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Avaliação da medida da translucência nucal em gestantes com risco elevado de anomalia congênitaSanseverino, Maria Teresa Vieira January 2005 (has links)
A medida da translucência nucal (TN) entre 11 e 14 semanas de gestação é um exame ultra-sonográfico que mede a camada líquida na região cervical posterior do feto, sendo observado um aumento de espessura nas anomalias cromossômicas, especialmente na trissomia 21. Com sua crescente utilização, outras anormalidades fetais têm sido descritas em associação a um aumento da TN. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da medida da TN na detecção de diferentes anomalias fetais e outros efeitos adversos para a gestação. Realizou-se de um estudo observacional, no período de 1996 a 2004, com gestantes avaliadas no Ambulatório de Aconselhamento Genético para Diagnóstico Pré-natal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por risco aumentado de anomalia congênita, e que haviam realizado a medida da TN. Foram consideradas adequadas as TN realizadas de acordo com a padronização da Fundação de Medicina Fetal de Londres, e aumentadas aquelas TN com valor cima do percentil 95 para idade gestacional. Das 443 gestantes avaliadas, 38 seguimentos foram perdidos, 4 gestações estavam em curso na análise final dos dados, finalizando 401 gestações com desfecho conhecido. Em 275 gestações com TN adequada, a medida aumentada foi significativamente associada a anormalidades congênitas em geral (p 0,000000), cromossomopatias (p 0,000059) e perdas gestacionais (p 0,000000), sendo aumentada em oito dos 14 casos de cromossomopatia e em 6/7 dos casos com Síndrome de Down. Por outro lado, no grupo das TN inadequadas (126 casos), a associação entre TN aumentada não foi significativa para defeitos congênitos em geral (p 0,641396), nem para cromossomopatias (p 0,329194) ou perdas gestacionais (p 0,096092). Especificamente com relação aos erros inatos do metabolismo (EIM) no feto, foram localizados relatos e séries de casos com TN aumentada em dez diferentes EIM. Nas dezenove gestantes com história familiar de EIM e com medida da TN, houve um caso de uma menina afetada por MPS I com TN aumentada, e um de Raquitismo Resistente à Vitamina D com TN normal. Nos outros 17 casos, a medida da TN foi normal e não havia evidência de um EIM. Entre as novas associações de TN aumentada com síndromes genéticas, relatamos um paciente com Síndrome de Artrogripose, Anomalia renal e Colestase (ARC), cuja análise molecular na Universidade de Birmingham identificou uma mutação sem sentido (1518C>T) em homozigose no gene VPS33B. Concluiu-se que o desempenho da TN na detecção de anomalias congênitas depende da qualidade do exame, sendo que uma medida adequada aumentada está significativamente associada a defeitos congênitos, cromossomopatias e a outros desfechos gestacionais adversos, e que a sensibilidade da TN é especialmente elevada na detecção da síndrome de Down.
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Avaliação do Estado Mental e validação do Perception of Pregnancy Risk Questionnaire em gestantes de alto riscoRODRIGUES, Paula Adriana Borba 29 October 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-24T11:56:49Z
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Previous issue date: 2015-10-29 / Introdução: Cerca de 20% das gestantes apresentam fatores de morbidade e mortalidade que
podem tornar a evolução da gestação desfavorável, constituindo o chamado grupo de alto risco.
Esta é uma condição de maior probabilidade de comprometimento à saúde ou de significante
risco materno ou fetal. A expectativa de risco de vida para si ou para o bebê pode predispor a
gestante a apresentar um maior comprometimento em seu estado de saúde mental. Além de que
a percepção do risco da mulher grávida pode influenciar os comportamentos de saúde durante
a gravidez. Ser de alto risco, portanto, pode ser fator contribuinte para um estado de sofrimento
mental e com isso necessitar de intervenções mais específicas. Objetivo: avaliar o estado de
saúde mental de gestantes que preenchem critério para gestação de alto risco reprodutivo e
validar um instrumento que medisse a percepção de risco destas gestantes. Método: realizado
um estudo transversal conduzido em uma amostra de 456 gestantes, composta por 241 gestantes
de alto risco e 215 gestantes de baixo risco como grupo comparativo, atendidas em serviços
públicos de pré-natal, na cidade de Natal, RN. Avaliou-se o estado de saúde mental destas
gestantes através da verificação da presença de Transtorno mental comum (TMC) e aplicou-se
o instrumento Perception of Pregnancy Risk Questionnaire (PPRQ), como avaliação da
percepção de risco, com a finalidade de validação à população brasileira. Resultados: A
prevalência encontrada de TMC foi de 63,5% nas gestantes de alto risco, enquanto presente em
41,9% das gestantes de baixo risco (p<0,001). Na análise multivariada, o transtorno mental
comum esteve associado a fatores como ser do grupo de risco, renda pessoal, planejamento da
gravidez e história de transtorno mental anterior. O PPRQ demonstrou ser concordante entre
suas variáveis e o seu total, além de boa confiabilidade extraída de uma alfa de Cronbach de
0,87 e adequado teste-resteste, semelhante ao instrumento original. Conclusão: De acordo com
os dados disponíveis na literatura, consideramos que a prevalência de TMC em gestantes de
alto risco encontrada neste estudo pode ser considerada alta, alertando para a importância da
investigação sobre o estado de saúde mental nestas mulheres em serviços de pré-natal. A versão
em português do PPRQ demonstrou resultados satisfatórios na tradução, adaptação e
consistência interna, sugerindo esta versão para ser utilizado na população brasileira. / Introduction: About 20% of pregnant women have morbidity and mortality factors that can
make the evolution of unfavorable pregnancy, constituting the so-called high-risk group. This
is a condition likely to compromise the health or significant maternal or fetal risk. The
expectation of life threatening for you or the baby may predispose pregnant women to have a
greater commitment to their mental health. In addition to that the perception of the pregnant
woman's risk may influence health behaviors during pregnancy. The fact to be at high risk can
therefore be a contributing factor to a state of mental distress and thus require interventions that
are more specific. Objective: To assess the mental health status of pregnant women who meet
criteria for high-risk pregnancy and reproductive validate an instrument to measure the
perception of risk of these pregnant women. Method: a cross-sectional study conducted in a
sample of 456 pregnant women, consisting of 241 high-risk pregnant women and 215 low-risk
pregnant women as a control group treated at public services prenatal, in the city of Natal, RN.
