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Da dignificação dos filhos de Lázaros: um estudo sobre o Preventório Afrânio de Azevedo. Goiânia 1942-1950 / The dignity of the children of Lazarus: a study on the Preventive Afrânio de Azevedo. Goiânia 1942-1950

Faria, Kalyna Ynanhiá Silva de 28 March 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-04-02T14:42:27Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Kalyna Ynanhiá Silva de Faria - 2014.pdf: 2300745 bytes, checksum: 15806d9633721d5c95dd75a6eaf26294 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-04-02T14:44:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Kalyna Ynanhiá Silva de Faria - 2014.pdf: 2300745 bytes, checksum: 15806d9633721d5c95dd75a6eaf26294 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-02T14:44:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Kalyna Ynanhiá Silva de Faria - 2014.pdf: 2300745 bytes, checksum: 15806d9633721d5c95dd75a6eaf26294 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In Brazil the main prophylactic measures against leprosy / hanseniasis from the 1920s have suggested the creation of the National Department of Public Health established in January of the same year, which had among its functions the treatment and prophylaxis and assistance to those affected by the disease communicable and lepers. The fight against leprosy is underpinned precariously on institutional tripod composed Dispensary, Leper and Preventive. In Goiás from the 1930s and 1940s, the isolation and control of leprosy patients / hanseniasis, began with the construction of the leper colony Santa Marta, the preventorium Educandário Afrânio de Azevedo - object of this research - and the dispensary in 1942 in Goiânia and a dispensary in the city of Anapolis. In preventorium Educandário Afrânio de Azevedo, the internal assistance and received the necessary education to age 18 for boys and 21 for girls. The research seeks discourses built on the need for isolation of the parents in the colonies and in "preventing" the spread of leprosy / hanseniasis. The difficulties still back discrimination and prejudice that the stigma of the disease it is seen by society to this day. We expect to rescue the voices of these "segregated" have been victims of public policies that used in the work from an early age in schools of learners. / No Brasil as principais medidas profiláticas contra a lepra/hanseníase a partir da década de 1920 foram sugeridas com a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública criado em janeiro do mesmo ano, que tinha entre suas funções o tratamento e profilaxia e assistência aos afetados pelas doenças transmissíveis e aos leprosos. O combate à lepra se escorava precariamente no tripé institucional composto por: Dispensário, Leprosário e Preventório. Em Goiás a partir das décadas de 1930 e 1940, o isolamento e controle dos doentes de lepra/hanseníase, iniciou-se com as construções do leprosário Colônia Santa Marta, do preventório Educandário Afrânio de Azevedo - objeto dessa pesquisa - e do dispensário em 1942 em Goiânia e de um dispensário na cidade de Anápolis. No preventório Educandário Afrânio de Azevedo, os internos recebiam a assistência e educação necessária até os 18 anos para os meninos e 21 anos para as meninas. A pesquisa busca os discursos construídos sobre a necessidade do isolamento dos pais em colônias e na “prevenção” do contágio da lepra/hanseníase aos filhos nos preventórios. As dificuldades encontradas remontam ainda à discriminação e ao preconceito que o estigma da doença é visto pela sociedade até os dias de hoje. Esperamos resgatar no registro do as vozes desses “apartados” que foram vítimas de políticas públicas que os utilizavam em trabalhos desde a mais tenra idade nas escolas de aprendizes.
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Informação em saúde: a trajetória da hanseníase no Estado de São Paulo, 1800-2005 / Health information: the route of Leprosy in the State of São Paulo, 1800-2005.

Paula Araujo Opromolla 03 September 2007 (has links)
A história da luta contra a hanseníase no Estado de São Paulo foi ímpar, assim como todo o movimento sanitário, incomum na história da saúde mundial, pela maneira como se desenvolveu e a rapidez com que foi implementado. Utilizar intensivamente a informação na gestão da saúde é o que confere o diferencial na qualificação do processo decisório. Esta constatação impõe a necessidade de implementação de estratégias políticas e técnicas que superem os limites ainda existentes na gestão da informação em saúde no Brasil. Esta pesquisa objetivou descrever a trajetória da informação sobre a hanseníase, a partir do começo do século XIX, em São Paulo, e sua conexão com a implantação e o desenvolvimento do conceito e das práticas de vigilância e controle desse agravo. O estudo foi de natureza exploratória. Foram utilizadas análises bibliográficas, documental, e também o banco de dados de notificação de hanseníase do Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para a construção da linha temporal sobre a informação na hanseníase em âmbito mundial, nacional e estadual. Os ganhos em quantidade de armazenamento e velocidade de análise, possibilitados pelo uso de bancos de dados informatizados, enfatizam os problemas da coleta e inserção das informações nos sistemas. Todos os elos da cadeia de informações, da coleta à sua utilização, são responsáveis pela adequação, integridade, precisão, acurácia e confiabilidade de todo o processo. O volume de dados em saúde, em São Paulo, principalmente na hanseníase, é enorme, todavia, a imprecisão deles em determinados