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Ser humano cristão nos dias atuais: um estudo das dimensões constitutivas do ser humano, em face da sua autocompreensão nos tempos hipermodernos, à luz da antropologia teológica cristã desde Gaudium et Spes

Raupp, Klaus da Silva January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:11:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000402762-Texto+Completo-0.pdf: 1340871 bytes, checksum: 8e9b193c9f5a346aaa6f60c65e7e3e0f (MD5) Previous issue date: 2008 / The Christian theological anthropology presents the premise that the human being only becomes fully fulfilled if relational. Created as the image and similarity of God, man only reaches his true one and maximum happiness when he answers faithfully to his original call, in an opening to all the dimensions that constitute him as a person. In summary, the human being only “exists” if relational. In man’s way, however, there is the sin, as a reality that makes him live such dimensions in an inadequate way, and in which he refuses, from selfishness and the urge to have things done immediately, the total opening to his relationships. The sin, therefore, renders the human being inhuman, making him less than that one he is called to be. In the root of this denial, there are positions that divide or separate the essence of man, as the dualism and its unilateralisms. A person, in his immanence, is independent, but he cannot do without his transcendence, that is inherent to him. A person only manages to fulfill himself when he transcends himself in the relationship with God, with another person and with the world. As long as the human being closes himself to any of his relationships, he walks in the opposite way of his self-transformation, becoming less human, because it is in his relational being, also, that he understands himself as a person. The individualism, which recent origin retraces to modernity and to antropocentrism, is the main way to deny the relational being. And, nowadays, called by the French philosopher Gilles Lipovetsky as the hypermodern times, the individualism is lived to its extremity, under the “rules” of the market and the neoliberalism, as well as under the always bigger influence of the tecno-scientific reason – of the new technologies. That’s why the current period is called hypermodernity, indicating the exacerbation of modernity.But it is exactly in this context of narcissistic hyperindividualism that today’s man is disoriented, running behind a paradoxical happiness and reaching, most of the times, his own disillusionment. This is where the Christian faith points out that only in an integrated perspective of his personality, inclusively of all its constitutive dimensions, the human being can reach his full existencial accomplishment. And the personal reply to the fullness of man is found in Jesus Christ. Here it is what Gaudium et Spes teaches: only in the mystery of the incarnate Word does the mystery of man take on light; Christ fully reveals man to man himself and makes his supreme calling clear; and in Him all the aforementioned truths find their root and attain their crown. Jesus Christ invites the human being for a truly worthy and happy life. In each one of the essential relationships of the human being – with God, with another person, with the world and with himself –, Jesus Christ shows the way of the authentic humanity, which is not opposed to God and to all the creatures, but is exactly moved toward to them. It is in Jesus Christ that the extreme freedom and human possibilities fulfill themselves. / A antropologia teológica cristã apresenta a premissa de que o ser humano só se realiza plenamente enquanto relacional. Criado à imagem e semelhança de Deus, o homem somente alcança a sua verdadeira e máxima felicidade quando responde fielmente ao seu chamado original, numa abertura a todas as dimensões que lhe constituem como pessoa. Em resumo, o ser humano só “é” enquanto relacional. No caminho do homem, no entanto, está o pecado, como realidade que o faz viver de modo inadequado tais dimensões, e na qual ele se nega, a partir do egoísmo e do imediatismo, à abertura total à relacionalidade. O pecado, portanto, desumaniza o ser humano, tornando-o menos do que ele é chamado a ser. Na raiz dessa negação, encontram-se posturas que dividem ou separam a essência do homem, como o dualismo e seus unilateralismos. A pessoa, em sua imanência, é autônoma, mas não pode prescindir da sua transcendência, que lhe é inerente. Chamada a realizar a si mesma, a pessoa só consegue fazê-lo na medida em que se autotranscende, na relação com Deus, com o outro e com o mundo. Na medida em que o ser humano se fecha a qualquer uma das suas relações, caminha na direção contrária do seu devir, tornando-se menos humano, pois é na relacionalidade, inclusive, que a pessoa se compreende como tal. O individualismo, cuja origem recente remonta à modernidade e ao antropocentrismo, é o principal modo de negação da relacionalidade. E, nos tempos atuais, que o filósofo francês Gilles Lipovetsky denomina de hipermodernos, o individualismo é vivido ao extremo, sob as “regras” do mercado e do neoliberalismo, bem como sob a influência sempre maior da razão tecno-científica – das novas tecnologias. Daí porque se denomina o período atual de hipermodernidade, numa alusão à exacerbação da modernidade.Mas é justamente nesse contexto de hiperindividualismo narcísico que o homem de hoje se encontra desorientado, correndo atrás de uma felicidade paradoxal e alcançando, no mais das vezes, a própria decepção. Donde a fé cristã aponta que somente numa perspectiva integrada de sua personalidade, inclusiva de todas as suas dimensões constitutivas, é que o ser humano pode se permitir alcançar a sua plena realização existencial. E a resposta pessoal à plenitude do homem se encontra em Jesus Cristo. Eis o que ensina a Gaudium et Spes: o mistério do homem só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente; Cristo revela o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação sublime; e tais verdades têm nele a sua fonte e nele atingem a sua plenitude. É Jesus Cristo quem convida o ser humano para uma vida verdadeiramente digna e feliz. Em cada uma das relações essenciais do ser humano – com Deus, com o outro, com o mundo e consigo mesmo – , Jesus Cristo mostra-lhe o caminho da autêntica humanidade, que não se opõe a Deus e às demais criaturas, mas que justamente se lhes dirige. É em Jesus Cristo que se realizam em seu extremo a liberdade e a possibilidade humanas.
