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Participação do parceiro na gravidez não planejada segundo o olhar das mulheres

Parcero, Sonia Maria de Jesus 12 July 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-07-09T19:37:43Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Sonia Parcero.pdf: 5698410 bytes, checksum: 75026984f1c3f514500bfef25b919141 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-07-12T16:53:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Sonia Parcero.pdf: 5698410 bytes, checksum: 75026984f1c3f514500bfef25b919141 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-12T16:53:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Sonia Parcero.pdf: 5698410 bytes, checksum: 75026984f1c3f514500bfef25b919141 (MD5) / A assunção de responsabilidade pelo parceiro é fator decisivo na aceitação de uma gravidez não planejada e sua participação é importante desde a escolha compartilhada de contraceptivos à experiência da gravidez e ao seu desfecho. Valorizando a importância da corresponsabilidade masculina na gravidez não planejada e a complexa rede multifacetada que envolve a ocorrência de uma gravidez, foi realizada uma pesquisa que teve como objetivos descrever o perfil sociodemográfico de parceiros de mulheres em situação de gravidez não planejada; caracterizar a participação do parceiro quanto à responsabilidade pela contracepção e descrever características do relacionamento entre o parceiro e sua companheira em situação de gravidez não planejada. Trata-se de estudo, descritivo, exploratório, de abordagem quantitativa, desenvolvido durante o período de março a dezembro de 2011. A pesquisa foi realizada no Subúrbio Ferroviário de Salvador, e a população foi constituída por 191 mulheres grávidas em qualquer fase do ciclo gestacional, que estiveram sob acompanhamento pré-natal nas Unidades de Saúde da Família, no período de maio a setembro de 2010. O instrumento de coleta dos dados foi um formulário de entrevista com perguntas estruturadas e semiestruturadas, aplicadas às mulheres grávidas que aceitaram participar do estudo. Após a digitação os dados foram exportados para o software estatístico STATA v.8. A análise foi realizada mediante distribuição de frequências bi-variadas para as variáveis qualitativas e medidas descritivas para as variáveis quantitativas (médias e desvio padrão). Para verificar diferenças entre as proporções, utilizou-se o Teste Chi-quadrado de Pearson ou o Exato de Fischer (quando necessário), adotou-se o nível de significância estatístico de 5% (p ≤ 0,05). Os resultados do estudo revelaram parceiros em situação socioeconômica desfavorável ao acesso a informações, e a reflexões mais amplas sobre a participação masculina no processo reprodutivo, notadamente influenciado pela baixa escolaridade e pela baixa renda. A maioria das mulheres informou não ter planejado a gravidez, 66,5%, sendo elas as principais responsáveis por evitar a gravidez. Em relação a outras características do relacionamento, ser casada ou ter união estável se apresentou como importante fator que contribui para a ocorrência e para a aceitação da gravidez, tendo alta significância estatística. Quanto à reação do parceiro, mais da metade das mulheres informou satisfação com a constatação da gravidez porque a desejavam, enquanto outro grupo, embora não tenha inicialmente demonstrado satisfação, a aceitou posteriormente. O mesmo se repete em relação aos familiares do parceiro, chamando atenção para a falta de apoio por uma parcela de familiares. O estudo também evidenciou que existe uma tendência para a aceitação da gravidez pelo parceiro, o que se apresenta com menor frequência por sua família. Esta pesquisa oferece subsídios para reflexão sobre as práticas de atenção em saúde nos programas de planejamento reprodutivo e a participação efetiva do homem no processo gravídico-puerperal e indica que na ESF há necessidade de se ampliar o estímulo à co-responsabilidade masculina no processo da gravidez. Ressaltamos o papel da enfermeira no processo, tendo em vista ser a profissional que está à frente das ações básicas de saúde na ESF. / Salvador
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Adaptação cultural e validação para a língua portuguesa de um instrumento para mensuração de gravidez não planejada (London Measure of Unplanned Pregnancy) / Cultural adaptation and validation for the portuguese language of an instrument for measuring unplanned pregnancies (London Measure of Unplanned Pregnancy)

Cavalhieri, Fernanda Bigio 20 May 2011 (has links)
Diante da importância que a gravidez não planejada vem adquirindo no cenário mundial, apesar da melhoria nas tecnologias contraceptivas e ampliação do acesso aos serviços de saúde e métodos contraceptivos, faz-se necessário mensurar com maior precisão este fenômeno. Por esta razão, pesquisadores da área de saúde sexual e reprodutiva têm procurado desenvolver medidas que possam oferecer estimativas confiáveis de mulheres que vivenciam a gravidez não planejada. A maior parte dos instrumentos utilizados para mensurar a gravidez não planejada são unidimensionais e não levam em consideração a parceria, a intencionalidade ou o uso de métodos anticonceptivos de forma simultânea, aspecto não observado no London Measure of Unplanned Pregnancy (LMUP), desenvolvido no Reino Unido. Nesse contexto, este estudo transversal tem como objetivo traduzir e adaptar o instrumento LMUP para a língua portuguesa e validar suas propriedades, visando à sua utilização