• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 550
  • 8
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 568
  • 206
  • 157
  • 76
  • 65
  • 61
  • 61
  • 57
  • 55
  • 52
  • 51
  • 49
  • 49
  • 49
  • 47
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
441

Avaliação da prevalência de atrofia hipocampal e fatores associados ao lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Evaluation of the prevalence of hippocampal atrophy and factors associated in childhood - onset systemic lupus erythematosus

Barbosa, Renata, 1986- 07 November 2014 (has links)
Orientador: Simone Appenzeller / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T13:41:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbosa_Renata_M.pdf: 1172344 bytes, checksum: 3fc9e9d779a4b94077d1d56223dc0d79 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O nosso objetivo foi determinar a prevalência de atrofia hipocampal no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESj) determinando a volumetria hipocampal por ressonância magnética e avaliar a possível relação entre atrofia hipocampal e fatores associados. Todos os pacientes com quatro ou mais critérios classificatórios de LES seguidos no ambulatório de reumatologia pediátrica com início da doença até aos 18 anos foram incluídos. Uma análise clínica e neurológica foi realizada de acordo com os critérios classificatórios do Colégio Americano de Reumatologia. Dados laboratoriais e de tratamento foram obtidos através da revisão criteriosa dos prontuários clínicos. Observamos que os volumes hipocampais dos nossos pacientes foram significativamente menores quando comparados aos volumes hipocampais dos nossos controles (p<0,001). A atrofia hipocampal foi identificada em 25 pacientes (34,72%) e no grupo controle 1 indivíduo (1,38%) apresentou atrofia hipocampal direita. A esclerose hipocampal esteve presente em 1(4%) paciente e o hipersinal em 13 (52%) pacientes. Em relação ao tratamento medicamentoso a atrofia hipocampal no LESj esteve associada ao uso de corticosteroides (p= 0,008), micofenolato mofetil (p=0,012), ciclosporina (p=0,018) e ciclosfosfamida (p=0,037). A idade de início da doença (p= 0,038) e dano cumulativo (p= 0,040) também se mostraram associados. Quanto à análise de dados laboratoriais, apenas o anticoagulante lúpico (p= 0,017) e a diminuição do complemento (p= 0,018) se mostraram associados. A esclerose hipocampal apresentou relação com pulso metilprednisolona no início da doença (p=0,023), ciclofosfamida (p=0,023) e com a função cognitiva organização perceptual, planejamento e praxia (p< 0,001). O hipersinal demonstrou associação com atrofia hipocampal (p=0,024), volume hipocampal direito (p=0,024), volume hipocampal esquerdo (p=0,007), no entanto a presença de hipersinal no hipocampo esquerdo apresentou associação apenas com a dose total de corticosteróides (p=0,034). Em relação aos domínios cognitivos, o raciocínio espacial apresentou uma correlação inversa com o volume hipocampal esquerdo (p=0,041; r= -0,281). A memória visográfica apresentou uma correlação direta com o volume hipocampal direito (p=0,042; r= 0,281). A velocidade de processamento associou-se com atrofia hipocampal (p=0,026). O raciocínio temporal demonstrou uma associação com atrofia hipocampal direita (p=0,015), atrofia hipocampal bilateral (p=0,012), e uma correlação inversa com o volume hipocampal direito (p=0,008; r= - 0,359) e volume hipocampal esquerdo (p=0,003; r= -0,400). A atrofia hipocampal é frequente no LESj. A idade de início da doença, tratamento medicamentoso e anticorpos antifosfolípides estão associados à sua ocorrência / Abstract: Our aimed was to determine the prevalence of hippocampal atrophy in childhood-onset SLE (cSLE) using manual magnetic resonance imaging (MRI) volumetric measurements and to evaluate the possible relationship between hippocampal atrophy and associated factors. All patients with four or more classification criteria for SLE, followed at the Pediatric Rheumatology Unit with diagnosis up to 18 years old was included. A clinical analysis and neurological evaluation was analyzed according to the American College of Rheumatology (ACR) classification criteria. Laboratory and treatment features were obtained through a review of clinical records. We observed that the hippocampal volumes of our patients were significantly smaller when compared hippocampal volumes to our controls (p <0.001). Hippocampal atrophy was identified in 25 patients (34.72%) and 1 (1.38%) control at the right hippocampus atrophy. Hippocampal sclerosis was present in 1 (4%) and increased signal in 13 (52%) patients. In relation to drug treatment in cSLE hippocampal atrophy was associated with the use of corticosteroids (p=0.008), mycophenolate mofetil (p=0.012), cyclosporine (p=0.018) e cyclophosphamide (p=0.037).The age of onset (p= 0.038) and cumulative damage (p= 0.040) were also associated. However the analysis of laboratory features, only lupus anticoagulant (p=0.017) and decreased complement (p=0.018) were associated. Hippocampal sclerosis showed relation with pulse methylprednisolone at disease onset (p=0.023), cyclophosphamide (p = 0.023) and cognitive function perceptual organization, planning and praxis (p <0.001). Increased signal showed association with hippocampal atrophy (p=0.024), right hippocampal volume (p=0.024), left hippocampal volume (p = 0.007). However presence of increased signal in the left hippocampus was associated with total corticosteroid dose (p=0.034). Considering cognitive domains, spatial reasoning showed inverse correlation with left hippocampal volume (p = 0.041, r = -0.281). Visografica memory showed a direct correlation with the right hippocampal volume (p= 0.042, r = 0.281). Processing speed is associated with hippocampal atrophy (p = 0.026). Temporal reasoning demonstrated an association with right hippocampal atrophy (p = 0.015), bilateral atrophy (p = 0.012) and inverse correlation with right hippocampal volume (p=0.008, r= -0.359) and left hippocampal volume (p = 0.003, r = -0.400). Hippocampal atrophy is prevalent in cSLE. The age of onset of disease, drug treatment and antiphospholipid antibodies are associated / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
442

Investigação sobre as relações entre a persistência da memória do medo após condicionamento clássico aversivo e a expressão do BDNF no hipocampo e na amígdala / Investigation on the relationship between the persistence of fear memory after classical aversive condiotioning and the expression of BDNF in the hippocampus and amygdala