We evaluated the mental health status of these pregnant women by checking the presence of
common mental disorder (CMD) and applied the Perception instrument of Pregnancy Risk
Questionnaire (PPRQ) as assessment of risk perception, in order to validate the Brazilian
population. Results: The prevalence of CMD was 63.5% in high-risk pregnant women, while
present in 41.9% of low-risk pregnant women (p <0.001). In multivariate analysis, the common
mental disorder was associated with factors such as being risk group, personal income,
pregnancy planning and history of previous mental disorder. The PPRQ proved concordant
between your variables and their total, and good reliability extracted a Cronbach's alpha of 0.87
and adequate test-retest, similar to the original instrument. Conclusion: According to the data
available in the literature, we believe that the prevalence of CMD in high-risk pregnant women
in this study can be considered high, stressing the importance of research on the state of mental
health in these women in prenatal services . The Portuguese version of Perception of Pregnancy
Risk Questionnaire demonstrated satisfactory results in the translation, adaptation and internal
consistency, suggesting that version to be used in the Brazilian Population.
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Proteômica do fluído uterino e embrião durante a gestação inicialSchmith, Rubia Alves. January 2020 (has links)
Orientador: Cezinande de Meira / Resumo: O presente estudo teve como objetivo descrever o perfil proteico do embrião equino e do fluido uterino durante a fase inicial do reconhecimento materno da gestação. Foram utilizadas 10 éguas, sem anormalidades uterinas, de 5 a 8 anos de idade. O acompanhamento folicular diário foi realizado até a detecção de um folículo (35 mm) para indução da ovulação, o dia seguinte realizava a inseminação artificial e posteriormente o D0 sendo o dia da ovulação da égua. O líquido uterino foi colhido, usando tampão vaginal comercial de humanos nos dias 7 (D7), 10 (D10) e 12 (D12) de gestação. Nos mesmos períodos, após a retirada do tampão vaginal, os embriões foram colhidos por fluxo retrógrado utilizando-se tampão fosfato-salina pH 7,2. O processamento do líquido uterino foi de centrifugação e dos embriões foram sonicação e centrifugação para proteômica. A concentração de proteína total foi determinada e uma alíquota (50 µg) foi digerida “in solution” com tripsina, seguida da análise por espectrometria de massas. Após a análise estatística multivariada, foram identificadas 171 proteínas, sendo 29 no embrião e 142 no líquido uterino. Foram encontradas 15 proteínas mais abundantes nos embriões, sendo 10 no D10 e 5 no D12. Já no líquido uterino, 6 proteínas foram mais abundantes no D7, 3 no D10 e 6 no D12. As principais funções moleculares foram atividade catalítica e de ligação e os processos biológicos mais significativos foram o processo celular e metabólico. Este estudo descreveu proteína... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this study was to describe the protein profile of the equine embryo and uterine fluid, during the maternal recognition of pregnancy. Ten mares from 5 to 8 years of age, without uterine abnormalities were used. Daily follicular monitoring was performed until the detection of the preovulatory follicle (35 mm) to induce ovulation, the next day performed artificial insemination and then D0 was the mare's ovulation day. The uterine fluid was collected using commercial human vaginal tampon at 7 (D7), 10 (D10) and 12 (D12) of the gestation. In the same moments, after withdraw vaginal tampon, the embryos were collected by retrograde flushing using phosphate-saline buffer pH 7.2. The processing of the uterine fluid was centrifugation and the embryos were sonicated and centrifuged for proteomics. The total protein concentration was determined and an aliquot (50 µg) was digested “in solution” with trypsin, followed by analysis by mass spectrometry. After data analysis by multivariate statistical, 171 proteins were identified, 29 in the embryo and 142 in the uterine fluid. Fifteen abudant proteins were found in the embryos, 10 proteins in the D10 and 5 in the D12. In the uterine fluid, 6 proteins were more abundant in the D7, 3 in the D10 and 6 in the D12. The main molecular functions were catalytic and binding activity and the most significant biological processes were the cellular and metabolic processes. This study described proteins that were abundants in the uterine fluid... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estado nutricional em gestações de alta risco: complicações do parto, puerpério e análise do consumo dietético / Nutritional status in high risk pregnancies: complications of delivery and postpartum, and analysis of dietary intakePaiva, Leticia Vieira de 28 March 2012 (has links)