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"Projetos e cotidiano de um movimento cristão na Universidade de Brasília : o NVC"

Rocha, Rodrigo Carlos da 12 March 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-05-15T15:36:51Z No. of bitstreams: 1 2011_RodrigoCarlosRocha.pdf: 1361693 bytes, checksum: c23690fd4c55406163250b2245616a22 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2012-05-23T11:21:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_RodrigoCarlosRocha.pdf: 1361693 bytes, checksum: c23690fd4c55406163250b2245616a22 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-23T11:21:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_RodrigoCarlosRocha.pdf: 1361693 bytes, checksum: c23690fd4c55406163250b2245616a22 (MD5) / Muitas organizações cristãs estão em atuação diária nas universidades, não só no Brasil, mas também em muitos países do mundo. Não obstante, ainda é pouca a literatura especializada de cunho etnográfico sobre elas, notadamente no Brasil. Esta dissertação trata de uma dessas coletividades: o Núcleo de Vida Cristã (NVC), coletivo paraeclesiástico organizado e mantido por estudantes da Universidade de Brasília há mais de uma década e meia. Trata-se de um mapeamento da temática em tela, a partir de um caso particular. A pesquisa foi realizada com base em observação participante, fontes textuais, entrevistas e um questionário. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Many Christian organizations operate every day at college campuses in Brazil and almost everywhere around the world. Despite of this, there are no many ethnographic works on this theme, mainly in Brazil. This thesis deals with a parachurch group organized and maintained by University of Brasília students since the mid 1990s (The “Núcleo de Vida Cristã”), and tries to provide a mapping of its most important attributes. The research was carried out by using participant observation, textual sources, interviews, and questionnaire.
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Ser humano crist?o nos dias atuais : um estudo das dimens?es constitutivas do ser humano, em face da sua autocompreens?o nos tempos hipermodernos, ? luz da antropologia teol?gica crist? desde Gaudium et Spes

Raupp, Klaus da Silva 12 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-15T12:50:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 402762.pdf: 1340871 bytes, checksum: 8e9b193c9f5a346aaa6f60c65e7e3e0f (MD5) Previous issue date: 2008-05-12 / A antropologia teol?gica crist? apresenta a premissa de que o ser humano s? se realiza plenamente enquanto relacional. Criado ? imagem e semelhan?a de Deus, o homem somente alcan?a a sua verdadeira e m?xima felicidade quando responde fielmente ao seu chamado original, numa abertura a todas as dimens?es que lhe constituem como pessoa. Em resumo, o ser humano s? ? enquanto relacional. No caminho do homem, no entanto, est? o pecado, como realidade que o faz viver de modo inadequado tais dimens?es, e na qual ele se nega, a partir do ego?smo e do imediatismo, ? abertura total ? relacionalidade. O pecado, portanto, desumaniza o ser humano, tornando-o menos do que ele ? chamado a ser. Na raiz dessa nega??o, encontram-se posturas que dividem ou separam a ess?ncia do homem, como o dualismo e seus unilateralismos. A pessoa, em sua iman?ncia, ? aut?noma, mas n?o pode prescindir da sua transcend?ncia, que lhe ? inerente. Chamada a realizar a si mesma, a pessoa s? consegue faz?-lo na medida em que se autotranscende, na rela??o com Deus, com o outro e com o mundo. Na medida em que o ser humano se fecha a qualquer uma das suas rela??es, caminha na dire??o contr?ria do seu devir, tornando-se menos humano, pois ? na relacionalidade, inclusive, que a pessoa se compreende como tal. O individualismo, cuja origem recente remonta ? modernidade e ao antropocentrismo, ? o principal modo de nega??o da relacionalidade. E, nos tempos atuais, que o fil?sofo franc?s Gilles Lipovetsky denomina de hipermodernos, o individualismo ? vivido ao extremo, sob as regras do mercado e do neoliberalismo, bem como sob a influ?ncia sempre maior da raz?o tecno-cient?fica das novas tecnologias. Da? porque se denomina o per?odo atual de hipermodernidade, numa alus?o ? exacerba??o da modernidade. Mas ? justamente nesse contexto de hiperindividualismo narc?sico que o homem de hoje se encontra desorientado, correndo atr?s de uma felicidade paradoxal