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Mecanismos de variabilidade de pressão arterial batimento-a-batimento e desempenho cognitivo em idosos / Mechanisms of beat-to-beat systolic blood pressure variability and association with cognitive performance in elderly subjectsWellington Bruno Santos 21 January 2015 (has links)
O objetivo deste estudo foi investigar os mecanismos de variabilidade da pressão arterial sistólica batimento-a-batimento através da análise espectral do componente de baixa frequência da variabilidade da pressão arterial sistólica, de medidas de velocidade da onda de pulso e de análise da pressão de incremento em idosos normotensos e hipertensos em tratamento anti-hipertensivo. Adicionalmente, investigamos a associação da variabilidade da pressão arterial com a espessura médio-intimal carotídea. Também investigamos a associação entre variabilidade da pressão arterial batimento-a-batimento e da frequência cardíaca com desempenho cognitivo. A pressão arterial foi medida continuamente através de fotopletismografia em posição supina e semi-ereta passiva. A variabilidade da pressão arterial foi estimada pelo desvio padrão das medidas batimento-a-batimento. Medidas de velocidade de onda de pulso, de pressão de incremento e ultrassonografia das artérias carótidas para medidas da espessura médio-intimal foram realizadas. O componente de baixa frequência da variabilidade da pressão arterial sistólica em posição supina e semi-ereta apresentou uma associação positiva independente coma variabilidade nos modelos de regressão linear múltipla ajustado pela velocidade de onda de pulso ou pela pressão de incremento.O componente de baixa frequência do barorreflexo em posição supina apresentou uma associação negativa independente com a variabilidade da pressão arterial sistólica e nos mesmos modelos. Não foi demonstrada associação entre a variabilidade da pressão arterial sistólica com espessura médio-intimal das artérias carótidas. Não foi demonstrada associação da variabilidade da pressão arterial sistólica batimento-a-batimento ou da frequência cardíaca com desempenho cognitivo global. Foi demonstrada associação positiva e independente do componente de baixa frequência do espectro de variabilidade da pressão arterial e da frequência cardíaca com domínios cognitivos relacionados ao lobo frontal. Em conclusão, a modulação simpática do tono vascular arterial, a função vascular miogênica e a desregulação do barorreflexo correlacionam-se com a variabilidade da pressão arterial batimento-a-batimento, o que não foi observado em relação `a rigidez arterial,pressão de incremento eespessura médio-intimal carotídea. A variabilidade da pressão arterial sistólica e da frequência cardíaca não apresentaram correlação com o desempenho cognitivo global, mas apresentaram associação positiva e independente com escores de função executiva. / The objective of this study was to investigate the mechanisms of variability of the systolic beat-to-beat blood pressure in elderly individuals through spectral analysis of low frequency components of systolic blood pressure variability, measures of pulse wave velocity and augmentation pressure analysis. In addition, we investigated the association of blood pressure variability with carotid intima-media thickness. Also, we investigated the association between beat-to-beat blood pressure and heart rate variability with cognitive performance in the sample. Arterial pressures were measured by photoplethysmography in supine position and during passive semi-upright. The spectra of variability of systolic blood pressure values were subsequently analyzed in the laboratory. Measures of pulse wave velocity, the reflected wave (augmentation pressure) and ultrasonography for carotid intima-media thickness measurements were performed. The low frequency component of systolic blood pressure variability in the supine and semi-upright position was an independent positive predictor of variability in multiple linear regression models with pulse wave velocity and with augmentation pressure; the low frequency component of the baroreflex in supine position was a negative predictor of variability in the same models. It was not demonstrated association of systolic blood pressure variability with intima-media thickness. It was not demonstrated association of beat-to-beat systolic blood pressure variability or heart rate with global cognitive performance in elderly apparently healthy in regular treatment of hypertension. It was demonstrated a positive and independente association of the low-frequency component of the spectrum of blood pressure and heart rate of variability with cognitive domains related to the frontal lobe (matrix reasoning and executive function score). In conclusion, sympathetic modulation of vascular tone, arterial vascular myogenic function, and baroreflex deregulation are predictors of beat-to-beat systolic blood pressure variability, unlike arterial stiffness and augmentation pressure. While blood pressure variability shows no association with carotid intima-media thickness or global cognitive performance in apparently healthy normotensive and hypertensive elderly under anti-hypertensive treatment. The heart rate variability showed no correlation with global cognitive performance in this age group, but presented positive and independent association with executive function score. Sympathetic modulation of arterial vascular tone and myogenic function also exhibited positive and independent association with matrix reasoning.
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Efeitos do estímulo auditivo musical sobre a resposta autonômica cardíaca e parâmetros cardiorrespiratórios durante e após exercício submáximo / Effects of musical auditory stimulation on cardiac autonomic response and cardiorespiratory parameters during and post submaximal exerciseGomes, Rayana Loch [UNESP] 15 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Os efeitos do estímulo auditivo musical (EAM) no corpo humano têm tido considerável interesse, principalmente em relação à saúde. Sabe-se que é um habito da população exercitar-se ouvindo música, e está bem descrito na literatura que, para o combate ao sedentarismo e doenças cardiovasculares o exercício de intensidade moderada é um dos mais utilizados. Em exercício o EAM pode influenciar diferentes efeitos, como retardo de fadiga, sensação de maior esforço e menor estresse. Em recuperação ainda são poucos os estudos encontrados na literatura. Além disso, durante a execução do exercício físico há o aumento da atividade do componente simpático do sistema nervoso autônomo (SNA), o que aumenta o risco de eventos como morte súbita cardíaca e arritmia ventricular. Diante disso, levantamos a hipótese que o EAM pode promover uma recuperação mais rápida dos parâmetros cardiorrespiratórios e uma recuperação do comportamento da modulação autonômica. Objetivo: Verificar a influência do EAM sobre o comportamento da modulação autonômica e dos parâmetros cardiorrespiratórios durante e após exercício submáximo. Métodos: 35 homens saudáveis foram submetidos a um protocolo experimental com três etapas: teste de esforço máximo, protocolo controle (PC) e o protocolo Música (PM), sendo 15 minutos de repouso, seguidos por 30 minutos de exercício em esteira ergométrica e por fim 60 minutos de recuperação. No PM houve exposição ao EAM durante o exercício e na fase de recuperação. Os parâmetros, frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), frequência respiratória(f) e saturação de oxigênio (SpO2) foram observados durante o repouso inicial e na recuperação. E os índices da variabilidade da frequência cardíaca(VFC), no domínio do tempo (RMSSD e SDNN) e da frequência (LF e HF(ms2 e u.n.) e LF/HF), foram observados durante o repouso, durante o exercício e durante a recuperação. As comparações dos valores dos parâmetros e dos índices entre os protocolos e os momentos foram feitas por meio da técnica de análise de variância para o modelo de medidas repetidas no esquema de dois fatores. Para análise dos momentos foi utilizado pós-teste de Bonferroni ou pós-teste de Dunn. A significância foi fixada em 5%. Resultados: Na FC foram encontradas diferenças estatísticas (p<0,05) em relação ao repouso até o 40º minuto no PM enquanto que no PC até o final da recuperação. Para PAS, diferenças foram encontradas até o 10º minuto de recuperação no PC e até o 7º minuto no PM. O índice RMSSD se recuperou mais rapidamente no grupo controle, bem como o HF. Entretanto a razão LF/HF se recuperou de modo mais rápido no grupo exposto ao EAM. Conclusão: EAM por meio da música clássica foi capaz de recuperar FC e PAS mais rapidamente, porém não foi capaz de acelerar a recuperação da modulação autonômica. / Introduction: The effects of musical auditory stimulation (MAS) in the human body have had considerable