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Desenvolvimento de técnica molecular para avaliação da carga viral do HGV/GBV-C em pacientes co-infectados pelo HIV-1 / Development of a molecular technique to evaluate HGV/GBV-C viral load in HIV-1 co-infected patients

Alves, Viviane Kelly [UNIFESP] 30 January 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-01-30. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:52Z : No. of bitstreams: 1 Publico-10946.pdf: 1159536 bytes, checksum: 3fa6155c4873a9d999570d4ce7ec1207 (MD5) / Introdução: A infecção pelo HGV/GBV-C é comum em humanos e pode persistir por anos sem apresentar sintomas clínicos evidentes. O HGV/GBV-C é um membro da família Flaviviridae, que possui RNA de fita simples com polaridade positiva, e é fortemente relacionado ao vírus da Hepatite C (HCV). Estudos recentes sugerem que a infecção pelo HGV/GBV-C em pessoas HIV-positivas está associada com uma progressão mais lenta para a AIDS, indicando uma menor carga viral do HIV e uma maior contagem de células T CD4+ nesses indivíduos, embora muitos estudos tenham falhado em demonstrar tais efeitos benéficos. Objetivos: Padronização da técnica de PCR em Tempo Real para estimar a prevalência e a carga viral do HGV/GBV-C entre os pacientes infectados pelo HIV, comparando os pacientes que apresentam infecção somente pelo HIV e os co-infectados pelo HGV/GBV-C em termos de carga viral do HIV e contagem de células T CD4+. Métodos: A região genômica do HGV/GBV-C escolhida para o desenvolvimento do estudo foi a 5’UTR. Foi necessária a realização de uma clonagem molecular para obtenção de um plasmídeo recombinante e produção de grande quantidade deste por meio de uma transformação bacteriana em cepa DH10B. O plasmídeo recombinante foi linearizado e submetido à transcrição in vitro para obtenção e quantificação de RNA sintético para a construção da curva de quantidicação absoluta do sistema da PCR em Tempo Real. Os pacientes foram submetidos ao ensaio e seus resultados comparados à curva padrão para obtenção das cargas virais. Resultados: Uma diluição seriada em fator 10 do RNA sintético produziu uma curva de quantificação com 9 ordens de magnitude, numa faixa de 102 a 1010 genômas equivalentes/ul. Para o ensaio, a inclinação da reta foi de -3,56, o intercepto foi de 45,56, o coeficiente de correlação de Pearson foi de r2 = 0,99 e a eficiência da reação foi de 90,9%. A reprodutibilidade do teste foi avaliada com base numa reação em quadruplicata da curva de quantificação com média de coeficiente de variação de 1,2%. Foram incluídos 102 pacientes no estudo, onde 57,8% do sexo masculino e com média de idade de 42±9 anos. Do total, 21% dos pacientes eram positivos para a presença de RNA de HGV/GBV-C no plasma com média de carga viral de 300.455 cópias/mL, e para o anticorpo anti-E2, 26,4% eram positivos. Não houve diferença estatística quanto às médias de carga viral do HIV-1 e contagem de células T CD4+ quando comparados pacientes infectados somente pelo HIV, co-infectados pelo HGV/GBV-C ou com presença de anticorpos anti-E2. Houve fraca correlação negativa quando comparadas as cargas virais do HIV e do HGV/GBV-C. Conclusões: A padronização da técnica de PCR em Tempo Real pôde ser realizada e está de acordo com dados de outros trabalhos realizados na mesma área. Assim como descrito na literatura, existe alta prevalência de infecção pelo HGV/GBV-C entre os indivíduos infectados pelo HIV (21%). A fraca correlação negativa entre as cargas virais do HIV e do HGV/GBV-C confere com dados da literatura podendo sugerir efeito benéfico em relação à progressão para a AIDS, entretanto, outros fatores também podem estar relacionados e mais estudos nessa área são necessários para melhor entendimento dessa interação viral. / Introduction: The HGV/GBV-C infection is frequent in humans and could last for years without evident clinical symptoms. HGV/GBV-C is a member of the Flaviviridae family strongly associated with the hepatitis C virus and composed by a single positive RNA strain. Recent studies suggest that HGV/GBV-C infection in HIV seropositive patients is associated with a delayed progression to AIDS, lower HIV viral load and a higher CD4 T-cell count, however, some studies failed to demonstrate such beneficial effects in these patients. Objectives: The aim of this study was to standardize a real time PCR to estimate the prevalence and HGV/GBV-C viral load among the HIV seropositive patients, comparing HIV monoinfected and co-infected in terms of T CD4 cell count and HIV viral load. Methods: To achieve this purpose, the 5’UTR genomic region of HGV/GBV-C was selected. A molecular cloning was needed in order to obtain a recombinant plasmid and a high production of this plasmid through a bacterial cloning in DH10B strain. The recombinant plasmid was linearized and submitted to in vitro transcription to obtain and to quantify synthetic RNA to construct the absolute quantification curve of the real time PCR system. The patient samples were submitted to the assay and the results were compared to the standard curve in order to obtain the HGV/GBV-C viral load. Results: A serial dilution of the synthetic RNA in factor 10 produced a quantification curve with 9 orders of magnitude, varying from 102 to 1010 genome equivalent/ìL. To the assay, the inclination of the straight line was -3.56, the intercept was 45.56, the Pearson correlation coefficient was r2=0.99 and the efficiency of the reaction was of 90.9%. The reproducibility of the assay was evaluated based on a quadruplicate reaction of the quantification curve with a mean coefficient of variation of 1.2%. 102 patients were included in the study, mean age of 42±9 years and 57.8% of them were man. From the total cohort, 21% were positive to HGV/GBV-C RNA in the plasma, with a mean viral load of 300.455 copies/mL and 26.4% were positive to anti-E2 antibodies. There were no statistical significance in regard to the CD4 T-cell count and HIV viral load when comparing HIV monoinfected patients with that co-infected with HGV/GBV-C (p=0,297)and a weak negative correlation was observed between HIV and HGV/GBV-C viral loads (Spearman’s= -0,237). Conclusions: The standardization of the real time PCR could be done and is in agreement with other published studies. According to the literature data, there is a high prevalence of the HGV/GBV-C infection among HIV seropositive patients. The weak negative correlation between HIV and HGV/GBV-C viral load is in agreement with previous publications, suggesting a beneficial effect regarding to AIDS progression, however, other factors can be associated and future studies are needed to better understand this viral interaction. / TEDE
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O Impacto dos Vírus Hepatotrópicos no Paciente Infectado pelo HIV e o papel da elastometria transitória / The impact of the hepatotropic viruses in the HIV-infected patient and the role of transient elastometry

