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Efeito estabilizador do grupo em comportamento explorat?rio, ansiedade, cogni??o e n?veis de cortisol em peixe zebra

Pagnussat, Nat?lia 28 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:51:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431256.pdf: 478082 bytes, checksum: c6f6e34791efd5a484688e004ceee45b (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / O peixe zebra (Danio rerio) vem sendo cada vez mais utilizado em estudos de biologia do desenvolvimento, gen?tica, farmacologia e de comportamento, mas os dados comportamentais obtidos nessa esp?cie apresentam uma grande variabilidade. A maioria dos estudos vem sendo realizados utilizando animais isolados, apesar do seu comportamento natural de formar e viver em cardume. N?s comparamos alguns par?metros comportamentais e tamb?m os n?veis de cortisol de peixe zebra adultos ap?s a exposi??o ? novidade. Na tarefa de comportamento explorat?rio, os resultados dos animais testados individualmente ou em trios n?o foram significativamente diferentes, mas os resultados dos animais testados sozinhos foram mais dispersos do que os trios nos par?metros avaliados (lat?ncia para explorar a parte superior do aqu?rio, tempo gasto na parte superior do aqu?rio e n?mero de cruzamentos, p <0,01). Na tarefa de claro/escuro, n?o houve diferen?a no desempenho dos animais testados individualmente quando comparados com os testados em trios (lat?ncia para passar para o lado escuro, tempo no lado claro e n?mero de cruzamentos), mas na lat?ncia para passar para o lado escuro os resultados foram mais dispersos quando os peixes foram testados isoladamente (p < 0,01). Na tarefa de esquiva inibit?ria, apenas os peixes treinados individualmente, apresentaram aumento na lat?ncia do teste em rela??o ? lat?ncia do treino (p <0,05). Novamente, a dispers?o dos dados foi maior nos peixes testados sozinhos em compara??o com os testados em trios (p <0,001). Os n?veis de cortisol dos animais controle (aqu?rio moradia) eram mais baixos do que os n?veis de cortisol dos animais expostos ao teste explorat?rio durante 5 min (p <0,05). Comparado com trios, os n?veis de cortisol dos peixes expostos ao teste individualmente foram mais vari?veis (p <0,001) e maiores (P <0,05). Em resumo, utilizar peixe zebra individualmente em testes comportamentais aumenta a variabilidade dos dados, provavelmente por perturbar o seu comportamento natural de forma??o de cardume. Estes achados mostram que testar peixe zebra isolados pode ser ben?fico ou prejudicial, dependendo dos objetivos do estudo mas, isso deve ser levado em considera??o ao se estabelecer protocolos comportamentais e tamb?m na interpreta??o dos resultados obtidos
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Mem?ria contextual incidental e perfil circadiano dos n?veis de cortisol e DHEA em adultos com depress?o maior unipolar

Corr?a, M?rcio da Silveira 17 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:51:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431437.pdf: 291286 bytes, checksum: aad289e4c817a0471c68e921a07ac277 (MD5) Previous issue date: 2011-03-17 / Caracter?sticas: A depress?o ? uma das doen?as mentais que mais afeta a popula??o mundialmente. Tamb?m conhecida como um transtorno do humor ? caracterizada por sentimentos de derrota, baixa autoestima e culpa, sendo duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Uma das suas principais conseq??ncias no organismo s?o as disfun??es cognitivas. Objetivos: N?s investigamos os efeitos do suporte cognitivo sobre a mem?ria contextual na depress?o e analisamos as caracter?sticas neuropsicol?gicas e hormonais que podem afetar a mem?ria. M?todos: Dezessete pacientes medicados com depress?o maior unipolar (idade 20- 40 anos, 14 mulheres) e 22 controles pareados por idade, g?nero e educa??o realizaram o subteste Vocabul?rio do WAIS-III (VWAIS), o Wisconsin Card Sorting Test (WCST) e um teste de mem?ria para reconhecimento de itens (objetos) e contextos (local), o qual foi aplicado com ou sem pista incidental. Amostras de salivas para an?lise de cortisol e DHEA foram coletadas as 07AM, 4PM e 10PM. Resultados: Pacientes e controles apresentaram desempenho equiparado nos escores de reconhecimento de itens, mas os pacientes apresentaram um d?ficit de mem?ria contextual na aus?ncia da pista. O mau desempenho nos testes neuropsicol?gicos (VWAIS e WCST) e baixos n?veis de cortisol e da raz?o cortisol/DHEA em pacientes n?o foram a causa relacionada a esse d?ficit. Conclus?o: D?ficits na mem?ria contextual em pacientes com depress?o maior podem ser reduzidos fornecendo suporte cognitivo adicional na codifica??o
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Fatores ambientais e neurobiológicos associados ao transtorno de estresse pós-traumático e à resiliência

Teche, Stefania Pigatto January 2013 (has links)
Após um trauma, características de resiliência protegem o indivíduo de desenvolver o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou outro transtorno mental. O TEPT é um transtorno mental e comportamental, caracterizado por alta morbidade e grandes prejuízos sociais. Resiliência é o processo de negociação, de manejo e de adaptação frente a uma situação de estresse significativo ou trauma. Acredita-se que fatores ambientais e neurobiológicos estejam envolvidos na capacidade de resiliência e no desenvolvimento de TEPT. Método: estudo transversal de casos e controles pareados por sexo e idade. Foram estudados 33 pacientes com TEPT e 33 controles saudáveis que sofreram trauma. Os instrumentos usados foram a Escala de Resiliência, o Questionário de Estilo Defensivo (DSQ), o Questionário de Trauma na Infância (CTQ) e o instrumento Parental Bonding (PBI). As variáveis biológicas estudadas foram cortisol sérico, Interleucina-6 (IL-6) e Interleucina-10 (IL-10) séricas. Resultado: Houve diferença significativa entre os grupos no fator I da escala de resiliência (p=0,019); nos mecanismos de defesas maduras, maiores em resilientes (p<0,001); no abuso emocional (p=0,001) e físico (p=0,003) durante a infância maior em pacientes com TEPT; e em níveis de IL-10 menores em TEPT (p=0,029). Os níveis de IL-6 e cortisol sérico não mostraram diferença significativa. Conclui-se que a resiliência e o