interest, especially in relation to health. We know that is a population dwell work out listening to music and is well described in the literature that, in the fight against physical inactivity and cardiovascular exercise of moderate intensity is one of the most used. In exercising the MAS can influence different effects like delay fatigue, feeling more effort and less stress. In recovery there are few studies in the literature. In addition, during the execution of the exercise there is increased sympathetic component of the activity of the autonomic nervous system (ANS), which increases the risk of events such as sudden cardiac death and ventricular arrhythmia. Therefore, we hypothesized that MAS can promote faster recovery of the cardiorespiratory parameters and a recovery of the behavior of the autonomic modulation. Objective: To investigate the influence of AMI on the behavior of the autonomic modulation and cardiorespiratory parameters during and after submaximal exercise. Methods: 35 healthy men underwent an experimental protocol with three steps: maximal exercise test, control protocol (CP) and the Music protocol (MP), 15 minutes of rest, followed by 30 minutes of exercise on a treadmill and end 60 minute recovery. The PM was exposure to EAM during exercise and recovery phase. The parameters, heart rate (HR), blood pressure (BP), respiratory rate (RR) and oxygen saturation (SpO2) were observed during the initial rest and recovery. And the indexes of heart rate variability (HRV) in the time domain (RMSSD and SDNN) and frequency (LF and HF(ms2 e n.u.) and LF/HF) were observed at rest, during exercise and during recovery. Comparisons of the values of parameters and indices between the protocols and the moments were made by analysis of variance technique for the model of repeated measures on two factors scheme. For analysis of moments was used Bonferroni post-test or Dunn's post-test. Significance was set at 5%. Results: In HR statistical differences were found (p <0.05) compared to rest until the 40th minute in MP while the CP by the end of recovery. For systolic BP, differences were found until the 10th minute of recovery in the CP and up to 7 minutes in MP. The RMSSD index recovered faster in the control group, and the HF. However, the LF / HF recovered more quickly in the group exposed to MAS. Conclusion: MAS through classical music was able to recover HR and systolic BP faster, but was not able to accelerate the recovery of autonomic modulation.
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Estudo do comportamento autonômico cardíaco e do acoplamento cardiorrespiratório em pacientes portadores da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono: efeitos da obesidade e do envelhecimentoTrimer, Renata 17 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-17 / Financiadora de Estudos e Projetos / The thesis consisted of three studies described below. The Study I, entitled: Is there a chronic sleep stage-dependent linear and nonlinear cardiac autonomic impairment in obstructive sleep apnea? The aim of this study was to perform HRV analysis in apneafree samples as well as during stage 2 and rapid eye movement (REM) sleep in mild and moderate OSA (MiOSA andMOSA,respectively) subjects as well as health controls (NonOSA). Methods This study included 20 MiOSA (37±14 years), 20 MOSA (39±8 years), and 18 NonOSA (36±8 years) subjects. Subjects underwent in-laboratory overnight polysomnography with electrocardiography recording. HRV indices were obtained by analyzing the R R intervals (RRi) in 5-min apnea-free samples by the linear frequency domain [low frequency (LF), high frequency (HF) and LF/HF], Poincaré plot [standard deviation (SD1) and (SD2)], recurrence plot [mean line length (Lmean)], recurrence rate (REC), determinism (DET), and Shannon entropy (ShanEn). The MOSA group presented with higher LF, LF/HF and DET indices compared to NonOSA as well as a lower parasympathetic index (HF), suggesting sympathetic hyperactivity in MOSA subjects. Interestingly, MiOSA subjects failed to show the expected linear HRV difference between sleep stages, as observed in NonOSA, which may represent an early onset of autonomic impairment at this stage of OSA. In OSA patients, there is a chronic sleep stage dependent impairment of linear and nonlinear cardiac autonomic modulation. Interestingly, this impairment may be identifiable during the early stages of the disease. The Study II, entitled: Heart Rate Variability and Cardio-Respiratory Coupling during sleep in Patients prior to Bariatric Surgery The aim of this study was to determine the relationship among severity of obesity, autonomic cardiac regulation, respiratory variations, and cardio-respiratory coupling during different sleep stages (SS), using spectral analysis of HRV and respiration variability (RS) signals in patients pre-operative BS. 29 consecutive pre-operative BS and ten eutrophic subjects (controls) underwent polysomnography. The spectral and cross-spectral parameters of the HRV and RS were computed during different SS. Spectral analysis of the HRV and RV indicated lower respiration regularity during sleep, and a lower HRV in obese patients (OP) during all SS when compared with controls (p<0.05). Severely (SO) and super obese patients (SOP) presented lower values of LF/HF ratio and LF power during REM sleep and higher HF power (p<0.05), while morbidly obese (MO) presented lower LF/HF ratio and LF power in SS-S2 and higher HF power when compared to controls (p<0.05). The cross-spectral parameters showed that SOP presented lower % of tachogram power coherent with respiration in SS-S3 when compared to controls (p<0.05). Patients prior to BS presented altered HRV and RV in all SS. SO, MO and SOP presented altered cardiorespiratory coupling during sleep and these alterations are related with severity of obesity and OSA parameters. Our third study entitled "Contrasts of heart rate variability and cardio respiratory coupling in young and elderly patients with OSA", aimed to contrast the impact of OSAS between young and old in HRV and CRC. It also seeks to establish whether age impacts differently on HRV and CRC during different sleep stages using spectral analysis of HRV and RV in young and elderly patients with and without OSA. The spectral analysis of HRV showed that the presence of OSA negatively impacted on HRV youth, with higher values of LF/HF (p <0.05) during wakefulness and different sleep stages with lower values of LF/HF during S2 and REM sleep (p <0.05). We also observed that age negatively affected HRV during wakefulness and sleep in elderly with higher LF/HF during waking. Young and old with OSA had significantly lower % of tachogram power coherent with respiration only during wakefulness (p <0.05). The presence of OSA has a negative impact on HRV in young and elderly, with reduced autonomic modulation during waking and REM sleep. Age has a negative impact on HRV during wakefulness and sleep in the elderly. The presence of OSA and age affect negatively the ACR during wakefulness. / A tese constou de três estudos descritos a seguir. O estudo I, intitulado: Existe um prejuízo autonômico cardíaco linear e não linear, crônico e estágio dependente em pacientes com síndrome da apnéia obstrutiva do sono? teve como objetivo realizar a análise da VFC em trechos livres de apnéia durante o estágio 2 (S2) e sono REM em pacientes com SAOS leve, moderada e indivíduos sem SAOS. Foram incluídos no estudo 20 pacientes com SAOS leve e 20 com SAOS moderada e 18 pacientes sem SAOS. Todos os sujeitos foram submetidos à polissonografia (PSG) com gravação do eletrocardiograma (ECG). OS índices de VFC foram obtidos através da análise dos intervalos RR (i-RR) em trechos de 5 minutos livres de apnéia aplicando métodos lineares no domínio da frequência (LF, LF e razão LF/HF) e não lineares Poincarré Plot (SD1 e SD2), Recurrence Plot [(Mean line length (Lmean)], Recurrence rate (REC), Determinism (DET) e Entropia de Shannon (ShanEn)]. O grupo com SAOS moderada apresentou maiores valores de LF, LF/HF e DET, quando comparado ao grupo sem SAOS e menores valores de HF (que corresponde à atividade parassimpática) sugerindo uma hiperatividade simpática nesta população. Interessantemente, pacientes com SAOS leve falharam em demonstrar as diferenças esperadas através dos índices lineares entre os diferentes estágios de sono, como observado nos indivíduos sem SAOS, podendo representar um desbalanço autonômico precoce neste estágio de severidade de SAOS. Nossos dados sugerem que em pacientes com SAOS, ocorre um prejuízo crônico estágio dependente da modulação linear e não linear autonômica cardíaca. Interessantemente, este desbalanço pode ser identificado em fases mais leves da doença. O estudo II, intitulado: Variabilidade da frequência cardíaca e acoplamento cardiorrespiratório durante o sono de pacientes candidatos a cirurgia bariátrica teve como objetivos determinar se a gravidade da obesidade altera a regulação autonômica cardíaca e o acoplamento cardiorrespiratório durante o sono usando análise espectral da VFC e os sinais de variabilidade respiração (VR) em pacientes com indicação a cirurgia bariátrica (CB). 