• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1735
  • 22
  • 8
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 1791
  • 886
  • 539
  • 241
  • 239
  • 216
  • 215
  • 191
  • 157
  • 154
  • 150
  • 146
  • 139
  • 127
  • 127
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
231

Prevalência e fatores associados à presença de infecções sexualmente transmissíveis em gestantes infectadas pelo HIV acompanhadas em um centro especializado na Baixada Fluminense

Fernandes, Luis Eduardo Barros Costa January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-01T13:59:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 luis_fernandes_ioc_mest_2014.pdf: 1191859 bytes, checksum: 192d134389a796120404d3648a30cdbe (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: A transmissão sexual é responsável por aproximadamente 90% dos casos novos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) no mundo. As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) constituem um importante cofator na aquisição deste vírus. Dados acerca da co-infecção HIV/ISTs em gestantes, população considerada de alto risco para sua aquisição, são escassos. O objetivo principal do nosso estudo foi descrever as características sociodemográficas e aspectos clínicos de uma coorte de gestantes infectadas pelo HIV e avaliar a prevalência de diversas ISTs e fatores associados à co-infecção HIV/ISTs, além de estabelecer correlações entre a ocorrência destas infecções e a morbimortalidade perinatal neste grupo de pacientes. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com gestantes infectadas pelo HIV, recrutadas entre 2005 e 2007, no Hospital Geral de Nova Iguaçu, centro de referência de atendimento de HIV/ISTs. As diversas variáveis de interesse foram coletadas por meio de formulário pré-estruturado. Resultados: Ao todo, 210 pacientes, a maioria com baixos níveis de escolaridade e renda familiar, participaram do estudo; destas, 137 (65,2%) possuíam ao menos uma IST além do HIV. A média de idade foi de 26 anos. As prevalências de infecção por vírus herpes simplex tipo 2 (HSV-2), sífilis, infecção por clamídia e pelo vírus da hepatite B foram, respectivamente, 66%, 10,5%, 5,3% e 2,9%; menos de 1% das pacientes apresentava sorologia reagente para vírus da hepatite C ou infecção gonocócica. A co-infecção mais comum, excluindo infecção pelo HIV, foi sífilis/HSV-2; nenhuma paciente apresentou mais de três ISTs além do HIV A única variável associada à co-infecção HIV/ISTs após análise multivariada foi número médio de gestações prévias (3,6 x 2,8; OR: 1,33 (IC 95%: 1,11-1,59); p=0,002). Complicações no período periparto ocorreram em 8,7% das gestações; o diagnóstico de IST durante a gestação não se associou a desfechos gestacionais adversos. Conclusão: O grau de exposição de um indivíduo às ISTs, representada pelo número de gestações, se relaciona à aquisição das mesmas. A elevada prevalência de ISTs neste grupo de pacientes evidencia o elevado impacto destas infecções na população jovem da Baixada Fluminense, possivelmente resultando em aceleração da epidemia de AIDS nesta região. A identificação e tratamento oportunos destas infecções pode evitar consequências prejudiciais para o recém-nascido, além de possivelmente prevenir complicações para a gestante / Background : Sexual transmission accounts for approximately 90% of all new human immun o deficiency v i rus (HIV) infections in the wo rld. Sexually transmitted infections (STIs) are an important cofactor in the acquisition of this virus. Data regarding HIV/STI co - infection in pregnant women, a high - risk population for their acquisition, are scarce. Our study ’s primary aim was to describ e social - demographic characteristics and clinical aspects of a cohort of HIV - infected pregnant women and to evaluate the pr e valence of STIs and factors associated with HIV/STI co - infection . We also aimed to establish correlations between the diagnosis of S TIs during pregnancy and perinatal morbidity and mortality in this group of patients. M ethods: Prospective cohort study with HIV - infected pregnant women, recruited between 2005 and 2007 in the Hospital Geral de Nova Iguaçu, a referral center for HIV/STI pa tients. Variables were collected through a pre - structured questionnaire . Results : Overall, 210 patients, the majority of which had low educational levels and household income , participated i n this study. One - hundred thirty - seven (65 . 2%) tested positive for at least one STI besides HIV. The median age was 26 years . Herpes simplex type 2 virus (HSV - 2) , syphilis, chlamydia and hepatit i s B v i rus infections occurred in 66%, 10 . 5%, 5 . 3% and 2 . 9% patients, respectively; less than 1% had reactive tests for hepatit i s C vi rus or gonococcal infe ction. The most common co - infection, excluding HIV, was syphilis/HSV - 2 ; no patient had more than three STIs. The only variable associated with HIV/STI co - infection on multivariate analysis was median number of previous pregnanci es ( 3 . 6 x 2. 8; OR: 1 . 33 ( CI 95%: 1. 11 - 1 . 59); p=0 . 002). Peripartum complications occurred in 8 . 7% deliveries ; ST I diagnosis during pregnancy was not associated with any adverse pregnancy outcome. Conclu sion : One’s degree of exposure to ST Is, represented by the number of pregnancies, is related to STI acquisition. The high prevalence of STIs in these patients exposes the major burden of these infections in the young population living in the Baixada Fluminense a rea, possibly resulting in the acceleration of th e AIDS epidemics in this region. Correct identification and treatment of these infections may avoid complications in the infant and possibly the mother
232

Disfunção do assoalho pélvico e qualidade de vida relacionada à saúde de gestantes / Pelvic floor disorders and quality of life related to pregnant women health

