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Comparação entre a dopplervelocimetria das artérias uterinas e a impedância bioelétrica na predição de hipertensao na gestação e restrição de crescimento intrauterino /

Hirakawa, Humberto Sadanobu. January 2009 (has links)
Orientador: Iracema de Mattos Paranhos Calderon / Banca: José Carlos Peraçoli / Banca: Joelcio Francisco Abade / Banca: Nelson Lourenço Maia Filho / Banca: Nilton Hideto Takiuti / Resumo: Avaliar as possíveis associações entre os valores diretos, resistência e reactância, obtidos pela BIA, no segundo e terceiro trimestres da gestação, e a ocorrência de hipertensão arterial e RCIU e comparar, para os parâmetros com associação positiva, o desempenho preditivo dos dois métodos - BIA e Dopplervelocimetria das artérias uterinas, realizados nos mesmos períodos da gestação. Desenho do estudo: Coorte prospectiva. Local do estudo: Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu / UNESP. População: 200 gestantes acompanhadas no Ambulatório de Pré-natal. As gestantes realizaram BIA e estudo Dopplervelocimétrico das artérias uterinas entre 22 e 26 semanas e entre 30 e 34 semanas de gestação. Desfechos: Foi considerado como desfecho materno o desenvolvimento de hipertensão arterial após a 20ª semana de gestação, sendo que à presença de proteinúria igual ou superior a 300 mg em urina de 24 horas confirmou o diagnóstico de PE e os casos de hipertensão arterial isolada, livre de proteinúria, foram considerados como Hipertensão Gestacional (HG). Para o recém-nascido, considerou- Resumo 13 se a relação do peso com a idade gestacional ao nascimento. Análise estatística: Foram analisadas as associações entre a ocorrência das complicações perinatais consideradas e os valores médios de resistência e reactância, entre 22 e 24 semanas e entre 30 e 34 semanas de gestação. O índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional foi testado como variável de confusão, por análise de covariância; a comparação entre os resultados foi realizada pelo teste de Tukey, considerando p <0,05. Gráficos de dispersão e Curvas ROC foram elaboradas para o parâmetro de impedância bioelétrica que mostrou associação mais precoce e para os índices de pulsatilidade médio das artérias uterinas, obtido pela Dopplervelocimetria, na predição... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: To evaluate the possible associations between the direct values, resistance and reactance, obtained by BIA in the second and third trimesters of pregnancy and the occurrence of arterial hypertension and IUGR and compare, for the parameters with positive association, the predictive performance by two methods  BIA and Uterine Arteries Dopplervelocimetry (pulsatility indices average), performed in the same periods of pregnancy. Study Design: Prospective cohort study. Setting: Clinic Hospital of Botucatu Medicine College. Population: 229 women followed in the Prenatal Clinic. The women underwent BIA and Uterine Arteries Dopplervelocimetry between 22 and 26 weeks and between 30 and 34 weeks of gestation. Outcomes: maternal outcomes were considered as the development of hypertension after the 20th. week of gestation, whereas the presence of proteinuria greater than or equal to 300 mg in 24 hours of urine confirmed the diagnosis of PE and the cases of hypertension alone, free of proteinuria, were considered as gestational hypertension (GH). For newborns, the ratio of weight to gestational age at birth was considered. Statistical analysis: We examined the associations between the occurrences of perinatal complications and considered the average values of resistance and reactance, between 22 and 24 weeks and between 30 and 34 weeks of gestation. Prepregnancy body mass index (BMI) was tested as a variable of confusion, by analysis of covariance, the comparison between the results was performed by Tukey test, considering p <0.05. Graphs of dispersion and ROC curves were developed for the parameter of bioelectric impedance showed early association and the average pulsatility indices of uterine arteries, obtained by Dopplervelocimetry in the prediction of complications. The areas on the curves were calculated and determined reference value for the parameters considered. These values were used... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Crescimento de prematuros de baixo peso ao nascer nos dois primeiros anos de vida : influência da Síndrome hipertensiva gestacional /