como instrumento de mensuração de gravidez não planejada no Brasil. A adaptação cultural e validação do LMUP foram realizadas conforme o método preconizado pela literatura. O cenário de estudo foram unidades da rede de Atenção Básica do município de Marília-SP. A população de estudo foi composta por 126 mulheres com idade 18 e 42 anos, usuárias dessas unidades, que procuraram a Unidade para confirmação do diagnóstico da gravidez por meio de um teste imunológico para gravidez cujo resultado foi positivo. Os resultados obtidos demonstraram que em relação às propriedades psicométricas, o instrumento apresenta um valor de apha de Cronbach de 0,75 para a escala total. A análise fatorial exploratória dos componentes principais do instrumento LMUP na versão Português aqui apresentada resultou em um único fator, que explicou 66,5% da variância total dos dados. As propriedades psicométricas do instrumento foram demonstradas e, portanto ele pode ser utilizado para mensurar a gravidez não planejada na população brasileira. / Facing the impact that unplanned pregnancy is acquiring world wide, despite the improvement in contraceptive technologies and increasing access to health services and contraceptive methods, it is necessary to measure this phenomenon more accurately. For this reason, researchers in the sexual and reproductive health field have sought to develop measures that can provide reliable estimates of women experiencing unplanned pregnancies. Most instruments used to measure the unplanned pregnancy are unidimensional and do not take into account the partnership, the intent or the use of contraceptive methods simultaneously, a not observed aspect at London Measure of Unplanned Pregnancy (LMUP), developed in the United Kingdom. Thus, this cross-sectional study is aimed to translate and adapt the instrument LMUP to Portuguese and validate its properties, aiming at its use as an instrument for measuring unintended pregnancy in Brazil. Cultural adaptation and validation of LMUP were done according to the method recommended by the literature. The scenery for the study was units of the network of Primary Care in Marília-SP. The studied population consisted of 126 women aged between 18 and 42 years, users of these units, who sought for this Unit to confirm the diagnosis of pregnancy by means of an immunological test for pregnancy and the result was positive. The results showed that in relation to psychometric properties, the instrument has a Cronbach\'s alpha value of 0.75 for the total scale. The factor analysis of the main components of the LMUP to the Portuguese version presented here has resulted in one factor, which explained 66.5% of the total variance of the data. The instrument\'s psychometric properties were demonstrated, and, therefore, it can be used to measure the unplanned pregnancy of the Brazilian population.
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Circunstâncias da ocorrência de gravidez não planejada em mulheres adultas

Sousa, Jussilene Jesus 10 June 2011 (has links)
Submitted by Samuel Real Mota (samuel.real@ufba.br) on 2013-08-09T18:40:07Z No. of bitstreams: 1 DISSER_PGENF_282_JUSSILENE (2).pdf: 1399056 bytes, checksum: 6313ffa86c0ffeac04b9768b1127afca (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-08-26T15:51:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSER_PGENF_282_JUSSILENE (2).pdf: 1399056 bytes, checksum: 6313ffa86c0ffeac04b9768b1127afca (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-26T15:51:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSER_PGENF_282_JUSSILENE (2).pdf: 1399056 bytes, checksum: 6313ffa86c0ffeac04b9768b1127afca (MD5) Previous issue date: 2011-06-10 / A gravidez é marcada por mudanças físicas e psicossociais que define novos papéis para a mulher, podendo ser fruto de livre escolha reprodutiva ou ser referida como não planejada. Ações buscando garantir o direito das mulheres a decidir livremente sobre os padrões de reprodução estão implantadas na rede pública de saúde, entretanto um número significativo de mulheres refere vivenciar gravidez não planejada. O PSF se apresenta como possibilidade de dar respostas mais efetivas às demandas das mulheres, pois foi erguido sob princípios que valorizam as especificidades de cada grupo populacional no âmbito da atenção básica. O estudo teve como objetivo conhecer o contexto de vida de mulheres, usuárias do PSF, por ocasião da ocorrência de gravidez não planejada e analisar as circunstâncias de sua ocorrência. A pesquisa foi desenvolvida sob abordagem qualitativa e enfoque teórico de gênero. O universo empírico do estudo foi constituído por dez mulheres, cadastradas em duas Unidades de Saúde da Família localizadas no Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário de Salvador-Ba, sendo o material empírico produzido por meio de entrevistas estruturadas e semi-estruturadas. Os depoimentos das participantes do estudo foram analisados pela técnica de análise de discurso. O discurso expressa uma posição social, cujas representações ideológicas são materializadas na linguagem e sua análise revela a visão de mundo dos sujeitos, sendo essa determinada socialmente. Os resultados mostraram que a maternidade é concebida como importante elemento identitário por todas as mulheres do estudo. Nas que estavam vivenciando a primeira gravidez, em relações estáveis, houve desejo do casal e descuidos que resultaram em gravidez, confirmando-se ambivalência, com aceitação imediata e sentimento de realização feminina. Para