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O papel da suplementação com ácido fólico como estratégia preventiva e neuroprotetora : um estudo avaliando os seus efeitos in vivo e in vitro

Carletti, Jaqueline Vieira January 2016 (has links)
A hipóxia-isquemia neonatal (HI) é um dos principais motivos de mortalidade e morbidade perinatal. Diferentes causas estão associadas à HI, tais como: interrupção do fluxo sanguíneo, ineficientes trocas gasosas pela placenta, prematuridade, pré-eclâmpsia (PE), entre outras. Achados prévios do nosso grupo, utilizando o ácido fólico (AF) como estratégia terapêutica na HI, mostraram que o tratamento foi efetivo em amenizar alguns danos em animais submetidos ao modelo de encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI). Os objetivos do presente estudo foram investigar os efeitos/consequências do tratamento/suplementação com AF durante: (i) a EHI em ratos submetidos ao modelo Rice-Vannucci, e (ii) o tratamento com tert-butil-hidroperóxido (TBH) em células trofoblásticas humanas (linhagem BeWo e HTR-8 SV/neo), simulando o estresse oxidativo ocasionado por PE. Para a realização do experimento in vivo, aos sete dias de vida ratos Wistar foram divididos em quatro grupos experimentais: controle salina (CT-S), controle ácido fólico (CT-AF), hipóxico-isquêmico salina (HI-S) e hipóxico-isquêmico ácido fólico (HI-AF). Para o experimento in vitro células das linhagens BeWo e HTR-8 SV/neo foram cultivadas, suplementadas com três distintas concentrações de AF (deficiente, fisiológica e supra-fisiológica) e expostas durante 24 horas ao TBH. Nossos resultados demonstraram que a EHI dificultou a memória e aprendizado nos testes do labirinto aquático de Morris e do ox-maze, reduziu a atividade da Na+, K+-ATPase em animais adultos, causou atrofia em importantes áreas encefálicas como estriado e hipocampo, contribuiu para o desequilíbrio das enzimas antioxidantes SOD e CAT, além de causar um aumento da reatividade astrocitária em diferentes períodos do desenvolvimento animal. No entanto, quando observado o efeito do tratamento com AF nos diferentes parâmetros analisados foi constatado que este contribuiu para o déficit cognitivo no teste do labirinto aquático, enquanto que esse efeito foi amenizado no teste do ox-maze. Também, observou-se que, enquanto o tratamento com AF contribuiu para a inibição da enzima Na+, K+ -ATPase nos animais HI adolescentes, este foi efetivo em reverter essa inibição nos adultos. Além do mais, o tratamento com AF promoveu a recuperação parcial da atrofia hipocampal, aumentou a atividade das enzimas SOD e CAT e atrasou a formação da cicatriz glial. No modelo in vitro com exposição ao TBH, o tratamento com AF foi responsável pelo aumento da peroxidação lipídica, da carbonilação proteica e dos níveis de glutationas. Além disso, houve também um efeito antiproliferativo, antimigratório e citotóxico. Interessantemente, todos esses resultados foram intensificados quando observados nas células cultivadas sob a concentração supra-fisiológica de AF. Tendo em vista que cerca de 1 a 8% das gestantes desenvolvem pré-eclâmpsia e essas normalmente estão expostas a altas dosagens de AF devido à suplementação e à ingestão de alimentos fortificados, mais atenção é necessária especialmente na população de risco para essa doença. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o avanço das pesquisas nesta área e destacam a importância de mais investigações a fim de esclarecer até que ponto a suplementação com AF e sua dosagem adequada trariam benefícios para neonatos com EHI e gestantes com PE. / Hypoxia-ischemia (HI) is one of the main causes of perinatal death and morbidity. There are many imbalances related to the onset of HI, such as: interrupted blood flow, placenta gas exchange insufficiency, prematurity, preeclampsia (PE), among others. Previously, our group have investigated folic acid (FA) as a therapeutic agent of HI and showed it was able to reduce some deficits observed in animals submitted to the hypoxic-ischemic encephalopathy model (HIE). The aim of this study was the investigation of the effects and consequences of the treatment/supplementation with FA during (i) the HIE in rats subject to the Rice-Vannucci model, and (ii) the treatment of human trophoblastic cells (BeWo and HTR-8SV/neo) with tert-butyl-hydroperoxide (TBH) chemical agent, which mimics the oxidative stress during PE. During the in vivo experiment, seven-days Wistar rats were divided into four groups, as follows: control saline (CT-S), control folic acid (CT-FA), hypoxia-ischemia saline (HI-S) and hypoxia-ischemia folic acid (HI-FA). During the in vitro experiment BeWo and HTR-8 SV/neo cells were cultured under three distinct FA concentrations (deficient/physiological/supra-physiological) and exposed to TBH during 24 hours. Results showed HIE promoted memory and learning impairments as observed during the Moris water maze and ox-maze tests, reduced the activity of Na+, K+ -ATPase in adult rats, promoted atrophy in important areas as striatum and hippocampus, contributed to the imbalances in the oxidative enzymes SOD and CAT, and promoted the increase of astrocytic reactivity in distinct periods of development. Nevertheless, the treatment with FA contributed to the cognitive deficits observed in the water maze, while this effect was reduced in the ox-maze test. It was also observed that while FA treatment contributed to the inhibition of Na+, K+ -ATPase in HI adolescent rats, it was effective to recover this activity in HI adult rats. Moreover, FA treatment was able to partially recover hippocampal atrophy, to increase the activity of SOD and CAT enzymes and to delay the glial scar. The FA treatment in the in vitro model, where cells were challenged with TBH, was responsible for the increase in lipid peroxidation, protein cabonilation and glutathione levels. Moreover, it was observed antiproliferative, antimigration and cytotoxic effect. Interestingly, these outcomes were more intense when cells were cultured under a supra-physiological concentration of FA. Considering that about 1-8% of pregnant women suffer from PE and are often exposed to high doses of FA due to the supplementation and the ingestion of fortified food, more attention should be given to this group of risk. Results obtained during this work contribute to the improvement of research in this field and highlight the need of further studies to better understand to each extent the FA supplementation and daily dose intake are beneficial to EHI newborns and pregnant women with PE.