períodos inviabiliza sua utilização para análises consistentes e fidedignas. Os problemas da não-informação são pontuais, ou seja, há alguns municípios que sistematicamente são os responsáveis. O investimento de recursos deve ser dirigido ao treinamento dos responsáveis pela coleta e inclusão das informações no sistema, e também à criação de mecanismos para incentivar o comprometimento e aumentar a percepção da importância dessas funções. / The history of the fight against Hansen’s disease in the State of São Paulo was unique, as well as the whole sanitary movement, unusual in the world health history, due to the manner in which this fight was conducted and the quickness in which it was implemented. Intensive use of information in health management is what lends uniqueness to the decision making process. This statement brings forth the need to implement political strategies and techniques capable to overcome the limits that still stand in the management of health information in Brazil. This research was designed to describe the route of information regarding Hansen’s disease, up from the start of the XIX Century, in São Paulo and its connection with the implanting and the development of surveillance and control practices associated to this hazard. The study had exploratory venue, employing bibliographical and documental analysis as well as the databank of reports of Hansen’s disease of the Epidemiological Surveillance Center “Prof. Alexandre Vranjac”, of the State Secretary of Health of São Paulo, in order to trace a time line of the information on Hansen’s disease comprising worldwide, nationwide and statewide levels. The profits in the amount of storage and quickness of analysis ensued by the use of cybernetic databanks stress the problems registered at data collection and also at the input of information in the system. All the links in the information chain, from collection to usage, are responsible for adequation, integrity, precision, accuracy and reliability of the whole process. Health data volume, in São Paulo, especially regarding Hansen’s disease, is enormous, however their imprecision, during some periods render these data useless for consistent and reliable analysis. Problems of no information are punctual, meaning some cities are systematically responsible for not registering their data. Resource investment must be directed to training programs of officers responsible for the collection and input of the information in the system, and must also be directed to the creation of mechanisms designed to increase commitment and further the perception of the importance of these tasks.
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Estudo do modelo de atenção ao paciente com hanseníase na rede básica de saúde em Boa Vista/RR entre julho de 2010 e junho de 2012

Ana Paula Palu Baltieri Ismael 30 May 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A hanseníase é uma moléstia infecto contagiosa, de grande morbidade e altamente estigmatizante. Apresenta no Brasil, em especial nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste elevadas prevalências consideradas muito acima daquela estabelecida pela Organização de Saúde (OMS) de menos de 1 caso/10.000hab.. A despeito do empenho do Ministério da Saúde (MS) por meio do Programa Nacional do Controle da Hanseníase (PNCH), ainda são enfrentadas dificuldades operacionais para implantação em toda sua plenitude das diretrizes e ações para o controle da doença preconizadas por suas portarias. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a população acometida por esta doença e estudar como o modelo da atenção à hanseníase têm sido instituído no município de Boa Vista (RR) no período julho de 2010 a junho de 2012. Método: Estudo quantitativo e transversal realizado por meio da análise descritiva das variáveis obtidas das fichas de notificação de pacientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), e dos seus respectivos prontuários médicos. Resultados: O município foi classificado como de alta endemicidade. O modelo de atenção foi caracterizado como centralizado, com predomínio de diagnósticos tardios e precária porcentagem de contatos avaliados. Conclui-se que as normas e diretrizes preconizadas pela Portaria n3125/MS ainda necessitam ser implementadas de forma efetiva no município. / Leprosy is an infectious contagious disease of high morbidity and highly stigmatizing. It presents in Brazil, especially in the North, Midwest and Northeast, very high prevalence that is considered above that established by Health Organization (WHO) of less than 1 case/10000 inhabitants. Despite the efforts of the Department of Health, through the National Programme of Leprosy Control (PNCH), operational difficulties are still faced for the implementation of guidelines and actions recommended by the Department through their ordinances, in all its fullness, to diseases control. This work aims to characterize the affected population and study how the model of care to leprosy has been implemented in Boa Vista (RR) in July 2010 to June 2012.Methods: Quantitative and cross-sectional study conducted by descriptive analysis of the variables obtained from the registration records of the Information System for Notifiable Diseases (Sinan), and their medical records. Results: The city was ranked as high endemicity. The care model was characterized as centralized, with a predominance of late diagnoses and poor percentage of evaluated contacts. The authors conclude that the standards and guidelines recommended by Ordinance No. 3125/MS still need to be implemented effectively in the municipality.