Soares, Paula Renata Amorim Lessa January 2015 (has links)
SOARES, Paula Renata Amorim Lessa. Disfunção do assoalho pélvico e qualidade de vida relacionada à saúde de gestantes. 2015. 163 f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-12T16:01:52Z No. of bitstreams: 1 2015_tese_pralsoares.pdf: 983830 bytes, checksum: dfa00dc03f21e032a6979c8393d5ceef (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-05-12T16:06:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_tese_pralsoares.pdf: 983830 bytes, checksum: dfa00dc03f21e032a6979c8393d5ceef (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-12T16:06:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_tese_pralsoares.pdf: 983830 bytes, checksum: dfa00dc03f21e032a6979c8393d5ceef (MD5) Previous issue date: 2015 / Pregnancy can be construed as a period in which pelvic floor dysfunctions, such as urinary incontinence, anorectal conditions, sexual dysfunctions, pelvic organ prolapse, and pelvic floor denervation, may occur or worsen, negatively impacting quality of life among this specific female population. The research general objective was to analyze the influence of pelvic floor dysfunctions on the health-related quality of life (HRQoL) of pregnant women. It’s a cross-sectional, correlational, quantitative study which took place on four different environments: three public health unities and one private clinic. The study sample is composed of 261 pregnant women, 120 of them from the private clinic and 141 from the public health unit, who were interviewed from September to December of 2014.The instruments used were: a socio-demographic, obstetric and quality of life questionnaire; a questionnaire containing items related to urinary, fecal and pelvic organ prolapse symptoms; the Ferrans & Powers Quality of Life Index (adapted version); the King’s Health Questionnaire; the Jorge-Wexner Incontinence and Constipation Score; the Female Sexual Function Index (FSFI). The investigation of urinary symptoms in pregnancy showed a prevalence of polacyuria of 70.3% and 26.1% (68) had urinary incontinence, regardless of the type and term of pregnancy. Incontinent pregnant women felt more affected during the performance of daily activities, however, it can be said that, in general, UI caused little impact on the HRQoL of pregnant women. Regarding the symptom of AI and its interference in HRQoL of pregnant women, it was noted that this is a symptom with low prevalence with a percentage of 4.6% (12) and little impact on the HRQoL of women. Constipation, in turn, presented data slightly higher at 26.8% (70), but also had no impact on the HRQoL. The pelvic floor dysfunction with the highest prevalence of pregnant women was sexual dysfunction. The survey showed that 32.1% of participants have sexual dysfunction, with lower averages in the desire domain. It was also observed that pregnant women with sexual dysfunction had worse averages in the HRQoL than the ones without dysfunction. It can be concluded, therefore, that the HRQoL of pregnant women suffer negative influence from pelvic floor dysfunction. Thus, it is believed that this research has helped identify the impact of pelvic floor dysfunction on the HRQoL of pregnant women, indicating the main aspects that can be incorporated into prenatal care by health professionals, especially the nurses, in order to improve the HRQoL of pregnant women. / A gestação pode ser compreendida como um período de surgimento ou agravamento das disfunções do assoalho pélvico como incontinência urinária, disfunções anorretais, disfunções sexuais e o prolapso de órgãos pélvicos por diversos motivos, entre os quais se destacam a própria gestação e a denervação do assoalho pélvico ou traumas durante o parto, causando grandes impactos negativos na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) dessas mulheres. O objetivo geral do estudo foi analisar a influência da disfunção do assoalho pélvico na qualidade de vida relacionada à saúde de gestantes. Trata-se de um estudo transversal, correlacional, com abordagem quantitativa realizado em quatro locais distintos, sendo três unidades de saúde que atendem pelo sistema público e uma clínica que atende pelo sistema privado. A amostra foi composta por 261 gestantes, sendo 120 coletados do serviço privado e 141 do serviço público. Elas foram entrevistas de Setembro a Novembro de 2014 por meio dos seguintes instrumentos: um questionário com dados sócio demográficos, obstétricos e fatores de qualidade de vida relacionada à saúde; um questionário contendo dados de investigação sobre as queixas de incontinência urinária, anal e prolapso vaginal; o Índice de Qualidade de Vida de Ferrans & Powers adaptado; o King´s Health Questionnaire; o Escore de Jorge & Wexner de Incontinência e Constipação e o Female Sexual Function Index (FSFI). A investigação dos sintomas urinários na gestação mostrou prevalência de polaciúria de 70,3% e 26,1% com incontinência urinária, independentemente do tipo e do trimestre gestacional. As gestantes incontinentes sentiram-se mais afetadas quanto ao desempenho das atividades diárias, no entanto, pode-se afirmar que, de forma geral, a IU causou pouco impacto na QVRS das gestantes. No tocante aos sintomas de IA e sua interferência na QVRS das gestantes, notou-se que esse é um sintoma pouco prevalente com percentual de 4,6% e de pouco impacto na QVRS da mulher. A constipação, por sua vez, apresentou prevalência de 26,8%, porém também não causou impacto na QVRS. A disfunção do assoalho pélvico que obteve maior prevalência foi a disfunção sexual. A pesquisa mostrou que 32,1% das participantes apresentam disfunção sexual, com menores médias no domínio “Desejo”. Observou-se ainda que grávidas com disfunção sexual tiveram piores médias de QVRS do que gestantes sem disfunção. Conclui-se, portanto, que a QVRS de gestantes sofre influência negativa das disfunções do assoalho pélvico. Assim, acredita-se que a presente pesquisa contribuiu para a identificação do impacto que as disfunções do assoalho pélvico podem provocar na QVRS das gestantes, indicando os principais aspectos que podem ser incorporados na assistência pré-natal, pelos profissionais de saúde, especialmente, os enfermeiros, a fim de melhorar a QVRS das gestantes
233

Avaliação da assistência pré-natal de mulheres com síndrome hipertensiva gestacional / Evaluation of prenatal assistance to women with hypertensive pregnancy syndrome