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Investigação do potencial terapêutico da doxazosina em modelos de gliomas in vitro e in vivo

Gaelzer, Mariana Maier January 2017 (has links)
Glioblastoma (GB) é o tumor cerebral humano mais frequente e maligno. O prognóstico dos pacientes com GB permanece alarmante, principalmente devido à baixa eficácia das estratégias terapêuticas atuais além da natureza invasiva desse tipo de câncer. Uma característica de tumores sólidos é apresentar áreas hipóxicas. Microambientes hipóxicos contribuem para a progressão do câncer, resistência ao tratamento e ao prognóstico ruim da doença. Dessa forma, neste trabalho, desenvolvemos um modelo in vitro que se aproxima ao microambiente hipóxico tumoral in vivo. Nossos resultados sugerem que a privação de oxigênio (PO) em combinação com ausência de soro forneceu um ambiente favorável à desdiferenciação das células C6 em células tronco tumorais (CTT). A doxazosina (DOX), um antihipertensivo utilizado na clínica, apresenta efeitos antitumorais em diversos tipos de câncer. Assim, avaliamos o efeito antitumoral da doxazosina em linhagens de glioma de rato (C6) e humano (U138-MG) e a toxicidade do fármaco em culturas primárias de astrócitos e culturas organotípicas de hipocampo. A doxazosina induziu morte celular nas linhagens de glioma e apresentou baixa neurotoxicidade. Além disso, o fármaco inibiu a via da PI3K/Akt e ativou GSK-3β e p53, resultando em indução de apoptose e parada no ciclo celular na fase G0/G1. Considerando a importância da mitocôndria na plasticidade de células tumorais e a resistência ao tratamento apresentada pelos GB, nós analisamos os efeitos da DOX nas interações entre núcleo e mitocôndrias. A DOX induziu biogênese mitocondrial e apoptose nas células C6 e diminuiu secreção de TNF-α. Ao analisar a estrutura química da DOX, encontramos diversas características que indicam que ela possui autofluorescência. Dessa forma, caracterizamos a autofluorescência da DOX em diversos meios. Observamos que há um padrão de distribuição do fármaco nas células C6: ele se encontra ao redor do núcleo e parece estar vesiculado. A superexpressão do receptor do fator de crescimento epidermal (EGFR) está relacionada às formas mais malignas e resistentes de GBs. Portanto, analisamos se a ação antiglioma da DOX está envolvida com EGFR. O tratamento com DOX foi capaz de diminuir os níveis de p-EGFR. O co-tratamento de DOX e AG1478 (inibidor de receptores de tirosina cinase) diminuiu a fosforilação de EGFR e causou necrose. Em vista disso, nossos resultados sugerem que o mecanismo de ação da DOX envolve sinalização de EGFR. Por fim, nós avaliamos os efeitos da DOX livre e nanoencapsulada (DOX-NC) em modelos in vitro e in vivo de glioma. Demonstramos que a DOX-NC induziu morte celular em linhagem de glioma em concentrações 100 vezes menores do que as que utilizamos para a DOX na sua forma livre. Além disso, analisamos o efeito da DOX-NC em culturas organotípicas de hipocampo e, da mesma maneira que o observado com a DOX, a DOX-NC demonstrou baixa toxicidade e diminuiu a área tumoral in vivo, sendo seletiva para células cancerosas. Nesta tese, alteramos o microambiente in vitro de células de glioma, avaliamos os efeitos antitumorais da doxazosina em sua forma livre e nanoencapsulada. Além disso, utilizamos modelos de glioma in vitro e in vivo e em diversos parâmetros celulares, descrevemos a autofluorescência do fármaco e também utilizamos essa característica para avaliar a captação e a distribuição da doxazosina em células de glioma. Nossos resultados contribuíram para aproximar os modelos de estudo com o que ocorre em gliomas in vivo e para evidenciar o potencial terapêutico da doxazosina como um agente antiglioma com baixa toxicidade neural e sistêmica. / Glioblastoma (GB) is the most frequent and malignant human brain tumor. The prognosis of patients with GB remains dismal, mainly due to the low effectiveness of current therapeutic strategies and the invasive nature of this type of cancer. A characteristic of solid tumors is the presence of hypoxic areas. Hypoxic microenvironments contribute to cancer progression, resistance to treatment, and poor prognosis of the disease. Thus, we developed an in vitro model that approximates the hypoxic tumor microenvironment found in vivo. Our results suggest that OD in combination with absence of serum provided an environment favorable to the dedifferentiation of C6 cells in cancer stem cells. Doxazosin (DOX), an antihypertensive used in the clinic, has antitumor effects in several types of cancer. Thus, we evaluated the antitumor effect of DOX on rat (C6) and human (U138-MG) glioma cell lines and drug toxicity in primary astrocyte cultures and organotypic hippocampal cultures. DOX induced cell death in glioma lines and showed low neurotoxicity. In addition, the drug inhibited the PI3K/Akt pathway and activated GSK-3β and p53, resulting in induction of apoptosis and cell cycle arrest in the G0/G1 phase. Considering the importance of mitochondria in the plasticity of tumor cells and the resistance to treatment presented by glioblastomas, we analyzed the effects of DOX the interactions between nucleus and mitochondria. DOX induced mitochondrial biogenesis and apoptosis in C6 cells, and decreased TNF-α secretion. When analyzing the chemical structure doxazosin, we find several characteristics that indicate that it has autofluorescence. Thus, we characterized the autofluorescence of DOX in several media. We observed that there is a pattern of distribution of the drug in the cell: it is around the nucleus and appears to be vesiculated. Overexpression of the Epidermal Growth Factor Receptor (EGFR) is related to the more malignant and resistant forms of GBs. Therefore, we analyzed whether the antiglioma action of DOX is involved with EGFR. DOX treatment was able to decrease p-EGFR levels. Co-treatment of DOX and AG1478 (a receptor tyrosine kinase inhibitor) decreased EGFR phosphorylation and caused necrosis. Thus, our results suggest that the mechanism of action of doxazosin involves EGFR signaling. We evaluated the effects of free and nanoencapsulated doxazosin (DOX-NC) in in vitro and in vivo models of glioma. We demonstrated that nanoencapsulated doxazosin (DOX-NC) induced cell death in a glioma line at concentrations 100 times lower than those used for doxazosin in its free form. In addition, we analyzed the effect of DOX-NC on organotypic hippocampal cultures and, in the same way as observed with DOX, DOX-NC demonstrated low toxicity and decreased tumor area in vivo, being selective for cancer cells. In this dissertation, we altered the in vitro microenvironment of glioma cells, we evaluated the antitumor effects of doxazosin in its free and nanoencapsulated form. In addition, we used glioma models in vitro and in vivo and analyzed several cellular parameters, we described the autofluorescence of the drug and also used this characteristic to evaluate the uptake and distribution of doxazosin in glioma cells. Our results have contributed to approximate the study models with what occurs in gliomas in vivo and to evidence the therapeutic potential of doxazosin as an antiglioma agent with low neural and systemic toxicity.