Tuma, Paula [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:22Z : No. of bitstreams: 1 Publico-211.pdf: 858378 bytes, checksum: 71178d81ebb4262f204851184441f237 (MD5) / A doença hepática foi um evento negligenciado no paciente infectado pelo HIV por muitos anos, principalmente em virtude da alta mortalidade por doenças oportunistas relacionadas á síndrome da imunodeficiência adquirida (aids). Com o advento da terapia antirretroviral de grande atividade (HAART), a mortalidade relacionada às doenças oportunistas caiu substancialmente e a mortalidade por doenças hepáticas emergiu como uma das principais causas de morte não relacionadas à aids. Desde o reconhecimento de seu impacto na morbidade, muitas modificações vêm ocorrendo. Atualmente, os antirretrovirais disponíveis são menos hepatotóxicos, há um melhor entendimento e busca de aperfeiçoamento no tratamento das hepatites virais, novas tecnologias estão disponíveis para seguimento e diagnóstico da doença hepática, bem como novas formas de avaliar a gravidade desses pacientes. Portanto, avaliar o paciente infectado pelo HIV nesse novo “ambiente” se faz necessário. A presente série de estudos revisa tópicos relacionados á doença hepática em pacientes infectados pelo HIV na atualidade. Primeiramente, comparam-se duas novas técnicas diagnósticas para determinação do grau da fibrose hepática: o Impulso Potente por Radiação Acústica comparado a Elastometria Transitória. Demonstra-se boa correlação diagnóstica entre as duas técnicas e utilizando a elastometria transitória, acessamos a incidência de cirrose em pacientes HIV positivos independente da etiologia. Não surpreendentemente, demonstra-se que atualmente os pacientes que atingem o estádio de cirrose hepática são portadores de hepatite C que não receberam tratamento para essa última ou não atingiram a cura quando tratados. Por último, avaliamos a mortalidade entre pacientes cirróticos infectados pelo HIV. Observa-se uma taxa de mortalidade relativamente elevada quando se compara com dados recentes de literatura que avaliam a mortalidade geral em pacientes HIV positivos. Interessantemente, os fatores associados a uma maior mortalidade foram CD4<200, HIV-RNA>50 cópias/mL, grau de fibrose hepática avaliado por elastometria transitória e o MELD. Sendo assim, nota-se que as inovações apresentadas no campo da coinfecção vêm beneficiando de forma importante os pacientes infectados pelo HIV. Contudo, a mortalidade entre pacientes que possuem cirrose estabelecida segue alta e novos caminhos para acessar a gravidade na cirrose hepática devem ser mais explorados no paciente infectado pelo HIV. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação da prevalência de imunização contra a hepatite B nos profissionais da secretaria de saúde de Maringá /

Sibut, Regina Elisa Rossi. January 2006 (has links)
Orientador : Valéria Nogueira Dias Paes Secco / Banca: Valéria Nogueira Dias Paes Secco / Banca: Gilberto Luppi dos Anjos / Banca: Eliana Aparecida Sanches Tonolli / Resumo: Com o objetivo de analisar a prevalência da imunização contra a hepatite B entre os servidores municipais que atuam em ambiente de risco de transmissão ocupacional na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maringá, foi utilizado um questionário semi-estruturado autoexplicativo, com questões pertinentes à situação do esquema de vacinação e ao conhecimento e aplicação das condutas de biossegurança pelos servidores da área da saúde, em seu ambiente de trabalho. Participaram desta pesquisa 152 servidores das equipes de enfermagem, odontologia, análises clínicas e médica. O software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences versão 12.0) foi utilizado para análise estatística. Quanto aos resultados obtidos, verificou-se que 99,3% dos servidores da amostra receberam a vacina contra a hepatite B, o que é considerado um resultado significativo, visto que o profissional de saúde faz parte do grupo de risco e o PNI Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde recomenda a vacinação de todos que compõem esse grupo. Verificamos que 63,2% dos servidores desenvolvem suas atividades profissionais somente na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maringá. Dentre os profissionais com atividades de risco de transmissão ocupacional desenvolvidas fora da SMS de Maringá observamos que 15,1% desses servidores pertencem à equipe médica, 13,8% à equipe de enfermagem, 7,2% à equipe de odontologia e somente um profissional (0,7%) à equipe de análises clínicas. Em relação à orientação recebida para se vacinar contra a hepatite B, 93,4% dos servidores referiram tê-la recebido. A maioria dos servidores (98,7%) relataram ter conhecimento das medidas de prevenção contra risco de transmissão ocupacional e 92,8% dos servidores identificam risco de contato com sangue durante o desenvolvimento de suas atividades profissionais... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study aimed to analyzing the prevalence of hepatitis B immunization of among the city workers that work in environments with risk for occupational transmission in the City Health Care Secretary (CHCS) of Maringá. So, It was used a self-explaining and semi-structured questionnaire, with questions related to the situation of vaccination system and to the knowledge and application of biosecurity attitudes by health field professionals, in their workplace. Workers, in an amount of 152 individuals, took part in this survey and they were from nursing, odontology, clinic and medical analysis teams. The SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) 12.0- version software was used for the statistical analysis. Concerning the obtained results, it was possible to verify that 99.3% of the sample workers received the hepatitis B vaccine, what is considered a meaningful result, since the health professional is part of the risk group and the NIP- National Immunization Program of the Health Ministry recommends the vaccination of every member from such group. We could verify that 63.2% of the workers perform their professional activities only in the City Health Care Secretary (CHCS) of Maringá. We could also observe that among the professionals with activities of risk for occupational transmission accomplished out of the CHCS of Maringá, 15.1% of these employees belong to the medical team, 13.8% are from the nursing one, 7.2% from the odontology group and only one professional (0.7%) is from the clinic analysis team. Concerning the received orientation to be vaccinated against hepatitis B, 93.4% of the employees said they had received it. Most of them (98.7%) said they knew the prevention measures against risk for occupational transmission and 92.8% of the workers identified contact risk with blood during the performance of their professional activities... ( Complete abstract, click eletronic address below) / Mestre
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Prevalência de infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) em pacientes com anemia falciforme (AF) e associação entre a hepatite viral e as manifestações clínicas da doença de base / Prevalência de infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) em pacientes com anemia falciforme (AF) e associação entre a hepatite viral e as manifestações clínicas da doença de base