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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ADOLESCENTES SOBRE A HANSENÍASE / SOCIAL REPRESETATIONS OF ADOLESCENTES ABOUT LEPROSY

Cruz, Fernanda Liene Cavalcante da 16 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-18T17:27:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao FERNANDA LIENE CAVALCANTE DA CRUZ.pdf: 3849150 bytes, checksum: 24a37769b9fd1142e0578ec53641788f (MD5) Previous issue date: 2013-06-16 / Leprosy is an infeccious, dermatoneuroligical desease also recognized as a serious public health threat wich can cause disabilities or deformities. In addition to result in impairments in quality of life, leading to negative stigma, prejudice and psychological problems throughout the life of patient. Adolescents find that leprosy can interfere with their identity and the way they see the world during a difficult phase of changes and adaptations. This study aims to analyze adolescents diagnosed with the disease and their social representations. Qualitative and descriptive research was carried out, based on the Theory of Social Representations. It was considered as an adolescent a person between the age of 12 or 18 according to the Statute of Children and Adolescent. Nine adolescents were interviewed with four open questions relevant to the topic. To analyse and process the data we used the technique of Collective Subject Discourse through this technique the Qualiquantisoft® summaries program was made up. The teens perceived themselves as having an stigmatizing disease with pain, fear suffering and sorrow. The fear of spreading the disease and the self prejudice was striking. It was found that images of the disease caused social ramifications such as food that shouldn t be consumed, drug therapy was seen as the only effective means for a cure dy the adolescents. Social ramifications guide the adolescents behavior wich is wich important in helping them protect themselves against stigmatizing attitudes from others. The Social Representations of adolescents in this study are influenced by the social memory of leprosy, wich are present in your imagination. Leprosy is for them a stigmatizing disease with high potential triggering a process of stress, pain and suffering before the mention or suspected diagnosis, with very strong imagery that refer to the deformed and/or mutilated bodies. / A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, dermatoneurológica reconhecida, ainda, como um grave problema de saúde pública e que pode gerar incapacidades ou deformidades. Além de poder resultar em prejuízos na qualidade de vida, determinando estigmas, preconceitos e levar a problemas psicológicos ao longo da vida das pessoas. Os adolescentes por encontrarem-se em uma fase de mudanças e adaptações, o fato de ter a hanseníase pode interferir na construção de sua identidade, do seu modo de ser no mundo. Objetivou-se apreender as representações sociais dos adolescentes sobre a hanseníase. Pesquisa qualitativa, descritiva, utilizando a Teoria das Representações Sociais. Considerou-se como adolescente a pessoa entre 12-18 anos, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente. Foram entrevistados 09 adolescentes, a partir de uma entrevista semiestruturada com 04 questões abertas que abordaram aspectos de interesse para o tema. Para análise e processamento dos dados, utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, por meio do qual se construíram os discursos sínteses com auxílio do programa Qualiquantisoft®. Nos discursos obtidos os adolescentes percebem-se como portadores de uma doença estigamtizante, permeada de dor, medo sofrimento e tristeza. Ficou marcante a percepção da dor, medo provocado pelo (auto)preconceito, o medo do contágio. Verificou-se que as representações sociais do adolescente sobre a hanseníase objetivam-se em imagens a respeito da doença e os seus simbolismos, em alimentos que não devem ser consumidos, a valorização da terapia medicamentosa como a única possibilidade para o alcance da cura, ancoram-se ainda no imaginário social sobre a lepra. As representações orientam os comportamentos dos adolescentes, os quais se configuram como um importante mecanismo para protegê-los de atitudes estigmatizantes provocadas pelo outro. As Representações Sociais dos adolescentes deste estudo sofrem influência da memória social da lepra, as quais estão presente no seu meio ou no seu imaginário. A hanseníase é por eles como uma doença com alto potencial estigmatizante, desencadeando um processo de estresse, dor e sofrimento ante à menção ou suspeita de seu diagnóstico, sendo bastante forte o imaginário que os remetem a corpos deformados e/ou mutilados.
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HANSENÍASE NA POPULAÇÃO ESCOLAR DE UM MUNICÍPIO HIPERENDÊMICO DO MARANHÃO / LEPROSY IN THE POPULATION OF A SCHOOL DISTRICT OF hyperendemic MARANHÃO

Lima, Themys Danyelle Val 27 November 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T17:37:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_THEMYS DANYELLE VAL LIMA.pdf: 805232 bytes, checksum: 685404335d9cf877d65702bc0a9c6373 (MD5) Previous issue date: 2015-11-27 / Leprosy is a disease caused by Mycobacterium leprae, or Hansen bacillus, obligate intracellular parasite, affinity with skin cells and cells of the peripheral nerves, which settles in the body of the infected person and can multiply. The involvement of the disease in children under 15 is a priority of the National Program of Leprosy Control (PNCH) of the Department of Epidemiological Surveillance of the Ministry of Health, for when the disease manifests in childhood indicates high endemicity. This is a retrospective cross-sectional study with a quantitative approach in order to investigate the leprosy in rural schoolchildren in the city of Itapecuru-Mirim / MA and characterize the reported cases of leprosy in children under 15 years from 2009 to 2013. In the retrospective study enrolled 36 cases in 2009 to 2013 and found most frequent in females (72.3%), the age group 06-10 years (52.7%) 83.3% had less than 05 lesions; tuberculoid clinical form (58.3%); paucibacillary classification (66.6%), lack of nerves affected (94.4%); smear microscopy was not performed in 83.3% of cases; diagnostic spontaneous demand (47.2%); Disability zero degree (91.6%). In the examination of household contacts, the year 2013 had 100% of the contacts examined. For cross-sectional study was conducted active case finding in the school population and obtained higher frequency in females (75%); corresponding to 11 years old (50%); own home (50%); more than a minimum wage that income (50%); tuberculoid clinical form (50%); physical disability and no damage to the nerves (75%); likely ignored source of contagion (50%); presence of a BCG scar (75%); Previous treatment for these symptoms (75%); identified previous problem were dermatophytosis (75%). The study allowed the identification of 04 cases of leprosy in children under 15 years, highlighting the importance of further studies in this population. / A hanseníase é doença causada pelo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, parasita intracelular obrigatório, com afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos, que se instala no organismo da pessoa infectada, podendo se multiplicar. O acometimento da doença em menores de 15 anos é prioridade do Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH) da Secretaria de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, pois quando a doença se manifesta na infância indica alta endemicidade. Trata-se de um estudo retrospectivo e transversal com abordagem quantitativa com o objetivo de investigar a hanseníase em população de escolares no município de Itapecuru-Mirim/MA e caracterizar os casos notificados de hanseníase em menores de 15 anos no período de 2009 à 2013. No estudo retrospectivo registrou-se 36 casos nos anos de 2009 à 2013, e verificou-se maiores frequências no sexo feminino (72,3%), a faixa etária de 06 a 10 anos (52,7%) 83,3% apresentaram menos de 05 lesões; forma clínica tuberculóide (58,3%); classificação paucibacilar (66,6%), ausência de nervos afetados (94,4%); a baciloscopia não foi realizada em 83,3% dos casos; diagnóstico por demanda espontânea (47,2%); Grau zero de incapacidade física (91,6%).Em ao exame de contatos intradomiciliares, o ano de 2013 teve 100% dos contatos examinados. Para o estudo retropectivo foi realizada busca ativa de casos na população de escolares e obteve-se maiores frequências no sexo feminino (75%); idade correspondente a 11 anos (50%); residência própria (50%); renda referida de mais de um salário mínimo (50%); forma clínica tuberculóide (50%); grau de incapacidade física e ausência de lesões nos nervos (75%); provável fonte de contágio ignorada (50%); presença de uma cicatriz de BCG (75%); tratamento anterior para essa sintomatologia (75%); problema anterior identifidado foram as dermatofitoses (75%). O estudo permitiu a identificação de 04 casos de hanseníase em menores de 15 anos, destacando a importância da realização de outros estudos nessa população.
