• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 22
  • 4
  • 1
  • Tagged with
  • 26
  • 26
  • 22
  • 12
  • 11
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Saúde sexual e reprodutiva de mulheres seis meses após a vivência de um episódio de morbidade materna grave / Sexual and reproductive health of women six months after experiencing an episode of severe maternal morbidity

Alves, Lisiane Camargo 22 October 2018 (has links)
Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da morbidade materna grave na saúde sexual e reprodutiva de mulheres seis meses após o evento. Estudo observacional, transversal, realizado em dois hospitais na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo Brasil: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto onde ficam internadas as puéperas que tiveram algum tipo de complicação na gestação (Grupo 1) e Centro de Referência em Saúde da Mulher, onde ficam internadas as puérperas de baixo risco gestacional (Grupo 2), totalizando 110 participantes, no período de maio de 2015 a agosto de 2016. A coleta de dados, a qual aconteceu da mesma forma nos dois hospitais, foi realizada em duas fases: a primeira correspondeu ao recrutamento das participantes enquanto ainda estavam internadas após o parto, onde foram obtidos os dados obstétricos, neonatais, sociodemográficos e reprodutivos diretamente do prontuário médico; a segunda ocorreu seis meses após a alta hospitalar das participantes, as quais foram contatadas via telefone para agendamento das visitas domiciliares, onde foram colhidos os dados sociodemográficos, econômicos, ginecológicos, obstétrico e os relacionados à saúde sexual, através do instrumento Female Sexual Function Index. Os dados foram analisados através do software Statistical Package for the Social Sciences e R versão 3.1.2. Foram utilizadas análises univariada e bivariada com distribuição de frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central, variabilidade dos dados, testes Mann-Whitney, Qui-quadrado e Exato de Fisher, regressão beta inflacionada. No Grupo 1, a média de idade das mulheres foi de 30 anos, com prevalência da cor branca e a maioria solteira com relação ao estado civil, mas vivia junto com o companheiro há mais de 10 anos, enquanto no Grupo 2, a idade média foi de 27,1 anos com prevalência de cor parda, casada e com tempo de relacionamento entre dois e cinco anos. A escolaridade foi praticamente a mesma nos dois grupos, com uma média de 9,5 anos de estudo. Tanto no Grupo 1 quanto no Grupo 2, a maioria não fumava, nem fazia uso de drogas ilícitas ou bebidas alcoólicas. Enquanto no Grupo 1 a maioria havia feito cesárea, sendo 36,6% dos bebês nascidos prematuros, no Grupo 2, a maioria teve parto vaginal com apenas 7,2% dos bebês nascidos antes de 37 semanas. Das mulheres do Grupo 1, as morbidades materna grave mais frequentes foram as relacionadas aos distúrbios hipertensivos. Não houveram associações entre a ocorrência de morbidade materna grave e a predisposição à disfunção sexual, no entanto, em todos os domínios relacionados à função sexual (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor), as mulheres do Grupo 2 tiveram melhores pontuações, no entanto com a regressão Beta inflacionada, foram encontradas associações entre os domínos orgasmo e a variável cor, domínio satisfação e a variável tempo de relacionamento e entre o domínio dor e a morbidade materna grave, demonstrando que esse grupo de mulheres sofre com dispareunia quando comparadas com as mulheres que não tiveram complicações na gestação / The objective of this study was to to evaluate the effects of severe maternal morbidity on sexual and reproductive health of women six months after the event. Cross-sectional observational study carried out in two hospitals in the city of Ribeirão Preto, São Paulo Brazil: Hospital of the Clinics of the Medical School of Ribeirão Preto, where the patients who had some kind of complication during pregnancy (Group 1) and Reference Center for Women\'s Health, where low-risk pregnancies (Group 2) are hospitalized, totaling 110 participants, from May 2015 to August 2016. Data collection, which occurred in the same way in both hospitals, was performed in two phases: the first corresponded to the recruitment of the participants while they were still hospitalized after delivery, where the obstetric, neonatal, sociodemographic and reproductive data were obtained directly from the medical record; the second occurred six months after the patients were discharged from the hospital, who were contacted by telephone to schedule home visits, where socio-demographic, economic, gynecological, obstetrical and sexual health data were collected through the Female Sexual Function Index . The data were analyzed through the software Statistical Package for the Social Sciences and R version 3.1.2. Univariate and bivariate analyzes were used with absolute and relative frequency distributions, central tendency measures, data variability, Mann-Whitney, Chi-square and Fisher Exact tests, inflated beta regression. In Group 1, the average age of the women was 30 years, with white prevalence and the majority single in relation to the marital status, but lived with the partner for more than 10 years, while in Group 2, the average age was 27.1 years old, with a prevalence of brown, married and with a relationship between two and five years. Schooling was practically the same in both groups, with an average of 9.5 years of study. In both Group 1 and Group 2, most did not smoke, nor did they use illicit drugs or alcoholic beverages. While in Group 1 the majority had delivered cesarean, with 36.6% of babies born preterm in Group 2, the majority had vaginal delivery with only 7.2% of babies born before 37 weeks. Of the women in Group 1, the most frequent severe maternal morbidities were those related to hypertensive disorders. However, in all domains related to sexual function (desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and pain), there were no associations between the occurrence of severe maternal morbidity and the predisposition to sexual dysfunction, the women in Group 2 had better scores However, with inflated beta regression, associations were found between domains orgasm and color variable, satisfaction domain and time relationship variable, and between pain domain and severe maternal morbidity, demonstrating that this group of women suffers from dyspareunia when compared with women who had no complications during pregnancy
12