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Alterações metabólicas e morfométricas induzidas por hipóxia em Gallus gallus /

Toro Velasquez, Paula Andrea. January 2014 (has links)
Orientador: Kênia Cardoso Bicego / Coorientador: Marcos Macari / Banca: Isabel Cristina Boleli / Banca: Luciano Hauschild / Banca: Jose Eduardo Pereira Wilken Bicudo / Banca: Denis Otavio Vieira de Andrade / Resumo: Baixa pressão parcial de O2 durante o desenvolvimento embrionário e/ou fetal pode diminuir a taxa metabólica e a taxa de crescimento do embrião, podendo levar a alterações morfofisiológicas após o nascimento, além de atenuar a resposta ventilatória hipóxica no recém-eclodido de galinhas. No presente estudo, várias incubações foram realizadas para avaliar o efeito da hipóxia pre-natal sobre a taxa metabólica e a resposta à hipóxia aguda em diferentes linhagens e idades de Gallus gallus. Além disso, foi verificada a possibilidade de que a redução da taxa metabólica por si e não especificamente induzida por hipóxia prolongada durante desenvolvimento pré-natal seria um fator contribuinte sobre a diminuição da taxa metabólica em neonatos. Para isso embriões de galinha foram incubados a 35 ◦C (grupo de frio), que é conhecido por diminuir o consumo de oxigênio embrionário por ~30% ao longo de incubação, e aumenta o período de incubação em ~2 dias. Quanto a aves precoces, nenhum estudo havia abordado a influência da hipóxia em diferentes fases de incubação no desenvolvimento morfométrico do intestino, importante não somente para os processos digestivos e de absorção, mas também para a proteção contra patógenos; por isto avaliamos as características morfométricas e a quantidade de células caliciformes por vilo das regiões do intestino delgado em pintainhos recémeclodidos de frango de corte / Abstract: Low O2 partial pressure during embryonic and fetal development can decrease the growth and metabolic rate of the embryo, leading to morphophysiological changes after birth, and blunt the hypoxic ventilatory response in newly hatched chicken. In the present study, different conditions during incubation (cold and hypoxia) were performed to evaluate the effect of prenatal hypoxia on metabolic rate, and the response to acute hypoxia in different strains and ages of Gallus gallus. We also considered the possibility that prolonged metabolic depression per se, but not specifically induced by hypoxia, during incubation would be a contributing factor to decreased metabolic rate in neonate. Thus chicken embryos were incubated at 35◦C (cold group), which is known to decrease the embryonic oxygen consumption (VO2) by ~ 30% throughout the incubation period and increases the incubation time in ~2 days. Finally, in precocial birds, no study has approached the influence of hypoxia at different stages of incubation in the morphometric development of the intestine, not only important for the digestive processes and absorption, but also for protection against pathogens, so we evaluated the morphometric characteristics and quantity of goblet cells per villi of the small intestine regions in newly hatched broiler chicks / Doutor
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Efeitos do enriquecimento ambiental em ratos jovens submetidos à hipóxia-isquemia encefálica neonatal

Diaz, Ramiro January 2012 (has links)
A encefalopatia neonatal causada pela hipóxia-isquemia (HI) é uma importante causa de morte tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento. Diversas estratégias neuroprotetoras vêm sendo desenvolvidas para o tratamento deste tipo de lesão. O ambiente enriquecido (AE) surge como uma destas estratégias, pois se sabe que a interação social, estímulos visuais e sensoriais e atividade física proporcionadas pelo AE induzem mudanças comportamentais e neurofisiológicas. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do AE sobre a ansiedade, memória emocional, locomoção e expressão de proteína fibrilar glial ácida (GFAP) no hipocampo de ratos Wistar jovens submetidos à HI encefálica neonatal. Ratos wistar machos e fêmeas, no 7º dia pós-natal (DPN), foram submetidos ao modelo de Levine-Rice de HI neonatal, no qual a artéria carótida comum esquerda é ocluída permanentemente e, na seqüência, os animais foram mantidos em uma atmosfera hipóxica (90 min, 8%O2-92%N2).Os animais foram divididos em quatro grupos: CTAP (controle ambiente padrão), CTAE (controle ambiente enriquecido), HIAP (hipóxia-isquemia ambiente padrão) e HIAE (hipóxia-isquemia ambiente enriquecido). Os animais dos grupos AE permaneceram no enriquecimento ambiental mantido desde o 8º DPN. Após o desmame os animais foram divididos em grupos e estimulados em AE (1h/dia por 2 semanas). Foram avaliados os efeitos da HI e do AE sobre a ansiedade na primeira exposição dos animais ao labirinto em cruz elevado (LCE) e a memória emocional através de duas exposições ao LCE; a locomoção foi avaliada através de filmagem e avaliação cinemétrica da altura e tamanho da passada; e, para análise da morfologia foi realizada a técnica de imunofluorescência para a GFAP