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Grau de resistência à insulina em pacientes com hepatite crônica C, infectados pelo genótipo 1 versus genótipo 3

Peres, Decio Passos Sampaio January 2006 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar o grau de resistência insulínica (RI) em pacientes infectados com o vírus da hepatite C (VHC) genótipo 1 versus genótipo 3. Foi incluído um total de 44 pacientes com hepatite crônica C, sendo 23 pacientes infectados com genótipo 1 e 21 pacientes infectados com genótipo 3. Nenhum paciente incluído tinha fatores de risco para Síndrome Metabólica e não foram submetidos a tratamento antiviral prévio. Trinta pacientes eram homens (68%). A média de idade em anos na amostra global foi de 47,5±9,1. Quanto ao genótipo do VCH, 23 pacientes (52%) tinham genótipo 1 e 21 (48%) genótipo 3. O grau de esteatose hepática (EH) entre 5% e 66% foi encontrado em 35 dos 44 pacientes. Não houve diferença significativa entre os genótipos 1 e 3 do VHC. Quanto aos níveis de colesterol total, colesterol HDL, colesterol LDL e as transaminases, não houve diferenças significativas entres os genótipos em estudo. A média do Índice de Massa Corporal (IMC) na amostra global foi de 25±1,8. A prevalência de resistência insulínica, medida pelo teste de HOMA (Modelo de avaliação de homeostase), foi verificada em 27 pacientes (61%). A média do HOMA entre os genótipos não atingiu diferença significativa. Fibrose moderada e severa foi encontrada em 14 (38%) dos 37 pacientes com esteatose hepática e em apenas 2 (27%) dos 7 sem esteatose hepática. A correlação entre resistência insulínica e fibrose hepática na população estudada foi estatisticamente significativa (P<0,001). Na análise de nossos dados, portanto, encontramos Resistência Insulínica em 61% dos 44 pacientes com hepatite crônica C sem fatores de risco para Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA). O grau de RI em pacientes, infectados com genótipo 1 versus genótipo 3 do VHC não foi estatisticamente diferente, tanto no que diz respeito à prevalência (65% versus 57%, respectivamente) quanto à magnitude (2,6 verus 2,8, respectivamente). Quanto à relação entre RI e EH nesses pacientes, verificou-se correlação positiva, havendo RI em 68% dos pacientes com EH versus 29% dos sem EH, sem atingir, no entanto, diferença estatisticamente significativa. Ao analisar a relação entre RI e fibrose hepática, houve diferença estatisticamente significativa em nossa casuística, sendo encontrada maior prevalência de fibrose intensa (F2 e F3 na classificação Metavir) nos 27 pacientes com RI em comparação com os 17 pacientes sem RI (56% versus 6%, respectivamente; P<0,01). / The main goal of this research was to verify the insulin resistance (IR) in patients infected with HCV genotype 1 versus genotype 3. A total of 44 patients with chronic hepatitis C were included in the study, 23 patients infected with genotype 1 and 21 patients infected with genotype 3. None of the patients had any risk for the Metabolic Syndrome and had not been submitted to any antiviral therapy before. 30 patients were males (68%). The age average was 47, 5 ± 9,1. About the VHC genotype, 23 (52%) had the genotype 1 and 21 (48%) had genotype 3. Liver steatosis grade (LS) was found in the range of 5% and 66% in 35 patients. There was no significant difference between the genotypes. About the total cholesterol levels, HDL-C and LDL-C, as well as the serum transaminases, there was no significant difference between the genotypes. The average of the body mass was 25 ± 1,8. The prevalence of insulin resistance (IR), measured by HOMA-IR test was verified in 27 patients (61%). The average of the HOMA-IR test between the genotypes was not statistically significant. Moderate and severe liver fibrosis was found in 14 patients (38%) out of the 37 patients with liver steatosis and only in 2 patients (29%) out of the 7 patients without steatosis. The relationship between insulin resistance and liver fibrosis in our sample was statistically significant (p<0,001). Analyzing our data, we found insulin resistance in 61% out of 44 patients with chronic hepatitis C without risks factors for non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD). The amount of the insulin resistance between patients infected with genotype 1 versus genotype 3 of HCV was not statistically different both in the prevalence (65% versus 57% respectively) and in the magnitude (2,6 versus 2,8, respectively). About the relationship between IR and LS in our patients, there was a positive relationship, with IR in 68% of the patients with LS versus 29% of the patients without LS, but without a statistically significant difference. However, the relationship between IR and hepatic fibrosis showed a statistically significant difference, with a greater prevalence of intense fibrosis (F2 and F3 in METAVIR classification) in the 27 patients with IR compared to the 17 patients without IR (56% versus 6%, respectively - p< 0,01).
