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O bonde passou : videoclipes de funk ostentação e o mercado musical brasileiro na InternetBelo, Rafaela Freitas 19 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-19 / Capes / A pesquisa tem como objetivo analisar a divulgação dos videoclipes dos artistas do funk ostentação do ponto de vista formal e mercadológico para se compreender o lugar que esse objeto cultural o funk ostentação ocupa no campo musical popular brasileiro hoje, e como sua lógica de produção e de midiatização a partir dos usos dos videoclipes na web estabelece modelos alternativos de inserção na indústria cultural para, após o sucesso, ser apropriado pela grande indústria fonográfica. A pesquisa analisa o campo do funk ostentação através do sucesso dos videoclipes divulgados por MC Gui e MC Guimê, artistas que alcançaram grande repercussão no YouTube e também se caracterizam por terem ganhado espaço em outras mídias, principalmente TV e rádio. A partir do caminho histórico que percorremos no decorrer do trabalho, compreendemos que o funk surgido no Rio de Janeiro chegou a São Paulo e foi adaptado com o rap em meio a um cenário de expansão da classe média, desenvolvimento econômico, maior acesso à internet, profissionalização dos agentes, surgimento de ferramentas de edição de vídeos que possuem interface facilitada para o usuário e ascensão das redes sociais, originando o funk ostentação nas periferias da maior metrópole brasileira. O funk ostentação está inserido em um sistema de circulação musical mainstream e enquadra-se nas estruturas da pop music, através do sucesso dos videoclipes disponibilizados na internet, mas também faz parte de um cenário independente com artistas que produzem e divulgam os seus próprios trabalhos. A pesquisa conclui que o videoclipe é essencial para a popularização do funk ostentação, através da dinâmica de circulação e divulgação de videoclipes no YouTube e há uma aproximação com os rappers dos EUA por meio da indumentária, da temática e dos objetos presentes nos videoclipes. / The research aims to analyze the release of videoclips from artists of ostentation funk from the formal and market perspective to understand the place that cultural object - the ostentation funk - occupies in Brazilian popular music field today and how their production logic and
media coverage from the uses of video clips on the web establishes alternative models of integration in the cultural industry, for after the success to be appropriate by the larger music industry. The research analyzes the ostentation funk field through the success of videoclips
released by MC Gui and MC Guimê, artists who have achieved great repercussion on YouTube and are also characterized by having gained ground in other media, especially TV and radio. From the historical background in the course of work, we understand that the funk that emerged in Rio de Janeiro arrived in São Paulo and was adapted to the rap amid a backdrop of expanding middle class, economic development, larger access to the internet,professionalization of agents, emergence of video editing tools that have facilitated user interface and rise of social networking, creating the ostentation funk on the outskirts of
Brazil's largest metropolis. The ostentation funk is housed in a mainstream musical circulation system and is part of the structures of pop music, through the success of videoclips available
on the Internet, but also it's part of an independent scenario with artists who produce and publish their own work. The research concludes that the videoclip is essential for the popularization of ostentation funk, through the dynamics of movement and dissemination of videos on YouTube and there is a rapprochement with US rappers through clothing, the theme
and the objects present in the videoclips.