mulheres com gravidez subsequente, com desejo de ser mãe concretizado, as circunstâncias da ocorrência fizeram emergir sentimentos contraditórios e se estabeleceu o conflito entre aceitação e rejeição, havendo situações de desejo ou tentativas de abortamento. Quanto ao parceiro, foi constatada a não assunção de responsabilidade com a contracepção, tendo seu apoio importante papel no desfecho da gravidez. As dificuldades das mulheres em compartilhar a responsabilidade com seus parceiros, na gestão cotidiana da contracepção, somaram-se à informações fragmentadas e dificuldades de acesso aos métodos com descontinuidade e/ou limitação na oferta; incompatibilidade entre horários do trabalho com o do serviço de saúde; desejo do parceiro e da própria mulher ancorado nas construções identitárias. Desse modo, a gravidez ocorreu com inexistência da decisão consciente da mulher ou do casal, sendo a ambivalência um forte componente do processo. Uma vez tais situações ocorrendo em área de cobertura do PSF, afirmamos que este se encontra comprometido em seus fundamentos e urge rever a organização das práticas e a vontade política em todos os níveis da gestão para abrir caminhos à autonomia e à liberdade feminina, negadas pelos resultados deste estudo. / Salvador
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Adaptação cultural e validação para a língua portuguesa de um instrumento para mensuração de gravidez não planejada (London Measure of Unplanned Pregnancy) / Cultural adaptation and validation for the portuguese language of an instrument for measuring unplanned pregnancies (London Measure of Unplanned Pregnancy)

Fernanda Bigio Cavalhieri 20 May 2011 (has links)
Diante da importância que a gravidez não planejada vem adquirindo no cenário mundial, apesar da melhoria nas tecnologias contraceptivas e ampliação do acesso aos serviços de saúde e métodos contraceptivos, faz-se necessário mensurar com maior precisão este fenômeno. Por esta razão, pesquisadores da área de saúde sexual e reprodutiva têm procurado desenvolver medidas que possam oferecer estimativas confiáveis de mulheres que vivenciam a gravidez não planejada. A maior parte dos instrumentos utilizados para mensurar a gravidez não planejada são unidimensionais e não levam em consideração a parceria, a intencionalidade ou o uso de métodos anticonceptivos de forma simultânea, aspecto não observado no London Measure of Unplanned Pregnancy (LMUP), desenvolvido no Reino Unido. Nesse contexto, este estudo transversal tem como objetivo traduzir e adaptar o instrumento LMUP para a língua portuguesa e validar suas propriedades, visando à sua utilização como instrumento de mensuração de gravidez não planejada no Brasil. A adaptação cultural e validação do LMUP foram realizadas conforme o método preconizado pela literatura. O cenário de estudo foram unidades da rede de Atenção Básica do município de Marília-SP. A população de estudo foi composta por 126 mulheres com idade 18 e 42 anos, usuárias dessas unidades, que procuraram a Unidade para confirmação do diagnóstico da gravidez por meio de um teste imunológico para gravidez cujo resultado foi positivo. Os resultados obtidos demonstraram que em relação às propriedades psicométricas, o instrumento apresenta um valor de apha de Cronbach de 0,75 para a escala total. A análise fatorial exploratória dos componentes principais do instrumento LMUP na versão Português aqui apresentada resultou em um único fator, que explicou 66,5% da variância total dos dados. As propriedades psicométricas do instrumento foram demonstradas e, portanto ele pode ser utilizado para mensurar a gravidez não planejada na população brasileira. / Facing the impact that unplanned pregnancy is acquiring world wide, despite the improvement in contraceptive technologies and increasing access to health services and contraceptive methods, it is necessary to measure this phenomenon more accurately. For this reason, researchers in the sexual and reproductive health field have sought to develop measures that can provide reliable estimates of women experiencing unplanned pregnancies. Most instruments used to measure the unplanned pregnancy are unidimensional and do not take into account the partnership, the intent or the use of contraceptive methods simultaneously, a not observed aspect at London Measure of Unplanned Pregnancy (LMUP), developed in the United Kingdom. Thus, this cross-sectional study is aimed to translate and adapt the instrument LMUP to Portuguese and validate its properties, aiming at its use as an instrument for measuring unintended pregnancy in Brazil. Cultural adaptation and validation of LMUP were done according to the method recommended by the literature. The scenery for the study was units of the network of Primary Care in Marília-SP. The studied population consisted of 126 women aged between 18 and 42 years, users of these units, who sought for this Unit to confirm the diagnosis of pregnancy by means of an immunological test for pregnancy and the result was positive. The results showed that in relation to psychometric properties, the instrument has a Cronbach\'s alpha value of 0.75 for the total scale. The factor analysis of the main components of the LMUP to the Portuguese version presented here has resulted in one factor, which explained 66.5% of the total variance of the data. The instrument\'s psychometric properties were demonstrated, and, therefore, it can be used to measure the unplanned pregnancy of the Brazilian population.
