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Efeito do diterpeno Manool sobre a função vascular de ratos normotensos e hipertensos / The effect of diterpene Manool on vascular function of normotensive and hypertensive rats

Ariadne Santana e Neves Monteiro 09 May 2016 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Nos últimos anos, estudos demonstraram o efeito cardiovascular de diversos metabólitos originados de várias espécies de plantas. O diterpeno é um exemplo, o qual age por meio de diversos mecanismos farmacológicos. Sabendo que o Manool pertence a esta classe de compostos, isso o torna uma substância com potencial uso no tratamento da HAS, motivo pelo qual se propôs o desenvolvimento deste trabalho. Objetivos: 1) Avaliar in vivo o possível efeito vasodilatador de diferentes doses do Manool e o efeito sobre os níveis plasmáticos de óxido nítrico (NO), em animais normotensos e hipertensos e; 2) Verificar in vitro os mecanismos endoteliais envolvidos na resposta de relaxamento, em anéis de aorta de ratos. Material e métodos: Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: hipertenso e normotenso. Os animais do grupo hipertenso foram submetidos ao procedimento cirúrgico 2R1C para indução de hipertensão, enquanto os animais do grupo normotenso foram sham-operados. A pressão arterial (PA) não-invasiva, foi mensurada utilizando-se um manguito, conectado a um sensor para registro de PA, colocado em torno da cauda do animal. Para identificar os efeitos in vivo do composto, três doses do composto foram aplicadas nos animais, a monitorização invasiva da PA foi realizada por meio do MP System 100 A. Para a medida do óxido nítrico (NO) plasmático, foi utilizada a técnica de quimiluminescência NO/ozônio (O3). Com intuito de observar os mecanismos envolvidos no relaxamento induzido pelo composto, curvas concentração-resposta para o Manool, foram obtidas em anéis de aorta com e sem endotélio, na presença e ausência de L-NAME e ODQ. Resultados: Os resultados sobre a ?PAS mostrou que o Manool, promoveu redução da PAS tanto em normotensos quanto hipertensos. Os resultados das curvas dose-resposta mostraram que o manool promoveu relaxamento Resumo dependente do endotélio e este foi inibido na presença de L-NAME e ODQ. Não foi observado diferença na dosagem de NOx. Conclusão: Em resposta aos objetivos propostos para a presente investigação pode-se concluir que o Manool é uma droga hipotensora, possivelmente dependente em grande parte da função endotelial via NO/cGMP. / Introduction: Systemic hypertension (SH) is a multifactorial clinical condition characterized by high and sustained levels of blood pressure. In recent years, studies have demonstrated the cardiovascular effect of various metabolites derived from many plant species. The diterpene is an example, which acts through different pharmacological mechanisms. The Manool belongs to this class of compounds, that makes a substance with potential use in the treatment of SH, which let us to propose the development of this work. Objectives: 1) To evaluate in vivo the possible vasodilator effect of different doses of Manool and the effect on the plasma levels of nitric oxide (NO) in normotensive and hypertensive animals; 2) Evaluate in vitro endothelial mechanisms involved in the relaxation response in rat aortic rings. Material and methods: The animals were randomly divided in two groups: normotensive and hypertensive. The animals of the hypertensive group underwent the surgical procedure 2K1C for hypertension induction, while the animals of the normotensive group were sham-operated. The blood pressure (BP) non-invasive, was measured using a cuff, connected to a sensor for registration BP, placed around the animal\'s tail. To identify the in vivo effects of the compound, three doses of the compound were applied in animals, invasive BP monitoring was performed using the System MP 100 A. For the measurement of NO plasma, we used the technique of chemiluminescence NO/ozone (O3). In order to observe the mechanisms involved in the relaxation induced by compound concentration-response curves for Manool were obtained in the aorta rings with and without endothelium in the presence and absence of L-NAME and ODQ. Results: The results on variation of systolic blood pressure (?SBP) showed that Manool, decreases the SBP in both normotensive as hypertensive. The results of the dose-response curves showed that the Manool promoted endothelium dependent relaxation and this was inhibited in the presence of L-NAME and ODQ. There was no difference in NOx dosage. Conclusion: In response to the proposed Abstract objectives for the present investigation may conclude that the Manool is a hypotensive drug, possibly dependent in large part on endothelial function NO / cGMP pathway.
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Hipertensão arterial e fatores de risco associados numa coorte de pacientes vivendo com a infecção pelo HIV/AIDS

Roque de Arruda Junior, Evanizio 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3560_1.pdf: 2032950 bytes, checksum: 88f842dfc56d6d3c0cf70f9617ca74c3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Hipertensão Arterial (HAS) é um fator de risco modificável na gênese da doença aterosclerótica, cujo controle pode reduzir o risco cardiovascular dos pacientes com HIV/aids. Objetivos: Estimar a prevalência de HAS e descrever as características dos pacientes com HAS em pacientes com HIV/aids. Métodos: Estudo seccional e estudo de caso-controle aninhado a uma coorte, em 1000 pacientes com HIV/aids, realizado no período de junho/2007 a dezembro/2008, em dois serviços de referência ao atendimento do HIV/aids em Pernambuco, Brasil. Considerou-se hipertensão níveis &#8805;140/90 mmHg, confirmados numa segunda visita, ou uso de medicação antihipertensiva. Resultados: Dos 1000 pacientes, foram estudados 958 e 42 foram perdas. 