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Entre o olhar da pobreza e o som da ostentação : o consumo das narrativas midiáticas do funk ostentação por crianças em contextos de vulnerabilidade social / Between the look of poverty and the sound of ostentation: the consumption of the mediatic narratives of funk ostentation by children in contexts of social vulnerabilityRezende, Aline da Silva Borges 31 March 2017 (has links)
Submitted by Adriana Alves Rodrigues (aalves@espm.br) on 2017-11-13T13:20:00Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / In the cultural circuit of funk ostentation, the periphery overflows and fades territorial delimitations, making it possible to transpose, through the imaginary paths of songs and audiovisual aesthetics of this musical genre, the reality of poverty experienced by children and young people peripheral to the symbolic universe for the consumption of Lux. It is with this contextual panorama that this research aims to investigate the uses and modes of appropriation of the mediatic narratives of the funk ostentation by a group of children, from 6 to 12 years of age, living in the largest favela on stilts in Brazil, community of the Vila Gilda Dam, in Santos, a coastal municipality of São Paulo. Based on the theoretical reflections on peripheries, childhood and social vulnerability, articulated to the studies on entertainment narratives and media consumption, in consonance with the concepts of bastardy, music listening, sound landscapes, performativity and mimesis in culture, this research endeavors to explore specific contexts of reception of funk ostentation, as well as the cultural and social circuits that engender this musical genre. Thus, the study problematizes whether the expressions that refer to the imagery of consumption, celebrity and social projection, embodied in the productions of funk ostentation, corroborate the maintenance of a capitalist and exclusive status quo or, in some way, refract the reality of poverty and precariousness experienced by these children. / No circuito cultural do funk ostentação, a periferia transborda e esmaece as delimitações territoriais, possibilitando transpor, pelas vias imaginárias das canções e das estéticas audiovisuais desse gênero musical, a realidade de pobreza vivida por crianças e jovens periféricos para o universo simbólico para o consumo de luxo. É com este panorama contextual que esta pesquisa objetiva investigar os usos e os modos de apropriação das narrativas midiáticas do funk ostentação por um grupo de crianças, de 6 a 12 anos de idade, moradoras da maior favela sobre palafitas do Brasil, a saber, a comunidade do Dique da Vila Gilda, em Santos, município litorâneo de São Paulo. Partindo das reflexões teóricas sobre periferias, infâncias e vulnerabilidade social, articuladas aos estudos sobre narrativas do entretenimento e consumo midiático, em consonância com os conceitos de bastardia, escuta musical, paisagens sonoras, performatividade e mimese na cultura, esta pesquisa empenha-se em explorar contextos específicos de recepção do funk ostentação, bem como os circuitos culturais e sociais que engendram esse gênero musical. Assim, o estudo problematiza se as expressões que aludem aos imaginários do consumo, à celebrização e à projeção social, incutidos nas produções do funk ostentação, corroboram para a manutenção de um status quo capitalista e excludente ou, de alguma maneira, refratam a realidade de pobreza e precariedade vivenciada por essas infâncias.
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Proibidão e ostentação : a simbólica do funkLuz, Annelena Silva da January 2017 (has links)
O presente trabalho se situa na discussão sobre o funk, especificamente, os estilos proibidão e ostentação, a partir das teorias do imaginário. Consideramos que a música comunica, ou seja, entra em contato e se relaciona popularmente com grande facilidade, como é o caso do funk no Brasil. Entendemos que tudo o que se manifesta na superfície da cultura carrega motivações simbólicas profundas. Temos por objetivo compreender quais são as motivações simbólico-arquetípicas que fazem brotar e circular o funk proibidão e ostentação, com suas diferenças e semelhanças. Mergulhamos no contexto histórico, cultural e antropológico do funk discutindo pontos que compõem sua natureza. A partir desse mergulho, construímos uma base para a leitura simbólica de letras de doze funks – seis proibidões e seis ostentação. Nessa leitura, foi possível encontrar imagens arquetipais da violência enquanto pulsão de vida, indicando que o funk é plural e controverso. Concluímos que o funk não deseja se descaracterizar, mas sim reafirmar seus valores de luta e revolta que lhes foram imputados pelo contexto de seu nascimento, fazendo isso tanto através do combate e do desafio pelas armas do proibidão quanto pelo dinheiro do ostentação. / The present work is situated in the discussion about the brazilian funk, specifically, the styles “proibidão” and “ostentação” from the perspective of the theories of the imaginary. We consider that the music communicattes, that is, it comes into contact and is related popularly with great ease as is the case of the funk in Brazil. We understand that everything that manifests itself on the surface of the culture carries deeper symbolic motivations. We aim to understand which are the symbolic-archetypal motivations that make the funk “proibidão” and “ostentação”, with their differences and similarities, sprout and circulate. For that, we immersed ourselves in the historical, cultural and anthropological context of the funk discussing points that make up its nature. From this dive we have built a basis for the symbolic reading of twelve funk lyrics – six “proibidões” and six “ostentação”. In this reading, it was possible to find archetypal images of violence as a life drive, indicating that the funk is plural and controversial. We conclude that the funk does not want to be decharacterized but rather to reaffirm its values of struggle and revolt that have been imputed to them by the context of its emergence, being through the combat and the defiance by the weapons of the “proibidão” as for the money of the “ostentação”.