e alcan?ando, no mais das vezes, a pr?pria decep??o. Donde a f? crist? aponta que somente numa perspectiva integrada de sua personalidade, inclusiva de todas as suas dimens?es constitutivas, ? que o ser humano pode se permitir alcan?ar a sua plena realiza??o existencial. E a resposta pessoal ? plenitude do homem se encontra em Jesus Cristo. Eis o que ensina a Gaudium et Spes: o mist?rio do homem s? no mist?rio do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente; Cristo revela o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua voca??o sublime; e tais verdades t?m nele a sua fonte e nele atingem a sua plenitude. ? Jesus Cristo quem convida o ser humano para uma vida verdadeiramente digna e feliz. Em cada uma das rela??es essenciais do ser humano com Deus, com o outro, com o mundo e consigo mesmo , Jesus Cristo mostra-lhe o caminho da aut?ntica humanidade, que n?o se op?e a Deus e ?s demais criaturas, mas que justamente se lhes dirige. ? em Jesus Cristo que se realizam em seu extremo a liberdade e a possibilidade humanas.
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O conceito de homem em Ludwig Feuerbach (a partir da crítica a religião cristã) / The concept of mankind in Ludwig Feuerbach (from the critique until Christian religion)

Costa, José Luiz Silva da January 2013 (has links)
COSTA, José Luiz Silva da. O conceito de homem em Ludwig Feuerbach (a partir da crítica a religião cristã). 2013. 116f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-05T11:53:46Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_jlscosta.pdf: 615330 bytes, checksum: 03b525ead5647648e48973d65ffb72a1 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-05T11:54:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_jlscosta.pdf: 615330 bytes, checksum: 03b525ead5647648e48973d65ffb72a1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-05T11:54:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_jlscosta.pdf: 615330 bytes, checksum: 03b525ead5647648e48973d65ffb72a1 (MD5) Previous issue date: 2013 / The present essay has as main objective to ransom the concept of man from the unveiling of the cristhian religion, accomplished by Ludwig Andreas Feuerbach (1804-1872), having as main work The essence of the cristhianism (1941). It will be analyzed herein the concept of man, as a plural and unabridged being and, the substantiation of such concept arising from his critic to the religion and, therefore, the foundations of what had became known as his anthropological atheism. Thus, the author of this essay is trying to demonstrate where are the latent mysteries that are hidden within the religion and, in the same way in the human mind. For this reason, the religion terminology is not discarded in the feuerbachian propositions, but formerly resignified from its real genealogy and immanent to the man. In this work it will be uncloaked the vital relation between the man and his insides, the man and the religion, the man and the nature and, lastly, the whole human life in its fortunes and setbacks. For this, Feuerbach develops a reflexion in order to demythologize the religion, as fundamental criterion for the emancipating of the man and thereby, to make him responsible for his biosphere. From then on, it is no longer about arguing the relation God and man, it is now concerning about choosing as creator or God or man. Arises there, the maxim: The Man is its God. Such that, the unilateral relation of domination of the theology over the anthropology is reduced to a relation of the anthropology with itself. It will also be highlighted herein the human attributes concealed in the religion way and deciphered in the anthropological way. In this case, the anthropological atheism dos not mean just a defeat of the objector (religion) of full human life. It, formerly, constitutes itself as a new beginning to the human odyssey, now free and emancipated / O presente trabalho tem como objetivo principal o resgate do conceito de homem a partir da desvelação da religião cristã, realizada por Ludwig Andreas Feuerbach (1804-1872). Tendo como obra principal A essência do cristianismo (1841). Analisaremos o conceito de homem, como ser plural e integral e, a fundamentação de tal conceito advinda de sua crítica à religião e, portanto, os alicerces do que ficou conhecido como seu ateísmo antropológico. Desta maneira, tentamos demonstrar onde se encontram os mistérios