Herculano, Marta Maria Soares January 2010 (has links)
HERCULANO, Marta Maria Soares. Avaliação da assistência pré-natal de mulheres com síndrome hipertensiva gestacional. 2010. 99 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-23T13:19:44Z No. of bitstreams: 1 2010_mmsherculano.pdf: 1034009 bytes, checksum: 4f209d6d085ccc7fc97aa02e2410f41f (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-03T13:16:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_mmsherculano.pdf: 1034009 bytes, checksum: 4f209d6d085ccc7fc97aa02e2410f41f (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-03T13:16:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_mmsherculano.pdf: 1034009 bytes, checksum: 4f209d6d085ccc7fc97aa02e2410f41f (MD5) Previous issue date: 2010 / This study aimed to evaluate prenatal care given to women with Gestational Hypertensive Syndrome. This is a descriptive, transversal and evaluation study with quantitative approach, held in the Maternity School Assis Chateaubriand (MEAC) in Fortaleza. The sample consisted of 230 women admitted at the maternity, diagnosed with Gestational Hypertensive Syndrome (GHS). The data was collected from March to November 2010, using a structured form and examination of the patients’ medical records. Most women, 134 (58.3%), were between the age of 20-34years, being the majority (65.7%) from the capital. 126 (54.8%) of the 230 women were young first-time mothers and 37 (16.1%) had a prior history of preeclampsia. 230 medical records were individually analyzed. From this it was found that 194 pregnant women were admitted with preeclampsia corresponding to 88.8%. However severe preeclampsia was the higher prevalence with 57.0% of admissions. Regarding risk factors, the main factor associated with SHG was prior preeclampsia with 37 (16.1%) cases, followed by HAC with 34 (14.8%). Among the key signs and symptoms at the time of admission were: increased High blood pressure totaling 200 women, with an average Systolic blood pressure of 164.2 with DP of 22.4, followed by proteinuria (148), and headache (127). The gestational age ranged from 18 to 42 weeks, with an average of 36.4, with a DP of 3.82. Caesarean was the prevalent choice of childbirth (77.4%). Regarding the pre natal data, 147 (63.91%) women began their appointments in the first trimester, 121 (48.5%) attended from 6 to 13 appointments with an average of 5.9 and DP of 2.2. 128 of these women were accompanied by two professionals: a doctor and a nurse. All laboratory tests and procedures recommended by PHPN were noted, over 80%, excepting the second samples of the following tests: VDRL, urine, HIV and blood glucose. Therefore, not fulfilling what is established by PHPN, in other words, the running of the second sample around the 30th week of gestation. In conclusion, this study has its relevance by reinforcing the route of prenatal assistance until the outcome in the attendance at the hospital. It shows us the factors related to prenatal follow-up, reaffirming that the mere realization does not ensure the minimization of the emergence of GHS, being fundamental the qualitative investment of this action / Este estudo teve como objetivo avaliar à assistência pré-natal de mulheres com Síndrome Hipertensiva Gestacional. Estudo de avaliação, descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado na MEAC em Fortaleza. A amostra foi constituída por 230 mulheres admitidas na referida maternidade com diagnóstico de Síndrome Hipertensiva Gestacional (SHG). A coleta de dados ocorreu no período de março a novembro de 2010, tendo sido utilizado um formulário estruturado, além de consultas aos prontuários das participantes. A idade prevalente foi a faixa etária de 20-34anos com 134 (58,3%) mulheres, a maioria (65,7%) proveniente da capital. Das 230 mulheres 126 (54,8) eram primíparas e 37 (16,1%) tinham história prévia de pré-eclâmpsia. Foram analisados separadamente 230 prontuários, desses 194 gestantes foram admitidas por pré-eclâmpsia correspondendo a 88,8%, porém com maior prevalência a pré-eclâmpsia grave, com 57,0% das internações. Nos achados referentes aos fatores de risco, o principal fator associado à SHG foi a pré-eclâmpsia prévia com 37(16,1%) casos, seguida de HAC 34 (14,8%). Entre os principais sinais e sintomas apresentados à admissão foram: aumento da PA num total de 200 mulheres, com uma média de PAS de 164,2 com DP 22,4, seguido por proteinúria (148) e cefaleia (127). A idade gestacional variou de 18 a 42 semanas, com média de 36,4, obtendo DP de 3,82. A via de parto prevalente foi a cesárea com (77,4%). Quanto aos dados do pré-natal 147 (63,91%) mulheres iniciaram as consultas no primeiro trimestre, 121 (48,5%) realizaram de 6 a 13 consultas com uma média de 5,9 e DP de 2,2. Do total dessas mulheres 128 foram acompanhadas pelos dois profissionais médico e enfermeiro. Observou-se a cobertura de todos os exames laboratoriais e procedimentos preconizados pelo PHPN, superiores a 80%, exceto a realização da segunda amostra dos seguintes exames: VDRL, Urina, HIV e Glicemia. Portanto, não cumprindo o que é estabelecido pelo PHPN, ou seja, a realização desta segunda amostra em torno da 30ª semana de gestação. Conclui-se, portanto que o estudo tem sua relevância por trilhar o percurso da assistência pré-natal até o desfecho no atendimento a nível hospitalar, mostrando-nos os fatores relacionados ao acompanhamento pré-natal, reafirmando que a sua simples realização não assegura a minimização do aparecimento da SHG, sendo fundamental o investimento qualitativo dessa ação
234

O significado do diagnóstico do diabetes mellitus gestacional na perspectiva de um grupo de grávidas hospitalizadas / The significance of the diagnosis of gestational diabetes mellitus in the perspective of a group of pregnant hospitalized