29 pacientes consecutivos em pré operatório de CB e 10 sujeitos (controles) submetidos a polissonografia. Parâmetros espectrais e de espectro cruzado (ACR) da VFC a VR foram analisados durante diferentes estágios do sono. As análises espectrais da VFC e da VR indicaram baixa regularidade da respiração durante o sono e baixa VFC nos pacientes obesos durante todos os estágios de sono quando comparados aos controles (p<0.05). Obesos graves e superobesos apresentam menores valores de razão LF/HF e potência LF durante o sono REM e altos valores de potência HF (p<0.05), enquanto obesos mórbidos apresentam menores valores de razão LF/HF e potência durante estágio 2 de sono (S2) quando comparados aos controles (p<0.05). Parâmetros do ACR demonstram que superobesos apresentaram menores % de potência coerente do tacograma com a respiração durante o estágio 3 de sono (S3) comparados os controles (p<0.05). Nossos dados sugerem que pacientes em pré operatório de CB apresentam VFC e VR alteradas durante todos os estágios de sono. Obesos graves, mórbidos e superobesos apresentam sincronia cardiorrespiratória alterada durante o sono e estas alterações estão correlacionadas com a severidade da obesidade e da SAOS. Nosso terceiro estudo intitulado: Contrastes da variabilidade da frequência cardíaca e do acoplamento cardiorrespiratório em jovens e idosos com SAOS , teve como objetivo contrastar a o impacto da SAOS entre jovens e idosos na VFC e no ACR. Além disso, visou estabelecer se a idade impacta diferentemente na VFC e no ACR durante as diferentes fases do sono, utilizando análise espectral da VFC e sinal de VR em jovens e idosos com e sem SAOS. As análises espectrais da VFC indicaram que a presença de SAOS impactou negativamente na VFC de jovens, com maiores valores de LF/HF (p<0,05) durante a vigília e nas diferentes fases do sono com menores valores de LF/HF durante S2 e sono REM (p<0,05). Observamos também que a idade afetou negativamente a VFC durante a vigília e durante o sono de idosos com maiores valores de LF/HF durante a vigília. Jovens com SAOS e idosos apresentaram menores valores de % de potência coerente do tacograma com a respiração apenas durante a vigília (p<0,05). A presença de SAOS impacta negativamente na VFC de jovens e de idosos, com redução na modulação autonômica durante a vigília e sono REM. A idade impacta negativamente na VFC durante a vigília e durante o sono de idosos. A presença da SAOS e a idade afetam negativamente no ACR durante a vigília.
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Respostas cardiorrespiratórias e neuromusculares da corrida estacionária em diferentes cadências nos meios aquático e terrestre / Cardiorespiratory and neuromuscular responses to stacionary running at different cadences in aquatic and terrestrial environmentsAlberton, Cristine Lima January 2007 (has links)
O objetivo do presente estudo foi analisar as respostas cardiorrespiratórias, cinemáticas e neuromusculares de mulheres jovens realizando o exercício de corrida estacionária em diferentes cadências nos meios aquático e terrestre. Doze mulheres jovens, experientes na prática de hidroginástica, foram amostras voluntárias do estudo. Cada uma participou de duas sessões experimentais: 1) coleta dos dados de caracterização da amostra e realização de um teste de esforço máximo; 2) coleta das variáveis cardiorrespiratórias (freqüência cardíaca (FC), consumo de oxigênio (VO2), percentual da FC máxima (%FCmáx) e percentual do VO2 máximo (%VO2máx)), cinemáticas (velocidade angular média (VAMQ) e de pico do quadril (VAPQ)) e neuromusculares (amplitude do sinal eletromiográfico (EMG) dos músculos vasto lateral (VL), bíceps femoral (BF), reto femoral (RF) e semitendinoso (ST)). Para a coleta de tais variáveis, dois protocolos de testes foram realizados, um no meio terrestre e outro no meio aquático, com um intervalo de duas horas entre eles. Para cada um dos meios, o exercício de corrida estacionária foi realizado durante 4 min em 3 cadências submáximas (60, 80 e 100 bpm) e durante 15 s no máximo esforço, com um intervalo de 5 min entre cada situação. Utilizamos análise de variância com bloqueamento, considerando o efeito do sujeito como mais uma fonte de variação para a análise estatística, com os dados processados nos programas SPSS versão 13.0 e R-project. Como resultados, as variáveis VAMQ e VAPQ foram significativamente mais elevadas quando o exercício foi executado no meio terrestre, e maiores quanto maior a cadência de execução, sugerindo um padrão cinemático distinto entre os meios. Da mesma forma, as respostas cardiorrespiratórias foram maiores para o exercício no meio terrestre e aumentaram significativamente com o aumento da cadência de execução. Já as respostas neuromusculares não apresentaram um comportamento semelhante, visto que o sinal EMG dos músculos VL, BF, RF e ST não aumentou significativamente com o incremento da cadência de execução, exceto das cadências submáximas para o máximo esforço. Na comparação entre os meios, o meio terrestre apresentou respostas significativamente maiores para o sinal EMG de todos os músculos nas cadências submáximas, exceto para o músculo ST que apresentou respostas semelhantes. Entretanto, no máximo esforço todos os grupos musculares analisados apresentaram respostas similares entre os meios. Em suma, a realização do exercício de corrida estacionária no meio aquático em cadências de execução submáximas apresenta respostas cardiorrespiratórias e neuromusculares menores do que o mesmo executado no meio terrestre, para as cadências fixas do presente estudo. Todavia, em intensidades máximas, a amplitude do sinal EMG pode apresentar padrões de ativação muscular semelhante entre os meios. / The aim of the present study was to analyze the cardiorespiratory, kinematic and neuromuscular response of young women performing stationary running exercise at different cadences in aquatic and terrestrial environments. The study sample consisted of twelve young women, experienced in hydrogymnastics. Each one took part in two experimental sessions: 1) collection of sample characterization data and the performance of a maximum effort test; 2) collection of the cardiorespiratory (heart rate, (HR), oxygen uptake (VO2), percentage of maximum HR (%HRmax) and percentage of maximum VO2 (%VO2max)), kinematic (mean hip angular velocity (MHAV) and peak hip angular velocity (PHAV)), and neuromusuclar variables (electromyographic signal amplitude (EMG) of the vastus lateralis (VL), biceps femoris (BF), rectus femoris (RF) and semitendinosus (ST) muscles). In order to collect these variables, two test protocols were carried out, one land-based and the other water-based, with a two-hour interval between them. The stationary running exercise was performed in each of these environments during 4 min at 3 submaximal cadences (60, 80, and 100 bpm) and during 15 s at maximum effort, with a 5 min-interval between each situation. We used blocked variance analysis, in which the effect of the subject was considered an additional source of variation for the statistical analysis. The data was processed using the SPSS (version 13.0) and R-project programs. The findings showed that the MHAV and PHAV were significantly higher when the exercise was performed on land, and higher the greater the cadence of execution, suggesting distinct kinematic patterns for the two environments. Similarly, the cardiorespiratory responses were higher with the land-based exercise and increased significantly with increased cadence. The neuromuscular responses, however, showed no such behavior, with the EMG signal from the VL, BF, RF and ST muscles showing no significant increase with greater cadence of execution, except from the sub-maximum cadences to the maximum effort. When comparing the environments, the terrestrial environment presented significantly greater EMG signal responses from all the muscles at the sub-maximum cadences, except for the ST muscle which presented similar responses in both environments. However, at the maximum effort, all the analyzed muscle groups showed similar responses in both environments. In summary, at the cadences used in the present study, the performance of the stationary running exercise in an aquatic environment at a sub-maximum cadences presents lower cardiorespiratory and neuromuscular responses than the same exercise performed on land. Yet, at maximum intensities, the amplitude of the EMG signal may present similar muscular activation patterns in the two environments.