Faria, Rodolfo Souza, 1987- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Elenice Aparecida de Moraes Ferrari / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-25T18:07:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Faria_RodolfoSouza_D.pdf: 4131498 bytes, checksum: 19063a2cb7dfffa9e3e542eeb3359cfc (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF) participa de processos de plasticidade sináptica subjacentes à aprendizagem e memória. A ação do BDNF no hipocampo e na amígdala é necessária para à formação de memória emocionais, incluindo a memória de medo. Além disso, foi demonstrado em roedores que a persistência da memória aversiva depende um pico tardio na expressão de BDNF-maduro que ocorre no hipocampo. Contudo, ainda são necessárias investigações sobre o papel do BDNF-maduro na plasticidade sináptica e processos de memória em aves. Neste estudo o Experimento 1 investigou se o condicionamento som-choque induz um ciclo tardio de expressão do BDNF-maduro no hipocampo e amígdala de pombos. Pombos adultos receberam implante bilateral de microcânula intra-hipocampal e, sete dias após foram treinados com três pareamentos som-choque e designados para um dos três grupos: condicionamento e anisomicina (CondANI) , condicionado e salina (CondSAL) e condicionado não tratado (Cond). O grupo NAIVE não teve tratamento ou condicionamento. O Experimento 2 investigou se o bloqueio da ação do BDNF-maduro por infusão intra-hipocampal de anisomicina, e do antagonista do receptor TrkB, K252a, interferem na persistência da memória de medo condicionado ao contexto e ao som. Foram usados grupos de pombos que receberam infusão intra-hipocampal 11 h após o treino de salina (CondSAL2 e CondSAL7), anisomicina (CondANI2 e CondANI7), ou K252a (CondK2 e CondK7), e também controles não tratados (Cond2 e Cond7). Os animais foram testados ao contexto e a som 2 ou 7 dias após treino. No Experimento 1 a análise por Western blotting indicou que os valores de BDNF-maduro no hipocampo dos pombos Cond e CondSAL foram maiores do que nos pombos CondANI e NAIVE (p < 0,05). Os valores de BDNF-maduro na amígdala não diferiram entre os grupos condicionados (p > 0,05). No Experimento II não houve diferenças significativas entre grupos no teste ao contexto realizado 2 dias após o treino (p > 0,05), mas no quando testados 7 dias após o treino os grupos CondANI7 e CondK7 apresentaram menor ocorrência de congelamento do que Cond7 e CondSAL7 (p < 0,05). Não houve diferenças significativas entre grupos nos testes ao som realizados 2 e 7 dias após o condicionamento (p > 0,05). Os dados do Experimento I indicaram que o treino em condicionamento clássico aversivo induziu o aumento tardio da expressão BDNF-maduro no hipocampo e na amígdala, enquanto que os dados do Experimento 2 demostraram que a infusão intra-hipocampal de anisomicina e de K252a prejudicaram a persistência da memória de medo condicionado ao contexto, mas não a memória de medo condicionado ao som. Esses resultados estariam relacionados com uma dissociação entre o hipocampo e amígdala no processamento das informações contextuais e sonoras no medo condicionado. Em conjunto nossos dados evidenciam que a experiência do condicionamento ativa uma série de eventos moleculares que levam ao aumento da expressão do BDNF-maduro no hipocampo e na amígdala, garantindo a regulação fina da plasticidade neuronal necessária para a memória / Abstract: The Brain Derived Neurotrophic Factor (BDNF) participates in processes of synaptic plasticity underlying learning and memory. The action of BDNF in the hippocampus and amygdala is necessary for the formation of emotional memory, including fear memory. Furthermore, it was demonstrated that rodent aversive memory depends on persistence of a late peak in the expression of mature BDNF, which occurs in the hippocampus. However, we still need further investigations on the role of mature BDNF in synaptic plasticity and memory processes in birds. In this study, Experiment 1 investigated whether the tone-shock conditioning induces a late cycle-expression of mature - BDNF in the hippocampus and amygdala of pigeons. Adult pigeons underwent bilateral implantation of intra-hippocampal microcanullae and seven days later were trained with three tone-shock pairings and assigned to one of three groups: conditioning and anisomycin (CondANI), conditioning and saline (CondSAL) and untreated conditioning (Cond). The NAIVE group had no treatment or conditioning. Experiment 2 investigated whether blockade of the action of mature-BDNF with intra-hippocampal infusion of anisomycin or of TrkB receptor antagonist, K252a, interferes with the persistence of memory of conditioned contextual fear and conditioned tone fear. Groups of birds that at 11 h after the training received intra-hippocampal infusion of saline (CondSAL2 and CondSAL7) anisomycin (CondANI2 and CondANI7) or K252a (CondK2 and CondK7) as well as untreated controls (COND2 and Cond7) were used. Tests to the context and to the tone were conducted 2 days or 7 days after training. In Experiment 1 analysis by Western blotting indicated values of mature-BDNF in the hippocampus of pigeons and Cond CondSAL that were higher than in CondANI and NAIVE pigeons (p < 0.05). The values of mature-BDNF in the amygdala did not differ between the conditioned groups (p > 0.05). In Experiment II there were no significant differences between groups in the context test conducted 2 days after training (p > 0.05), but when tested 7 days after training both the CondANI7 and CondK7 groups showed lower occurrence of freezing than Cond7 and CondSAL7 (p < 0.05). There were no significant differences between groups in the tests to the tone conducted 2 or 7 days after conditioning (p > 0.05). The data of Experiment I indicated that training in classical aversive conditioning induced increase in late expression of mature-BDNF in the hippocampus and amygdala, whereas the data from Experiment 2 showed that intra-hippocampal infusion of anisomycin and K252a disrupted persistence of the memory of contextual fear conditioning, but not of fear memory to the tone. These results could be related to a dissociation between the hippocampus and amygdala in processing auditory and contextual information in fear conditioning. Taken together our data show that the conditioning experience activates a series of molecular events that lead to increased expression of mature-BDNF in hippocampus, and amygdala, which guarantee regulation of neuronal plasticity required for memory / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
443

Expressão hipocampal de genes envolvidos em vias de apoptose em pacientes com epilepsia do lobo temporal / Hippocampal expression of genes in apoptotic pathways in temporal lobe epilepsy patients