ocultos que estão velados no seio da religião e, de igual maneira na mente humana. Por essa razão, a terminologia religiosa não é descartada nas proposições feuerbachianas, mas antes ressignificada a partir de sua genealogia real e imanente ao homem. Desvendaremos a relação vital entre o homem e seu interior, o homem e a religião, o homem e a natureza e, por fim, toda a vida humana com suas sortes e revezes. Para isso, Feuerbach desenvolve uma reflexão a fim de desmitologizar a religião, como critério fundamental para a emancipação do homem e assim, para torná-lo responsável por sua biosfera. A partir de então, não se trata mais de discutir a relação Deus e homem, agora se versa sobre escolher como criador ou Deus ou o homem. Surge daí, a máxima: O Homem é o seu Deus. De tal modo que, a relação unilateral de dominação da teologia sobre a antropologia é reduzida a uma relação da antropologia consigo. Destacaremos os atributos humanos velados no sentido religioso e decifrados no sentido antropológico. Neste caso, o ateísmo antropológico não significa apenas a derrota do opositor (religião) da vida humana plena. Ele, antes, constitui-se como um novo começo para a odisseia humana, agora livre e emancipada.
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A dignidade humana em João 10,10 e na doutrina social da igreja

Sienna, Ernesto Lázaro January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:11:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000418141-Texto+Completo-0.pdf: 999774 bytes, checksum: 36f824cc995495e976b076e385f3f11d (MD5) Previous issue date: 2009 / This dissertation, guided by a theological anthropology, brings to light the inalienable dignity of the human being. That is due to the fact that mankind was desired, planned and created by God in his own image and according to his likeliness and is vivified by a spirit that distinguishes him of any other living creature, a concept that is the foundation of the Social Doctrine of the Church. Dignity was adulterated by sin, which broke men’s harmony with God. God took the initiative to restore that union and to free his people from bondage by establishing a covenant based on the observation of the Ten Commandments. God, in the history of salvation, will keep on speaking through the prophets that denounce injustice, especially against the poor. God’s initiative to ransom human dignity reaches its pinnacle in the incarnation of Jesus, who came to communicate abundant life to all (cf. Jo 10:10). The Fathers of the Church preach a social justice that protects the jeopardized dignity. The Pontifical Magisterium, based on the Holy Scriptures and Tradition, starting in 1891 with Encyclical Rerum Novarum by Leo XIII, systematically established the “Social Doctrine of the Church”, aiming at illuminating conscience of men and women of goodwill, providing parameters that enable them to see, judge and act in the building of a society that preserves and tutors human dignity, the basis of the kingdom desired by God, already in this world. / Esta dissertação, balizada por uma antropologia teológica, coloca em evidência a dignidade inalienável do ser humano, pelo fato de ter sido querido, planejado e criado por Deus a sua imagem e semelhança, e vivificado por um espírito que o distingue de qualquer outro ser vivo, ponto fulcral da Doutrina Social da Igreja. A dignidade foi adulterada pelo pecado que rompeu a harmonia com Deus. Deus tomou a iniciativa então de restaurar a união e libertar o povo da escravidão, estabelecendo uma Aliança firmada na observância dos Dez Mandamentos. Deus, na história da salvação, continuará a falar pelos profetas que denunciarão a injustiça praticada principalmente contra os pobres. A culminância da iniciativa de Deus pelo resgate da dignidade humana se dará na encarnação de Jesus que veio para comunicar a vida em abundância a todos (cf. Jo 10,10). Os Padres da Igreja pregam a justiça social que defende a dignidade ameaçada. O Magistério Pontifício com base na Sagrada Escritura e na Tradição, a partir de 1891 com a Encíclica Rerum Novarum, de Leão XIII, deu início de modo sistemático a “Doutrina Social da Igreja”, com o objetivo de iluminar a consciência dos homens e mulheres de boa vontade, oferecendo-lhes parâmetros para ver, julgar e agir na construção de uma sociedade que preserve e tutele a dignidade humana, base do Reino querido por Deus, já neste mundo.