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Saúde ocular de pacientes hansenianos após alta do registro ativo / Ocular healthy of Brazilian leprosy patients after discharge from active record

Romero Henrique Carvalho Bertrand 22 April 2015 (has links)
A hanseníase representa ainda um grave problema de saúde pública no Brasil. O presente estudo teve como objetivo investigar alterações oculares em pacientes portadores de hanseníase após alta do registro ativo da Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão. Foram avaliados 370 pacientes, sendo 249 após alta do registro ativo (GI) e 121 do grupo ativo (GA). Os dois grupos foram submetidos à mesma avaliação, considerando-se: variáveis classificatórias (sexo, idade, raça, idade do início da doença, duração, fase e tipo de tratamento, recidiva e forma clínica da hanseníase); interrogatório dirigido aos principais sinais e sintomas relacionados à doença ocular (olho vermelho, ardor, lacrimejamento, prurido, sensação de corpo estranho, secreção, dor, fotofobia, sensação de baixa da acuidade visual, sensação de olho seco); uso de corticosteroides sistêmicos e exames oftalmológicos específicos (medida da acuidade visual com e sem correção óptica, ectoscopia, biomicroscopia da margem palpebral e segmento anterior, tempo de rotura do filme lacrimal, teste de Schirmer, teste da função palpebral do músculo orbicular, estesiometria corneana, medida do posicionamento da pálpebra superior (distância margem-reflexo), medida da pressão intraocular e fundoscopia). Diferenças significativas entre os grupos (GA/GI) foram encontradas somente em relação a: queixas de baixa acuidade visual (75,2% / 64,3%), secreção ocular (2,5% / 9,2%), uso de corticosteroides (28,1%/41,0%) e médias da distância margem palpebral-reflexo (4,5±0,9 / 4,8±1,0). As alterações oftalmológicas foram frequentes após alta do registro ativo, assim como no grupo com doença em atividade, demonstrando a necessidade da atenção à saúde ocular ao portador de hanseníase, tanto durante o processo ativo da doença como após ter completado seu tratamento, quando o seu registro se encontra inativo e, portanto, já considerado curado pelos serviços de saúde. / Leprosy is still a major public health problem in Brazil. This study aimed to investigate ocular changes in leprosy patients after discharge from active record of the Secretariat of the Maranhão State Health. We evaluated 370 patients, 249 after discharge from active record (GI) and 121 in the active group (GA). Both groups underwent the same evaluation, considering categorical variables (gender, age, race, age of onset, duration, phase and type of treatment, recurrence and clinical form of leprosy) and Interrogation directed to the main signs and symptoms related to eye disease (red eye, burning, tearing, itching, foreign body sensation, discharge, pain, photophobia, feeling of blurred vision, feeling of dry eye). Use of systemic corticosteroids and specific eye examinations (visual acuity with and without optical correction, ectoscopy, slit lamp examination eyelid margin and anterior segment of the tear film breakup time, Schirmer test, test of eyelid function of the orbicularis muscle, esthesiometry corneal measured from the upper eyelid position (distance margin-reflex), measurement of intraocular pressure and fundus were also analised. Significant differences between groups (GA / GI) were found only in relation to complaints of visual impairment (75.2% / 64.3%), eye discharge (2.5% / 9.2%), the use of corticosteroids (28.1% / 41.0%) and eyelid margin-reflex distance (4,5±0,9 / 4,8±1,0). The ocular changes were common after discharge from active record as well as in the group with active disease, demonstrating the need for eye health for leprosy patient, both during active disease process as after you have completed your treatment, when your registration is inactive and therefore already considered cured by health services.