Kiy, Alice Maria. January 2012 (has links)
Orientador: Lígia Maria Suppo de Souza Rugolo / Banca: Maria Regina Bentlin / Banca: Paulo Roberto Pachi / Resumo: A síndrome hipertensiva gestacional está associada com prematuridade e restrição de crescimento fetal. Estudos sobre o crescimento dos recém-nascidos de mães hipertensas são escassos e inconclusivos. Avaliar o perfil de crescimento de prematuros de baixo peso ao nascer, filhos de mães hipertensas nos primeiros dois anos de vida e investigar a ocorrência de distúrbios no crescimento. Estudo de coorte de prematuros de baixo peso, acompanhados até os 24 meses de idade corrigida, no ambulatório de seguimento de um centro Universitário, entre agosto de 2008 a dezembro de 2010. Peso, comprimento e perímetro cefálico foram aferidos a cada 3 meses no 1º ano e por semestres no 2º ano. As medidas antropométricas foram analisadas conforme as curvas-padrão da OMS. Desfechos: falha de crescimento e risco de sobrepeso. Associações entre grupos foram investigadas por análise univariada. 80 prematuros de mães hipertensas e 101 de mães normotensas foram estudados. Não houve diferença no perfil de crescimento entre os 2 grupos. As medidas das crianças foram próximas ao padrão da OMS, principalmente peso e perímetro cefálico. Crianças de mães hipertensas mostraram aumento do risco de sobrepeso (RR=2,20;IC95%:1,07-4,57) com 24 meses de idade corrigida. Prematuros adequados para idade gestacional apresentaram maior crescimento ponderal que os pequenos para idade gestacional. O perfil de crescimento de prematuros de baixo peso de mães hipertensas e normotensas é semelhante nos primeiros anos de vida, mas ao final do segundo ano as crianças de mães hipertensas apresentam maior risco de sobrepeso / Abstract: Hypertensive disorders of pregnancy are associated with prematurity and fetal growth restriction. Studies on the growth of infants born to hypertensive mothers are scarce and inconclusive. To assess the growth profile of preterm low birth weight infants, born to hypertensive mothers in the first two years of life and to evaluate the occurrence of growth disorders. A cohort study of low birth weight preterm infants followed up to 24 months corrected age (CA) at a University follow up clinic, between August 2008 to December 2010. Weight, length and head circumference were measured every 3 months during the first year and by semesters in the second year. Anthropometric measurements were plotted on WHO growth reference charts. Outcomes: failure to thrive and risk of overweight. Associations between groups were investigated by univariate analysis. 80 premature infants born to hypertensive mothers and 101of normotensive were studied. There was no difference in the growth profile between the 2 groups. The measurements of the infants were close to the standard of WHO, especially weight and head circumference. Children of hypertensive mothers showed increased risk for overweight (RR = 2.20, 95% :1,07-4, 57) at 24 months CA. Appropriate for gestational age infants had higher weight growth than small for gestational age. The growth profile of preterm low birth weight born to hypertensive and normotensive mothers is similar in the first years of life, but at the end of the second year the infants of hypertensive mothers are at increased risk of overweight / Mestre
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Doppervelocimetria da artéria oftálmica nas formas precoce e tardia da pré-eclâmpsia /