na região de CA1 do hipocampo. Não houve alteração no nível de ansiedade dos animais, nem pela HI, nem pelo AE. Na análise do primeiro para o segundo dia de exposição ao LCE todos os animais apresentaram diminuição no número de entradas nos braços abertos (EBA). Ao avaliar a porcentagem de EBA, o grupo HIAP foi o único que não diminuiu este índice entre as exposições. Foi observada uma diminuição do percentual de EBA entre os grupos HIAP e HIAE na segunda exposição; também foi identificada uma diminuição do tempo e porcentagem de tempo em braços abertos do primeiro para o segundo dia para os grupos CTAE e HIAE. Na segunda exposição os animais HIAE quando comparados ao HIAP apresentaram menor de tempo e percentual de permanência nos braços abertos. Houve diminuição do número de entradas nos braços fechados (EBF) do primeiro para o segundo dia em todos os grupos, exceto no grupo HIAP. Em conjunto, esses achados indicam um prejuízo na formação da memória emocional nos animais submetidos à HI, sendo revertido pelo AE. A avaliação da cinemetria, observada através da caminhada em plataforma horizontal, indicou que não houve diferença entre o tamanho e altura das passadas nos quatro grupos estudados. Nas análises morfológicas, não foram encontradas diferenças significativas no hipocampo contralateral à lesão, porém do lado ipsilateral foi revelado um aumento da densidade de astrócitos apenas no grupo HIAP. Na porcentagem de área ocupada por astrócitos GFAP+ há um aumento do porcentual em ambos os lados somente no grupo HIAP. Sendo assim, nossos resultados indicam que o enriquecimento ambiental contribui para a recuperação e/ou reversão do déficit da memória emocional em animais com lesão hipóxico-isquêmica, assim como o AE reverte e/ou previne o aumento da densidade e porcentagem de área ocupada por astrócitos na região CA1 do hipocampo. / Encephalopathy caused by neonatal hypoxia-ischemia (HI) is a major cause of death in both developed and developing countries. Several neuroprotective strategies have been developed for the treatment of this type of injury. The enriched environment (AE) emerges as one of these strategies, because we know that social interaction, visual and sensory and physical activities offered by AE induce behavioral and neurophysiological changes. The objective of this study was to investigate the effects of enriched environment on anxiety, emotional memory, motor behavior and expression of glial fibrillary acidic protein (GFAP) in the hippocampus of young Wistar rats submitted to neonatal HI. Male and female Wistar rats, on the 7th day postnatal (DPN) were subjected to the Levine-Rice HI neonatal, in which the left common carotid artery is permanently occluded and, subsequently, animals were kept in an hypoxic atmosphere (90 min, 8% O2, 92% N2). The animals were divided into four groups: CTAP (control environmental standard), CTAE (control enriched environment), HIAP (hypoxia-ischemia environmental standard) and HIAE (hypoxia-ischemia enriched environment). The AE animals groups were maintained in environmental enrichment since the 8th DPN. After weaning, animals were divided into groups and stimulated in another enriched environment (1 h per day, for 2 weeks). The animal´s behavior was observed on elevated plus maze (EPM); locomotion was evaluated by the walking behavior and for morphology analysis was performed by immunofluorescence for GFAP in the hippocampal CA1 region. There was no change in anxiety level of the animals, either by HI or by AE. When analyzing the first to the second day of exposure to EPM all animals showed a reduction in the number of entries into open arms (EOA). HIAP was the only group which did not show a reduction in the percentage of OAE in the first EPM exposure. In the second exposure, HIAE group reduced the percentage of EOA, when compared to HIAP. Considering TOA and percentage of TOA, AE groups showed a decrease from the first to the second day. In the second exposure there was a decrease in percentage of TOA and TOA in HIAE group when compared to the HIAP. There was a decrease in the number of closed arm entries (ECA) from first to second day in all groups except the group HIAP. Taking together, these findings indicate impairment in emotional memory in animals subjected to HI, being reversed by AE. The evaluation of the walking behavior showed no difference between the size and height of the steps in the four groups. In morphological analysis, no significant differences were found in the hippocampus contralateral to the lesion, but the ipsilateral side revealed an increased density of astrocytes only in the group HIAP. The percentage of area occupied by GFAP+ astrocytes increased on both sides in the HIAP group. Thus, our results indicate that environmental enrichment contributes to the recovery and / or reversal of the emotional memory deficit in animals with hypoxic-ischemic injury, as well as the enriched environment reverses and / or prevents the increase in density and percentage of area occupied by astrocytes in the hippocampal CA1 region.