OBJETIVO: Analisar a associação entre o estado nutricional materno em gestações de alto risco e complicações do parto, do puerpério e análise do consumo dietético dessas gestantes. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010, com os seguintes critérios de inclusão: puérperas até o quinto dia; idade acima de 18 anos; gestação de alto risco; feto único e vivo no início do trabalho de parto; parto na Instituição; peso materno aferido no dia do parto. O estado nutricional no final da gestação foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC), aplicando-se a curva de Atalah. As pacientes foram classificadas em: baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade. O consumo dietético foi avaliado por aplicação do questionário de frequência do consumo alimentar. As complicações do parto e do puerpério, investigadas durante o período de internação e 30 dias após a alta, foram: tipo de parto, infecção e/ou secreção em ferida cirúrgica, infecção urinária, infecção puerperal, febre, hospitalização, uso de antibióticos e morbidade composta (pelo menos uma das complicações puerperais citadas). RESULTADOS: Foram incluídas 374 puérperas classificadas pelo IMC final em: baixo peso (n=54, 14,4%); adequado (n=126, 33,7%); sobrepeso (n=105, 28,1%) e obesidade (n=89, 23,8%). Não houve diferença significativa na proporção de cesáreas quando comparados os seguintes grupos: baixo peso e adequado (68,3%), sobrepeso (76,2%) e obesidade (78,6%, P=0,201). A obesidade materna apresentou associação significativa com as seguintes complicações do puerpério: infecção de ferida cirúrgica (16,7%, P=0,042), infecção urinária (9,0%, P=0,004), uso de antibiótico (12,3%, P<0,001) e morbidade composta (25,6%, P=0,016). Aplicando-se o modelo de regressão logística, verificou-se que a obesidade no final da gestação é variável independente na predição da morbidade composta (OR: 2,09; IC95%: 1,15 - 3,80, P=0,015). A análise do consumo dietético demonstrou média de consumo energético semelhante nos grupos: baixo peso e adequado (2344 cal/dia), sobrepeso (2433 cal/dia) e obesidade (2450 cal/dia, P=0,640). Não se constatou diferença significativa no consumo médio diário de macro e micronutrientes entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: A obesidade materna no final da gravidez, em pacientes de alto risco, está associada, de forma independente, com a ocorrência de complicações infecciosas no puerpério, demonstrando a necessidade de acompanhamento mais eficiente em relação ao ganho de peso materno nessas gestações / OBJECTIVE: To assess the association between maternal obesity and the occurrence of delivery and postpartum complications in high risk pregnancies, and to analyze the dietary intake of these pregnant women. METHODS: Prospective and observational study conducted from August 2009 to August 2010, with the following inclusion criteria: admission to the 5th day, maternal age 18-year-old, high-risk pregnancy, single pregnancy, fetus alive at the beginning of labor, birth at the institution, maternal weight measured at birth. Nutritional status in late pregnancy was assessed by body mass index (BMI), and applying the curve Atalah. The patients were classified as: underweight, appropriate, overweight and obesity. The dietary intake was evaluated applying a food frequency questionnaire. The complications of delivery and postpartum, investigated during the hospitalization and 30 days after discharge, were: infection and / or secretion in the surgical wound, urinary tract infection, puerperal infection, fever, hospitalization, antibiotics, and composite morbidity (at least one puerperal complication). RESULTS: We included 374 postpartum women classified by the final BMI: underweight (n=54, 14.4%), appropriate (n=126, 33.7%), overweight (n=105, 28.1%) and obesity (n=89, 23.8%). There was no significant difference in the proportion of cesarean