Pacheco, Sidelcina Rugieri January 2010 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-08-29T20:58:12Z No. of bitstreams: 1 Sidelcina Rugieri Pacheco Prevalencia de enfecção pelo virus da hepatite c....pdf: 867639 bytes, checksum: 379cd008d8b47ad5e4f6b594cffcdace (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-29T20:58:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sidelcina Rugieri Pacheco Prevalencia de enfecção pelo virus da hepatite c....pdf: 867639 bytes, checksum: 379cd008d8b47ad5e4f6b594cffcdace (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Os indivíduos com anemia falciforme são considerados como pertencentes aos grupos de risco para infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) pós-transfusional, sobretudo, antes da implantação da triagem sorológica nos bancos de sangue, que no Brasil ocorreu em 1993. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de infecção e os genótipos do VHC circulantes nos pacientes com anemia falciforme, bem como avaliar a contribuição de outros fatores de risco para a aquisição do VHC e a possível associação do VHC com as manifestações clínicas da doença de base. Os pacientes com anemia falciforme atendidos no ambulatório multidisciplinar da HEMOBA foram convidados a participar do estudo, mediante assinatura do TCLE e resposta a um questionário clínico-epidemiológico individual. O diagnóstico laboratorial do VHC foi realizado através de ELISA de 4. geração para o anticorpo anti-VHC pela HEMOBA e a confirmação da infecção e genotipagem do RNA do VHC (VHC-RNA) nas amostras soropositivos para o anti-VHC através de técnicas de biologia molecular no LACEN-BA. Dados adicionais, tais como, histórico clínico e resultado de exames sorológicos e bioquímicos foram obtidos através da revisão de prontuários. Entre janeiro de 2009 e setembro de 2010, 585 pacientes com anemia falciforme foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 21,1 ± DP 13,1 anos (1 - 65 anos). Trinta e sete pacientes com anemia falciforme apresentaram soropositividade para anti-VHC, que representa uma soroprevalência global de 6,4% (IC 95% 4,4 – 8,3 %). A soroprevalência foi associada com residência na Região Metropolitana de Salvador (RMS), período da primeira transfusão, número de transfusões e utilização de seringa não descartável (p<0,05), mas não foi encontrada associação com sexo, compartilhamento de utensílios domésticos ou uso de drogas. Entre os menores de 17 anos a soroprevalência foi de 1,5 % semelhante à prevalência na população em geral. A prevalência de infecção confirmada pela detecção do VHC RNA foi de 3,3 % (21/583) (IC 95% 2,1 – 5,1%). O genótipo 1 do VHC foi predominante, presente em 76,2%, seguido do genótipo 3, presente em 23,8% dos pacientes com anemia falciforme. O HTLV I/II foi encontrado em 2,6 % e a co-infecção com VHC chegou a 53,3%. Não foram encontrados casos de HIV. A infecção pelo VHC demonstrou associação significativa com manifestações clinicas da anemia falciforme como dactilite e osteonecrose. A anemia falciforme determina alterações em vários marcadores de avaliação do perfil hepático, entretanto, apenas elevações de TGP foram associadas com a infecção pelo VHC. Foi observado nesse estudo que o risco de infecção pelo VHC em pacientes com anemia falciforme foi reduzido desde a implantação da triagem sorológica, porém um risco residual ainda existe. / People affected by sickle cell anemia are considered at risk for post-transfusional hepatitis C virus (HCV) infection, especially prior to the implementation of serological screening tests in blood banks such as those that occurred in Brazil in 1993. The impact of this control measure and the possible interaction between hepatitis C and severity of sickle cell disease are unknown. We aim to determine the prevalence of infection and HCV genotypes circulating among patients with sickle cell anemia, to assess the contribution of other risk factors to the occurrence of new infections and to investigate the possible effect of HCV on the underlying disease severity. Sickle cell anemia outpatients who attended the multidisciplinary clinic from HEMOBA were invited to participate in the study, required to sign the informed consent waiver and answer an individual clinical-epidemiological questionnaire. HCV laboratory diagnosis was performed in HEMOBA using ELISA 4.generation to detect the anti-HCV antibody. Infections were confirmed and genotyped for the anti-HCV positive samples in LACEN-BA with molecular biology techniques. Additional data such as clinical history and examination results were obtained by reviewing patient’s charts. Between January 2009 and September 2010, 585 sickle cell anemia were included. The mean age was 21.1 ± 13.1 years (1-65 years). Thirty-seven sickle cell anemia showed seropositivity for anti-HCV, which represents an overall seroprevalence of 6.4% (95% CI 4.4 to 8.3%). The seroprevalence was associated with residence in the Metropolitan Region of Salvador (RMS), the time of first transfusion, number of transfusions and use of disposable syringe (p <0.05) but was not associated with sex, sharing domestic utensils or drug use. Among those younger than 17 years the prevalence was 1.5% similar to the prevalence in the general population. Blood transfusion was the only risk factor identified in this group. The prevalence of HCV infection confirmed by detection of HCV-RNA was 3.3% (21/583) (95% CI 2.1 to 5.1%). The HCV genotype 1 was predominant, it was present in 76.2%, followed by genotype 3, 23.8%. HTLV I / II was sickle cell anemia and HCV co-infection reached 53.3%. HIV infections were not reported in this study group. HCV infection showed a significant association with clinical manifestations of sickle cell disease and dactylitis and osteonecrosis. Sickle cell anemia causes alterations in several markers for assessing the hepatic profile, however only ALT was associated with HCV infection. Risk of HCV infection in sickle cell anemia was reduced after the implementation of serological screening, but residual risk remains.
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Avaliação da eficiência de um sistema de tratamento de efluente hospitalar por processo anaeróbio na remoção de coliformes, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae resistentes a antibióticos e Vírus da Hepatite A / Evaluation of the efficiency of a system of handling of efluente hospital by trial anaeróbio in the removal of coliformes, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae resistant to antibiotic and Virus of the Hepatitis A

Prado, Tatiana January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 925.pdf: 4327495 bytes, checksum: 2ac1e3c8c4ff6b52a165f9a04e3937d8 (MD5) Previous issue date: 2007 / O presente trabalho abrange a discussão sobre as características microbiológicas de esgotos hospitalares, bem como os impactos do lançamento destes efluentes sem um prétratamento adequado em corpos receptores, cujos riscos associados incluem a disseminação de microrganismos patogênicos no ambiente. Desta forma, estudou-se a eficiência de um sistema de tratamento de esgoto hospitalar localizado na cidade do Rio de Janeiro, para verificar se o mesmo era capaz de eliminar coliformes totais e fecais, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae resistentes a antibióticos e vírus da hepatite A. O sistema experimental se constitui de uma unidade de reator UASB seguido de pós-tratamento por três filtros anaeróbios dispostos em série, conferindo-lhe uma característica particular. Também teve como meta a verificação da adequação de uma técnica para detectar vírus da hepatite A em amostras de esgoto e lodo de esgoto. Concluiu-se que o sistema de tratamento estudado não foi capaz de eliminar os coliformes totais e fecais, Pseudomonas aeruginosa e bactérias resistentes do efluente tratado. Entretanto, nenhum vírus da hepatite A foi detectado no efluente final tratado, indicando que este sistema pode ser eficiente na remoção de vírus patogênicos. (...) Estes resultados confirmam a emergência do problema da alta prevalência de bactérias resistentes a antibióticos nos hospitais, bem como em amostras ambientais.