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Proibidão e ostentação : a simbólica do funkLuz, Annelena Silva da January 2017 (has links)
O presente trabalho se situa na discussão sobre o funk, especificamente, os estilos proibidão e ostentação, a partir das teorias do imaginário. Consideramos que a música comunica, ou seja, entra em contato e se relaciona popularmente com grande facilidade, como é o caso do funk no Brasil. Entendemos que tudo o que se manifesta na superfície da cultura carrega motivações simbólicas profundas. Temos por objetivo compreender quais são as motivações simbólico-arquetípicas que fazem brotar e circular o funk proibidão e ostentação, com suas diferenças e semelhanças. Mergulhamos no contexto histórico, cultural e antropológico do funk discutindo pontos que compõem sua natureza. A partir desse mergulho, construímos uma base para a leitura simbólica de letras de doze funks – seis proibidões e seis ostentação. Nessa leitura, foi possível encontrar imagens arquetipais da violência enquanto pulsão de vida, indicando que o funk é plural e controverso. Concluímos que o funk não deseja se descaracterizar, mas sim reafirmar seus valores de luta e revolta que lhes foram imputados pelo contexto de seu nascimento, fazendo isso tanto através do combate e do desafio pelas armas do proibidão quanto pelo dinheiro do ostentação. / The present work is situated in the discussion about the brazilian funk, specifically, the styles “proibidão” and “ostentação” from the perspective of the theories of the imaginary. We consider that the music communicattes, that is, it comes into contact and is related popularly with great ease as is the case of the funk in Brazil. We understand that everything that manifests itself on the surface of the culture carries deeper symbolic motivations. We aim to understand which are the symbolic-archetypal motivations that make the funk “proibidão” and “ostentação”, with their differences and similarities, sprout and circulate. For that, we immersed ourselves in the historical, cultural and anthropological context of the funk discussing points that make up its nature. From this dive we have built a basis for the symbolic reading of twelve funk lyrics – six “proibidões” and six “ostentação”. In this reading, it was possible to find archetypal images of violence as a life drive, indicating that the funk is plural and controversial. We conclude that the funk does not want to be decharacterized but rather to reaffirm its values of struggle and revolt that have been imputed to them by the context of its emergence, being through the combat and the defiance by the weapons of the “proibidão” as for the money of the “ostentação”.