trauma na infância parecem ter influência no desfecho de TEPT e que níveis reduzidos de IL-10 em pacientes com TEPT demonstram a alteração do sistema imune nesta patologia. / After a traumatic event, characteristics of resilience protect individuals from developing posttraumatic stress disorder (PTSD) or other mental conditions. PTSD is a mental and behavioral disorder characterized by high morbidity and significant social impairment. Resilience is the process of negotiating, handling and adapting to a highly stressful situation or trauma. Environmental and neurobiological factors are believed to be involved in the capacity for resilience and the development of PTSD. Method: Cross-sectional study of cases and controls matched for age and sex, consisting of 33 patients with PTSD and 33 healthy controls who experienced trauma. Instruments used were the Resilience Scale, Defense Style Questionnaire (DSQ), Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and the Parental Bonding Instrument (PBI). The biological variables studied were serum cortisol, Interleukin-6 (IL-6) and Interleukin-10 (IL-10) levels. Result: There was a significant intergroup difference in factor I of the resilience scale (p=0.019), with higher results in resilient subjects for mature defense mechanisms (p<0.001) and among patients with PTSD for emotional (p=0.001) and physical abuse (p=0.003) during childhood, as well as lower IL-10 levels for PTSD (p=0.029). No significant difference was recorded in serum cortisol and IL-6 levels. It was concluded that resilience and childhood trauma influence the outcome of PTSD and that lower IL-10 levels in patients with PTSD indicate immune system alterations in this pathology.
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Avaliação da influência do turno escolar e dos componentes circadianos do sono no comportamento de crianças e adolescentes

Carissimi, Alicia January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação do turno escolar e o ritmo circadiano de crianças e adolescentes sob a expressão de sintomas comportamentais e de níveis de cortisol e melatonina. Métodos: Estudo transversal envolvendo 639 estudantes do ensino fundamental e médio (idade média de 13,03 anos, variando de 8–18; 58,5% meninas) recrutados em cidades localizadas na região do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, Brasil. Na segunda fase, 80 participantes foram selecionados aleatoriamente para coleta de saliva para análise de melatonina e cortisol. Os parâmetros circadianos do sono foram acessados pelo auto-relato de duração do sono nos dias de semana e fins de semana, diferenças no horário de acordar e dormir, déficit de sono, ponto médio do sono nos dias de semana e fins de semana, jetlag social e pela versão em português do Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) para avaliação do cronotipo. Os desfechos, níveis de melatonina e cortisol salivares, foram medidos através de amostras de saliva pela manhã, tarde e noite, e problemas de comportamento (sintomas psiquiátricos), foram avaliados usando a Lista de verificação comportamental para crianças e adolescentes (em inglês, Child Behavior Checklist, CBCL). O estudo foi realizado de acordo com as diretrizes éticas internacionais (número de aprovação no comitê de ética: 12-0386 GPPG/HCPA). Resultados: No primeiro artigo, estudantes do turno da manhã eram significativamente mais velhos, apresentavam maior diferença entre os horários de acordar e dormir, maior déficit de sono e jetlag social. O déficit de sono apresentado por meninas foi maior do que o observado em meninos da mesma idade. regressão multivariada, utilizando o método passo-a-passo, identificou jetlag social, diferença nos horários de acordar nos dias de semana e fins de semana e ponto médio nos fins de semana como preditores significativos de déficit de sono. O segundo artigo demonstrou que o turno escolar influenciou a secreção de melatonina, a qual se correlacionou com os parâmetros do sono circadianos, diferentemente para o grupo não-clínico e clínico. Os níveis de melatonina foram positivamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da manhã, e negativamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da tarde. No terceiro artigo, identificou-se idade, horário de início da escola, ponto médio de sono e duração do sono nos dias de semana como preditores de sintomas psiquiátricos, avaliados pelo CBCL. Os estudantes do turno da manhã, classificados como cronotipo do tipo vespertino, apresentaram menor duração do sono durante a semana e maior jetlag social do que estudantes do tipo matutino. Além disso, os alunos do turno da manhã com sintomas psiquiátricos apresentaram menor duração do sono e padrão circadiano de sono mais cedo. Conclusões: Os achados do presente estudo mostram que o turno escolar influencia os parâmetros circadianos de sono, fatores fisiológicos e sintomas psiquiátricos em crianças e adolescentes. Nossos resultados reforçam a importância de redirecionar crianças e adolescentes para um turno escolar que contemple as preferências individuais de sono, prevenindo as consequências negativas à saúde, tanto no sono quanto em sintomas psiquiátricos. / Objective: To evaluate the relationship of the school schedules and the circadian rhythm of children and adolescents under the expression of behavioral symptoms and cortisol and melatonin levels. Methods: This cross-sectional study involved 639 elementary and high school students (mean age 13.03 years, range 8–18, 58.5% female) recruited from the cities located in the Vale do Taquari region, Rio Grande do Sul, Brazil. In the second phase, 80 participants were randomly selected for saliva collection to analyze melatonin and cortisol. Circadian sleep parameters were assessed by self-reported sleep duration on weekdays and weekends, bedtime and wake time differences, sleep deficit, midpoint of sleep on weekdays and weekends, social jetlag, and the Portuguese version of Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) for assessment of chronotype. The outcomes, salivary melatonin and cortisol levels, were measured in morning, afternoon, and night saliva samples, and behavior problems (psychiatric symptoms) were assessed using the Child Behavior Checklist (CBCL). This study was