático distinto entre os meios. Da mesma forma, as respostas cardiorrespiratórias foram maiores para o exercício no meio terrestre e aumentaram significativamente com o aumento da cadência de execução. Já as respostas neuromusculares não apresentaram um comportamento semelhante, visto que o sinal EMG dos músculos VL, BF, RF e ST não aumentou significativamente com o incremento da cadência de execução, exceto das cadências submáximas para o máximo esforço. Na comparação entre os meios, o meio terrestre apresentou respostas significativamente maiores para o sinal EMG de todos os músculos nas cadências submáximas, exceto para o músculo ST que apresentou respostas semelhantes. Entretanto, no máximo esforço todos os grupos musculares analisados apresentaram respostas similares entre os meios. Em suma, a realização do exercício de corrida estacionária no meio aquático em cadências de execução submáximas apresenta respostas cardiorrespiratórias e neuromusculares menores do que o mesmo executado no meio terrestre, para as cadências fixas do presente estudo. Todavia, em intensidades máximas, a amplitude do sinal EMG pode apresentar padrões de ativação muscular semelhante entre os meios. / The aim of the present study was to analyze the cardiorespiratory, kinematic and neuromuscular response of young women performing stationary running exercise at different cadences in aquatic and terrestrial environments. The study sample consisted of twelve young women, experienced in hydrogymnastics. Each one took part in two experimental sessions: 1) collection of sample characterization data and the performance of a maximum effort test; 2) collection of the cardiorespiratory (heart rate, (HR), oxygen uptake (VO2), percentage of maximum HR (%HRmax) and percentage of maximum VO2 (%VO2max)), kinematic (mean hip angular velocity (MHAV) and peak hip angular velocity (PHAV)), and neuromusuclar variables (electromyographic signal amplitude (EMG) of the vastus lateralis (VL), biceps femoris (BF), rectus femoris (RF) and semitendinosus (ST) muscles). In order to collect these variables, two test protocols were carried out, one land-based and the other water-based, with a two-hour interval between them. The stationary running exercise was performed in each of these environments during 4 min at 3 submaximal cadences (60, 80, and 100 bpm) and during 15 s at maximum effort, with a 5 min-interval between each situation. We used blocked variance analysis, in which the effect of the subject was considered an additional source of variation for the statistical analysis. The data was processed using the SPSS (version 13.0) and R-project programs. The findings showed that the MHAV and PHAV were significantly higher when the exercise was performed on land, and higher the greater the cadence of execution, suggesting distinct kinematic patterns for the two environments. Similarly, the cardiorespiratory responses were higher with the land-based exercise and increased significantly with increased cadence. The neuromuscular responses, however, showed no such behavior, with the EMG signal from the VL, BF, RF and ST muscles showing no significant increase with greater cadence of execution, except from the sub-maximum cadences to the maximum effort. When comparing the environments, the terrestrial environment presented significantly greater EMG signal responses from all the muscles at the sub-maximum cadences, except for the ST muscle which presented similar responses in both environments. However, at the maximum effort, all the analyzed muscle groups showed similar responses in both environments. In summary, at the cadences used in the present study, the performance of the stationary running exercise in an aquatic environment at a sub-maximum cadences presents lower cardiorespiratory and neuromuscular responses than the same exercise performed on land. Yet, at maximum intensities, the amplitude of the EMG signal may present similar muscular activation patterns in the two environments.
