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401

Comparação dos níveis de aptidão física entre hipertensos e normotensos

Bottcher, Lara Belmudes [UNESP] 11 October 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-10-11Bitstream added on 2014-06-13T19:08:25Z : No. of bitstreams: 1 bottcher_lb_me_rcla.pdf: 835026 bytes, checksum: 0b0dfd25252a19bd6bfa407b8820f384 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A hipertensão arterial (HA) tem sido indicada como o fator de risco conhecido de maior importância para a morbidade e mortalidade precoces causadas por doenças cardiovasculares (CDC, 1996). Programas regulares de atividade física (AF) são fator necessário na terapia de pacientes hipertensos. Estudos apontam uma relação inversa entre taxa de mortalidade por qualquer causa, AF e nível de aptidão física. Sabendo que a falta de AF piora o nível de aptidão física e é fator de risco para HA, se torna necessário avaliar em quais aspectos relacionados à aptidão física o hipertenso é diferente do normotenso. O objetivo do presente trabalho foi verificar se existe diferença na aptidão física entre hipertensos e normotensos; verificar se existe efeito da prática regular de AF sobre a aptidão física em hipertensos similar aquelas encontradas em normotensos e verificar se testes de flexibilidade, agilidade, coordenação, força e resistência aeróbia, discriminam os casos de HA. Participaram desse estudo 214 mulheres, com idades acima de 40 anos, que fizeram parte, por 6 meses, do Programa de Atividade Física. Todos os pacientes foram submetidos a uma avaliação para obtenção de medidas antropométricas e físicas (AAHPERD-Agilidade, coordenação, força, flexibilidade e resistência aeróbia. Elas foram divididos em 2 grupos: Hipertensos (GH, N =120) e Normotensos (GN, N= 94). Com os resultados da ANOVA é possível afirmar que hipertensos possuem pior condição inicial em relação à agilidade (GH média inicial = 24,2 + 0,4 seg. e o GN = 20,9 + 0,8 seg., p < 0,01), coordenação (GH média inicial = 17,5 + 0,7 seg. e o GN média inicial = 11,5 + 1,2 seg., p < 0,01) e resistência aeróbia (GH média inicial = 568,5 + 12,2 seg. e o GN média inicial = 506,8 + 21,7 seg., p < 0,02). Essa diferença entre os indivíduos na performance...
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Proposta de subconjunto terminológico da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem - CIPE® para hipertensos na atenção básica. / Proposal for a terminological subset of the International Classification for Nursing Practice - ICNP® for hypertensive patients in primary care

Nóbrega, Renata Valeria 24 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-08T14:47:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2065546 bytes, checksum: e1611b37283d58e31de3d9e09d7baa27 (MD5) Previous issue date: 2012-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / INTRODUCTION: Arterial Hypertension is a multifactorial clinical condition that manifests as a syndrome characterized by the presence of elevated and sustained blood pressure levels, being considered a serious public health problem in Brazil and worldwide. Therefore, hypertensive patients need quality assistance, especially from the nurse whose care must follow every step of the nursing consultation in primary care, having as theoretical framework the Chronic Disease Care Model applied in Nursing associated with the Horta's Basic Human Needs conceptual model. OBJECTIVE: Design an ICNP® Terminological Subset for hypertensive patients monitored in primary health care. METHOD: This is an exploratory descriptive survey conducted in four stages: 1) Collection of relevant terms and concepts regarding the nursing practice related to the client with Arterial Hypertension based on document analysis about Systemic Arterial Hypertension of the Ministry of Health; 2) Formulation of statements the nursing diagnoses/results and interventions as recommended by the International Council of Nurses, based on the reference model for nursing diagnosis and nursing action of the ISO 18.104 and the bank of terms; 3) Validation of statements the nursing diagnoses/outcomes and interventions formulated by a discussion group, with the participation of representative nurses from the Sanitary Districts of João Pessoa s Health Department; and 4) Organization of a ICNP® Terminological Subset for hypertensive patients in primary care including its significance to the nursing practice, of the chosen theoretical model, and of the relationship between the statements of nursing diagnoses/results and interventions. RESULTS: There has been identified 565 relevant terms to the nursing practice in the field of arterial hypertension, which were subjected to cross-mapping with the terms from the 2011 ICNP® 7-Axis Model, that resulted on the Nursing Language Term Bank, with relevant terms to the arterial hypertension field, containing 178 included and 387 terms not included on this classification. The formulation the statements of nursing diagnoses/results and interventions was guided by the recommendations of the International Council of Nurses, finishing with 60 statements of nursing diagnoses/results and 351 statements of nursing intervention. These statements were distributed in accordance with the Chronic Disease Care Model and the Horta s Basic Human Needs Theory. The proposed structure for the ICNP® Terminological Subset for Hypertensive Patients in Primary Care is an instrument to aid nurses in the working process organization concerning hypertensive patients nursing care, as well as a standardization on nursing records produced in nursing consultation. CONCLUSIONS: It is expected that the proposed terminological subset of the International Classification for Nursing Practice - ICNP® for hypertensive patients in primary care turns out to be effective and qualified, and that it may provide an improvement on the assistance records, because it is believed that the results of this research behold a necessity in the nursing practice constructing a terminology that enables an Information Systems for Primary Health Care evolution, as well as an unified nursing language utilization. / INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial é uma condição clínica multifatorial que se manifesta como uma síndrome caracterizada pela presença de níveis de pressão arterial elevados e sustentados, sendo considerado um problema sério de saúde pública no Brasil e no mundo. Por isso, os hipertensos necessitam de uma assistência de qualidade, principalmente do enfermeiro, porquanto o cuidar deve pautar-se em todos os passos da consulta de enfermagem na atenção básica tendo como arcabouço teórico o Modelo de Cuidados na Doença Crônica aplicado na área da Enfermagem associado ao modelo conceitual das Necessidades Humanas Básicas de Horta. OBJETIVO: Estruturar um Subconjunto Terminológico da CIPE® para hipertensos acompanhados na atenção básica de saúde. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de natureza exploratória descritiva desenvolvida em quatro etapas: 1) Coleta de termos e conceitos relevantes para a prática de enfermagem relacionada ao cliente com hipertensão arterial a partir da análise nos documentos sobre hipertensão arterial sistêmica do Ministério da Saúde; 2) Elaboração das afirmativas de diagnósticos/resultados e intervenções de enfermagem conforme as recomendações do Conselho Internacional de Enfermeiras, tendo por base o modelo de referência de Diagnóstico de enfermagem e Ação de enfermagem da ISO 18.104 e o Banco de termos; 3) Validação das afirmativas de diagnósticos/resultados e intervenções de enfermagem construídas por um grupo de discussão, com a participação de enfermeiros representantes dos Distritos Sanitários da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa; e 4) Estruturação de um Subconjunto Terminológico da CIPE® para hipertensos na atenção básica incluindo a significância para a Enfermagem, o modelo teórico utilizado e a relação das afirmativas de diagnósticos/resultados e intervenções de enfermagem. RESULTADOS: Foram identificados 565 termos relevantes para a prática de enfermagem na área da hipertensão arterial, que foram submetidos ao mapeamento cruzado com os termos do Modelo de Sete Eixos da CIPE® 2011, resultando no Banco de Termos da Linguagem de Enfermagem relevantes para aspectos relativos à hipertensão arterial, contendo 178 termos constantes e 387 termos não constantes nessa classificação. Para a construção de afirmativas de diagnósticos/resultados e intervenções de enfermagem seguiram-se as recomendações do Conselho Internacional de Enfermeiras, finalizando em 60 afirmativas de diagnósticos/resultados de enfermagem e 351 afirmativas de intervenções de enfermagem. Essas afirmativas foram distribuídas de acordo com o Modelo de Cuidados na Doença Crônica e a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Horta. A proposta de estruturação do Subconjunto Terminológico da CIPE® para Hipertensos na Atenção Básica é uma ferramenta de auxílio ao enfermeiro na organização do processo de trabalho no que tange à assistência de enfermagem ao usuário hipertenso, bem como na padronização dos registros de enfermagem realizados na consulta de enfermagem. CONCLUSÃO: Espera-se que a proposta do subconjunto terminológico da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem - CIPE® para hipertensos na atenção básica seja eficaz e de qualidade e possa proporcionar uma melhoria nos registros da assistência, pois se acredita que o produto desta pesquisa contemple umanecessidade da prática de enfermagem na construção de uma terminologia que possibilite a evolução dos Sistemas de Informação da Atenção Básica de Saúde e a utilização de uma linguagem unificada da Enfermagem.
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Influência da idade sobre anormalidades fundoscópicas em pacientes hipertensos

Nunes, Gerson Luis da Silva January 2000 (has links)
Anormalidades no exame de fundo de olho (fundoscopia direta) são tão valorizadas na estratificação de risco de pacientes hipertensos quanto a presença de hipertrofia ventricular, proteinúria ou alteração leve da creatinina. A associação de alguns achados de retinopatia hipertensiva, em exames realizados por internistas e cardiologistas, com gravidade da hipertensão arterial pode ser confundida pela idade dos pacientes. Para avaliar a influência da idade na associação de achados retinianos com níveis de pressão arterial e com lesões em órgãos-alvo, efetuou-se um estudo observacional, analítico e de delineamento transversal. A amostra incluiu 927 entre 1800 pacientes com hipertensão arterial que, consecutivamente, realizaram a primeira avaliação no ambulatório de hipertensão arterial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1989 a 1999, excluindo-se aqueles com doenças com repercussões vasculares retinianas de doenças sistêmicas e pacientes com opacidade de meios. Coletaram-se os dados através de questionário padronizado e exame físico detalhado, que incluiu a aferição da pressão arterial pelo menos duas vezes, em um total de 3 consultas, oftalmoscopia direta sob midríase, eletrocardiograma, exame qualitativo de urina, creatinina sérica, glicemia de jejum, colesterol total e potássio sérico. Comparou-se a pressão arterial em pacientes classificados segundo a presença de anormalidades isoladas - estreitamento arteriolar, apagamento venoso, represamento venoso, exsudatos, hemorragias e edema de papila - e agrupadas em 5 categorias progressivas de acometimento fundoscópico. As análises foram feitas para toda amostra e em pacientes estratificados por idade maior ou menor que 50 anos. Variáveis nominais foram avaliadas pelo teste do Qui-quadrado e ANOVA para variáveis contínuas, testando-se para desvio da linearidade. Em modelo de regressão logística incluiu-se alteração do fundo de olho como variável dependente e variáveis independentes escolhidas segundo o referencial teórico e resultados da análise bivariada. Pressão arterial sistólica e diastólica foram geralmente mais elevadas nos pacientes com quaisquer das alterações à fundoscopia. A diferença de pressão arterial entre pacientes com e sem anormalidades foi mais intensa nos pacientes com menos de 50 anos de idade. Os entrecruzamentos patológicos, nos seus dois níveis de gravidade (apagamento e represamento), tiveram menor capacidade de discriminar diferenças nas médias de pressão arterial no grupo com mais de 50 anos. Na categorização das alterações fundoscópicas em cinco estratos, observou-se o comportamento díspare da pressão arterial por anormalidade fundoscópica. Nos mais jovens, a pressão arterial aumentou linearmente com a progressão das anormalidades, em contraposição aos mais