performed according to international ethical guidelines (ethics committee approval number: 12–0386 GPPG/HCPA). Results: In the first article, the morning-school-time students presented significantly higher age, bedtime and wake up differences, sleep deficits, and social jetlag. The sleep deficit presented by girls was greater than that observed in boys of the same age. A step-by-step multivariate logistic regression identified social jetlag, the difference between waking times on weekdays and weekends, and the mid-point of sleep on weekends as significant predictors of sleep deficit. In the second article, school start time influenced the melatonin secretion, which correlated with circadian sleep parameters, although differently for non-clinical and clinical groups. Melatonin levels were positively correlated with sleep midpoint in morning students, and negatively correlated with sleep midpoint in afternoon students. In the third article, we identified age, school start time, midpoint of sleep on weekdays, and sleep duration on weekdays as predictors of psychiatric symptoms, as evaluated by the CBCL. Students with a morning school start time whose chronotype was classified as evening had shorter sleep duration on weekdays and higher social jetlag than morning-type participants. Moreover, students with a morning school start time and psychiatric symptoms had shorter duration of sleep and earlier circadian sleep patterns. Conclusion: The findings of the present study showed that school start time influences on the circadian sleep patterns, physiological factors and psychiatric symptoms in children and adolescents. Our findings emphasize the importance to redirect children and adolescents for a school start time that includes the individual preferences of sleep, preventing the negative health consequences, both in sleep and in psychiatric symptoms.
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Effect of tactile stimulation in a territorial fish /

Bolognesi, Marcela Cesar January 2017 (has links)
Orientador: Eliane Gonçalves de Freitas / Banca: / Resumo: Peixes que apresentam relações de cooperação respondem a estimulação táctil (como massagens) reduzindo o estresse em uma interação entre cliente-limpador. Neste trabalho, nós testamos o efeito da estimulação táctil sobre a resposta ao estresse em um peixe territorial, a tilápia-do-nilo. Nós desenvolvemos um aparato formado de hastes verticais com cerdas de silicone nas laterais, que foi posicionado no meio do aquário, formando uma fileira de hastes. O peixe precisava passar pelas cerdas para acessar a comida (posicionada no lado oposto que o peixe se encontrava no aquário), recebendo assim a estimulação táctil. O estimulador foi eficiente, pois os peixes passaram espontaneamente pelo aparato na ausência de comida. Peixes isolados foram submetidos à estimulação táctil durante 7 dias e, em seguida, destinados a um dos dois tipos de estressor: não social (confinamento) e social (interação agressiva). Cada tratamento teve um controle sem o estimulador táctil. Após serem estressados os peixes aumentaram o número de atravessamentos pelas cerdas, que foi maior após o estresse social, sugerindo que eles buscaram pela estimulação táctil. Além disso, nós observamos que o número de iterações agressivas em duplas de machos diminuiu comparado ao controle. Entretanto, nós não observamos uma diminuição nos níveis de cortisol imediatamente após o estresse não social e social. Nós concluímos que a estimulação táctil aparentemente causa um efeito positivo no bem-estar de peixes territoriais... / Abstract: Cooperative fish respond to tactile stimulation (like massage) by reducing stress in a cleanerclient interaction. In this work, we tested the effect of tactile stimulation on the stress response of a territorial fish, Nile tilapia. We developed an apparatus formed by vertical sticks with silicone bristles in their sides, which was positioned in the middle of the aquarium, forming a row of sticks. Fish had to pass through bristled sticks to access food (placed in the opposite location of the fish in the aquarium), thus receiving tactile stimulation. The stimulator was efficient because fish pass through the apparatus spontaneously after trials, i.e. in the absence of feed. Isolated fish were submitted to the tactile stimulation during 7 days and afterwards they were assigned to one out of 2 types of stressors: non-social (confinement) and social stress (aggressive interaction). Each treatment had a control without the stimulator apparatus. After being stressed, fish increased the number of crosses in between the bristles, which was higher after social stress, suggesting fish sought for tactile stimulation. In addition, we observed that the number of aggressive interactions in male pairs decreased when compared to control. However, we did not observe a decrease in plasma cortisol levels immediately after stress either for social or non-social stress treatment. We conclude that tactile stimulation does not have an immediate effect on stress, but it reduces aggression in males of ... / Mestre
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Avaliação dos níveis séricos de cortisol e de hidroepiandrosterona em pacientes com malária por Plasmodium falciparum não-complicada

LIBONATI, Rosana Maria Feio January 1997 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-03-15T22:01:31Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoNiveisSericos.pdf: 48252101 bytes, checksum: 6d60c3aff86212a2a89095b9b67f48bf (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-03-18T12:22:17Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoNiveisSericos.pdf: 48252101 bytes, checksum: 6d60c3aff86212a2a89095b9b67f48bf (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-18T12:22:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoNiveisSericos.pdf: 48252101 bytes, checksum: 6d60c3aff86212a2a89095b9b67f48bf (MD5) Previous issue date: 1997 / O objetivo desta pesquisa foi avaliar o comportamento dos níveis séricos de cortisol e dehidroepiandrosterona (DHEA) em pacientes com malária por Plasmodium falciparum. Como o cortisol apresenta um efeito imunossupressor e o DHEA um efeito imunoestimulador, estudou- se a correlação entre os níveis destes esteróides e