O impacto do assoalho pélvico sobre a função sexual em mulheres na pós-menopausa

Omodei, Michelle Sako January 2019 (has links)
Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahas / Resumo: Objetivo: Avaliar a associação entre a força dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e a função sexual em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Realizou-se estudo de corte transversal com 156 mulheres, idade entre 45-65 anos, sexualmente ativas, em amenorreia >12 meses e sem alterações do assoalho pélvico. A função sexual foi avaliada por questionário validado, o Índice de Função Sexual Feminina (FSFI), em que escore total ≤26.5 indica disfunção sexual. A força dos MAP foi avaliada por meio da palpação vaginal bidigital, graduada 0 a 5 pela escala de Oxford, categorizados em não funcional (escores 0–1, sem contração dos MAP) e funcional (escores 2–5, com contração dos MAP). A biometria dos MAP foi realizada por ultrassom transperineal tridimensional (3D) (Voluson E6, GE) para avaliação da área total do hiato urogenital e diâmetros anteroposterior e transverso, e espessura do músculo levantador do ânus. Resultados: As participantes foram divididas de acordo com a força dos MAP, em funcional (n=93) e não funcional (n=63). Não houve diferenças entre os grupos quanto a idade, tempo de menopausa, paridade e tipo de parto e índice de massa corpórea (IMC). Foi observado maior percentual de usuárias de terapia hormonal (TH) no grupo com MAP funcional (36.6%) quando comparadas ao não funcional (12.7%) (p=0.002). Na comparação da biometria dos MAP não foram constatadas diferenças entre os grupos (p>0,05). Observou-se que as mulheres com MAP não funcional apresentaram piora na função sex... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: To evaluate the association between pelvic floor muscles (PFM) strength and sexual function in postmenopausal women. Methods: An analytical cross sectional study was conducted with 226 women, aged 45-65 years, sexually active, in amenorrhea >12 months and without pelvic floor disorders or urinary incontinence. For the evaluation of sexual function, the Female Sexual Function Index (FSFI) was used (total score ≤26.5 indicates sexual dysfunction). PFM strength was assessed by bidigital vaginal palpation, graded 0 to 5 by the Modified Oxford scale, categorized as non-functional (scores 0-1, without contraction) and functional (scores 2-5, with contraction). Transperineal 3-dimensional ultrasound (Voluson E6, GE) was used to evaluate the total urogenital hiatus area, transverse and anteroposterior diameters and levator ani muscle thickness. Results: Participants were categorized as functional PFM (n=143) and nonfunctional PFM (n = 83). There were no differences between the groups in age, time since menopause, parity and type of delivery, body mass index (BMI) and waist circumference. A higher percentage of hormone therapy (HT) users was observed in the group with functional MAP (39.2%) when compared to nonfunctional (24.1%) (p=0.043). The women classified as functional PFM presented greater thickness of levator ani muscle when compared to those classified as nonfunctional (p=0.049). Women with nonfunctional PFM had worsening of sexual function in relation to the doma... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
13

Fatores associados às disfunções sexuais entre mulheres de meia-idade da Região Norte do Brasil / Factors associated with sexual dysfunctions among middle-aged women from the Northern region of Brazil

Andréa Ramos da Silva Bessa 10 December 2013 (has links)
Introdução - A disfunção sexual é uma queixa comum, porém, ainda pouco valorizada no âmbito da saúde pública, acometendo indistintamente homens e mulheres e com potenciais reflexos negativos na sua qualidade de vida e bem-estar. Objetivo - Avaliar a prevalência de disfunções sexuais e seus possíveis fatores associados entre mulheres de meia-idade residentes na Região Norte do Brasil. Métodos - Estudo transversal e prospectivo, envolvendo 1.415 mulheres entre 35 e 65 anos atendidas no Ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas do município de Rio Branco - Acre - Brasil. Para avaliar a sintomatologia menopausal e a sua função sexual, foram aplicados a Escala de Classificação da Menopausa e o Índice da Função Sexual Feminina. Na análise dos dados, usou-se o pacote estatístico Stata 10, aceitando-se um nível de significância de 5 por cento . Na análise de proporções, usou-se o teste não paramétrico do Qui-Quadrado de Pearson. No estudo dos fatores associados às disfunções sexuais, recorreu-se à análise multivariada através de regressão logística múltipla. Resultados - A média etária das mulheres estudadas foi de 47,7 (+8,5) anos. A sua maioria era de baixa escolaridade (6,4+4,6) anos completos de estudo. A menarca, em média, foi aos 13,4 (+1,6) anos. A maioria referiu gestações anteriores (4,6+2,8). Cerca de 35,9 por cento eram pós-menopáusicas, tendo a menopausa ocorrido ao redor dos 48,3 (+4,9) anos. A autopercepção de saúde foi considerada pelas entrevistadas ruim/muito ruim em 54,6 por cento . A irritabilidade foi a queixa mais frequente (78,3 por cento ), seguida pelos problemas osteoarticulares (74,8 por cento ) e ansiedade (72,7 por cento ). A prevalência de disfunção sexual foi de 62,3 por cento . Ajustados os possíveis fatores de confusão, mostraram-se associados a disfunção sexual: baixa escolaridade (OR:1,70; [IC 95 por cento :1,31-2,19]; p<0,001); sedentarismo (OR:1,73; [IC 95 por cento :1,23-2,42]; p=0,001); autopercepção de saúde ruim/muito ruim (OR:1,99; [IC 95 por cento :1,55-2,57]; p<0,001); estado de ânimo depressivo (OR:1,16; [IC 95 por cento :1,05-1,27]; p=0,002); problemas sexuais (OR:2,50; [IC 95 por cento :1,96-3,20]; p<0,001); ressecamento vaginal (OR:1,49; [IC 95 por cento :1,33-1,66]; p<0,001) e a fase de pós-menopausa (OR:1,82; [IC 95 por cento :1,39-2,38]; p<0,001). Conclusão - Entre a população de mulheres da Região Norte Brasileira estudada, a prevalência de disfunção sexual encontrada foi elevada e a análise dos possíveis fatores associados a sua ocorrência revelaram a influência das condições socioeconômicas, estilo de vida, além da sintomatologia e do estado menopausal, desvelando uma multidimensionalidade de aspectos biológicos e não biológicos envolvidos na sua gênese. / Introduction - Sexual dysfunction is a common complaint, under-recognized by public health services, that affects both men and women equally and has potentially negative impacts on the quality of life and general well-being of sufferers. Objective - To assess the prevalence of sexual dysfunctions, and their possible associated factors, among middle-aged women from the Northern region of Brazil. Methods - A cross-sectional, prospective study was carried out involving 1,415 women aged 35-65 years attended at the Gynecology Outpatient unit of the Clinicas Hospital of Rio Branco city - Acre state - Brazil. Menopausal symptomatology and female sexual function were assessed by applying the Menopause Rating Scale and Female Sexual Index. The Stata 10 statistics package was used for all data analysis, adopting a level of statistical significance of 5 per cent . Pearsons Chi-squared nonparametric association test was used for proportions analysis. Multivariate analysis using multiple logistic regression was employed to study the factors associated with sexual dysfunctions. Results - Mean age of the women studied was 47.7 (+8.5) years. The majority had a low educational level averaging (6.4+4.6) full years of schooling. Mean age at menarche was 13.4 (+1.6) years. The majority reported previous gestations (4.6+2.8). Approximately 35.9 per cent were post-menopausal with menopause occurring at around 48.3 (+4.9) years. Self-perceived health among respondents was rated as poor/very poor by 54.6 per cent . Irritability was the most frequent complaint (78.3 per cent ), followed by osteoarticular problems (74.8 per cent ), and anxiety (72.7 per cent ). The prevalence of sexual dysfunction was 62.3 per cent . After adjusting for potential confounding factors, the following were found to be associated with sexual dysfunction: low educational level (OR:1.70; [95 per cent CI:1.31-2.19]; p<0.001); sedentarism (OR:1.73; [95 per cent CI:1.23-2.42]; p=0.001); poor/very poor self-perceived health (OR:1.99; [95 per cent CI:1.55-2.57]; p<0,001); depressive mood (OR:1.16; [95 per cent CI:1.05-1.27]; p=0.002); sexual problems (OR:2.50; [95 per cent CI:1.96-3.20]; p<0.001); vaginal dryness (OR:1.49; [95 per cent CI:1.33-1.66]; p<0.001) and the post-menopausal stage (OR:1.82; [95 per cent CI:1.39-2.38]; p<0.001). Conclusion - A high prevalence of sexual dysfunction was found among women from Brazils Northern region, where socioeconomic conditions, lifestyle, as well as menopausal symptoms and status, influenced its occurrence, revealing a multidimensionality of biological and non-biological aspects involved in its genesis.
14