when compared the following groups: underweight and appropriate (68.3%), overweight (76.2%) and obesity (78.6%, P=0.201). Maternal obesity was significantly associated with the following puerperal complications: surgical wound infection (16.8%, P=0.042), urinary tract infection (9.0%, P= 0.004), antibiotic use (12.3%, P<0.001) and composite morbidity (25.6%, P=0.016). The logistic regression model showed that obesity in late pregnancy is an independent variable in predicting the composite morbidity (OR: 2.09, 95% CI: 1.15 to 3.80, P=0.015). The analysis of dietary intake showed average energy consumption similar in the groups: underweight and appropriate (2344 cal/day), overweight (2433 cal/day) and obesity (2450 cal/day, P=0.640). There was no significant difference in the average daily consumption of macro-and micronutrients among the groups studied. CONCLUSION: Maternal obesity at the end of high-risk pregnancy is independently associated with the occurrence of postpartum infectious complications, showing the need for more efficient monitoring of maternal weight gain in these pregnancies
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Avalia??o da fun??o endotelial de gestantes diab?ticas atrav?s da dilata??o mediada por fluxo da art?ria braquialOliveira, Daniele Sparemberger 31 March 2017 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-08-23T12:34:29Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / Introduction: Gestational diabetes is a potentially harmful disease for the mother and fetus during pregnancy. It is associated with higher risk of developing a hypertensive syndrome during pregnancy and maternal cardiovascular diseases, but also with increased risk of adverse fetal outcomes such as macrosomia and fetal death. Objectives: the aim was to evaluate endothelial function in pregnancies with and without gestational diabetes mellitus (GDM). Methods: this case control study measured endothelial function trough brachial artery flow mediated dilatation (FMD) using ultrasound, evaluating pregnant women between twenty and thirty six weeks gestation. Sample size was calculated to detect a difference of one standard deviation in FMD (90% power and alpha 0.05) between groups. Results: The study sample consisted of thirty-six patients in each group. The clinical and demographic characteristics were similar in both groups, although the glucose status and the basal body mass index (BMI) were significantly higher in the group of pregnant women with diabetes. Median FMD was significantly reduced in gestational diabetes group (18.3%, IQR: 11.9-23.3%) compared to the control group (9.7%, IQR: 5.7-14.1%; p<0.001), indicating impaired endothelial function. Cohen's d was 0.90 and the effect-size r was 0.41, which is considered a large Cohen?s Standard effect. Conclusions: Gestational diabetes is associated with endothelial dysfunction. / Introdu??o: A diabetes gestacional ? uma doen?a potencialmente lesiva ? m?e e ao feto durante a gesta??o, est? associada a maior risco de desenvolvimentos de s?ndrome hipertensivas na gesta??o, aumento de doen?as cardiovasculares e desfechos adversos fetais como macrossomia e morte fetal. Objetivos: Analisar a fun??o endotelial em gesta??es com e sem diabetes mellitus gestacional (DMG). M?todos: Estudo caso-controle que avaliou a fun??o endotelial atrav?s da dilata??o mediada por fluxo (DMF) da art?ria braquial, aferida atrav?s de um m?todo ecogr?fico entre vinte e trinta e seis semanas de gesta??o, em pacientes com e sem DMG. A amostra foi calculada para detectar uma diferen?a de um desvio padr?o na DMF, com poder de 90%, e erro alfa de 0,05. Resultados: Foram selecionadas trinta e seis (36) pacientes em cada grupo, as caracter?sticas cl?nicas e demogr?ficas foram semelhantes nos dois grupos, apenas o status da glicose e o ?ndice de massa corporal basal (IMC) foram diferentes entre eles. A mediana da DMF da art?ria braquial foi significativamente menor no grupo diabetes gestacional (18,3%, IQR: 11,9-23,3% e 9,7%, IQR: 5,7-14,1%;nos grupos-controle e GDM respectivamente, p <0,001), indicando comprometimento na fun??o endotelial. O d de ?Cohen`s? foi de 0,90 e o tamanho do efeito r foi de 0,41, considerado grande de acordo com a escalada de efeitos de Cohen. Conclus?es: Diabetes gestacional esteve associado ? disfun??o endotelial neste estudo, com a metodologia proposta.