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Efeitos da asfixia perinatal sobre a Tireotropina (THS) e os hormônios da tireóide

Pereira, Denise Neves January 2000 (has links)
Objetivo: A proposta deste estudo foi comparar as concentrações plasmáticas de T4, T3, T4 livre, T3 reverso e TSH entre recém-nascidos a termo, asfixiados ou não, no sangue do cordão umbilical e com 18 a 24 horas de vida. A incidência da síndrome do doente eutireóideo (SDE), sua relação com a gravidade do caso e a correlação de níveis hormonais com prognóstico do recém-nascido asfixiado também foram estudadas. Método: Foi realizado um estudo do tipo exposto-controle. O grupo de estudo foi formado por recém-nascidos a termo, com escore de Apgar < 7 no primeiro e quinto minutos e pH no sangue do cordão umbilcal < 7,2. O grupo controle foi formado por recém-nascidos a termo com escore de Apgar ~ 8 no primeiro e quinto minutos de vida e pH no sangue do cordão umbilical ~ 7,2. Sangue do cordão umbilical e sangue coletado 18 a 24 horas após o nascimento foram utilizados para determinar as concentrações plasmáticas de T4, T3, T4 livre, T3 reverso, TSH, pH, pC02, p02 e excesso de base. Todos os recém-nascidos foram acompanhados até a alta hospitalar. O tamanho amostrai foi calculado em 14 recém-nascidos em cada grupo, a partir de dados da literatura. Resultados: Houve 17 recém-nascidos em cada grupo. Ambos os grupos tinham composição semelhante quanto a idade gestacional, peso de nascimento, sexo, adequação para idade gestacional, tipo de parto e cor. Escores de Apgar no primeiro e quinto minutos de vida foram significativamente mais baixos no grupo dos asfixiados do que no grupo controle. No sangue do cordão, os recém-nascidos asfixiados tinham pH, pOz e excesso de base mais baixos e pC02 mais alto do que os recém-nascidos normais. Não houve diferença na dosagem do TSH e dos hormônios tireóideos, com exceção do T3 reverso que foi mais elevado no grupo que sofreu asfixia. Com 18 a 24 horas de vida, não houve diferenças entre ambos os grupos com relação ao pH, pC02 e excesso de base. A p02 foi significativamente mais alta no grupo dos asfixiados. Os níveis hormonais foram significativamente menores no grupo dos asfixiados, não havendo diferença na dosagem de T3 reverso entre os dois grupos. A SDE foi vista em 14 pacientes asfixiados (82,3%) e em 5 não asfixiados (29,4%). Não se constatou associação entre SDE e gravidade dos casos. Entre os asfixiados, o prognóstico foi pior nos pacientes com níveis baixos de T4livre (inferiores a 2,18 ng/ml). Conclusões: Os dados sugerem que a asfixia provoca uma falha no aumento de T4, T3, T4livre e TSH, fazendo com que suas concentrações sejam menores que a do sangue do cordão. A SDE foi bastante freqüente entre os recém-nascidos asfixiados, mas não houve associação entre a sua ocorrência e a gravidade do caso. Níveis de T4 livre 2': 2,18 ng/ml conferem proteção ao recém-nascido asfixiado, refletindo um menor comprometimento do eixo hipotalâmico-hipofisário-tireóideo. / Objective: The purpose of this study was to compare plasmatic T4, T3, free T4, reverse T3 and TSH leveis in cord blood and peripheral blood collected 18 to 24 hours after birth of asphyxiated and normal term newborn infants. The incidence of the euthyroid sick syndrome (ESS), its relation with case gravity and the correlation between hormone leveis and the prognosis of asphyxiated newborn infants were also studied. Methods: An exposed-control study was performed. The study group was formed by term newborn infants with Apgar scores < 7 in the first and the fifth minutes of life and umbilical cord pH < 7.2. The control group was formed by term newborn infants with Apgar scores 2: 8 in the first and the fifth minutes of life and umbilical cord pH 2: 7.2. Umbilical cord blood and blood collected 18 to 24 hours after birth were utilized to determine plasmatic T4, T3, free T4, reverse T3 and TSH concentrations, pH, pC02, p02 and base excess. All the newborn infants were followed until discharge. Based on data reported in literature, a sample size of 14 newborn infants for each group was calculated. Results: There were 17 newborn infants in each group. Both groups were similar in respect to gestational age, mode of delivery and color. Apgar scores in the first and fifth minutes of life were significantly lower in the asphyxiated group compared to the control group. The asphyxiated newbom infants had a lower pH, p02 and base excess and a significantly higher pC02 in cord blood than the normal newborn infants. There weren't differences in the thyroid hormone concentrations and TSH, except reverse T3 , which was higher in the asphyxiated group. At 18 to 24 hours after birth, there were no differences between both groups in respect to pH, pC02 and base excess. The p02 was significantly higher in the asphyxiated group. Plasmatic hormone leveis were significantly lower in the asphyxiated group, but there wasn't difference in the plasmatic reverse T3 levei between both groups. The ESS was observed in 14 asphyxiated newbom infants (82.3%) and in 5 normal newbom infants (29.4%). There wasn't any association between ESS and case gravity. The prognos1s was worse in the patients with low free T 4 leveis ( < 2.18 ng/ml). Conclusions: The data suggest that asphyxia cause a failure of T4, T3, free T4 and TSH to rise, making their concentrations in the newbom infants Iower than the cord blood. The ESS was very frequent in the asphyxiated newbom infants, but there was no association between its incidence and case gravity. Free T4 leveis 2 2.18 ng/ml give protection to the asphyxiated newbom infant, indicating a Iower alteration in the hypothalamic-pituitary-thyroid axis.