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Razões do não uso da anticoncepção de emergência quando indicada / Reasons for non-use of emergency contraception when indicated

Santos, Osmara Alves dos 17 January 2014 (has links)
Introdução: A anticoncepção de emergência é um método contraceptivo usado após a relação sexual desprotegida. Apesar da sua alta eficácia e de estar disponível gratuitamente na rede pública de saúde, ainda é subutilizada. Objetivo: Identificar as razões e analisar os determinantes do não uso da anticoncepção de emergência quando indicada. Método: Estudo quantitativo, do tipo transversal, realizado com amostra probabilística de mulheres grávidas usuárias de 12 Unidades Básicas de Saúde da Supervisão Técnica de Saúde do Butantã, São Paulo (n=515), entre março e junho de 2013. O não uso da anticoncepção de emergência quando indicada foi considerado quando as mulheres eram classificadas como tendo gravidez não planejada ou ambivalente segundo o London Measure of Unplanned Pregnancy (n=366). No Stata 12.0, os dados foram analisados por meio de regressão logística multinomial. O grupo de mulheres que usou a anticoncepção de emergência para prevenir a gravidez em curso foi comparado com dois grupos: o de mulheres que estava usando algum método contraceptivo, mas não anticoncepção de emergência no mês em que ficou grávida, e o grupo de mulheres que não usou métodos contraceptivos nem anticoncepção de emergência nesse período. Resultados: Apesar da maioria conhecer a anticoncepção de emergência (96,7%), apenas 9,8% a usou para prevenir a gravidez em curso. A principal razão para o não uso foi pensar que não iria engravidar (47,6%). Outras razões, como querer engravidar/ter um filho no futuro e não pensar ou não se lembrar do método também foram amplamente referidas pelas mulheres. Os determinantes do não uso da anticoncepção de emergência para as mulheres que usavam métodos contraceptivos foram a não consciência do risco de engravidar [OR=3,44; IC95%: 1,48-8,03] e morar com o parceiro [OR=3,23; IC95%: 1,43-7,28]. Para aquelas que não usavam métodos contraceptivos, morar com o parceiro [OR= 3,19; IC95%: 1,40-7,27], gravidez ambivalente [OR: 3,40; IC95%: 1,56-8,54] e o não uso prévio do método [OR=3,52; IC95%: 1,38-8,97] foram associados ao não uso da anticoncepção de emergência. Conclusões: Viver com um parceiro pode fazer com que a mulher se sinta menos preocupada em evitar uma gravidez, ou seja, menos propensa a usar a anticoncepção de emergência. De toda forma, reconhecer as situações em que corre o risco de engravidar, saber por experiência própria como obter e usar o método e ter claras intenções reprodutivas podem aumentar o uso da anticoncepção de emergência quanto indicada / Introduction: Emergency contraception is a contraceptive method to be used after unprotected intercourse. Despite its high efficacy, availability both at primary health care and private pharmacies in Brazil, it is still underutilized. Objective: To identify the reasons and analyze the determinants of emergency contraception non-use when indicated. Method: Cross-sectional, quantitative study conducted with a probabilistic sample of pregnant women from 12 Primary Health Facilities at the Health Supervision of Butantã, São Paulo, Brazil (n=515), from March to June 2013. We considered an emergency contraception non-use when indicated women who were either in an unplanned or ambivalent pregnancy according to the London Measure of Unplanned Pregnancy (n=366). In Stata 12.0, we used multinomial logistic regression to analyze the data. Women who used the method to prevent the current pregnancy were the reference and were compared to two groups of women: those who did not use emergency contraception, but used another method; and those who used no method at all. Results: Although there was a high proportion of emergency contraception awareness (96.7%), only 9.8 % used it to prevent the current pregnancy. The main reason for non-use was believing that she would not become pregnant (47.6%); but wanting to become pregnant in the future and not remembering to use the method were also largely reported. Associated aspects to emergency contraception non-use among women who used a method were not being aware of pregnancy risk [OR=3,44; IC95%: 1,48-8,03] and cohabitation with a partner [OR=3,23; IC95%: 1,43-7,28]. Among women that did not use any contraception, cohabitation with a partner [OR= 3,19; IC95%: 1,40-7,27], ambivalent pregnancy [OR: 3,40; IC95%: 1,56-8,54] and no previous use of emergency contraception [OR=3,52; IC95%: 1,38-8,97] were associated with the method non-use. Conclusions: Living with a partner can make a woman feel less concerned about preventing a pregnancy, which means, less likely to use emergency contraception. Eventually, having skills to recognize pregnancy risk situations, having experience on how to use and when to obtain the pill and a clear pregnancy intention can increase the use of emergency contraception when indicated