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Nutrição da gestante portadora de anemia falciforme, complicações maternas e resultados perinatais / Nutrition of pregnant women with sickle cell anemia, maternal complications and perinatal outcomesPaiva, Letícia Vieira de 16 March 2016 (has links)
O prognóstico da gestação é influenciado pelo estado nutricional materno. Sabe-se que, desde a infância, as pessoas portadoras da doença falciforme apresentam crescimento deficiente. Pouco se conhece sobre a evolução do estado nutricional materno na anemia falciforme. O objetivo foi analisar o estado nutricional de gestantes portadoras de anemia falciforme, avaliando o ganho de peso, o consumo dietético materno e os resultados adversos maternos e perinatais. Métodos: Foram avaliadas 26 gestantes portadoras de anemia falciforme SS e 23 SC, a partir do início do pré-natal especializado até o puerpério. Como grupo controle foram utilizadas 63 gestantes, sem comorbidades. O estado nutricional das gestantes foi avaliado de acordo com índice de massa corporal, pré-gestacional e ao final da gravidez, bem como analisado o ganho de peso materno. O consumo dietético foi analisado utilizando-se questionário de frequência alimentar, em cada trimestre, caracterizando-se o valor energético total e a ingestão de macronutrientes e micronutrientes. As complicações maternas e perinatais foram investigadas. O nível de significância foi 0,05 (alfa=5%). Resultados: O IMC pré-gestacional foi significativamente menor no grupo SS (mediana 20,3 kg/m2) quando comparado com os grupos SC (22,7 kg/m2, p < 0,05) e controle (23,2 kg/m2, p < 0,05). O baixo peso pré-gestacional (IMC < 18,5 kg/m2) foi significativamente mais frequente no grupo SS (15,4%) quando comparado aos grupos SC (4,4%) e controle (1,6%, p=0,009). Ao final da gestação, o grupo SS apresentou menor IMC (mediana 23,1 kg/m2) quando comparado com o grupo SC (26,1 kg/m2, p < 0,05) e controle (28,5 kg/m2, p < 0,05). O ganho ponderal na gestação foi menor no grupo SS (mediana 8,0 kg) quando comparado com o grupo SC (11,9 kg, p < 0,05) e Controle (13,7 kg, p < 0,05). Na análise do consumo dietético no 2º trimestre, constatou-se que os grupos SS e SC apresentaram menor consumo de proteínas (medianas, 73 g/d e 69 g/d) quando comparados aos controles (96 g/d, p < 0,05); e o consumo de cálcio foi menor no grupo SS comparado ao controle (mediana, 410 vs. 748 g/d, p<0,05). No 3º trimestre, houve menor consumo de proteínas pelo grupo SS quando comparado com os controles (mediana, 68 g/d vs. 93 g/d, p < 0,05); o consumo de vitamina A foi menor no grupo SS quando comparado aos controles (mediana, 447 vs. 940 mcg/d, p < 0,05); o consumo de vitamina E foi menor no grupo SS (mediana, 6 mg/d) quando comparado aos grupos SC (10 mg/d) e controle (7 mg/d, p < 0,05). As complicações maternas mais frequentes foram: crise álgica, 58% no grupo SS e 44% no SC (p=NS); infecção urinária, 31% no SS e 17% no SC (p=NS); e infecção pulmonar, 35% no SS e 9% no SC (p=NS). Houve diferença significativa no diagnóstico de sofrimento fetal: SS (36%), SC (14%) e controle (13%, p=0,032). Resultados perinatais adversos foram mais frequentes nos grupos SS e SC quando comparados aos controles. Conclusões: O estado nutricional das gestantes portadoras de doença falciforme SS caracterizou-se pela desnutrição materna, com baixo ganho ponderal na gestação. O consumo dietético de macronutrientes demonstrou ingestão inadequada de proteínas nos 2º e 3º trimestres. As complicações maternas e resultados perinatais adversos foram eventos frequentes nas gestantes portadoras de doença falciforme / The prognosis of pregnancy is influenced by the mother\'s nutritional status. It is known that, from childhood, people with sickle cell disease have deficient growth. Little is known about the evolution of maternal nutritional status in sickle cell anemia. The objective was to analyze the nutritional status of pregnant women with sickle cell anemia, assessing their weight gain, maternal dietary intake, and adverse maternal and perinatal outcomes. Methods: A total of 26 pregnant women with sickle cell anemia SS and 23 SC, from the start of pre-natal to the postpartum period. It was used as a control group 63 pregnant women without comorbidities. The nutritional status of pregnant women was evaluated according to body mass index, prepregnancy and late pregnancy and maternal weight gain. Dietary intake was assessed by food frequency questionnaire in each quarter, characterizing the total energy, macronutrients and micronutrients intake. Maternal and perinatal complications were investigated. The significance level was 0.05 (alpha=5%). Results: The pre-pregnancy BMI was significantly lower in the SS group (median 20.3 kg/m2) compared to the SC group (22.7 kg/m2, p < 0.05) and control (23.2 kg/m2, p < 0.05). The low pre-pregnancy weight (BMI < 18.5 kg/m2) was significantly more frequent in the SS group (15.4%) when compared with the SC group (4.4%) and control (1.6%, p=0.009). At the end of pregnancy, the SS group had lower BMI (median 23.1 kg/m2) compared to the SC group (26.1 kg/m2, p < 0.05) and control (28.5 kg/m2, p < 0.05). Weight gain during pregnancy was lower in the SS group (median 8.0 kg) compared with the SC group (11.9 kg, p < 0.05) and control (13.7 kg, p < 0.05). The dietary intake analysis in the 2nd quarter showed that the SS and SC groups have a lower protein intake (median, 73 g/d and 69 g/d) compared to controls (96 g/d, p < 0.05); and calcium intake is lower in the SS group compared with controls (median, 410 vs. 748 g/d, p < 0.05). In the 3rd quarter, the protein intake was lower in the SS group compared with controls (median, 68 g/d vs. 93 g/d, p < 0.05); the vitamin A intake was lower in the SS group compared to controls (median, 447 vs. 940 