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Desenvolvimento de testes de detecção e quantificação do vírus da Hepatite B em amostras de soro e fluido oral

Portilho, Moyra Machado January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-10-21T12:25:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 moyra_portilho_ioc_mest_2013.pdf: 2657721 bytes, checksum: ac38c443da941a1c7b8e800b3c858856 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A detecção e quantificação do DNA do vírus da hepatite B (HBV) são importantes para o diagnóstico da infecção, definição e monitoramento do tratamento antiviral. Entretanto o diagnóstico molecular é difícil em áreas remotas ou com poucos recursos devido ao custo dos métodos comerciais e pouca infra-estrutura para coleta, armazenamento e transporte de amostras de sangue. O objetivo deste estudo foi desenvolver um método para quantificação do DNA do HBV em amostras de soro e fluido oral, e avaliar um método qualitativo \201Cin house\201D para detecção do DNA do HBV em comparação com métodos comerciais disponíveis no mercado. Amostras pareadas de soro e fluido oral foram obtidas de 116 indivíduos, onde 66 eram reagentes para HBsAg no soro e 50 não apresentavam nenhum marcador sorológico no soro. As amostras de soro foram submetidas a testes imunoenzimáticos para detecção de marcadores sorológicos do HBV (HBsAg, anti-HBc, anti-HBs, anti-HBcIgM, anti-HBe e HBeAg) e ao PCR em tempo real para quantificação do DNA do HBV (COBAS TaqMan HBV, Roche). O DNA do HBV foi extraído utilizando o conjunto de reagentes \201CHigh Pure Viral Nucleic Acid kit\201D (Roche Diagnostics, EUA) em amostras de soro e \201CRTP® DNA/RNA Virus Mini kit\201D (Invitek, Alemanha) para amostras de fluido oral Para a detecção qualitativa do HBV foi realizada uma PCR com iniciadores para o gene do core, e para detecção quantitativa do HBV foi utilizada a metodologia de PCR em tempo real com sondas TaqMan® na plataforma Line-Gene 9600 (Bioer Serves Life, Canada). Para obtenção da curva de quantificação foi construído um plasmídeo recombinante obtido a partir de amostras padrão do painel de quantificação do HBV (Optiquant HBV, Acrometrix, Life Technologis, EUA). As seguintes condições da PCR em tempo real foram avaliadas: concentração de DNA (5 e 7,5\03BCL), temperatura de hibridização (60°C e 62°C), e números de ciclos (40 e 45 ciclos). A sensibilidade analítica da PCR em tempo real foi estimada em 10 cópias de HBV DNA/mL e a faixa de quantificação abrangeu cerca de 8 logs de 10. Para quantificação do DNA do HBV em soro e fluido oral foi necessário o aumento da temperatura de hibridização, e para o fluido oral também foi necessário o aumento da concentração de DNA (7,5 \03BCL) e do número de ciclos (45). Entre as amostras de soro HBsAg reagentes, 64 foram quantificadas pela PCR em tempo real comercial e 28 pelo teste quantitativo \201Cin house\201D com carga viral média igual a 3,993 ± 1,922 e 3,761± 1,829 log cópias de HBV DNA/mL (r=0,7643; p<0,0001), respectivamente, e concordância de 37,87% Por outro lado, 8 amostras de fluido oral amplificaram pelo método quantitativo \201Cin house\201D, com carga viral média igual a 4,459 ± 1,127 log cópias de HBV DNA/mL (r=- 0,2994; p= 0,9453). A PCR qualitativa \201Cin house\201D foi capaz de detectar o DNA do HBV em 50 amostras de soro HBsAg reagentes apresentando 75% de concordância com o teste comercial quantitativo (p=1,000), porém somente uma amostra de fluido oral foi detectada por este método. Concluímos que as metodologias qualitativa e quantitativa para detecção do DNA do HBV analisadas neste estudo apresentaram boa eficiência em amostras de soro, porém não foram eficientes em amostras de fluido oral. Estas metodologias podem ser bastante úteis para detecção molecular do HBV em áreas com recursos limitados / The detection and quantification of the DNA of Hepa titis B virus (HBV) are important to diagnose the infection, determine and monitore the antiviral treatment. However, the molecular diagnosis is difficult in remote areas or presenting low resources, because of the cost of commercial methods and few infrastructu re for collection, storage and transport of blood samples. The objective of this s tudy was to develop a method for quantification of HBV DNA in serum and oral fluid s amples, and to evaluate an in house qualitative method for HBV DNA detection compared t o commercial methods available in the market. Paired serum and oral fluid were obtain ed from 116 individuals, where 66 were HBsAg reactive in their sera and 50 did not pr esent any HBV serological marker in sera. Serum samples were submitted to enzyme immuno assays for detection of HBV serological markers (HBsAg, anti-HBc, anti-HBs, ant i-HBcIgM, HBeAg and anti-HBe) and quantified by commercial real time PCR (COBAS® TaqM an HBV Test, Roche Diagnostics, EUA). HBV DNA was extracted using the commercial kit "High Pure Viral Nucleic Acid Kit" (Roche Diagnostics, USA) in serum samples and "RTP ® DNA / RNA Virus Mini Kit" (Invitek, Germany) for oral fluid s amples. For HBV qualitative detection it was employed a PCR using primers for Core gene, and for quantitative detection of HBV it was employed a real time PCR methodology with Ta qMan ® probes in the Line-Gene 9600 (Bioer Serves Life, Canada) platform. To obtai n the quantification curve, a recombinant plasmid was constructed using standard quantification panel of HBV (Optiquant HBV, Acrometrix, Life Technologis, USA). The following PCR conditions were evaluated in real time PCR: DNA concentration (7.5 and 5 μL), annealing temperature (60° C and 62° C), number of cycles (cycles 40 and 45). The analytical sensitivity of real- time PCR was estimated at 10 HBV DNA copies/mL and the quantitation range comprised about 8 logs of 10. For quantification of HBV DNA in serum and oral fluid, it was necessary to increase the annealing temperature , and for oral fluid, it was also necessary to increase the concentration of DNA (7.5 μL) and the number of cycles (45). Among HBsAg reactive serum samples, 64 were quantif ied by commercial real time PCR and 28 by “in house” quantitative test, with mean v iral load equal to 3,993 ± 1,922 e 3,761± 1,829 log copies of HBV DNA/mL (r=0,7643; p< 0,0001), respectively, and concordance of 66.6%. Moreover, eight oral fluid sa mples were amplified by quantitative "in house" method, with average viral load equal to 4,459 ± 1,127 log copies of HBV DNA/mL (r=-0.2994, p=0,9453). The qualitative "in h ouse" PCR was able to detect HBV DNA in 50 HBsAg reactive serum samples, showing 75% of agreement with the commercial test (p=1.000), but only 1 oral fluid sa mple has been detected by this method. We concluded that the qualitative and quant itative methods for the detection of HBV DNA analyzed in this study presented good effic iency in serum samples, but they were not effective among oral fluid samples. These methodologies can be useful for molecular detection of HBV in areas with limited re sources