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Relação entre as alterações do piscar espontâneo e a superfície ocular em hansenianos / Spontaneous eyeblink changes and ocular surface in leprosy

Adriana Leite Xavier Bertrand 30 May 2016 (has links)
A prevalência mundial da hanseníase vem demonstrando redução no número de casos, porém, no Brasil e em alguns países, ela ainda representa um grave problema de saúde pública, podendo levar a incapacidades funcionais graves como a cegueira. O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre as alterações do piscar e a superfície ocular em hansenianos. Todos os pacientes estudados foram submetidos à mesma anamnese e avaliação oftalmológica: acuidade visual, ectoscopia, biomicroscopia, avaliação da superfície ocular, teste da graduação da força muscular do orbicular, sensibilidade corneana, distância da margem reflexa, medida da pressão intraocular e mensuração do piscar espontâneo palpebral por meio de um método de imagem por vídeo. Dos 56 pacientes examinados, 69,6% eram do sexo masculino, com média de idade de 55,96 ± 16,63 dp, 46,4% se declararam negros e 28,55% pardos, 71,4% apresentavam a forma multibacilar e 73,2% estavam fora do registro ativo da doença. Desses 56 pacientes, 43 apresentaram significativa simetria interocular no acometimento do nervo facial e do trigêmeo (p=0,11), o que foi corroborado pela alta correlação entre as medidas da amplitude do piscar entre os olhos (r=0,90). Apenas 12,5% apresentaram tempo de ruptura do filme lacrimal menor que 10 segundos e em um paciente este foi menor que 5. Evidenciou-se sofrimento da superfície ocular em cerca de 14% dos olhos. As alterações de sensibilidade foram mais prevalentes, pois 51,8% apresentaram algum grau de diminuição. A média geral da taxa do piscar foi de 17,0 ± 2,6 blink/min. De acordo com o exame de Lissamina, observou-se taxa média de 16,0 ± 2,8 (média±dp) para os pacientes com resultado negativo e 23,2 ± 6,8 para os com resultado positivo (t=0,961; p=0,3407); e em relação à sensibilidade corneana, as taxas médias foram 14,6 ± 3,8 e 19,2 ± 3,6 para os pacientes com resposta imediata e alterada, respectivamente (t=0,875; p=0,3857). De acordo com o tônus muscular, a média das taxas do piscar para os pacientes normais e alterados não foi significativa (t=0,539; p=0,592). Apesar do número e da amplitude dos movimentos serem diferentes, a main sequence demonstrou comportamento linear em todos os casos, sendo a média geral 20,25 ± 6,9 (0,94 ep). As médias da taxa, amplitude e efetividade do piscar em pacientes com função do músculo orbicular do olho normal e naqueles com função alterada não demonstraram diferença estatística, já a média da velocidade máxima do piscar com função normal foi de 115,5 ± 47,2 mm/s, enquanto que naqueles com lagoftalmo foi 67,7 ± 27 (t=2,08; p=0,04) e a média do deslocamento horizontal de 2,1 ± 0,7 mm e 0,9 ± 0,8 mm, respectivamente (t=1,99; p=0,05). Embora os pacientes hansenianos não apresentem taxa de piscar diferente do normal, demonstram tendência à diminuição da velocidade e do deslocamento horizontal quando apresentam alterações da função do músculo orbicular. A maioria dos pacientes apresentou alteração de sensibilidade corneana, porém, sem sinais de sofrimento da superfície ocular, principalmente com a cinemática palpebral preservada. / Global prevalence of leprosy has demonstrated a reduction in the number of cases, however, in Brazil and some countries, it still represents a serious public health problem, often leading to severe functional disabilities such as blindness for example. This study aimed to evaluate the relationship between blink and ocular surface in patients with leprosy. Leprosy patients underwent the same history and ophthalmologic evaluation: visual acuity, ectoscopy, slit lamp examination, evaluation of ocular surface, test the eyelid function and the degree of orbicularis function, corneal sensitivity, margin reflex distance, measured intraocular pressure and measuring eyelid spontaneous blinking through an image video system. 69.6% were male, with a mean age of 55.96 ± 16.63 SD. 46.4% declared themselves as black and brown were 28.55%, 71.4% were multibacillary and 73.2% were out of active disease registry. Between the 56 patients examined, 43 of those had significant interocular symmetry of the involvement of the facial and the trigeminal nerves (p=0.11), which was confirmed by the high correlation between the measurements of amplitude flashing of the eyes (r=0,90). Only 12.5% had TFRL was under 10 seconds and in one patient it was under 5 seconds. It was evidenced suffering from ocular surface in about 14% of the eyes. Sensitivity changes were more prevalent, 51.8% had some degree of impairment. Overall average blink rate was 17.0 ± 2.6 blinks/min. In the lissamine test, we observed an average rate of 16.0 ± 2.8 for patients with negative and 23.2 ± 6.8 for a positive result (t=0.961, p=0.3407). The mean values were 14.6 ± 3.8 (mean ± SD) and 19.2 ± 3.6 for for patients with immediate corneal sensitivity response and altered response, respectively (t=0.875, p=0.3857). According muscle tone, mean blink rates for normals and for injured patients, were not different (t=0.539, p=0.592). Although the number and range of motion are different, the main sequence had a linear behavior in all cases, with an overall mean 20.25 ± 6.9 (p 0.94). The mean blink rate, amplitude and effectiveness in patients with normal orbicularis function and those with altered function, showed no statistical diference, while the mean of maximum velocity blink was, with normal function, 115.5 ± 47.2 mm/s, while those with lagophthalmos was 27 ± 67.7 (t=2.08, p=0.04) and the mean horizontal displacement was 2.1 ± 0.7 mm and 0.9 ±0.8 mm respectively (t=1.99, p=0.05). Although leprosy patients do not have a different flash rate of the normal population, blinking characteristics show a tendency to decrease in speed and horizontal scrolling when they show important changes in orbicularis function. The vast majority of patients had corneal sensitivity changes, but without signs of ocular surface suffering, especially those with eyelid kinematics preserved.