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Efeitos da imersão no meio líquido na recuperação de exercício físico anaeróbico sobre o desempenho e o comportamento de parâmetros fisiológicos de atletas / Effects of immersion during recovery from anaerobic exercise about physical performance and physiological variablesCoertjens, Marcelo January 2007 (has links)
Introdução: Existem dúvidas quanto à validade da utilização da imersão no meio líquido como recurso para acelerar o período de recuperação passiva após a realização de exercícios anaeróbicos. Objetivo: Verificar se a imersão no meio líquido em diferentes temperaturas acelera a recuperação de variáveis fisiológicas após exercício anaeróbico e melhora o desempenho físico subseqüente. Métodos: 16 ciclistas e 5 triatletas treinados do sexo masculino (idade: 26,9 ± 5,8 anos, massa corporal: 72,3 ± 7,9 kg e estatura: 175,7 ± 7,7 cm) foram convidados para três visitas ao laboratório. Em cada visita foram realizados dois Testes de Wingate (TW) em cicloergômetro seguidos por recuperação passiva que poderia ser fora da água, imerso a 20ºC ou a 40ºC com duração de 10 minutos. Para cada visita foi realizado um tipo de recuperação previamente randomizado. Valores de constante de tempo (CT), média do último minuto de recuperação (Média_10min) e área foram calculados para variáveis ventilatórias consumo de oxigênio (VO2), produção de dióxido de carbono (VCO2), volume expirado (VE), taxa de troca respiratória (TTR) e freqüência cardíaca (FC). Amostras de sangue foram coletas para análise do lactato [LAC] sangüíneo em intervalos de 2 min. Valores de pico de potência (PP), potência média (PM), trabalho total (TT) e índice de fadiga (IF) foram coletados durante os TWs para avaliação do desempenho. Uma ANOVA para medidas repetidas (Modelos Mistos) foi realizada tendo-se como fatores Tipo de Recuperação, Teste e Tempo. significativamente (p < 0,05) a Média_10min (VO2 +16%, VCO2 +10%, VE +14%, FC +15%), os valores de área (VO2 +31%, VCO2 +21%, VE +20%, FC +22%) e CT_VO2 (+18%), mas diminuiu os valores de CT_FC (-37%). O [LAC] não apresentou diferenças entre os tipos de recuperação. A imersão a 20ºC deteriorou em 2,4% os níveis de potência e melhorou em 2,2% na água a 40ºC (p < 0,01). Conclusão: Enquanto a utilização da imersão durante curtos períodos de recuperação de exercício anaeróbico retardou a recuperação fisiológica, do ponto de vista do desempenho, trouxe melhorias na água quente e deterioração na água fria. / Introduction: Uncertainties exist regarding the use of immersion to accelerate passive recovery after anaerobic exercise. Objective: To assess if immersion at different temperatures accelerates the recovery of baseline physiological variables after anaerobic exercise and improves subsequent physical performance. Methodology: Sixteen male trained cyclists and five male trained triathletes (average age, 26,9 ± 5,8 y, mean body mass 72,3 ± 7,9 kg and average height 175,7 ± 7,7 cm) were subjected, on three separate occasions, to two Wingate Anaerobic Tests (WAnT) using a bicycle ergometer to measure mean power output (MPO), peak power output (PPO), total work (TW) and fatigue index (FI). Each WAnT test was followed by 10 minutes passive recovery, either unimmersed or immersed at 20 ºC or 40 ºC (randomly selected). Blood was collected every two-minutes during recovery for lactate analysis. Oxygen consumption (VO2), carbon dioxide production (VCO2), expired volume (VE), respiratory exchange rate (RER) and heart rate (HR) were measured. During the last minute of recovery ten-minute mean (Mean10min) values were calculated, graphs being plotted to estimate time constants (TC) and the area under the curve (AUC) for each parameter. Data were analyzed using a mixed-model repeated-measurement ANOVA with type of recovery, test and time as factors. Results: Immersion at 40 ºC produced a 2.2% improvement in power output during the second WAnT test while at 20 ºC there was a 2.4% decrease in power output (p < 0.01). Compared to the unimmersed values, immersion significantly increased (p < 0.05) the Mean 10min (VO2 +16%, VCO2 +10%, VE +14%, HR +15%), AUC (VO2 +31%, VCO2 +21%, VE +20%, HR +22%) and TC VO2 (+18%) values but decreased the TC HR value (-37%). There was no apparent effect on serum lactate. Conclusion: Immersion during short recovery periods after anaerobic exercise delayed physiological recovery. Performance decreased after immersion at 20 °C but increased at 40 ºC.