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Avaliação do desempenho de testes rápidos na detecção de marcadores do vírus da hepatite B

Cruz, Helena Medina January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-04T13:37:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 helena_cruz_ioc_mest_2014.pdf: 2754297 bytes, checksum: 2c7ec678b1ed921a46dbd4c47b56cced (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-10-29 / O uso de testes rápidos (TR) para detecção de marcadores de infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) pode ser uma ferramenta para aumentar o acesso ao diagnóstico em áreas de difícil acesso. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho de TRs na detecção de marcadores do HBV para fins de diagnóstico e estudos epidemiológicos. Um painel de referência com amostras de soro de pacientes com infecção pelo HBV e indivíduos saudáveis foi confeccionado para avaliação dos testes rápidos na detecção do HBsAg. Após, amostras de soro, sangue total e saliva foram obtidas de indivíduos de três grupos: i) alta endemicidade, ii) Baixa prevalência, e iii) alta vulnerabilidade para aquisição do HBV, e foram empregadas para avaliação dos TRs de detecção de HBsAg, anti-HBs e anti-HBe. Cinco TR foram avaliados: Vikia HBsAg® (Biomérieux, França), HBsAg teste rápido (Doles, Brasil), e do fabricante Wama (Brasil), os testes: Imuno- Rápido HBsAg®, Imuno-rápido anti-HBsAg® e Imuno-rápido anti-HBeAg®. Amostras de soro foram avaliadas em todos os TR, saliva foi avaliada nos TR para a detecção do HBsAg e sangue total somente no TR Vikia HBsAg®. Os resultados dos TR foram comparados com os obtidos em testes imunoenzimáticos comerciais (EIE) para detecção de HBsAg e anti-HBs e teste de eletroquimioluminescencia (ECLIA) para detecção de anti-HBe. Os TR para detecção de HBsAg tiveram sua repetitividade e reprodutibilidade em amostras de soro e saliva avaliadas, assim como a determinação de reação cruzada a outras infecções O Vikia HBsAg® apresentou melhor concordância, utilizando amostras de soro no painel de referencia (98,68%) e no total dos grupos de diferentes perfis (96,08%), sendo melhor no grupo i (95,81%). Os diferentes TR para detecção do HBsAg utilizando amostras de soro apresentaram concordância acima de 93% no painel de referência e 87% nos grupos de diferentes perfis. Nos dois cenários, houve aumento da sensibilidade dos TRs para detecção do HBsAg de acordo com a presença do HBV DNA. O TR Vikia HBsAg® apresentou concordância em amostras de sangue total de 72,72%, exceto no grupo ii, onde não foi possível detectar amostras HBsAg verdadeiro positivas. Os TR para HBsAg apresentaram baixos valores de concordância em amostras de saliva (45,65%), somente o Imuno-rápido HBsAg® conseguiu detectar um maior número de amostras verdadeiro positivos (n=34). Os TR para detecção de anti-HBs e anti-HBe apresentaram concordâncias iguais a 54,73% e 56,89%, respectivamente. O Imuno-rápido anti-HBs® apresentou melhores valores de sensibilidade em amostras com altos títulos de anti-HBs e naquelas obtidas de indivíduos com anti-HBc e anti-HBs reagente. Os TR para HBsAg apresentaram excelente repetitividade e reprodutibilidade (concordância igual à 100%) em amostras de soro e saliva. Não foram observados resultados HBsAg falso positivo ou negativo em amostras reativas para Dengue, porém resultados discordantes foram observados em todos os TRs avaliados em amostras com sorologia reativa para HCV, HIV e Treponema pallidum. Conclui-se que, TR para detecção do HBsAg podem ser empregados no diagnóstico da infecção em amostras de soro, enquanto os TR para detecção de anti-HBe e anti-HBs apresentam baixo desempenho para uso diagnóstico. Palavras-chave: Teste rápido, HBsAg, anti-HBs, anti-Hbe / The use of rapid tests (RT) for the detection of hepat itis B virus (HBV) markers can be a tool for increasing access to diagnosis in hard to r each areas. The objective of this study was to evaluate the performance of RTs for d etection of HBV markers for purposes of diagnostic and epidemiological studies. A re ference panel with serum samples from HBV patients with HBV infection and health y individuals was made for evaluation of rapid tests for HBsAg detection. Then, se rum, whole blood and saliva samples were obtained from subjects of three groups: i) high endemicity, ii) low endemicity, and iii) high vulnerability for acquisiti on of HBV infection and were employed for evaluation of TRs for HBsAg, anti- HBs , a nti- HBe detection. Five RTs were evaluated: Vikia HBsAg ® (Biomérieux, France), HBsAg teste rápido ® (Doles, Brazil), and to manufactory Wama (Brazil) the testes: Imuno-rapido HBsAg ® , Imuno- rapido anti-HBsAg ® , and Imuno-rapido anti-HBeAg ® . Serum samples were evaluated in all rapid tests, saliva samples were evaluated in all RTs for HBsAg detection and whole blood was used only along to RT Vikia HBsAg ® . The results of RT were compared with the commercial enzyme immunoassays (EIA) f or HBsAg and anti-HBs detection and electrochemiluminescence assay for detectio n of anti-HBe. The RT for detection of HBsAg had the repeatability and reproduci bility in serum and saliva evaluated, as well as the determination of cross-reactivit y to other infections. The Vikia HBsAg ® (Biomérieux) showed the best concordance using serum sa mples in the reference panel (98.68%) and in total of groups w ith different profiles of endemicity (96.08%), whereas was better in group i (95 .81%). RT for HBsAg detection using serum samples showed concordance above: 93% in the reference panel and 87% in the groups with different profiles . In both scenarios, there was increased sensitivity of RT for HBsAg detection according to the presence of HBV DNA. The RT Vikia HBsAg ® showed good agreement in whole blood samples (72.72%), except in group ii , where it was not possib le to detect HBsAg true positive samples. RT for HBsAg showed low levels of agreement in saliva samples (45.65%), where only the Imuno-rápido HBsAg ® was able to detect a larger number of true positive samples (34). RT for detection of anti-HBs and anti-HBe showed concordance of 54.73% and 56.89%, respectively. The Imun o-rápido anti-HBs ® showed better sensibility results in samples with high titers of anti-HBs and those obtained from individuals with reactive anti-HBc and an ti-HBs. RT for HBsAg showed excellent repeatability and reproducibility (concordanc e equal to 100%) in serum and saliva. No HBsAg positive or false negative results were ob served in samples reactive for Dengue virus, but discordant results were o bserved in all RT evaluated in samples with reactive serology for HCV, HIV and Treponema pallidum . In conclusion, the rapid tests for HBsAg detection can be employed for the diagnosis of infection in serum, while RT for detection of anti-HBe and anti-HB s exhibit poor performance for diagnostic use.