Silva Netto, José Paulo da. January 2015 (has links)
Orientador: José Carlos Peraçoli / Banca: Roberto Antonio de Araújo Costa / Banca: Claudia Garcia Magalhães / Banca: Alberto Moreno Zaconeta / Banca: Roseli Mieko Yamamoto Nomura / Resumo: Introdução: A pré-eclâmpsia contribui consideravelmente para o aumento da morbimortalidade materna e perinatal. Pode ser classificada em precoce e tardia, de acordo com a época de seu aparecimento. O Doppler da artéria oftálmica é um método objetivo que pode facilitar o diagnóstico da hipertensão durante a gestação, identificando suas diferentes formas de manifestação. Objetivo: Diferenciar, por meio do Doppler da artéria oftálmica, o padrão hemodinâmico da artéria oftálmica das gestantes portadoras de pré-eclâmpsia precoce daquelas portadoras de pré-eclâmpsia tardia. Metodologia: Estudo transversal de 67 gestantes com pré-eclâmpsia precoce e 93 gestantes com pré-eclâmpsia tardia realizado no terceiro trimestre de gestação. Todas as gestantes realizaram Doppler da artéria oftálmica direita, que avaliou os seguintes parâmetros, para quantificação da onda de velocidade de fluxo: índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP), pico de velocidade sistólica (PVS), pico de velocidade diastólica (PVD), velocidade diastólica final (VDF) e razão entre picos de velocidade (RPV). Os resultados foram submetidos à análise estatística, considerando-se significativos quando p<0,05. Resultados: As médias dos índices dopplervelocimétricos das gestantes com pré-eclâmpsia precoce e pré-eclâmpsia tardia foram respectivamente: IR= 0,7 ± 0,1; 0,7 ± 0,1, IP= 1,3 ± 0,4; 1,4 ± 1,1, PVS: 33,2 ± 8,2; 34,3 ± 10,0, PVD: 26,5 ± 8,1; 25,5 ± 9,4, VDF: 11,2 ± 3,8; 11,7 ± 4,6 e RPV: 0,8 ± 0,2; 0,7 ± 0,2. A razão de pico de velocidade foi significativamente maior nas gestantes com pré-eclâmpsia precoce. Não houve diferença significativa em relação aos valores de índice de resistência, índice de pulsatilidade, pico de velocidade sistólica, pico de velocidade diastólica e velocidade diastólica final. Conclusão: O Doppler da artéria oftálmica é um exame que pode ser usado na avaliação de... / Abstract: Introduction: Preeclampsia contributes considerably to increased maternal and perinatal morbidity and mortality. This disease can be classified into early and late onset preeclampsia, according to the timing of their clinical manifestations appearance. The ophthalmic artery Doppler is an objective method that can facilitate the diagnosis of hypertension during pregnancy, identifying its different manifestations. Objective: Differentiate through the Doppler of the ophthalmic artery the hemodynamic pattern of the ophthalmic artery of early and late onset preeclampsia. Methods: Cross-sectional study of 67 pregnant women with early preeclampsia and 93 pregnant women with late preeclampsia performed in the third trimester of pregnancy. All women had performed the right ophthalmic artery Doppler that evaluated the following parameters for the quantification wave flow rate: resistance index (RI), pulsatility index (PI), peak systolic velocity (PSV), peak diastolic velocity (PVD), end-diastolic velocity (EDV) and peak velocity ratio (RPV). The results were subjected to statistical analysis, considering significant when p <0.05. Results: The mean Doppler indices of early and late onset preeclampsia were: RI = 0.7 ± 0.1 vs 0.7 ± 0.1, IP= 1.3 ± 0.4 vs 1.4 ± 1.1, PVS: 33.2 ± 8.2 vs 34.3 ± 10.0, PVD: 26.5 ± 8.1 vs 25.5 ± 9.4, VDF: 11.2 ± 3.8 vs 11.7 ± 4.6 and RPV: 0.8 ± 0.2 vs 0.7 ± 0.2. The speed of peak ratio was significantly higher in patients with early preeclampsia. There was no significant difference in terms of resistance index values, pulsatility index, peak systolic velocity, peak diastolic velocity and end diastolic velocity. Conclusion: The Doppler of the ophthalmic artery is a test that can be used in the evaluation of pregnant women with preeclampsia, showing difference in quantitative indices such as peak velocity ratio when comparing women with early and late onset preeclampsia / Doutor
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Gestantes de alto risco e fatores associados à doença periodontal /