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Efeito da desnutrição protéica em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal

Sanches, Eduardo Farias January 2010 (has links)
A encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal é uma causa importante de dano cerebral que ocorre durante o desenvolvimento cerebral podendo levar a seqüelas neurológicas de grande impacto na vida do indivíduo. Outra condição que afeta o desenvolvimento neurológico é o estado nutricional. A desnutrição durante o período perinatal afeta vários aspectos do desenvolvimento neural, incluindo alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais. Além disso, a desnutrição pode influenciar diferentes etapas da cascata de eventos fisiopatológicos responsáveis pelo dano cerebral hipóxico-isquêmico. Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da desnutrição protéica gestacional e lactacional sobre parâmetros bioquímicos, comportamentais e morfológicos em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal. Ratas Wistar foram submetidas à restrição protéica durante a gestação e a lactação (grupo controle: 25% de proteína de soja e grupo desnutrido: 7% de proteína). Aos sete dias de vida pósnatal, seus filhotes foram submetidos ao procedimento de hipóxia-isquemia cerebral unilateral. Esses animais foram quanto a parâmetros bioquímicos aos 7 dias de vida, comprtamentais, aos 7 e 60 dias de vida e morfológicos aos 60 dias. Os animais apresentaram marcada redução de peso corporal durante o período lactacional. Aos 60 dias, quando sacrificados, os animais desnutridos apresentavam peso encefálico significativamente menor. O estado oxidativo celular foi avaliado 4 horas após o final da hipóxia, não tendo sido encontradas alterações na formação de radicais livres, lipoperoxidação, danos a proteínas e sistemas de defesa antioxidante. Não foram observados atrasos no desenvolvimento motor, quanto ao fator dieta, nem quanto ao fator hipóxiaisquemia nos animais de 7 e 60 dias de vida, observados pelos testes de geotaxia negativa, reflexo de endireitamento, preensão palmar, Rota-rod e campo aberto. Foi encontrado um prejuízo ao sitema olfatório dos animais, medido pela capacidade dos animais em encontrar seus ninhos, sendo esse prejuízo significativamente maior nos animais hipóxico-isquêmicos desnutridos, o que indica uma interação entre a dieta e a hipóxia-isquemia neonatal. Quanto ao dano morfológico ocasionado pelo evento hipóxico-isquêmico, foi verificada uma diminuição do dano hemisférico gerado pela HI nos animais desnutridos. Com base nestes resultados, podemos sugerir que ocorreu uma adaptação relativa à adversidade metabólica aguda (privação de oxigênio e glicose da hipóxiaisquemia) nos animais submetidos à dieta hipoprotéica, parecendo haver, ao menos com relação a alguns dos parâmetros avaliados, um caráter protetor gerado pela desnutrição protéica.
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Complicações neurológicas decorrentes da hipóxia isquêmica encefálica induzida experimentalmente por nitrito de sódio

Bezerra, Thiago dos Santos 07 April 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-05T21:23:15Z No. of bitstreams: 1 2017_ThiagodosSantosBezerra.pdf: 12910920 bytes, checksum: d5cb7b0e36b811c0e777a5ce45c3d8ee (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-07-28T19:28:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_ThiagodosSantosBezerra.pdf: 12910920 bytes, checksum: d5cb7b0e36b811c0e777a5ce45c3d8ee (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-28T19:28:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_ThiagodosSantosBezerra.pdf: 12910920 bytes, checksum: d5cb7b0e36b811c0e777a5ce45c3d8ee (MD5) Previous issue date: 2017-07-28 / Introdução: A hipóxia isquêmica cerebral pode produzir severas lesões neurológicas, levando aos transtornos comportamentais que podem ter impacto negativo na recuperação do indivíduo e, por vezes, repercutindo negativamente na sua qualidade de vida. Esta pesquisa procurou analisar as alterações histológicas hipocampais e cerebelares provocadas pela hipóxia isquêmica encefálica induzida experimentalmente por nitrito de sódio e possíveis repercussões diretas sobre o comportamento. Metodologia: Foi realizado um estudo experimental por meio da administração de 60mg/Kg de Nitrito de Sódio em 10 ratas Wistar com 3 meses de idade, durante 15 dias consecutivos. Dez ratas, que não sofreram hipóxia serviram como controle. A fim de verificar repercussões comportamentais, avaliou-se os animais, pré e pós lesão no Open Field, Labirinto em Cruz Elevado e Teste do Nado Forçado, testes que avaliam locomoção, ansiedade e depressão, respectivamente. Os marcadores dos níveis de estresse foram avaliados por meio da verificação dos níveis sanguíneos de cortisol e glicose. As lesões hipocampais foram verificadas por meio de estudo histológico das áreas CA1 a CA4. Cortes do cerebelo também foram avaliados, uma vez que as células de Purkinje são altamente sensíveis a hipóxia isquêmica e serviriam como marcadoras deste processo. Resultados: O número de neurônios com lesão foi significantemente maior nos animais expostos ao Nitrito de Sódio, nas áreas CA2, CA3 e CA4 do hipocampo, refletindo de forma negativa nos parâmetros de avaliação nos testes de ansiedade e depressão. Conclusão: Foi possível verificar que o Nitrito de Sódio promoveu lesão encefálica por hipóxia isquêmica em ratos, sendo que os animais que sofreram intoxicação apresentaram diminuição do peso do encéfalo, lesões nas regiões CA2, CA3 e CA4 do hipocampo e comportamento ansiogênico e depressivo. / Introduction: Brain ischaemic hypoxia can produce severe neurological damage that leads to behavioural disorders, which may negatively impact the individual's recovery and, sometimes, their quality of life. This research analysed the hippocampal and cerebellar histological alterations caused by brain ischaemic hypoxia experimentally induced by sodium nitrite (NaNO2) and possible direct repercussions of this hypoxia on behaviour. Methodology: An experimental study was carried out by administering 60 mg/kg NaNO2 to 10 Wistar rats at 3 months of age for 15 consecutive days. Ten control rats did not receive NaNO2. To assess behavioural repercussions, the animals were evaluated in Open Field, Elevated Plus-Maze (EPM), and Forced Swim tests before and after injury to evaluate locomotion, anxiety like behavioural, and depression like behavioural, respectively. Markers of stress were evaluated by measuring the blood levels of cortisol and glucose. The presence of hippocampal lesions was verified by histologically studying the CA1 to CA4 areas. Sections of the cerebellum were also evaluated because Purkinje cells are highly sensitive to ischaemic hypoxia and may serve as markers for this process. Results: The number of neurons with lesions was significantly higher in animals exposed to NaNO2 in the hippocampus areas CA2, CA3, and CA4, and this number is correlated with the parameters of the anxiety and depression tests. Conclusion: NaNO2 promoted brain damage due to ischaemic hypoxia in rats. Intoxicated animals showed decreased brain weights; damage in hippocampus regions CA2, CA3, and CA4; and anxiogenic and depressive behaviour. In addition, the cerebellum was very vulnerable to hypoxia, presenting extensive lesion areas.