388 (40,50%) eram normotensos, 325 (33,92%) préhipertensos e 245 (25,57%) hipertensos, destes apenas 36 (14,8%) estavam com a PA controlada e 62 (54,39%) tiveram o diagnóstico de HAS após o diagnóstico do HIV. Lipodistrofia estava presente em 95 (38,9%), sobrepeso em 95 (38,8%), obesidade em 34 (13,9%). CT &#8805; 200mg% ocorreu em 43 (30,9%), LDL &#8805;130 mg% em 24 (22%), HDL <40 mg% em 75 (52,1%), TG &#8805;150 mg% em 84 (60%) e diabete melito em 4 (2,9%), tabagismo em 56 (23,1%). A carga viral estava indetectável ou <10.000 cópias em 54 (80,6%) e níveis de linfócitos CD4 estavam > 350 cel/mm3 em 80 (63,5%). O uso de anti-retroviral (ARV) ocorreu em 179 (82,5%), 89 (41,6%) em uso de inibidores de protease (IP) e 95 (44,4%) sem IP. 148 (87,1%) utilizavam ARV por mais de 12 meses. O estudo caso-controle entre pacientes com HIV/aids hipertensos e normotensos, mostrou que os fatores de risco tradicionais tais como a idade >40 anos (OR=3,06; IC=1,91-4,97), o sexo masculino (OR=1,85; IC=1,15- 3,01), o índice de massa corpórea > 25 (OR=5,51; IC=3,36-9,17) e triglicerídeos > 150 mg/dL (OR=1,69; IC=1,05-2,71), mostraram-se independente e significativamente associados à hipertensão. A lipodistrofia não esteve associada à hipertensão. O tempo de tratamento ARV e os níveis de linfócitos CD4 < 200 células/mm3 estiveram associados à hipertensão na análise univariada, entretanto não permanecram no modelo multivariado final. O tipo de esquema ARV não apresentou associação com hipertensão. Conclusão: A hipertensão nos pacientes com HIV/aids está em parte associada a fatores não modificáveis como a idade, o sexo e a história familiar de hipertensão. Elevada freqüência de hipertensos não controlados e riscos cardiovasculares nos infectados pelo HIV, impõem necessidade de medidas preventivas e terapêuticas contra a HAS neste grupo, devendo objetivar o controle dos fatores reversíveis associados à doença, particularmente os erros dietéticos e o ganho excessivo de peso
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Estado nutricional de vitamina A e hipertensão arterial em idosos do município de Camaragibe-PE,2003

Nyla de Lima Albuquerque, Melina 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3987_1.pdf: 1012724 bytes, checksum: 57fd208db877fee2f8596ac66b1b6363 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é altamente prevalente em idosos, segmento populacional crescente, representando novos desafios para a saúde pública. O estresse oxidativo tem sido associado à etiologia da HAS e vitaminas antioxidantes parecem prevenir a citotoxicidade induzida por radicais livres em doenças relacionadas ao estresse oxidativo. Objetivando avaliar o status de vitamina A e a sua associação com a pressão arterial (PA) em idosos do Programa de Saúde da Família de Camaragibe-PE, foi desenvolvido estudo transversal, rastreando 297 idosos, em novembro/dezembro-2003. O status de vitamina A foi avaliado pela retinolemia (HPLC) e consumo de alimentos-fonte de vitamina A (freqüência alimentar). A PA foi classificada segundo a V Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. A prevalência de retinolemia inadequada (<1,05 &#956;mol/L) foi de 26,1% (IC95% 21,2 31,6) e o consumo de alimentos-fonte de vitamina A (>3x/semana) foi de &#8776;68,0%. A prevalência de HAS foi de 58,6% (IC95% 52,7 64,2), predominando a hipertensão sistólica isolada. A retinolemia (p> 0,05) e a PA (p> 0,05) não mostraram correlação com o consumo de vitamina A. No entanto, a retinolemia média foi maior (p= 0,04) nos idosos com HAS Estágio I, comparada àquela observada para idosos com PA ótima/normal. Esses achados evidenciam a vulnerabilidade dessa população à hipovitaminose A e à HAS. No entanto, o papel da vitamina A na modulação da função endotelial e na resposta inflamatória associada à HAS precisa ser melhor investigado
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"A importância do excesso de peso e da obesidade abdominal na determinação da hipertensão arterial sistêmica em adultos em uma população de funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo" / Importance of overweight and abdominal obesity on systemic arterial hypertension in adults in a population of a great hospital’s employees of Sao Paulo - Brazil

Sarno, Flavio 30 March 2005 (has links)
Introdução: O excesso de tecido adiposo, tanto global quanto abdominal, tem se associado com o desenvolvimento de comorbidades, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) uma das mais importantes. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a influência de categorias de índice de massa corpórea (IMC) e de medida de cintura abdominal (CA) na ocorrência de HAS. Sujeitos e Métodos: Fizeram parte deste estudo transversal 1.584 indivíduos, com idades entre 18 e 64 anos (44,6% homens, idade média de 33,1 anos), funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo, Brasil. Medida principal do desfecho: A HAS foi definida como sendo a medida da pressão arterial &#8805; 140/90 mmHg e/ou o uso de medicação anti-hipertensiva. O efeito do IMC e da CA sobre a pressão arterial foi estudado através de modelos de regressão logística, ajustados para potenciais variáveis de confusão. Foi calculado também aproximações do risco atribuível populacional (RAP) de HAS relacionado ao IMC e a CA. Resultados: A prevalência de HAS foi de 18,9%, sendo 26,9% no sexo masculino e 12,5% no sexo feminino. Foi observada uma tendência linear de associação entre as categorias de IMC e HAS, sendo que, tomando-se como base os indivíduos com IMC < 22,5, as razões de chance para a ocorrência de HAS foram de 2,1, 3,8 e 12 para homens com IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e &#8805; 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 1,6, 2,3 e 8,7, respectivamente. As razões de chance de HAS associadas a valores elevados de IMC se mantiveram significativas mesmo após o controle