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Efeitos da imersão no meio líquido na recuperação de exercício físico anaeróbico sobre o desempenho e o comportamento de parâmetros fisiológicos de atletas / Effects of immersion during recovery from anaerobic exercise about physical performance and physiological variablesCoertjens, Marcelo January 2007 (has links)
Introdução: Existem dúvidas quanto à validade da utilização da imersão no meio líquido como recurso para acelerar o período de recuperação passiva após a realização de exercícios anaeróbicos. Objetivo: Verificar se a imersão no meio líquido em diferentes temperaturas acelera a recuperação de variáveis fisiológicas após exercício anaeróbico e melhora o desempenho físico subseqüente. Métodos: 16 ciclistas e 5 triatletas treinados do sexo masculino (idade: 26,9 ± 5,8 anos, massa corporal: 72,3 ± 7,9 kg e estatura: 175,7 ± 7,7 cm) foram convidados para três visitas ao laboratório. Em cada visita foram realizados dois Testes de Wingate (TW) em cicloergômetro seguidos por recuperação passiva que poderia ser fora da água, imerso a 20ºC ou a 40ºC com duração de 10 minutos. Para cada visita foi realizado um tipo de recuperação previamente randomizado. Valores de constante de tempo (CT), média do último minuto de recuperação (Média_10min) e área foram calculados para variáveis ventilatórias consumo de oxigênio (VO2), produção de dióxido de carbono (VCO2), volume expirado (VE), taxa de troca respiratória (TTR) e freqüência cardíaca (FC). Amostras de sangue foram coletas para análise do lactato [LAC] sangüíneo em intervalos de 2 min. Valores de pico de potência (PP), potência média (PM), trabalho total (TT) e índice de fadiga (IF) foram coletados durante os TWs para avaliação do desempenho. Uma ANOVA para medidas repetidas (Modelos Mistos) foi realizada tendo-se como fatores Tipo de Recuperação, Teste e Tempo. significativamente (p < 0,05) a Média_10min (VO2 +16%, VCO2 +10%, VE +14%, FC +15%), os valores de área (VO2 +31%, VCO2 +21%, VE +20%, FC +22%) e CT_VO2 (+18%), mas diminuiu os valores de CT_FC (-37%). O [LAC] não apresentou diferenças entre os tipos de recuperação. A imersão a 20ºC deteriorou em 2,4% os níveis de potência e melhorou em 2,2% na água a 40ºC (p < 0,01). Conclusão: Enquanto a utilização da imersão durante curtos períodos de recuperação de exercício anaeróbico retardou a recuperação fisiológica, do ponto de vista do desempenho, trouxe melhorias na água quente e deterioração na água fria. / Introduction: Uncertainties exist regarding the use of immersion to accelerate passive recovery after anaerobic exercise. Objective: To assess if immersion at different temperatures accelerates the recovery of baseline physiological variables after anaerobic exercise and improves subsequent physical performance. Methodology: Sixteen male trained cyclists and five male trained triathletes (average age, 26,9 ± 5,8 y, mean body mass 72,3 ± 7,9 kg and average height 175,7 ± 7,7 cm) were subjected, on three separate occasions, to two Wingate Anaerobic Tests (WAnT) using a bicycle ergometer to measure mean power output (MPO), peak power output (PPO), total work (TW) and fatigue index (FI). Each WAnT test was followed by 10 minutes passive recovery, either unimmersed or immersed at 20 ºC or 40 ºC (randomly selected). Blood was collected every two-minutes during recovery for lactate analysis. Oxygen consumption (VO2), carbon dioxide production (VCO2), expired volume (VE), respiratory exchange rate (RER) and heart rate (HR) were measured. During the last minute of recovery ten-minute mean (Mean10min) values were calculated, graphs being plotted to estimate time constants (TC) and the area under the curve (AUC) for each parameter. Data were analyzed using a mixed-model repeated-measurement ANOVA with type of recovery, test and time as factors. Results: Immersion at 40 ºC produced a 2.2% improvement in power output during the second WAnT test while at 20 ºC there was a 2.4% decrease in power output (p < 0.01). Compared to the unimmersed values, immersion significantly increased (p < 0.05) the Mean 10min (VO2 +16%, VCO2 +10%, VE +14%, HR +15%), AUC (VO2 +31%, VCO2 +21%, VE +20%, HR +22%) and TC VO2 (+18%) values but decreased the TC HR value (-37%). There was no apparent effect on serum lactate. Conclusion: Immersion during short recovery periods after anaerobic exercise delayed physiological recovery. Performance decreased after immersion at 20 °C but increased at 40 ºC.