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Alcoolização e embolização arterial como terapias-ponte ao transplante hepático no tratamento do hepatocarcinoma relacionado ao vírus da hepatite C

Chedid, Márcio Fernandes January 2017 (has links)
Racional: O carcinoma hepatocelular é uma neoplasia maligna agressiva com elevada morbidade e mortalidade. Objetivo: Revisão da literatura sobre o diagnóstico e o manejo do carcinoma hepatocelular nos vários estágios da doença. Método: Revisão da literatura utilizando a base Medline/PubMed e literatura adicional. Resultados: O carcinoma hepatocelular é geralmente complicação da cirrose hepática. As hepatites virais crônicas B e C também são fatores de risco para o surgimento do carcinoma hepatocelular. Quando associado à cirrose hepática, o carcinoma hepatocelular geralmente surge a partir da evolução de um nódulo regenerativo hepatocitário que sofre degeneração maligna. O diagnóstico é efetuado através de tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso (efeito wash in e wash out), e a ressonância magnética pode auxiliar nos casos que não possam ser definidos pela tomografia computadorizada. O único tratamento potencialmente curativo para o carcinoma hepatocelular é a ressecção do tumor, seja ela realizada através de hepatectomia parcial ou de transplante. Infelizmente, apenas cerca de 15% dos carcinomas hepatocelulares são passíveis de tratamento cirúrgico. Pacientes portadores de cirrose hepática estágio Child B e C não devem ser submetidos à ressecção hepática parcial. Para esses pacientes, as opções terapêuticas curativas restringem-se ao transplante de fígado, desde que selecionáveis para esse procedimento, o que na maioria dos países dá-se através dos Critérios de Milão (lesão única com até 5 cm de diâmetro ou até três lesões de até 3 cm de diâmetro). A sobrevida em 5 anos para pacientes transplantados para o carcinoma hepatocelular pode alcançar 70% Conclusão: Quando diagnosticado em seus estágios iniciais, o carcinoma hepatocelular é potencialmente curável. O conhecimento das estratégias de 17 diagnóstico e tratamento do carcinoma hepatocelular a fim propiciam sua identificação precoce e a indicação de tratamento apropriado. / Introduction: Hepatocellular carcinoma is an aggressive malignant tumor with high lethality. Aim: A literature review on diagnosis and management of hepatocellular carcinoma was performed. Methods: Literature review utilizing databases Medline/PubMed. Results: Hepatocellular carcinoma is a common complication of hepatic cirrhosis. Chronic viral hepatitis B and C also constitute as risk factors for development of hepatocellular carcinoma. In patients with cirrhosis, hepatocelular carcinoma usually develops from a malignant transformation of a dysplastic regenerative nodule. Diagnosis is confirmed through computed tomography scan with intravenous contrast (wash in and wash out effect), and magnetic resonance may be helpful in some instances. Curative treatment for hepatocellular carcinoma may be performed through partial liver resection or liver transplantation. Only 15% of all hepatocellular carcinomas are localized and amenable to operative treatment. Patients with Child C liver cirrhosis are not amenable to partial liver resections. The only curative treatment for hepatocellular carcinomas in patients with Child B or C cirrhosis is liver transplantation. In most countries, only patients with hepatocellular carcinoma under Milan Criteria (single tumor with up to 5 cm diameter or up to three nodules with a maximum diameter of 3 cm) are considered candidates for liver transplant. Five-year survival following liver transplantation for hepatocellular carcinoma may reach 70%. Conclusion: Hepatocellular carcinoma is a potentially curable neoplasm if discovered in its initial stages. Clinicians and surgeons should be familiar with strategies for early diagnosis and treatment of hepatocellular carcinoma as a way to decrease mortality associated with this malignant neoplasm.
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Perfil sérico de citocinas em pacientes com hepatite c crônica / Clécia Caribé Martins

Martins, Clécia Caribé January 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2015-04-08T12:37:52Z No. of bitstreams: 1 Dissertação- texto_ICS_ Clécia Caribé Martins.pdf: 937134 bytes, checksum: 055198eb4d3f24037a8c36fe2bb30199 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T12:37:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação- texto_ICS_ Clécia Caribé Martins.pdf: 937134 bytes, checksum: 055198eb4d3f24037a8c36fe2bb30199 (MD5) / CAPES,CNPq,FAPEX / O objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil sérico de citocinas em pacientes com hepatite C crônica e diferentes estágios de fibrose hepática, graus de atividade necroinflamatória, esteatose hepática e síndrome metabólica. Para tanto, em 121 pacientes com hepatite C crônica, formam avaliados por citometria de fluxo