mcg/d, p<0.05); the consumption of vitamin E was lower in the SS group (median, 6 mg/d) groups when compared to SC (10 mg/d) and control (7 mg/d, p < 0.05). The most frequent maternal complications were: a pain crisis, 58% in the SS group and 44% in SC (p=NS); urinary tract infection in 31% of SS and 17% of SC (p=NS); and pulmonary infection, 35% in the SS and 9% in the SC group (p = NS). There were significant differences in the diagnosis of fetal distress: SS (36%), SC (14%) and control (13%, p=0.032). Adverse perinatal outcomes were more common in SS and SC groups when compared to controls. Conclusions: The nutritional status of pregnant women with sickle cell disease SS is characterized by maternal malnutrition with low weight gain during pregnancy. Dietary intake of macronutrients demonstrates inadequate protein intake in the second and third quarters. Maternal complications and adverse perinatal outcomes are frequent events in pregnant women with sickle cell disease
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Gestantes hipertensas hospitalizadas: ansiedade, depressão e modos de enfrentamentoSouza, Jamile Santos 07 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-07 / Hypertensive disorders of pregnancy are one of the major complications of pregnancy and postpartum and are considered the first cause of maternal and perinatal mortality in the world, with repercussions on the female psyche. Objective: To assess pregnant women hospitalized for pregnancy hypertension syndrome levels of anxiety and depression, as well as ways of coping with problems. Method: Using the Hospital Anxiety and Depression Scale and Mode of Coping in 30 pregnant women hospitalized for medical diagnosis of hypertensive disorder of pregnancy at the Prof.. Carlos da Silva Lacaz Hospital. Results: 66.7% had anxiety symptoms and 36.7% had depressive symptoms. There is positive correlation between the presence of anxiety symptoms and depressive symptoms. Regarding the mode of confronting the problem, the focus on emotion and religiosity / wishful thinking are related to the presence of anxiety symptoms. The absence of anxious and depressive symptoms are directly related to the presence of the mode of coping with focus on the problem and seeking social support. Conclusion: pregnant women with gestational hypertension syndrome with symptoms depression and anxiety need to be encouraged to interact with family and friends as a resource for coping. Also, it is necessary to health professionals working with this population the encouragement of practices with focus on behaviors that allow the woman to approach the stressor and its reassessment in order to establish an action plan to address the problem of hypertension of pregnancy and maternal and fetal risks / As síndromes hipertensivas gestacionais representam uma das mais importantes complicações do ciclo gravídico-puerperal e são consideradas a principal causa de mortalidade materna e perinatal do mundo, com repercussões no psiquismo feminino. Objetivo: avaliar em gestantes hospitalizadas por síndrome hipertensiva gestacional os níveis de ansiedade e depressão, bem como os modos de enfrentamento de problemas. Método: utilização da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e da Escala de Modo de Enfrentamento de Problema em 30 gestantes hospitalizadas por diagnóstico médico de síndrome hipertensiva gestacional, na enfermaria obstétrica do Hospital Profº. Carlos da Silva Lacaz. Resultados: 66,7% apresentaram sintomas ansiosos e 36,7% apresentaram sintomas depressivos. Existe correlação positiva entre a presença do sintoma ansioso e o sintoma depressivo. Em relação ao modo de enfrentamento do problema, o foco na emoção e religiosidade/ pensamento fantasioso estão relacionados à presença do sintoma ansioso. A ausência dos sintomas ansiosos e depressivos estão diretamente relacionados à presença do modo de enfrentamento com foco no problema e na busca de apoio social. Conclusão: as gestantes com síndrome hipertensiva gestacional que apresentam sintomas ansiosos e depressivos precisam ser estimuladas a interagir com familiares e amigos como recurso de enfrentamento. Também, torna-se necessário aos profissionais de saúde que trabalham com esta população, o incentivo a práticas com foco em comportamentos que possibilitem à gestante a aproximação do estressor e sua reavaliação a fim de estabelecer um plano de ação para enfrentar o problema da hipertensão gravídica e dos riscos maternos e fetais
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Estado nutricional em gestações de alta risco: complicações do parto, puerpério e análise do consumo dietético / Nutritional status in high risk pregnancies: complications of delivery and postpartum, and analysis of dietary intakeLeticia Vieira de Paiva 28 March 2012 (has links)
OBJETIVO: Analisar a associação entre o estado nutricional materno em gestações de alto risco e complicações do parto, do puerpério e análise do consumo dietético dessas gestantes. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010, com os seguintes critérios de inclusão: puérperas até o quinto dia; idade acima de 18 anos; gestação de alto risco; feto único e vivo no início do trabalho de parto; parto na Instituição; peso materno aferido no dia do parto. O estado nutricional no final da gestação foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC), aplicando-se a curva de Atalah. As pacientes foram classificadas em: baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade. O consumo dietético foi avaliado por aplicação do questionário de frequência do consumo alimentar. As complicações do parto e do puerpério, investigadas durante o período de internação e 30 dias após a alta, foram: tipo de parto, infecção e/ou secreção em ferida cirúrgica, infecção urinária, infecção puerperal, febre, hospitalização, uso de antibióticos e morbidade composta (pelo menos uma das complicações puerperais citadas). RESULTADOS: Foram incluídas 374 puérperas classificadas pelo IMC final em: baixo peso (n=54, 14,4%); adequado (n=126, 33,7%); sobrepeso (n=105, 28,1%) e obesidade (n=89, 23,8%). Não houve diferença significativa na proporção de cesáreas quando comparados os seguintes grupos: baixo peso e adequado (68,3%), sobrepeso (76,2%) e obesidade (78,6%, P=0,201). A obesidade materna apresentou associação significativa com as seguintes complicações do puerpério: infecção de ferida cirúrgica (16,7%, P=0,042), infecção urinária (9,0%, P=0,004), uso de antibiótico (12,3%, P<0,001) e morbidade composta (25,6%, P=0,016). Aplicando-se o modelo de regressão logística, verificou-se que a obesidade no final da gestação é variável independente na predição da morbidade composta (OR: 2,09; IC95%: 1,15 - 3,80, P=0,015). A análise do consumo dietético demonstrou média de consumo energético semelhante nos grupos: baixo peso e adequado (2344 cal/dia), sobrepeso (2433 cal/dia) e obesidade (2450 cal/dia, P=0,640). Não se constatou diferença significativa no consumo médio diário de macro e micronutrientes entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: A obesidade materna no final da gravidez, em pacientes de alto risco, está associada, de forma independente, com a ocorrência de complicações infecciosas no puerpério, demonstrando a necessidade de acompanhamento mais eficiente em relação ao ganho de peso materno nessas gestações / OBJECTIVE: To assess the association between maternal obesity and the occurrence of delivery and postpartum complications in high risk pregnancies, and to analyze the dietary intake of these pregnant women. METHODS: Prospective and observational study conducted from August 2009 to August 2010, with the following inclusion criteria: admission to the 5th day, maternal age 18-year-old, high-risk pregnancy, single pregnancy, fetus alive at the beginning of labor, birth at the institution, maternal weight measured at birth. Nutritional status in late pregnancy was assessed by body mass index (BMI), and applying the curve Atalah. The patients were classified as: underweight, appropriate, overweight and obesity. The dietary intake was evaluated applying a food frequency questionnaire. The complications of delivery and postpartum, investigated during the hospitalization and 30 days after discharge, were: infection and / or secretion in the surgical wound, urinary tract infection, puerperal infection, fever, hospitalization, antibiotics, and composite morbidity (at least one puerperal complication). RESULTS: We included 374 postpartum women classified by the final BMI: underweight (n=54, 14.4%), appropriate (n=126, 33.7%), overweight (n=105, 28.1%) and obesity (n=89, 23.8%). There was no significant difference in the proportion of cesarean when compared the following groups: underweight and appropriate (68.3%), overweight (76.2%) and obesity (78.6%, P=0.201). Maternal obesity was significantly associated with the following puerperal complications: surgical wound infection (16.8%, P=0.042), urinary tract infection (9.0%, P= 0.004), antibiotic use (12.3%, P<0.001) and composite morbidity (25.6%, P=0.016). The logistic regression model showed that obesity in late pregnancy is an independent variable in predicting the composite morbidity (OR: 2.09, 95% CI: 1.15 to 3.80, P=0.015). The analysis of dietary intake showed average energy consumption similar in the groups: underweight and appropriate (2344 cal/day), overweight (2433 cal/day) and obesity (2450 cal/day, P=0.640). There was no significant difference in the average daily consumption of macro-and micronutrients among the groups studied. CONCLUSION: Maternal obesity at the end of high-risk pregnancy is independently associated with the occurrence of postpartum infectious complications, showing the need for more efficient monitoring of maternal weight gain in these pregnancies
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Qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre com pirose e/ou regurgitação : contribuição da cafeína, acido ascórbico e ácidos graxosDall'Alba, Valesca January 2003 (has links)
Introdução: Pirose e regurgitação são manifestações da Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) que ocorrem freqüentemente no terceiro trimestre da gravidez, porém seu impacto na qualidade de vida de gestantes é pouco conhecido. Objetivos: 1. Mensurar a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre da gravidez com Pirose e Regurgitação; 2. Avaliar a relação entre Pirose e Regurgitação e a dieta. Pacientes e Métodos: Gestantes no terceiro trimestre acompanhadas ambulatorialmente foram entrevistadas para colher dados referentes à história obstétrica, freqüência, intensidade e passado de P e R, qualidade de vida (mensurada a partir do questionário genérico SF-36), ingestão alimentar (avaliada por recordatório de 24h) e medidas antropométricas; Resultados: Foram estudadas consecutivamente 82 gestantes: 62 com pirose e/ou regurgitação e 20 assintomáticas. Pirose foi relatada por 62 (76%) gestantes e regurgitação por 58 (71%). A idade gestacional média foi 33,8±3,7 semanas, 35 (43%) apresentavam história familiar positiva de pirose e/ou regurgitação e 57 (70%) não apresentavam tais sintomas fora da gravidez. Houve redução estatisticamente significativa na qualidade de vida das gestantes sintomáticas nos seguintes domínios: Para pirose, em Limitação Física e Aspectos Sociais; para regurgitação, em Limitação Física, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Dor. Houve concordância entre presença de pirose em gestações passadas e a atual. Gestantes com pirose apresentaram-se significativamente com maior peso corporal. Ácidos graxos