a condição clínica do paciente de malária. A amostra constou de 24 pacientes com malária por P. falciparum não-complicada, sendo 18 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, com idade variando de 15 a 47 anos, 12 primoinfectados e 12 multi-infectados, provenientes de área endêmica de malária da Amazônia. Coletaram-se amostras diárias de sangue de 20 em 20 minutos no pré-tratamento (D0), 24 horas após o início da medicação (D1) e no 8º dia de acompanhamento (D7), quando o paciente já se encontrava assintomático. Todos os pacientes apresentavam parasitemia negativa em D7. Dosaram-se: os níveis séricos de cortisol em D0, D1 e D7; DHEA em D0 e D7; os níveis de anticorpos totais IgG anti-P. falciparum, anti-P. vivax, e anticorpos IgM anti-P. falciparum em D0. Comparam-se os níveis séricos de cortisol dos três dias, concluindo-se que os níveis de cortisol eram significativamente mais elevados em D0 do que nos outros dias. Foram correlacionados os níveis de cortisol com a parasitemia, obtendo-se como significativas as correlações entre cortisol D0 e parasitemia D1, assim como cortisol D1 com parasitemia D1, levando-se a deduzir que o cortisol pode interferir na resposta inicial à terapêutica de pacientes com malária por P. falciparum. O cortisol foi correlacionado com a temperatura, tempo de evolução da doença, níveis de anticorpos IgG anti-P. falciparum, não se obtendo resultados estatisticamente significativos, levando a inferir que a temperatura não interfere nos níveis de cortisol e o mesmo não interfere nos níveis de anticorpos, e não apresenta variações importantes com o tempo de evolução da doença. Os níveis de DHEA em D0, foram significativamente mais elevados do que em D7, apesar dos pacientes estarem sintomáticos há mais de um dia, já que um estímulo mantido do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) leva a uma diminuição deste esteróide. O DHEA foi correlacionado com a parasitemia obtendo-se um resultado significativo na correlação DHEA D0 com parasitemia D1. A correlação entre cortisol e DHEA em D0 não foi significativa (p = 0,057), porém este resultado leva a crer que o DHEA acompanha o aumento dos níveis de cortisol. Obteve-se uma correlação negativa entre DHEA e tempo de evolução de doença, apesar destes níveis estarem aumentados no pré-tratamento. Calculou-se a correlação parcial entre cortisol, DHEA e temperatura, concluindo-se que a temperatura interfere positivamente na correlação cortisol e DHEA. Uma vez que a febre reflete o momento em que ocorre a lise das hemácias secundária a esquizogonia, provavelmente esta lise com conseqüente liberação de citocinas serve como um fator agudizador da estimulação do eixo HPA, sugerindo que a liberação dos dois hormônios apresenta mecanismo comum. A correlação entre DHEA e anticorpos não foi significativa, portanto o DHEA não deve interferir na produção de anticorpos de pacientes com malária por P. falciparum. / The main purpuse of our study was to determine the levels of both cortisol and dehydroepiandrosterone (DHEA) in serum samples from patients suffering from Plamodium falciparum malaria. Since cortisol is potentially immunesupressive, and, conversely, DHEA is inherently immunopotentiating, we sought to assess the possible association between serum levels of these steroids and patient's clinical conditions. We enrolled to participate in this study 24 patients aged 12 to 47 years, of whom 18 were male and 6 female, suffering from uncomplicated P. falciparum malaria. All patients lived in areas of the Amazon were malaria is endemic. Half of them were found to be primo-infected, whereas the others were being reinfected by P. falciparum when recruited for this investigation. Blood samples were obtained from each patients as follows: at 20-minutes intervals during the pre-treatment phase (i. e. on day 0, D0), 24 hours after starting drug therapy (D1) and at the 8th day of follow-up (D7), when patients were asymptomatic. All patients at D7 presented with negative parasitemia. Serum levels of cortisol and DHEA were measured on D0, Dl and D7 and D0 and D7, respectively. In addition, the determination of IgG antibodies to both P. falciparum and P. vivax was performed only on D0. Our results indicated that levels of cortisol in serum samples collected on D0 were significantly higher than those of D1 and D7. High levels of cortisol on D0/D1 and significant parasitemia on D1 led us to postulated that this corticosteroid may interfere with the initial response of P. falciparum-infected patients to treatment. The cortisol levels did not correlate with the intensity of fever, duration of illness and the levels of IgG antibories to P. falciparum. These findings suggest that temperature does not interfere with the cortisol levels, and these, on the other land, do not significantly ralate to either antibody response or the duration of illness. The DHEA levels were found to be significantly more elevated on D0 than on D7, even though patients were already symptomatic for more than one day when first serum samples was taken. The progressive decrease in the DHEA levels is therefore likely to be mediated by a continuous stimulus from the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis. Similarly to cortisol, the DHEA levels on D0 correlated significantly with D1 parasitemia. Thus, it is suggested that in cortisol levels paralels that for DHEA. Of interest, the DHEA serum levels seem to inversely correlate with the duration of illness, in spite of high levels of this steroid detected at the pre-treatment phase. A not significant correlation has been noted if cortisol and DHEA serum levels are compared with temperature. This clinical parameter, however, was found to directly interfere with the correlation that exist between both cortisol and DHEA levels. It is known that fever reflects the occasion when erythrocytes disrupt from the schizogony, with release of cytokines , which act as an acute stimulating factor for the HPA axis. It would therefore be proposed that liberation of both hormones has a commom mechanism. The lack of significant interrelationships between DHEA levels and IgG antibodies indicates that this hormone does not seem to interfere with the production of antibodies by P. falciparum infected patients.