Teocchi, Marcelo Ananias, 1980- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Lília Freire Rodrigues de Souza / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T13:01:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Teocchi_MarceloAnanias_D.pdf: 2726481 bytes, checksum: e5cce5b510a5bcad6802507e6b36bcce (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A epilepsia do lobo temporal associada à esclerose hipocampal [ELT(EH)] é o tipo mais comum de epilepsia focal que causa crises refratárias. A morte neuronal na EH pode ser desencadeada por danos excitotóxicos e citocinas específicas. Pesquisas em modelos experimentais de crises convulsivas ressaltaram a citocina pleiotrópica fator de necrose tumoral (TNF) como um importante efetor/mediador de neuroinflamação e morte celular. Além disso, esses modelos sugeriram que o TNF possa ter uma ação dicotômica por meio de seus dois receptores: ativação da morte celular programada (via TNFRSF1A) ou atuação na sobrevivência celular (via TNFRSF1B), através do fator nuclear kappa B (NFkB). Klotho (KL), originalmente identificada como uma proteína antienvelhecimento, tem se destacado como um importante hormônio regulador de cálcio e fósforo. Sua função cerebral é desconhecida; porém, camundongos knockout para Kl apresentam características que remetem ao envelhecimento humano, com neurodegeneração e redução de sinapses no hipocampo. Em modelos de doença renal crônica e colite, foi comprovado que o TNF inibe KL através do NFkB. Nosso objetivo é identificar alvos críticos na epileptogênese e na fisiopatologia molecular da ELT(EH). Avaliamos a expressão relativa do RNAm de cinco genes-alvo: TNF, TNFRSF1A, TNFRSF1B, NFKB1 e KL. A expressão gênica foi avaliada em amostras de tecido hipocampal de 14 pacientes com ELT(EH) e comparadas com cinco amostras de controles post mortem. Além disso, ambos os receptores do TNF foram analisados nas amostras hipocampais por imuno-histoquímica. Todos os cinco genes avaliados apresentaram expressão significantemente alterada nos pacientes com ELT(EH) (P<0,05). A expressão de ambos os receptores foi constatada nos tecidos dos pacientes. Este é o primeiro estudo a relacionar KL e epilepsia. Nossos dados reforçam o componente inflamatório da EH e sugerem que o TNF possa inibir a expressão de KL no hipocampo dos pacientes. A repressão de KL abre novas frentes de pesquisa que podem contribuir para a compreensão da complexa fisiopatologia da ELT(EH). Além disso, uma vez que TNF, TNFRSF1A e NFKB1 são protagonistas na via extrínseca da apoptose, concluímos que a sinalização do TNF participe criticamente da neurodegeneração hipocampal associada à ELT. Existem controvérsias sobre o papel do TNFRSF1B. Sua ativação pode estar relacionada a mecanismos de sobrevivência, hipótese corroborada pela concomitante hiperexpressão de NFKB1; todavia, já foi demonstrado que o TNFRSF1B pode reforçar a ação do TNFRSF1A. Apresentamos evidências de que KL e a sinalização do TNF constituem um importante eixo para estudos farmacológicos, especialmente em relação aos benefícios de uma terapia anti-inflamatória nesses pacientes / Abstract: Temporal lobe epilepsy associated with hippocampal sclerosis [TLE(HS)] is the most common form of focal epilepsy that causes refractory seizures. Neuronal death in HS can be triggered by excitotoxic damage and specific cytokines. Previous research in seizure models indicates that the pleiotropic cytokine tumor necrosis factor (TNF) as an important effector/mediator of neuroinflammation and cell death. Through its two receptors, TNF can play a dichotomous role in animal seizures: programmed cell death activation (via TNFRSF1A) or cell survival actuation (via TNFRSF1B), through the nuclear factor kappa B (NFkB) activation. Klotho (KL), originally identified as an antiaging protein, is emerging as an important calciophosphoregulatory hormone. Its cerebral function is unclear; however, the Kl knockout mouse exhibits a phenotype resembling human aging presenting neural degeneration and a reduction of synapses in the hippocampus. Studies have demonstrated that TNF downregulates KL through NFkB in animal models of chronic kidney disease and colitis. Our aim is to identify critical targets in epileptogenesis to clarify the molecular pathophysiology in TLE(HS). We evaluated the relative mRNA expression of five target genes: TNF, TNFRSF1A, TNFRSF1B, NFKB1 and KL. Gene expression was performed in resected hippocampal tissue samples from 14 TLE(HS) patients and compared to five post mortem controls. Moreover, an immunohistochemistry assay was done to verify the activation of both TNF receptors in patient and control tissues. We found that all target genes were differentially regulated in the TLE(HS) patients (P<0.05). Both TNF receptors were clearly activated in patient's tissues. This is the first study relating KL to epilepsy. Our data corroborates the prominent role of inflammation in HS and suggests that TNF might affect KL expression in hippocampus. As a multifunctional protein, KL downregulation in TLE(HS) patients opens several possible avenues of research that will help us to understand the complex pathophysiology in HS. Furthermore, since TNF, TNFRSF1A and NFKB1 are key factors in the death receptor signaling canonical pathway, we conclude that TNF signaling plays a crucial role in TLE hippocampal neurodegeneration. There is still some controversy on TNFRSF1B role. Its augmentation could be related to a survival mechanism because the concomitant NFKB1 upregulation; however, it has already been demonstrated that TNFRSF1B may reinforce TNFRSF1A action. Our evidence reveals KL and the TNF pathway as an important axis for pharmacological studies regarding the benefits of an anti-inflammatory therapy in these patients / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Ciências
444

Memória do medo condicionado ao contexto : alterações por inibição da síntese proteica ou por bloqueio de receptores de glutamato do tipo NMDA no hipocampo / Retrieval of the aversive memory : impairments by protein synthesis inhibition or blockade of NMDA glutamatergic receptor in the hippocampus

Sperandeo, Maria Luiza Antunes, 1949- 28 August 2013 (has links)
Orientador: Elenice Aparecida de Moraes Ferrari / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T21:27:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sperandeo_MariaLuizaAntunes_D.pdf: 3058745 bytes, checksum: 13c43e27d3d229473548efb9ae77c620 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O estudo do condicionamento clássico aversivo contribuiu para caracterizar as fases da formação da memória (aquisição, consolidação, reconsolidação, persistência e extinção) e os mecanismos de plasticidade neuronal subjacentes. Entre estes, a ativação de receptores glutamatérgicos NMDA, de transcrição gênica e síntese proteica parecem fundamentais. O fator neurotrófico derivado de cérebro (BDNF) e o gene de expressão imediata (IEG) zenk são ativados no hipocampo de mamíferos durante a reconsolidação e a extinção. Este estudo investigou os efeitos da inibição da síntese proteica e do bloqueio dos receptores NMDA no hipocampo de pombos na reconsolidação e extinção da memória de medo contextual. No Experimento 1, pombos foram condicionados, testados ao contexto (reativação), submetidos à infusão intra-hipocampo de salina (SAL-PR), de anisomicina (ANI-PR) ou de MK-801 (MK-PR) após o teste (pós-reativação; PR), e retestados 2 dias depois (Rt 2d). No Experimento 2, três grupos tiveram um segundo reteste, 9 dias após a infusão (Rt 9d), enquanto que outros três grupos não passaram pelo teste (sem reativação- SR). O treino (20 min) teve três pareamentos som-choque. No teste e no Rt 2d houve exposição ao contexto do condicionamento por 5 min e no reteste Rt 9d, por 30 min. Nos dois experimentos, todos os grupos apresentaram alta ocorrência de congelamento (CONG) nas sessões de treino e de teste, mas no Rt 2d os grupos ANI-PR e MK-PR mostraram uma redução significativa de CONG (p < 0,05). Os grupos SR exibiram alta ocorrência de CONG tanto no Rt 2d, quanto no início do Rt 9d (p > 0,05). No Rt 9d o grupo MK-PR não teve recuperação espontânea de CONG, sugerindo prejuízo irreversível provocado pelo MK-801 na memória de medo contextual. Os grupos, SAL-PR, SAL-SR, ANI-PR, ANI-SR e MK-SR mostraram diminuição gradual de CONG durante a sessão de Rt 9d, evidenciando a extinção. Análises com Western blotting após o Rt 9d indicaram que o conteúdo de BDNF-maduro no hipocampo dos pombos SAL-PR foi significativamente maior em comparação aos demais grupos (p < 0,05), mas não foram observadas diferenças entre os grupos para o Zenk (p > 0,05). Isso sugere a participação do BDNF hipocampal na reconsolidação e na extinção da memória de medo contextual em pombos. Assim, a inibição da síntese proteica e o bloqueio dos receptores NMDA no hipocampo de pombos, após o teste ao contexto, prejudicaram a reconsolidação da memória de medo condicionado ao contexto. Além disso, os prejuízos observados foram dependentes da reativação da memória durante o teste / Abstract: The study of classical aversive conditioning has contributed to the characterization of different phases in memory formation (acquisition, consolidation, reconsolidation, extinction and persistence) and the underlying mechanisms of neuronal plasticity. Among these, the activation of NMDA glutamate receptors, gene transcription and protein synthesis are pointed as essentials. The brain-derived neurotrophic factor (BDNF) and immediate expression gene (IEG) zenk are activated in the hippocampus of mammals during reconsolidation and extinction. This study investigated the effects of protein synthesis inhibition and blockade of NMDA receptors in the hippocampus of pigeons on reconsolidation and extinction of contextual fear memory. In Experiment 1, pigeons were conditioned, tested in the context (reactivation), received intra-hippocampus infusion of saline (SAL-PR), anisomycin (ANI-PR) or MK-801 (MK-PR) after the test (post-reactivation, PR), and had a retest two days later (Rt 2d). Experiment 2, had a retest 9 days after intra-hippocampus infusion (Rt 9d) for three PR groups, and other three groups that were not tested 24h after training served as control for reactivation (no reactivation-NR). Three tone-shock pairings were presented during training (20 min). Pigeons were exposed to the context during 5 min in the test and Rt 2d sessions and during 30 min in Rt 9d. In both experiments, the occurrence of freezing (FRZ) was high in training and testing sessions for all the groups, but ANI-PR and MK-PR pigeons showed a significant decrease in FRZ during the Rt 2d (p < 0.05). The NR groups exhibited high occurrence of FRZ both in the Rt 2d and in the beginning of Rt 9d (p > 0.05). MK-PR pigeons had no spontaneous recovery of FRZ, suggesting irreversible impairment caused by MK-801 in contextual fear memory. The groups, SAL-PR, SAL-NR, ANI-PR, ANI-NR and MK-NR showed a gradual decrease in FRZ during the Rt 9d session, evidencing extinction. Western Blotting analysis indicated that the content of mature BDNF in the hippocampus of SAL-PR group after Rt 9d session was higher than that seen for the other groups (p < 0.05), but no between-group differences for Zenk were observed (p > 0.05). This suggests the involvement of hippocampal BDNF in reconsolidation and extinction of contextual fear memory in pigeons. The present data show that inhibition of protein synthesis and blockade of NMDA receptors in the hippocampus of pigeons, after the testing session to context, impaired reconsolidation of contextual fear conditioning memory and affected the process of extinction. Furthermore, the impairments were dependent on the reactivation of fear memory during the test / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
445