para CA. Os modelos de regressão logística construídos para CA indicaram razões de chance para a ocorrência de HAS de 2,2 e 5,9 para homens com CA entre 94 e 102 e &#8805; 102 cm, respectivamente. Para mulheres com CA de 80 a 88 e &#8805; 88 cm esses valores foram de 1,1 e 4,2, respectivamente. As razões de chance se mantiveram significativas mesmo após a inclusão do IMC nesses modelos. Na divisão por quartis do IMC e da CA foi observada a mesma tendência linear de associação com a HAS. O cálculo do RAP indicou que valores elevados de IMC (&#8805; 22,5) determinavam 73% da ocorrência de HAS em homens, sendo 8%, 31% e 34% dessa ocorrência atribuível a IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e &#8805; 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 55%, 8%, 15% e 32%, respectivamente. Da mesma forma, valores elevados de CA em homens (&#8805; 94 cm) determinavam 50% da ocorrência de HAS, sendo 14% e 36% nos indivíduos com CA entre 94 e 102 cm e &#8805; 102 cm, respectivamente. Em mulheres esses valores foram de 44%, 2%, e 42% para medidas de CA &#8805; 80 cm, entre 80 e 88 cm e &#8805; 88 cm, respectivamente. Conclusão:Foi possível demonstrar relações, independentes de potenciais fatores de confusão, entre as categorias de IMC e de medida da cintura abdominal e a ocorrência de HAS. Essas relações se mantiveram significativas quando o IMC era ajustado para CA e quando a CA era ajustada para IMC, indicando que tanto o excesso de tecido adiposo abdominal quanto o excesso de tecido adiposo global representavam riscos para o desenvolvimento da HAS. Foi demonstrado também que o excesso de tecido adiposo, global e abdominal, responderam por grande parte da ocorrência de HAS em homens e mulheres e que valores de IMC comumente considerados como normais (22,5 a 24,9) já representam risco para o desenvolvimento de HAS. / Introduction: The excess of adipose tissue, global as much as abdominal, has been associated with development of comorbidities, which case systemic arterial hipertension (SAH) is one of the most important. Objectives: The aim of this study was to evaluate the relationship between categories of body mass index (BMI) and waist circumference (WC) on SAH. Subjects and Methods: A cross sectional analysis was conducted of 1,584 subjects aged 18 to 64 years (44,6% men, mean age 33,1 years) of a great hospital’s employees of Sao Paulo, Brazil. Principal outcome: The SAH was defined as blood pressure levels &#8805; 140/90 mmHg and/or use of anti-hypertensive medication. Logistic regression models, adjusted for potential’s confusion factors, studied the correlation between BMI and WC on SAH. The population attributable risk (PAR) of SAH related to BMI and WC was also calculated. Results: Prevalence of SAH was 18.9%, wich 26.9% in male and 12.5% in female. A linear trend relationship between categories of BMI and HAS was observed, and based in individuals with BMI < 22.5, odds ratio for HAS were 2.1, 3.8 and 12 for men with BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and &#8805; 30, respectively. For women these values were 1.6, 2.3 and 8.7, respectively. Odds ratio for HAS associated with high values of BMI remained significant, even after adjustement for WC. Logistic regression’s models for WC showed odds ratio for HAS of 2.2 and 5.9 for men with WC from 94 to 102 and &#8805; 102 cm, respectively. For women with WC from 80 to 88 and &#8805; 88 cm these values were 1.1 and 4.2, respectively. Odds ratios remained significant after inclusion of BMI in these models. A same linear trend relationship with SAH was observed in division for quartiles for BMI and WC. Calculation of RAP indicated that high values of BMI (&#8805; 22.5) determined 73% of occurrence of SAH in men and 8%, 31% and 34% of this occurrence were attributable to BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and &#8805; 30, respectively. For women these values were 55%, 8%, 15% and 32%, respectively. In the same way, high values of WC in men (&#8805; 94 cm) determined 50% of occurrence of SAH, which case 14% and 36% of this occurrence in individuals with WC from 94 to 102 cm and &#8805; 102 cm, respectively. In women these values were 44%, 2%, and 42% for WC &#8805; 80 cm, from 80 to 88 cm and &#8805; 88 cm, respectively. Conclusion: It was possible to demonstrate relationships, independent of potential’s confusion factors, between categories of BMI and waist circumference and occurrence of SAH. These relationships remained significant when BMI was adjusted for WC and when WC was adjusted for BMI, showing that excess of abdominal adipose tissue as much as excess of global adipose tissue represented a risk for development of SAH. It was also demonstrated that excess of adipose tissue, global and abdominal, was responsible for great part of occurrence of SAH in men and women and BMI from 22,5 to 24,9, commonly consider as normal, already represented a risk on development of SAH.
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Avaliação da função endotelial em pacientes com hipertensão arterial resistente / Assessment of endothelial function in patients with resistant hypertension