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Otimização de protocolos de testes moleculares para detecção e quantificação do vírus da Hepatite C em sangue coletado em papel de filtro

Marques, Brunna Lemos Crespo January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-04T12:40:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 brunna_marques_ioc_mest_2013.pdf: 2715065 bytes, checksum: aaa9be9dc694a52d7bf82b8c0cd65be7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O diagnóstico da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) é feito pela detecção de marcadores sorológicos e moleculares, porém o custo destas metodologias é bastante elevado e a coleta de sangue para a realização destes ensaios além de requerer pessoal treinado, é difícil em áreas remotas ou com poucos recursos. O objetivo deste estudo foi otimizar protocolos e padronizar métodos de diagnóstico molecular para infecção pelo HCV em amostras de sangue coletado em papel de filtro (SPF) para facilitar o acesso ao diagnóstico em áreas remotas ou com recursos limitados. Para isto, 99 indivíduos forneceram amostras pareadas de soro e SPF, dentre os quais 59 eram anti-HCV reagente e 40 eram não reagentes em suas amostras de soro. As amostras anti-HCV reagentes foram submetidas à técnica de quantificação comercial. Para o desenvolvimento da RT-PCR quantitativa (RT-qPCR) in house, uma curva padrão interna foi construída utilizando um plasmídeo contendo o inserto do HCV e iniciadores e sonda foram desenhados para a região 5´NC do HCV. Para otimização da técnica, a concentração de cDNA, transcriptase reversa e números de ciclos de reação foram avaliados. Para a extração de RNA de HCV em amostras de SPF, sete métodos foram avaliados. A sensibilidade, especificidade, correlação, reprodutibilidade e presença de inibidores da RT-PCR quantitativa também foram determinados. O conjunto de QIAamp DNA Mini Kit foi o método mais eficiente para extração do RNA do HCV em SPF. A RT-qPCR in house desenvolvida foi capaz de quantificar o HCV no soro de 44 amostras onde a mediana de carga viral foi inferior aquela observada na técnica comercial (log10 4,94 e log10 6 cópias de HCV/mL, respectivamente). A faixa de detecção do método in house foi de 10 a 109 cópias de HCV por reação Para a detecção de HCV em SPF foi necessário o aumento da transcriptase reversa e de cDNA, permitindo que 35 amostras fossem detectadas com um limite mínimo de detecção igual a 58,5 cópias/mL e a mediana de carga viral foi semelhante à observada nas respectivas amostras de soro avaliadas pela técnica comercial (log10 5,38 e log10 5,89 cópias de HCV/mL, respectivamente). Obteve-se boa reprodutibilidade da RT-qPCR in house através da análise da curva padrão e de amostras de soro e SPF. Não foi observada a presença de inibidores de reação utilizando o GAPDH como controle interno. Quando comparado com a metodologia comercial, a RT-qPCR apresentou sensibilidade de 74,58% (IC95% 61,5-85,0) em soro e 59,3% (IC95% 45,7-71,9) em SPF, e a especificidade foi igual a 100% para ambos espécimes. Quando a RT-qPCR foi avaliada entre os dois espécimes clínicos, a sensibilidade da técnica em SPF foi igual a 65,9% (IC95% 50,0-79,5) e a especificidade foi igual a 100%. Quarenta e cinco amostras de soro e quinze amostras de SPF foram amplificadas na RT-PCR qualitativa, onde 43 amostras de soro e 11 amostras de SPF foram sequenciadas. Entre as amostras de soro, 29 foram classificadas como subgenótipo 1b, 13 como subgenótipo 1a, 1 como genótipo 3. Entre as amostras de SPF, 9 foram classificadas como subgenótipo 1b e 2 como subgenótipo 1a. Foi observada alta homologia nucleotídica entre as sequencias de HCV das amostras pareadas de soro e SPF onde todas foram classificadas como genótipo 1. Conclui-se que o sangue em papel de filtro pode ser utilizado para detecção, quantificação e análise filogenética do HCV, sendo uma ferramenta promissora para estudos de epidemiologia da hepatite C / The d iagnosis of hepatitis C virus (HCV) infection is made by detection of molecular and serologic al markers, but the cost of these methodologies is quite high and blood sample collection requires trained personnel what it is difficult in remote areas or prese nting few resources. The aim of this study was to optimize protocols and standardize molecular diagnostic methods for HCV infection in dried blood samples (DBS) to facilitate access to diagnosis in remote areas or with limited resources. For this, 99 indiv iduals provided paired serum and DBS samples , where 59 of them were anti - HCV rea ctive and 40 were non - reactive in their serum samples. A nti - HCV positive samples were subjected to commercial quantification technique. For the development of quantitative RT - P CR (RT - qPCR) in house, an internal standard curve was constructed using a plasmid containing the insert and HCV primers and probe designed for the 5' non coding ( NC ) region of HCV. For optimization of these technique s , the concentration of cDNA, reverse tr anscriptase and numbers of cycles of reaction were evaluated. For the extraction of HCV RNA in DBS samples, seven methods were evaluated. The sensitivity, specificity, correlation, reproducibility and presence of inhibitors in quantitative RT - PCR were also determined. Q IAamp DNA Mini Kit was the most efficient method for HCV RNA extraction among DBS samples . The in house RT - qPCR was able to quantify HCV among 44 serum samples where the median viral load was lower than that observed in commercial technique ( 4.94 log 10 and 6 log 10 copies of HCV / mL, respectively). The range of HCV detection using in house RT - qPCR was 10 - 10 9 copies of HCV per reaction. For HCV detection in DBS , it was necessary to increase reverse transcriptase and cDNA concentration giving 35 HCV RNA reactive samples with a limit of detection equal to 58.5 copies of HCV / m L and the median viral load was similar to that observed in their sera evaluated by commercial technique (5.38 log 10 and 5.89 log 10 copies of HCV / mL, respectively). In hous e RT - qPCR presented good reproducibility using standard curve and paired DBS and sera samples . It was not observed the presence of inhibitors of the reaction using GAPDH as internal control. In house RT - qPCR showed a sensitivity of 74.58% (95% CI 61.5 to 8 5.0) in serum and 59.3% (95% CI 45.7 to 71.9) in DBS, and the specificity was 100% for both specimens compared to the commercial methodology . When the RT - qPCR was evaluated in two clinical specimens, the sensitivity of the technique in DBS was equal to 65. 9% (95% CI 50.0 to 79.5) and specificity was 100%. Forty - five serum samples and 15 DBS samples were amplified in qualitative RT - PCR, where 43 serum samples and 11 DBS samples were sequenced. Among the serum samples, 29 were classified as HCV subgenotype 1b , 1 3 as subgenotype 1a, genotype 1 and 3. Among DBS samples, 9 were 9 classified as HCV subgenotype 1b and 2 as HCV subgenotype 1a. HCV nucleotide sequences presented high homology between paired DBS and sera samples and all of them were classified as geno type 1. It is conclude that dried blood spot may be used for detection, quantification and phylogenetic analysis of HCV and it is a promising tool for studying the epidemiology of hepatitis C