Rodrigues, Fernanda Izaura. January 2018 (has links)
Orientador: Nemre Adas Saliba / Coorientadora: Suzely Adas Saliba Moimaz / Banca: Symone Cristina Teixeira / Banca: Carlos Ayach / Resumo: A gravidez é um período no qual desenvolvimento o embrião promove significativas alterações anatômicas e fisiológicas no organismo das mulheres. Gestação de risco é aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maiores chances de serem prejudicadas, comparando com a média da população considerada. O objetivo neste estudo foi verificar a prevalência de doença periodontal em gestantes de alto-risco e analisar a associação com as características sócio-demográficas, história médica e fatores comportamentais. Trata-se de um estudo do tipo transversal, observacional e analítico, no qual a amostra foi composta por 800 gestantes de alto risco, em qualquer fase gestacional, selecionadas no centro de referência para atenção especializada à saúde. Foram realizados entrevista, com formulário estruturado, e exame bucal, por dois examinadores calibrados (Kappa=0,89), empregando-se o índice periodontal comunitário (CPI), no ano de 2017. Foram realizados testes de associação qui-quadrado e posteriormente análise de regressão logística univariada e multivariada, ao nível de significância de 5%, para estimar odds ratios (OR) e intervalo de confiança (IC) entre as variáveis desfecho sangramento; CPI e as demais variáveis do estudo. As variáveis que obtiveram um valor de p<0,100 na análise univariada foram testadas nas análises múltiplas. Do total de gestantes, 66,9% apresentaram CPI >ou =1. Sangramento gengival esteve associado às seguintes variáveis: segundo (O... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Pregnancy is a period in which the embryo development promotes significant anatomical and physiological changes in the body of women. Risk pregnancy is one in which the life or health of the mother and / or the fetus and / or the newborn are more likely to be adiantative than the average population. The objective of this study was to verify the prevalence of periodontal disease in high-risk pregnant women and to analyze the association with socio-demographic characteristics, medical history and behavioral factors. This is a cross-sectional, observational and analytical study, in which the sample consisted of 800 high-risk pregnant women, at any gestational stage, selected at the brazilian reference center for specialized health care. Interviews were conducted using a structured form, and oral examination, by two calibrated examiners (Kappa = 0.89), with the community periodontal index (CPI) in the year 2017. Association tests, chi-square, were made at significance level of 5%. After, univariate and multivariate logistic regression analyzes were performed to estimate odds ratios (OR) and confidence interval (CI) between the outcome variables: bleeding; CPI and the other variables of the study. The variables that obtained p <0.100 in the univariate analysis were tested in the multiple analyzes. Of the total number of pregnant women, 66.9% had CPI≥ 1. Gingival bleeding was associated with the following variables: second (OR = 1.7, CI = 1.1-2.5) and third trimester of gestation (... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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O fumo na gestação em mulheres avaliadas em seis capitais brasileiras

Kroeff, Locimara Ramos January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Associação entre estado nutricional materno e desfechos neonatais em gestantes adolescentes e adultas jovens

Cechin, Wania Eloisa Ebert January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação da medida da translucência nucal em gestantes com risco elevado de anomalia congênita