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Gravidez não planejada: a experiência das gestantes de um município do interior do estado de São Paulo / Unplanned pregnancy: the experience of the women in a municipality in the state of São Paulo

Sanches, Natália Canella 02 December 2013 (has links)
A gestação, o parto e o puerpério são saberes especiais no universo da mulher, do parceiro, da família e de sua comunidade. A gestação pode gerar diversos sentimentos, tais como: o de surpresa, o de castigo, o de prêmio, o de motivação para continuar a viver, o de realização de um projeto antigo, o de competição em família, o de problema, o de estorvo, o de descuido ou de irresponsabilidade. Confirmada a gravidez, a mulher, o parceiro e os familiares podem vivenciar diferentes reações diante dessa novidade. A reação inicial depende do desejo e planejamento da gravidez (gestação), podendo ser desejada, planejada, ou acidental, não planejada e, até mesmo indesejada. Gravidez não planejada é toda a gestação que não foi programada pelo casal ou, pelo menos, pela mulher. A sua ocorrência tem impacto importante na oferta de cuidados de pré-natal, na orientação sobre aleitamento materno, no estado nutricional infantil e nas taxas de morbimortalidade materno-infantil. Embora pouco estudada, a gravidez não planejada representa risco aumentado de ansiedade e de depressão, sobretudo no período puerperal. Tendo em vista estes aspectos, o objetivo deste estudo foi compreender como as gestantes vivenciaram/experienciaram uma gravidez não planejada e suas consequências à vida familiar/conjugal. O estudo baseou-se na metodologia de análise de dados qualitativos, na análise destes dados, utilizou-se a abordagem metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), por meio do software Atlas.ti. A população em estudo foi constituída de gestantes em idade fértil, entre 18 e 49 anos de idade, pois essa faixa etária assegura maioridade às mulheres. Foi utilizada para organizar os dados verbais, entrevista semiestruturada, realizada com 11 gestantes. Partindo dos depoimentos das gestantes copiados no software, a análise dos discursos teve início com a identificação das expressões-chave, nas quais estão contidas as ideias centrais de cada discurso que foram escritas de forma breve e objetiva. Foi evidenciado que as gestantes apresentaram reações iniciais negativas com relação à descoberta da gravidez não planejada, vivenciaram conflitos, devido ao medo de enfrentar a família, o companheiro e os pais. Também ficou evidente que a gravidez não planejada tem como principal consequência a problemática nos níveis biopsicossociais. Evidenciaram altos níveis de ansiedade, estresse e depressão no decurso da gestação. Quanto aos métodos contraceptivos, a maioria estava em uso quando da descoberta da gravidez. Considera-se que este estudo ganha relevância pelo impacto que exerce sobre o bem-estar pessoal, familiar e socioeconômico das mulheres e seus companheiros, em virtude das possíveis gestações não planejadas / Pregnancy, childbirth and the postpartum period are special knowledge in the world of woman\'s partner, family and your community. Pregnancy can cause many feelings, such as: the surprise, the punishment, the premium, the motivation to continue living, the realization of an old design, the competition in the family, the problem of the hindrance, to carelessness or irresponsibility. Confirmed pregnancy, the woman, her partner and family members may experience different reactions to this news. The initial reaction depends on the planning and desire of pregnancy (gestation), and may be desired, planned or accidental, unplanned and even unwanted. Unplanned pregnancy is any pregnancy that was not planned by the couple, or at least the woman. Its occurrence has important impact on the provision of prenatal care, the guidance on breastfeeding, the nutritional status and rates of maternal and child morbidity and mortality. Although little studied, unplanned pregnancy is increased risk of anxiety and depression, especially in the postpartum period. Considering these aspects, the aim of this study was to understand how pregnant women experienced / experienced an unplanned pregnancy and its consequences for family life / marriage. The study was based on the methodology of qualitative data analysis, the analysis of these data, we used the methodological approach of the Collective Subject Discourse (CSD), using the software Atlas.ti. The study population consisted of pregnant women of childbearing age, between 18 and 49 years of age, because this age ensures age women. Was used to organize the verbal data, semi-structured interviews conducted with 11 pregnant women. Based on the testimonies of the women copied the software, discourse analysis began with the identification of key expressions, in which are contained the main ideas of a speech that was written briefly and objectively. It was shown that pregnant women had initial negative reactions regarding the discovery of unplanned pregnancy, experienced conflict due to fear of facing the family, spouse, and parents. It was also evident that unplanned pregnancy is mainly due to problematic levels biopsychosocial. Showed high levels of anxiety, stress and depression during pregnancy. As for contraception, the majority was in use when the discovery of the pregnancy. It is considered that this study becomes relevant for the impact it has on the well -being, family and socioeconomic status of women and their partners, because of possible unintended pregnancies
