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Perfil do estresse oxidativo em pacientes portadores de Leucemia MielÃide CrÃnica / Profile of oxidative stress in patients with chronic myeloid leukemia

Maria Juracy Solon Petrola 31 May 2011 (has links)
Chronic myeloid leukemia (CML) is characterized by clonal expansion of hematopoietic progenitor cells, result from the translocation (9:22). The oncogene BCR-ABL, in the Ph chromosome, is transcribed and translated into a fusion protein BCR / ABL. The ABL tyrosine kinase (TK) in the fusion protein is constitutively activated and is needed for the initial leukemogenic event of CML and its activity induces production of reactive oxygen species (ROS). Of particular relevance to CML is the fact that an increase of ROS can have consequences, facilitating genomic instability may contribute to disease progression. The aim of this study was to determine the oxidative status in patients with CML, in attendance at a university hospital (HUWC). This is a cross-sectional study consisted of 30 adult patients of both sexes with clinical and laboratory diagnosis of CML on treatment with inhibitors (TK) 1st and 2nd generation. The concentrations of malondialdehyde (MDA) and nitrite (NO2-) were performed by spectrophotometric method. The activities of enzymes glutathione peroxidase (GSH-Px) and catalase (CAT) were determined in hemolysate by Glutathione Peroxidase Cellular Activity Kit  Assay (Sigma-Aldrich) and spectrophotometry, respectively. Total glutathione, reduced glutathione (reduced GSH), glutathione (GSSG) were determined by Total Glutathione Activity Kit  (Assay Designs, Inc) and calculated the ratio GSH / GSSG. For statistical analysis of nonparametric data was used  and ANOVA test for multiple comparisons Tukey. It was considered the minimum level of significance of 5%. The average concentrations of NO2- and MDA were increased in CML patients compared to control, regardless of disease activity. The antioxidant profile was characterized by decreased CAT and GSH-Px increased also independent of disease activity. The reduced GSH is presented decreased, the GSSH, increased and GSH / GSSG decreased. It was observed that patients using protease inhibitors of TK 2nd generation of oxidative stress parameters were significantly elevated compared to controls. In the analysis of patients on imatinib were not detected significant changes in oxidative status. We conclude that patients with CML are under oxidative stress and impaired antioxidant activity. / A Leucemia mielÃide crÃnica (LMC) à caracterizada pela expansÃo clonal de cÃlulas progenitoras hematopoÃticas, resultante da translocaÃÃo (9:22). O oncogene de fusÃo BCR-ABL, no cromossomo Ph, à transcrito e traduzido numa proteÃna de fusÃo BCR/ABL. A tirosina quinase (TK) ABL na proteÃna de fusÃo à constitutivamente ativada sendo necessÃria para os eventos leucemogÃnicos iniciais da LMC e sua atividade induz a produÃÃo de espÃcies reativas de oxigÃnio (EROs). De particular relevÃncia para LMC à o fato de que um aumento de EROs pode ter consequÃncias, facilitando a instabilidade genÃmica podendo contribuir para a progressÃo da doenÃa. O objetivo do estudo foi determinar o perfil oxidativo em pacientes com LMC, em acompanhamento ambulatorial no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC). Trata-se de um estudo transversal constituÃdo de 30 pacientes adultos, com diagnostico clÃnico e laboratorial de LMC, em tratamento com inibidores de (TK) de 1 e 2 geraÃÃo. As concentraÃÃes de malonaldeÃdo (MDA) e de nitrito (NO2-) foram realizadas por mÃtodo espectofotomÃtrico. As atividades das enzimas Glutationa peroxidase (GSH-Px) e catalase (CAT) foram determinadas no hemolisado, por kit Glutathione Peroxidase Cellular Activity Assay (Sigma-Aldrich) e por espectofotometria, respectivamente. Glutationa total, glutationa reduzida (GSH reduzida), glutationa oxidada (GSSG) foram determinadas por kit Total Glutathione Activity (Assay Designs, Inc) e calculada a relaÃÃo GSH/GSSG. Para a anÃlise estatÃstica de dados nÃo paramÃtricos foi utilizado o ANOVA e o teste de mÃltiplas comparaÃÃes de Tukey. Foi considerado o nÃvel mÃnimo de significÃncia de 5%. As concentraÃÃes mÃdia de MDA e de NO2- foram aumentadas nos pacientes com LMC em relaÃÃo ao controle, independente da atividade da doenÃa. O perfil antioxidante foi caracterizado pela diminuiÃÃo da CAT e aumento da GSH-Px tambÃm independente da atividade da doenÃa. A GSH reduzida se apresentou diminuÃda, a GSSH, aumentada e a relaÃÃo GSH/GSSG diminuÃda. Os pacientes em uso de inibidores de TK de 2 geraÃÃo apresentaram parÃmetros do estresse oxidativo significativamente elevados em relaÃÃo ao grupo controle. Conclui-se que os pacientes com LMC estÃo sob estresse oxidativo e com atividade antioxidante comprometida.