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O efeito do tubo T e da pressão suporte sobre variaveis cardiorrespiratórias e variabilidade da freqüencia cardíaca durante o desmame da ventilação mecânicaGüntzel, Adriana Meira January 2007 (has links)
Introdução: A descontinuação da ventilação mecânica (VM) e a restituição da ventilação espontânea podem acarretar importantes alterações cardiovasculares devido a modificações da pressão intratorácica. O comportamento da modulação autonômica avaliada através da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) durante o desmame da VM e ainda não está bem esclarecido, assim como sua repercussão nas variáveis cardiorrespiratórias. Objetivo: Verificar o efeito do tubo T (TT) e da ventilação com pressão suporte (PSV), durante o desmame da VM, sobre variáveis cardiorrespiratórias e variabilidade da freqüência cardíaca. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 30 pacientes, em VM por ≥ 48 horas, que preencheram os critérios para desmame. Os pacientes foram submetidos aos dois modos de desmame com randomização para a escolha de uma das seqüências (basal, PSV, repouso, TT; ou, basal, TT, repouso, PSV). A VFC foi avaliada por análise espectral da freqüência cardíaca em VM, PSV, TT, com 30 minutos de duração cada uma e 30 minutos de repouso entre as intervenções. Foram analisadas no final de cada período as seguintes variáveis cardiorrespiratórias: freqüência respiratória (f), volume minuto (VE), volume corrente (VT), índice de respiração rápida e superficial (f/VT), saturação periférica de oxigênio (SpO2), freqüência cardíaca (FC) e a pressão arterial. Na VFC foi calculada a potência espectral total (PT), os componentes de baixa freqüência (BF), de alta freqüência (AF) e a razão entre os componentes de baixa/alta freqüência (BF/AF). Resultados: Durante o método TT, comparando com o período basal, ocorreu um aumento da ƒ (19 ± 4 vs 25 ± 5 rpm), f/VT (37 ± 16 vs 55 ± 23) e FC (92 ± 18 vs 98 ± 16 bpm), com redução da SpO2 (97 ± 1.7 vs 95 ± 3.1 %). Quando reduzido os valores da PSV, as variáveis cardiorrespiratórias foram semelhantes aos valores basais. Os índices da VFC não foram alterados durante o desmame da VM, independentemente do método de desmame utilizado. Conclusão: Nossos resultados sugerem que o uso de PSV durante o desmame da VM não afeta as variáveis cardiorrespiratórias estudadas, mas o uso do método TT causou alterações cardiorrespiratórias, provavelmente devido ao aumento do trabalho respiratório. A VFC permaneceu a mesma durante o desmame e o aumento da FC durante o TT provavelmente ocorreu através de mecanismos não autonômicos. / Introduction: The discontinuation of mechanical ventilation (MV) and the recovery of spontaneous breathing can lead to important cardiovascular alterations due to changes in the intrathoracic pressure. The autonomic modulation assessed through heart rate variability (HRV) during weaning from MV and its impact on cardiorespiratory variables has not been well elucidated yet. Objective: To evaluate the effect of T-tube (TT) and pressure support ventilation (PSV) during weaning from MV on cardiorespiratory variables and heart rate variability. Patients and Methods: Thirty patients who had received MV for ≥ 48 hours and who met the criteria for weaning were assessed. Two different weaning methods were used and randomization was performed to choose one of the following sequences (baseline, PSV, rest, TT; or baseline, TT, rest, PSV). HRV was assessed by heart rate spectral analysis during MV, PSV, and TT. Each intervention lasted 30 minutes and there was a 30-minute rest period between the interventions. At the end of each period of time, the following cardiorespiratory variables were analyzed: respiratory rate (f), minute ventilation (VE), tidal volume (VT), rapid shallow breathing index (f/VT), peripheral oxygen saturation (SpO2), heart rate (HR) and blood pressure. In the HRV, the total spectral power (TP), the low frequency (LF) and the high frequency (HF) components, and the ratio between the low/high frequency (LF/HF) components were calculated. Results: During TT ventilation, regarding the baseline period, there was an increase in ƒ (19 ± 4 vs 25 ± 5 breaths.min), f/VT (37 ± 16 vs 55 ± 23) and HR (92 ± 18 vs 98 ± 16 beats.min), with decrease in the SpO2 (97 ± 1.7 vs 95 ± 3.1 %). When the PSV values dropped, the cardiorespiratory variables were similar to the baseline values. The HRV values did not change during weaning from MV, regardless the weaning methods used. Conclusion: Our results suggest that using PSV during weaning from MV does not affect the cardiorespiratory variables studied, but use of TT method caused cardiorespiratory alterations, probably due to an increase in the respiratory workload. Heart rate variability remained the same during weaning and the increase in HR during TT, probably occurred through nonautonomic mechanisms.
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Análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em cirurgias de exodontia de terceiros molares inferiores / Analysis of heart rate variability (HRV) in lower third molar surgeriesRenata Martins da Silva Prado 10 December 2013 (has links)
Embora amplamente utilizados no monitoramento durante o tratamento odontológico, pesquisas questionam a sensibilidade de medidas como da Pressão Arterial e Frequência Cardíaca na detecção precoce de anormalidades cardiocirculatórias iniciais e, sobretudo, das respostas autonômicas ao estresse mental e às drogas administradas durante procedimentos cirúrgicos. A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC), isto é, a variação do intervalo RR batimento-a-batimento, é reconhecida como uma sensível preditora de eventos cardiovasculares graves como arritmias, isquemia miocárdica e morte súbita, além de trazer informações sobre a atividade do sistema nervoso autônomo. O objetivo deste estudo foi avaliar a aplicabilidade da análise da VFC (obtida a partir da utilização de frequencímetro portátil) na mensuração de respostas fisiológicas durante cirurgias odontológicas. 33 pacientes, ASA 1, com indicação de extração de terceiros molares inferiores foram avaliados em 3 momentos: entrevista, cirurgia e pós-operatório, com intervalos de uma semana. Também foi avaliada a ansiedade ao tratamento odontológico e relato de evento traumático prévio. A VFC foi obtida após processamento dos intervalos RR registrados com o frequencímetro Polar RS800. Foram analisadas as variáveis do domínio tempo (SDNN e rMSSD) e frequência (razão LF/HF). Concomitantemente foram medidas Pressão Arterial Sistólica (PAS), Diastólica (PAD), Média (PAM), Frequência Cardíaca (FC) e variáveis eletrocardiográficas. Nesta amostra de voluntários saudáveis, a ansiedade ao tratamento odontológico e o antecedente de experiências traumáticas não se mostraram correlacionados à maior intensidade de dor pós-operatória. Não foram observadas alterações da PAS, PAD, PAM, FC, tampouco alterações eletrocardiográficas relevantes ao longo das fases cirúrgicas. Com relação à VFC, houve redução do SDNN entre a fase basal e a fase anestesia. Gênero, idade, ansiedade e tabagismo passivo não determinaram comportamentos diferentes nas variáveis estudadas. O presente estudo demonstrou viabilidade da inclusão do estudo da VFC em protocolos clínicos de avaliação do comportamento do aparelho cardiovascular em procedimentos odontológicos. O estudo da VFC através de frequencímetros de pulso, instrumentos de baixo custo, ampla disponibilidade e fácil manuseio, pode prestar-se como uma ferramenta útil em estudos de segurança cardiovascular de novos fármacos e procedimentos. / Although widely used in monitoring during dental treatment, researches question the sensitivity measures such as Blood Pressure and Heart Rate (HR) in the early detection of cardiovascular abnormalities early and especially of autonomic responses to mental stress and drugs administered during surgical procedures. The Heart Rate Variability (HRV), the variation of the RR interval beat-to-beat, is recognized as a significant predictor of serious cardiovascular events such as arrhythmias, myocardial ischemia and sudden death, in addition to providing information about the activity of autonomic nervous system. The aim of this study was to evaluate the applicability of HRV analysis (obtained from the use of portable frequency meter) in measuring physiological responses during dental surgery. 33 patients, ASA 1, indicating the extraction of third molars were evaluated in three stages: interview, surgery and postoperatively at intervals of a week. Was also assessed anxiety during dental treatment and reported prior traumatic event. HRV was obtained after processing of RR intervals recorded with the frequency meter Polar RS800. The variables analyzed were in the time domain (SDNN and rMSSD) and frequency (LF / HF ratio). Concomitantly were measured systolic blood pressure (SBP), diastolic (DBP), Medium (PAM), HR and electrocardiographic variables. In this sample of healthy volunteers, anxiety during dental treatment and previous traumatic experiences were not correlated to the intensity of postoperative pain. No changes were observed in SBP, DBP, MAP, HR, nor relevant electrocardiographic changes along the surgical stages. Regarding to HRV, the SDNN decreased between the baseline phase and phase anesthesia. Gender, age, anxiety, and passive smoking didnt determine different behaviors in studied variables. The present study demonstrated feasibility of including the study of HRV in clinical protocols for assessing the behavior of the cardiovascular system in dental procedures. The study of HRV by pulse frequency meters, instruments low cost, wide availability and easy handling, it may lend itself as a useful tool in studies of cardiovascular safety of new drugs and procedures.