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Ansiedade, Depressão, Estresse e níveis de cortisol capilar em trabalhadores de enfermagem do serviço hospitalar / Anxiety , Depression , Stress and capillary cortisol levels in hospital service nurses

Bardaquim, Vanessa Augusto 16 May 2019 (has links)
Analisar as características do trabalho realizado por trabalhadores de Enfermagem atuantes na área hospitalar e a relação com a presença de Ansiedade, de Depressão e de Estresse, assim como, com o cortisol capilar. Método: Estudo descritivoanalítico, transversal, com abordagem quantitativa, desenvolvido no município de São Carlos (SP), com 164 profissionais da equipe de enfermagem da área hospitalar, entre eles auxiliares, técnicos de enfermagem e enfermeiros, que trabalhavam nos setores Unidade de Internação, Urgência e Emergência, Unidade de Terapia Intensiva Adulto, Unidade Coronariana e o Isolamento. Os dados foram coletados por meio de instrumento semiestruturado de autopreenchimento destinado a caracterizar a população e, também, por dois outros instrumentos: a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e a Escala para Avaliação do Estresse Percebido. Realizada a coleta de amostras de cabelos dos participantes por meio do kit Diasource específico para Cortisol ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - KAPDB290). A pesquisa foi previamente aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa, protocolo CAAE: 55839216.5.0000.5393. A prevalência de depressão tomada como base para o cálculo amostral foi assumida como desconhecida, o valor de prevalência de 50%, que resulta em um tamanho amostral que contemple qualquer valor de P. O programa do cálculo amostral foi o R versão 3.1.2. Os testes estatísticos utilizados para a realização das análises foram o Pearson Chi-Square, Qui-quadrado, Coeficiente de Correlação de Spearman-?, Mann-Whitney e Kruskal Wallis. Resultados: Por meio das análises descritivas (n=164) constatou-se que a maioria dos entrevistados é constituída por técnicos de enfermagem (62,19%), do sexo feminino (80,49%), com idade entre 31 a 50 anos (57,93%), casados/com companheiro (44,51%), efetivos, atuando na profissão entre 0 a 10 anos (76,22%), trabalhando em unidades de internação (48,17%), no turno diurno (52,44%), aos finais de semana (93,9%), não tabagistas (81,7%) e nem consumidores de bebidas alcoólicas (60,4%). Em relação ao cortisol (n=161), 47,8% mostraram nível acima do normal; 23,8% apresentam estresse moderado, 20,1% estresse alto e 12,8% estresse muito alto; já 44,51% apresentaram Ansiedade e 24,39% Depressão. Segundo os testes estatísticos, os níveis de cortisol não influenciaram no Estresse percebido, pois não houve diferença no seu total, tanto para os trabalhadores que apresentam ou não Ansiedade. Não houve diferenças estatísticas entre os setores hospitalares das áreas críticas e não críticas e também nos níveis de Estresse, de Ansiedade e de Depressão entre as categorias de trabalhadores. Conclusão: As hipóteses foram parcialmente confirmadas, pois ocorreram alterações nos níveis do cortisol capilar, que estavam acima do recomendado. O estudo trouxe contribuições importantes relacionados ao biomarcador cortisol capilar, ao Estresse, à Ansiedade e à Depressão. Instituições hospitalares deveriam oferecer programas com intervenções na área ocupacional e medidas preventivas para amenizar alterações de saúde mental nos trabalhadores de enfermagem / Objective: To analyze the characteristics of the work performed by Nursing workers working in the hospital area and the relationship with the presence of Anxiety, Depression and Stress, as well as with capillary cortisol. Method: A cross-sectional descriptiveanalytical study with a quantitative approach developed in the city of São Carlos (SP), with 164 professionals from the nursing team of the hospital area, including auxiliaries, nursing technicians and nurses, who worked in the Inpatient, Urgency and Emergency, Adult Intensive Care Unit, Coronary Unit and Isolation. Data were collected through a semistructured auto-fill instrument to characterize the population and also by two other instruments: the Hospital Anxiety and Depression Scale and the Perceived Stress Assessment Scale. The participant\'s hair samples were collected using the Diasource specific kit for Cortisol ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - KAPDB290). The research was previously approved by the Research Ethics Committee, protocol CAAE: 55839216.5.0000.5393. The prevalence of depression taken as the basis for the sample calculation was assumed to be unknown, the prevalence value of 50%, which results in a sample size that contemplates any value of P. The program of the sample calculation was R version 3.1.2. The statistical tests used were the Pearson Chi-Square, Chi-square, Spearman-?, Mann-Whitney and Kruskal Wallis Correlation Coefficient. Results: Descriptive analyzes (n = 164) found that the majority of the interviewees were nursing technicians (62.19%), female (80.49%), aged 31-50 years (57.93%), married / with partner (44.51%), working in the profession between 0 and 10 years (76.22%), working in hospitalization units (48.17%), day shift (52.44%), at weekends (93.9%), non-smokers (81.7%) and consumers of alcoholic beverages (60.4%). In relation to cortisol (n = 161), 47.8% showed a level