Sanseverino, Maria Teresa Vieira January 2005 (has links)
A medida da translucência nucal (TN) entre 11 e 14 semanas de gestação é um exame ultra-sonográfico que mede a camada líquida na região cervical posterior do feto, sendo observado um aumento de espessura nas anomalias cromossômicas, especialmente na trissomia 21. Com sua crescente utilização, outras anormalidades fetais têm sido descritas em associação a um aumento da TN. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da medida da TN na detecção de diferentes anomalias fetais e outros efeitos adversos para a gestação. Realizou-se de um estudo observacional, no período de 1996 a 2004, com gestantes avaliadas no Ambulatório de Aconselhamento Genético para Diagnóstico Pré-natal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por risco aumentado de anomalia congênita, e que haviam realizado a medida da TN. Foram consideradas adequadas as TN realizadas de acordo com a padronização da Fundação de Medicina Fetal de Londres, e aumentadas aquelas TN com valor cima do percentil 95 para idade gestacional. Das 443 gestantes avaliadas, 38 seguimentos foram perdidos, 4 gestações estavam em curso na análise final dos dados, finalizando 401 gestações com desfecho conhecido. Em 275 gestações com TN adequada, a medida aumentada foi significativamente associada a anormalidades congênitas em geral (p 0,000000), cromossomopatias (p 0,000059) e perdas gestacionais (p 0,000000), sendo aumentada em oito dos 14 casos de cromossomopatia e em 6/7 dos casos com Síndrome de Down. Por outro lado, no grupo das TN inadequadas (126 casos), a associação entre TN aumentada não foi significativa para defeitos congênitos em geral (p 0,641396), nem para cromossomopatias (p 0,329194) ou perdas gestacionais (p 0,096092). Especificamente com relação aos erros inatos do metabolismo (EIM) no feto, foram localizados relatos e séries de casos com TN aumentada em dez diferentes EIM. Nas dezenove gestantes com história familiar de EIM e com medida da TN, houve um caso de uma menina afetada por MPS I com TN aumentada, e um de Raquitismo Resistente à Vitamina D com TN normal. Nos outros 17 casos, a medida da TN foi normal e não havia evidência de um EIM. Entre as novas associações de TN aumentada com síndromes genéticas, relatamos um paciente com Síndrome de Artrogripose, Anomalia renal e Colestase (ARC), cuja análise molecular na Universidade de Birmingham identificou uma mutação sem sentido (1518C>T) em homozigose no gene VPS33B. Concluiu-se que o desempenho da TN na detecção de anomalias congênitas depende da qualidade do exame, sendo que uma medida adequada aumentada está significativamente associada a defeitos congênitos, cromossomopatias e a outros desfechos gestacionais adversos, e que a sensibilidade da TN é especialmente elevada na detecção da síndrome de Down.
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Prevalência da exposição a drogas e a agentes físicos e químicos na gestação na microrregião de Itajaí

Mello, Péricles Henrique Zarske de January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Curso de Pós-Graduação em Ciências Médicas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T03:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Introdução: No Brasil, existem poucos estudos sobre a exposição a drogas durante a gestação. Além disso, importantes variáveis como a época da pesquisa, local, tamanho da amostra, hábitos pessoais e características fisiopatológicas e demográficas são abordadas, diferentemente em cada estudo, tornando impossível a obtenção de um quadro detalhado e atualizado sobre a utilização de drogas durante a gravidez. Isto indica a necessidade de uma vigilância sistemática e permanente sobre o uso de drogas na gestação e de um protocolo de pesquisa que permita a comparação entre diferentes estudos no Brasil e na América Latina. Cerca de 3 a 5% dos recém-nascidos humanos apresentam malformações congênitas clinicamente importantes e, destas, aproximadamente 60% não têm causa definida, podendo haver envolvimento de medicamentos de teratogenicidade desconhecida. Apesar do aumento da percepção sobre os potenciais perigos do uso de drogas durante a gravidez, inúmeros trabalhos fornecem evidências de uma grande exposição das gestantes a essas substâncias.
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Riscos e benefícios para o feto e recém-nascido de medicamentos utilizados na gestação : misoprostol e antianêmicos