Pessoa, Sarah Maria Fraxe January 2008 (has links)
PESSOA, Sarah Maria Fraxe. O Significado do diagnóstico do diabetes mellitus gestacional na perspectiva de um grupo de grávidas hospitalizadas. 2008. 254 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-29T16:00:06Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_smfpessoa.pdf: 1887491 bytes, checksum: dcd59622b10ce61708a7d7a064b1c8ff (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-03-01T11:03:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_smfpessoa.pdf: 1887491 bytes, checksum: dcd59622b10ce61708a7d7a064b1c8ff (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-01T11:03:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_smfpessoa.pdf: 1887491 bytes, checksum: dcd59622b10ce61708a7d7a064b1c8ff (MD5) Previous issue date: 2008 / Gestational Diabetes Mellitus is one of the most frequent metabolic syndromes and often requires hospitalization.The professional exercise dedicated to the care of pregnant women with DMG showed social and psycological problems caused by diagnosis and obligation of hospitalization, leading to the following assumption: the diagnosis of DG unexpected and prolonged hospitalization bring feelings of fear of not reaching the end of pregnancy and have a healthy baby. These moments are also permeated of concerns regarding to the absence of the children who stayed at home. The experiences shared with these women encouraged the development of this research, which is proposed to understand the meaning of the diagnosis and hospitalization in the perspective of a group of pregnant women with GDM.The phenomenological study was conducted in the obstetrical clinic of Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Federal University of Ceará, in Fortaleza/Ceará. Twelve women hospitalized for the first time during pregnancy participated in the research. Information obtained between April and October, 2007, were extracted from medical records, semi-structured interviews, practice of art-therapy and daily notes from a field diary. Such information was also organized on the method of Colaizzi and analyzed based on the scholars of existential phenomenology, art-therapy and gestational diabetes. The study showed that to have gestational diabetes means: 1. living experiences that bring happiness, welfare and changes in attitude, as the pleasant feeling of pregnancy and be a mother; the sense of happiness due the chances of treatment, control and even cure of the disease, and the opportunity to be with each other during hospitalization and 2. living experiences of suffering emerged from the impact of diagnosis, as the fear of death, despair, sadness, anxiety, distress, insecurity and depression. The comprehension of the phenomenon confirmed the assumption formulated and added other facets to the same phenomenon, revealing the need for a new look to the care of pregnant women hospitalized with gestational diabetes mellitus which prioritize the use of entertainment and expressive resources; the permission for the children to visit their mothers during hospitalization; and implementation of educational activities within the units of hospitalization. From the speeches of the women it was observed that such strategies make the period of hospitalization more quiet and receptive, which would help these women to realize themselves as Human Beings with multiple possibilities. / O diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma das síndromes metabólicas mais freqüentes, e muitas vezes exige internação. O exercício profissional dedicado ao cuidado das gestantes com DMG mostrou problemas sociais e psicológicos acarretados pelo diagnóstico e a obrigatoriedade da internação hospitalar, dando origem ao seguinte pressuposto: o diagnóstico de DG inesperado e a internação prolongada trazem sentimentos de medo de não conseguir chegar ao termo da gravidez e ter um bebê saudável. Esses momentos também são permeados de preocupações com relação ao afastamento dos filhos que ficaram em casa. As experiências compartilhadas com essas mulheres incentivaram o desenvolvimento da presente investigação, que se propôs a compreender o significado do diagnóstico e da internação hospitalar na perspectiva de um grupo de grávidas com DMG. Estudo fenomenológico, realizado na clínica obstétrica da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Universidade Federal do Ceará, localizada no município de Fortaleza. Participaram da investigação 12 gestantes hospitalizadas pela primeira vez durante a gravidez. As informações obtidas no período de abril a outubro de 2007 foram extraídas de prontuários, de entrevistas semi-estruturadas, de práticas de arte-terapia e de anotações de diário de campo. Foram ainda organizadas à luz do método de Colaizzi e analisadas com base nos estudiosos da fenomenologia existencial, da arte-terapia e do diabetes gestacional. O estudo evidenciou que ter diabetes gestacional significa: 1. vivenciar experiências que trazem felicidade, bem-estar e mudanças de atitude como o sentimento prazeroso de gestar e ser mãe; o sentimento de felicidade devido às chances de tratamento, controle e até cura da doença, e a oportunidade de ser-com-o-outro durante a hospitalização e 2. vivenciar experiências de sofrimento decorrentes do diagnóstico e da internação hospitalar, como o medo da morte, desespero, tristeza, angústia, insegurança e depressão. A compreensão do fenômeno em questão confirmou o pressuposto formulado e acrescentou outras facetas ao fenômeno, revelando a necessidade de um novo olhar para o cuidado às gestantes internadas com diabetes mellitus gestacional, que priorize a utilização de recursos lúdicos e expressivos; a permissão para que filhos menores possam visitar as mães durante a hospitalização; e a implementação de ações educativas no interior das unidades de internação. A partir dos discursos das gestantes apreendeu-se que tais estratégias tornam o período de hospitalização mais tranqüilo e acolhedor, o que ajudará essas mulheres a se perceberem como Seres Humanos de múltiplas possibilidades.
235

Expressão da MUC1 nas tubas uterinas de mulheres com gravidez tubária

Brito, Ledamir Risti de January 2013 (has links)
Resumo não disponível
236

Expressão da elafina em tubas uterinas com gravidez ectópica

Grudzinski, Melina January 2013 (has links)
Objetivo: Comparar a expressão da elafina nas tubas uterinas em casos de gravidez normal e ectópica. Desenho do estudo: Estudo de controle de casos. Foi realizada análise imunohistoquímica em secções teciduais em casos de gravidez ectópica (n=10) e em tubas normais (n=10) a partir de blocos de parafina, obtidas de indivíduos com caso confirmado de gravidez ectópica e que foram submetidos a salpingectomia devido a condições benignas (controle). A principal medida de resultado foi a intensidade da coloração com 3,3’-diaminobenzidina (DAB) com a utilização do software ImageJ. A análise estatística foi realizada com o teste t não pareado. Conclusão: A expressão da elafina é reduzida no epitélio das tubas de casos de gravidez ectópica em comparação às tubas de casos de gravidez não ectópica. / Objective: To compare the elafin expression in Fallopian tubes of normal and ectopic pregnacies. Study design: Case-control study. Immunohistochemical analysis was performed on tissue sections of ectopic pregnancies (n=10) and normal tubes (n=10) from paraffin embedded blocks, obtained from subjects with confirmed ectopic pregancy (case) and who underwent salpingectomy for benign conditions (control). Main outcome measure was the intensity of the staining with 3,3’-diaminobenzidine (DAB) using ImageJ software. Statistical analysis was performed using Unpaired t-test. Conclusion: The expression of elafin is reduced in tubal epithelium of ectopic pregnancies, compared to non ectopic pregnancy tubes.
237