os níveis séricos das seguintes citocinas: IFN-gama, IL-1beta, IL-2, IL-6, IL-8, TNF, IL-4 e IL-10. Destes, 78 pacientes também tiveram os níveis séricos de TGF-beta avaliados. A população estudada foi composta por pacientes com idade média de 52 (±10) anos e principalmente por homens (67%), portadores do HCV genótipo 1 (82%), seguidos do genótipo 3 (17%), pacientes que apresentavam estágio de fibrose moderada (36%) e grave (40%), ausência de atividade necroinflamatória (44%) e atividade necroinflamatória leve (38%), NR ao tratamento antiviral prévio (62%), ausência de esteatose hepática (63%) e ausência de síndrome metabólica (88%). Os pacientes com fibrose moderada tiveram os maiores níveis séricos de IL-4 (163pg/mL) e TGF-beta (60254pg/mL) e os pacientes com fibrose grave tiveram os maiores níveis séricos de IFN-gama (203pg/mL), IL-2 (284pg/mL), IL-8 (489pg/mL), IL-6 (10pg/mL), IL-1beta (13pg/mL) e IL-10 (30pg/mL). Os pacientes com ausência de atividade necroinflamatória tiveram os maiores níveis séricos de TGF-beta (55158pg/mL) e os pacientes com atividade necroinflamatória intensa tiveram os maiores níveis séricos de IFN-gama (190pg/mL), IL-2 (273pg/mL), IL-8 (547pg/mL), IL-1beta (12pg/mL), IL-4 (133pg/mL) e IL-10 (29pg/mL). Os pacientes com esteatose hepática tiveram os maiores níveis séricos de IFN-gama (152pg/mL), IL-2 (216pg/mL), IL-8 (409pg/mL) e TGF-beta (61200pg/mL). Os pacientes com síndrome metabólica tiveram os maiores níveis séricos de IL-2 (249pg/mL), IL-6 (10pg/mL), IL-1beta (11pg/mL), IL-4 (198pg/mL) e IL-10 (14pg/mL). Com base em nossos resultados, concluímos que os pacientes com estágio de fibrose grave e esteatose hepática apresentaram níveis séricos mais elevados de citocinas predominantemente pró-inflamatórias. Os pacientes com grau de atividade necroinflamatória intensa e com síndrome metabólica apresentaram níveis séricos mais elevados tanto de citocinas pró-inflamatórias quanto anti-inflamatórias.
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Influência da infecção pelo vírus HTLV-1 (Human T Lymphotropic vírus type 1) na evolução da doença pelo vírus C da hepatite em pacientes coinfectados pelo VHC com o vírus HTLV-1

Silva, Marcelo Costa 23 February 2015 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-03-04T14:47:04Z No. of bitstreams: 1 Tese_Med_Marcelo Costa Silva.pdf: 1474279 bytes, checksum: a5754792847599a84503f55508f0a64d (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-04-20T12:24:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Med_Marcelo Costa Silva.pdf: 1474279 bytes, checksum: a5754792847599a84503f55508f0a64d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-20T12:24:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Med_Marcelo Costa Silva.pdf: 1474279 bytes, checksum: a5754792847599a84503f55508f0a64d (MD5) / INTRODUÇÃO: A literatura é pobre quanto ao tema da coinfecção pelo vírus C da hepatite com o vírus linfotrópico de células T do tipo 1 (HTLV-1). Os poucos estudos encontrados não esclarecem os mecanismos que envolvem essa coinfecção e os efeitos da infecção pelo vírus HTLV-1 em pacientes com infecção crônica pelo vírus C da hepatite não é conhecido. A doença pelo vírus C da hepatite é dependente de uma série de fatores que podem determinar sua evolução mais grave. A infecção pelo HTLV-1 determina uma resposta imunológica exacerbada no organismo infectado pela ativação da resposta do tipo 1 (Th1), interferindo na evolução de algumas doenças infecciosas. O ambiente de estudo é propício por ser o Estado da Bahia (Brasil) considerada área de alta prevalência para as duas infecções. OBJETIVO: Avaliar clinicamente o efeito da infecção pelo HTLV-1 em pacientes portadores de infecção crônica pelo vírus C da hepatite. MÉTODOS: Selecionaramse 31 pacientes coinfectados com o vírus HTLV-1 e pelo vírus C da hepatite; foram avaliados do ponto de vista clínico, epidemiológico, bioquímico e histológico, e comparados com um grupo de 64 pacientes com infecção única pelo vírus C da hepatite (hepatite C crônica), que constituiu o grupo controle. RESULTADOS: O grupo foi semelhante do ponto de vista demográfico. O grupo monoinfectado pelo VHC apresentou mais sinais clínicos de doença crônica de fígado e mais fibrose no tecido hepático. A avaliação bioquímica mostrou paciente em monoinfecção com transaminases em níveis mais elevados. A resposta ao tratamento antiviral para o vírus C da hepatite, com interferon peguilado associado à ribavirina, foi semelhante nos dois grupos avaliados. CONCLUSÃO: O estudo mostra que os pacientes portadores da infecção única pelo vírus C da hepatite, apresentam doença hepática mais avançada, com mais sinais de doença avançada do fígado e mais fibrose no tecido hepático. A infecção pelo vírus HTLV-1 em pacientes com infecção pelo vírus C da hepatite está relacionada com desenvolvimento de doenças mais leves em coinfectados. o que poderia ser explicado pela resposta TH1 determinada pelo vírus HTLV-1.