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Efeito do protocolo de exercício sobre variáveis hematológicas e bioquímicas em eqüinos de salto

Santos, Valesca Peter dos January 2006 (has links)
O presente estudo teve por objetivo avaliar as variações provocadas por diferentes protocolos de atividade física nos parâmetros hemato-bioquímicos de eqüinos de salto. Foram utilizados dezessete eqüinos atletas, de raças de hipismo, com idades variando entre 5 e 12 anos. Todos os animais fizeram parte de três grupos de exercício e um de repouso. Foram realizadas coletas de sangue venoso e verificação da freqüência cardíaca com os animais em repouso (grupo Controle) e imediatamente após a realização de três diferentes protocolos de exercício. Os animais foram submetidos a 20 e 40 minutos de exercício em esteira com inclinação de 0o a velocidade constante de 5 m/s (grupo Esteira), 40 minutos de trabalho montado sendo 10 minutos ao passo, 20 minutos de trote e 10 minutos de galope em pista plana de areia (grupo treinamento) e prova de salto à velocidade média de 350 m/min, altura dos obstáculos de 1,20 metros e extensão do percurso de 430 metros (grupo Prova). Os parâmetros hematológicos (número de eritrócitos, concentração de hemoglobina e contagem leucocitária), a freqüência cardíaca, dosagem das enzimas creatina quinase (CK), aspartato aminotransferase (AST), lactato desidrogenase (LDH) e fosfatase alcalina (FA), dosagem de sódio e potássio, bicarbonato, proteínas plasmáticas totais, uréia e creatinina foram analisados. Os valores obtidos foram comparados com os valores basais e entre os grupos de exercício. O exercício em Esteira provocou aumento significativo no percentual de hematócrito e concentração de creatinina. A concentração de glicose apresentou redução após 20 e 40 minutos de exercício. O grupo Treinamento revelou aumento no número de eritrócitos, aumento de hematócrito, proteínas totais, CK, LDH, FA, creatinina, potássio e redução nas concentrações de glicose. O grupo Prova apresentou contagem de eritrócitos superior aos demais grupos, assim como percentual de hematócrito, concentração de hemoglobina e proteínas plasmáticas totais. Nesse grupo, as dosagens de CK, LDH, FA, lactato, creatinina e potássio apresentaram valores significativamente superiores em relação ao grupo Controle. A freqüência cardíaca revelou aumento significativo após a realização da atividade física quando comparados com o grupo Controle e entre os grupos. As variações encontradas foram de amplitude maior no grupo Prova. O aumento da intensidade do exercício físico provoca alterações em alguns parâmetros hemato-bioquímicas em cavalos de salto. A contagem eritrocitária, o percentual de hematócrito, a concentração de proteínas plasmáticas, lactato, potássio, creatinina, CK e FA elevam-se com o aumento da intensidade do exercício. A contagem leucocitária, dosagem de AST, sódio, bicarbonato e uréia não sofreram influência da intensidade de exercício proposta nos protocolos. A concentração de glicose é reduzida pelo exercício desempenhado nos grupos treinamento e prova.