velhos, onde houve desvio significativo da linearidade. No modelo de regressão logística, associaram-se com fundo-de-olho anormal idade (RC = 1,02, p = 0,024), pressão diastólica (RC = 1,02, p = 0,029), cor não branco (RC = 1,60, p = 0,020), sexo masculino (RC = 1,44, p = 0,043), colesterol (RC = 1,01, p = 0,014) e anos de escolaridade formal (RC = 0,93, p < 0,001). A pressão sistólica e o tempo de hipertensão apresentaram tendência à associação com anormalidade fundoscópica. Observou-se associação positiva entre anormalidades fundoscópicas e sobrecarga ventricular esquerda no eletrocardiograma. A intensidade desta associação não foi de grande magnitude A associação entre anormalidades fundoscópicas com níveis séricos de creatinina e alterações de sedimento urinário tenderam a ser positivas, mas também foram de pequena magnitude. Conclui-se que a idade influencia a associação entre níveis pressóricos e anormalidades fundoscópicas detectadas por clínicos em pacientes hipertensos, especialmente entrecruzamentos patológicos. As associações entre achados oftalmoscópicos, agrupados ou não, e outros danos em órgãos-alvo são modestas e sugerem que as conseqüências de hipertensão arterial não afetam em paralelo diferentes sistemas. / Abnormalities detected in direct ophthalmoscopy are of equal value to left ventricular hypertrophy, proteinuria and alteration in serum creatinine levels in the risk stratification of patients with hypertension. The association between hypertensive retinopathy diagnosed by clinicians may be biased by the age of patients. To investigate the influence of age on the association between fundoscopic abnormalities with blood pressure levels and other evidences of target-organ damage was did a cross-sectional study with analisys of 927 out of 1800 consecutive patients with hypertension, submitted to the initial evaluation in the hypertensive outpatient clinic of our Institution between 1989 and 1999. Patients with diseases potentially associated with retinal abnormalities and those with lens opacity or other technical dificulties were excluded. Data were collected through a structured questionnaire and included a detailed physical examination, direct ophtalmoscopy under mydriasis and at least two blood pressure readings in three consecutive days. Electrocardiogram, urinalysis, serum creatinine, glucose, total cholesterol and potassium were done in all patients. Blood pressure was compared in patients with and without each retinal abnormality - arteriolar narrowing, arterio-venous nicking, retinal hemorrhage and exsudates and papiledema – and in groups ranked by severity. The analyses were done in the whole sample and stratified by age (less or more than 50 years). Nominal variables were tested by Chi-square and ANOVA was employed in continuous variables, testing for linearity and desviation from linearity. In a logistic regression model we studied the simultaneous association between any abnormality in the fundoscopy (dependent variable) and independent variables choosing according to associations described in the literature and associations observed in the bivariate analysis. Systolic and diastolic blood pressure were mostly higher in patients with any fundoscopic abnormality. The differences between blood pressure in patients with and without abnormalities were more intense in patients with less than 50 years of age. The smaller difference between blood pressure of patients with and without an abnormality was observed for arterio-venous nicking in patients older than 50 years. When the presence of retinal abnormalities was classified in 5 groups according increasing levels of severity, blood pressure increased linearly in patients with less than 50 years but not in patients with more than 50 years of age. In the logistic regression model, age (OR = 1.02, p = 0.024), diastolic blood pressure (OR = 1.02, p = 0.029), non-white skin collor (OR = 1.60, p = 0.020), male gender (OR = 1.44, p = 0.043), total cholesterol (OR = 1.01, p = 0.014) and years at school (OR = 0,93, p < 0,001) were associated with abnormal fundoscopy. Systolic blood pressure and duration of hypertension showed a trend for association. Retinal abnormalities were positively associated with left ventricular hypertrophy in the eletrocardiogram. The intensity of this association was modest. The association between retinal abnormalities and serum levels of creatinine and abnormal urinary sediment were also positive but without significance in most cases. Age influences the association between blood pressure levels and fundoscopic abnormalities diagnosed by clinicians in patients with hypertension, specially arterio-venous nicking. The associations between fundoscopic abnormalities and other evidences of end-organ damage are modest, and suggest that the consequences of hypertension do not occur in parallel in diferent organs.
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Influência da idade sobre anormalidades fundoscópicas em pacientes hipertensos

Nunes, Gerson Luis da Silva January 2000 (has links)
Anormalidades no exame de fundo de olho (fundoscopia direta) são tão valorizadas na estratificação de risco de pacientes hipertensos quanto a presença de hipertrofia ventricular, proteinúria ou alteração leve da creatinina. A associação de alguns achados de retinopatia hipertensiva, em exames realizados por internistas e cardiologistas, com gravidade da hipertensão arterial pode ser confundida pela idade dos pacientes. Para avaliar a influência da idade na associação de achados retinianos com níveis de pressão arterial e com lesões em órgãos-alvo, efetuou-se um estudo observacional, analítico e de delineamento transversal. A amostra incluiu 927 entre 1800 pacientes com hipertensão arterial que, consecutivamente, realizaram a primeira avaliação no ambulatório de hipertensão arterial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1989 a 1999, excluindo-se aqueles com doenças com repercussões vasculares retinianas de doenças sistêmicas e pacientes com opacidade de meios. Coletaram-se os dados através de questionário padronizado e exame físico detalhado, que incluiu a aferição da pressão arterial pelo menos duas vezes, em um total de 3 consultas, oftalmoscopia direta sob midríase, eletrocardiograma, exame qualitativo de urina, creatinina sérica, glicemia de jejum, colesterol total e