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Efeito da desnutrição protéica em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal

Sanches, Eduardo Farias January 2010 (has links)
A encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal é uma causa importante de dano cerebral que ocorre durante o desenvolvimento cerebral podendo levar a seqüelas neurológicas de grande impacto na vida do indivíduo. Outra condição que afeta o desenvolvimento neurológico é o estado nutricional. A desnutrição durante o período perinatal afeta vários aspectos do desenvolvimento neural, incluindo alterações morfológicas, bioquímicas e comportamentais. Além disso, a desnutrição pode influenciar diferentes etapas da cascata de eventos fisiopatológicos responsáveis pelo dano cerebral hipóxico-isquêmico. Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da desnutrição protéica gestacional e lactacional sobre parâmetros bioquímicos, comportamentais e morfológicos em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal. Ratas Wistar foram submetidas à restrição protéica durante a gestação e a lactação (grupo controle: 25% de proteína de soja e grupo desnutrido: 7% de proteína). Aos sete dias de vida pósnatal, seus filhotes foram submetidos ao procedimento de hipóxia-isquemia cerebral unilateral. Esses animais foram quanto a parâmetros bioquímicos aos 7 dias de vida, comprtamentais, aos 7 e 60 dias de vida e morfológicos aos 60 dias. Os animais apresentaram marcada redução de peso corporal durante o período lactacional. Aos 60 dias, quando sacrificados, os animais desnutridos apresentavam peso encefálico significativamente menor. O estado oxidativo celular foi avaliado 4 horas após o final da hipóxia, não tendo sido encontradas alterações na formação de radicais livres, lipoperoxidação, danos a proteínas e sistemas de defesa antioxidante. Não foram observados atrasos no desenvolvimento motor, quanto ao fator dieta, nem quanto ao fator hipóxiaisquemia nos animais de 7 e 60 dias de vida, observados pelos testes de geotaxia negativa, reflexo de endireitamento, preensão palmar, Rota-rod e campo aberto. Foi encontrado um prejuízo ao sitema olfatório dos animais, medido pela capacidade dos animais em encontrar seus ninhos, sendo esse prejuízo significativamente maior nos animais hipóxico-isquêmicos desnutridos, o que indica uma interação entre a dieta e a hipóxia-isquemia neonatal. Quanto ao dano morfológico ocasionado pelo evento hipóxico-isquêmico, foi verificada uma diminuição do dano hemisférico gerado pela HI nos animais desnutridos. Com base nestes resultados, podemos sugerir que ocorreu uma adaptação relativa à adversidade metabólica aguda (privação de oxigênio e glicose da hipóxiaisquemia) nos animais submetidos à dieta hipoprotéica, parecendo haver, ao menos com relação a alguns dos parâmetros avaliados, um caráter protetor gerado pela desnutrição protéica.
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Respostas respiratórias à hipóxia e hipercapnia de frangos de corte provenientes de ovos incubados em diferentes temperaturas

Capalbo, Aretuza Carregari [UNESP] 16 August 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-08-16Bitstream added on 2014-06-13T18:57:27Z : No. of bitstreams: 1 000737698.pdf: 1000982 bytes, checksum: 61d3408d37a66778250bdd31ced0e27b (MD5) / A temperatura é um dos requerimentos fisiológicos fundamental para o bom desenvolvimento embrionário de aves. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de alterações da temperatura de incubação sobre parâmetros da incubação (perda de peso dos ovos, eclosão e eclodibilidade, bicagem interna, externa e nascimento e avaliação dos neonatos), ventilação (VE), temperatura corporal (TC) e peso do pulmão e peso do coração em condições basais, e após a exposição à hipóxia (10%O2) ou à hipercapnia (7%CO2) de frango de corte. Foram incubados ovos férteis de matrizes da linhagem Cobb®, com 44 semanas de idade, procedentes de incubatório comercial, de acordo com os seguintes tratamentos: ovos incubados em condições normais de temperatura (37,5ºC); com temperatura elevada (38,5ºC) por 10 dias finais de incubação e com temperatura reduzida (36,5ºC) por 10 dias finais da incubação. Durante a incubação foi observado que a temperatura não afetou eclosão e eclodibilidade. A perda de peso foi maior nos animais incubados em temperatura quente e menor em temperatura fria. A temperatura não influenciou na qualidade dos pintainhos, contudo, ovos incubados em temperatura quente apresentaram redução no tempo de nascimento diferente da temperatura fria que prologa o tempo. Após a eclosão, os animais foram mantidos à temperatura 37,5ºC no 10º e 20º dias de idade e foram avaliados os parâmetros respiratórios e peso do pulmão e coração. Os animais de 10 dias incubados em temperatura fria apresentaram maior resposta ventilatória à hipóxia do que animais incubados em temperatura quente, o que não ocorreu nos animais de 20 dias. Em hipercapnia houve diferença entre os tratamentos tantos em animais de 10 e 20 dias, sendo que animais incubados em temperatura fria apresentaram maior resposta ventilatória com 10 dias e 20 dias comparados ao controle. A hipóxia causou... / The physiological requirements, like temperature, are essential for adequate embryonic development of birds. The aim of this study was to evaluate the effect of changes in temperature on incubation and hatching parameters (eggs’ weight loss, hatch and hatchability, internal and external pipping and birth and evaluation of newborns), ventilation (VE), body temperature (Tc) and weight of lungs and heart of broilers in basal conditions and after exposure to hypoxia (10%O2) or hypercapnia (7%CO2). Fertile eggs were incubated arrays Cobb® with 44 weeks old, coming from commercial hatchery, according to the following treatments: eggs incubated at normal temperature (37.5°C), high temperature (38.5°C) and reduced temperature (36.5°C) at 10 final days of incubation. It was observed during incubation that the temperature did not affect hatchability and hatching. The weight loss was greater in animals incubated in high temperature and smaller in warm temperature. The temperature did not affect the quality of the chicks; however, incubated eggs in high temperature decreased the time of birth and cold temperature prolong that time. After hatching, the animals were kept at thermoneutral temperature and between 10 and 20 days old respiratory parameters, the weight of heart and lungs were assessed. Animals of 10 days old incubated in cold temperature had higher ventilatory response to hypoxia than animals incubated in warm temperature, which did not occur in animals of 20 days old. In hypercapnia, there was no difference between treatments in animals of 10 and 20 days old, whereas animals incubated in cold temperature had higher ventilatory response in 10 days and 20 days old compared to control. Hypoxia caused a decrease in Tc in all groups, but the fall was lower at 30 min in animals incubated in warm temperature. Hypercapnia Tc caused to the animals 10 days of age. The weight of lungs and heart ...