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Espaços vigiados: um estudo do isolamento compulsório dos portadores de hanseníase no asilo-colônia Santo Ângelo (1890/1960) / Watched spaces: a study about the compulsory isolation of hanseníase carriers at the asylum-colony Santo Ângelo (1890/1960)

Vânia Regina Miranda Postigo 11 September 2008 (has links)
Esta pesquisa procura analisar o isolamento compulsório dos portadores de hanseníase no Asilo-colônia Santo Ângelo localizado em Mogi das Cruzes, São Paulo, tendo como ponto de partida os anos 1890, época em que as primeiras medidas de controle da hanseníase e de outras doenças foram adotadas pelo poder público paulista. A criação de várias instituições e do primeiro código sanitário marcaram o início da construção de uma forte estrutura para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde neste local. Os anos 1960 marcam o fim do período de isolamento dos hansenianos e a possibilidade dos portadores manterem uma vida fora das grades do Santo Ângelo e dos demais asilos do estado. O controle das doenças na capital paulista tornou-se uma grande preocupação do poder público na medida em que a industrialização possibilitava o enriquecimento e a modernização da cidade, atraindo um grande número de imigrantes. O aumento populacional trazia consigo o alastramento de diversas doenças endêmicas e epidêmicas, tornando urgente a intervenção do Estado no combate aos agravos à saúde da população, posto que as medidas particulares adotadas em períodos anteriores não estavam surtindo efeitos. Os conhecimentos produzidos acerca das doenças no Brasil e no mundo permitiam à medicina enfatizar o papel que o ser humano desempenhava na transmissão das doenças, favorecendo com isso o controle sobre os doentes. Desta forma, além da preocupação com o ambiente físico, posto que medidas sanitárias eram adotadas com o intuito de melhorar as condições de vida na cidade, a medicina lançava seu olhar também ao corpo social, vigiando, controlando e excluindo os doentes da população sã. Ao se dirigir ao ser humano, como fonte propagadora de doenças, a medicina sanitarista, que se desenvolvia em São Paulo, adotou técnicas de exclusão, de controle e de vigilância como formas de profilaxia das moléstias. Neste sentido, dentre as várias doenças de notificação compulsória, a hanseníase (antiga lepra) foi privilegiada neste trabalho por tratar-se de uma doença cuja prevenção exigiu o isolamento compulsório de seus portadores em asilos-colônias construídos em locais distantes da capital. A hanseníase se alastrou de maneira impressionante a partir do final do século XIX em São Paulo, causando grande medo entre a população posto que a cura não era conhecida e também porque trazia consigo representações herdadas de um passado distante, mas que ainda impressionavam as pessoas. O isolamento dos portadores de hanseníase no Asilo-colônia Santo Ângelo era visto pelas autoridades, pelos médicos e pela sociedade como única forma de profilaxia da doença. Neste sentido, o Santo Ângelo foi construído tendo em vista uma longa permanência dos doentes, sendo provido de diversas instalações e de uma infra-estrutura elogiada até mesmo fora do estado e do Brasil. Contudo, com o passar dos anos o asilo se tornou um lugar insuportável para se viver. Os doentes, afastados de suas famílias, eram constantemente vigiados, sofriam maus tratos, eram transformados em cobaias para experimentos de novos medicamentos e, fora dos muros do asilo, a doença se mantinha incontrolada. Após décadas de sofrimentos, finalmente em 1967 as portas do Asilo-colônia Santo Ângelo foram abertas para que os doentes pudessem sair. No entanto, muitas pessoas continuaram e continuam até hoje morando no lugar por não possuírem perspectivas de vida fora do asilo. Algumas delas tiveram seus corpos afetados pela doença e se tornaram incapacitados de alguma forma, seja perda da visão, da audição ou de mãos e pés, porém, todas devem levar consigo as marcas do abandono e da exclusão sofridos no período de isolamento compulsório. / This research tries analyse the compulsory isolation of hanseníase carriers at the asylum-colony located in Mogi das Cruzes, SP, starting in the 80s, when the first hanseníase and other illnesses control arrangements were adapted by the paulista government. The creation of many institutions and the first sanitary code sealed the beginning of the construction of a structure to the development of public policies of health in that place. The 60s indicate the end of hansenianos period of isolation and the possibility of carries to keep a life out of bars of Santo Ângelo and other asylums in the state. The illnesses control, in the paulista capital, became a great worry of the government as the industrialization mode the enrichment and modernization of the city possible, attracting a big number of immigrants. The increasing population brought with itself the expansion of many endemic and epidemic illnesses, making urgent state government intervention in the combat to the damages to health, though the particular arrangements adapted in previous periods were not working. The know ledges made about illnesses in Brazil and in the world allowed the medicine to emphasize the role the human blings played in the illnesses transmission, helping with this the control on sick people. This ways, besides the worry with the physical environment, though the sanitary arrangements were adapted with aim of improving the life conditions in the city, the medicine threw its look also to the social body, observing, controlling and excluding the sick people from the health population. By addressing to the human being, as a spreading temple of illnesses, the sanitary medicine, which grew in São Paulo, adapted exclusion, control and precaution techniques as ways of diseases preventive medicine. In this sense, among the many illnesses of compulsory