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Análise comparativa do efeito de resposta ao tratamento da Hepatite C entre o interferon peguilado e interferon-alfa associados à ribavirina em pacientes do HSE-RJ / Comparative analysis of the effect of treatment response of hepatitis C between pegylated interferon and alpha interferon-associated with ribavirin in patients HSE-RJ

Luciana Oliveira de Rezende Melo 10 January 2013 (has links)
A Hepatite C (HC) é um sério problema mundial de saúde pública. Pelas estimativas da Organização Mundial da Saúde, calcula-se que cerca de 3% da população mundial esteja infectada pelo vírus da hepatite C. O tratamento da HC objetiva deter a progressão da doença hepática pela inibição da replicação viral. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito de resposta ao tratamento da Hepatite C entre o interferon peguilado (PEGINF) + ribavirina (RBV) e interferon-alfa (INF) + ribavirina (RBV) além de avaliar a relação de fatores de risco, idade, sexo, genótipo, grau de fibrose hepática, tempo de tratamento e comorbidades associadas. Foi realizado levantamento retrospectivo dos prontuários dos pacientes atendidos no ambulatório de Hepatologia do Hospital dos Servidores do Estado do RJ (HSE), de 2001 a 2009. Modelos de regressão logística bivariadas e multivariadas foram utilizados nas análises. Cerca de 85% dos pacientes que trataram por 48 semanas e 15% dos que trataram por 24 semanas tiveram resposta virológica sustentada (RVS) positiva. Cerca de 65% dos pacientes que receberam PEGINF + RBV e 35% dos que receberam INF + RBV tiveram RVS positiva. Os achados deste estudo apontam que o efeito de resposta do tratamento de hepatite C com PEG-INF + RBV é superior ao tratamento com INF + RBV, e que a maior duração do tempo de tratamento também tem influência positiva na RVS. Em relação à interrupção do tratamento houve associação estatisticamente significativa entre o grau de fibrose hepática e a probabilidade de permanecer no tratamento, o risco de interrupção é seis vezes maior com o grau mais avançado de fibrose (F4) em relação ao menos avançado (F2). Também foi encontrado que o risco de interromper o tratamento após as primeiras 24 semanas para pacientes com genótipo 3 foi 2,5 vezes maior do que àqueles pacientes com genótipo 1. / Hepatitis C (HC) is a serious public health problem worldwide. According to estimates by the World Health Organization, about 3% of the world population is infected with hepatits C virus. The objective of treatment of HC is avoid the progression of liver disease by inhibition of viral replication. The aim of this study was to compare the effect of treatment response of hepatitis C between pegylated interferon (PEGINF) + ribavirin (RBV) and interferon-alpha (INF) + ribavirin (RBV) and evaluate the relationship of risk factors, age, gender, genotype, degree of fibrosis, treatment time and comorbidities. We conducted a retrospective study of medical records of patients seen at the clinic of Hepatology, Servants Hospital of the State of Rio de Janeiro (HSE), 2001 to 2009. Data were analyzed using bivariate and multivariate analyzes (logistic regression). About 85% of patients treated for 48 weeks, and 15% of those treated for 24 weeks had sustained virologic response (SVR) positive. About 65% of patients receiving PEGINF + RBV and 35% of those who received INF + RBV had positive RVS. In relation to treatment interruption, the association between the degree of liver fibrosis and the probability of remaining treatment was statistically significant . The risk of interruption is six times higher with more advanced fibrosis degree (F4) than compared to the less advanced fibrosis degree (F2). The risk of stopping treatment after the first 24 weeks for patients with genotype 3 was 2.5 times higher than those patients with genotype 1.
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Custo efetividade do uso do Peguinterferon alfa 2a combinado com Ribavirina no tratamento de respondedores virológicos lentos coinfectados com VHC/HIV / Cost-efectiveness of treatment with Peginterferon alfa 2A plus Rigavirin for slow virolocal responders coinfected with VHC/HIV

Marcus Paulo da Silva Rodrigues 20 December 2012 (has links)
No mundo, as hepatites decorrentes de infecções virais têm sido uma das grandes preocupações em saúde pública devido a seu caráter crônico, curso assintomático e pela sua capacidade de determinar a perda da função hepática. Com o uso em larga escala de medicamentos antirretrovirais, a doença hepática relacionada à infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) contribuiu para uma mudança radical na história natural da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Não se sabe ao certo o peso da coinfecção VHC/HIV no Brasil, mas evidências apontam que independentemente da região geográfica, esses indivíduos apresentam maiores dificuldades em eliminar o VHC após o tratamento farmacológico, quando comparados a monoinfectados. No âmbito do SUS, o tratamento antiviral padrão para portadores do genótipo 1 do VHC e do HIV é a administração de peguinterferon associado à Ribavirina. Quanto ao período de tratamento e aos indivíduos que devem ser incluídos, os dois protocolos terapêuticos mais recentes possuem divergências. A