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Efeito da dieta suplementada com vitamina E e cobre nas respostas metabólicas e antioxidantes de matrinxã, Brycon cephalus (Gunther, 1869), frente à hipóxia.

Santos, Laila Romagueira Bichara dos 17 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:23:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissLRBS.pdf: 657336 bytes, checksum: 7eb05dcb7e6d7c9263676f62fb424c83 (MD5) Previous issue date: 2006-03-17 / Financiadora de Estudos e Projetos / The diet is an essential factor for the growth and maintenance of vital functions as well as to ability fish to reply the stressors. The reduction of oxygen concentration in the water may occur mainly in fish culture ponds, and may reduce the growth rate of the animals due to metabolism changes. Therefore the supplementation of the diet with copper and vitamin E can improve the animals defenses. Matrinxã specimens, Brycon cephalus, promising specie for fisheries, were fed with commercial ration (Co) and rations supplemented with vitamin E (E) and vitamin E+copper (E+Cu) during 30 days following by exposure to hypoxia (Hpx) during 24h (DO = 2,87 mgO2/L). The hematological variables [hematocrit (Hct), hemoglobin concentration ([Hb]), red blood cells (RBC), mean corpuscular volume (MCV), mean hemoglobin concentration (MHC) and mean corpuscular hemoglobin concentratrion (MCHC)]; metabolic changes such as concentrations of glucose, lactate, piruvate, ammonia, glycogen and protein in liver, red and white muscles and plasma (exception of glycogen) and, the oxidative stress parameters as concentration of peroxide lipids (HP), activity of superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GHS-Px) and catalase (CAT) (exception in plasma) in the same tissues, including the gills and heart. The diets E and E+Cu may increase the aerobic capability of matrinxã when in hypoxic condition as there were increases of [Hb] and MCHC in group E+Cu and an increase in MCHC in E accompanied by an increase in the pyruvate and no change in lactate in most of tissues of fish fed wit supplemented diets. These results support the view that the both supplemented diets, and mainly the E+Cu, seem to increased the aerobic capacity of matrinxã during hypoxia. Hypoxia increased HP concentration only in the plasma and the supplemented diet change the oxidative stress, hematological and metabolical parameters. The diet E reduced HP concentration in the heart and red muscles during hypoxia and the diet E+Cu increased the enzyme concentration and activity without generated HP increase, even in conditions of higher aerobic metabolism. The obtained results suggest that the supplemented diets increased the aerobic capacity of matrinxã during hypoxia without increasing oxidative stress, while the metabolic adjustments front to the reduced concentration of O2 had been efficient to maintain the O2 delivery to the tissues since the hypoxia only modified the parameters analyzed when in association with the differentiated diets. / A dieta é fator essencial para o crescimento e manutenção das funções vitais principalmente frente a situações adversas. Em pisciculturas ocorrem situações de redução na concentração de oxigênio na água que podem reduzir o crescimento dos animais uma vez que interferem no metabolismo. A suplementação da dieta com vitaminas e metais essenciais, dentre eles o cobre e vitamina E, que tem função antioxidante, podem melhorar as defesas dos animais frente a estressores. Exemplares de matrinxã, Brycon cephalus, espécie promissora para piscicultura, foram alimentados durante 30 dias com ração comercial (Co) e ração suplementada com vitamina E (E) e vitamina E+cobre (E+Cu) e, posteriormente, foram expostos a hipóxia (Hpx) durante 24h (OD = 2,87 mgO2/L). As alterações hematológicas [hematócrio (Hct), concentração de hemoglobina ([Hb]), número de eritrócitos (RBC) volume corpuscular médio (VCM), concentração de hemoglobina média (HCM) e concentração média de hemoglobina corpuscular (CHCM)]; alterações metabólicas [concentrações de glicose, lactato, piruvato, amônia, glicogênio e proteína no plasma (exceção do glicogênio), fígado, músculos vermelho e branco] e os parâmetros de estresse oxidativo [(concentração de hidroperóxidos de lipídios (HP), atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GHS-Px) e catalase (CAT)] nos mesmos tecidos com exceção do plasma, além de brânquias e coração foram analisadas em normóxia e hipóxia. A dieta E e, principalmente, a E+Cu parecem ter aumentado a capacidade aeróbica de matrinxã quando em hipóxia, pois houve aumento na [Hb] e CHCM no grupo E+Cu e aumento no CHCM em E, além de aumento no piruvato e ausência de aumento no lactato na maioria dos tecidos dos animais tratados com dieta suplementada. A hipóxia gerou aumento na concentração de HP somente no plasma e a dieta suplementada alterou parâmetros de estresse oxidativo, assim como hematológicos e metabólicos. A vitamina E reduziu HP em coração e músculo vermelho quando em hipóxia e a vitamina E + cobre aumentou atividade enzimática sem gerar aumento na concentração de HP, mesmo em condições de maior metabolismo aeróbico. Os resultados obtidos sugerem que as dietas suplementadas aumentaram a capacidade aeróbica de matrinxã em hipóxia sem aumentar o estresse oxidativo nesses animais, enquanto os ajustes metabólicos frente à reduzida concentração de O2 foram eficientes em manter o aporte de O2 para os tecidos, já que a hipóxia só alterou os parâmetros analisados quando em associação com as dietas diferenciadas.

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