notice, the hanseníase (former lepra) was privileged in this work by concerning a disease of which prevention demanded the compulsory isolation of its carriers in asylumcolonies built in places far from the capital. The hanseníase spread in an impressing way from the end of the 19th century in São Paulo, causing a great fear among the population since its cure was unknown and also because it brought with itself representations inherited from a distant past, but that still used to impress people. The isolation of hanseníase carriers at the Asylum-colony Santo Ângelo was seen by the authorities, by the doctors and by the society as the only way of preventing the disease. In this sense, Santo Ângelo was built having in view a long stay of the sick people, being provided with several facilities and an infrastructure praised even out of the state and Brazil. However, with the passing years the asylum became an unbearable place to live in. The sick people, apart from this families, were constantly watched, suffered maltreatments, were transformed into guinea pigs for testing new drugs and, out of the walls of the asylum, the illness kept out of uncontrolled. After decades of suffering, finally in 1967 the doors of the Asylum-Colony Santo Ângelo were open for the sick people to go out. Nevertheless, many people kept and keep up to today living in the place because they do not have perspectives of live out of the asylum. Some of them had their bodies affected by the illness and became in some way unable, eye sight, hearing or hands and feet loss, however all of then must take with them the forlornness blemish and the exclusion suffered in the period of compulsory isolation.
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Aspectos geográficos e epidemiológicos da hanseníase em Cuiabá e Várzea Grande - MT / Geographical and epidemiological aspects of Hansens disease in Cuiabá and Várzea Grande - MT

Emerson Soares dos Santos 31 May 2012 (has links)
A hanseníase é um importante problema de saúde pública nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. O coeficiente de detecção para as duas cidades, em 2010, era de 6,97 casos por 10.000 habitantes, o que caracteriza a forte presença endêmica da doença nesta área. A hipótese é de que os casos de hanseníase estariam agrupados, formando focos de contato e disseminação relacionados ao ambiente geográfico e fatores sociais e econômicos. Com isso, se objetiva analisar a distribuição espacial e os aspectos epidemiológicos da doença sob a perspectiva da Geografia. Trata-se de um estudo ecológico, tanto do ponto de vista da metodologia proposta por Maximilien Sorre quanto pelo seu delineamento epidemiológico, utilizando técnicas baseadas em Análise Espacial de Dados Geográficos e Análise Multivariada de Dados. Foram georreferenciados os casos de hanseníase registrados em Cuiabá e Várzea Grande entre os anos de 1999 a 2010, e posteriormente submetidos a testes estatísticos de dependência espacial entre casos, de existência de focos espaciais e de áreas de risco, e da possível influência de fatores sócio-econômicos e ambientais na presença ou ausência deste risco. Os resultados indicam a formação de focos endêmicos durante o período do estudo, cuja distribuição está condicionada a fatores sócio-econômicos e às formas de uso-ocupação da terra no ambiente urbano, mas esses fatores têm graus de influência diferentes dependendo da escala de análise. Na escala do bairro, o risco relativo esteve relacionado com a existência de domicílios com muitos moradores em áreas com média a alta densidade de casas, baixos percentuais de cobertura de saneamento básico e baixa renda. Nesta escala, o saneamento básico é o principal fator com maior poder de explicação entre as variáveis estudadas, e já na escala do setor censitário, não é um fator com grande poder explicativo e sem significância estatística, tendo na alfabetização e uso da terra os principais fatores explicativos. / The Hansens disease is an important public health problem in the cities of Cuiabá and Várzea Grande. The detection rate for the two cities in 2010 was 6.97 cases per 10,000 inhabitants, which characterizes the strong presence of endemic disease in this area. The hypothesis is that Hansens disease cases were grouped together, forming foci of contact and dissemination related to the geographical environment and social and economic factors. Therefore, the objective of this study is to analyze the spatial distribution and epidemiological aspects of the disease from the perspective of the Geography. It is an ecological study, both from the standpoint of the methodology proposed by Maximilien Sorre as for its epidemiological design. The techniques used are based on Spatial Data Analysis and Multivariate Data Analysis. The Hansens disease cases registered in Cuiabá and Várzea Grande from 1999 to 2010 were geocoded, then submitted to statistical tests for spatial dependence among cases, existence of spatial foci and risk areas, and the possible influence of socio-economic and environmental factors in the presence or absence this risk. The results indicate the formation of endemic foci during the period of study, and the distribution is conditioned by socio-economic factors and forms of land-use in the urban area, however these factors have different grades of influence depending on the scale of analysis. In neighborhood scale relative risk was related to the existence of houses with many residents in areas with medium to high density of houses, low coverage of basic sanitary services and low income. In this scale, basic sanitary services is a major factor with the greatest explanatory potential between the studied variables, however in the census tract scale, it is not a factor with great explanatory potential and it is not statistically significant, being the literacy and land use, the principal factors of explanation.