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Avaliação de parâmetros plaquetários em cães saudáveis: efeitos da temperatura, tempo e tipo de anticoagulante / Evaluation of platelet parameters in healthy dogs: temperature, time and anticoagulant effects

Hlavac, Nicole Regina Capacchi January 2012 (has links)
A contagem de plaquetas é um exame de rotina utilizado no auxilío do diagnóstico de diversos distúrbios hemostáticos, além de ser usada no monitoramento de pacientes, portanto existe a necessidade de obter parâmetros fidedignos para assegurar a existência de plaquetopenia ou plaquetose e alterações morfológicas destas células. A comum ocorrência de agregação plaquetária “in vitro” dificulta a análises destes parâmetros, evento devido ao uso incorreto da metodologia de coleta, armazenamento inadequado da amostra, assim como o uso incorreto do anticoagulante. O diagnóstico errôneo de plaquetopenia ou plaquetose pode ter como consequência o direcionamento terapêutico inadequado do paciente. O objetivo deste estudo foi comparar quantitativa e qualitativamente os parâmetros plaquetários em amostras com diferentes anticoagulantes, e diferentes tempo e temperatura de armazenagem. Além disso, foram também objetivos averiguar a diferença entre os métodos de contagem de plaquetas (automático, manual e estimado em lâmina), e a correlação entre o volume plaquetário médio (MPV) e a porcentagem de macroplaquetas, assim como definir um intervalo de referência para a porcentagem de macroplaquetas em uma população de cães sadios. Amostras de sangue foram coletadas através do sistema a vácuo em tubos de EDTA K2 e citrato de sódio 3,2% de 54 cães clinicamente saudáveis. As amostras foram separadas em duas alíquotas e posteriormente armazenadas em pares, um par a temperatura ambiente (25°C) e outro a 4°C por até 6 horas após coleta. Cada alíquota foi avaliada em três momentos diferentes, nos quais as contagens plaquetárias, o MPV, e o escore de agregação foram realizados. A porcentagem de macroplaquetas foi feita apenas nas amostras de EDTA armazenadas a 25°C, no tempo zero após a coleta. Foi observada uma diminuição significativa nas contagens plaquetárias com o passar do tempo e em amostras sob refrigeração, e uma tendência ao aumento dos valores de MPV. As contagens realizadas em amostras de EDTA foram mais elevadas do que aquelas em citrato, e não houve correlação entre o volume de plaquetário médio e a porcentagem de macroplaquetas e, além de que a freqüência de aglomeração foi maior em amostras citratadas armazenadas a 4°C. / The platelet count is a routine examination used in the diagnosis of bleeding disorders and patient monitoring. Therefore, reliable parameters are needed to ensure the existence of thrombocytopenia or thrombocytosis and morphological changes of these cells. The common occurrence of platelet aggregation difficult the analysis of these parameters, this often occurs due to incorrect venipuncture methodology, improper storage of the sample, as well as the incorrect use of anticoagulants. The misdiagnosis of thrombocytopenia or thrombocytosis may result in inappropriate treatment guidance. The aim of this study was to compare the quantitative and qualitative platelet parameters in samples with different anticoagulants, times and temperatures. Additional objectives were to, ascertain the difference between platelet count methods (automatic, manual and estimated) and to verify a possible correlation between the mean platelet volume (MPV) and macroplatelets percentage, as well as to define a reference range for macroplatelets percentage in a healthy population of dogs. Blood was collected from 54 clinically healthy dogs via vacuum system into EDTA K2 and sodium citrate 3.2% tubes. The samples were separated into two aliquots and then stored in pairs, one pair at room temperature (25°C) and another at 4°C for up to 6 hours post sampling. Each sample was evaluated at three different times, in which platelet counts, MPV, and clumping scores were performed. The macroplatelets percentage was done only in EDTA samples stored at 25°C, at zero hour post sampling. The authors observed a statistically significant decrease in platelet counts over time and in refrigerated samples, and a tendency to increased values of MPV. Counts performed in EDTA samples were higher than those in citrate, and there was no correlation between the mean platelet volume and macroplatelets percentage; and besides the frequency of clumping was higher in citrated samples stored at 4°C.
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Identificação da talassemia-alfa e outras hemoglobinopatias no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Wagner, Sandrine Comparsi January 2002 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação dos linfócitos T reguladores na púrpura trombocitopênica imune da infância

Mazzucco, Karina Lorenzi Marramarco January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a freqüência das células T reguladoras (Tregs) em crianças com diagnóstico novo de Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI) e a sua associação com a contagem de plaquetas na ocasião, comparando os achados com os de controles saudáveis. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo caso-controle, no qual foram incluídos 19 pacientes com diagnóstico novo de PTI e 19 controles. Para cada um dos casos, foram coletadas quatro amostras de sangue em períodos distintos, sendo eles ao diagnóstico – antes da instituição de qualquer terapêutica – e após um, três e seis meses do mesmo. Para os controles, utilizou-se amostra de sangue de 19 pacientes saudáveis, coletadas eletivamente. Em todas as amostras de sangue foi realizada contagem de plaquetas através de hemograma e avaliação dos linfócitos Tregs (CD4+ CD25+ Foxp3) por citometria de fluxo. Resultados: A idade média ao diagnóstico de PTI foi de 6,53 ± 4,14 anos. Dos 17 pacientes tratados, 13 receberam apenas corticosteróide oral e quatro pacientes receberam corticosteróide e imunoglobulina endovenosa associada em algum momento do tratamento. Em relação à evolução da doença, 14 crianças apresentaram remissão completa, duas remissão e três PTI crônica. Houve diferença estatisticamente