Fabiana Braunstein Bassan 17 October 2014 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A hipertensão arterial resistente (HAR) é definida pela persistência da pressão arterial (PA)&#8805;140/90mmHg a despeito do uso de 3 anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo diurético. Revisão recente da literatura mostra poucos estudos avaliando o perfil e o comportamento da função endotelial em pacientes com HAR. Objetiva avaliar a função endotelial em pacientes hipertensos resistentes. Estudo transversal com 60 pacientes que foram avaliados em uma visita (V3) de um estudo longitudinal, onde numa primeira fase todos pacientes tiveram padronização do tratamento anti-hipertensivo. Foram incluídos pacientes (V0) com PA>160/100mmHg e <220mmHg e todos receberam clortalidona 25mg/dia e enalapril 20mg 2x/dia ou losartana 50mg 2x/dia (intolerantes ao enalapril). Visita 1: se PA>140/90mmHg acrescentou-se anlodipino 5mg/dia, foi realizado avaliação laboratorial de rotina do hipertenso e monitorização ambulatorial da PA-24h (MAPA). Visita 2: se PA>140/90mmHganlodipino foi titulado para 10mg/dia. Visita 3: todos os pacientes receberam avaliação clínica, da pressão arterial por MAPA, laboratorial de rotina e da função endotelial. Formaram-se dois grupos: os que controlaram a PA, grupo hipertensão arterial controlada (HAC); e os que permaneceram com PA de consultório>140/90mmHg e PA na MAPA-24h>130/80mmHg, foram considerados resistentes. O grupo HAR recebeu aleatoriamente espironolactona ou clonidina por mais 12 semanas para tentar controlar a PA e o grupo HAC teve assistência farmacológica mantida no mesmo período. A PA foi avaliada por método oscilométrico com aparelho digital semi-automático Microlife modelo BP3AC1-1PC e MAPA por aparelho SpaceLabs 90207. A função endotelial avaliada através de tonometria arteriolar periférica (PAT) pelo Endo-PAT2000 e por biomarcadores (I-CAM-1, V-CAM-1, VEGF, MCP-1, IL-6, adiponectina) através da técnica LuminexTMxMAP. Dos 60 pacientes avaliados, 36 controlaram a PA, grupo HAC, e 24 permaneceram resistentes ao tratamento, grupo HAR, na visitaV3. Na avaliação da PA pela MAPA-24h observamos que no grupo HAC a PAS-24h foi de 121,1+1,7mmHg e no grupo HAR 147+3,3mmHg, enquanto a PAD-24h no grupo HAC foi de 76,64+1,5mmHg e no grupo HAR 88,58+2,4mmHg (p<0,0001). O descenso noturno, apesar de maior no grupo HAC, não apresentou significância estatística entre os dois grupos (p> 0,05). A função endotelial avaliada através do PAT mostrou índice de hiperemia reativa de 1,850,056 e 1,65+0,074 nos grupos HAC e HAR respectivamente (p= 0,036) e quando avaliada através dos biomarcadores observamos: ICAM-1 (HAC= 186,6+12,65 vs HAR= 240,9+23,76ng/ml, p= 0,038), VCAM-1 (HAC= 627,137,09vs HAR= 706,086,10ng/ml, p= 0,372),VEGF (HAC= 403,394,91 vs HAR= 612,788,27pg/ml, p= 0,123) e MCP-1 (HAC= 694,969,09 vs HAR= 787,052,80pg/ml, p= 0,315). Na avaliação dos biomarcadores inflamatórios, observamos IL-6 no grupo HAC= 1,8970,2165pg/mle no HAR= 9,7934,421pg/ml (p= 0,027) e adiponectina no grupo HAC= 105701516pg/ml e HAR= 84221295pg/ml (p=0,301). A razão de prevalência do comprometimento da função endotelial no grupo HAR foi de 54% (OR= 3,55; 95% IC 1,18- 10.67; p= 0,029). No presente trabalho, as análises das variáveis estudadas na visita V3, mostraram que os pacientes com HAR têm maior comprometimento da função endotelial que os pacientes com HAC. / Resistant hypertension (RH) is defined by the persistence of blood pressure (BP)&#8805;140/90mmHg despite the use of 3 antihypertensive drugs at full doses, including a diuretic. Recent review of the literature shows few studies evaluating the profile and behavior of endothelial function in patients with RH. to evaluate endothelial function in resistant hypertensive patients. Cross-sectional study with 60 patients who were evaluated in a visit (V3) of a longitudinal study, where all patients initially had standardization of antihypertensive treatment. Patients with BP&#8805; 160/100mmHg and <220mmHg were included (V0) and they all received chlorthalidone 25mg/day and enalapril 20mg 2x/day or losartan 50mg 2x/day (intolerant enalapril). Visit 1: whether BP&#8805; 140/90mmHg amlodipine 5mg/day was added, it was conducted routine hypertensive laboratory evaluation and ambulatory monitoring of BP-24h (AMBP). Visit 2: if BP&#8805; 140/90mmHg amlodipine was titrated to 10mg/day. Visit 3: all patients received clinical evaluation, blood pressure by AMBP, routine laboratory and endothelial function. Two groups were formed: those who controlled the BP,group controlled hypertension (CH); and those who remained with BP&#8805; 140/90mmHg and BP on ABPM-24h&#8805; 130/80mmHg, were considered resistant. The RH group randomly received spironolactone or clonidine for 12 more weeks to try to control the BP and the CH group had pharmacological assistance maintained the same period. BP was measured by oscillometric method with semi-automatic digital device Microlife model BP3AC1-1PC and ABPM by SpaceLabs 90207 appliance. The endothelial function was valued through peripheral arteriolar tonometry (PAT) by Endo-PAT2000 and through biomarkers (I-CAM-1, V-CAM-1, VEGF, MCP-1, IL-6, adiponectin) by LuminexTMxMAP technique. Of the 60 patients evaluated, 36 controlled the BP, CH group, and 24 remained resistant to treatment, RH group in visit V3. In the assessment of BP by AMBP-24h was observed that in the CH group SBP-24h was 121.1+1.7 mmHg and RH group 147+3.3 mmHg, whereas DBP-24h in CH group was 76.64+1.5 mmHg and RH group 88.58+2.4 mmHg (p<0.0001). The nocturnal fall in BP, although higher in RH group, showed no statistical significance between the two groups (p> 0.05). Endothelial function assessed by the PAT showed reactive hyperemia index of 1.850.056 and 1.65+0.074 in CH and RH groups respectively (p = 0.036) and when evaluated by the biomarkers was observed: ICAM-1 (CH = 186.6+12.65ng/ml vs. RH= 240.9+23.76ng/ml, p= 0.038) VCAM-1 (CH= 627.137.09ng/ml vs. RH= 706.086.10ng/ml, p= 0.372), VEGF (CH= 403.394.91pg/ml vs.RH= 612.788.27pg/ml, p= 0.123) and MCP-1 (CH= 694.969.09pg/ml vs. RH=787.052.80pg/ml, p= 0.315). In the assessment of inflammatory biomarkers, was observed IL-6 in groups CH= 1.890.22pg/ml and RH= 9,794,41pg/ml (p= 0.027) and adiponectin in CH= 105701516pg/ml and RH= 1295 8422pg/ml (p= 0.301). The prevalence rate of impaired endothelial function in the RH group was 54% (OR = 3.55; 95% CI 1.18 - 10.67; p= 0.029). Conclusions: in this study, the analyzes of variables at visit V3, showed that patients with RH have greater impairment of endothelial function than patients with CH.