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De leprosário a bairro: reprodução social em espaços de segregação na Colônia Antonio Aleixo (Manaus-AM) / From leprosarium to neighborhood: social reproduction in areas of segregation in the Colony Antonio Aleixo

Maria de Nazaré de Souza Ribeiro 16 June 2011 (has links)
Desde a antiguidade, as características epidemiológicas da hanseníase favoreceram sua propagação, principalmente diante de condições de adensamento populacional, deficiência de cuidados de higiene e baixa imunidade. As deformidades provocadas pela doença sempre degradaram a imagem do indivíduo, favorecendo a sua estigmatização. A intensificação do esforço em segregar os doentes com hanseníase no Brasil foi resultado de escolhas e formas de intervir na sociedade. A situação econômica do século XIX e XX, justificada pelo aumento dos casos de hanseníase e da necessidade de proteger a sociedade, levou as autoridades amazonenses, espelhadas nas condutas praticadas na Europa séculos atrás, a buscarem formas de criar locais para segregação e controle dos pacientes. Foi com este fim que surgiu o Leprosário Colônia Antonio Aleixo, no município de Manaus, em 1942. Nossa pesquisa tem como objetivo analisar a reprodução social (relação trabalho e vida) de moradores do bairro Colônia Antonio Aleixo em Manaus (AM), ex-colônia de hansenianos desde sua instalação até a atualidade, na transição de leprosário a bairro. Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, de natureza transversal descritivo-analítico, com abordagem baseada na concepção materialista e dialética da história, tendo sido privilegiados levantamentos de campo, com entrevistas, aplicação de questionários, mapeamentos e séries fotográficas, bem como levantamentos em fontes secundárias, em órgãos governamentais e núcleos de pesquisa, além de revisão bibliográfica. Os resultados mostram a discriminação e as práticas excludentes que os portadores de hanseníase puderam experimentar, praticada pela sociedade, família, governo, equipe de saúde e pelos administradores da Colônia. As redes sociais presentes na Colônia mostraram-se muito importantes para o enfrentamento da doença, seja pela sua função objetiva (ajuda prática), seja pela sua função subjetiva (apoio e afeto). Analisando a forma de viver dos doentes segregados, percebemos como o tratamento negligenciado os levou a consequências físicas e sociais graves, atingindo sua autonomia e sua auto-estima. Embora o bairro hoje possua serviços básicos de infraestrutura (escolas, hospitais, energia elétrica, água potável, transporte, segurança, dentre outros), todos apresentam graves deficiências. Quanto à situação socioeconômica das famílias do bairro, percebemos que 77,8% delas apresentam deficientes formas de trabalhar e viver, ou seja, sua inserção social simultaneamente não lhes confere estabilidade no momento da produção e cuja inserção no momento da reprodução só lhes confere luta pela sobrevivência. O processo de reprodução social dos moradores deste bairro segue a tendência de todo o país, mas consegue ter distorções maiores e apresentar maior gravidade. A identificação das famílias do estrato inferior (formas de trabalhar e de viver instáveis), em particular, é socialmente e epidemiologicamente muito importante, pois, é aí que se insere o núcleo básico da pobreza e da miséria e a sua reprodução. / Since ancient times, the epidemiological characteristics of leprosy favored its spread, especially because of conditions of high populational density, deficient hygiene cares and low immunity. The deformities caused by the disease always degraded the image of the individual, favouring their stigmatization. The intensified effort to segregate leprosy patients in Brazil was the result of choices and ways to intervene in society. The economic situation of the 19th and 20th centuries, justified by the increase of cases of leprosy and the need to protect society, led the authorities of Amazon, mirrored in the behavior practiced in Europe centuries ago, to seek ways to create places for control and segregation of patients . It was with this purpose that the Leper Colony Antonio Aleixo was created, at the city of Manaus, in 1942. Our research aims to analyze the social reproduction (work and life relation) of the residents of Colony Antonio Aleixo, a neighborhood in Manaus (AM), former leper colony, since its establishment until today, in the transition from the leper colony into the present neighborhood. This is a qualitative/quantitative research, of cross sectional descriptive-analytic nature, which approach is based in materialist and dialectic conception of history, privileging field surveys, interviews, questionnaire applications, mappings and photographic series, as well as surveys in secondary sources, governmental agencies and research groups, besides bibliographic reviews. The results show the discrimination and exclusionary practices that leprosy patients experienced, practiced by society, family, government, health professionals and by administrators of the colony. Social networks present in the Colony were found very important to confront the disease, either by their objective function (practical assistance) or by their subjective function (support and affection). Analyzing the way of life of segregated patients, we realize how the neglected treatment led them to severe physical and social consequences, affecting their autonomy and self-esteem. Although the neighborhood today has basic infrastructure services (schools, hospitals, electricity, drinking water, transportation, security, among others), they are all defectives. Concerning the socioeconomic conditions of families in that neighborhood, we noticed that 77,8% of them presents deficient ways to work and live, which means that their social inclusion does not provide them with stability at the time of production and that their inclusion at the time of reproduction only provides them with the basic \'fight for survival\'. The process of social reproduction of the residents of this neighborhood is a trend across the country, but here it shows even higher distortion and presents greater severity. The identification of families in the lower layer (unstable ways of working and living), in particular, is socially and epidemiologically very important, because there you find the basic core of poverty and misery and its reproduction.

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