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A dignidade humana em Jo?o 10,10 e na doutrina social da igreja

Sienna, Ernesto L?zaro 17 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-15T12:50:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 418141.pdf: 999774 bytes, checksum: 36f824cc995495e976b076e385f3f11d (MD5) Previous issue date: 2009-07-17 / Esta disserta??o, balizada por uma antropologia teol?gica, coloca em evid?ncia a dignidade inalien?vel do ser humano, pelo fato de ter sido querido, planejado e criado por Deus a sua imagem e semelhan?a, e vivificado por um esp?rito que o distingue de qualquer outro ser vivo, ponto fulcral da Doutrina Social da Igreja. A dignidade foi adulterada pelo pecado que rompeu a harmonia com Deus. Deus tomou a iniciativa ent?o de restaurar a uni?o e libertar o povo da escravid?o, estabelecendo uma Alian?a firmada na observ?ncia dos Dez Mandamentos. Deus, na hist?ria da salva??o, continuar? a falar pelos profetas que denunciar?o a injusti?a praticada principalmente contra os pobres. A culmin?ncia da iniciativa de Deus pelo resgate da dignidade humana se dar? na encarna??o de Jesus que veio para comunicar a vida em abund?ncia a todos (cf. Jo 10,10). Os Padres da Igreja pregam a justi?a social que defende a dignidade amea?ada. O Magist?rio Pontif?cio com base na Sagrada Escritura e na Tradi??o, a partir de 1891 com a Enc?clica Rerum Novarum, de Le?o XIII , deu in?cio de modo sistem?tico a Doutrina Social da Igreja , com o objetivo de iluminar a consci?ncia dos homens e mulheres de boa vontade, oferecendo-lhes par?metros para ver, julgar e agir na constru??o de uma sociedade que preserve e tutele a dignidade humana, base do Reino querido por Deus, j? neste mundo.
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O senso religioso e o homem contemporâneo: uma reflexão antropológica filosófica na obra de Luigi Giussani

Carvalho, Alessandra Sterzi de 17 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alessandra Sterzi de Carvalho.pdf: 807801 bytes, checksum: 68f16b6d847a1659ee5c2d6a2aab176b (MD5) Previous issue date: 2006-11-17 / The present work has, as his principal aim, to deepen the compheension of the concept of religious sense in Luigi Giussani s thought, as well as its importance to contemporary man. The research has been made considering biographic aspects relative to the author which were important to mature his concept of religious sense, a methodology considered by him adequate to the aproach of this question, in order to, then, make a deeper aproach about the religious sense as expression of the fundamental questions of the human being and the consequences of its reduction by contemporary culture, according to Luigi Giussani / O presente trabalho tem como objetivo aprofundar a compreensão do conceito de senso religioso no pensamento de Luigi Giussani, bem como a sua importância para o homem contemporâneo. A pesquisa foi feita levando em consideração aspectos biográficos relativos ao autor que foram importantes para o amadurecimento sobre o conceito de senso religioso, a metodologia por ele considerada adequada para a abordagem dessa questão para, em seguida, fazer uma abordagem mais aprofundada sobre o senso religioso enquanto expressão das perguntas fundamentais do ser humano e as conseqüências de sua redução por parte da cultura contemporânea, segundo Luigi Giussani
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A antropologia de Edith Stein: entre Deus e a filosofia

Kusano, Mariana Bar 15 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:21:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Bar Kusano.pdf: 957391 bytes, checksum: db3590d8a7cf9b0b9afc3ab002934ad9 (MD5) Previous issue date: 2009-12-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The purpose of this project is the study of Edith Stein s (1891-1942) philosophical and theological anthropology and its implications on pedagogy. In this sense, Stein s anthropology presents itself as a great effort to comprehend the human being s profound structure, considering the relations established with things, with other human beings and, finally , with God. Her analysis start based on Husserl s phenomenological method and, afterwards, are submitted to Tomas de Aquino s metaphisical indagations. On this movement between Husserl s phenomenology and Tomas de Aquino s metaphisics, Edith Stein describes the essencial constitution of the human being as constituent of body, soul and spirit as well as this essencial structure s individuation. Edith Stein s analysis on the human being comes from a pedagogical requirement and, for this reason, this project presents as a hypothesis the attempt to demonstrate how the anthropology of philosophical nature and the anthropology that lies on Revealed data can constitute as the fundaments of the pedagogy practice and theory. For that, many writings