potássio sérico. Comparou-se a pressão arterial em pacientes classificados segundo a presença de anormalidades isoladas - estreitamento arteriolar, apagamento venoso, represamento venoso, exsudatos, hemorragias e edema de papila - e agrupadas em 5 categorias progressivas de acometimento fundoscópico. As análises foram feitas para toda amostra e em pacientes estratificados por idade maior ou menor que 50 anos. Variáveis nominais foram avaliadas pelo teste do Qui-quadrado e ANOVA para variáveis contínuas, testando-se para desvio da linearidade. Em modelo de regressão logística incluiu-se alteração do fundo de olho como variável dependente e variáveis independentes escolhidas segundo o referencial teórico e resultados da análise bivariada. Pressão arterial sistólica e diastólica foram geralmente mais elevadas nos pacientes com quaisquer das alterações à fundoscopia. A diferença de pressão arterial entre pacientes com e sem anormalidades foi mais intensa nos pacientes com menos de 50 anos de idade. Os entrecruzamentos patológicos, nos seus dois níveis de gravidade (apagamento e represamento), tiveram menor capacidade de discriminar diferenças nas médias de pressão arterial no grupo com mais de 50 anos. Na categorização das alterações fundoscópicas em cinco estratos, observou-se o comportamento díspare da pressão arterial por anormalidade fundoscópica. Nos mais jovens, a pressão arterial aumentou linearmente com a progressão das anormalidades, em contraposição aos mais velhos, onde houve desvio significativo da linearidade. No modelo de regressão logística, associaram-se com fundo-de-olho anormal idade (RC = 1,02, p = 0,024), pressão diastólica (RC = 1,02, p = 0,029), cor não branco (RC = 1,60, p = 0,020), sexo masculino (RC = 1,44, p = 0,043), colesterol (RC = 1,01, p = 0,014) e anos de escolaridade formal (RC = 0,93, p < 0,001). A pressão sistólica e o tempo de hipertensão apresentaram tendência à associação com anormalidade fundoscópica. Observou-se associação positiva entre anormalidades fundoscópicas e sobrecarga ventricular esquerda no eletrocardiograma. A intensidade desta associação não foi de grande magnitude A associação entre anormalidades fundoscópicas com níveis séricos de creatinina e alterações de sedimento urinário tenderam a ser positivas, mas também foram de pequena magnitude. Conclui-se que a idade influencia a associação entre níveis pressóricos e anormalidades fundoscópicas detectadas por clínicos em pacientes hipertensos, especialmente entrecruzamentos patológicos. As associações entre achados oftalmoscópicos, agrupados ou não, e outros danos em órgãos-alvo são modestas e sugerem que as conseqüências de hipertensão arterial não afetam em paralelo diferentes sistemas. / Abnormalities detected in direct ophthalmoscopy are of equal value to left ventricular hypertrophy, proteinuria and alteration in serum creatinine levels in the risk stratification of patients with hypertension. The association between hypertensive retinopathy diagnosed by clinicians may be biased by the age of patients. To investigate the influence of age on the association between fundoscopic abnormalities with blood pressure levels and other evidences of target-organ damage was did a cross-sectional study with analisys of 927 out of 1800 consecutive patients with hypertension, submitted to the initial evaluation in the hypertensive outpatient clinic of our Institution between 1989 and 1999. Patients with diseases potentially associated with retinal abnormalities and those with lens opacity or other technical dificulties were excluded. Data were collected through a structured questionnaire and included a detailed physical examination, direct ophtalmoscopy under mydriasis and at least two blood pressure readings in three consecutive days. Electrocardiogram, urinalysis, serum creatinine, glucose, total cholesterol and potassium were done in all patients. Blood pressure was compared in patients with and without each retinal abnormality - arteriolar narrowing, arterio-venous nicking, retinal hemorrhage and exsudates and papiledema – and in groups ranked by severity. The analyses were done in the whole sample and stratified by age (less or more than 50 years). Nominal variables were tested by Chi-square and ANOVA was employed in continuous variables, testing for linearity and desviation from linearity. In a logistic regression model we studied the simultaneous association between any abnormality in the fundoscopy (dependent variable) and independent variables choosing according to associations described in the literature and associations observed in the bivariate analysis. Systolic and diastolic blood pressure were mostly higher in patients with any fundoscopic abnormality. The differences between blood pressure in patients with and without abnormalities were more intense in patients with less than 50 years of age. The smaller difference between blood pressure of patients with and without an abnormality was observed for arterio-venous nicking in patients older than 50 years. When the presence of retinal abnormalities was classified in 5 groups according increasing levels of severity, blood pressure increased linearly in patients with less than 50 years but not in patients with more than 50 years of age. In the logistic regression model, age (OR = 1.02, p = 0.024), diastolic blood pressure (OR = 1.02, p = 0.029), non-white skin collor (OR = 1.60, p = 0.020), male gender (OR = 1.44, p = 0.043), total cholesterol (OR = 1.01, p = 0.014) and years at school (OR = 0,93, p < 0,001) were associated with abnormal fundoscopy. Systolic blood pressure and duration of hypertension showed a trend for association. Retinal abnormalities were positively associated with left ventricular hypertrophy in the eletrocardiogram. The intensity of this association was modest. The association between retinal abnormalities and serum levels of creatinine and abnormal urinary sediment were also positive but without significance in most cases. Age influences the association between blood pressure levels and fundoscopic abnormalities diagnosed by clinicians in patients with hypertension, specially arterio-venous nicking. The associations between fundoscopic abnormalities and other evidences of end-organ damage are modest, and suggest that the consequences of hypertension do not occur in parallel in diferent organs.