Efeito do tipo de parto vaginal sobre a perda hemática em mulheres

Armellini, Claudia Junqueira January 2010 (has links)
Objetivos: Analisar a prevalência de anemia no parto e sua incidência no pós-parto, bem como o efeito do tipo de parto vaginal (espontâneo com episiotomia, espontâneo sem episiotomia e fórceps com episiotomia) sobre a variação dos níveis de hemoglobina e hematócrito no pós-parto. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, prospectivo observacional, realizado em duas maternidades da cidade de São Paulo, no período de 15 de julho de 2008 a 16 de outubro de 2009. A amostra foi constituída de 328 mulheres primíparas, com gestação a termo, feto vivo, único em apresentação cefálica, com no mínimo três consultas de pré-natal registradas no cartão de gestante. A coleta de dados foi realizada em três fases: admissão, alta hospitalar e retorno puerperal. Foram utilizados formulário semiestruturado e coleta de sangue venoso. Para o diagnóstico da anemia, foi empregada a dosagem de hemoglobina; para a análise do efeito do tipo de parto sobre a perda hemática foram usadas a dosagem de hemoglobina e a concentração de hematócrito A análise dos dados empregou os Testes t de Student, Qui-quadrado e Análise de Proporção, de acordo com cada grupo de variáveis estudadas. O intervalo de confiança adotado foi de 95%. Resultados: A prevalência da anemia foi de 4,0% na fase da admissão para o parto, com incidência de 67,4% na alta hospitalar e de 5,8% no retorno puerperal. O parto fórceps com episiotomia causou significativamente maior redução da hemoglobina entre as fases da admissão e alta hospitalar em comparação aos partos espontâneos com e sem episiotomia O parto espontâneo com episiotomia provocou significativamente maior redução do valor da hemoglobina entre as fases da admissão e alta hospitalar se comparado ao espontâneo sem episiotomia. O parto espontâneo sem episiotomia resultou em aumento da hemoglobina significativamente maior entre as fases de retorno puerperal e de alta hospitalar quando comparado ao parto fórceps com episiotomia e ao espontâneo com episiotomia. Conclusão: O percentual de anemia variou, aumentando entre as fases de admissão e alta hospitalar, reduzindo entre a alta hospitalar e o retorno puerperal. Partos fórceps com episiotomia e espontâneo com episiotomia provocaram maior perda hemática quando comparados ao parto espontâneo sem episiotomia. Portanto, é relevante a avaliação da perda hemática no parto, tendo em vista o diagnóstico e o tratamento precoces de possível morbidade materna, especialmente, da anemia. / Objectives: analyze the prevalence of anemia during pregnancy and its incidence on the postpartum period, as well as the effect of vaginal birth (spontaneous with episiotomy, spontaneous without episiotomy, and forceps with epsiotomy) on the variation of hemoglobin and hematocrit levels after birth. Method: It is an epidemiological, prospective and observational study, developed in two maternities in the city of São Paulo/Brazil, from June 15, 2008 to October 16, 2009. The sample was of 328 primiparous women, who gave birth at term to a single live baby in cephalic presentation, and had at least three prenatal visits registered on the pregnancy card. The data collection was done in three phases: admission, hospital discharge and puerperal evaluation; through a semi-structured form and the collection of venous blood samples. To diagnose anemia, hemoglobin levels were measured; to analyze the effect of the birth procedure on the blood loss, hemoglobin levels and hematocrit concentration were measured. In the data analysis, Student´s t-test, Chi-square test, and Proportion Analysis test were used, according to each variable group studied. The confidence interval was of 95% Results: The prevalence of anemia was of 4% at admission, with an incidence of 67.4% at hospital discharge, and 5.8% at puerperal evaluation. Forceps with episiotomy deliveries have caused a significant higher hemoglobin decrease between the admission and hospital discharge phases, when compared to spontaneous births with or without episiotomy. Spontaneous deliveries with episiotomy led to a significant higher hemoglobin value reduction between the phases of admission and hospital discharge, when compared to spontaneous deliveries without episiotomy. Spontaneous deliveries without episiotomy resulted in a significantly higher hemoglobin raise between the phases of puerperal evaluation and hospital discharge, when compared to forceps with episiotomy and spontaneous deliveries with episiotomy. Conclusion: Anemia percentage has varied, raising between the admission and hospital discharge phases; and dropping between hospital discharge and puerperal evaluation. Forceps with episiotomy deliveries and spontaneous deliveries with episiotomy, led to higher blood loss, when compared to spontaneous deliveries without episiotomy. Therefore, it is relevant to evaluate blood loss due to birth, considering the early diagnose and treatment of maternal morbidity, especially, of anemia.
238

Impacto da exposição precoce a diferentes sistemas de iluminação e fotoperíodo sobre o desenvolvimento do comportamento animal