above normal; 23.8% had moderate stress, 20.1% had high stress and 12.8% had very high stress; and 44.51% presented Anxiety and 24.39% Depression. According to the statistical tests, the cortisol levels did not influence the perceived Stress, because there was no difference in its total, both for the workers that present or not Anxiety. There were no statistical differences between the hospital sectors of the critical and non-critical areas and also the levels of Stress, Anxiety and Depression among the categories of workers. Conclusion: The hypotheses were partially confirmed, as there were alterations in capillary cortisol levels, which were higher than recommended. The study brought important contributions related to the biomarker capillary cortisol, to Stress, Anxiety and Depression. Hospital institutions should offer programs with interventions in the occupational area and preventive measures to alleviate mental health changes in nursing workers
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Avaliação da influência do turno escolar e dos componentes circadianos do sono no comportamento de crianças e adolescentes

Carissimi, Alicia January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação do turno escolar e o ritmo circadiano de crianças e adolescentes sob a expressão de sintomas comportamentais e de níveis de cortisol e melatonina. Métodos: Estudo transversal envolvendo 639 estudantes do ensino fundamental e médio (idade média de 13,03 anos, variando de 8–18; 58,5% meninas) recrutados em cidades localizadas na região do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, Brasil. Na segunda fase, 80 participantes foram selecionados aleatoriamente para coleta de saliva para análise de melatonina e cortisol. Os parâmetros circadianos do sono foram acessados pelo auto-relato de duração do sono nos dias de semana e fins de semana, diferenças no horário de acordar e dormir, déficit de sono, ponto médio do sono nos dias de semana e fins de semana, jetlag social e pela versão em português do Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) para avaliação do cronotipo. Os desfechos, níveis de melatonina e cortisol salivares, foram medidos através de amostras de saliva pela manhã, tarde e noite, e problemas de comportamento (sintomas psiquiátricos), foram avaliados usando a Lista de verificação comportamental para crianças e adolescentes (em inglês, Child Behavior Checklist, CBCL). O estudo foi realizado de acordo com as diretrizes éticas internacionais (número de aprovação no comitê de ética: 12-0386 GPPG/HCPA). Resultados: No primeiro artigo, estudantes do turno da manhã eram significativamente mais velhos, apresentavam maior diferença entre os horários de acordar e dormir, maior déficit de sono e jetlag social. O déficit de sono apresentado por meninas foi maior do que o observado em meninos da mesma idade. regressão multivariada, utilizando o método passo-a-passo, identificou jetlag social, diferença nos horários de acordar nos dias de semana e fins de semana e ponto médio nos fins de semana como preditores significativos de déficit de sono. O segundo artigo demonstrou que o turno escolar influenciou a secreção de melatonina, a qual se correlacionou com os parâmetros do sono circadianos, diferentemente para o grupo não-clínico e clínico. Os níveis de melatonina foram positivamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da manhã, e negativamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da tarde. No terceiro artigo, identificou-se idade, horário de início da escola, ponto médio de sono e duração do sono nos dias de semana como preditores de sintomas psiquiátricos, avaliados pelo CBCL. Os estudantes do turno da manhã, classificados como cronotipo do tipo vespertino, apresentaram menor duração do sono durante a semana e maior jetlag social do que estudantes do tipo matutino. Além disso, os alunos do turno da manhã com sintomas psiquiátricos apresentaram menor duração do sono e padrão circadiano de sono mais cedo. Conclusões: Os achados do presente estudo mostram que o turno escolar influencia os parâmetros circadianos de sono, fatores fisiológicos e sintomas psiquiátricos em crianças e adolescentes. Nossos resultados reforçam a importância de redirecionar crianças e adolescentes para um turno escolar que contemple as preferências individuais de sono, prevenindo as consequências negativas à saúde, tanto no sono quanto em sintomas psiquiátricos. / Objective: To evaluate the relationship of the school schedules and the circadian rhythm of children and adolescents under the expression of behavioral symptoms and cortisol and melatonin levels. Methods: This cross-sectional study involved 639 elementary and high school students (mean age 13.03 years, range 8–18, 58.5% female) recruited from the cities located in the Vale do Taquari region, Rio Grande do Sul, Brazil. In the second phase, 80 participants were randomly selected for saliva collection to analyze melatonin and cortisol. Circadian sleep parameters were assessed by self-reported sleep duration on weekdays and weekends, bedtime and wake time differences, sleep deficit, midpoint of sleep on weekdays and weekends, social jetlag, and the Portuguese version of Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) for assessment of chronotype. The outcomes, salivary melatonin and cortisol levels, were