Fatores associados às disfunções sexuais entre mulheres de meia-idade da Região Norte do Brasil / Factors associated with sexual dysfunctions among middle-aged women from the Northern region of Brazil

Bessa, Andréa Ramos da Silva 10 December 2013 (has links)
Introdução - A disfunção sexual é uma queixa comum, porém, ainda pouco valorizada no âmbito da saúde pública, acometendo indistintamente homens e mulheres e com potenciais reflexos negativos na sua qualidade de vida e bem-estar. Objetivo - Avaliar a prevalência de disfunções sexuais e seus possíveis fatores associados entre mulheres de meia-idade residentes na Região Norte do Brasil. Métodos - Estudo transversal e prospectivo, envolvendo 1.415 mulheres entre 35 e 65 anos atendidas no Ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas do município de Rio Branco - Acre - Brasil. Para avaliar a sintomatologia menopausal e a sua função sexual, foram aplicados a Escala de Classificação da Menopausa e o Índice da Função Sexual Feminina. Na análise dos dados, usou-se o pacote estatístico Stata 10, aceitando-se um nível de significância de 5 por cento . Na análise de proporções, usou-se o teste não paramétrico do Qui-Quadrado de Pearson. No estudo dos fatores associados às disfunções sexuais, recorreu-se à análise multivariada através de regressão logística múltipla. Resultados - A média etária das mulheres estudadas foi de 47,7 (+8,5) anos. A sua maioria era de baixa escolaridade (6,4+4,6) anos completos de estudo. A menarca, em média, foi aos 13,4 (+1,6) anos. A maioria referiu gestações anteriores (4,6+2,8). Cerca de 35,9 por cento eram pós-menopáusicas, tendo a menopausa ocorrido ao redor dos 48,3 (+4,9) anos. A autopercepção de saúde foi considerada pelas entrevistadas ruim/muito ruim em 54,6 por cento . A irritabilidade foi a queixa mais frequente (78,3 por cento ), seguida pelos problemas osteoarticulares (74,8 por cento ) e ansiedade (72,7 por cento ). A prevalência de disfunção sexual foi de 62,3 por cento . Ajustados os possíveis fatores de confusão, mostraram-se associados a disfunção sexual: baixa escolaridade (OR:1,70; [IC 95 por cento :1,31-2,19]; p<0,001); sedentarismo (OR:1,73; [IC 95 por cento :1,23-2,42]; p=0,001); autopercepção de saúde ruim/muito ruim (OR:1,99; [IC 95 por cento :1,55-2,57]; p<0,001); estado de ânimo depressivo (OR:1,16; [IC 95 por cento :1,05-1,27]; p=0,002); problemas sexuais (OR:2,50; [IC 95 por cento :1,96-3,20]; p<0,001); ressecamento vaginal (OR:1,49; [IC 95 por cento :1,33-1,66]; p<0,001) e a fase de pós-menopausa (OR:1,82; [IC 95 por cento :1,39-2,38]; p<0,001). Conclusão - Entre a população de mulheres da Região Norte Brasileira estudada, a prevalência de disfunção sexual encontrada foi elevada e a análise dos possíveis fatores associados a sua ocorrência revelaram a influência das condições socioeconômicas, estilo de vida, além da sintomatologia e do estado menopausal, desvelando uma multidimensionalidade de aspectos biológicos e não biológicos envolvidos na sua gênese. / Introduction - Sexual dysfunction is a common complaint, under-recognized by public health services, that affects both men and women equally and has potentially negative impacts on the quality of life and general well-being of sufferers. Objective - To assess the prevalence of sexual dysfunctions, and their possible associated factors, among middle-aged women from the Northern region of Brazil. Methods - A cross-sectional, prospective study was carried out involving 1,415 women aged 35-65 years attended at the Gynecology Outpatient unit of the Clinicas Hospital of Rio Branco city - Acre state - Brazil. Menopausal symptomatology and female sexual function were assessed by applying the Menopause Rating Scale and Female Sexual Index. The Stata 10 statistics package was used for all data analysis, adopting a level of statistical significance of 5 per cent . Pearsons Chi-squared nonparametric association test was used for proportions analysis. Multivariate analysis using multiple logistic regression was employed to study the factors associated with sexual dysfunctions. Results - Mean age of the women studied was 47.7 (+8.5) years. The majority had a low educational level averaging (6.4+4.6) full years of schooling. Mean age at menarche was 13.4 (+1.6) years. The majority reported previous gestations (4.6+2.8). Approximately 35.9 per cent were post-menopausal with menopause occurring at around 48.3 (+4.9) years. Self-perceived health among respondents was rated as poor/very poor by 54.6 per cent . Irritability was the most frequent complaint (78.3 per cent ), followed by osteoarticular problems (74.8 per cent ), and anxiety (72.7 per cent ). The prevalence of sexual dysfunction was 62.3 per cent . After adjusting for potential confounding factors, the following were found to be associated with sexual dysfunction: low educational level (OR:1.70; [95 per cent CI:1.31-2.19]; p<0.001); sedentarism (OR:1.73; [95 per cent CI:1.23-2.42]; p=0.001); poor/very poor self-perceived health (OR:1.99; [95 per cent CI:1.55-2.57]; p<0,001); depressive mood (OR:1.16; [95 per cent CI:1.05-1.27]; p=0.002); sexual problems (OR:2.50; [95 per cent CI:1.96-3.20]; p<0.001); vaginal dryness (OR:1.49; [95 per cent CI:1.33-1.66]; p<0.001) and the post-menopausal stage (OR:1.82; [95 per cent CI:1.39-2.38]; p<0.001). Conclusion - A high prevalence of sexual dysfunction was found among women from Brazils Northern region, where socioeconomic conditions, lifestyle, as well as menopausal symptoms and status, influenced its occurrence, revealing a multidimensionality of biological and non-biological aspects involved in its genesis.
15