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Menopausa em uma coorte de mulheres com HIV/AIDS no Rio de Janeiro

Calvet, Guilherme Amaral January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-16T12:53:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 guilherme_calvet_ipec_dout_2013.pdf: 3801338 bytes, checksum: c09d67580092a1fbe6c63ccf3568010f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: É esperado um aumento global de mulheres mais velhas que irão conviver com a infecção pelo HIV e que alcançarão a menopausa durante o curso da doença, em função principalmente do aumento da sobrevida após a expansão e acesso à terapia antirretroviral combinada (TARV) e do crescente número de mulheres mais velhas sendo diagnosticadas. Artigo 1. Objetivo: Investigar a idade e as taxas de incidência de menopausa natural e menopausa natural precoce e seus preditores em uma coorte de mulheres HIV-positivo no Rio de Janeiro, Brasil. Métodos: Foram incluídas mulheres HIV-positivo, com 30 anos ou mais de idade. Menopausa foi definida como última menstruação ocorrida há mais de um ano. Modelos de riscos proporcionais de Cox foram utilizados para identificar preditores de idade da menopausa natural e menopausa natural precoce. Resultados: 667 mulheres foram incluídas. A idade mediana no início do estudo foi de 34,9 [intervalo interquartil (IQR): 30,9- 40,5] anos, 507 (76%) eram pré-menopausadas e 160 (24%) alcançaram a menopausa no final do acompanhamento. A idade mediana da menopausa natural foi de 48 (IQR: 45-50) anos; 36 (27%) tiveram menopausa natural precoce ( 45 anos). Menarca < 11 anos [Hazard Ratio (HR) 1,79, intervalo de confiança (IC) 95% 1,08-2,98], hepatite C crônica (HR 2,77, IC95% 1,39-5,50), contagem de CD4 < 50 células/mm3 (HR 3,41; IC95% 1,17-9,94), presença de doença definidora de aids (HR 1,68, IC95% 1,15-2,45) e exposição <10 anos à TARV (HR 2,97, IC95% 1,76-5,01) permaneceram significativamente associados com a idade da menopausa natural no modelo final. Tabagismo também foi associado com idade da menopausa natural precoce (HR 2,78, IC95% 1,29-5,99) Conclusões: Estes resultados têm implicações clínicas e de saúde pública significativos porque o início precoce da menopausa tem sido associado com aumento da morbidade e mortalidade. Mulheres pós-menopáusicas HIV-positivo representam um grupo em expansão e o manejo adequado dessa população visando uma melhor qualidade de vida é fundamental. Artigo 2. Objetivo: Comparar a eficácia da TARV de primeira linha em mulheres pré e pós-menopausadas. Foram estudadas mulheres virgens de TARV que iniciaram o esquema antirretroviral entre janeiro 2000 e junho de 2010, no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Métodos. As mulheres eram consideradas como pós-menopausadas após 12 meses consecutivos de amenorreia. Contagem de células CD4 e carga viral (CV) para o HIV foram comparadas entre pré e pósmenopausadas, aos 6, 12 e 24 meses após o início da TARV. Mulheres que modificaram ou descontinuaram uma classe de drogas ou que morreram devido a uma doença oportunista foram classificadas como falhas. As variáveis foram comparadas pelos testes de Wilcoxon, 2 ou teste exato de Fisher. As chances de eficácia da TARV (CV < 400 cópias/mL e ou não modificação do esquema antirretroviral) foram comparadas por meio de regressão logística. Modelo linear foi utilizado para acessar a relação entre CD4 e menopausa. Resultados: Entre 383 mulheres, 328 (85%) estavam na pré-menopausa e 55 (15%) na pós-menopausa. As medianas das contagens de CD4 antes do início da TARV foram de 231 e 208 células/mm3 (p = 0,14) em mulheres pré e pós-menopausadas, respectivamente. Nenhuma diferença na mediana de CV foi encontrada antes do inicio da terapia (ambas 4,8 cópias/mL) As medianas nas contagens de CD4 foram semelhantes aos 6 e 12 meses. Aos 24 meses após o início da TARV, a mediana de CD4 entre as mulheres na pós-menopausa foi significativamente menor do que entre as mulheres na pré-menopausa (p = 0,01). No entanto, quando a análise foi restrita às mulheres com CV indetectável, esta diferença não foi observada. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação à efetividade da TARV aos 6, 12 e 24 meses. Efetividade da TARV foi observada em 63,7 % das mulheres em 24 meses. Conclusão: Estar na menopausa no momento do início da TARV de primeira linha não afeta as contagens de células CD4 em até 24 meses entre mulheres com resposta virológica. Não foi observada relação entre menopausa e resposta virológica / Introduction: As a result of the expansion of combination antiret roviral therapy (cART) coverage leading to reduction in morbidity and mort ality and an increasing number of older individuals being diagnosed with HIV infection, an increased number of HIV-infected women entering menopause is expected. Article 1. Objective: To investigate the age and incidence rates of natural and earlier natural menopause and their predictors in a cohort of HIV-infected women in Rio de Janeiro, Brazil. Methods: HIV-infec ted women with 30 years or older were included. Menopause was defined as having more than one year since the last menstrual period. Multivariate Cox proportional hazard regres sion analysis was used to identify predictors of age at natural menopause and early ag e at natural menopause. Results: 667 women were included, median age at baseline was 34. 9 [interquartile interval (IQR): 30.9- 40.5 years], 507 (76%) were premenopausal and 160 ( 24%) reached menopause by the end of follow-up. Median age at natural menopause was 48 ( IQR: 45–50) years; 36 (27%) of them had early menopause ( ≤ 45 years). Menarche <11 years [Hazard Ratio (HR) 1. 