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"A importância do excesso de peso e da obesidade abdominal na determinação da hipertensão arterial sistêmica em adultos em uma população de funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo" / Importance of overweight and abdominal obesity on systemic arterial hypertension in adults in a population of a great hospital’s employees of Sao Paulo - Brazil

Flavio Sarno 30 March 2005 (has links)
Introdução: O excesso de tecido adiposo, tanto global quanto abdominal, tem se associado com o desenvolvimento de comorbidades, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) uma das mais importantes. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a influência de categorias de índice de massa corpórea (IMC) e de medida de cintura abdominal (CA) na ocorrência de HAS. Sujeitos e Métodos: Fizeram parte deste estudo transversal 1.584 indivíduos, com idades entre 18 e 64 anos (44,6% homens, idade média de 33,1 anos), funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo, Brasil. Medida principal do desfecho: A HAS foi definida como sendo a medida da pressão arterial &#8805; 140/90 mmHg e/ou o uso de medicação anti-hipertensiva. O efeito do IMC e da CA sobre a pressão arterial foi estudado através de modelos de regressão logística, ajustados para potenciais variáveis de confusão. Foi calculado também aproximações do risco atribuível populacional (RAP) de HAS relacionado ao IMC e a CA. Resultados: A prevalência de HAS foi de 18,9%, sendo 26,9% no sexo masculino e 12,5% no sexo feminino. Foi observada uma tendência linear de associação entre as categorias de IMC e HAS, sendo que, tomando-se como base os indivíduos com IMC < 22,5, as razões de chance para a ocorrência de HAS foram de 2,1, 3,8 e 12 para homens com IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e &#8805; 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 1,6, 2,3 e 8,7, respectivamente. As razões de chance de HAS associadas a valores elevados de IMC se mantiveram significativas mesmo após o controle para CA. Os modelos de regressão logística construídos para CA indicaram razões de chance para a ocorrência de HAS de 2,2 e 5,9 para homens com CA entre 94 e 102 e &#8805; 102 cm, respectivamente. Para mulheres com CA de 80 a 88 e &#8805; 88 cm esses valores foram de 1,1 e 4,2, respectivamente. As razões de chance se mantiveram significativas mesmo após a inclusão do IMC nesses modelos. Na divisão por quartis do IMC e da CA foi observada a mesma tendência linear de associação com a HAS. O cálculo do RAP indicou que valores elevados de IMC (&#8805; 22,5) determinavam 73% da ocorrência de HAS em homens, sendo 8%, 31% e 34% dessa ocorrência atribuível a IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e &#8805; 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 55%, 8%, 15% e 32%, respectivamente. Da mesma forma, valores elevados de CA em homens (&#8805; 94 cm) determinavam 50% da ocorrência de HAS, sendo 14% e 36% nos indivíduos com CA entre 94 e 102 cm e &#8805; 102 cm, respectivamente. Em mulheres esses valores foram de 44%, 2%, e 42% para medidas de CA &#8805; 80 cm, entre 80 e 88 cm e &#8805; 88 cm, respectivamente. Conclusão:Foi possível demonstrar relações, independentes de potenciais fatores de confusão, entre as categorias de IMC e de medida da cintura abdominal e a ocorrência de HAS. Essas relações se mantiveram significativas quando o IMC era ajustado para CA e quando a CA era ajustada para IMC, indicando que tanto o excesso de tecido adiposo abdominal quanto o excesso de tecido adiposo global representavam riscos para o desenvolvimento da HAS. Foi demonstrado também que o excesso de tecido adiposo, global e abdominal, responderam por grande parte da ocorrência de HAS em homens e mulheres e que valores de IMC comumente considerados como normais (22,5 a 24,9) já representam risco para o desenvolvimento de HAS. / Introduction: The excess of adipose tissue, global as much as abdominal, has been associated with development of comorbidities, which case systemic arterial hipertension (SAH) is one of the most important. Objectives: The aim of this study was to evaluate the relationship between categories of body mass index (BMI) and waist circumference (WC) on SAH. Subjects and Methods: A cross sectional analysis was conducted of 1,584 subjects aged 18 to 64 years (44,6% men, mean age 33,1 years) of a great hospital’s employees of Sao Paulo, Brazil. Principal outcome: The SAH was defined as blood pressure levels &#8805; 140/90 mmHg and/or use of anti-hypertensive medication. Logistic regression models, adjusted for potential’s confusion factors, studied the correlation between BMI and WC on SAH. The population attributable risk (PAR) of SAH related to BMI and WC was also calculated. Results: Prevalence of SAH was 18.9%, wich 26.9% in male and 12.5% in female. A linear trend relationship between categories of BMI and HAS was observed, and based in individuals with BMI < 22.5, odds ratio for HAS were 2.1, 3.8 and 12 for men with BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and &#8805; 30, respectively. For women these values were 1.6, 2.3 and 8.7, respectively. Odds ratio for HAS associated with high values of BMI remained significant, even after adjustement for WC. Logistic regression’s models for WC showed odds ratio for HAS of 2.2 and 5.9 for men with WC from 94 to 102 and &#8805; 102 cm, respectively. For women with WC from 80 to 88 and &#8805; 88 cm these values were 1.1 and 4.2, respectively. Odds ratios remained significant after inclusion of BMI in these models. A same linear trend relationship with SAH was observed in division for quartiles for BMI and WC. Calculation of RAP indicated that high values of BMI (&#8805; 22.5) determined 73% of occurrence of SAH in men and 8%, 31% and 34% of this occurrence were attributable to BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and &#8805; 30, respectively. For women these values were 55%, 8%, 15% and 32%, respectively. In the same way, high values of WC in men (&#8805; 94 cm) determined 50% of occurrence of SAH, which case 14% and 36% of this occurrence in individuals with WC from 94 to 102 cm and &#8805; 102 cm, respectively. In women these values were 44%, 2%, and 42% for WC &#8805; 80 cm, from 80 to 88 cm and &#8805; 88 cm, respectively. Conclusion: It was possible to demonstrate relationships, independent of potential’s confusion factors, between categories of BMI and waist circumference and occurrence of SAH. These relationships remained significant when BMI was adjusted for WC and when WC was adjusted for BMI, showing that excess of abdominal adipose tissue as much as excess of global adipose tissue represented a risk for development of SAH. It was also demonstrated that excess of adipose tissue, global and abdominal, was responsible for great part of occurrence of SAH in men and women and BMI from 22,5 to 24,9, commonly consider as normal, already represented a risk on development of SAH.