Função muscular do assoalho pélvico e função sexual em mulheres segundo a faixa etária e os níveis de atividade física / Pelvic floor muscle function and sexual function in women by different age and levels of physical activity

Krüger, Ana Paula 02 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:06:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Paula Kruger.pdf: 1381618 bytes, checksum: c6e0d3acc39bf4c8ca76c9a3ef0f6f91 (MD5) Previous issue date: 2012-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this research was to analyze the function of the pelvic floor (PF) and sexual function according to age and physical activity in adult women. The sample was 152 women and divided according to age - between 18 and 30 years (Age Group 1, n = 51), 31 and 50 years (Age Group 2, n = 78) and a group of 51 to 75 years (Ages Group 3, n = 23) - and physical activity level - very active women (GMMA, n = 72), slightly active women (GMPA, n = 52) and sedentary women (GMS, n = 26) - as classification of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). The instruments used were: Index Disorders Identification of the PF; Physical Examination of PF; short version of IPAQ, Female Sexual Function Index (FSFI), and a range of silhouettes. We adopted a significance level of 5%. From the evaluation of the PF, it was noted that only 4.0% of women do not experience contraction objective and subjective (Grade 0). With respect to disorders of the PF, 31.3% had urinary incontinence. With regard to age categories, there is an association with urinary leakage (X2 = 18.906, p <0.001), being group 3 to greater frequency of disorders. Nevertheless, no significant difference between age and functionality of the PF (p> 0.005). Regarding the analysis performed in pairs of sexual function were decreased with the increase in the median age in the final score (X2 = 11.858, p <0.003). The women of group 1 had lower BMI (X2 = 14.411, p <0.001) and perceived themselves more capable physically (X2 = 10.410, p <0.005). The level of physical activity, the presence of disorders not associated with these groups (p> 0.05). The perceived physical ability (RPC) was higher among women are very active (X2= 18.613, p <0.001). There are relationships between variables and the variables RCP: Role of AP (rho = 0.212, p <0.001), Excitement (rho = 0.168, p &#8804; 0.05) and satisfaction (rho = 0.219, p <0.001) the function PF was related to obstetric history: number of pregnancies (Rho = -0.184, p = 0.023) and number of normal deliveries (Rho = -0.193, p = 0.0017). The final score of the FSFI questionnaire correlated negatively with this background (Rho = -0.240, p = 0.003, and Rho = -0.179, p = 0.03, respectively). It was noted that the areas, except, orgasm and pain, are positively related to frequency of sexual practice. By performing a linear regression whose dependent variable was the final score of the FSFI and the Independent Age, Number of birth, BMI, waist circumference, the IPAQ score and RPC, presented an R = 0.220 and R2 = 0.040. The same occurred with PF function that showed an R = 0.220 and R2 = 0.04 (4%). Given these results, note that the age and obstetric history characteristics are important factors in the PF, sexual function and anthropometric indexes. / O objetivo desta pesquisa foi analisar a função do assoalho pélvico (AP) e função sexual segundo a idade e prática de atividade física em mulheres adultas. A amostra foi de 152 mulheres e dividida segundo a faixa etária - idade entre 18 e 30 anos (Faixa Etária 1, n=51), 31 e 50 anos (Faixa Etária 2, n=78) e um grupo entre 51 e 75 anos (Faixa Etária 3, n=23) - e nível de atividade física - mulheres muito ativas (GMMA, n= 72), mulheres pouco ativas (GMPA, n=52) e mulheres sedentárias (GMS, n=26) - conforme a classificação do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Os instrumentos utilizados foram: Ficha de Identificação de Disfunções do AP; Exame Físico perineal; versão curta do IPAQ, Female Sexual Function Index (FSFI), e uma escala de silhuetas para verificar a imagem corporal. Adotou-se um nível de significância de 5%. A partir da avaliação do AP, notou-se que 4,0% das mulheres não apresentam contração objetiva e subjetiva (Grau 0). Com relação às disfunções do AP, 31,3% apresentam perda urinária. Com relação às categorias de idade, nota-se associação com perdas urinárias (X2= 18, 906; p< 0,001), sendo na faixa etária 3 a maior frequência de disfunções. Apesar disso, não houve diferença significativa entre as faixas etárias e a funcionalidade do AP (p> 0,005). Quanto à análise realizada aos pares da função sexual, houve decréscimo das medianas com o aumento da idade no escore final (X2= 11,858; p< 0,003). As mulheres da faixa etária 1 apresentaram o menor IMC (X2= 14,411; p< 0,001) e perceberam-se mais capazes fisicamente (X2= 10,410; p< 0,005). Quanto ao nível de atividade física, a presença de disfunções não se associou com os estes grupos (p> 0,05). A capacidade física percebida (RPC) mostrou-se superior entre as mulheres muito ativas (X2= 18,613; p< 0,001). Verificaram-se relações entre as variáveis RCP e as variáveis: Função do AP (rho= 0,212; p< 0,001), Excitação (rho= 0,168; p&#8804; 0,05) e Satisfação (rho= 0,219; p< 0,001) A função do AP foi relacionada aos antecedentes obstétricos: número de gestações (Rho= -0,184; p = 0,023) e número de partos normais (Rho= -0,193; p= 0,0017). O escore final do questionário FSFI relacionou-se negativamente com estes antecedentes (Rho= -0,240; p= 0,003; e Rho= -0,179; p= 0,03, respectivamente). Notou-se que os domínios, exceto, orgasmo e dor, estão relacionados positivamente com a freqüência da prática sexual. Ao realizar um teste de regressão linear cuja variável dependente o escore final do FSFI, e as independentes Idade, Número de partos, IMC, circunferência da cintura, escore do IPAQ e RPC, apresentou um R=0,220 e um R2 = 0,040. O mesmo ocorreu com a função do AP que apresentou um R= 0,220 e um R2 = 0,04 (4%). Diante dos resultados encontrados, nota-se que a idade e antecedentes obstétricos são fatores importantes nas características do AP, função sexual e índices antropométricos.
16

Revisão sistemática sobre os efeitos da episiotomia na função sexual da mulher no pós-parto / Systematic review on the effects of episiotomy on sexual function of women in the postpartum period.