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O efeito do tubo T e da pressão suporte sobre variaveis cardiorrespiratórias e variabilidade da freqüencia cardíaca durante o desmame da ventilação mecânicaGüntzel, Adriana Meira January 2007 (has links)
Introdução: A descontinuação da ventilação mecânica (VM) e a restituição da ventilação espontânea podem acarretar importantes alterações cardiovasculares devido a modificações da pressão intratorácica. O comportamento da modulação autonômica avaliada através da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) durante o desmame da VM e ainda não está bem esclarecido, assim como sua repercussão nas variáveis cardiorrespiratórias. Objetivo: Verificar o efeito do tubo T (TT) e da ventilação com pressão suporte (PSV), durante o desmame da VM, sobre variáveis cardiorrespiratórias e variabilidade da freqüência cardíaca. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 30 pacientes, em VM por ≥ 48 horas, que preencheram os critérios para desmame. Os pacientes foram submetidos aos dois modos de desmame com randomização para a escolha de uma das seqüências (basal, PSV, repouso, TT; ou, basal, TT, repouso, PSV). A VFC foi avaliada por análise espectral da freqüência cardíaca em VM, PSV, TT, com 30 minutos de duração cada uma e 30 minutos de repouso entre as intervenções. Foram analisadas no final de cada período as seguintes variáveis cardiorrespiratórias: freqüência respiratória (f), volume minuto (VE), volume corrente (VT), índice de respiração rápida e superficial (f/VT), saturação periférica de oxigênio (SpO2), freqüência cardíaca (FC) e a pressão arterial. Na VFC foi calculada a potência espectral total (PT), os componentes de baixa freqüência (BF), de alta freqüência (AF) e a razão entre os componentes de baixa/alta freqüência (BF/AF). Resultados: Durante o método TT, comparando com o período basal, ocorreu um aumento da ƒ (19 ± 4 vs 25 ± 5 rpm), f/VT (37 ± 16 vs 55 ± 23) e FC (92 ± 18 vs 98 ± 16 bpm), com redução da SpO2 (97 ± 1.7 vs 95 ± 3.1 %). Quando reduzido os valores da PSV, as variáveis cardiorrespiratórias foram semelhantes aos valores basais. Os índices da VFC não foram alterados durante o desmame da VM, independentemente do método de desmame utilizado. Conclusão: Nossos resultados sugerem que o uso de PSV durante o desmame da VM não afeta as variáveis cardiorrespiratórias estudadas, mas o uso do método TT causou alterações cardiorrespiratórias, provavelmente devido ao aumento do trabalho respiratório. A VFC permaneceu a mesma durante o desmame e o aumento da FC durante o TT provavelmente ocorreu através de mecanismos não autonômicos. / Introduction: The discontinuation of mechanical ventilation (MV) and the recovery of spontaneous breathing can lead to important cardiovascular alterations due to changes in the intrathoracic pressure. The autonomic modulation assessed through heart rate variability (HRV) during weaning from MV and its impact on cardiorespiratory variables has not been well elucidated yet. Objective: To evaluate the effect of T-tube (TT) and pressure support ventilation (PSV) during weaning from MV on cardiorespiratory variables and heart rate variability. Patients and Methods: Thirty patients who had received MV for ≥ 48 hours and who met the criteria for weaning were assessed. Two different weaning methods were used and randomization was performed to choose one of the following sequences (baseline, PSV, rest, TT; or baseline, TT, rest, PSV). HRV was assessed by heart rate spectral analysis during MV, PSV, and TT. Each intervention lasted 30 minutes and there was a 30-minute rest period between the interventions. At the end of each period of time, the following cardiorespiratory variables were analyzed: respiratory rate (f), minute ventilation (VE), tidal volume (VT), rapid shallow breathing index (f/VT), peripheral oxygen saturation (SpO2), heart rate (HR) and blood pressure. In the HRV, the total spectral power (TP), the low frequency (LF) and the high frequency (HF) components, and the ratio between the low/high frequency (LF/HF) components were calculated. Results: During TT ventilation, regarding the baseline period, there was an increase in ƒ (19 ± 4 vs 25 ± 5 breaths.min), f/VT (37 ± 16 vs 55 ± 23) and HR (92 ± 18 vs 98 ± 16 beats.min), with decrease in the SpO2 (97 ± 1.7 vs 95 ± 3.1 %). When the PSV values dropped, the cardiorespiratory variables were similar to the baseline values. The HRV values did not change during weaning from MV, regardless the weaning methods used. Conclusion: Our results suggest that using PSV during weaning from MV does not affect the cardiorespiratory variables studied, but use of TT method caused cardiorespiratory alterations, probably due to an increase in the respiratory workload. Heart rate variability remained the same during weaning and the increase in HR during TT, probably occurred through nonautonomic mechanisms.