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Avaliação da função endotelial em pacientes com hipertensão arterial resistente / Assessment of endothelial function in patients with resistant hypertension

Fabiana Braunstein Bassan 17 October 2014 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A hipertensão arterial resistente (HAR) é definida pela persistência da pressão arterial (PA)&#8805;140/90mmHg a despeito do uso de 3 anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo diurético. Revisão recente da literatura mostra poucos estudos avaliando o perfil e o comportamento da função endotelial em pacientes com HAR. Objetiva avaliar a função endotelial em pacientes hipertensos resistentes. Estudo transversal com 60 pacientes que foram avaliados em uma visita (V3) de um estudo longitudinal, onde numa primeira fase todos pacientes tiveram padronização do tratamento anti-hipertensivo. Foram incluídos pacientes (V0) com PA>160/100mmHg e <220mmHg e todos receberam clortalidona 25mg/dia e enalapril 20mg 2x/dia ou losartana 50mg 2x/dia (intolerantes ao enalapril). Visita 1: se PA>140/90mmHg acrescentou-se anlodipino 5mg/dia, foi realizado avaliação laboratorial de rotina do hipertenso e monitorização ambulatorial da PA-24h (MAPA). Visita 2: se PA>140/90mmHganlodipino foi titulado para 10mg/dia. Visita 3: todos os pacientes receberam avaliação clínica, da pressão arterial por MAPA, laboratorial de rotina e da função endotelial. Formaram-se dois grupos: os que controlaram a PA, grupo hipertensão arterial controlada (HAC); e os que permaneceram com PA de consultório>140/90mmHg e PA na MAPA-24h>130/80mmHg, foram considerados resistentes. O grupo HAR recebeu aleatoriamente espironolactona ou clonidina por mais 12 semanas para tentar controlar a PA e o grupo HAC teve assistência farmacológica mantida no mesmo período. A PA foi avaliada por método oscilométrico com aparelho digital semi-automático Microlife modelo BP3AC1-1PC e MAPA por aparelho SpaceLabs 90207. A função endotelial avaliada através de tonometria arteriolar periférica (PAT) pelo Endo-PAT2000 e por biomarcadores (I-CAM-1, V-CAM-1, VEGF, MCP-1, IL-6, adiponectina) através da técnica LuminexTMxMAP. Dos 60 pacientes avaliados, 36 controlaram a PA, grupo HAC, e 24 permaneceram resistentes ao tratamento, grupo HAR, na visitaV3. Na avaliação da PA pela MAPA-24h observamos que no grupo HAC a PAS-24h foi de 121,1+1,7mmHg e no grupo HAR 147+3,3mmHg, enquanto a PAD-24h no grupo HAC foi de 76,64+1,5mmHg e no grupo HAR 88,58+2,4mmHg (p<0,0001). O descenso noturno, apesar de maior no grupo HAC, não apresentou significância estatística entre os dois grupos (p> 0,05). A função endotelial avaliada através do PAT mostrou índice de hiperemia reativa de 1,850,056 e 1,65+0,074 nos grupos HAC e HAR respectivamente (p= 0,036) e quando avaliada através dos biomarcadores observamos: ICAM-1 (HAC= 186,6+12,65 vs HAR= 240,9+23,76ng/ml, p= 0,038), VCAM-1 (HAC= 627,137,09vs HAR= 706,086,10ng/ml, p= 0,372),VEGF (HAC= 403,394,91 vs HAR= 612,788,27pg/ml, p= 0,123) e MCP-1 (HAC= 694,969,09 vs HAR= 787,052,80pg/ml, p= 0,315). Na avaliação dos biomarcadores inflamatórios, observamos IL-6 no grupo HAC= 1,8970,2165pg/mle no HAR= 9,7934,421pg/ml (p= 0,027) e adiponectina no grupo HAC= 105701516pg/ml e HAR= 84221295pg/ml (p=0,301). A razão de prevalência do comprometimento da função endotelial no grupo HAR foi de 54% (OR= 3,55; 95% IC 1,18- 10.67; p= 0,029). No presente trabalho, as análises das variáveis estudadas na visita V3, mostraram que os pacientes com HAR têm maior comprometimento da função endotelial que os pacientes com HAC. / Resistant hypertension (RH) is defined by the persistence of blood pressure (BP)&#8805;140/90mmHg despite the use of 3 antihypertensive drugs at full doses, including a diuretic. Recent review of the literature shows few studies evaluating the profile and behavior of endothelial function in patients with RH. to evaluate endothelial function in resistant hypertensive patients. Cross-sectional study with 60 patients who were evaluated in a visit (V3) of a longitudinal study, where all patients initially had standardization of antihypertensive treatment. Patients with BP&#8805; 160/100mmHg and <220mmHg were included (V0) and they all received chlorthalidone 25mg/day and enalapril 20mg 2x/day or losartan 50mg 2x/day (intolerant enalapril). Visit 1: whether BP&#8805; 140/90mmHg amlodipine 5mg/day was added, it was conducted routine hypertensive laboratory evaluation and ambulatory monitoring of BP-24h (AMBP). Visit 2: if BP&#8805; 140/90mmHg amlodipine was titrated to 10mg/day. Visit 3: all patients received clinical evaluation, blood pressure by AMBP, routine laboratory and endothelial function. Two groups were formed: those who controlled the BP,group controlled hypertension (CH); and those who remained with BP&#8805; 140/90mmHg and BP on ABPM-24h&#8805; 130/80mmHg, were considered resistant. The RH group randomly received spironolactone or clonidine for 12 more weeks to try to control the BP and the CH group had pharmacological assistance maintained the same period. BP was measured by oscillometric method with semi-automatic digital device Microlife model BP3AC1-1PC and ABPM by SpaceLabs 90207 appliance. The endothelial function was valued through peripheral arteriolar tonometry (PAT) by Endo-PAT2000 and through biomarkers (I-CAM-1, V-CAM-1, VEGF, MCP-1, IL-6, adiponectin) by LuminexTMxMAP technique. Of the 60 patients evaluated, 36 controlled the BP, CH group, and 24 remained resistant to treatment, RH group in visit V3. In the assessment of BP by AMBP-24h was observed that in the CH group SBP-24h was 121.1+1.7 mmHg and RH group 147+3.3 mmHg, whereas DBP-24h in CH group was 76.64+1.5 mmHg and RH group 88.58+2.4 mmHg (p<0.0001). The nocturnal fall in BP, although higher in RH group, showed no statistical significance between the two groups (p> 0.05). Endothelial function assessed by the PAT showed reactive hyperemia index of 1.850.056 and 1.65+0.074 in CH and RH groups respectively (p = 0.036) and when evaluated by the biomarkers was observed: ICAM-1 (CH = 186.6+12.65ng/ml vs. RH= 240.9+23.76ng/ml, p= 0.038) VCAM-1 (CH= 627.137.09ng/ml vs. RH= 706.086.10ng/ml, p= 0.372), VEGF (CH= 403.394.91pg/ml vs.RH= 612.788.27pg/ml, p= 0.123) and MCP-1 (CH= 694.969.09pg/ml vs. RH=787.052.80pg/ml, p= 0.315). In the assessment of inflammatory biomarkers, was observed IL-6 in groups CH= 1.890.22pg/ml and RH= 9,794,41pg/ml (p= 0.027) and adiponectin in CH= 105701516pg/ml and RH= 1295 8422pg/ml (p= 0.301). The prevalence rate of impaired endothelial function in the RH group was 54% (OR = 3.55; 95% CI 1.18 - 10.67; p= 0.029). Conclusions: in this study, the analyzes of variables at visit V3, showed that patients with RH have greater impairment of endothelial function than patients with CH.