diretriz mais atual preconiza o tratamento de indivíduos respondedores precoces somados a respondedores virológicos lentos, enquanto a diretriz imediatamente anterior exclui na 12 semana indivíduos que não respondem completamente. Com base nessa divergência, esse estudo objetivou avaliar o custo-efetividade do tratamento contra o VHC em indivíduos portadores do genótipo 1, coinfectados com o HIV, virgens de tratamento antiviral, não cirróticos e imunologicamente estabilizados, submetidos às regras de tratamento antiviral estabelecidos pelas duas mais recentes diretrizes terapêuticas direcionadas ao atendimento pelo SUS. Para tal, foi elaborado um modelo matemático de decisão, baseado em cadeias de Markov, que simulou a progressão da doença hepática mediante o tratamento e não tratamento. Foi acompanhada uma coorte hipotética de mil indivíduos homens, maiores de 40 anos. Adotou-se a perspectiva do Sistema Único de Saúde, horizonte temporal de 30 anos e taxa de desconto de 5% para os custos e consequências clínicas. A extensão do tratamento para respondedores lentos proporcionou incremento de 0,28 anos de vida ajustados por qualidade (QALY), de 7% de sobrevida e aumento de 60% no número de indivíduos que eliminaram o VHC. Além dos esperados benefícios em eficácia, a inclusão de respondedores virológicos lentos mostrou-se uma estratégia custo-efetiva ao alcançar um incremental de custo efetividade de R$ 44.171/QALY, valor abaixo do limiar de aceitabilidade proposto pela Organização Mundial da Saúde OMS - (R$ 63.756,00/QALY). A análise de sensibilidade demonstrou que as possíveis incertezas contidas no modelo são incapazes de alterar o resultado final, evidenciando, assim, a robustez da análise. A inclusão de indivíduos coinfectados VHC/HIV respondedores virológicos lentos no protocolo de tratamento apresenta-se, do ponto de vista fármaco-econômico, como uma estratégia com relação de custoefetividade favorável para o Sistema Único de Saúde. Sua adoção é perfeitamente compatível com a perspectiva do sistema, ao retornar melhores resultados em saúdeassociados a custos abaixo de um teto orçamentário aceitável, e com o da sociedade, ao evitar em maior grau, complicações e internações quando comparado à não inclusão. / Worldwide, hepatitis caused by viral infections has been a major concern for public health because of its chronicity, asymptomatic course and its ability to determine the loss of liver function. With the widespread use of antiretroviral drugs, liver disease related to infection with hepatitis C virus (HCV) contributed to a radical change in the natural history of infection with human immunodeficiency virus (HIV). No one knows for sure the weight of coinfection HCV/HIV in Brazil, but evidence suggests that, regardless of geographic region, these individuals have greater difficulty in eliminating HCV compared to monoinfected. In the Brazilian Unified Health System (SUS), the standard antiviral treatment for patients infected with genotype 1 HCV and HIV is the association of pegylated interferon with ribavirin. Regarding the treatment period and which individuals should treat the two most recent protocols have disagreements. The most current protocol calls for treatment of early responders individuals added to slow responders. Since the guideline immediately preceding the 12th week excludes individuals who do not respond completely. Based on this difference, this study aimed to evaluate the costeffectiveness of HCV treatment in individuals with the genotype 1 coinfected with HIV, antiviral-naïve, non-cirrhotic and immunologically stable, undergoing antiviral treatment rules established by two most recent therapeutic guidelines directed to attend by SUS. To this evaluation, was developed a mathematical model of decision, based on Markov chains, simulating the progression of liver disease under treatment and no treatment. It was accompanied by a hypothetical cohort of thousand men individuals, more than 40 years. Was adopted the perspective of the Brazilian Unified Health System, time horizon of 30 years and a discount rate of 5% for the costs and for clinical consequences. The extension of treatment to slow responders provided an increase of 0.28 years of quality-adjusted life (QALY), 7% survival rate and an increase of 60% in the number of individuals who eliminated HCV. Besides the expected benefits in efficacy, the slow viral responders inclusion proved to be a costeffective strategy to achieve an incremental cost-effectiveness of BRL 44,171.00/QALY, value below of acceptability threshold proposed by the World Health Organization (BRL 63,756.00/QALY). Sensitivity analysis demonstrated that the potentials uncertainties in the model are unable to alter the final result, thus demonstrating the robustness of the analysis. The Inclusion of HCV/HIV co-infected individuals slow virologic responders to treatment protocol, is presented from the point of pharmacoeconomic view, as a strategy to cost-effectiveness favorable for the Brazilian Health System. Its adoption is perfectly compatible with the system perspective, returning better health outcomes with costs below an acceptable budget cap, and the society, to avoid a greater extent, complications and hospitalizations when compared to non-inclusion.