Carina Pinheiro Barreto 11 July 2014 (has links)
A vida sexual no pós-parto é influenciada pelas mudanças anatômicas, hormonais, da estrutura familiar e do relacionamento com o parceiro. A redução do desejo e o medo do retorno da atividade sexual são comuns. A episiotomia parece ter impacto negativo e interferir na função sexual das mulheres neste período. Objetivo: Identificar a existência de evidências sobre o efeito da episiotomia na função sexual da mulher no pós-parto. Método: Revisão Sistemática realizada por meio da metodologia do Instituto Joanna Briggs (JBI). A pergunta desta revisão sistemática foi: a episiotomia interfere na função sexual da mulher nos 24 meses após o parto? A estratégia PICOs para a revisão foi a seguinte: P (participantes): mulheres até 24 meses após o parto vaginal de todas as paridades;I (intervenção): mulheres que tiveram parto normal com episiotomia; C (controles): mulheres que tiveram parto normal e não receberam episiotomia; O (resultados): função sexual avaliada por meio de da pontuação do Female Sexual Function Index (FSFI), tempo de retorno à atividade sexual e dispareunia;S (estudos): estudos observacionais, de coorte e transversais. Foram utilizados os descritores e as estratégias de busca específicas para cada uma das bases de dados a seguir: CINAHL, Embase, LILACS, Proquest, PubMed, ScienceDirect, Scopus e Web of Science. Os artigos selecionados segundo a estratégia PICOs foram submetidos aos critérios de análise crítica de qualidade e seus dados foram extraídos com o auxílio do JBI Meta Analysis of Statistics Assessment and Review Instrument (MAStARI), para estudos quantitativos. Cada artigo foi avaliado por dois revisores. Após a extração dos dados dos estudos os resultados foram apresentados em forma narrativa pois todas as metanalises realizadas apresentaram p<0,05 para o teste de heterogeneidade. Resultados: 784 publicações foram identificadas, 11 foram submetidas à avaliação critica, e seis estudos foram incluídos na revisão sistemática. Os dados dos estudosnão apresentaram diferença estatística significativa na função sexual com seis semanas, três e seis meses entre os grupos, o tempo de retorno à atividade sexual foi menor para mulheres que tiveram parto vaginal sem episiotomia em comparação com as que tiveram episiotomia em três estudos.Adispareunia foi analisada em apenas um estudo e apresentou maior proporção em mulheres com episiotomia, porém, sem diferença estatística. Conclusão: A realização da episiotomia pode retardar a retomada da atividade sexual no pós-parto. Os estudos com abordagem quantitativa não apresentaram evidências sobre o efeito da episiotomia na função sexual mensurada por meio do FSFI e na ocorrência de dispareunia. Sugere-se a realização de revisão de estudos qualitativos para se estudar a influência da episiotomia no pós-parto a partir das narrativas das mulheres. / The postpartum sex life is influenced by anatomical, hormonal, changes in family structure and the relationship with the partner. The reduction of desire, fear and the resumption of sexual activity are common. The episiotomy appears to provide negative consequence with sexual function of women in this period. Aim: The objective was to identify the existence of evidence on the effect of episiotomy on sexual function of women in the postpartum period. Method: This is a Systematic Review performed under Joanna Briggs Institute methodology (JBI). The question of this Systematic Review was: Does Episiotomy interferes with women sexual function in the 24 months after childbirth? The PICOs strategy for the review were as follows: P (participants): women up to 24 months after vaginal delivery of all parities. I (intervention): women who delivered vaginally with episiotomy; C (control): women who had normal delivery and did not receive episiotomy; O (results): Sexual Function assessed by Female Sexual Function Index, time to resumption of sexual activity and dyspareunia. S (studies): observational, cohort and cross-sectional studies. Descriptors and specific search strategy for each of the databases below have been applied: CINAHL, EMBASE, LILACS, Proquest, PubMed, ScienceDirect, Scopus and Web of Science. The selected articles according to Strategy PICOS were subjected to critical analysis criteria for quality and data were extracted with the aid of JBI Meta Analysis of Statistics Assessment and Review Instrument-MAStARI, for quantitative studies. Each article was assessed by two reviewers. After extracting data the outcomes were presented through narrative form due to all meta-analysys presente. Results: 784 articles were identified, 11 were subjected to critical evaluation, and these six studies were included in the systematic review. The studies did not present statistical significant difference regarding to sexual function at six weeks, three and six months between the groups, the time of resumption of sexual activity was lower for women who had vaginal delivery without episiotomy compared with those who had episiotomy in three studies. Dyspareunia was analyzed in only one study and had high proportion among women with episiotomy, however, with no statistical difference. Conclusion: The use of episiotomy may delay the resumption of sexual activity postpartum. Studies with quantitative approach presented no evidence on the effect of episiotomy in sexual function assessed by the FSFI and the occurrence of dyspareunia. We suggest including a review of qualitative studies to study the influence of postpartum episiotomy from the narratives of women.
17

Avaliação da função muscular do assoalho pélvico, incontinência urinária e função sexual em mulheres na pós-menopausa / Assessment of pelvic floor muscle function, urinary incontinence and sexual function in postmenopausal women