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De volta ao básico : edema periférico como um sinal clínico útil na orientação da otimização do tratamento da hipertensão arterial sistêmica em pacientes incidentes em diálise peritoneal

Machado, Gilberto dos Reis 22 August 2011 (has links)
Introduction: Systemic arterial hypertension (SAH) is an important risk factor for cardiovascular disease, the main cause of death in CKD patients. Fluid overload is an important component of hypertension in these patients and peripheral edema is one of its clinical manifestations. The aim of this study was to evaluate the association of edema with blood pressure behavior in incident PD dialysis patients. Methods: We analyzed 1089 incident PD patients from December 2004 to October 2007 of a large Brazilian cohort. Patients were followed for 12 months with a monthly evaluation of blood pressure and were subdivided into 2 groups according to a clinically detectible edema status: presence (E+) or absence (E-). The behavior of systemic blood pressure during the whole study period was compared between groups using analyzes of variance for repeat measures. Results: Mean age was 58.2 ± 15.3 years with a female predominance (56.9%). Mean systolic (SAP) and diastolic blood pressure (DAP) were 156.7 ± 18.7 and 90.0 ± 12.7 respectively. There was a reduction of SAP from 156.7 ± 18.7 at 1st month to 144.5 ± 24.7 mmHg at the 5th month (p < 0.05) but not of DAP (90.0 ± 12.7 to 85.6 ± 16.3 mmHg, p = ns). Both SAP and DAP levels remained constant until the end of follow up. At baseline the group E+ presented higher SAP, mean arterial pressure (MAP), body mass index (BMI), prevalence of erythropoietin use and older age. The differences in SAP and MAP remained constant between groups until the end of follow up. Conclusion: Initiation of PD partially corrects the increased arterial blood pressure of incident PD patients. Such incomplete response is associated with the presence of edema pointing to a pivotal role of fluid overload. The presence of clinically detectible edema can be a simple and important tool to guide the optimization of systemic arterial hypertension. / Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é um dos principais fatores de risco para morbimortalidade cardiovascular em pacientes portadores de doença renal crônica. O excesso de líquido extracelular contribui para a elevação dos níveis pressóricos nesses pacientes tendo o edema periférico como uma de suas manifestações clínicas. O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento da pressão arterial sistêmica na presença do edema periférico em pacientes incidentes em diálise peritoneal. Métodos: Foi analisada uma coorte de 1.089 pacientes incidentes em DP, no Brasil, cujos dados foram colhidos de dezembro de 2004 a outubro de 2007. Os pacientes foram acompanhados por 12 meses sendo divididos em dois grupos de acordo com o a presença ou ausência de edema periférico clinicamente detectável: com edema (E+) / sem edema (E-). O comportamento da pressão arterial sistêmica, durante o estudo, foi comparado entre os grupos utilizando análises de variância para medidas repetidas. Resultados: No início do seguimento, os pacientes do grupo E+ apresentaram média de Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Diastólica (PAD) de 156,7 ± 18,7 e 90,0 ± 12,7, respectivamente. Houve uma redução da PAS do E+ do primeiro mês 156,7 ± 18,7 para o quinto mês de observação 144,5 ± 24,7 mmHg (p < 0,05), mas não de PAD (de 90,0 ± 12,7 para 85,6 ± 16,3 mmHg, p > 0.05). Ambos os níveis de PAS e PAD permaneceram constantes até o final do seguimento. Os pacientes do grupo E+ apresentaram maior: PAS, Pressão Arterial Média (PAM), Índice de Massa Corporal, prevalência do uso de eritropoetina e idade. A PAS e PAM dos grupos mantiveram-se estatisticamente diferentes durante todo o estudo. Conclusão: No início de DP ocorre uma redução parcial da PA. Esta dificuldade em reduzir os níveis pressóricos para valores considerados normais poderia ser justificada pela presença de edema periférico. / Mestre em Ciências da Saúde
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Comportamento subagudo da pressão arterial de idosas hipertensas após sessão de exercícios resistidos / Subacute behavior of blood pressure in elderly hypertensive after resistance exercise session

CUNHA, Raphael Martins da 08 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raphael Martins da Cunha.pdf: 657421 bytes, checksum: 12d0d76e344b9236ef0ca2ada7cb06fd (MD5) Previous issue date: 2010-11-08 / Introduction: Studies have demonstrated the positive effect of resistance exercise on blood pressure (BP) in the post-exercise period. However, studies involving medicated, older hypertensive patients are scarce in the literature. Objective: To evaluate the subacute blood pressure behavior of pharmacologically-treated older hypertensive women after a session of resistance exercises. Methodology: Controlled clinical trial, carried out with 30 older hypertensive women. The procedures of the study was carried out over three days with the same patients, with an interval of 48 hours, and consisted of a 10RM test session, an experimental protocol (EP) and a control protocol (CP). A 10 RM test was carried out to determine the load for the EP, which consisted of machine leg press, knee extensions, pull-ups, biceps curl and machine bench press. In the EP, three series with 8 to 10 repetitions were carried out at 2- minute intervals. In the CP the exercises were not done but BP was measured at the same moments. The BP measurements were taken before, immediately after and every ten minutes until 60 minutes after the exercise (EP) or control (CP). Results: In neither the EP nor the CP was there any significant increase in systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) in the immediate post-exercise period. As time went on, there was a significant difference in BP with a decrease in both SBP and DBP in both EP and CP. Conclusion: The data from the present study offer a good indication that the prescription of resistance exercises may be carried out safely with this group of patients. The BP reduction seems to be influenced by rest post protocols and not by exercise. These data need to be confirmed with a greater number of individuals, controlled sessions and also medium- and long-term studies. / Introdução: Estudos têm demonstrado o efeito favorável do exercício resistido na pressão arterial (PA) no período pós-exercício; no entanto, pesquisas que envolvam pacientes hipertensos tratados e em grupos etários mais elevados são escassas na literatura. Objetivo: Avaliar o comportamento subagudo da pressão arterial de idosas hipertensas, sob tratamento farmacológico, após sessão de exercícios resistidos. Metodologia: Ensaio Clínico controlado, realizado com 30 idosas hipertensas. Todos os procedimentos do estudo ocorreram com as mesmas pacientes, em 3 dias, com intervalo de 48 horas, em uma sessão teste, um protocolo experimental (PE) e um protocolo controle (PC). Foi realizado teste de 10RM para definição de carga do PE, com os seguintes exercícios: legpress máquina, extensão de joelhos, puxada pela frente, rosca bíceps, supino na máquina. No PE foram realizadas 3 séries, de 8 a 10 repetições, intervalo de 2 minutos. No PC não foram realizados os exercícios, mas a PA foi medida nos mesmos momentos do PE. As medidas de PA foram realizadas nos momentos pré, imediatamente após e de 10 em 10 minutos até 60 minutos após PE e PC. Resultados: Tanto no PE quanto no PC não houve variação significativa da Pressão Arterial Sistólica (PAS) nem da Pressão Arterial Diastólica (PAD) no pós-exercício imediato. Ao longo do tempo, até 60 minutos, houve diferença significativa da PA, com diminuição tanto da PAS quanto da PAD, tanto no PE quanto no PC. Conclusão: Os dados do presente estudo oferecem boas indicações de que a prescrição de exercícios resistidos poderá ser efetuada com segurança a esse grupo de pacientes. A redução pressórica parece ser influenciada pelo repouso que ocorreu após os protocolos e não pelo exercício, devendo estes dados ser confirmados com um número maior de indivíduos, com sessões controladas e também com estudos a médio e longo prazos.