Dal Pizzol, Tatiane da Silva January 2006 (has links)
Foi investigada a associação entre a utilização pré-natal de medicamentos com finalidade profilática, terapêutica e não-terapêutica e desfechos adversos da gravidez. Foram analisadas as evidências sobre o potencial teratogênico do misoprostol, por meio de revisão sistemática e metanálise de estudos de caso-controle. A partir da base de dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional (EBDG), uma coorte multicêntrica de gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde em seis capitais brasileiras, foi analisada a associação entre o uso referido de medicamentos para induzir a menstruação e desfechos adversos perinatais, incluindo anomalias congênitas, morte intra-uterina e nascimento pré-termo. O uso referido e prescrito de sais de ferro, isolado ou associado a vitaminas, foi analisado quanto aos riscos e benefícios da utilização profilática ou terapêutica em relação a nascimento pré-termo e baixo peso ao nascer. Quatro estudos envolvendo 4899 casos de anomalias congênitas e 5742 controles foram incluídos na revisão sistemática de acordo com os critérios de seleção. Nenhum estudo analisou outros efeitos adversos do misoprostol no resultado da gestação. Foi estimado um risco aumentado de anomalia congênita associada ao uso de misoprostol para qualquer defeito congênito (RC= 3,56; IC 95% 0,98 – 12,98), seqüência de Moebius (RC= 25,31; IC 95%11,11 – 57,66) e redução transversa de membros (RC=11,86; IC 95% 4,86 – 28,90). Entre as 4856 gestantes estudadas a partir da base de dados do EBDG, 707 (14,6%) relataram o uso de substâncias para induzir a menstruação, das quais as mais citadas foram chás, hormônios sexuais e misoprostol. Foi verificada associação positiva entre misoprostol e anomalias congênitas ajustado para centro de realização da pesquisa (RC 2,64: IC 95% 1,03 – 6,75). Foi detectada associação positiva entre o uso de hormônios sexuais e anomalias congênitas (RC 2,24; IC 95% 1,06 – 4,74), independente do centro de realização da pesquisa. Para os desfechos morte intra-uterina e nascimento pré-termo, não foi verificada qualquer associação com o uso de misoprostol, hormônios sexuais ou chás. Entre as 3865 gestantes estudadas quanto ao uso de sais de ferro durante a gestação, 805 (20,8%) referiram o uso de sais de ferro isolado e 1136 (29,4%) ferro associado a vitaminas. O uso prescrito de sais de ferro isolado foi verificado para 1973 gestantes (51,0%) e de ferro vi associado a vitaminas prescrito para 890 (23%). A prevalência de anemia foi de 31,3%. Entre as gestantes anêmicas, 70,9% utilizavam sais de ferro e entre as não-anêmicas, o percentual foi de 51,5%. Após ajustamento para potenciais confundidores, o uso prescrito de sais de ferro isolado apresentou associação negativa para nascimento pré-termo em gestantes anêmicas (RC 0,57 IC 95% 0,40 – 0,80) mas não em gestantes não-anêmicas. Para as demais exposições analisadas, não foi verificado qualquer associação. Não foi detectada associação entre o uso de sais de ferro e/ou vitaminas e baixo peso ao nascer. Os resultados apresentados indicam que o uso de misoprostol em gestações que não se perdem está associado a um maior risco de anomalias congênitas, em geral, e de Seqüência de Moebius e redução transversa de membros, em particular. O uso terapêutico de sais de ferro em gestantes anêmicas mostrou associação negativa para nascimento pré-termo. Entretanto, o uso de sais de ferro em gestantes não anêmicas não mostrou relação com os desfechos analisados.
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Desnutrição intra-uterina em ratos wistar e suas alterações no figado de filhotes recém-nascidos ao nascimento e no desmame / Sandra Lúcia Schuler ; orientadora, Lúcia de Noronha ; coordenador, Waldemiro Gremski

Schuler, Sandra Lúcia January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Bibliografia: f. 79-89 / Os efeitos da desnutrição intra-uterina dependem da fase de desenvolvimento em que o feto ou órgão está, serão mais intensos e permanentes quanto mais precocemente ocorrer, e se prolongará ao longo da vida quanto mais tarde se iniciar a recuperação nutric / The effects of the intrauterine malnutrition depend on the development phase where the embryo or organ is. They will be more intensive and permanent the more precociously to occur, will be drawn out to the long of life the more late to initial the nutriti

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