Maíra de Menezes Franco 03 July 2012 (has links)
A pós-menopausa inicia-se um ano após o último ciclo menstrual. A redução dos níveis de estrogênio circulante leva a alterações no aparelho genital como atrofia do epitélio do intróito vaginal e vulvar, que podem favorecer o aparecimento de incontinência urinária (IU) e disfunção sexual. O presente estudo teve como objetivo avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP), os relatos de perda urinária e função sexual entre mulheres na pósmenopausa. Trata-se de um estudo clínico transversal que incluiu 76 mulheres na pósmenopausa. O protocolo de avaliação dos MAP incluiu a palpação vaginal utilizando a escala de Oxford modificada, e a perineometria com PeritronTM (Neen HeathCare, East Dereham, Norfolk, UK). Os relatos de incontinência urinária e a função sexual foram avaliados utilizando-se respectivamente o \"International Consultation on Incontinence QuestionnaireShort Form\" (ICIQ-SF) e o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). Para as variáveis categóricas foi proposto o teste exato de Fisher. Para as correlações entre as variáveis contínuas, foi proposto o coeficiente de correlação de Spearman (?), Para a correlação da avaliação da função dos MAP e da severidade com as variáveis contínuas, foi calculado o coeficiente de correlação de Kendall. Para associação da avaliação da função dos MAP e IU e avaliação da função dos MAP e a disfunção sexual foi utilizado Teste Qui-quadrado e Regressão logística simples. Das 76 mulheres avaliadas, 34 (45%) apresentavam IU, 54 (71%), tinham vida sexual ativa. A função dos músculos do assoalho pélvico de 51% das mulheres foi classificada como grau 1 e 2 segundo a escala de Oxford modificada. A média do pico de perineometria foi de 34,73 cmH2O.. Apresentaram disfunção sexual segundo o IFSF, 39 (72%) mulheres. As mulheres incontinentes tiveram escores mais baixos segundo a escala de Oxford modificada, sendo que 58% delas foram classificadas com grau 1 ou 2, comparado a 45% das mulheres continentes (p=0,18). Não houve diferença significativa na média do pico de perineometria entre as mulheres incontinentes (31,92 cmH2O) quando comparado com as continentes (37,18 cmH2O) (p=0,41). Verificou-se uma alta ocorrência de incontinência urinária e disfunção sexual entre as mulheres avaliadas, além disso a função dos MAP da maior parte delas foi deficiente / The post-menopause begins one year after the last menstrual cycle. The reduced levels of circulating estrogen leads to changes in the genital epithelium and atrophy of the vaginal opening and vulva, which may favor the onset of urinary incontinence (UI) and sexual dysfunction. The present study aimed to evaluate the function of the pelvic floor muscles, reports of urinary incontinence and sexual function in women after menopause. This is a cross-sectional clinical study included 76 postmenopausal women. The protocol for the evaluation of pelvic floor muscles included vaginal palpation using the modified Oxford scale, and with perineometry PeritronTM (Neen HealthCare, East Dereham, Norfolk, UK). The reports of urinary incontinence and sexual function were assessed using respectively the \"International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form\" (ICIQ-SF) and the Female Sexual Function Index (IFSF). For categorical variables was proposed Fisher\'s exact test. For correlations between continuous variables, we proposed the Spearman correlation coefficient (?), for the evaluation of the correlation function of the PFM and the severity with continuous variables, we calculated the correlation coefficient of Kendall. To evaluate the association of PFM and function of the UI and evaluation of the role of PFM and sexual dysfunction was used chi-square and logistic regression simple. Of the 76 women evaluated, 34 (45%) had urinary incontinence, 54 (71%) were sexually active. The function of the pelvic floor muscles for 51% of women were classified as grade 1 and 2 according to the modified Oxford scale. The mean peak perineometry cmH2O was 34.73. Reported sexual dysfunction according to IFSF, 39 (72%) women. Incontinent women had lower scores according to the modified Oxford scale, in which 58% were classified as grade 1 or 2, compared to 45% of continent women (p = 0.18). There was no significant difference in mean peak perineometry between the incontinent women (31.92 cm H2O) compared to the continents (37.18 cmH2O) (p = 0.41). There was a high incidence of UI and sexual dysfunction among women evaluated in addition to pelvic floor muscle function of most of them were deficient.
18

Qualidade de vida de mulheres com falência ovariana prematura = relevância da função sexual = Quality of life of women with premature ovarian failure : the relevance of sexual function / Quality of life of women with premature ovarian failure : the relevance of sexual function

Soares, Patricia Magda 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Daniela Angerame Yela Gomes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T02:50:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Soares_PatriciaMagda_D.pdf: 1747131 bytes, checksum: 116e5af2091ededd84ee3c720c9add74 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: Mulheres com falência ovariana prematura (FOP) apresentam mais disfunção sexual e pior qualidade de vida que mulheres de mesma idade com função gonadal preservada, porém não está completamente esclarecida como que se inter-relacionam sexualidade e qualidade de vida em mulheres com FOP. Objetivo: Avaliar a função sexual e a qualidade de vida de mulheres com FOP. Analisar a interferência da função sexual na qualidade e quantificar a participação de cada domínio da função sexual sobre o índice total da função sexual de mulheres com FOP. Sujeitos e Métodos: Estudo tipo corte transversal com avaliação de 80 mulheres com FOP atendidas no Ambulatório de Ginecologia-Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Foram incluídas mulheres com diagnóstico de FOP usuárias de terapia hormonal estroprogestativa, com pelo menos uma relação sexual heterosexual no último mês. Excluídas mulheres com doenças crônicas e/ou em uso de medicamentos que pudessem interferir na sexualidade ou na qualidade de vida destas mulheres. Cada mulher com FOP foi pareada a uma mulher de mesma idade ± 2 anos com função gonadal preservada, com ciclos menstruais regulares e que não utilizavam métodos contraceptivos hormonais, que compuseram o grupo de controle.Os mesmos critérios de exclusão foram adotados para este grupo. Todas as mulheres responderam dois questionários: Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e WHOQOL-bref, para avaliação dafunção sexual e qualidade de vida. Análise Estatística: Função sexual e qualidade de vida foram comparadas entre os grupos através do teste T Student ou do teste de Mann-Whitney. A relação entre função sexual e a qualidade de vida foi realizada através da Correlação de Spearman. Foi ainda realizada Análise Fatorial Exploratória por componentes para avaliar o peso de cada domínio da função sexual sobre a função sexual das mulheres com FOP. Resultados: As mulheres com FOP, quando comparadas ao grupo de controle, apresentaram piora em vários domínios da qualidade de vida, principalmente nos aspectos físicos (63,4±17,4 e 72,7±15,2, respectivamente, p=0,0004) e psicológicos (63,2±14,6 e 69,3±13,9, respectivamente, p=0,0075), além de pior função sexual em relação aos domínios excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor. Orgasmo e satisfação sexual foram aspectos da função sexual com correlação direta com todos os domínios da qualidade de vida de mulheres com FOP. A análise fatorial exploratória por componentes da função sexual mostrou que os domínios excitação e desejo foram os com maior participação na determinação da função sexual, respondendo por 41% do IFSF, enquanto os aspectos lubrificação e dispareunia foram os com menos participação proporcional sobre este índice. Conclusão: Mulheres com FOP têm piora na função sexual. Os aspectos psicológicos mostraram maior participação proporcional sobre a determinação da função sexual. O comprometimento dos diferentes aspectos da função sexual de mulheres jovens com FOP impactou diretamente diferentes domínios da qualidade de vida, com ação especialmente sobre o relacionamento social destas mulheres. Dar oportunidade para mulheres com FOP expressarem suas queixas sexuais de forma profunda, permitindo terapêuticas adequadas, poderá propiciar melhora na função sexual e na sua interação social / Abstract: Introduction: Women with premature ovarian failure (POF) have more sexual dysfunction and worse quality of life than women of the same age with preserved gonadal function, but it is not fully understood how sexuality and quality of life interrelate in women with POF. Objective: To evaluate sexual function and quality of life in women with POF. To analyze the interference of sexual function on quality of life and quantify the contribution of each sexual function domain on the total score in women with POF. Subjects and Methods: Cross-sectional study of 80 women with POF in the outpatient Endocrine Gynecology Clinic, Department of Obstetrics and Gynecology, Faculty of Medical Sciences, UNICAMP. Women diagnosed with FOP using estroprogestative hormone therapy, with at least one heterosexual intercourse in the last month were included. Women with chronic diseases and/or use of drugs that could interfere with sexuality and quality of life were excluded. Each woman with FOP was matched with a woman of the same age ± 2 years with preserved gonadal function, with regular menstrual cycles and who were not using hormonal contraception. These women made up the control group. The same exclusion criteria were used for this group. All women completed two questionnaires: Female Sexual Function Index (IFSF) and WHOQOL-BREF to evaluate sexual function and quality of life. Statistical Analysis: Sexual function and quality of life were compared between groups using the t Student test or the Mann-Whitney test. The correlation between sexual function and quality of life was carried out using Spearman correlation. Exploratory Factor Analysis for components was used to evaluate the role of each domain on the sexual function of women with POF. Results: Women with POF, when compared to the control group, presented worse scores in several domains of quality of life, especially physical aspects (63.4 ± 17.4 and 72.7 ± 15.2, respectively, p = 0.0004) and psychological (63.2 ± 14.6 and 69.3 ± 13.9, respectively, p = 0.0075), and worse sexual function scores for arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and pain. Orgasm and sexual satisfaction were aspects of sexual function with direct correlation to all domains of quality of life in women with POF. Exploratory factor analysis of sexual function showed that the arousal and desire domains had the highest participation in the determination of sexual function, accounting for 41% of IFSF, while lubrication and dyspareunia had a smaller participation in the overall índex. Conclusion: Women with POF have worse sexual function. The psychological aspects showed greater proportional share in the determination of sexual function. The impairment of the different sexual function domains in young women with POF directly influenced different domains of quality of life, especially with an impact on the social relationships of these women. Allowing these women to deeply express their sexual complaints, enables the possibility of adequate therapies and may improve the sexual function and social interaction of women with POF / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutora em Ciências da Saúde
19