from the author and from scholars of the author have been studied in order to exemplify and confirm the analysis and interpretations on the subject-matter / O objeto deste trabalho é voltado para o estudo da antropologia filosófica e teológica de Edith Stein (1891-1942) e as suas implicações com a pedagogia. Neste sentido, a antropologia de Stein se apresenta como um largo esforço em compreender a estrutura profunda do ser humano, tanto na relação que ele estabelece com as coisas, como na relação que ele mantém com outros seres humanos e, por fim, na sua relação com Deus. Suas análises procedem do método fenomenológico de Husserl para serem, posteriormente, submetidas à indagação metafísica de Tomás de Aquino e, neste movimento, que vai da fenomenologia ao tomismo, Stein descreve a constituição essencial do ser humano, enquanto formado por corpo, alma e espírito, bem como a individuação dessa estrutura essencial. A análise steiniana sobre o homem parte de uma exigência pedagógica e, por esta razão, o presente trabalho apresenta como hipótese a tentativa de demonstrar de que maneira a antropologia de cunho filosófico e a antropologia que repousa sobre os dados Revelados, constituem o fundamento da prática e da teoria pedagógica. Para isso, foram solicitados diversos textos da autora e alguns estudiosos de sua obra, a fim de iluminar, exemplificar e constatar as análises e interpretações sobre o tema aqui pesquisado
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O animal enfermo: pessimismo antropológico e a possibilidade gnóstica na obra de Emil Cioran

Menezes, Rodrigo Inácio Ribeiro Sá 08 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo Inacio Ribeiro Sa Menezes.pdf: 1734759 bytes, checksum: c1bc6f6f7284e9e3da24350e1be4f158 (MD5) Previous issue date: 2007-08-08 / Focusing on the works of the Rumanian philosopher Emil Cioran (1911-1995), this study proposes an anthropological approach in order to elucidate the author s conception regarding human being. Cioran s writings portrait man as an essentially infirm being, idea from which this study takes off so as to explain what lies behind his anthropological pessimism. For such, it takes gathering, analyzing and interpreting the reflections offered by him on human being his origins, condition, history and destiny and that are spread out throughout his books. Besides, some of his critics will contribute to sustain the hypothesis: more than just a philosopher, Cioran is a religious thinker, whose pessimistic conception regarding human condition is rooted in gnostic soil. As it is intended to be demonstrated, his connections with gnosticism go way beyond a mere intellectual affinity, involving as well a kinship with the bogomils, a gnostic sect which settled in the Balkans during the Middle Ages and which is supposed to have had a significant role in shaping Rumania s cultural identity. Furthermore, it intends to argue that the crisis of insomnia endured by Cioran in his youth period has a cognitive and spiritual character allowing her to be interpreted as a gnosis. At last, this study commits itself with sustaining the following thesis: much more than his readings, it is rather his insomniac experience that turns out to be the decisive event responsible to shape his thought from then on, including his world and man view / Tendo a obra do filósofo romeno Emil Cioran (1911-1995) como objeto, este estudo parte de um recorte antropológico cuja intenção é lançar luzes sobre sua concepção de ser humano. Está presente em sua obra a idéia do homem como um animal enfermo por natureza, sendo este o ponto de partida que nos levará à compreensão do que está por trás do seu pessimismo antropológico. Para tanto, busca reunir, analisar e interpretar as diversas reflexões que o autor desenvolve sobre o ser humano sua origem, condição, história e destino e que se encontram espalhadas através de seus livros. Além de contar com alguns comentadores que contribuem para sustentar a hipótese: mais do que um filósofo, Cioran é um pensador de cunho religioso, cuja concepção pessimista acerca da condição humana encontra raízes no pensamento gnóstico. Conforme pretende demonstrar, sua relação com o gnosticismo vai muito além de uma mera afinidade intelectual, envolvendo também um parentesco com os bogomilos, seita gnóstica que habitou os Bálcãs durante a Idade Média e que teria influenciado profundamente a alma romena. Além disso, tentará mostrar que a crise de insônia sofrida por Cioran na juventude possui um sentido cognitivo e espiritual profundo que permite interpretá-la como uma gnose. Por fim, este estudo se compromete a sustentar a seguinte tese central: mais do que suas leituras, é a experiência de insônia o acontecimento decisivo que determinará todo seu pensamento posterior, sua visão de mundo assim como de ser humano

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