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Avaliação de polimorfismos genéticos na progressão da infecção de pacientes monoinfectados e coinfectados com os Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Vírus da Hepatite C (VHC)

Massolini, Viviam Milanez [UNESP] 27 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-01-13T13:27:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-27. Added 1 bitstream(s) on 2016-01-13T13:32:51Z : No. of bitstreams: 1 000854163.pdf: 1976046 bytes, checksum: 9b722e3de2741fb27df9024552ccb885 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A vulnerabilidade humana à infecção pelo HIV não é uniforme, fatores virológicos e do hospedeiro são determinantes no risco da transmissão e na evolução natural da infecção. Polimorfismos (do hospedeiro) nos genes KIR estão sendo associados à evolução da infecção pelo vírus. Vários estudos vêm sendo realizados em monoinfectados pelo HIV-1, mas pouco se conhece a respeito da relação desses polimorfismos em coinfecção HIV/VHC. A finalidade deste estudo foi analisar a evolução da infecção pelo HIV em pacientes coinfectados HIV/VHC, baseada em parâmetros clínicos, laboratoriais e virológicos, correlacionando polimorfismos de genes KIR. Foram incluídas no estudo 251 amostras, as quais foram distribuídas em três grupos (Grupo 1: 100 indivíduos monoinfectados HIV-1; Grupo 2: 100 indivíduos monoinfectados VHC e Grupo 3: 51 coinfectados HIV/VHC. As determinações dos subtipos (HIV-1) e genótipos (VHC) foram realizadas por sequenciamento. As definições dos polimorfismos dos genes KIR foram determinados por PCR-SSP e do HLA, por sequenciamento. Dados referentes à evolução da infecção pelo HIV-1 e VHC foram analisados a partir dos prontuários médicos dos pacientes. Os resultados obtidos pelo presente estudo com relação aos genes KIR, 2DL2, 2DS2 e 2DL5, sugerem em caráter inédito a correlação destes polimorfismos com a evolução da infecção pelo VHC em indivíduos coinfectados. A inexistência de correlação dos polimorfismos dos genes KIR com a progressão da infecção pelo HIV-1 em coinfectados sugere que nesta condição, a presença do HIV-1 pode estar influenciando muito mais a progressão da doença pelo VHC do que o desenvolvimento de aids propriamente dito / Human vulnerability to HIV infection is not uniform, virological and host factors are determinants on the risk of transmission and natural infection progression. KIR genes polymorphisms have been being associated with progression of HIV infection. Several studies have been performed in mono-infected by HIV-1, but few knwoledge is known about the relation of these polymorphisms in coinfection by HIV/HCV. The purpose of this study was to assess the increasing of the infection by HIV in patients coinfected HIV/HCV, based on clinical, laboratory and virological parameters and correlating KIR genes polymorphisms. The study included 251 samples which were divided into three groups (Group 1: 100 HIV mono-infected; Group 2: 100 mono-infected HCV; Group 3: 51 Co-Infected HIV/HCV). Determination of subtypes (HIV) and genotypes (HCV) was held using RNA sequencing. Polymorphisms definitions of KIR genes were determined by PCR-SSP and HLA were accomplished out by sequencing. Clinical and laboratory data, regarding the evolution of HIV and HCV infection were analyzed from the medical records of patients. The results obtained by this study concerning KIR, 2DL2, 2DL5 and 2DS2 genes demonstrate the state-of-the-art on the correlation of these polymorphisms with evolution of HCV infection in coinfected individuals. The absence of correlation between the polymorphism of KIR genes with progression of HIV-1 infection in co-infected, suggests that in this particular condition, the presence of HIV-1 may influence much more the disease progression by the HCV than the aids development in itself
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Prevalência e fatores de risco da infecção pelo vírus da hepatite C em amostras populacionais do Estado de São Paulo em análise espacial por geoprocessamento

Oliveira, Cássio Vieira de [UNESP] 31 October 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-10-31Bitstream added on 2014-06-13T19:42:36Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_cv_dr_botfm.pdf: 2462204 bytes, checksum: bf6acbc03c3d248fcd9de1fca161f313 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os objetivos desse estudo foram conhecer a prevalência da infecção pelo virus da hepatite C (VHC) em amostras populacionais do Estado de São Paulo e identificar fatores de risco (FR) para a infecção pelo VHC. Posteriormente correlacionamos a prevalência da infecção com índices socioeconômicos da população de cada município estudado através da técnica de geoprocessamento. Na metodologia foram aplicados testes rosológicos rápidos pela técnica de imunocromatografia, posteriormente confirmados pelo teste ELISA (enzyme linked immunosorbent assay) para o anti-VHC e coletadas informações referentes a um protocolo epidemiológico, constando de dados antropométricos e fatores de risco para o VHC. Foram realizados testes para pesquisa do RNA (àcido Ribonucléico) do VHC nos casos positivos. No total 17 municípios foram inseridos no estudo, compondo uma amostra de 3153 pessoas. O referido estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Paulista (UNESP). Nas variáveis contínuas utilizou-se estatística descritiva. Utilizou-se testes de associação (Qui quadrado e teste exato de Fisher) e análise de regressão logística univariada e multivariada. O poder amostral foi 92%. A população