Qualidade de vida e função sexual em mulheres com síndrome dos ovários policísticos = Quality of life and sexual function in women with polycystic ovary syndrome / Quality of life and sexual function in women with polycystic ovary syndrome

Ferreira, Sílvia Regina 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Daniela Angerame Yela Gomes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T21:47:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_SilviaRegina_M.pdf: 4150718 bytes, checksum: cd59beb6b418efdb06f6bbe2ca08f78f (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma desordem endócrina com alta prevalência que se caracteriza por oligomenorreia ou amenorréia, sinais clínicos e/ou bioquímicos de hiperandrogenismo, ovários policísticos. Tem como principais manifestações a irregularidade menstrual, hirsutismo e infertilidade, além de relacionar-se à obesidade, síndrome metabólica, hipertensão e diabetes mellitus. Estes sintomas e repercussões em longo prazo podem impactar negativamente a qualidade de vida e sexualidade das mulheres. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e a sexualidade em mulheres com SOP, a influência da obesidade nestes aspectos. Desenho do Estudo: Estudo de coorte transversal. Material e Métodos: Foram avaliadas 150 mulheres com 18 a 40 anos, com diagnóstico de SOP, atendidas no período de janeiro a novembro de 2011 no Ambulatório de Ginecologia Endócrina do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), sendo que 56 preencheram os critérios de inclusão. O grupo de controle foi composto por 102 mulheres com ciclos menstruais regulares, sem sinais de hiperandrogenismo clínico. Todas responderam a questionários para avaliação da função sexual (Índice de Função Sexual Feminina- IFSF) e da qualidade de vida (WHOQOL- bref). Análise Estatística: Utilizou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov para avaliar a distribuição normal. Como os dados não apresentassem distribuição normal foi utilizado o teste de Mann-Whitney para a comparação entre os grupos. Foi adotado o nível de significância de 5% e o software utilizado para análise o SAS versão 9.2. Resultados: As mulheres com SOP e controles tinham média de idade de 26,98±4,9 e 35,6±7,3 anos, respectivamente (p<0,0001). O IMC médio era de 31,9±8,5 e 28,5±5,4 kg/m2 respectivamente (p<0,02). Na avaliação de qualidade de vida, verificou-se que as mulheres com SOP apresentaram pior escore no domínio em que avaliavam sua condição de saúde (p=0,01) e no escore total do WHOQOL-bref (p=0,02) do que as mulheres do grupo de controle. Com relação à função sexual, os grupos não diferiram para desejo sexual e orgasmo, porém excitação (p=0,03), lubrificação (p=0,04), satisfação (p<0,001), dor (p=0,01) e o escore total do IFSF (p=0,005) foram piores na presença de SOP do que nas mulheres do grupo de controle. No grupo com SOP, a presença de obesidade piora significativamente os domínios físico, psicológico, meio ambiente, saúde e o escore total de qualidade de vida, assim como reduz os domínios orgasmo e o índice de função sexual feminina. Conclusões: Mulheres com SOP apresentaram piora na qualidade de vida e na função sexual em relação a mulheres com função gonadal normal. O peso acima do normal é um fator de piora destes aspectos / Abstract: Introduction: Polycystic ovary syndrome (POS) is an endocrine disorder with a high prevalence rate, characterized by oligomenorrhea or amenorrhea, clinical and/or biochemical signs of hyperandrogenism and polycystic ovaries. The main manifestations of the disorder are irregular menses, signs of hirsutism and infertility, in addition to its relationship with obesity, metabolic syndrome, hypertension and diabetes mellitus. Over the long term, these symptoms and repercussions may negatively impact quality of life and sexuality in affected women. Objective: To assess quality of life and sexuality in women with POS, as well as the influence of obesity on these aspects. Study Design: A cross-sectional design was conducted. Material and Methods: One hundred and fifty women aged 18 to 40 years, diagnosed with POS were assessed. These women had been seen from January to November 2011 in the Gynecological Endocrinology Outpatient Facility at the Department of Obstetrics and Gynecology in the Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) School of Medicine. Of the total number of women, fifty-six patients fulfilled the inclusion criteria. The control group was composed of 102 women with regular menstrual cycles, with no signs of clinical hyperandrogenism. All responded to questionnaires evaluating sexual function (Female Sexual Function Index-FSFI) and quality of life (WHOQOL- bref). Statistical analysis: The Kolmogorov-Smirnov test was used to assess normal distribution. Since data did not show a normal distribution, the Mann-Whitney test was used to compare the scores between both groups. A significance level of 5% was adopted and the software used for analysis was SAS version 9.2. Results: The mean age of patients with POS was 26.98±4.9 and 35.6±7.3 years, respectively (p<0.0001). The mean BMI was 31.9±8.5 and 28.5±5.4 kg/m,2 respectively (p<0.02).In the quality of life assessment, it was observed that women with POS had worse scores in the domain evaluating their health status(p=0.01) and total WHOQOL-brefs core (p=0.02) than women in the control group. Regarding sexual function, the groups did not differ in terms of sexual desire and orgasm, although arousal (p=0.03), lubrication (p=0.04), satisfaction (p<0.001), pain (p=0.01) and total FSFI score (p=0.005) were worse in the POS group, when compared to women from the control group. In the POS group, the presence of obesity significantly worsened the domains of physical health, psychological, environment, health status and total quality of life scores, as well as lowered the domain scores of orgasm and female sexual function index. A comparison between both groups of women with BMI indicating overweight or obesity, showed no difference in quality of life or sexual function. Conclusions: Women with POS had a worse quality of life and sexual functioning, in comparison to women with normal gonadal function. Weight above normal is a factor that worsens these aspects / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
20