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Uso da função pancreática como valor preditivo na recuperação de equinos acometidos por duodeno-jejunite proximal / Pancreatic function used to predict the clinical improvement of horses with duodenitis-proximal jejunitisPatricia Stocco Betiol 28 January 2011 (has links)
Para determinar o quanto a avaliação pancreática pode ser útil como valor preditivo da recuperação de eqüinos acometidos por duodeno-jejunite proximal (DJP), foram utilizados 17 equinos, sendo cinco animais hígidos como grupo controle e 12 animais atendidos no Hospital de Eqüinos da Faculdade de Medicina Veterinária da USP com diagnóstico clínico de duodeno-jejunite proximal. Após a recepção destes no Serviço de Clínica Médica, foram avaliados seus parâmetros vitais (temperatura interna, freqüências cardíaca e respiratória, movimentos cecais), hidratação; volume de refluxo estomacal e seu pH; e posteriormente foram colhidas amostras de sangue a cada 12 horas até que o quadro clínico se estabilizasse. Deste momento em diante, a avaliação dos animais e colheitas das amostras de sangue ocorreram a cada 24 horas, até o completo restabelecimento destes com o retorno da ingestão de alimento. Foram determinadas as concentrações séricas de amilase; lípase; triglicérides; colesterol, proteína total; albumina e glicose no analisador bioquímico automático Labmax® com o uso de reativos específicos, as concentrações séricas de insulina e glucagon através de radioimunoensaio, e determinadas as proteínas séricas ceruloplasmina; haptoglobina, e proteína C reativa por Eletroforese em gel de poliacrilamida-SDS. A análise estatística indicou diferença entre o grupo controle e o grupo de cavalos com DJP que morreu, para triglicérides (p=0,0032) e entre o grupo controle e o grupo de cavalos com DJP que sobreviveu, para insulina (p=0,0127), colesterol (p=0,0061), amilase (p=0,0471) e lipase (p=0,0011) e; indicou diferenças entre o grupo controle e o grupo que morreu e o grupo que sobreviveu para glucagon (respectivamente p=0,0092 e p=0,0004), para albumina (respectivamente p=0,0244 e p=0,0089) e para haptoglobina (respectivamente p=0,005 e p=0,0014). Já a análise para o grupo que sobreviveu entre os momentos chegada, retirada da sonda e alta (respectivamente M1, M2 e M3) indicou diferenças estatísticas entre o M1 e o M3 para triglicérides (p=0,011), insulina (p= 0,018), frequência cardíaca (FC) (p=0,046) e hematócrito (p=0,008), e diferenças entre o M1 e o M2 para insulina (p= 0,018) e para o hematócrito (p=0,003). A avaliação estatística entre o grupo de cavalos que morreu e que sobreviveu nos momentos M1, M2, M3 e M4 (respectivamente 0, 12, 24 e 36 horas após a chegada no hospital) indicou diferenças para triglicérides no M2 (p=0,0338), para glucagon nos quatro momentos com p variando de p=0,0142 a 0,0402, para frequência respiratória no M2 (p=0,0272), para FC nos quatro momentos com p variando de p=0,0138 a 0,0415, e para hematócrito em M1 (p=0,0298); M2 (p=0,0182) e M3 (p=0,0402). Os resultados sugerem que os animais com DJP estavam em balanço energético negativo acentuado, pois, os valores de triglicérides e glucagon encontraram-se significativamente alterados nestes animais. O aumento de haptoglobina, nos animais com DJP, dos dois grupos avaliados em relação ao grupo controle, sugere que esta é uma proteína de fase aguda importante para ser acompanhada nos animais com DJP. Em contrapartida, as proteínas ceruloplasmina e proteína C reativa não apresentaram diferenças estatísticas, portanto, o processo da DJP parece não influenciar as suas concentrações de forma significativa. Durante a pesquisa, houve grande variação dos valores de FC e hematócrito nos animais do grupo que morreu e do grupo que sobreviveu, sugerindo que estes parâmetros sejam de grande importância para serem avaliados no transcorrer da doença. Concluiu-se, através dos exames laboratoriais realizados, que a função pancreática não pode ser usada como valor preditivo da recuperação de cavalos com DJP, que os valores de hematócrito e frequência cardíaca são de fundamental importância no acompanhamento da evolução e da melhora clínica dos cavalos com essa doença e, que dentre as proteínas de fase aguda avaliadas (ceruloplasmina, proteína C reativa e haptoglobina), apenas a haptoglobina aumentou significativamente nos cavalos com DJP. / Seventeen horses were evaluated to confirm if the pancreatic function could be used to predict the clinical improvement of horses with duodenitis-proximal jejunitis (DPJ). Of the 17 horses in this study, 5 were used as control group and the other 12 were admitted to the Veterinary Hospital of the University of São Paulo with DPJ. Sample collected for horses with DPJ included physical examination (heart rate, respiratory rate, rectal temperature), hydration, volume, color and pH analysis of nasogastric reflux (NGR). The blood of horses was collected on the admission at the hospital and each 12 hours until the normalization of physical parameters and at the end of NGR, at this time the blood and physical examination were made each 24 hours until the time the time animals were allowed to eat. Samples of 12 horses with DPJ were collected for amylasis, lipasis, triglycerides, cholesterol, total serum protein, albumin, and glucose analysis by Labmax® automatic biochemistry analyzer. The insulin, glucagon and trypsin concentrations were determined by radioimmunoassay. And the serum acute phase proteins concentrations of: cerulopasmin, haptoglobin and C reactive protein were determined by SDS polyacrilamide gel electrophoresis. The statistical analysis showed differences between the control group (in fast) and the horses that have died for triglycerides (p=0,0032). And differences between the control group and the horses that have survived for insulin (p=0,0127), cholesterol, (p=0,0061), amylasis (p=0,0471) and lipasis (p=0,0011). The statistical analysis showed differences between the control group (in fast) and both groups of horses that have died and horses that survived for glucagon (p=0,0092 and p=0,0004, respectively), for albumin (p=0,0244 e p=0,0089, respectively) and for haptoglobin (p=0,005 and p=0,0014, respectively). The statistical analysis between moments: at the time of admission at the hospital (M1), at the time ending of the nasogastric reflux (M2) and at the time animals returned to eat (M3), in survived horses, showed differences between M1 and M3 for triglycerides (p=0,011), insulin (p=0,018), heart rate (HR) (p=0,046) and hematocrit (p=0,008). And we found differences between M1 and M2 for insulin (p= 0,018) and hematocrit (p=0,003). The analysis on the admission at the hospital (M1), 12 (M2), 24 (M3) and 36 (M4) hours after that, between horses that have died and horses that have survived showed differences in M2 for triglycerides (p=0,0338), for glucagon in M1 to M4 with the p value varied from p=0,0142 to 0,0402. We found differences in M2 for respiratory rate (p=0,0272), differences for HR in M1 to M4 with the p value varied from p=0,0138 to 0,0415 and differences in M1 (p=0,0298); M2 (p=0,0182) and M3 (p=0,0402) for hematocrit. Because of the significant disturbance of triglycerides and glucagon values we assumed that the animals with DPJ were in severe negative energy balance. The increased values of haptoglobin suggest that there is an important acute phase protein to observe during the DPJ process. But, the DPJ do not appear to significatively alter ceruloplasmin and C reactive protein concentrations. During the trial, there were considerable HR and hematocrit variations in both animals with DPJ that have died and that have survived. That fact made us believe that those are very important parameters to evaluate during the DPJ disease. We concluded that the pancreatic function couldn\'t be used to predict the clinical improvement of horses with DPJ, that the HR and hematocrit are very important data to follow during the disease, and just the haptoglobin values increased in horses with DPJ.