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Protótipo de uma tecnologia móvel para classificação de risco de portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus / Prototype of a mobile technology for risk classification of patients with hypertension and diabetes mellitus

Araújo, Luana Matos Silva 15 September 2017 (has links)
O problema das condições crônicas é uma preocupação da assistência à saúde em nível mundial, motivando pesquisadores principalmente no que diz respeito à hipertensão arterial e diabetes mellitus, sendo os altos índices de morbidade e mortalidade relacionados a essas condições a causa dessa motivação. Os portadores desses agravos tendem a apresentar necessidades e problemas que devem ter acompanhamento permanente, na perspectiva da realização de um atendimento integral e longitudinal. Neste contexto, vale ressaltar a classificação de risco, processo realizado durante a consulta de enfermagem, que simplifica o levantamento epidemiológico e a abordagem preventiva dos indivíduos, se mostrando como uma ferramenta relevante no campo da atenção primária. A classificação de risco vem para contribuir na qualificação do atendimento desses pacientes pelo enfermeiro, e a utilização de tecnologias de informação pode contribuir para que esse processo seja realizado com maior eficácia, uma vez que o profissional pode contar com toda a informação necessária de modo ágil e sistematizado. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protótipo de software para classificação de risco de portadores de HAS e DM. A metodologia fundamentou-se no ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas, utilizando-se o conceito de prototipação, além de considerar como suporte teórico complementar o conjunto de elementos teóricos e práticos da integralidade da atenção, permitindo uma visão mais ampliada da classificação de risco. A fase de definição foi iniciada com o planejamento, seguida pela fase de análise e definição de requisitos funcionais e não funcionais. Para a validação dos requisitos funcionais do protótipo foram considerados os elementos conceituais da avaliação de risco para a HAS e DM, definidos pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, além de levar em consideração aspectos levantados pelos enfermeiros das unidades básicas do município, que foram entrevistados após a assinatura do TCLE. De um total de 19 enfermeiros, 11 foram entrevistados. Os enfermeiros inicialmente responderam a um questionário e, posteriormente, foram entrevistados, sendo utilizada a entrevista semiestruturada, que foram gravadas e transcritas na íntegra. O método de análise das entrevistas foi a análise de conteúdo, em sua vertente temática, resultando no agrupamento de três grandes temas: elementos conceituais para a avaliação de risco, a disponibilização do aplicativo e facilidades e dificuldades na rede de cuidados. Em seguida, iniciou-se a etapa de desenvolvimento do protótipo, utilizando-se um software específico, o Programa Pencil. Para esta etapa contamos com a colaboração de um analista de sistemas, que foi o responsável por auxiliar na tradução dos requisitos funcionais em telas do protótipo. As entrevistas permitiram identificar que o protótipo pode se tornar uma ferramenta com potência de interligar informações entre os profissionais de saúde da ESF e demais serviços da rede de atenção. Ainda, os enfermeiros ressaltaram a relevância de uma ferramenta para auxiliá-los na classificação de risco. Este trabalho permitiu criar uma ponte para a criação do aplicativo, bem como sua implantação e avaliação pelos enfermeiros / The problem of chronic conditions is a worldwide concern of health care that motivates researchers mainly in relation to arterial hypertension and diabetes mellitus, and the high morbidity and mortality rates related to these conditions are the cause of this motivation. The sufferers of these diseases tend to present needs and problems that must be permanently monitored to achieve the goal of an integral and longitudinal care. In this context, it is worth to highlight the risk classification, a process performed during the nursing consultation, which simplifies the epidemiological survey and the preventive approach of the individuals, showing itself as a relevant tool in the field of primary care. The risk classification comes to contribute to care\'s qualification of those patients by the nurse, and the use of information technologies can contribute to this process by improving its effectiveness since the professional can access the necessary information in an agile and systematized way. The objective of this work was to develop a software prototype for risk classification of hypertensive and DM patients. The methodology was based on the life cycle of development systems, using the concept of prototyping and considering as theoretical complement support the group of theoretical and practical elements of the integrality of attention that allows a broader view of the risk classification. The definition phase was started with planning followed by an analysis and definition phase of functional and non-functional requirements. For the validation of functional requirements of the prototype, the conceptual elements of the risk assessment for the SAH and DM were considered, defined by the State Health Department of Minas Gerais, in addition to aspects raised by interviewed nurses of the basic units of the town who sign the TCLE. Of a total of 19 nurses, 11 were interviewed. Initially, the nurses answered a questionnaire and then interviewed, using a semi structured interview which was recorded and transcribed on its entirety. The method of interview analysis was a content analysis on its thematic aspect, resulting on the grouping of three major themes: conceptual elements for risk assessment, the availability of the application and facilities and difficulties in the care network. Then, the prototype development stage was started using a specific software called Pencil Program. For this stage we counted on the collaboration of a systems analyst, who was responsible for assisting on the translation of the functional requirements in the prototype screens. The interviews allowed to identify that the prototype can become a tool with power to interconnect information between health professionals of the ESF and other services of the attention network. Also, the nurses highlighted the relevance of a tool to assist them in risk classification. In conclusion, this work allowed a link with the creation of the app to its implantation and evaluation by the nurses

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