estudada talvez possa ser considerada de baixo risco (99,3% apresentavam 4 ou menos fatores de risco (FR) e 26,5% não apresentaram nenhum FR identificado). A prevaLência de testes rápidos positivos foi de 0,7% (22/3153), havendo uma concordência de 100% com o teste ELISA. Em todos os casos positivos foram realizados RNA e genotipagem, sendo 21 dos 22 casos detectados RNA positivos. Genótipo 1 esteve presente em 66,6% (14/21) e genótipo 3 em 33,3% (7/21) dos casos. Idade média 43,9 anos, peso médio 71,3 kg, IMC (Índice de Massa Corpórea) de 26,1 e altura de 1,67 cm foram encontrados na amostra total. As... / the goals of this study were to determine the prevalence of hepatitis virus (HCV) infection in the studied sample, identify risk factors (RF) for HCV infection. Later correlated the prevalence of infection with demographics factors of each city studied using the tecnique of geoprocessing. In the methodology were applied rapid serological tests by immunochromatography technique, later confirmed by ELISA (enzyme linked immunosorbent assay) test for anti-HCV, and collected information from an epidemiological protocol, consisting of anthropometric data and RF for HCV. Tests were conducted to study the HCV RNA (ribonucleic acid) in the positive cases. In total 17 ciites were enrolled in the study, a sample of 3153 persons. The study was approved by the Ethics Committee. Descriptive statistics was used for continuous variables, such as mean, standard desviation, median and extreme values. In order to evaluate the association between HCV positivity with categorical variables, the chi-square and Fishers´s exact test were used, and association was considered to be significant when the p-value was <0,05. Univariate and multivariate logistic regression was used to analyze the variables that influenced anti-HCV positivity. The stepwise procedure was performed, and SAS for Windows (Statistical Analysis System), version 9.2 (SAS Institute Inc, USA) was used. The sampling power was considered 92%. The study population might be considered low risk (99.3% had 4 or fewe RF and 26.5% showed no identified RF). The prevalence of positive rapid tests was 0.7% (22/3153), with a 100% agreement with the ELISA test. In all positive cases were performed genotyping and RNA, with 21 of the 22 positive cases detected RNA. Genotype 1 was present in 66.6% (14/21) and genotype 3 in 33.3% (7/21) of cases. Mean age 43.9 years, mean weight... (Complete abstract click electronic access below)
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Inibição do vírus da hepatite C utilizando siRNAs direcionados para o genoma viral e proteínas celulares Hsps

Braga, Ana Cláudia Silva [UNESP] 23 August 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-08-27T14:36:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-08-23Bitstream added on 2014-08-27T15:57:19Z : No. of bitstreams: 1 000723028_20150823.pdf: 1028906 bytes, checksum: 197bceaec267086e9658eb5a35574fe1 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-08-24T10:46:34Z: 000723028_20150823.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-24T10:47:09Z : No. of bitstreams: 1 000723028.pdf: 1485800 bytes, checksum: aaac9adf54c11e7df2321502f879e475 (MD5) / A hepatite C é consequência da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) e estima-se que cerca de 150 milhões de pessoas em todo o mundo estejam cronicamente infectadas. Estudos têm demonstrado interações entre proteínas virais e do hospedeiro durante o ciclo de replicação do HCV e estas interações podem ser utilizadas para o desenvolvimento de novas terapias contra a hepatite C. As proteínas de choque térmico (Hsp) são proteínas celulares que interagem com proteínas do HCV e a inibição destas proteínas poderiam reduzir a replicação viral. Neste estudo, as proteínas celulares Hsp90 e Hsp27 foram inibidas por siRNA isoladamente ou em combinação com a inibição das regiões virais 5'UTR, NS3 e NS5A. Foi utilizada uma cultura celular estável Huh7 expressando um replicon subgenomico do HCV e todas as moléculas de siRNA dirigidas ao genoma do vírus mostraram eficiência na redução da replicação viral. A melhor resposta foi obtida pelo siRNA 5'UTR, que apresentou bons resultados também nos estudos à longo prazo. A inibição da proteína celular Hsp27 aumentou os níveis de replicação do vírus, entretanto a supressão de Hsp90 mostrou redução da replicação viral e a utilização desta molécula juntamente com a molécula de siRNA dirigida para 5'UTR mostraram uma diminuição de mais de 90% da replicação viral. Entretanto a inibição prolongada de Hsp90 levou à morte celular, evidenciando o importante papel desta proteína na sobrevivência das células. Portanto o presente trabalho sugere que a terapia combinada de siRNAs pode ser uma alternativa eficiente no combate à hepatite C em pacientes com HCC uma vez que a inibição de Hsp90 atua tanto na supressão tumoral quanto na replicação do HCV / Hepatitis C is a consequence of infection by hepatitis C virus (HCV) and it is estimated that approximately 150 million people are chronically infected worldwide. Several studies have demonstrated interactions between viral and host proteins during the HCV replication cycle and these interactions might be used for development of new therapies against hepatitis C. The heat shock proteins (Hsp) are cellular proteins that interact with proteins of HCV and inhibition of these proteins could reduce viral replication. In this study, cellular proteins Hsp90 and Hsp27 were inhibited by siRNA targeting the mRNA of these proteins in combination