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Toxicidade da deltametrina (formulação Butox® CE25) nas respostas cardio-respiratórias da tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus)Silva, Aline Callegari 18 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-18 / Financiadora de Estudos e Projetos / Deltamethrin is a synthetic pyrethroid pesticide, type II, considered of low persistence in the environment and widely utilized in agriculture and aquaculture to control plagues and aquatic parasites respectivamently. In spite of it low toxicity in mammals, this pesticide can be extremely toxic for fish. In this study, we evaluate the effects of a sub-lethal concentration (7.3 μg L-1, 50% of LC50-96h) of deltamethrin (formulation BUTOX®CE25) on the in vivo cardio-respiratory function of Nile tilapia (Oreochromis niloticus), are species of high economic potential. The cardio-respiratory parameters (O2 uptake - V&O2 , respiratory frequency fR, gill ventilation - G V& , ventilatory tidal volume VT, O2 extraction from the ventilatory current EO2, and heart frequency fH) were measured in a group of intact fish (GC), under normoxic conditions, during 24 h. After this period, another group of fish (GE) was exposed to deltamethrin and kept under these conditions for another 24 h period. During these periods the cardio-respiratory variables were continuously monitored. In another series of experiments, a group of non-intoxicated fish (GCH) was exposed to normoxia (PwO2 ~ 140 mmHg) and subsequently submitted to graded hypoxia (PwO2 = 100, 70, 50, 30 and 20 mmHg), while the above cardio-respiratory variables were continuously measured. A fourth group (GEH) was exposed to deltamethrin and submitted to the same hypoxic leves. Just after the exposure to deltamethrin fish presented a reduction in 2 V&O (mLO2.kg-1.h-1) which recovered gradually and reached initial (control) values after 18 h. Meanwhile fR (breaths.min- 1) remained unchanged in response to the toxicant. The G V& (mLH2O.Kg-1.min-1), however, increased significantly in the first 6 h of exposure to deltamethrin, returning to the initial values after 9 h. The G V& increased as a consequence of a proportional enhancement in VT (mLH2O.kg-1.resp-1). Immediately after the toxicant administration, fish presented a significant reduction in fH (bpm) and this bradicardia remained for a period of 12 h, after which this variable returned to the control values. Fish exposed to deltamethrin and submitted to graded hypoxia presented a significant reduction in 2 V&O , while their critical oxygen tension (PcO2) increased in relation to the control group. This indicates impairment in the capacity of oxyregulation of intoxicated fish. Also during graded hypoxia G V& and VT of fish exposed to deltamethrin increased progressively, while fR did not change. The fH was significant lower (bradicardia) in all hypoxic tensions. In conclusion, when Nile tilapia is exposed to sub-lethal concentrations of deltamethrin (formulation BUTOX ®CE25), the cardio-respiratory variables of this species stabilize after about 24 h, indicating a fast recovery to the toxicity of this pesticide. The cardio-respiratory responses to hypoxia, however, are impaired by deltamethrine exposure, suggesting that an adequate aerobic metabolism is important in the detoxification of this pesticide. / Deltametrina é um pesticida piretróide sintético do tipo II, considerado de baixa persistência no ambiente, amplamente utilizado na aquacultura e na agricultura no combate a parasitas aquáticos e no controle de pragas respectivamente. Apesar de sua baixa toxicidade em mamíferos, este piretróide pode ser extremamente tóxico para peixes. No presente estudo avaliou-se os efeitos da exposição da deltametrina (na formulação BUTOX®CE25), em uma concentração subletal (7,3 μg L-1, 50% da CL50-96 h), sobre a função cardio-respiratória in vivo de tilápia-do-Nilo, Oreochromis niloticus, espécie de grande importância para a piscicultura e pesca esportiva. Os parâmetros cardio-respiratórios (tomada de O2 - V&O2 , freqüência respiratória fR, ventilação branquial - G V& , volume ventilatório VT, extração de O2 pela corrente ventilatória EO2, freqüência cardíaca fH) foram medidos, em condições normóxicas, em um grupo de peixes intactos (grupo GC). Em seguida os peixes foram expostos à deltametrina e mantidos nessas condições por um período de 24 h (grupo GE). Durante esses períodos experimentais as variáveis cardio-respiratórias foram constantemente monitoradas e medidas. Em outra série de experimentos, um grupo controle de peixes (GCH) foi submetido a normóxia (PwO2 ~ 140 mmHg) e posteriormente submetidos à hipóxia gradual (PwO2 = 100, 70, 50, 30 and 20 mmHg). Outro grupo (GEH) foi exposto à mesma concentração subletal de deltametrina e submetido às mesmas tensões hipóxicas acima descritas. Observou-se, no decorrer de 24 h em normóxia, que a deltametrina reduziu imediatamente a 2 V&O (mLO2.kg-1.h-1), sendo que esta variável retornou a seus valores iniciais (controle) após 18 h de contaminação. Não foi observada nenhuma alteração na fR (resp.min-1) durante todo o período experimental. Entretanto, a G V& (mLH2O.Kg-1.min-1) aumentou significativamente nas primeiras 6 h de exposição, retornando aos valores iniciais após 9 h. Esse aumento na G V& deveu-se a um equivalente aumento no VT (mLH2O.kg-1.resp-1). Imediatamente após a administração da deltametrina, a fH (bpm) sofreu uma significativa redução (bradicardia) que se manteve por um período de 12 h, após o qual a fH retornou aos valores controle. Durante a hipóxia gradual a 2 V&O reduziu-se significativamente e progressivamente e a tensão crítica de O2 (PcO2) dos animais intoxicados aumentou, o que significa uma diminuição na capacidade de manutenção da 2 V&O em hipóxia em comparação com os animais controle. Também, durante a hipóxia, a G V& e o VT dos peixes intoxicados com deltametrina aumentaram progressivamente enquanto que a fR não se alterou. Da mesma forma a fH manteve-se significativamente mais baixa em todas as PO2 experimentais. Concluise que a deltametrina na formulação BUTOX ®CE25 é tóxica para tilápia-do-Nilo . Todavia quando essa espécie é submetida a uma concentração subletal desse inseticida por um curto período de tempo (24 h) os parâmetros cardio-respiratórios se restabelecem ao longo desse período. Isto indica que há uma possível recuperação da espécie em resposta à toxicidade da deltametrina. A hipóxia ambiental pode agravar os efeitos deste pesticida na função cardiorespiratória da tilápia-do-Nilo, mostrando que a manutenção de um metabolismo aeróbico é importante na detoxificação deste pesticida.