significativa no número de plaquetas entre os grupos caso e controle nas amostras 1 e 4. Não houve diferença significativa na contagem de Tregs entre os casos e os controles em nenhum momento de coleta. Não foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre Tregs e o número de plaquetas entre os casos e os controles, nem nos pacientes do grupo caso ou do grupo controle analisados separadamente. Não houve diferença na contagem de células Tregs entre os grupos de pacientes crônicos e não crônicos. Conclusão: Os achados deste estudo não nos permitiu evidenciar correlação estatisticamente significativa entre Tregs e o número de plaquetas nos grupos caso e controle. As células T CD4+ CD25+ Foxp3 (Tregs) parecem não desempenhar um papel crucial na regulação da auto-imunidade em pacientes pediátricos com diagnóstico de PTI, provavelmente, devido à existência de outros mecanismos responsáveis pela auto-imunidade em crianças, ainda não identificados. / Objective: To assess the frequency of regulatory T cells (Tregs) in children with a new diagnosis of Immune Thrombocytopenic Purpura (ITP), and its association with the counts of platelets on the occasion, and compare with healthy controls. Patients and Methods: A case-control study was conducted, in which 19 patients with new diagnosis of ITP and 19 controls were included. For each case, four blood samples were collected at different point times, that is, at the diagnosis – before the establishment of any treatment – and after one, three and six months. For the controls, electively collected blood samples from 19 healthy patients were used. For all blood samples, platelets were counted through a CBC and assessment of Treg lymphocytes (CD4+ CD25+ Foxp3) by flow cytometry. Results: The mean age at the ITP diagnosis was 6.53 ± 4.14 years. Of 17 treated patients, 13 received oral corticosteroid only, and four patients received corticosteroid and associated intravenous human immunoglobulin at some point in the treatment. Regarding the disease course, 14 children showed full remission, two partial remission, and three chronic ITP. There was a statistically significant difference in the number of platelets between the case and control groups in the samples 1 and 4. There was no significant difference in the counts of Tregs between cases and controls at any collection time. No statistically significant correlation was found between Tregs and number of platelets between cases and controls, neither in patients in the case group nor in the control group who were analyzed separately. There was no difference in the counts of Treg cells between the groups of chronic and non-chronic patients. Conclusion: The findings of this study did not show any statistically significant correlation between Tregs and number of platelets in the case and control groups. The T cells CD4+ CD25+ Foxp3 (Tregs) seems did not play a key role in the regulation of self-immunity in pediatric patients diagnosed with ITP. Other mechanisms, which aren’t still identified, are likely to account for self-immunity in children.
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Avaliação clínica, hematológica e bioquímica sérica de cães inoculados experimentalmente, por via intravenosa com extrato bruto de Dirofilaria immitis (Leidy, 1856)

BARBOSA, Marco Antônio Granja 07 February 2004 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-10-19T17:36:44Z No. of bitstreams: 1 Marco Antonio Granja Barbosa.pdf: 251854 bytes, checksum: 0a11e9c0c9eb675917e79b17a0de1714 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-19T17:36:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marco Antonio Granja Barbosa.pdf: 251854 bytes, checksum: 0a11e9c0c9eb675917e79b17a0de1714 (MD5) Previous issue date: 2004-02-07 / Studies were performed in two groups of mixed-breed male dogs containing six (Experimental Group) and two (Control Group) animals which were administered IV a crude, whole-body extract of female heartworms or saline solution respectively. The frequency of clinical signs and shock-like reaction as well as changes in clinical parameters such as electrocardiographic record, RBC and WBC counts, serum alanine amino transferase, aspartate amino transferase, creatine phosphokinase and also urea were monitored. The results had been analyzed by the test of Wilcoxon e Mann-Whitney for Clinical hematological, clinical chemistry and by the test of Fischer to electrocardiographic values respectively. Shock with clinical signs such as the pale color of the visible mucous membranes, respiratory disorders, developed in all crude, whole-body extract inoculated dogs. It was observed a significative difference not only between the lynfocytes count and CPK values but also with RBC and eosinophil count absolute. These results indicated that some products present on whole-body extract of female heartworms might be responsible for the onset of shock in dogs. / Foram realizados estudos em dois grupos de caninos,machos, sem raça definida, sendo um grupo experimental composto de seis animais e dois animais no grupo controle, os quais foram inoculados com extrato bruto de fêmeas de Dirofilaria immitis e solução salina respectivamente, com objetivo de avaliar as alterações clínicas, hematológicas e bioquímico séricas. A freqüência dos sinais clínicos apresentados durante o choque foram monitoradas, assim como as modificações nos parâmetros eletrocardiográficos, hematológicos, bioquímico séricos no período compreendido entre cinco minutos a 24 horas após o inicio do experimento. Os resultados foram analisados através dos testes de Wilcoxon e Mann-Witney para as alterações clínicas, hematológicas e bioquímicas, e o teste de Fischer para os valores do eletrocardiograma. Sinais clínicos compatíveis com choque como palidez das membranas mucosas visíveis e distúrbios respiratórios, foram observados em todos os animais inoculados com extrato bruto de Dirofilaria immitis. Diferença significativa foi observada não apenas entre a contagem de linfócitos e os valores de CK, mas também na contagem total de hemácias e na contagem absoluta de eosinófilos.Os resultados indicam que substâncias presentes nos nematóides fêmeas foram responsáveis pelo aparecimento de choque.