measured in morning, afternoon, and night saliva samples, and behavior problems (psychiatric symptoms) were assessed using the Child Behavior Checklist (CBCL). This study was performed according to international ethical guidelines (ethics committee approval number: 12–0386 GPPG/HCPA). Results: In the first article, the morning-school-time students presented significantly higher age, bedtime and wake up differences, sleep deficits, and social jetlag. The sleep deficit presented by girls was greater than that observed in boys of the same age. A step-by-step multivariate logistic regression identified social jetlag, the difference between waking times on weekdays and weekends, and the mid-point of sleep on weekends as significant predictors of sleep deficit. In the second article, school start time influenced the melatonin secretion, which correlated with circadian sleep parameters, although differently for non-clinical and clinical groups. Melatonin levels were positively correlated with sleep midpoint in morning students, and negatively correlated with sleep midpoint in afternoon students. In the third article, we identified age, school start time, midpoint of sleep on weekdays, and sleep duration on weekdays as predictors of psychiatric symptoms, as evaluated by the CBCL. Students with a morning school start time whose chronotype was classified as evening had shorter sleep duration on weekdays and higher social jetlag than morning-type participants. Moreover, students with a morning school start time and psychiatric symptoms had shorter duration of sleep and earlier circadian sleep patterns. Conclusion: The findings of the present study showed that school start time influences on the circadian sleep patterns, physiological factors and psychiatric symptoms in children and adolescents. Our findings emphasize the importance to redirect children and adolescents for a school start time that includes the individual preferences of sleep, preventing the negative health consequences, both in sleep and in psychiatric symptoms.
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Fatores ambientais e neurobiológicos associados ao transtorno de estresse pós-traumático e à resiliência

Teche, Stefania Pigatto January 2013 (has links)
Após um trauma, características de resiliência protegem o indivíduo de desenvolver o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou outro transtorno mental. O TEPT é um transtorno mental e comportamental, caracterizado por alta morbidade e grandes prejuízos sociais. Resiliência é o processo de negociação, de manejo e de adaptação frente a uma situação de estresse significativo ou trauma. Acredita-se que fatores ambientais e neurobiológicos estejam envolvidos na capacidade de resiliência e no desenvolvimento de TEPT. Método: estudo transversal de casos e controles pareados por sexo e idade. Foram estudados 33 pacientes com TEPT e 33 controles saudáveis que sofreram trauma. Os instrumentos usados foram a Escala de Resiliência, o Questionário de Estilo Defensivo (DSQ), o Questionário de Trauma na Infância (CTQ) e o instrumento Parental Bonding (PBI). As variáveis biológicas estudadas foram cortisol sérico, Interleucina-6 (IL-6) e Interleucina-10 (IL-10) séricas. Resultado: Houve diferença significativa entre os grupos no fator I da escala de resiliência (p=0,019); nos mecanismos de defesas maduras, maiores em resilientes (p<0,001); no abuso emocional (p=0,001) e físico (p=0,003) durante a infância maior em pacientes com TEPT; e em níveis de IL-10 menores em TEPT (p=0,029). Os níveis de IL-6 e cortisol sérico não mostraram diferença significativa. Conclui-se que a resiliência e o trauma na infância parecem ter influência no desfecho de TEPT e que níveis reduzidos de IL-10 em pacientes com TEPT demonstram a alteração do sistema imune nesta patologia. / After a traumatic event, characteristics of resilience protect individuals from developing posttraumatic stress disorder (PTSD) or other mental conditions. PTSD is a mental and behavioral disorder characterized by high morbidity and significant social impairment. Resilience is the process of negotiating, handling and adapting to a highly stressful situation or trauma. Environmental and neurobiological factors are believed to be involved in the capacity for resilience and the development of PTSD. Method: Cross-sectional study of cases and controls matched for age and sex, consisting of 33 patients with PTSD and 33 healthy controls who experienced trauma. Instruments used were the Resilience Scale, Defense Style Questionnaire (DSQ), Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and the Parental Bonding Instrument (PBI). The biological variables studied were serum cortisol, Interleukin-6 (IL-6) and Interleukin-10 (IL-10) levels. Result: There was a significant intergroup difference in factor I of the resilience scale (p=0.019), with higher results in resilient subjects for mature defense mechanisms (p<0.001) and among patients with PTSD for emotional (p=0.001) and physical abuse (p=0.003) during childhood, as well as lower IL-10 levels for PTSD (p=0.029). No significant difference was recorded in serum cortisol and IL-6 levels. It was concluded that resilience and childhood trauma influence the outcome of PTSD and that lower IL-10 levels in patients with PTSD indicate immune system alterations in this pathology.