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Intervenção psicoeducativa dirigida à prevenção de DSTs e gravidez não planejada para adolescentes jovens

Ribeiro, Karla Carolina Silveira 07 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2344571 bytes, checksum: a34cac467b290bb43b44cd146c6b32a7 (MD5) Previous issue date: 2013-03-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Questões socioculturais e econômicas aumentam a vulnerabilidade dos jovens à infecção pelas DSTs/HIV e ao risco de uma gravidez não planejada, devendo ser abordados nas estratégias de prevenção, tendo em vista que a educação se desenvolve em espaços formais e não formais desde que haja interação entre as pessoas e saberes. Partindo destes pressupostos, este estudo está fundamentado na teoria da Vulnerabilidade e na teoria do Comportamento Planejado, tendo como objetivo elaborar e verificar os efeitos da aplicação de uma estratégia de intervenção psicoeducativa para a prevenção das DSTs e gravidez não planejada para adolescentes jovens, enfocando de modo abrangente e integrado os aspectos da vulnerabilidade individual, social e programático. Trata-se de um estudo com delineamento quase-experimental com grupo de controle, que se divide em 03 estudos: (1) Construção e Validação de um instrumento de avaliação da percepção de vulnerabilidade adolescente jovem para uso no pré e pós-teste. (2) Construção de uma estratégia de intervenção psicoeducativa. (3) Aplicação e avaliação da intervenção psicoeducativa. A população do estudo é constituída por jovens de 14 a 24 anos, matriculados em escolas públicas e privada de ensino médio da cidade de João Pessoa. Para o primeiro estudo, a amostra foi constituída por 432 estudantes, no qual foi aplicada a escala de Percepção frente à Vulnerabilidade. A escala foi construída através das bases teóricas da teoria da Vulnerabilidade e os seus itens foram delineados a partir de estudo anterior. A partir da Análise Fatorial dos Componentes Principais e o alpha de Crombach, obteve-se um instrumento com 29 itens, dividido em três fatores de vulnerabilidade individual, social e programático -, confirmando os pressupostos teóricos e evidencias empíricas. No segundo estudo foi construída uma intervenção psicoeducativa nos moldes de oficinas, com base na Teoria da Vulnerabilidade e Teoria do comportamento Planejado. A intervenção resultou em três encontros em dias consecutivos no qual foram discutidas a iniciação sexual, as ideologias de gênero, negociação e uso do preservativo, DST e gravidez, crenças e normas sociais. Para análise dos resultados foram gravados os 15 minutos finais de cada dia, no qual foi discutida a percepção dos participantes sobre a intervenção, transcritos e analisados por categorização temática. Os dados demonstraram sua adequação ao publico alvo. O terceiro estudo ocorreu em quatro instituições escolares pública e privada, onde foram formados randomicamente dois grupos (experimental e controle), compostos em média por 10 alunos, equiparados em relação a sexo. Após a aplicação do pré-teste, o grupo experimental participou da oficina psicoeducativa, enquanto para o grupo controle foram realizadas palestras informativas. Os debates realizados no grupo experimental foram gravados (autorização dos participantes). Passados 4 meses da intervenção, foi aplicado o pós-teste, cuja eficácia foi verificada através do test t para amostras emparelhadas. Para os dados qualitativos referentes aos relatos dos participantes durante o processo de Intervenção Psicoeducativa, foi utilizada Análise Categorial Temática. Os resultados provenientes do grupo experimental e controle demonstraram que a intervenção psicoeducativa se mostrou eficaz na mudança da percepção de vulnerabilidade individual (p<0,05), decréscimo no primeiro e aumento no segundo grupo. No que tange os dados qualitativos emergiram quatro Classes Temáticas: Vulnerabilidade Social (Crenças Normativas); Vulnerabilidade Programática (Acesso ao Insumo); Vulnerabilidade Individual (Uso do Preservativo, Crenças de Gênero e Informação); e Ressignificação após Intervenção (Autopercepção e Autocuidado). Conclui-se, portanto, que a presente pesquisa alcançou o objetivo proposto, demonstrando a necessidade de intervenções que priorize as relações intersubjetivas, o que possibilita a construção de sujeito-cidadão.