Restrição calórica: efeitos em parâmetros oxidativos, comportamentais e no estado nutricional de ratos wistar / Calorie restriction : effects on oxidative and behavioral parameters and nutritional status of wistar rats

Pereira, Cristiane 21 March 2014 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2015-03-20T21:43:39Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Cristiane Pereira.pdf: 1114775 bytes, checksum: 2a455906de543e8e5836442a98096bc7 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2015-03-21T00:04:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação Cristiane Pereira.pdf: 1114775 bytes, checksum: 2a455906de543e8e5836442a98096bc7 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2015-03-21T00:05:04Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação Cristiane Pereira.pdf: 1114775 bytes, checksum: 2a455906de543e8e5836442a98096bc7 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-21T00:05:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Cristiane Pereira.pdf: 1114775 bytes, checksum: 2a455906de543e8e5836442a98096bc7 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-03-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A Restrição Calórica (RC) tem sido associada a inúmeros benefícios à saúde, como redução do peso e gordura corporal, melhora no perfil lipídico e aumento de enzimas antioxidantes que resultam na prevenção de diversas doenças, como as cardiovasculares (DCV) e na prevenção e atenuação de doenças neurodegenerativas relacionadas à idade em diversas espécies animais. No entanto, há poucos estudos que avaliam o impacto da RC iniciada em ratos jovens comparada com a iniciada em ratos adultos e sobre diferentes períodos de tratamento. O presente estudo avaliou o estado nutricional e metabólico, risco cardiovascular (CV) associado ao perfil lipídico sérico, parâmetros comportamentais e oxidativos em ratos Wistar submetidos à intervenção nas fases de vida jovem e adulta. Ratos com 40 ou 70 dias de vida foram alimentados ad libitum ou submetidos à RC por 12 ou 16 semanas. Nossos resultados mostraram que o peso corporal (PC) dos ratos submetidos à RC foi inferior – 21% nos jovens e 16% nos adultos, comparados aos controles (p<0,05). Os parâmetros bioquímicos séricos avaliados indicaram bom estado de saúde. Após 12 semanas, a RC diminui o colesterol total (CT), HDL, o colesterol não-HDL e a razão LDL/HDL nos ratos jovens e triacilglicerois (TG) e razão TG/LDL nos adultos – neste último com aumento de LDL e da razão LDL/HDL (p<0,05). O prolongamento da intervenção não resultou em mudança do risco CV associado ao perfil lipídico sérico. A atividade da paraoxonase 1 (PON1) foi mantida com a RC e a maior relação PON1/HDL foi encontrada nos jovens submetidos à RC por 12 semanas (p<0,05). Após 12 semanas, no hipocampo, a RC aumentou os níveis de glutationa (GSH) nos jovens e diminuiu a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e peroxidação lipídica nos adultos, comparados aos controles (p<0,05). A GSH e a atividade da glutationa peroxidase (GPx) parecem aumentar com a idade independente do tratamento. Nenhuma alteração foi observada na memória, na atividade da superóxido dismutase (SOD) e na produção de óxido nítrico (ON). A idade per se não ocasionou diferenças nos parâmetros de estresse oxidativo avaliados. Este estudo indica que a RC iniciada precocemente e mantida por 12 semanas proporcionou redução do risco CV associado ao perfil lipídico sérico quando comparada a iniciada na fase adulta. Já seu prolongamento não manteve esse efeito benéfico. A atividade da PON1 foi mantida com a RC independentemente da idade de início e do tempo de tratamento. Ainda, a RC resultou em melhora significativa de parâmetros celulares de autodefesa do hipocampo, tanto iniciada em jovens, quanto na fase adulta. Contudo, a RC iniciada em ratos jovens alterou de forma positiva e expressiva um importante tampão redox do hipocampo. / Caloric restriction (CR) has been associated to numerous health benefits such as weight and body fat reduction, lipid profile improvement and increased antioxidant enzymes that result in prevention of various diseases such as cardiovascular disease (CVD) and prevention and attenuation of age-related neurodegenerative diseases in several animal species. However, there are few studies that assess the impact of CR initiated in young rats compared with adult rats and started in on different treatment periods. The present study evaluated the nutritional and metabolic status, cardiovascular (CV) risk associated with serum lipid profile, behavioral and oxidative parameters in Wistar rats subjected to intervention in young and adult phases of life. Rats with 40 or 70 days old were fed ad libitum or subjected to CR for 12 or 16 weeks. Our results showed that CR-fed rats had lower body weight (BW) - 21% in young rats and 16% in adults rats compared to controls (p<0.05). The serum biochemical parameters indicated good health. After 12 weeks, in hippocampus, the CR decreases total cholesterol (TC), HDL, non-HDL cholesterol and LDL/HDL ratio in young rats and triacylglycerols (TG) and TG/LDL ratio in adults - the latter with increased LDL and LDL/HDL ratio (p<0.05). The extension of the intervention resulted in no change in CV risk associated with serum lipid profile. Paraoxonase 1 (PON1) activity was maintained with CR and PON1/HDL highest ratio was found in young rats underwent CR for 12 weeks (p<0.05). After 12 weeks, the CR increased glutathione (GSH) levels in young rats and decreased reactive oxygen species (ROS) production and lipid peroxidation in adult rats compared to controls (p<0.05) GSH and glutathione peroxidase (GPx) activity seem to increase with age regardless of treatment. No change was observed in memory, superoxide dismutase (SOD) activity and nitric oxide (NO) production. Age per se did not cause differences in oxidative stress parameters evaluated. This study indicates that CR maintained for 12 weeks resulted in an reduction CV risk associated with serum lipid profile when initiated in young rats compared to initiated in adulthood. The extension has not kept this beneficial effects. PON1 activity was maintained with CR regardless the age at onset and treatment time. Still, CR resulted in a significant improvement in hippocampus cellular self-defense parameters, both begun in youth, as in adulthood. However, the CR initiated in young rats changed positively and significantly an important hippocampus redox buffer.
446