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Avaliação toxicológica pré-clínica e atividade laxantede Aloe ferox Miller

Ribeiro Leite, Vanessa 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1193_1.pdf: 802111 bytes, checksum: 2138eacdcd88ad8c201968b734c5b81f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Aloe ferox, Asphodelaceae, é uma planta que se desenvolve em terras com chuvas mais ou menos moderadas e secas e solos menos férteis; possui ampla distribuição em toda a África do Sul, tendo maior concentração nas Províncias do Cabo Leste e Oeste. No Brasil, esta planta é encontrada no interior de São Paulo, Santa Catarina e na região nordeste; sendo esta última a que possui melhores condições de cultivo. Aloe ferox é popularmente utilizada como laxante, porém existe uma carência de estudos referentes à eficácia de seu uso como laxante bem como de informações toxicológicas detalhadas sobre a espécie. Neste contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da resina de Aloe ferox Miller sobre o trânsito intestinal em ratos e investigar a segurança de seu uso. Para isso foram realizados o teste de motilidade intestinal em camundongos, nas doses de 0.05, 0.1 e 0.2 g/kg, teste de toxicidade aguda em ratos e avaliou-se a influência da administração crônica (13 semanas) por via oral do extrato da resina de Aloe ferox, nas doses de 0.1, 0.5 e 1.5 g/kg, sobre os parâmetros bioquímicos, hematológicos e morfológicos em ratos. Os resultados mostraram que na toxicidade aguda, Aloe ferox não produziu morte dos animais em doses de até 5 g/kg. Para a atividade laxante, observou-se que após 30 minutos da administração Aloe ferox aumentou a motilidade intestinal em camundongos em mais de 90% em todas as doses administradas. No entanto, a administração crônica promoveu alterações em vários parâmetros bioquímicos, hematológicos e morfológicos. No que se diz respeito aos parâmetros hematológicos, Aloe ferox, na dose de 1.5 g/kg induziu uma redução nos valores de eritrócitos, hematócrito e hemoglobina nos primeiros trinta dias de tratamento e aumento dos valores desses parâmetros no último mês de tratamento para ambos os sexos e promoveu o aumento do RDW em fêmeas tratadas com a mesma dose (1.5 g/kg). Com relação aos parâmetros bioquímicos, os animais tratados com Aloe ferox na dose de 1.5 g/kg sofreram uma redução nos níveis de creatinina e aumento de bilirrubina total e indireta em ambos os sexos. Nas fêmeas verificou-se uma redução nos níveis de HDL e triglicerídeos e aumento de bilirrubina direta. Os machos apresentaram aumento de fosfatase alcalina e ALT. A análise morfológica de vísceras, encéfalo e órgãos reprodutivos bem como a massa absoluta e relativa destes órgãos apresentou alterações nos animais que sobreviveram ao tratamento com Aloe ferox na dose de 1.5 g/kg. As principais alterações observadas foram massa absoluta e relativa diminuída do baço em fêmeas e do intestino nos machos. Os resultados encontrados nos levam a concluir que Aloe ferox é eficaz no tratamento da constipação intestinal, porém induz alterações significativas em vários parâmetros bioquímicos, hematológicos e morfológicos em ratos Wistar de ambos os sexos, indicando que a administração desta planta pode exercer efeito tóxico ao ser humano
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Avaliação toxicológica pré-clínica do extrato hidroalcoólico de Calendula officinalis L.