poli e monoinsaturados, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso foram significativamente associados com pirose e/ou regurgitação. Conclusões: 1.Pirose e / ou regurgitação diminuíram a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre; 2. ácidos graxos, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso estiveram associados com pirose e/ou regurgitação. / Goals: (1) To measure health-related quality of life of third-trimester pregnant women with heartburn and/or regurgitation; (2) to investigate the association between these symptoms and diet. Background: Heartburn and regurgitation are frequent in the third trimester of pregnancy, but their impact on health-related quality of life has not been thoroughly investigated. Methods: The following data were collected for 82 third-trimester pregnant women: obstetric history, heartburn and regurgitation frequency and intensity, history of heartburn and regurgitation, health-related quality of life (SF-36 questionnaire), diet (24-hour recall), and anthropometrical measurements. Results: Sixty-two women (76%) had heartburn, and 58 (71%), regurgitation; 20 were asymptomatic. Mean gestational age was 33.8±3.7 weeks; 35 (43%) women had a family history of heartburn and/or regurgitation, and 57 (70%) did not have these symptoms before pregnancy. A significant reduction in quality of life was observed in terms of physical problems and social functioning for women with heartburn; physical problems, social functioning, emotional problems, and pain for women with regurgitation. There was agreement between reports of heartburn for present and previous pregnancies. Weight was significantly greater in pregnant women with heartburn. Polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation. Conclusions: Heartburn and/or regurgitation affected health-related quality of life of third trimester pregnant women; (2) fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation.
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Qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre com pirose e/ou regurgitação : contribuição da cafeína, acido ascórbico e ácidos graxosDall'Alba, Valesca January 2003 (has links)
Introdução: Pirose e regurgitação são manifestações da Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) que ocorrem freqüentemente no terceiro trimestre da gravidez, porém seu impacto na qualidade de vida de gestantes é pouco conhecido. Objetivos: 1. Mensurar a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre da gravidez com Pirose e Regurgitação; 2. Avaliar a relação entre Pirose e Regurgitação e a dieta. Pacientes e Métodos: Gestantes no terceiro trimestre acompanhadas ambulatorialmente foram entrevistadas para colher dados referentes à história obstétrica, freqüência, intensidade e passado de P e R, qualidade de vida (mensurada a partir do questionário genérico SF-36), ingestão alimentar (avaliada por recordatório de 24h) e medidas antropométricas; Resultados: Foram estudadas consecutivamente 82 gestantes: 62 com pirose e/ou regurgitação e 20 assintomáticas. Pirose foi relatada por 62 (76%) gestantes e regurgitação por 58 (71%). A idade gestacional média foi 33,8±3,7 semanas, 35 (43%) apresentavam história familiar positiva de pirose e/ou regurgitação e 57 (70%) não apresentavam tais sintomas fora da gravidez. Houve redução estatisticamente significativa na qualidade de vida das gestantes sintomáticas nos seguintes domínios: Para pirose, em Limitação Física e Aspectos Sociais; para regurgitação, em Limitação Física, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Dor. Houve concordância entre presença de pirose em gestações passadas e a atual. Gestantes com pirose apresentaram-se significativamente com maior peso corporal. Ácidos graxos poli e monoinsaturados, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso foram significativamente associados com pirose e/ou regurgitação. Conclusões: 1.Pirose e / ou regurgitação diminuíram a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre; 2. ácidos graxos, cafeína, ácido ascórbico e sulfato ferroso estiveram associados com pirose e/ou regurgitação. / Goals: (1) To measure health-related quality of life of third-trimester pregnant women with heartburn and/or regurgitation; (2) to investigate the association between these symptoms and diet. Background: Heartburn and regurgitation are frequent in the third trimester of pregnancy, but their impact on health-related quality of life has not been thoroughly investigated. Methods: The following data were collected for 82 third-trimester pregnant women: obstetric history, heartburn and regurgitation frequency and intensity, history of heartburn and regurgitation, health-related quality of life (SF-36 questionnaire), diet (24-hour recall), and anthropometrical measurements. Results: Sixty-two women (76%) had heartburn, and 58 (71%), regurgitation; 20 were asymptomatic. Mean gestational age was 33.8±3.7 weeks; 35 (43%) women had a family history of heartburn and/or regurgitation, and 57 (70%) did not have these symptoms before pregnancy. A significant reduction in quality of life was observed in terms of physical problems and social functioning for women with heartburn; physical problems, social functioning, emotional problems, and pain for women with regurgitation. There was agreement between reports of heartburn for present and previous pregnancies. Weight was significantly greater in pregnant women with heartburn. Polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation. Conclusions: Heartburn and/or regurgitation affected health-related quality of life of third trimester pregnant women; (2) fatty acids, caffeine, ascorbic acid and ferrous sulphate were significantly associated with heartburn and regurgitation.
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