Investigando os aprendizados subsequentes : mecanismos plásticos e dependência temporal

Crestani, Ana Paula January 2018 (has links)
A formação de memórias de medo contextuais, como as estudadas no presente trabalho, requer a indução da plasticidade sináptica iniciada pela ativação de receptores transmembrana localizados nos neurônios de estruturas encefálicas como o hipocampo. O fluxo iônico mediado pelos receptores N-metil-D-aspartato (NMDARs) é essencial para ativar vias de sinalização intracelular que darão suporte à formação da memória. No entanto, esses receptores parecem não ser necessários em situações onde os animais passaram por uma experiência prévia similar a que está sendo aprendida. Dessa forma, um aprendizado anterior pode modificar os mecanismos de plasticidade que serão utilizados para codificar uma nova informação, caracterizando um fenômeno de metaplasticidade. Esse fenômeno ocorre quando os animais são pré-expostos ao local onde posteriormente serão submetidos a um aprendizado associativo ou quando são re-submetidos a mesma tarefa comportamental com dicas contextuais/espaciais diferentes. No presente trabalho, investigamos (i) os mecanismos de plasticidade sináptica (receptores) e de plasticidade não-sináptica (excitabilidade neuronal) recrutados para a formação do segundo aprendizado e (ii) se a independência dos NMDARs é mantida quando a memória anterior foi adquirida remotamente. Os animais utilizados nesse trabalho (camundongos ou ratos) foram expostos a dois aprendizados sequenciais realizados na tarefa de condicionamento aversivo ao contexto (CAC). O intervalo entre os condicionamentos foi de dois dias nos experimentos do Capítulo I e de três ou quarenta dias nos experimentos do Capítulo II. Cada aprendizado ocorreu em uma caixa de condicionamento com características próprias de formato, odor e iluminação (contexto A ou contexto B), sendo que o primeiro aprendizado ocorreu no contexto A e o segundo no contexto B. Nos experimentos do Capítulo I foram avaliadas no hipocampo dorsal as modificações na excitabilidade neuronal hipocampal induzidas pelo primeiro condicionamento, bem como os receptores envolvidos com a aquisição da memória subsequente e a sobreposição neuronal entre os dois aprendizados. Com a utilização do camundongo transgênico Teg-Tag foi possível identificar os neurônios recrutados para o primeiro aprendizado. Esse animal tem a expressão da proteína fluorescente verde (GFP, do inglês, green fluorescent protein) controlada pela ativação do gene c-fos, que é fisiologicamente transcrito após a atividade neuronal. Dessa forma, os neurônios ativados pelo aprendizado são marcados com GFP. Através da técnica de patch clamp foi observado que os neurônios GFP+ mantiveram a excitabilidade elevada por até dois dias após o treinamento no CAC. Além disso, a identificação dos neurônios recrutados 8 para o aprendizado subsequente foi realizada através da marcação imunofluorescente da proteína Fos, no seu pico de expressão endógena, noventa minutos após o re-treino. Foi observada uma maior sobreposição neuronal (GFP+, Fos+) quando os animais foram retreinados no mesmo contexto dois dias após o primeiro treino. Uma sobreposição intermediária (GFP+, Fos+) foi vista quando os animais tiveram o segundo condicionamento no contexto B, sendo ela significativamente maior do que a sobreposição nos animais não re-treinados. Adicionalmente, foi demonstrado que a aquisição do aprendizado subsequente é mediada por receptores metabotrópicos glutamatérgicos (mGluRs) ao invés de NMDARs. No Capítulo II foi investigado se uma memória remota, adquirida há quarenta dias, ainda seria capaz de influenciar nos mecanismos de plasticidade recrutados para aquisição do aprendizado subsequente. A dinâmica da consolidação sistêmica foi considerada nesses experimentos já que a evocação da memória remota passa a depender de estruturas encefálicas neocorticais, sem recrutar a atividade hipocampal. Apesar da evocação da memória remota não requerer a atividade hipocampal, foi observado que a aquisição do aprendizado subsequente a uma memória remota necessita a atividade de pelo menos uma sub-região do hipocampo (dorsal ou ventral). Complementarmente, os resultados indicaram que, quando o intervalo entre os aprendizados é aumentado (de três para quarenta dias), a formação do aprendizado subsequente, que era independente de NMDARs, volta a depender da plasticidade sináptica mediada por esses receptores no hipocampo (dorsal e ventral). Juntos, nossos resultados sugerem que o primeiro aprendizado causa um aumento da excitabilidade neuronal e modifica a plasticidade sináptica recrutada para o aprendizado subsequente, sendo este último mediado por mGluRs ao invés de NMDARs. Além disso, a metaplasticidade induzida pelo primeiro condicionamento é transiente; quando o intervalo entre as exposições é aumentado, o segundo aprendizado passa a depender novamente da ativação dos NMDARs. / Contextual fear memory formation, like the ones explored in the current work, requires the induction of the synaptic plasticity mediated by the activation of transmembrane receptors that are present in the brain structures as the hippocampus. The ionic flux through the N-methylaspartate- D-aspartate is crucial for activation of the intracellular signaling pathways that will support memory formation. However, these receptors are not necessary when animals had a prior similar learning. In this way, a previous learning can modify the plasticity mechanism that will be recruited to encode a new information, featuring a metaplasticity phenomenon. This phenomenon occurs when animals are pre-exposed to an environment where they will learn an associative learning later or when animals are re-exposed to the same behavioral task with distinct contextual/spatial cues. In the present study, we investigated (i) the synaptic plasticity mechanisms (receptors) and the non-synaptic plasticity mechanisms (neuronal excitability) required for the acquisition of the second learning and (ii) whether a subsequent learning that occurs in a remote time-point is still NMDAR-independent. The animals used in this study (mice or rats) were exposed to two sequential learnings that were performed in the contextual fear conditioning (CFC). The interval between conditionings were two days in the experiments of Chapter I and three or forty days in the experiments of the Chapter II. Each learning was performed in a box with differences on shape, odor and illumination (context A or context B). The first learning occurred in the context A followed by learning on context B. In the experiments of Chapter I it was evaluated the changes in the hippocampal neuronal excitability induced by the first conditioning, the receptors involved with the acquisition of the subsequent memory and the neuronal overlapping between the two sequential learnings. The Teg-Tag transgenic mouse allowed to identify the neurons activated for the first learning experience. This animal has the GFP expression under control of c-fos promoter that is activated by neuronal activity. It was shown by patch clamp that GFP+ neurons are still more excitable two days after learning. Also, the identification of neurons recruited for the subsequent learning was made through immunofluorescent staining of the Fos protein in its peak of endogenous expression, ninety minutes after learning. A greater overlapping (GFP+, Fos+) was observed when animals were retrained in the same context two days after first training. An intermediate overlapping was observed when animals were conditioned in the context B and this expression was significantly higher when compared to animals that were not 10 retrained in either context. Additionally, it was shown that acquisition of the subsequent learning is mediated by metabotropic glutamate receptors (mGluRs) instead of NMDARs In the Chapter II it was investigated whether a remote memory, acquired forty days earlier, is still able to influence in the synaptic plasticity mechanisms recruited for the acquisition of the subsequent learning. Systems consolidation dynamics was considered in these experiments because memory retrieval of a remote memory depends on neocortical brain regions, it not requires hippocampal activity. It was confirmed that hippocampus is not necessary for remote memory retrieval, however at least one longitudinal division of the hippocampus (dorsal or ventral) is essential for learning following a prior remote memory. Moreover, the results indicate that acquisition of the second learning is once again mediated by NMDARs in the hippocampus when the interval between learnings is extended from three to forty days. Altogether, our results suggest that the first learning lead to an increase in the neuronal excitability and modify the synaptic plasticity mechanism recruited for following learning, mGluR are required instead of NMDAR. Furthermore, the metaplasticity induced by first conditioning is transient; the second learning once again requires NMDARs activation when the interval between learnings is longer.
447