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Estudo retrospectivo da prevalência da hipertensão portopulmonar, complicações intraoperatórias e sobrevida em pacientes submetidos a transplante de fígado / Retrospective study of the prevalence of portopulmonary hypertension, intraoperative complications and survival in patients undergoing liver transplantation

Shimozono, Emica, 1962- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Cristina Aparecida Arrivabene Caruy / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T17:26:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Shimozono_Emica_M.pdf: 4271192 bytes, checksum: ec937b4448d3157cccab1d06c8b5a8d3 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A Hipertensão Portopulmonar (HPP) é caracterizada pelo desenvolvimento da hipertensão arterial pulmonar associada à hipertensão portal, com ou sem doença hepática. É definida como pressão arterial pulmonar média (PAPM) acima de 25 mmHg, resistência vascular pulmonar (RVP) acima de 240 dinas.s.cm?? e a pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP) normal, menor de 15 mmHg. A associação de hipertensão pulmonar com cirrose e hipertensão portal é pouco diagnosticada, sendo a sua prevalência estimada entre 2 - 6%. A mortalidade é diretamente proporcional à medida da pressão arterial pulmonar média e da resistência vascular pulmonar. Alguns estudos sugerem que a pressão da artéria pulmonar média pré-operatória seja um preditor independente para mortalidade, e muitos centros consideram que pressão arterial pulmonar média acima de 50 mmHg seja uma contraindicação absoluta para o transplante de fígado (TF). Objetivo: Analisar a prevalência, as complicações e a sobrevida dos pacientes portadores de HPP submetidos a transplante de fígado. Método: Foram analisados de modo retrospectivo, prontuários e o banco de dados da Unidade de Transplante Hepático do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas dos pacientes submetidos a transplante de fígado, num período de 21 anos. Dividiu-se a população em dois grupos de acordo com as medidas da pressão da artéria pulmonar média: PAPM ? 25 mmHg e PAPM > 25 mmHg. Foram estudados os exames pré-operatórios, as variáveis hemodinâmicas, bem como as complicações intraoperatórias, eventos relacionados e a sobrevida. Resultado: Foram encontrados 50 casos com PAPM > 25 mmHg e apenas um caso preencheu os critérios diagnósticos de PAPM > 25 mmHg, RVP > 240 dinas.s.cm-5 e POAP < 15 mmHg , de acordo com a European Respiratory Society Task Force on Pulmonary Hepatic Vascular Disorders (2004), e dois casos de PAPM > 50 mmHg que tiveram os procedimentos suspensos, portanto a nossa prevalência da HPP em pacientes submetidos a TF foi de 0,25%. As complicações intraoperatórias foram semelhantes nos dois grupos. A sobrevida no grupo PAPM > 25 mmHg foi menor que no grupo PAPM ? 25 mmHg. Conclusão: A prevalência da HPP observada foi menor que a descrita na literatura, ou seja, 50 (12,9%) pacientes apresentaram PAPM > 25 mmHg, sendo que destes, 49 (12,6%) apresentaram resistência vascular pulmonar < 240 dinas.s.cm-5, portanto sem HPP, e provavelmente tratava-se de circulação hiperdinâmica e/ou sobrecarga de volume. O fato de o paciente apresentar pressão arterial pulmonar média maior que 25 mmHg, não influenciou na sobrevida do enxerto / Abstract: Portopulmonary hypertension (PPH) is characterized by the development of pulmonary artery hypertension associated with portal hypertension, with or without liver disease. It is defined as a mean pulmonary artery pressure (MPAP) above 25 mmHg, pulmonary vascular resistance (PVR) above 240 dynes.s.cm-5 and the pulmonary capillary wedge pressure (PCWP) normal under 15 mmHg. The association of pulmonary hypertension with cirrhosis and portal hypertension is underdiagnosed, with an estimated prevalence of two to 6%. The mortality is directly proportional to the measured mean pulmonary artery pressure and pulmonary vascular resistance. Some studies suggest that the mean pulmonary artery pressure preoperatively is an independent predictor for mortality, and many centers consider that the mean pulmonary artery pressure above 50 mmHg is one absolute contraindication for liver transplantation (LT). Objective: To analyze the PPH prevalence, complications and survival in patients undergoing liver transplantation. Method: We analyzed retrospectively, records and data base from the Liver Transplantation Unit of the Clinical Hospital of UNICAMP of patients undergoing liver transplantation, a 21 year period. The population was separated into two groups according to the measurements of mean pulmonary artery pressure: MPAP ? 25 mmHg and MPAP > 25 mmHg. We studied the preoperative examinations, hemodynamic variables, as well as intraoperative complications, related events to PPH and survival. Result: We found 50 cases with MPAP > 25 mmHg, and one case met the diagnostic criteria for MPAP > 25 mmHg, PVR > 240 dynes.s.cm-5 and PCWP < 15 mmHg, according to European Respiratory Society Task Force on Pulmonary Hepatic Vascular Disorders (2004), and two cases of MPAP > 50 mmHg who had the procedure canceled, so our PPH prevalence in patients undergoing LT was 0,25%. The intraoperative complications were similar in both groups. The survival in group MPAP > 25 mmHg was lower than in group MPAP ? 25 mmHg. Conclusion: The prevalence rate observed was lower than described in literature, that is, 50 (12,9%) patients showed MPAP > 25 mmHg, and 49 (12,6%) of these patients had pulmonary vascular resistance < 240 dynes.s.cm-5 and therefore no PPH. This was probably due to hyperdynamic circulation and/or volume overload. The fact that mean pulmonary artery pressure was > 25 mmHg in these patients had no influence on graft survival / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestra em Ciências
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Acompanhamento por telefone no pós-alta hospitalar de idosos hipertensos: estudo piloto randomizado

Pinheiro, Fernanda Machado January 2015 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2016-10-07T20:33:21Z No. of bitstreams: 1 Fernanda Machado Pinheiro.pdf: 3957940 bytes, checksum: 92b70523100c0bcb3185c75d2e40f156 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-07T20:33:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Machado Pinheiro.pdf: 3957940 bytes, checksum: 92b70523100c0bcb3185c75d2e40f156 (MD5) Previous issue date: 2015 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / Estudo piloto randomizado que teve como objetivos analisar a associação da intervenção acompanhamento por telefone com a adesão terapêutica de idosos com hipertensão arterial sistêmica no pós-alta e o evento readmissão hospitalar. Os participantes foram idosos com idade de 60 anos ou mais, internados nas enfermarias de clínica médica de um hospital universitário mediante os seguintes critérios de inclusão: ter diagnóstico médico de hipertensão arterial e aparelho telefônico; e a exclusão: capacidade funcional totalmente dependente de acordo com o Index de Katz; Mini Exame do Estado Mental com escore < a 24; transferência de setor. Para descontinuidade: participantes que não atenderam 75% das chamadas telefônicas; óbito no intra-hospital. Para alocação aleatória simples foi utilizada uma tabela de randomização aleatória sem reposição do software Bioestat 4.0. O grupo controle foi composto por 17 participantes e o grupo experimento por 12 participantes. Após a alta hospitalar os pacientes do grupo experimento foram acompanhados por telefone durante 3 meses e o grupo controle recebeu apenas 1 ligação após 3 meses da alta hospitalar. Para a análise estatística dos dados utilizou-se o software Statistical Package for the Social Scienses (SPSS) 18.0. Os dados categóricos foram expressos em frequência e percentual e os dados numéricos em medidas de tendência central: média e mediana; e de dispersão: DP; mínimo e máximo; coeficiente de variação. A média de idade 73,6 anos (8,9) para o grupo controle e 69,2 anos (7,0) para o experimento. a média de dias de internação foi de 13,5 dias para o grupo controle e 21 dias para o grupo experimento. As intervenções que mais se destacaram foram: aconselhamento, escutar ativamente, apoio emocional, suporte à família e encaminhamento. Os participantes do grupo controle levaram em média 34,2 dias para retornar ao serviço de saúde após a alta, e o grupo experimento em média 46,9 dias. Ocorreram 5 óbitos de idosos, sendo três no grupo controle e dois no grupo experimento e 3 reinternações para ambos os grupos. Os óbitos registrados foram por doença cardiovascular (arritmia) e doença neurológica no grupo controle, doença cardiovascular e doença geniturinária no grupo experimento. Não houve registro de demanda espontânea, no entanto foi relatado satisfação durante o acompanhamento. Conclui-se que o acompanhamento pós-alta é uma tecnologia viável de ser empregada na atenção ao idoso hipertenso por favorecer a proximidade e o suporte necessários que podem propiciar mais segurança na adesão e o seguimento do tratamento com reflexos na prevenção e identificação de complicações que levam ao evento reinternação hospitalar.