79, 95% Confidence Interval (CI) 1.08-2.98], chronic hepati tis C (HR 2.77, 95% CI 1.39-5.50), CD4 count <50 cells/mm3 (HR 3.41, 95% CI 1.17-9.94), AI DS defining illness (HR 1.68, 95% CI 1.15-2.45) and combination antiretroviral therapy e xposure <10 years (HR 2.97, 95% CI 1.76-5.01) remained significantly associated with a ge at natural menopause in the final model. Cigarette smoking was also associated with e arly age at natural menopause (HR 2.78, 95% CI 1.29-5.99). Conclusions: These results have significant clinical and public health implications as early onset of menopause has been a ssociated with increased morbidity and mortality. HIV-infected postmenopausal women are ex panding and adequate management of this population aiming a better quality of life is critical. Article 2 . Objective: To compare the effectiveness of first-line cART between premenopau sal and postmenopausal women. Methods: ART-naïve women initiating cART between Ja nuary 2000/June 2010 at the Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas Cohort were studied. Women were considered as postmenopausal after 12 consecutive months of am enorrhea. CD4 cell counts and HIV- 1RNA viral load (VL) measurements were compared bet ween pre- and postmenopausal at 6, 12 and 24 months after cART initiation. Women who m odified/discontinued a drug class or died due to an AIDS defining illness were classifie d as ART-failures. Variables were compared using Wilcoxon test, χ 2 or Fisher's exact test. The odds of cART effectiv eness (VL<400 copies/mL and/or no need to change cART) we re compared using logistic regression. Linear model was used to access relatio nship between CD4 change and menopause. Results: Among 383 women, 328 (85%) were premenopausal and 55 (15%) postmenopausal. Median pre cART CD4 counts were 231 and 208 cells/mm3 (p=0.14) in pre- and postmenopausal women, respectively. No differen ce in the median pre cART VL was found (both 4.8 copies/mL). Median CD4 changes were similar at 6 and 12 months. At 24 months after cART initiation, CD4 changes among pos tmenopausal women were significantly lower than among premenopausal women (p=0.01). When the analysis was restricted to women with VL<400 copies/mL, no statistical differe nce was observed. Overall, 63.7% achieved cART effectiveness at 24 months without di fferences between groups at 6, 12 and 24 months. Conclusion: Menopause status at the time of first-line cART initiation does not impact CD4 cell changes at 24 months among women wi th a virologic response. No relationship between menopause status and virologic response was observed.
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Mutações na região NS3 do genoma do vírus da hepatite C associadas à resistência aos inibidores de protease

Costa, Vanessa Duarte da January 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-23T12:19:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 vanessa_costa_ioc_mest_2016.pdf: 1636709 bytes, checksum: f1482445c5dbfcfc935910c2f44a235f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016 / Made available in DSpace on 2016-07-05T23:52:48Z (GMT). No. of bitstreams: 3 vanessa_costa_ioc_mest_2016.pdf.txt: 178420 bytes, checksum: 70440b235431b251767ee3d5db881d5a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) vanessa_costa_ioc_mest_2016.pdf: 1636709 bytes, checksum: f1482445c5dbfcfc935910c2f44a235f (MD5) Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Um dos fatores limitantes da eficácia da terapia antiviral no tratamento da infecção pelo vírus da Hepatite C (HCV) com o uso de inibidores de protease (IP) é o surgimento de resistência causada por mutações pontuais. Objetivo: Analisar a prevalência de mutações na região da serino-protease da NS3 associadas à resistência aos IP em pacientes infectados pelos subtipos 1a e 1b do HCV. Métodos: Extração de RNA viral, reação de PCR com primers específicos para cada subtipo e purificação seguida pela reação de sequenciamento nucleotídico foram realizadas. As sequências obtidas abrangendo os nucleotídeos 3466-3961 do genoma do HCV foram editadas no programa MEGA 6.0. As substituições observadas nas posições de aminoácidos associadas à resistência aos IP foram relacionadas após submissão ao site geno2pheno. Resultados: Um total de 65 amostras (Subtipo 1a: n=47; Subtipo 1b: n=18) de pacientes não-respondedores ao tratamento prévio por terapia dupla IFN/RBV (n=8) ou terapia tripla com IP boceprevir ou telaprevir (n=15) e virgens de tratamento (n=42) foram sequenciadas As mutações V36M/L e R155K foram observadas apenas no subtipo 1a, em 33,3% e 4,7% respectivamente, dos pacientes não-respondedores à terapia dupla/tripla. Em pacientes virgens de tratamento, a mutação V36M foi observada em uma (3,8%) sequência do subtipo 1a e a T54S em uma (6,25%) do subtipo 1b. A mutação Q80K associada à resistência ao Simeprevir não foi observada em nenhuma sequência do subtipo 1a neste estudo, porém foi detectada pela primeira vez no Brasil em uma sequência do subtipo 1b de paciente virgem de tratamento. Conclusão: Os dados desse trabalho destacam que os isolados brasileiros do HCV apresentam um padrão distinto de polimorfismos associados à resistência ao simeprevir em comparação a outros países, evidenciando que não há necessidade de incorporação de testes de resistência pré-tratamento para pacientes infectados por subtipos 1a e 1b do HCV / One of the limiting factors of the effectiveness of the antiviral therapy of hepatitis C virus (HCV) infection with the use of protease inhibitors (PI) is the emergence of resistance due to point mutations. Aim: To analyze the prevalence of mutations in the HCV NS3 serine protease associated with PI resistance in patients infected with subtypes 1a and 1b of HCV. Methods: Viral RNA extraction, PCR reactions with specific primers for each subtype and purification followed by nucleotide sequencing reaction were performed. The obtained sequences covering nucleotides 3466-3961 of the HCV genome were analyzed by MEGA 6.0 program. The substitutions observed in the amino acid positions associated with PI resistance were related after submission to the site geno2pheno. Results: A total of 65 samples (subtype 1a: n=47; subtype 1b: n=18) of non-responding patients to previous treatment by dual therapy IFN/RBV (n=8) or triple therapy with PI boceprevir or telaprevir (n=15) and treatment-naïve patients (n=42) were sequenced. V36M/L and R155K mutations were observed only in the subtype 1a, in 33.3% and 4.7%, respectively, of non-responders to double/triple therapy In treatment-naive patients, V36M mutation was observed in one (3.8%) sequence of subtype 1a and T54S in one (6.25%) of subtype 1b. The Q80K mutation associated with resistance to simeprevir was not observed in any sequence subtype 1a in this study, but was for the first time detected in Brazil in a subtype 1b sequence of a treatment-naive patient. Conclusion: Data from this study point out that the Brazilian isolates of HCV have a distinct pattern of polymorphisms associated with resistance to simeprevir in comparison to other countries, showing that there is no need to incorporate pretreatment resistance tests for infected patients with subtypes 1a and 1b of HCV

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