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Razões do não uso da anticoncepção de emergência quando indicada / Reasons for non-use of emergency contraception when indicated

Osmara Alves dos Santos 17 January 2014 (has links)
Introdução: A anticoncepção de emergência é um método contraceptivo usado após a relação sexual desprotegida. Apesar da sua alta eficácia e de estar disponível gratuitamente na rede pública de saúde, ainda é subutilizada. Objetivo: Identificar as razões e analisar os determinantes do não uso da anticoncepção de emergência quando indicada. Método: Estudo quantitativo, do tipo transversal, realizado com amostra probabilística de mulheres grávidas usuárias de 12 Unidades Básicas de Saúde da Supervisão Técnica de Saúde do Butantã, São Paulo (n=515), entre março e junho de 2013. O não uso da anticoncepção de emergência quando indicada foi considerado quando as mulheres eram classificadas como tendo gravidez não planejada ou ambivalente segundo o London Measure of Unplanned Pregnancy (n=366). No Stata 12.0, os dados foram analisados por meio de regressão logística multinomial. O grupo de mulheres que usou a anticoncepção de emergência para prevenir a gravidez em curso foi comparado com dois grupos: o de mulheres que estava usando algum método contraceptivo, mas não anticoncepção de emergência no mês em que ficou grávida, e o grupo de mulheres que não usou métodos contraceptivos nem anticoncepção de emergência nesse período. Resultados: Apesar da maioria conhecer a anticoncepção de emergência (96,7%), apenas 9,8% a usou para prevenir a gravidez em curso. A principal razão para o não uso foi pensar que não iria engravidar (47,6%). Outras razões, como querer engravidar/ter um filho no futuro e não pensar ou não se lembrar do método também foram amplamente referidas pelas mulheres. Os determinantes do não uso da anticoncepção de emergência para as mulheres que usavam métodos contraceptivos foram a não consciência do risco de engravidar [OR=3,44; IC95%: 1,48-8,03] e morar com o parceiro [OR=3,23; IC95%: 1,43-7,28]. Para aquelas que não usavam métodos contraceptivos, morar com o parceiro [OR= 3,19; IC95%: 1,40-7,27], gravidez ambivalente [OR: 3,40; IC95%: 1,56-8,54] e o não uso prévio do método [OR=3,52; IC95%: 1,38-8,97] foram associados ao não uso da anticoncepção de emergência. Conclusões: Viver com um parceiro pode fazer com que a mulher se sinta menos preocupada em evitar uma gravidez, ou seja, menos propensa a usar a anticoncepção de emergência. De toda forma, reconhecer as situações em que corre o risco de engravidar, saber por experiência própria como obter e usar o método e ter claras intenções reprodutivas podem aumentar o uso da anticoncepção de emergência quanto indicada / Introduction: Emergency contraception is a contraceptive method to be used after unprotected intercourse. Despite its high efficacy, availability both at primary health care and private pharmacies in Brazil, it is still underutilized. Objective: To identify the reasons and analyze the determinants of emergency contraception non-use when indicated. Method: Cross-sectional, quantitative study conducted with a probabilistic sample of pregnant women from 12 Primary Health Facilities at the Health Supervision of Butantã, São Paulo, Brazil (n=515), from March to June 2013. We considered an emergency contraception non-use when indicated women who were either in an unplanned or ambivalent pregnancy according to the London Measure of Unplanned Pregnancy (n=366). In Stata 12.0, we used multinomial logistic regression to analyze the data. Women who used the method to prevent the current pregnancy were the reference and were compared to two groups of women: those who did not use emergency contraception, but used another method; and those who used no method at all. Results: Although there was a high proportion of emergency contraception awareness (96.7%), only 9.8 % used it to prevent the current pregnancy. The main reason for non-use was believing that she would not become pregnant (47.6%); but wanting to become pregnant in the future and not remembering to use the method were also largely reported. Associated aspects to emergency contraception non-use among women who used a method were not being aware of pregnancy risk [OR=3,44; IC95%: 1,48-8,03] and cohabitation with a partner [OR=3,23; IC95%: 1,43-7,28]. Among women that did not use any contraception, cohabitation with a partner [OR= 3,19; IC95%: 1,40-7,27], ambivalent pregnancy [OR: 3,40; IC95%: 1,56-8,54] and no previous use of emergency contraception [OR=3,52; IC95%: 1,38-8,97] were associated with the method non-use. Conclusions: Living with a partner can make a woman feel less concerned about preventing a pregnancy, which means, less likely to use emergency contraception. Eventually, having skills to recognize pregnancy risk situations, having experience on how to use and when to obtain the pill and a clear pregnancy intention can increase the use of emergency contraception when indicated
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Gravidez não planejada: a experiência das gestantes de um município do interior do estado de São Paulo / Unplanned pregnancy: the experience of the women in a municipality in the state of São Paulo

Natália Canella Sanches 02 December 2013 (has links)