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Proibidão e ostentação : a simbólica do funkLuz, Annelena Silva da January 2017 (has links)
O presente trabalho se situa na discussão sobre o funk, especificamente, os estilos proibidão e ostentação, a partir das teorias do imaginário. Consideramos que a música comunica, ou seja, entra em contato e se relaciona popularmente com grande facilidade, como é o caso do funk no Brasil. Entendemos que tudo o que se manifesta na superfície da cultura carrega motivações simbólicas profundas. Temos por objetivo compreender quais são as motivações simbólico-arquetípicas que fazem brotar e circular o funk proibidão e ostentação, com suas diferenças e semelhanças. Mergulhamos no contexto histórico, cultural e antropológico do funk discutindo pontos que compõem sua natureza. A partir desse mergulho, construímos uma base para a leitura simbólica de letras de doze funks – seis proibidões e seis ostentação. Nessa leitura, foi possível encontrar imagens arquetipais da violência enquanto pulsão de vida, indicando que o funk é plural e controverso. Concluímos que o funk não deseja se descaracterizar, mas sim reafirmar seus valores de luta e revolta que lhes foram imputados pelo contexto de seu nascimento, fazendo isso tanto através do combate e do desafio pelas armas do proibidão quanto pelo dinheiro do ostentação. / The present work is situated in the discussion about the brazilian funk, specifically, the styles “proibidão” and “ostentação” from the perspective of the theories of the imaginary. We consider that the music communicattes, that is, it comes into contact and is related popularly with great ease as is the case of the funk in Brazil. We understand that everything that manifests itself on the surface of the culture carries deeper symbolic motivations. We aim to understand which are the symbolic-archetypal motivations that make the funk “proibidão” and “ostentação”, with their differences and similarities, sprout and circulate. For that, we immersed ourselves in the historical, cultural and anthropological context of the funk discussing points that make up its nature. From this dive we have built a basis for the symbolic reading of twelve funk lyrics – six “proibidões” and six “ostentação”. In this reading, it was possible to find archetypal images of violence as a life drive, indicating that the funk is plural and controversial. We conclude that the funk does not want to be decharacterized but rather to reaffirm its values of struggle and revolt that have been imputed to them by the context of its emergence, being through the combat and the defiance by the weapons of the “proibidão” as for the money of the “ostentação”.
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Rolezinho pelo funk ostentação: um retrato da identidade do jovem da periferia paulistanaAbdalla, Carla Caires 26 February 2014 (has links)
Submitted by Carla Abdalla (carla.abdalla@gmail.com) on 2014-03-27T11:58:40Z
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Previous issue date: 2014-02-26 / Essa pesquisa explora a identidade do jovem da periferia paulistana retratada pelo movimento Funk Ostentação, que foi contextualizado e analisado sob a perspectiva teórica da Consumer Culture Theory (CCT), com foco nas teorias de identidade relacionadas ao consumo, como self estendido, self expandido, consumo aspiracional e consumo compensatório. Entrevistas e grupo de foco com jovens frequentadores de bailes funk (chamados funkeiros) somaram-se às transcrições de videoclipes de Funk Ostentação e programas com participação de MCs (cantores de funk) e foram analisados e codificados de forma livre, seguindo os preceitos de Strauss e Corbin (2008). Como resultado, foi desenvolvido um modelo teórico no qual os MCs expressam sua identidade por meio de marcas, objetos, lugares e pessoas (self estendido) e expandem aspectos de sua identidade para os funkeiros (self expandido), principalmente pelos videoclipes disponibilizados no YouTube. As relações de fama, admiração e inveja, encontradas nos videoclipes e reforçadas pelo discurso dos entrevistados, mostram aspectos da identidade dos MCs e funkeiros enquanto grupo. Enquanto para os MCs o consumo mostrado nos videoclipes é algo real, os funkeiros afirmam que consomem somente as roupas, acessórios e bebidas, sendo que automóveis, motos, joias e grandes casas fazem parte de suas aspirações de consumo. Foi encontrada diferença na expressão do self masculino e feminino, sendo que o consumo e exibição dos objetos de desejo estão relacionados à identidade masculina e as garotas apenas demonstram interesse em estar com rapazes que possuam os itens desejados, não em adquiri-los. Concluiu-se que o consumo e exibição dos objetos e marcas está relacionado ao consumo compensatório. Os jovens têm no consumo uma forma de preencher alguns aspectos frágeis de seu self e validar seu acesso a determinados locais que antes não se achavam aptos a frequentar, como shoppings centers. Nenhum deles mostrou interesse no consumo ou utilização de produtos não cantados pelo Funk Ostentação, ainda que relacionados ao entretenimento, como itens para prática de esportes e videogames, o que evidencia o consumo compensatório como substituto ao consumo de objetos não relacionados simbolicamente às fragilidades do self dos indivíduos. Também não demonstraram interesse em consumir outros itens que podem lhes trazer aumento de renda, como o investimento em educação, de forma que o consumo compensatório, que remedia os efeitos da exclusão social que sentem, parece substituir a real resolução do problema.
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