Impacto da estimulação sonora de alta intensidade na plasticidade sináptica de longo prazo e na neurotransmissão hipocampal / Impact of high-intensity sound stimulation on long-term plasticity and hippocampal neurotransmission

Deus, Júnia Lára de 27 February 2019 (has links)
O sistema nervoso central (SNC) se comporta como um sistema plástico, com capacidade de se modificar continuamente por meio da plasticidade sináptica. Este fenômeno pode se manifestar como facilitação ou depressão da neurotransmissão, e também ser caracterizado em plasticidade sináptica de longo e curto prazo. A plasticidade sináptica de longo prazo ocorre em regiões específicas, dentre as quais estão o hipocampo, onde as sinapses da via Schaffer/CA1 são as sinapses onde os fenômenos de plasticidade a longo prazo são mais estudados. O hipocampo recebe informações sensórias auditivas, que dependendo da intensidade e do tempo de exposição podem causar alterações na função hipocampal. Nosso laboratório mostrou que ratos submetidos a um protocolo prolongado de estímulo sonoro de alta intensidade apresentam a potenciação de longo prazo (LTP) fortemente inibida na via Schaffer/CA1. No presente estudo, nosso objetivo foi investigar o estímulo sonoro mínimo para que a LTP seja inibida e os mecanismos responsáveis por esta resposta. Para tanto, testamos um protocolo de estimulação de 110 dB de curta duração (1 minuto) em ratos Wistar machos (60-70 dias de idade) e após 2 horas do estímulo, realizamos o registro extracelular da LTP em fatias hipocampais, por meio de um protocolo de alta frequência na via Schaffer/CA1. Também foram investigados outros fatores que podem influenciar a LTP, como por exemplo, a corticosterona, que é um modulador da LTP e cujos níveis circulantes aumentam após a estimulação sonora de alta intensidade. Além disso, avaliamos possíveis alterações no BDNF que está diretamente relacionado ao desenvolvimento e manutenção da LTP. O teste de aprendizado e memória espacial e o teste do medo condicionado foram realizados a fim de avaliarmos se o animal apresenta algum déficit de aprendizado e memória. Para responder as perguntas inerentes aos mecanismos de plasticidade sináptica hipocampal pela estimulação sonora, utilizamos a técnica do whole cell patch clamp e investigamos possíveis alterações nas correntes sinápticas excitatórias e inibitórias que chegam aos neurônios piramidais da CA1. Os nossos resultados mostram que a exposição a único episódio de som de alta intensidade teve um efeito transitório no hipocampo, inibindo a LTP por até 24 horas e revertendo após 48 da exposição ao som. Observamos que a inibição na via Schaffer-CA1está diretamente relacionado à intensidadesonora e não envolve a ativação do eixo HPA (eixo- hipotálamo-hipófise-adrenal), uma vez que os níveis de corticosterona nos animais que receberam 80 dB de estímulo e nos ratos sham aumentaram igualmente aos animais estimulados. O comprometimento da LTP não foi associado com alterações nos testes de memória e aprendizado espacial (Labirinto Aquático de Morris- LAM) ou com alterações no teste de medo condicionado. Além disso, os registros da neurotransmissão inibitória nos permite inferir que está havendo uma modulação dos neurônios inibitórios sobre os neurônios glutamatérgicos hipocampais, o que tem impacto direto na potenciação das sinapses da região CA1 após o som de 110 dB. Nossos dados sugerem que o som de alta intensidade pode inibir a secreção de BDNF nos animais estimulados, uma vez que após o tratamento com BDNF e seu agonista a LTP desenvolveu-se normalmente. Em conclusão mostramos que o som agudo de alta intensidade pode inibir a LTP hipocampal sem trazer prejuízos à memória dos animais; além disso, nossos dados sugerem que os interneurônios GABAérgicos podem estar influenciando esta resposta por meio do aumento das correntes inibitórias. Por fim, sugerimos que em animais estimulados, a secreção de BDNF pode estar comprometida influenciando na inibição da LTP. / The central nervous system (CNS) behaves as a plastic system, with the ability to continuously modify itself through synaptic plasticity. This phenomenon may manifest as facilitation or depression of neurotransmission, and also be characterized in synaptic plasticity of long and short term. Long-term synaptic plasticity occurs in specific regions, including the hippocampus, where synapses of the Schaffer / CA1 pathway are the synapses where long-term plasticity phenomena are more studied. The hippocampus receives auditory sensory information, which depending on intensity and time of exposure may cause alterations in hippocampal function. Our laboratory showed that rats submitted to a long-term protocol of high intensity sound stimulus present the long-term potentiation (LTP) strongly inhibited in the Schaffer / CA1 pathway. In the present study, our objective was to investigate the minimum sound stimulus for LTP to be inhibited and the mechanisms responsible for this response. For this, we tested a protocol of stimulation of 110 dB of short duration (1 minute) in male Wistar rats (60-70 days of age) and after 2 hours of the stimulus, we performed the extracellular record of LTP in hippocampal slices, by means of a high frequency protocol in the Schaffer / CA1 pathway. Other factors that may influence LTP have also been investigated, such as corticosterone, which is a LTP modulator and whose circulating levels increase after high-intensity sound stimulation. In addition, we evaluated possible changes in BDNF that are directly related to the development and maintenance of LTP. The spatial memory and learning test and the conditioned fear test were performed to assess whether the animal has some learning and memory deficits. In order to answer the questions related to the mechanisms of hippocampal synaptic plasticity by sound stimulation, we used the whole cell patch clamp technique and investigated possible changes in the excitatory and inhibitory synaptic currents that reach CA1 pyramidal neurons. Our results show that exposure to a single episode of high intensity sound had a transient effect on the hippocampus, inhibiting LTP for up to 24 hours and reverting after 48 hours of exposure to sound. We observed that the inhibition in the Schaffer/CA1 pathway is directly related to sound intensity and does not involve the activation of the HPA axis (hypothalamic-pituitary-adrenal axis), since corticosterone levels in animals receiving 80 dB stimulation and in rats sham ratio alsoincreased to stimulated animals. LTP impairment was not associated with changes in memory and spatial learning tests (Morris Water Maze) or changes in the conditioned fear test. Furthermore, the records of inhibitory neurotransmission allow us to infer that there is a modulation of inhibitory neurons on hippocampal glutamatergic neurons, which has a direct impact on the potentiation of synapses of the CA1 region after the sound of 110 dB. Our data suggest that high intensity sound may inhibit BDNF secretion in stimulated animals, since after treatment with BDNF and its agonist LTP has normally developed. In conclusion we showed that high intensity acute sound can inhibit hippocampal LTP without impairing the animals\' memory; in addition, our data suggest that GABAergic interneurons may be influencing this response by increasing inhibitory currents. Finally, we suggest that in stimulated animals, BDNF secretion may be compromised by inhibiting LTP.
448