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Reconhecimento de faces de alegria e dor, capacidade atencional e variabilidade da frequência cardíaca em mulheres com fibromialgia / Recognition of happy and pain faces, attencional capacity and heart rate variability in women with fibromyalgiaFernandes, Ana Mércia Barbosa Leite 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / Fibromyalgia (FM) is a syndrome characterized by chronic widespread pain that predominantly affects women between 40-55 years of age. The presence of tender points, fatigue, changes in sleep quality, cognitive deficits, autonomic dysfunction, anxiety and depression are commonly associated with the disease. These changes may affect the processing of information and recognition of facial expressions of emotion. Objective: To evaluate the Reaction Time (RT) responses to dynamic facial expressions of happiness and pain and Heart Rate Variability (HRV) in women with FM, controls and students. The perception of pain, symptoms of depression and anxiety, attention span and mental flexibility were also assessed. Methods: 90 subjects participated in the study, 30 patients with FM, 28 adult women without chronic pain (control group) and 32 university students. We used the E-Prime software program to present happy and painful faces (4 female and 4 male), and we registered responses using a response box (SRBox) with lateralized keys. Each subject performed four blocks counterbalanced with 16 training stimuli and 80 faces each, identifying the expression of each face (happy or pain). Pain intensity was assessed by Visual Analogue Scale (VAS), depression and anxiety by BDI and BAI (Beck Depression Inventory and Beck Anxiety Inventory) and attention by the Trail Making Test (TMT). For the measurement of HRV, we used a Polar RS800CX heart rate monitor, captured by Polar Pro Trainer 5 software and evaluated with the Kubios program. Results: ANOVA for repeated measures and post hoc Bonferroni analysis showed that the fibromyalgia group had greater TR compared to other groups (p <0.001). Control groups and students were not different (p = 0.112). There was no difference between the emotions of happy and pain. Regarding female faces, they took longer (M = 718 ms) to be recognized when compared to male faces (M = 705 ms). There was also interaction between the type of face and the gender of faces (p <0.001), and the male faces had pain identified more quickly than female pain. TR was positively correlated with TMT in FM and control group. There was no correlation between TR and HRV in the three groups (p> 0.05). HRV was not different between FM and controls, but measures of RMSSD, SD1, SD2 and LF were lower in FM than in the students’ group (p <0.05). HRV was negatively correlated with the VAS when the groups were analyzed together. Conclusion: cognitive deficits related to reduced ability to maintain attention can reduce the motor front response to facial expressions. Male faces with pain facilitate motor behavior, perhaps, could be considered potentially threatening situations. The lower the perception of pain intensity was, the more efficient autonomic regulation was, as indicated by heart rate variability indices. Other studies, however, are needed to better understand the assessment of pain and changes in HRV in patients with chronic pain, especially for those with fibromyalgia. / A fibromialgia (FM) é uma síndrome caracterizada por dor generalizada crônica que afeta predominantemente mulheres entre 40 a 55 anos. A presença de pontos dolorosos, fadiga, alteração na qualidade do sono, déficits cognitivos, disfunção autonômica, ansiedade e depressão estão comumente associadas à doença. Essas alterações podem afetar o processamento de informações e o reconhecimento de expressões faciais da emoção. Objetivo: avaliar o Tempo de Reação Manual (TRM) diante de expressões faciais dinâmicas de alegria e dor e a Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) em mulheres com FM, controles e estudantes. Também foram avaliadas a percepção da dor, sintomas de depressão e ansiedade, capacidade de atenção e flexibilidade cognitiva. Método: participaram do estudo 90 mulheres, sendo 30 pacientes com FM, 28 mulheres adultas sem dor crônica (grupo controle) e 32 estudantes universitárias. Para registro do TRM foram utilizados o software E-Prime para apresentação central das faces de alegria e dor (4 femininas e 4 masculinas) e uma caixa de resposta (SRBox) com teclas lateralizadas. Cada participante realizou 4 blocos contrabalanceados com 16 estímulos de treino e 80 faces cada, identificando a expressão de cada face (alegria ou dor). A intensidade de dor foi avaliada pela Escala Visual Analógica (EVA), depressão e ansiedade pelo BDI e BAI (Beck Depression Inventory e Beck Anxiety Inventory) e a atenção pelo Trail Making Test (TMT). Para a mensuração da VFC foi utilizado um cardiofrequencímetro da marca Polar, modelo RS800CX, cujo sinal foi captado pelo software Polar Pro Trainer 5 e avaliado com o programa Kubios. Resultados: a ANOVA para medidas repetidas e a análise post hoc de Bonferroni mostrou que as fibromiálgicas apresentaram maior TRM em relação aos demais grupos (p < 0,001). Os grupos controle e estudantes não foram diferentes (p = 0,112). Não houve diferença entre as emoções de alegria e dor. Já as faces femininas levaram maior tempo (M = 718 ms) para serem reconhecidas quando comparadas às faces masculinas (M = 705ms). Houve ainda interação entre tipo de face e sexo das faces (p < 0,001), sendo as masculinas de dor identificadas mais rapidamente do que as femininas de dor. O TRM foi correlacionado positivamente com TMT no grupo de FM e controle. Não houve correlação entre TRM e VFC nos três grupos avaliados (p > 0,05). A VFC não foi diferente entre FM e controles, mas as medidas de RMSSD, SD1, SD2 e LF foram menores em FM do que nos estudantes (p < 0,05). A VFC correlacionou-se negativamente com a EVA quando os grupos foram analisados juntamente. Conclusão: déficits cognitivos relacionados à menor capacidade de manter a atenção podem reduzir a resposta motora diante de expressões faciais. Faces masculinas de dor facilitam o comportamento motor por, talvez, serem consideradas situações potencialmente ameaçadoras. Quanto menor a percepção da intensidade de dor, mais eficiente foi a regulação autonômica, indicada pelos índices de VFC. Outros estudos, no entanto, são necessários para melhor compreender a avaliação da dor e as mudanças na VFC em indivíduos com dor crônica, especialmente em fibromiálgicos.
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