Oliveira, Melissa Alves Braga de January 2018 (has links)
Relevância: O crescente avanço na diversidade tecnológica apresenta consequências que nem sempre constituem vantagens a nossa condição. A descoberta e as melhorias relacionadas à luz elétrica transformaram o estilo de vida humano e a disseminação global foi inevitável. As mudanças foram tão expressivas que, atualmente, estamos cercados por um ambiente de poluição luminosa generalizada. Diante das consequências do excesso de luz artificial, é necessário que busquemos outras opções para a luz elétrica disponível, pois apesar de a luz ser extremamente importante para a nossa fisiologia normal, especialmente para os ritmos biológicos, a exposição desnecessária e inadequada à luz artificial podem afetar a saúde humana de diversas formas. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da exposição precoce a diferentes sistemas de iluminação e fotoperíodo no comportamento de roedores durante as fases iniciais do desenvolvimento. Métodos: Considerando os modelos clássicos para estudo dos ritmos com exposição a condições constantes e variações naturais e sazonais de iluminação, ratos Wistar machos foram divididos em quatro diferentes grupos. Luz constante (LL); escuro constante (DD); luz circadiana acesa durante o fotoperíodo do ciclo claro/escuro 16:8h (CL); e luz padrão acesa durante o fotoperíodo do ciclo claro/escuro 16:8h (SL). A partir do dia do desmame, dados durante atividade e repouso foram coletados continuamente. Parâmetros para avaliação do comportamento de atividade/repouso foram obtidos através de análises de séries temporais. Resultados: Os animais dos grupos LL e DD apresentaram padrão típico free-running no ritmo de atividade/repouso, reproduzindo perfeitamente achados clássicos no campo da cronobiologia. Um pico de atividade foi detectado no grupo SL logo após o início da fase clara, o que não ocorreu no grupo CL. Isto indica que a mudança gradual na temperatura de cor da iluminação utilizada foi percebida pelos animais e isso influenciou o comportamento de atividade animal. As acrofases dos animais CL ocorreram antes em comparação com as dos animais SL, indicando a habilidade de predição do início da fase de atividade (escuro) em função da variação da luz. Os animais dos grupos DD, CL e SL exibiram o espectro de poder para os harmônicos do ritmo de atividade/repouso com o primeiro harmônico, o circadiano, sendo o mais forte durante praticamente todos os dias de registro. Por outro lado, os animais do grupo LL apresentaram uma evolução do harmônico mais forte sendo o ultradiano até o ponto onde o primeiro harmônico circadiano começou a se tornar o principal, o que ocorreu na terceira semana de avaliação. Conclusões: Nossos resultados sugerem que a luz circadiana é uma opção em potencial para minimizar os efeitos da poluição luminosa. De acordo com a nossa hipótese, a tentativa de simular as variações naturais de luz através da alteração gradual na temperatura de cor permitiu ao organismo antecipar as variações cíclicas do ambiente. Isto foi demonstrado pelas mudanças no comportamento de atividade de roedores. Para que o sistema de iluminação aqui proposto possa se tornar padrão para utilização em biotérios e para que seja utilizado em estudos clínicos, com o intuito de minimizar os efeitos da exposição excessiva à iluminação artificial em humanos, é necessário aprofundar os conhecimentos acerca dos efeitos deste sistema sobre o metabolismo, humor e ritmos cerebrais. / Relevance: The unrestrained advances in technology have consequences that not always constitute advantages to our lives. The discovery and improvement of electric light transformed the life style of humankind and its worldwide dissemination was inevitable. The changes were so impressive that today, we are surrounded by an environment of general light pollution. As we are facing global consequences of artificial light in excess, it is necessary to search for other options of available electric light. Although light is extremely important for normal physiology, especially for biological rhythms, the unnecessary and inadequate exposure to artificial light can affect human health in many ways. Objectives: The objective of this study was to evaluate the impact of early exposure to different lighting systems and photoperiods on behavior during the initial phases of development in rodents. Methods: Considering classical models to study rhythms with exposure to constant conditions and the seasonal and natural variations of lighting, male Wistar rats were divided into four different groups as follows. Constant light (LL); constant dark (DD); circadian light on during photoperiod of light / dark cycle 16: 8h (CL); and standard light on during photoperiod of light / dark cycle 16: 8h (SL). Data during activity and at rest were collected continuously from the day of weaning. Parameters for behavioral evaluation of the rest/activity rhythm during development were obtained through the time series analysis Results: The animals of the LL and DD groups presented a typical free-running rest/activity rhythm, perfectly reproducing the classic findings in the chronobiology field. A peak of activity was detected in the SL group shortly after the beginning of the light phase, but not in the CL group. This indicates that the gradual change in the color temperature of the applied illumination was perceived by the animals and it influences in the animal activity behavior. The acrophases of CL animals occurred earlier when compared to SL animals, indicating the ability of the animals to predict the onset of the (dark) activity phase due to the light variation. The animals from DD, CL and SL groups presented the power spectrum for harmonics for rhythm of rest/activity with the first harmonic, the circadian, the strongest during practically all recording days. On the other hand, the animals from LL group presented an evolution of the stronger ultradian harmonics up to the point when the first circadian harmonic started to become the main one, at the third week of evaluation. Conclusions: Our results suggest that the circadian light is a potential option to minimize the effects of light pollution. According to our hypotheses, the attempt to simulate the natural variations of light through the gradual alterations of color temperature, allowed the organism to anticipate cyclical variations of the environment. This was demonstrated by changes in the behavior activity of rodents. For a future use of the proposed lighting system as standard in animal facilities and in clinical studies, pursuing to minimize the effects of excessive exposure to artificial lighting in humans, it is imperative to understand deeply the effects of this system on metabolism, mood behavior and on the rhythms of the brain.
239

Impacto do rastreamento do diabetes mellitus gestacional segundo os critérios da Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e Gravidez