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A prevenção da hipertensão arterial determina a redução da lesão renal no diabetes experimental

Pavan, Maria Valeria 26 February 2002 (has links)
Orientador: Jose Butori Lopes de Faria / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T18:45:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pavan_MariaValeria_M.pdf: 13374436 bytes, checksum: d18553a0c68ce988d91e70a1e20da7dd (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da prevenção da hipertensão arterial com drogas que bloqueiam o sistema renina-angiotensina ou terapia convencional na nefropatia diabética de um modelo de hipertensão genética e diabetes mellitus. Ratos espontaneamente hipertensos (SHR), com 4 semanas de idade, com diabetes induzido por estreptozotocina, foram randomizados para não receberem tratamento anti-hipertensivo, ou serem tratados com captopril, ou losartan, ou terapia tríplice (hidroclorotiazida, reserpina e hidralazina) durante 16 semanas. SHR controles receberam somente veículo da estreptozotocina. O aumento da pressão arterial sistólica foi semelhante no grupo SHR controle (186 '+ ou -' 3 mmHg, média '+ ou -' EP) e SHR diabético (190 '+ ou -' 4) e foi normalizada com captopril (128 '+ ou -' 3), losartan (128 '+ ou -' 2) e terapia tríplice (129 '+ ou -' 2, p<0.0001). A albuminúria no grupo SHR diabético foi maior que no controle [média geométrica (variação), 1547 (1076-3018) vs 472 (319-685), p<0.0001]e foi igualmente reduzida com captopril [499 (404-659)], losartan [622 (470-976)] e terapia tríplice [479 (362-600), 'mu'g/24h, (p<0.0001)]. A expressão renal de fibronectina aumentou no grupo SHR diabético (125 '+ ou -' 13 unidades densitométricas, média '+ ou -' EP) comparada ao controle (51 '+ ou -' 9, p<O.OOO1) e diminuiu (p<0.0001 vs diabéticos) com captopril (32 '+ ou -' 8), losartan (27 '+ ou -' 4) e terapia tríplice (35 '+ ou -' 6). A prevenção do desenvolvimento da hipertensão nos ratos SHR diabéticos tratados com captopril, losartan ou terapia tríplice foi igualmente eficaz em reduzir a albuminúria e a expressão de fibronectina renal. Neste modelo o controle estrito da pressão arterial, mais que a classe terapêutica utilizada, foi determinante na atenuação da nefropatia diabética / Abstract: The aim of this study was to evaluate the effect of preventing hypertension with drugs that block the renin-angiotensin system or conventional therapy on diabetic nephropathy in a model of genetic hypertension and diabetes. Four-week-old spontaneously hypertensive rats (SHR) streptozotocin-induced diabetes were randomized for no treatment, or for treatment with captopril, losartan or triple therapy (hydrochlorothiazide, reserpine and hydralazine) for 16 weeks. Control SHR received only water. Systolic blood pressure (SBP) increased similarly in control (186 '+ ou -' 3 mmHg, mean '+ ou -' SE) and diabetic SHR (190 '+ ou -' 4) but was reduced to normal range by captopril (128 '+ ou -' 3), losartan (128 '+ ou -' 2) and triple therapy (129 '+ ou -' 2, p<0.0001). Albuminuria was higher in diabetic than in control SHR [geometric mean (variance), 1547 (1076-3018) vs 472 (319-685), p<0.0001]and it was similarly reduced with captopril [499 (404-659)], losartan [622 (470-976)] and triple therapy [479 (362-600), 'mu'g/24h, (p<0.0001)]. Renal fibronectin expression increased in diabetic (125 '+ ou -' 3 densitometric unit, mean '+ ou -' SE) as compared to the controls (51 '+ ou -' 9, p<0.0001)and decreased (p<0.0001 vs diabetic SHR) in captopril (32 '+ ou -' 8), losartan (27 '+ ou -' 4) and triple therapy (35 '+ ou -' 6). Prevention of hypertension in diabetic SHR by captopril, losartan or triple therapy was equally efficacious in reducing albuminuria and expression of renal fibronectin. This results show that tight BP control rather than the class of antihypertensive agent is the main determinant ofattenuation in nephropathy / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Hipertensão arterial iniciada na gravidez se associa com pior controle pressórico e remodelamento ventricular esquerdo desfavorável em longo prazo / Onset of hypertension during pregnancy is associated with long-term worse blood pressure control and adverse cardiac remodeling

Mesquita, Roberto Frediani Duarte, 1982- 08 July 2014 (has links)
Orientador: Wilson Nadruz Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T14:00:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mesquita_RobertoFredianiDuarte_M.pdf: 944774 bytes, checksum: f0d61f73994f5a8b3eb32209a538bfa3 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Evidências prévias mostram que o desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS) na gravidez se associa ao aumento do risco cardiovascular ao longo da vida. Cerca de 20% das mulheres que desenvolvem HAS na gravidez podem persistir com níveis elevados de pressão arterial, e portanto com HAS crônica. Porém não se sabe se há diferenças a longo prazo entre mulheres que desenvolveram HAS a partir da gravidez (HAG) em comparação com mulheres cuja HAS não se iniciou neste período (HANG). O objetivo deste estudo foi avaliar as possíveis diferenças clínicas, metabólicas e ecocardiográficas entre estes grupos. Foram avaliadas 50 mulheres do grupo HAG e 100 mulheres do grupo HANG, acompanhadas em ambulatório de um hospital terciário universitário, por meio de história clínica, exame físico, exames laboratoriais e ecocardiografia. Os grupos foram pareados por tempo de hipertensão (tempo médio: 15 anos). Os resultados estão apresentados como média ± erro padrão e a significância estatística foi considerada quando p<0,05. O grupo HAG apresentou idade menor que o grupo HANG (46,6±1,4 vs. 65,3±1,1 anos; p<0,001), porém maiores valores de pressão arterial sistólica (159,8±3,9 vs. 148,0±2,5 mmHg; p=0,009) e pressão arterial diastólica (97,1±2,4 vs. 80,9±1,3 mmHg; p<0,001), apesar de fazer uso de maior número de classes de anti-hipertensivos (3,4±0,2 vs. 2,6±0,1, p<0,001). Os grupos apresentaram valores similares de índice de massa do ventrículo esquerdo (VE), porém o grupo HAG apresentou maior espessura relativa do VE (0,457±0,010 vs. 0,421±0,007; p=0,006) e maior prevalência de geometria concêntrica do VE (50 vs. 33%; p=0,044) do que o grupo HANG, embora estas diferenças não se mantiveram estatisticamente significativas após ajuste por pressão arterial. Estes resultados indicam que o grupo HAG apresenta pior controle de pressão arterial e remodelamento