A gestação, o parto e o puerpério são saberes especiais no universo da mulher, do parceiro, da família e de sua comunidade. A gestação pode gerar diversos sentimentos, tais como: o de surpresa, o de castigo, o de prêmio, o de motivação para continuar a viver, o de realização de um projeto antigo, o de competição em família, o de problema, o de estorvo, o de descuido ou de irresponsabilidade. Confirmada a gravidez, a mulher, o parceiro e os familiares podem vivenciar diferentes reações diante dessa novidade. A reação inicial depende do desejo e planejamento da gravidez (gestação), podendo ser desejada, planejada, ou acidental, não planejada e, até mesmo indesejada. Gravidez não planejada é toda a gestação que não foi programada pelo casal ou, pelo menos, pela mulher. A sua ocorrência tem impacto importante na oferta de cuidados de pré-natal, na orientação sobre aleitamento materno, no estado nutricional infantil e nas taxas de morbimortalidade materno-infantil. Embora pouco estudada, a gravidez não planejada representa risco aumentado de ansiedade e de depressão, sobretudo no período puerperal. Tendo em vista estes aspectos, o objetivo deste estudo foi compreender como as gestantes vivenciaram/experienciaram uma gravidez não planejada e suas consequências à vida familiar/conjugal. O estudo baseou-se na metodologia de análise de dados qualitativos, na análise destes dados, utilizou-se a abordagem metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), por meio do software Atlas.ti. A população em estudo foi constituída de gestantes em idade fértil, entre 18 e 49 anos de idade, pois essa faixa etária assegura maioridade às mulheres. Foi utilizada para organizar os dados verbais, entrevista semiestruturada, realizada com 11 gestantes. Partindo dos depoimentos das gestantes copiados no software, a análise dos discursos teve início com a identificação das expressões-chave, nas quais estão contidas as ideias centrais de cada discurso que foram escritas de forma breve e objetiva. Foi evidenciado que as gestantes apresentaram reações iniciais negativas com relação à descoberta da gravidez não planejada, vivenciaram conflitos, devido ao medo de enfrentar a família, o companheiro e os pais. Também ficou evidente que a gravidez não planejada tem como principal consequência a problemática nos níveis biopsicossociais. Evidenciaram altos níveis de ansiedade, estresse e depressão no decurso da gestação. Quanto aos métodos contraceptivos, a maioria estava em uso quando da descoberta da gravidez. Considera-se que este estudo ganha relevância pelo impacto que exerce sobre o bem-estar pessoal, familiar e socioeconômico das mulheres e seus companheiros, em virtude das possíveis gestações não planejadas / Pregnancy, childbirth and the postpartum period are special knowledge in the world of woman\'s partner, family and your community. Pregnancy can cause many feelings, such as: the surprise, the punishment, the premium, the motivation to continue living, the realization of an old design, the competition in the family, the problem of the hindrance, to carelessness or irresponsibility. Confirmed pregnancy, the woman, her partner and family members may experience different reactions to this news. The initial reaction depends on the planning and desire of pregnancy (gestation), and may be desired, planned or accidental, unplanned and even unwanted. Unplanned pregnancy is any pregnancy that was not planned by the couple, or at least the woman. Its occurrence has important impact on the provision of prenatal care, the guidance on breastfeeding, the nutritional status and rates of maternal and child morbidity and mortality. Although little studied, unplanned pregnancy is increased risk of anxiety and depression, especially in the postpartum period. Considering these aspects, the aim of this study was to understand how pregnant women experienced / experienced an unplanned pregnancy and its consequences for family life / marriage. The study was based on the methodology of qualitative data analysis, the analysis of these data, we used the methodological approach of the Collective Subject Discourse (CSD), using the software Atlas.ti. The study population consisted of pregnant women of childbearing age, between 18 and 49 years of age, because this age ensures age women. Was used to organize the verbal data, semi-structured interviews conducted with 11 pregnant women. Based on the testimonies of the women copied the software, discourse analysis began with the identification of key expressions, in which are contained the main ideas of a speech that was written briefly and objectively. It was shown that pregnant women had initial negative reactions regarding the discovery of unplanned pregnancy, experienced conflict due to fear of facing the family, spouse, and parents. It was also evident that unplanned pregnancy is mainly due to problematic levels biopsychosocial. Showed high levels of anxiety, stress and depression during pregnancy. As for contraception, the majority was in use when the discovery of the pregnancy. It is considered that this study becomes relevant for the impact it has on the well -being, family and socioeconomic status of women and their partners, because of possible unintended pregnancies

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