Avaliação dos efeitos do estresse crônico sob a ansiedade e a sensibilidade nociceptiva em ratos mantidos em ambiente enriquecido / Evaluation of the effects of chronic stress under anxiety-like behavior and nociceptive sensitivity in rats reared in enriched environment

Iyomasa, Daniela Mizusaki 06 April 2018 (has links)
Respostas adaptativas ao estresse podem ser acompanhadas por alterações nos comportamentos emocionais, em particular relacionados com medo e ansiedade, bem como alterações na sensibilidade dolorosa. Ainda, tem sido investigado o papel do óxido nítrico em áreas encefálicas relacionadas ao comportamento defensivo. Embora várias evidências têm demonstrado que o enriquecimento ambiental promove melhora nos processos de memória, no aprendizado e em respostas nociceptivas, a relação entre o estresse crônico e as vantagens da utilização do enriquecimento ambiental ainda são pouco investigadas. O presente estudo teve como objetivo investigar se o enriquecimento ambiental promove alteração do comportamento emocional, da sensibilidade nociceptiva, bem como na imunorreatividade à nNOS no núcleo central da amígdala, na formação hipocampal e na região dorsolateral da substância cinzenta periaquedutal, em ratos submetidos ao estresse por isolamento social ou estresse crônico variado e mantidos em ambiente enriquecido ou sem enriquecimento. Ratos machos Wistar (~70g) foram divididos aleatoriamente em dois grandes grupos experimentais: Ambiente Padrão (Padrão) ou Ambiente Enriquecido (EE), mantidos por 38 dias. Cada grupo foi subdividido dependendo do tipo de estresse crônico: Controle (sem estresse), Isolamento Social (por 38 dias) e Estresse Crônico Variado (do dia 28 ao dia 37). Ao fim do tempo experimental (dia 38) os ratos foram avaliados quanto ao comportamento emocional pelos testes de labirinto em cruz elevado (LCE) e claro/escuro (TCE) e sensibilidade nociceptiva pelo teste da placa quente (a qual foi realizada em duas etapas, sendo a primeira medida no dia 0 e outra no dia 38). A eutanásia dos ratos ocorreu no dia 39, para coleta do encéfalo para análise da imunorreatividade à óxido nítrico sintase neuronal (nNOS). Levando-se em consideração o comportamento emocional e a sensibilidade nociceptiva, os diferentes tipos de estresse crônico diminuíram a porcentagem de tempo, a frequência de entrada e a exploração da extremidade dos braços abertos e na frequência de mergulho de cabeça no teste do LCE, apesar de não alterar a sensibilidade nociceptiva. Por outro lado, o enriquecimento ambiental aumentou a porcentagem de tempo, a frequência de entrada e a exploração da extremidade dos braços abertos no teste do LCE, apesar de não alterar a sensibilidade nociceptiva. Foi observado aumento da imunorreatividade à nNOS na formação hipocampal em diferentes tipos de estresse crônico. Em particular, na região de CA3 houve interação significante entre os fatores estresse por isolamento social e ambiente de manutenção. Deste modo, os resultados obtidos neste trabalho sugerem que a formação hipocampal desempenha importante função no efeito ansiogênico exercido pelos diferentes tipos de estressores crônicos (aqui representados pelo isolamento social e pelo estresse crônico variado) provavelmente pela ativação do sistema nitrérgico e sugere-se que o enriquecimento possa prevenir o comportamento do tipo ansioso. / Adaptive responses to stress may be accompanied by changes in emotional behaviors, in particular related to fear and anxiety, as well as changes in pain sensitivity. Furthermore, the role of nitric oxide in brain areas related to defensive behavior has been investigated. Although several evidences have shown that environmental enrichment improves memory processes, learning and nociceptive responses, the relationship between chronic stress and the advantages of using environmental enrichment is still poorly investigated. The present study aimed to investigate whether environmental enrichment promotes alteration of the emotional behavior, nociceptive sensitivity, as well as immunoreactivity to neuronal nitric oxide synthase (nNOS) in the central nucleus of the amygdala, hippocampal formation and dorsolateral periaqueductal gray matter in rats submitted to social isolation stress or chronic unpredictable stress and reared in enriched environment or standard environment. Male Wistar rats (~ 70g) were randomly divided into two major experimental groups: Standard Environment (Standard) or Enriched Environment (EE), maintained for 38 days. Each group was subdivided according to the type of chronic stress: Control (without stress), Social Isolation (for 38 days) and Chronic Unpredictable Stress (from day 28 to day 37). At the end of the experimental time (day 38), the rats were evaluated for emotional behavior by elevated plus maze (EPM) and light/dark box (LDBT) tests and nociceptive sensitivity by the hot plate test (which was performed in two steps , the first being measured on day 0 and the other on day 38). Euthanasia of rats occurred on day 39, to collect the brain for nNOS immunoreactivity analysis. Taking into account emotional behavior and nociceptive sensitivity, the different types of chronic stress decreased the percentage of time, the frequency of entry of the open arms, end-arm exploration and the head dipping frequency in the EPM, despite of not altering the nociceptive sensitivity. On the other hand, environmental enrichment increased the percentage of time, the frequency of entry of the open arms and the end arm-exploration in the EPM test, although it did not alter the nociceptive sensitivity. Increased immunoreactivity to nNOS in hippocampal formation was observed in different types of chronic stress. In particular, in the CA3 region there was a significant interaction between stress factors due to social isolation and maintenance environment. Thus, the results obtained in this study suggest that hippocampal formation plays an important role in the anxiogenic effect exerted by the different types of chronic stressors (represented here by social isolation and by chronic chronic stress) probably due to the activation of the nitrergic system and it is suggested that environmental enrichment can prevent of anxiety-like behavior.
449

O estudo de polimorfismos da via dopaminérgica na epilepsia do lobo temporal causada por esclerose hipocampal / The study of dopaminergic pathway polymorphisms in temporal lobe epilepsy caused by hippocampal sclerosis