Falavigna, Maicon January 2013 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é um estado de intolerância aos carboidratos, caracterizado por hiperglicemia de intensidade variável detectada durante a gestação. Apesar de ser geralmente assintomático, esse estado hiperglicêmico associa-se a eventos adversos perinatais, como macrossomia e pré-eclampsia, e seu diagnóstico é realizado geralmente através de programas sistemáticos de rastreamento. Ao longo das últimas cinco décadas, diferentes critérios foram propostos para o diagnóstico do DMG. Atualmente, o critério mais utilizado em nosso meio é o proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1999. Em 2010, a International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) propôs um novo critério diagnóstico para o DMG, baseado nos resultados do estudo HAPO (Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome). Nos últimos três anos o critério da IADPSG vem ganhando importância, sendo adotado por diversas organizações, incluindo a American Diabetes Association (ADA). O critério proposto pela IADPSG abrange alterações glicêmicas bem mais discretas para a glicemia em jejum e permite o diagnóstico com apenas um valor alterado entre três testados (jejum, 1h e 2hs após sobrecarga glicêmica). Por consequência, classifica como diabetes gestacional um maior número de gestantes do que o critério da OMS de 1999. Diversas organizações, entre elas a OMS, estão revisando suas recomendações relacionadas ao diagnóstico do DMG. Os artigos desta tese visaram subsidiar decisões do grupo consultivo da OMS para o diagnóstico do diabetes gestacional. O objetivo geral da tese foi avaliar o impacto da adoção do critério diagnóstico da IADPSG no rastreamento universal do DMG e a qualidade da evidência que apoia essa adoção. Em específico buscou-se: (1) avaliar a efetividade do tratamento do DMG; (2) 8 estimar o impacto de programas de rastreamento baseados nos critérios diagnósticos da OMS e da IADPSG; (3) estimar a prevalência do DMG de acordo com o critério do IADPSG e o aumento da prevalência com a adoção desse critério. MÉTODOS Para os objetivos 1 e 3 foram realizadas revisões sistemáticas da literatura. A primeira revisão sistemática avaliou a efetividade do tratamento específico para o diabetes gestacional, comparado aos cuidados antenatais usuais, em mulheres com DMG diagnosticadas segundo distintos critérios. A segunda revisão sistemática estimou a prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG e o seu aumento quando comparado aos demais critérios. Para o objetivo dois foi realizado um estudo de simulação com o objetivo de avaliar o impacto do rastreamento universal baseado em critérios da OMS e da IADPSG sobre desfechos perinatais. Os parâmetros utilizados foram subsidiados por revisões da literatura. A avaliação da qualidade da evidência para as questões abrangidas nos três objetivos foi realizada segundo a abordagem proposta pelo Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTADOS Há evidência moderada a alta de que o tratamento específico para o DMG, diagnosticado a partir de critérios variados, reduza a incidência dos seguintes eventos adversos materno-fetais: macrossomia fetal (RR=0,47; IC95% 0,34-0,65; NNT=11,4), nascidos grande para a idade gestacional (GIG) (RR=0,57; IC95% 0,47-0,71; NNT=12,2) e pré-eclampsia (RR=0,61; IC95% 0,46 – 0,81; NNT=21). 9 Simulações baseadas no rastreamento universal segundo os critérios da OMS de 1999 e da IADPSG mostram que os dois rastreamentos reduzem a incidência de nascidos GIG em 0,53% (IC 95% 0,37 – 0,74%; NNS = 189) e em 0,85% (IC 95% 0,54 – 1,29%; NNS = 117), e de pré-eclampsia em 0,27% (IC 95% 0,10 – 0,45%; NNS = 376) e em 0,39% (IC 95% 0,15 – 0,65%; NNS = 257), respectivamente. Quando comparado ao critério da OMS, o rastreamento baseado no critério da IADPSG reduz a incidência de nascidos GIG (0,32%; IC 95% 0,09 – 0,63%; NNS = 309) e de pré-eclampsia (0,12%;(IC 95% 0,01 – 0,25%; NNS = 808). Dada a natureza das comparações indiretas realizadas no modelo de simulação, a qualidade da evidência foi considerada muito baixa. A prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG é de 18,7% (IC95% 15,8 – 21,7%; qualidade de evidência baixa), variando de acordo com a região geográfica avaliada. Comparado com o critério da OMS, é esperado um aumento relativo de sua prevalência em 53% (IC95% 23 – 90%; qualidade de evidência baixa). CONCLUSÕES O tratamento do DMG reduz eventos adversos relacionados à gestação e a qualidade da evidência é adequada. Contudo, o rastreamento universal do DMG tem um impacto modesto na prevenção de eventos adversos perinatais. O rastreamento segundo o critério diagnóstico proposto pela IADPSG previne maior número de eventos adversos que o critério da OMS de 1999, contudo classifica um maior número de mulheres como portadoras de diabetes gestacional. Portanto, a adoção desse critério tem implicações econômicas e de utilização de serviços de saúde, que precisam ser consideradas e avaliadas em nível local para sua implementação. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a state of carbohydrate intolerance characterized by hyperglycemia of variable intensity detected during gestation. Although generally asymptomatic, this hyperglycemic state is associated with perinatal adverse events, such as macrosomia and preeclampsia, and its diagnosis is usually performed through systematic screening programs. Over the last five decades, different criteria have been proposed for the diagnosis of GDM. Currently, the criteria proposed by the World Health Organization (WHO) in 1999 is the most used in Brazil. In 2010, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) proposed a new diagnostic criteria for GDM, based on the results of the Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome (HAPO) study. In the last three years, the IADPSG criteria has gained importance, being adopted by several organizations, including the American Diabetes Association (ADA). The criteria proposed by the IADPSG has low a cutoff for fasting glycemia and allows the diagnosis with only one abnormal value among three glycemic evaluation (fasting, 1h and 2h after glycemic overload). As a consequence, it classifies more pregnant women as GDM than the 1999 WHO criteria. Several organizations, including the WHO, are reviewing their recommendations related to the diagnosis of GDM. The articles of this thesis aimed to support decisions of the WHO advisory group for the diagnosis of gestational diabetes. The objective of this thesis was to evaluate the impact of the adoption of the IADPSG diagnostic criteria in the universal screening of GDM and the quality of the evidence that supports its adoption. Specifically, we aimed to: (1) evaluate the 11 effectiveness of GDM treatment; (2) estimate the impact of screening programs based on the WHO and IADPSG diagnostic criteria; (3) estimate the prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and the GDM prevalence increase with the adoption of this criteria. METHODS For the objectives 1 and 3, we conducted systematic reviews of the literature. The first systematic review evaluated the effectiveness of specific treatment for gestational diabetes, compared to usual antenatal care, in women with GDM diagnosed according to different criteria. The second systematic review estimated the overall prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and its increase when compared to other criteria for the condition For the objective 2, a simulation study was conducted to evaluate the impact of universal screening based on 1999 WHO and IADPSG criteria on perinatal outcomes. The quality of evidence was assessed according to the approach proposed by the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTS There is moderate to high quality of evidence that treatment for GDM reduces the incidence of the following maternal-fetal adverse events: macrosomia (RR = 0.47, 95% CI 0.34-0.65; NNT = 11.4), large for gestational age (LGA) births (RR = 0.57, 95% CI 0.47-0.71; NNT = 12.2), and preeclampsia (RR = 0.61, 95% CI 0.46-0.81; NNT = 21). Simulations based on universal screening strategies according to the 1999 WHO criteria and the IADPSG criteria showed that both reduce the incidence of LGA births in 12 0.53% (95% CI 0.37 to 0.74%; NNS = 189) and 0.85% (95% CI 0.54-1.29%, NNS = 117) and preeclampsia in 0.27% (95% CI 0.10-0.45%, NNS = 376) and in 0.39% (95% CI 0.15-0.65%, NNS = 257), respectively. When compared to the WHO criteria, screening based on the IADPSG criteria reduces the incidence of LGA births (-0.32%, 95% CI -0.09 to -0.63%, NNS = 309) and preeclampsia (-0.12, 95% CI -0.01 to -0.25%, NNS = 808). Given the nature of the indirect comparisons made in the simulation model, the quality of the evidence was considered very low. The overall prevalence of DMG according to the IADPSG criteria is 18.7% (95% CI: 15.8 - 21.7%, low quality of evidence), varying according to the geographic region evaluated. Compared to the 1999 WHO criteria, the expected relative increase in prevalence is 53% (95% CI 23-90%, low quality of evidence) CONCLUSION Treatment of GDM reduces adverse events related to pregnancy and the quality of evidence regarding its effectiveness is adequate. However, universal screening of GDM has only a modest absolute impact on the prevention of perinatal adverse events. Screening according to the diagnostic criteria proposed by the IADPSG reduces the number of adverse events compared to a screening strategy according to the 1999 WHO criteria, but it classifies a larger number of women as having gestational diabetes. Therefore, the adoption of this criteria for GDM screening has a negative impact on cost and resourses use that need to be considered for its implementation.
240