ventricular esquerdo desfavorável em comparação com o grupo HANG, sugerindo que o grupo HAG pode compor uma população de mulheres hipertensas com predisposição a desenvolver pior controle clínico e maior risco cardiovascular em longo prazo / Abstract: Up to 20% of women with hypertensive pregnancy disorders might persist with high blood pressure levels, thus developing chronic hypertension. This study evaluated whether hypertensive women whose hypertension began as hypertensive pregnancy disorders and persisted afterwards (PH group) exhibited long-term clinical and echocardiographic differences in comparison with hypertensive women whose diagnosis of hypertension did not occur during pregnancy (NPH group). A total of 150 women (50 PH and 100 NPH; median duration of hypertension = 15 years) who were referred to a university hospital outpatient clinic were cross-sectionally evaluated by clinical and laboratory examination, blood pressure measurement and echocardiography. The PH and NPH groups were matched by duration of hypertension. In comparison with the NPH group, PH women exhibited lower age (46.6±1.4 vs. 65.3±1.1 years; p<0.001), but presented higher systolic (159.8±3.9 vs. 148.0±2.5 mmHg; p=0.009) and diastolic (97.1±2.4 vs. 80.9±1.3 mmHg; p<0.001) blood pressure, although used a higher number of antihypertensive classes (3.4±0.2 vs. 2.6±0.1, p<0.001). The samples showed similar left ventricular (LV) mass index, but the PH group presented higher relative wall thickness (0.457±0.010 vs. 0.421±0.007; p=0.006) and increased prevalence of LV concentric geometry (50 vs. 33%; p=0.044) than the NPH one, albeit such differences did not remain statistically significant after adjustment for blood pressure levels. In conclusion, this study showed that PH women may exhibit worse blood pressure control and adverse left ventricular remodeling compared to NPH ones. These findings suggest that PH subjects might be a subgroup of hypertensive women at increased cardiovascular risk / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Efeito do exercício com pesos em diferentes intensidades e volumes na sensibilidade à dor em idosas hipertensas e normotensas

Ferreira, Sandra Aires [UNESP] 01 October 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-10-01Bitstream added on 2014-06-13T20:29:16Z : No. of bitstreams: 1 ferreira_sa_me_rcla.pdf: 1501664 bytes, checksum: fcc70fa31e77887f839572d719b729df (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo do estudo foi investigar o efeito agudo de diferentes sessões de exercício físico com pesos na sensibilidade à dor de idosas hipertensas e normotensas. A amostra foi constituída por 21 mulheres idosas (10 normotensas e 11 hipertensas). Após a determinação das cargas no exercício puxada costas e leg press, duas sessões experimentais foram realizadas, adotando-se uma das duas diferentes intensidades 90% ou 100% de 15 repetições máximas (RM). A sessão com 100% de 15 RM envolveu a realização de três séries até a fadiga muscular, a de 90% duas séries de 15 repetições e a terceira série até a fadiga muscular. Antes e imediatamente após as sessões de exercícios as idosas foram submetidas a testes de sensibilidade à dor durante dois minutos, por meio de um instrumento de pressão no dedo. As avaliadas relataram a intensidade da dor através da escala de CR10 de Borg. Aferições de pressão arterial (PA) foram realizadas em repouso, durante, pré e pós-sessões de exercícios com pesos. Os resultados mostraram uma menor sensibilidade à dor em idosas hipertensas após o exercício agudo com pesos a 90% (p=0,048) e 100% (p=0,043) de 15 RM, e independente de serem hipertensas ou normotensas no exercício a 100% (p=0,011), mas não a 90% de 15 RM. Contudo, quando a análise é feita por grupos, a sensibilidade à dor reduziu em idosas hipertensas em resposta, tanto ao exercício agudo com pesos a 100% como a 90% de 15 RM, no entanto esses valores não foram significativos. Esta pesquisa deve contribuir de forma significativa fornecendo subsídios para o desenvolvimento de outros experimentos que possam esclarecer melhor o papel da atividade física na relação dor e hipertensão, sobretudo para mulheres idosas e hipertensas praticantes de exercícios com pesos / The aim of this study was to investigate acute effects of different resistance exercise sessions in pain sensitivity in elderly hypertensive and normotensive. The study sample consisted of 21 elderly women (10 normotensive and 11 hypertensive). After determining the loads in the exercise pulley back and leg press, two experimental sessions were held, adopting one of two different intensities 90% or 100% of 15 repetition maximum (RM). A session with 100% of 15 RM involved performing three sets until muscle fatigue, while 90% of 15 MRI performed two sets of 15 repetitions and the third sets to muscular failure. Before and after resistance exercise sessions, the elderly were tested for sensitivity to pain for two minutes, through the instrument of finger pressure. Evaluated the pain intensity reported by the Borg CR10 scale. Measures of BP were performed at rest before and after resistance exercise sessions. The results revealed that the hypertensives showed less sensitivity to pain after the resistance exercise session at 90% RM 15 (p = 0.048), while the normotensives, the difference was not significant (p = 0.763). For the session to 100% 15 RM, pain sensitivity in the hypertensive group was significantly lower (p = 0.043) after the completion of the resistance exercises. However, for the normotensive group, although it has reduced sensitivity to pain during post-exercise values were not significant (p = 0.082). Acute resistance exercise of 100% 15RM significantly decreased sensitivity to pain in both acute resistance exercise at 100% as 90% 15 RM elderly women and hypertensive, however these values were not significant. This research should contribute significantly by providing subsidies for the development of other experiments that might clarify the role of physical activity in relation pain and hypertension, especially for elderly women with hypertension and practicing resistance exercises
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Inflamassoma NLRP3 como um possível mecanismo na mediação de déficits funcionais na hipertensão: efeitos do treinamento aeróbio. / NLRP3 inflammasome as a possible mechanism in the mediation of functional deficits in hypertension: effects of aerobic training.