Morbidade materna grave e sexualidade = Severe maternal morbidity and sexual functioning / Severe maternal morbidity and sexual functioning

Polido, Carla Betina Andreucci, 1969- 31 July 2015 (has links)
Orientadores: José Guilherme Cecatti, Rodolfo de Carvalho Pacagnella / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T18:17:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Polido_CarlaBetinaAndreucci_D.pdf: 9580415 bytes, checksum: 7a66fbe0b5c7b89a2918fd10375d6d95 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: Morbidade materna grave e near miss materno são indicadores de saúde mais abrangentes, quando comparados à razão de morte materna. Esse conceito recente permite não apenas a identificação do número de mulheres que morrem durante gestação e/ou parto, mas também o estudo da prevalência de condições potencialmente ameaçadoras de vida. No entanto, pouco se conhece sobre as possíveis consequências em longo prazo após esses episódios nos diversos aspectos da vida das sobreviventes. A gestação e o parto podem modificar a resposta sexual feminina, mas poucos estudos avaliaram esse desfecho após eventos de morbidade materna grave. Objetivos: Realizar uma revisão sistemática sobre aspectos de sexualidade, incluindo função sexual, em mulheres que apresentaram qualquer tipo de complicação durante gestação ou parto. Avaliar aspectos da resposta sexual feminina em mulheres com e sem morbidade materna grave. Métodos: Revisão sistemática nas bases de dados PubMed, EMBASE e SciELO, avaliando a associação de morbidade materna geral e grave com alterações da função e/ou resposta sexual feminina. A revisão seguiu o protocolo do método proposto para estudos observacionais (PRISMA). A resposta sexual feminina foi estudada como um dos desfechos da Coorte de Morbidade Materna Grave (COMMAG). O questionário Female Sexual Function Index (FSFI) foi aplicado às mulheres expostas (com antecedente de morbidade grave) e não expostas (com antecedente de gestação sem complicações). Além do FSFI, questões gerais sobre saúde geral e reprodutiva complementaram o estudo. Resultados: Lesões perineais maiores (terceiro e quarto graus) foram avaliadas como desfechos de morbidade geral em 12 estudos, e a morbidade materna grave foi analisada em 2 estudos. A morbidade geral e a grave foram associadas com maior tempo para a retomada da atividade sexual após o parto. A morbidade também se associou a uma maior frequência de dispareunia após o parto. Escores totais do FSFI não foram significativamente diferentes entre grupos de exposição e controle. Pela heterogeneidade entre eles, os estudos individuais permitiram apenas uma síntese qualitativa dos resultados, mas não metanálise. Para avaliação da resposta sexual feminina no COMMAG, foram incluídas 638 mulheres previamente internadas durante gestação ou parto na maternidade do CAISM/UNICAMP. Dessas, 315 tinham antecedente de morbidade materna grave, e 323 eram mulheres sem complicações durante gestação ou parto. Os escores totais médios do FSFI encontrados foram abaixo dos valores de ponto de corte para suspeita de disfunção, sem diferença entre os grupos estudados. Mulheres com antecedente de morbidade materna grave retomaram atividade sexual mais tardiamente após o parto do que as do grupo controle, porém sem diferença entre os grupos a partir do terceiro mês pós-parto. A análise múltipla identificou associação de valores mais baixos de FSFI com baixo de peso materno e ausência de parceria. Conclusões: Alterações da resposta sexual feminina podem ser consequências em longo prazo da ocorrência de episódios de morbidade materna grave. Com o crescimento da população de mulheres que sobrevivem a esses episódios, a abordagem da sexualidade no seguimento dessa população se faz premente / Abstract: Introduction: Severe maternal morbidity and maternal near miss currently are better health indicators than maternal mortality ratio. Together with the identification of women who died during pregnancy and/or childbirth, the new concept allows also to investigate the prevalence of potential life-threatening conditions. However, little is known about possible long-term consequences after those episodes over several aspects of the lives of survivors. It has already been described that uncomplicated pregnancy and childbirth might modify female sexual response. Notwithstanding, only few studies have evaluated aspects of sexuality of women after episodes of severe maternal morbidity. Objectives: To perform a systematic review of aspects of sexuality, including sexual function, in women who had had any kind of complication during pregnancy or childbirth. To evaluate aspects of female sexual response in women with and without severe maternal morbidity. Methods: Investigation included a systematic review through the databases PubMed, EMBASE, and SciELO, assessing general and severe maternal morbidity associated with altered female sexual response. The review followed the protocol method proposed for observational studies (PRISMA). The female sexual response has been studied as one of the outcomes at a retrospective cohort study on maternal severe morbidity (COMMAG). The Female Sexual Function Index questionnaire (FSFI) was applied at exposed women (severe morbidity) and unexposed (pregnancy without complications). Along with FSFI, the survey included also questions on general and reproductive health. Results: Major perineal injuries (3rd and 4th degree) were evaluated as general morbidity outcomes at 12 studies, and severe maternal morbidity was analyzed at 2 studies. Compared to control group, both women exposed to general and severe morbidity delayed resumption of sexual activity after childbirth. The exposed group had also more frequently dyspareunia after childbirth. The mean total FSFI scores were similar at both groups. The heterogeneity of the studies allowed only a qualitative synthesis, and meta-analysis was not feasible. To assess female sexual response at the cohort study, 638 women who delivered at UNICAMP's maternity unit were included. 315 of them were severe maternal morbidity cases, and 323 were women who had had uncomplicated pregnancy or childbirth. The mean total scores of FSFI were similar in both groups, though below cut-off values for suspected dysfunction. Women after severe maternal morbidity resumed sexual activity after birth later, when compared to control group. However, there was no significant difference at three months. Multivariate analysis showed association of lower FSFI scores with maternal low maternal weight and no partner. Conclusions: Altered female sexual response might be a long-term consequence after episodes of severe maternal morbidity. Since there is a growing population of women who survive these episodes, proper evaluation of sexual functioning among those women should be conducted / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde

Page generated in 0.434 seconds