José Ramo da Silva, Erick January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:31:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6043_1.pdf: 2436207 bytes, checksum: e66da153381b8ebf8cee280636e335d9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Calendula officinalis L., Asteraceae, é cultivada em várias partes do mundo para fins ornamentais e medicinais, sendo conhecida popularmente como Calêndula. Os extratos de suas flores são utilizados como antiinflamatório e cicatrizante (1 a 2g/150mL de água). Em nossa revisão bibliográfica, constatamos carência de informações toxicológicas detalhadas sobre a espécie. Nesse sentido, o trabalho teve como objetivo avaliar a segurança do uso do extrato hidroalcoólico (EHA) de Calendula officinalis em roedores. Para isso, foram realizados testes de toxicidade aguda por via oral em camundongos e ratos nas doses em progressão geométrica de 0,625 a 5,0g/kg de peso corporal. Efeito da administração sub-crônica do EHA por via oral sobre os parâmetros bioquímico, hematológico, morfológico e reprodutivo nas doses de 0,25; 0,5 e 1,0g/kg por dia. Os resultados obtidos mostram que por via oral o EHA não provocou mortes em doses de até 5,0g/kg nos animais. Os perfis bioquímico e hematológico após o tratamento por via oral com EHA durante 30 dias não sofreram variações, com exceção da uréia e alanina aminotransferase (ALT) que aumentaram significativamente em ambos os sexos. Não foram observadas alterações nas massas relativas e morfologia macroscópica externa dos órgãos analisados, porém registrou-se nos machos uma redução na massa do pulmão. A análise histológica do coração, cérebro e rins não mostrou nenhuma modificação, entretanto, o fígado e pulmão apresentaram infiltrados inflamatórios. Ratas tratadas 30 dias antes e durante a prenhez com EHA não apresentaram alterações nas variáveis reprodutivas: duração da gestação, número de prole/mãe, índice de fertilidade, de gestação, de viabilidade e de lactação, percentual de natimortos e massa corporal no 1°, 4º, 7º, 14º e 21° dias de vida. O tratamento com EHA nos períodos de pré-implantação e organogênese não induziu alterações sobre os parâmetros analisados. Entretanto, o tratamento no período fetal provocou redução no ganho de massa corporal associada à redução da massa das placentas em relação ao grupo controle. Na performance reprodutiva de machos, o tratamento com EHA por 60 dias não alterou a massa corporal e dos órgãos reprodutivos, assim como as variáveis reprodutivas descritas acima. A análise histológica dos testículos não evidenciou nenhum efeito tóxico sobre a espermatogênese. Os resultados encontrados nos levam a concluir que o EHA apresentou baixa toxicidade por via oral e não alterou a capacidade reprodutiva dos ratos e o desenvolvimento pós-natal. Entretanto, há indícios de possível nefro e hepatotoxicidade e toxicidade materna durante o período fetal da gestação, que devem ser analisados posteriormente em maior detalhe
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Envolvimento da resposta imune humoral no desenvolvimento da anemia e das alterações quantitativas e qualitativas das plaquetas na erliquiose canina experimental / Involvement of humoral immune response on development of anemia and quantitative and qualitative platelets disorders in experimental canine ehrlichiosis

Leonardo Pinto Brandão 29 July 2005 (has links)
Com o objetivo de avaliar o envolvimento da resposta imune humoral no desenvolvimento da anemia e das alterações quantitativas e qualitativas das plaquetas na erliquiose canina, sete cães adultos, livres de infecção, foram inoculados com E. canis e acompanhados durante 10 semanas. Três cães permaneceram como controles. Os animais foram submetidos a exame físico diário e avaliação laboratorial (hemograma, contagem de plaquetas, mielograma, bioquímica sangüínea, fragilidade osmótica eritrocitária e teste de Coombs), reação em cadeia da polimerase (PCR), pesquisa de anticorpos anti-E. canis, antiplaquetários e antimegacariocíticos (IFI), e teste da atividade de agregação plaquetária, em diferentes momentos durante o período de observação. Febre, esplenomegalia, linfadenomegalia, trombocitopenia, anemia não regenerativa, aumento das atividades séricas da ALT, AST e FA foram as principais alterações clínicas e de patologia clínica observadas, com pico máximo entre o 21&ordm; e 28&ordm; dias pós-infecção. Houve diminuição da capacidade de agregação plaquetária dos animais infectados (p<0,05) nos dias 14, 21, 28 e 35 pós-infecção e aumento do número das células megacariocíticas, principalmente seus precursores (megacarioblastos e pró-megacariócitos) no 14&ordm; dia pós-infecção. Não foram detectados anticorpos antiplaquetários ou antimegacariocíticos. O teste