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Avaliação da influência do turno escolar e dos componentes circadianos do sono no comportamento de crianças e adolescentes

Carissimi, Alicia January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação do turno escolar e o ritmo circadiano de crianças e adolescentes sob a expressão de sintomas comportamentais e de níveis de cortisol e melatonina. Métodos: Estudo transversal envolvendo 639 estudantes do ensino fundamental e médio (idade média de 13,03 anos, variando de 8–18; 58,5% meninas) recrutados em cidades localizadas na região do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, Brasil. Na segunda fase, 80 participantes foram selecionados aleatoriamente para coleta de saliva para análise de melatonina e cortisol. Os parâmetros circadianos do sono foram acessados pelo auto-relato de duração do sono nos dias de semana e fins de semana, diferenças no horário de acordar e dormir, déficit de sono, ponto médio do sono nos dias de semana e fins de semana, jetlag social e pela versão em português do Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) para avaliação do cronotipo. Os desfechos, níveis de melatonina e cortisol salivares, foram medidos através de amostras de saliva pela manhã, tarde e noite, e problemas de comportamento (sintomas psiquiátricos), foram avaliados usando a Lista de verificação comportamental para crianças e adolescentes (em inglês, Child Behavior Checklist, CBCL). O estudo foi realizado de acordo com as diretrizes éticas internacionais (número de aprovação no comitê de ética: 12-0386 GPPG/HCPA). Resultados: No primeiro artigo, estudantes do turno da manhã eram significativamente mais velhos, apresentavam maior diferença entre os horários de acordar e dormir, maior déficit de sono e jetlag social. O déficit de sono apresentado por meninas foi maior do que o observado em meninos da mesma idade. regressão multivariada, utilizando o método passo-a-passo, identificou jetlag social, diferença nos horários de acordar nos dias de semana e fins de semana e ponto médio nos fins de semana como preditores significativos de déficit de sono. O segundo artigo demonstrou que o turno escolar influenciou a secreção de melatonina, a qual se correlacionou com os parâmetros do sono circadianos, diferentemente para o grupo não-clínico e clínico. Os níveis de melatonina foram positivamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da manhã, e negativamente correlacionados com ponto médio do sono em estudantes do turno da tarde. No terceiro artigo, identificou-se idade, horário de início da escola, ponto médio de sono e duração do sono nos dias de semana como preditores de sintomas psiquiátricos, avaliados pelo CBCL. Os estudantes do turno da manhã, classificados como cronotipo do tipo vespertino, apresentaram menor duração do sono durante a semana e maior jetlag social do que estudantes do tipo matutino. Além disso, os alunos do turno da manhã com sintomas psiquiátricos apresentaram menor duração do sono e padrão circadiano de sono mais cedo. Conclusões: Os achados do presente estudo mostram que o turno escolar influencia os parâmetros circadianos de sono, fatores fisiológicos e sintomas psiquiátricos em crianças e adolescentes. Nossos resultados reforçam a importância de redirecionar crianças e adolescentes para um turno escolar que contemple as preferências individuais de sono, prevenindo as consequências negativas à saúde, tanto no sono quanto em sintomas psiquiátricos. / Objective: To evaluate the relationship of the school schedules and the circadian rhythm of children and adolescents under the expression of behavioral symptoms and cortisol and melatonin levels. Methods: This cross-sectional study involved 639 elementary and high school students (mean age 13.03 years, range 8–18, 58.5% female) recruited from the cities located in the Vale do Taquari region, Rio Grande do Sul, Brazil. In the second phase, 80 participants were randomly selected for saliva collection to analyze melatonin and cortisol. Circadian sleep parameters were assessed by self-reported sleep duration on weekdays and weekends, bedtime and wake time differences, sleep deficit, midpoint of sleep on weekdays and weekends, social jetlag, and the Portuguese version of Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) for assessment of chronotype. The outcomes, salivary melatonin and cortisol levels, were measured in morning, afternoon, and night saliva samples, and behavior problems (psychiatric symptoms) were assessed using the Child Behavior Checklist (CBCL). This study was performed according to international ethical guidelines (ethics committee approval number: 12–0386 GPPG/HCPA). Results: In the first article, the morning-school-time students presented significantly higher age, bedtime and wake up differences, sleep deficits, and social jetlag. The sleep deficit presented by girls was greater than that observed in boys of the same age. A step-by-step multivariate logistic regression identified social jetlag, the difference between waking times on weekdays and weekends, and the mid-point of sleep on weekends as significant predictors of sleep deficit. In the second article, school start time influenced the melatonin secretion, which correlated with circadian sleep parameters, although differently for non-clinical and clinical groups. Melatonin levels were positively correlated with sleep midpoint in morning students, and negatively correlated with sleep midpoint in afternoon students. In the third article, we identified age, school start time, midpoint of sleep on weekdays, and sleep duration on weekdays as predictors of psychiatric symptoms, as evaluated by the CBCL. Students with a morning school start time whose chronotype was classified as evening had shorter sleep duration on weekdays and higher social jetlag than morning-type participants. Moreover, students with a morning school start time and psychiatric symptoms had shorter duration of sleep and earlier circadian sleep patterns. Conclusion: The findings of the present study showed that school start time influences on the circadian sleep patterns, physiological factors and psychiatric symptoms in children and adolescents. Our findings emphasize the importance to redirect children and adolescents for a school start time that includes the individual preferences of sleep, preventing the negative health consequences, both in sleep and in psychiatric symptoms.

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