Ocorrência de transmissão vertical de toxoplasmose conforme a realização de tratamento materno e características sorológicas da gestante

Oliveira, Juliana de January 2013 (has links)
A toxoplasmose congênita é causa de importante morbidade nos pacientes acometidos, sendo transmitida pela mãe agudamente infectada durante a gestação ao seu feto. A transmissão vertical é mais frequente quanto mais tardiamente durante a gestação a mãe houver sido contaminada. De maneira inversa, a gravidade da doença para o concepto infectado é pior quando a infecção materna ocorre no início da gestação. A efetividade do tratamento da gestante é controversa, assim como a do rastreamento universal da infecção durante o pré-natal. Não há evidências inequívocas de que o tratamento da gestante previna a infecção fetal e por este motivo, recomendamse cuidadosos estudos em regiões onde o rastreamento pré-natal ainda não seja aplicado. A detecção de IgM para toxoplasmose por método de captura e o teste de avidez de IgG tem importante papel, respectivamente, no aumento da especificidade diagnóstica e na determinação do momento em que ocorre a infecção materna quando não é possível detectar a soroconversão. Algumas cidades brasileiras sistematizaram o rastreamento pré-natal da toxoplasmose, como é o caso de Porto Alegre. Entretanto, há carência de dados sobre a efetividade deste rastreamento, considerando as peculiaridades do protocolo aplicado, da prevalência local da doença e pela ausência de monitoramento como agravo de notificação compulsória. O presente trabalho apresenta os resultados de uma coorte resultante de dez anos de rastreamento para toxoplasmose aguda na gestação. Verificou-se que entre as gestantes com suspeita de toxoplasmose aguda na gestação atendidas nas maternidades de dois grandes hospitais públicos de Porto Alegre, 90,4% foram rastreadas para toxoplasmose na gestação. O momento em que as gestantes chegaram ao pré-natal de alto risco foi medido através do momento em que realizaram IgM captura no serviço de referência, o que ocorreu em 57,1% dos casos, no terceiro trimestre. Entre as gestantes rastreadas no pré-natal, 60,1% realizaram tratamento. A taxa de transmissão vertical global de toxoplasmose foi de 17,1% (IC 95%=12-23%). Gestantes não tratadas apresentaram quase três vezes o risco de transmissão da infecção ao feto em relação às gestantes tratadas (RR = 2,82; IC95%=1,38–5,79; P = 0,005). A duração do tratamento foi significativamente maior entre as mães que tiveram bebês não infectados (P=0,009). Nenhum caso de transmissão vertical foi observado entre as mães que tinham alta avidez de IgG, independente da idade gestacional no momento do exame. Este trabalho fornece dados locais sobre taxas de transmissão vertical entre gestantes tratadas e não tratadas para futuras avaliações de custo-efetividade. Além disso, os dados sugerem que o tratamento materno tem efeito protetor para o feto. / Congenital toxoplasmosis is an important cause of morbidity to the affected patients, being transmitted by the acutely infected mother to her fetus. Mother-to-child transmission is more frequent the later during the course of pregnancy the mother has been infected. Inversely, the disease is worse in severity to the infected child when maternal infection occurs early in pregnancy. The effectiveness of maternal treatment is controversial, as is the effectiveness of universal prenatal screening for toxoplasmosis. Countries with high prevalence of the disease carry out prenatal screening. However, because there are no unequivocal evidences that the treatment of the pregnant women prevents fetal infection, in countries where screening or treatment is not routine, these technologies should not be introduced outside the context of a carefully controlled trial. Detection of specific IgM antibodies by capture methodology and the avidity test for IgG have an important role, respectively, on increasing diagnosis specificity and on determining the moment of maternal infection when it is not possible to detect maternal seroconversion, since avidity test is performed until 16 weeks of pregnancy. Some Brazilian cities have systematized prenatal screening for toxoplasmosis, as it happens in Porto Alegre. However, there is lack of information on the effectiveness of this screening, considering the peculiarities of the applied protocol, the local prevalence of the disease and the absence of compulsory notification of the infection. This paper presents the findings of a cohort, which resulted from ten years of screening for acute toxoplasmosis in pregnancy. Among pregnant women with suspected acute toxoplasmosis attended in the maternity facilities of two large public hospitals in Porto Alegre, 90,4% had been tested for this infection during prenatal assistance. The arrival timing of the patients to the reference service was measured by the moment they had IgM-capture performed in this service, what happened in 57,1% of cases in the third trimester of pregnancy. Among the pregnant women that were screened during prenatal assistance, 60,1% were treated for toxoplasmosis during pregnancy. The global mother-to-child transmission rate was 17,1%. Untreated mothers presented nearly three times the risk of mother-to-child transmission when compared to treated mothers (RR = 2,82; CI 95%=1,38–5,79; P = 0,005). The length of maternal treatment was significantly higher among mothers who gave birth to uninfected children (P=0,009). No mother-to-child transmission was reported among mothers with high IgG avidity, regardless of gestational age at performing the test. This paper provides local data on mother-to-child transmission rates among treated and untreated pregnant women, which are helpful for further cost-effectiveness evaluations. Furthermore, data suggest a protective effect of maternal treatment to the fetus.

Page generated in 0.0545 seconds