Davanzo, Gustavo Gastão 10 February 2017 (has links)
O processo inflamatório pode ser iniciado pela presença de patógenos (PAMPs) ou de moléculas associadas ao dano tecidual (DAMPs), estes sinais são reconhecidos por células do sistema imune via receptores de reconhecimento de padrão localizados na membrana ou no citoplasma destas células. A ativação da família de receptores intracitoplasmáticos do tipo NOD (NLR) pode levar à formação de complexos proteicos denominados inflamassomas, entre eles, o inflamassoma NLRP3, formado por três estruturas básicas: receptores do tipo NOD, proteína adaptadora (ASC) e pró-caspase 1. Essas caspases ativas são capazes de induzir a maturação proteolítica de interleucina-1 beta (IL-1b) e IL-18, que então são liberadas para o meio extracelular. É sabido que a hipertensão é uma doença inflamatória associada à presença de DAMPs em regiões de controle da pressão arterial, como o núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) bem como, que o treinamento aeróbio é uma conduta eficaz em reverter muitos dos efeitos deletérios da hipertensão. Desta forma, é nossa hipótese de trabalho que inflamassomas NLRP3 possam estar ativados na hipertensão e que o treinamento aeróbio corrija muitos déficits do controle cardiovascular por modular a resposta imune inata. Em ratos machos adultos Wistar Kyoto e ratos espontaneamente hipertensos (SHR), foram feitas análises de parâmetros cardiovasculares, além da expressão gênica dos constituintes do inflamassoma e citocinas, e proteica de citocinas no PVN de animais sedentários ou treinados por quatro semanas de ambas as linhagens. Nossos resultados mostram que animais hipertensos se caracterizam por valores aumentados de pressão arterial e frequência cardíaca de repouso, associados à disfunção autonômica ao coração e vasos. SHR apresentam inflamação no PVN, o que foi evidenciado pelo elevado perfil de expressão dos constituintes da via do inflamassoma NLRP3, TLR-4 e citocinas pró-inflamatórias. O treinamento aeróbio de baixa a moderada intensidade reduziu a expressão gênica desses parâmetros e proteica de citocinas pró-inflamatórias, bem como a disfunção autonômica, além de determinar a instalação da bradicardia de repouso. Nossos dados sugerem que a elevada expressão de citocinas pró-inflamatórias no PVN de SHR seja devido à ativação do inflamassoma NLRP3, numa via dependente de TLR-4. Nosso trabalho é o primeiro a investigar o papel de inflamassomas em regiões autonômicas em hipertensos, bem como o efeito do treinamento físico sobre este perfil inflamatório. / The inflammatory process can be triggered by the presence of pathogens (PAMPs) or damaged-associated molecules pattern (DAMPs), this danger signals are recognized by immune system via pattern recognition receptors (PRR) in membrane or in the cytoplasm cells. The activation of NOD like receptors in the cytoplasm can trigger the formation of protein complex called inflammasomes, such as the NLRP3 inflammasome, which is comprised of three basics structures: NOD like receptor, adaptor protein and pro-caspase-1. This complex can induce the proteolytic maturation of pro-inflammatory cytokines (PICs), like interleukin 1 beta (IL-1b) and IL18, which are then released into the extracellular medium. It is known that hypertension is an inflammatory disease associated with DAMPs in blood pressure controlling areas in hypothalamus, like paraventricular nucleus (PVN) and that aerobic training can reverse the deleterious effects of hypertension. So, is our hypothesis that NLRP3 inflammasomes can be active in hypertension and that the exercise training restored the cardiovascular deficits by modulate the innate response. In adult male rats Wistar Kyoto and spontaneously hypertensive rats (SHR), cardiovascular parameters, gene expression of inflammasomes members or cytokines and cytokines protein contents were measured in the PVN of sedentary or four weeks trained groups from both lineages. Our results show that hypertensive animals are characterized by enhanced blood pressure and resting heart rate values, associated with autonomic dysfunction to heart e vessels. SHR had PVN inflammation, what is evidenced by the enhanced inflammasome NLRP3, TLR-4 and PICs expression in this area. The aerobic training with low or moderate intensity reduce the gene expression of these parameters and the protein expression of PICs, as well as, the autonomic dysfunction, in addition to determining the installation of resting bradycardia. Our data suggest that the elevated expression of PICs in SHR PVN is due to the activation of NLRP3 inflammasomes, in a TLR-4 dependent pathway. Our work is the first to investigate the role of inflammasomes in autonomic brain areas in hypertensive rats, as well as, the effect of exercise training on this inflammatory profile.

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