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Avaliação da variabilidade da frequência cardíaca de idosos diabéticos e não diabéticos.Ribeiro, Ícaro José Santos January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-05-22T17:10:14Z
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / INTRODUÇÃO: O cenário de envelhecimento populacional e o aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) requer o desenvolvimento e validação de métodos diagnóstico e de ferramentas não invasivas para identificação de fatores de risco e estadiamento destas doenças. Entre estes métodos evidencia-se a análise da modulação autonômica do coração por meio da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC). OBJETIVO: Analisar a variabilidade da frequência cardíaca de idosos diabéticos (DM+) e não diabéticos (DM–) residentes em um município baiano; avaliar a resposta da variabilidade da frequência cardíaca na realização da manobra de levantar-se rapidamente. MÉTODOS: estudo epidemiológico transversal, de abordagem censitária. Desenvolvido com 205 idosos da zona urbana do munícipio de Aiquara-BA, após aplicação os critérios de inclusão e exclusão. Os dados da VFC foram coletados através do monitor Polar RS800CX, com registro inicial de 5 min em repouso, seguido por comando de levantar-se rapidamente para avaliação da razão 30:15. Para análise dos dados, as variáveis categóricas foram apresentadas em frequências (relativa e absoluta), enquanto variáveis contínuas, através de médias e medianas, desvio-padrão e intervalo interquartil. Foram realizados testes de comparação de proporções (chi quadrado ou exato de Fisher) e de mediana (Mann-Whitney). RESULTADOS: A média de idade foi de aproximadamente 71 anos (±7,32 dp). A população foi em sua maioria constituída por mulheres 59,1%, de baixa ou nenhuma escolaridade 60,0% e baixa renda 81,0%. A análise da VFC no domínio da frequência não evidenciou diferença quando comparados os grupos de DM+ e DM–. Doravante, no domínio do tempo, o rMSSD apresentou mediana de 16,09 [IQR 9,91-30,68]; e o pNN50 mediana de 0,79 [IQR 0,00-6,62], havendo diferença estatisticamente significante entre o grupo de DM+ e DM– (p<0,05). Como observado para os índices de atividade parassimpática em repouso, a razão 30:15, o índice de atividade parassimpática durante uma condição dinâmica, mostrou uma diferença significativa entre DM + e DM - idosos (p <0,05). CONCLUSÕES: A análise da VFC entre os grupos evidenciam a possibilidade de degeneração do ramo parassimpático no grupo DM+ pela diminuição nos parâmetros do tempo e a razão 30:15. Isso pode representar repercussões graves no sistema cardiovascular, uma vez que os índices reduzidos nestes indivíduos indicam uma menor cardioproteção. / INTRODUCTION: The scenario of population aging and the increase of Chronic Noncommunicable Diseases (NCDs) requires the development and validation of diagnostic methods and non-invasive tools for identification of risk factors and staging of these diseases.Among these methods, the analysis of autonomic modulation of the heart using the Heart Rate Variability (HRV) becomes evident. OBJECTIVE: To analyze the heart rate variability in diabetic (DM+) and nondiabetic (DM–) elderlies residents in a municipality of Bahia, and also to know the response of heart rate variability in performance of the quickly stand up maneuver. METHODS: cross-sectional study of censitary approach. Carried out with 205 elderlies in the urban area of the municipality of Aiquara-BA, after had applied the inclusion and exclusion criteria. HRV data were collected through the Polar RS800CX monitor with 5 min initial record at rest, followed by the command to quickly stand up. For data analysis, categorical variables were presented as frequencies (relative and absolute), while continuous variables as median, standard deviation and interquartile range (IQR). Tests were conducted to compare proportions (chi square or Fisher's exact test) and median (Mann-Whitney). RESULTS: The mean age was approximately 71 years (± 7.32 sd). The population was mostly made up of women 59.1%, with low or no schooling 60% and low income 81.0%. HRV analysis in the frequency domain showed no difference when comparing the two groups of DM+ and DM–. Henceforth in the time domain the rMSSD showed median of 16.09 [IQR 9.91-30.68]; the pNN50 median of 0.79 [IQR 0.00-6.62], with statistical significance between the group of DM+ and DM–. As observed for parasympathetic activity indexes at rest, the 30:15 ratio, an parasympathetic activity index during a dynamic condition, showed a significant difference between DM + and DM – elderlies (p < 0.05). CONCLUSIONS: HRV analysis between groups showed the possibility of deterioration of the parasympathetic branch of the DM + group, by decreasing the parameters of time and the 30:15 ratio. This can have serious repercussions on the cardiovascular system, since the reduced rates in those individuals indicate less cardioprotection.
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