with siRNA to viral 5'UTR region, NS3 and NS5A. We used a stable cell line expressing HCV subgenomic replicon and all siRNA molecules targeting the viral genome showed effectiveness in reducing viral replication. The best response was achieved by siRNA 5'UTR, which showed good results on long term studies. The inhibition of cellular protein Hsp27 increased virus replication, but knockdown of Hsp90 showed reduced viral replication. Use of this molecule together with the siRNA molecule directed to 5'UTR showed a decrease of more than 90% viral replication. However, the prolonged inhibition of Hsp90 led to cell death, demonstrating the important role of this protein in cell survival. Finally this work suggests that the combination therapy of siRNAs can be an effective alternative to treat hepatitis C in patients with HCC since reduction of Hsp90 expression if effective on tumor suppression and in HCV replication
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Avaliação in vitro do efeito da cafeína na inibição do vírus da Hepatite C

Batista, Mariana Nogueira [UNESP] 04 August 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-11-10T11:09:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-08-04Bitstream added on 2014-11-10T11:57:43Z : No. of bitstreams: 1 000791002_20160804.pdf: 831737 bytes, checksum: 6d599cf0a39dfb64c011d1df5972e520 (MD5) Bitstreams deleted on 2016-08-05T12:20:23Z: 000791002_20160804.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-08-05T12:20:58Z : No. of bitstreams: 1 000791002.pdf: 2689653 bytes, checksum: be72cf076309570a9dea496746ea9be2 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A hepatite C é a inflamação do fígado decorrente da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV), frequentemente evolui para quadros crônicos, sendo considerada mundialmente a maior causa de cirrose e carcinoma hepatocelular. O tratamento padrão com PEG-IFN e ribavirina não é efetivo contra alguns genótipos do HCV, possui alto custo e efeitos colaterais severos. Portanto, novos tratamentos vêm sendo buscados. A cafeína vem sendo associada a um efeito benéfico sobre várias doenças hepáticas incluindo a melhora da bioquímica anormal do fígado, cirrose e carcinoma hepatocelular. A cafeína atua diretamente desacelerando a progressão da fibrose, além de melhorar a função de vias celulares hepáticas, dentre elas vias utilizadas durante o ciclo replicativo do HCV. Embora a cafeína tenha demonstrado efetividade no controle de doenças hepáticas e interação direta com vias celulares utilizadas pelo HCV, não há na literatura correlação direta entre o efeito da cafeína e as etapas do ciclo replicativo do HCV. Assim, o presente estudo propôs estabelecer a relação direta entre a cafeína e sua capacidade inibitória sobre as diferentes etapas do ciclo replicativo completo do HCV. Para esse estudo foram utilizados o replicon subgenômico SGR-JFH-FEO, os replicons completos FL-J6/JFH-5′C19Rluc2AUbi e JFH-1 e a linhagem celular Huh-7.5. A expressão viral foi avaliada por ensaios de Luciferase, Western Blotting, Imunofluorescencia indireta e qPCR. A cafeína demonstrou inibição da replicação viral em todos os níveis avaliados, apresentando IC50 de 0.7263 mM e atingindo em concentrações seguras, inibição máxima da replicação de HCVcc em torno de 79 %. A cafeína demonstrou ainda inibição de 30 % sobre a entrada quando aplicada em conjunto ao sobrenadante infeccioso. Entretanto, essa inibição dobra quando há a exposição das partículas à cafeína previamente à introdução em cultura de células, ... / Hepatitis C is the liver inflammation arising from hepatitis C virus (HCV) infection, often evolves to chronic conditions and has been considered the major world cause of cirrhosis and hepatocellular carcinoma. Standard treatment using PEG-IFN and ribavirin is not effective against some HCV genotypes, besides that it has high cost and severe side-effects. Therefore, new treatments have been sought. Caffeine has been found to have beneficial effect in several liver disorders, including the improvement of abnormal liver biochemistry, cirrhosis and hepatocellular carcinoma. Caffeine acts directly by delaying fibrosis, beyond improving the function of liver cellular pathways and interfering with pathways used by the HCV replication cycle. Although, the caffeine showed positive effects for liver disorders and a direct interaction with cell pathways used by HCV, there is no evidence of a direct correlation between caffeine and HCV replication cycle. Thus, the current study proposed to establish the direct relationship between caffeine and different steps of HCV replication cycle. To this study, it was used the subgenomic replicon SGR-JFH-FEO, the full-length replicons FL-J6/JFH-5′C19Rluc2AUbi and JFH-1; and Huh-7.5 cell line. The viral expression was evaluated by Luciferase, Western blotting, Indirect immunofluorescence and qPCR. The caffeine demonstrated to be able to inhibit viral replication on different stages of viral replication, demonstrating an IC50 value of 0.7263 mM and reaching on safe concentrations, HCVcc maximal replication inhibition around 79 %. Caffeine demonstrated also 30 % of inhibition on viral entry on host cells when tested in combination with infectious supernatant. Moreover, this inhibition increased two fold when particles were exposed to caffeine before introduction on cell culture, possibly, indicating an interaction between caffeine and viral proteins. On the other hand, there is no influence of caffeine on viral ...

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