de Coombs, bem como a fragilidade osmótica eritrocitária, mantiveram-se inalterados, comprovando não ter ocorrido hemólise imunomediada. Conclui-se que a anemia desenvolvida durante a fase aguda da infecção experimental por E. canis, de característica eritroregenerativa, ainda que tardia, pelo menos nos animais estudados, não teve envolvimento de mecanismo imunológico direcionado contra as hemácias, e ainda, que a causa da trombocitopenia e da hipofunção plaquetária observada durante esta fase da doença não parece estar relacionada ao desenvolvimento de mecanismos imunológicos direcionados contra as plaquetas ou seus precursores. / In order to determine the involvement of humoral and immune response on development of anemia and quantitative and qualitative platelets disorders in experimental canine ehrlichiosis, seven adult naïve dogs were inoculated with E. canis and followed during 10 weeks. Three dogs were remained as control. Daily clinical evaluation and laboratorial exams (hematological, platelet counts, bone marrow evaluation, biochemistry, erythrocyte osmotic fragility and Coombs? test) polymerase chain reaction assay (PCR), anti-E.canis, antiplatelet and antimegakaryocyte antibodies detection (IFA) and platelet aggregation studies were evaluated at different moments during all the experimental period. Fever, splenomegaly, lymphadenomegaly, thrombocytopenia, non-regenerative anemia and increase on liver?s enzymes serum activity (ALT, AST and ALP) were the main clinical and laboratorial findings observed, with the highest point between days 21 and 28 post-infection. The infected animals showed a decrease in platelet aggregation responses (p<0.05) on days 14, 21, 28 and 35 post-infection and increase of megakaryocytic cells, mainly its precursors (megakaryoblasts and promegakaryocytes) on day 14 post-infection. It weren?t detected any antiplatelet or antimegakaryocyte antibodies, as well as, there were no variations on erythrocyte osmotic fragility and Coombs? tests results, which confirms the absence of immune-mediated hemolysis. It is concluded that the anemia observed during the experimental acute phase of the E. canis infection, with regenerative pattern, even though late, at least in the studied animals, wasn?t related with immune mechanism against the red blood cells, and that, the thrombocytopenia and platelet dysfunction observed during this phase of the disease don?t seen to be related with immune mechanisms against platelets or its precursors.
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Associação entre polimorfismos em genes relacionados ao metabolismo de folato (RFC1, GCP2, MTHFR e MTHFD1) e alterações nas concentrações de folato, cobalamina e homocisteína em mulheres com história de abortos espontâneos recorrentes / Association between polymorphisms in genes related to folate metabolism (RFC1, GCP2, MTHFR and MTHFD1) and changes in the concentrations of folate, cobalamin and homocysteine in women with a history of recurrent miscarriages

Kelma Cordeiro da Silva Giusti 16 October 2012 (has links)
O aborto espontâneo recorrente (AER) é caracterizado pela ocorrência de três ou mais abortos consecutivos e acomete 2-4% das mulheres em idade fértil. A etiologia está associada a vários fatores de risco, tais como anomalias uterinas, aberrações cromossômicas, autoimunidade, trombofilias, elevação na concentração de homocisteína (tHcy), porém cerca de 40% dos casos permanece sem causa definida. O metabolismo de unidades de carbono desempenha papel fundamental na disponibilidade de folato na célula, sendo essencial para o desenvolvimento placentário e fetal. Deficiência de vitaminas que regulam este metabolismo, como o ácido fólico, e polimorfismos em genes que codificam enzimas relacionadas ao metabolismo de folato (MTHFR, RFC1, GCP2 e MTHFD1) podem levar à redução das concentrações desta vitamina e ao aumento das concentrações de tHcy. Objetivo foi avaliar a associação entre polimorfismos em genes relacionados ao metabolismo do folato (RFC1, GCP2, MTHFR e MTHFD1) e o risco de se ter AER, bem como avaliar a associação entre estes polimorfismos e as alterações nas concetranções de folato, cobalamina e homocisteína. Foram constituídos três grupos: AER primário: 117 mulheres com AER e nenhum feto viável; AER secundário: 139 mulheres com AER e pelo menos um feto viável; e Controle: 264 mulheres sem história de aborto espontâneo. Nenhuma das mulheres estava grávida no momento da coleta do sangue. Amostras de sangue foram obtidas para dosagens bioquímicas (folato, Cbl, tHcy, entre outras), imunológicas e extração de DNA genômico. As genotipagens foram feitas por PCR-RFLP ou PCR em tempo real. As concentrações séricas de folato e Cbl foram maiores no AER primário e secundário (p<0,05). A distribuição dos genótipos de todos os polimorfismos foi semelhante nos três grupos. O aumento nas concentrações de folato sérico (OR: 1,05, 95% IC: 1,03 - 1,07, p<0,001), Cbl (OR: 1,00, 95% IC: 1,00 - 1,00, p= 0,016), tHcy (OR: 1,03, 95% IC: 0,97 - 1,11, p= 0,033) e T4 (OR: 1,02, 95% IC: 1,00 - 1,03, p= 0,006) e a presença de FAN reagente (1:160) (OR: 2,90, 95% IC: 1,25 - 6,75, p= 0,013) foram considerados fatores de risco para aborto primário. Para o aborto secundário, foram considerados fatores de risco o aumento nas concentrações de folato sérico (OR: 1,04, 95% IC: 1,02 - 1,05, p<0,001), Cbl (OR: 1,00, 95% IC: 1,00 - 1,00, p= 0,019) e tHcy (OR: 1,05, 95% IC: 1,00 - 1,09, p= 0,039), maiores idades (OR: 1,02, 95% IC: 0,98 - 1,06, p= 0,031), hábito de fumar (OR: 2,54, 95% IC: 1,41 - 4,60, p= 0,002) e ter maior IMC (OR:1,42, 95% IC: 1,07 - 1,88, p= 0,015). Os polimorfismos estudados não foram associados ao maior risco de se ter AER, quando analisados isoladamente, e também não foram associados a alterações nas concentrações séricas de folato, Cbl e tHcy, com exceção do genótipo MTHFR 677TT, cujas portadoras apresentaram maior concentração de tHcy, quando comparadas com as portadoras de genótipos 677CC e 677CT nos três grupos. As variáveis concentrações de folato, Cbl, tHcy e T4 e presença de FAN reagente foram associadas ao maior risco de se ter aborto primário. As variáveis idade, IMC, tabagismo, concentrações de folato, Cbl e tHcy foram associadas ao maior risco de aborto secundário. / The recurrent spontaneous abortion (RSA) is characterized by the occurrence of three or more consecutive miscarriages and affects 2-4% of women of childbearing age. The etiology is associated with several risk factors such as uterine abnormalities, chromosomal aberrations, autoimmunity, thrombophilia, increased concentration of homocysteine (tHcy). About 40% of cases remains unknown cause. The units of carbon metabolism plays an essential role in the availability of the cell folate, is essential for the placental and fetal development. A deficiency of the vitamins that regulate this metabolism, like folic acid, and polymorphisms in genes encoding enzymes related to folate metabolism (MTHFR, RFC1, and GCP2 MTHFD1) may lead to decreased concentrations of this vitamin and increased concentrations of tHcy. Objective was to evaluate the association between polymorphisms in genes related to folate metabolism (RFC1, GCP2, MTHFD1 and MTHFR) and the risk of having AER, and to evaluate the association between these polymorphisms and changes in concetranções folate, cobalamin, and homocysteine. Three groups were divided: AER primary: 117 women with RSA and no viable fetus, AER secondary: 139 women with RSA and at least one viable fetus and Control: 264 women with no history of miscarriage. None of the women was pregnant at time of blood collection. Blood samples were taken for biochemical (folate, Cbl, tHcy, etc.), immunological and genomic DNA extraction. The genotyping were carried out by PCR-RFLP or real time PCR. Serum concentrations of folate and Cbl were higher in groups 1 and 2 (p <0.05). The distribution of genotypes of MTHFR c.677C> T, MTHFR c.1298A> C, MTHFD1 c.1958G> A, RFC1 c.80G>GCP2 A and c.1561C> T was similar among the three groups. The increased concentrations of serum folate (OR: 1.05, 95% CI: 1.03 - 1.07, p <0.001), Cbl (OR: 1.00, 95% CI: 1.00 to 1.00, p = 0.016), tHcy (OR: 1.03, 95% CI: 0.97 to 1.11, p = 0.033) and T4 (OR: 1.02, 95% CI: 1.00 to 1.03, p = 0.006) and the presence of ANA (1:160) (OR: 2.90, 95% CI: 1.25 - 6.75, p = 0.013) were considered risk factors primary for abortion. For secondary abortion, were considered risk factors increased the concentrations of serum folate (OR: 1.04, 95% CI: 1.02 - 1.05, p <0.001), cobalamin (OR: 1.00, 95 % CI: 1.00 to 1.00, p = 0.019) and tHcy (OR: 1.05, 95% CI: 1.00 to 1.09, p = 0.039), higher age (OR: 1.02, 95% CI: 0.98 to 1.06, p = 0.031), cigarette smoking (OR: 2.54, 95% CI: 1.41 to 4.60, p = 0.002) and had a higher BMI (OR : 1,42,95% CI: 1.07 to 1.88, p = 0.015). The studied polymorphisms were not associated with increased risk of having RSA when analyzed separately, and were not associated with changes in serum folate, Cbl and tHcy, with the exception of the MTHFR 677TT genotype, whose patients had a higher concentration of total tHcy compared with those with 677CC and 677CT genotypes in the three groups. The variable concentrations of folate, Cbl, tHcy, and T4, presence of ANA and have been associated with increased risk for miscarriage primary. The variables age, BMI, smoking, concentrations of folate, Cbl and tHcy were associated with increased risk of secondary miscarriage.

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