Alcantara, Juliana Andrade 04 October 2017 (has links)
Estudos clínicos nos pacientes com epilepsia mostram a importância da neurotransmissão modulada pela dopamina na epilepsia. Múltiplos fatores genéticos predispõem à epilepsia e há evidências de uma relação direta entre a epilepsia e as variações nos genes que codificam proteínas envolvidas na neurotransmissão dopaminérgica. O objetivo do nosso estudo foi investigar se os polimorfismos da via dopaminérgica e o Val66Met do BDNF estavam associados à ocorrência de epilepsia do lobo temporal causada por esclerose hipocampal. Para este fim, avaliamos 119 pacientes com epilepsia do lobo temporal causada por esclerose hipocampal e 113 voluntários saudáveis. Os participantes foram genotipados para os polimorfismos do gene DAT (3\'UTR e Intron 8), receptores dopaminérgicos (DRD2 e DRD4), COMT, MAO e BDNF (Val66Met). Não houve diferença entre pacientes e controles para os polimorfismos relacionados ao DAT, Íntron 8 VNTR (p 0,395) e 3\'UTR VNTR (p 0,614) e para a análise dos haplótipos (3\'UTR e Intron 8) (p 0.205). Não houve diferença entre pacientes e controles para os polimorfismos dos receptores dopaminérgicos DRD2 rs1800497 (p 0.440), DRD4 rs1800955 (p 0.548) e DRD4 VNTR (p 0.318). Não observamos diferença entre pacientes e controles quanto aos polimorfismos COMT rs4680 (p 0.482) e MAOA_uVNTR (p 0.753), metabolizadores de DA. Não observamos diferença na distribuição genotípica do polimorfismo Val66Met (rs6265) do BDNF (p 0,636) e a distribuição alélica (p 0.471) no grupo de pacientes com epilepsia do lobo temporal causada por esclerose do hipocampo. Nossos achados demonstraram que os polimorfismos da via dopaminérgica e BDNF Val66Met analisados neste estudo não parecem estar associados à epilepsia de lobo temporal causada por esclerose de hipocampo / Clinical studies in patients with epilepsy showed the role of neurotransmission modulated by dopamine in epilepsy. Multiple genetic factors predispose to epilepsy; there is evidence for a direct relationship between epilepsy and variations in genes encoding proteins involved in dopaminergic neurotransmission. The aim of our study was to investigate if the polymorphism related to the dopaminergic pathway and BDNF polymorphism Val66Met were associated with the occurrence of temporal lobe epilepsy caused by hippocampal sclerosis. We assessed 119 patients with unequivocal temporal lobe epilepsy caused by hippocampal sclerosis and 113 healthy volunteers. Individuals were genotyped for DAT gene polymorphisms (3\'UTR and Intron 8), dopaminergic receptors (DRD2 and DRD4), COMT, MAO and BDNF. There was no difference between patients and controls considering the polymorphisms related to DAT, Intron 8 VNTR (p 0,395) and 3\'UTR VNTR (p 0.614) and for the analysis of haplotypes (3\'UTR and Intron 8) (p 0.205). There was no difference between patients and controls considering the dopaminergic receptor polymorphisms DRD2 rs1800497 (p 0.440), DRD4 rs1800955 (p 0.548) and DRD4 VNTR (p 0.318). We observed no difference between patients and controls regarding COMT polymorphisms rs4680 (p 0.482) and MAOA_uVNTR (p 0.753), of dopaminergic metabolizers. We did not observe difference in the genotypic distribution of BDNF Val66Met polymorphism (rs6265) (p 0.636) and in the allelic distribution (p 0.4711) in the group with temporal lobe epilepsy caused by hippocampal sclerosis. Our findings suggest that the polymorphisms of the dopaminergic pathway evaluated in this study and BDNF Val66Me do not appear to be associated with temporal lobe epilepsy caused by hippocampal sclerosis
450

Efeito do chá de ayahuasca sobre o comportamento de ratos Wistar no campo aberto e labirinto em cruz elevado e sobre a expressão de EAAC1 no hipocampo e córtex pré-frontal / Effect of ayahuasca beverage on the behavior of Wistar rats in the open field and elevated plus maze and on the expression of EAAC1 in the hippocampus and in the prefrontal cortex.

Zamarrenho, Luana Gonçalves 19 September 2014 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar se ratos tratados com chá de ayahuasca apresentam i) alterações comportamentais no campo aberto e labirinto em cruz elevado (LCE); ii) alterações na expressão do transportador de glutamato (EAAC1) no córtex pré-frontal (CPF) e no hilus do giro denteado do hipocampo (HDG). Doze grupos de ratos Wistar machos (250g, n=10/cada) foram usados. Eles receberam 2 or 4ml/Kg de chá de ayahuasca ou água: dose única (agudo), 3 vezes/dia por 3 dias alternados (subcrônico) e 1 vez/dia por 15 dias (crônico). Trinta minutos após a última ingestão os animais foram submetidos aos testes comportamentais. Vinte e quatro horas após eles foram anestesiados, perfundidos e seus encéfalos seccionados (40-m) no hipocampo e CPF para os experimentos de imunoistoquimica para EAAC1. Comparações estatísticas entre cada grupo tratado com ayahuasca e seu respectivo controle foram feitas utilizando o teste t de Student e consideradas significantes quando p0,05. Apenas a ingestão subcrônica de ayahuasca induziu redução significante na atividade locomotora (27%) no campo aberto. No LCE nenhum dos tratamentos com ayahuasca induziu alterações significantes em ambos numero de entradas e tempo de permanência nos braços abertos. A ingestão subcrônica ou crônica de chá de ayahuasca induziu aumento significante na expressão de EAAC1 no HGD (20-67%). Em contraste, no CPF a expressão de EAAC1 foi significantemente reduzida em ratos tratados com 2 ou 4ml/Kg subcronicamente ou 4ml/Kg cronicamente (17-25%). A ingestão aguda de 2ml/Kg induziu discreto aumento na expressão de EAAC1 (16%). Estes resultados sugerem que i) Ayahuasca induz alterações nas atividades locomotora e exploratória de forma dependente da dose e frequência de ingestão; ii) Ayahuasca não tem efeito no nível de ansiedade; iii) A ingestão aguda, subcrônica e subcrônica de ayahuasca disparam distintos mecanismos no hipocampo e CPF envolvendo a modulação da neurotransmissão glutamatérgica. / This work aimed at investigating whether rats treated with Ayahuasca beverage show i) behavioral alterations in the open field and elevated plus maze (EPM); ii) alterations in the expression of glutamate transporter (EAAC1) in the prefrontal cortex (PFC) and in the hilus of dentate gyrus of the hippocampus (HDG). Twelve groups of male Wistar rats (250g, n=10/each) were used. They received 2ml/Kg or 4ml/Kg of ayauhasca beverage or water: only once (acute), 3 times/day for 3 days (sub-chronic) or once/day for 15 days (chronic). Thirty minutes after the last ingestion the animals were submitted to behavioural tests. After 24 hours they were anaesthetized, perfused and their brains sectioned (40-m) in the hippocampus and PFC for immunohistochemistry (IH) detection of EAAC1. Comparisons between ayahuasca and control groups used Student t test. Significance was set at p0.05. Only sub-chronic ingestion of Ayahuasca induced a decrease in locomotor (27%) activit in the open field. On the EPM all treatments with Ayahuasca induced no significant increase in both number of entries and time spent in the open arms. The sub-chronic and chronic treatments with Ayahuasca induced a significant increase in EAAC1 expression in the HDG (20-67%). In contrast, in the PFC the expression of EAAC1 was significantly decreased in rats treated with 2 or 4ml/Kg sub-chronically or 4ml/Kg chronically (17-25%). Acute ingestion of 2ml/Kg induced a smaller increase in EAAC1-IC (16%). These results suggest that i) Ayahuasca changes the locomotor and exploratory activities in a way depending the dose and frequency of ingestion; ii) Ayahuasca does not have effect on the level of anxiety; iii) Acute, sub-chronic or chronic ingestion of Ayahuasca beverage trigger distinct mechanisms in the PFC and hippocampus involving the modulation of glutamate neurotransmission.

Page generated in 0.0476 seconds