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Francofonia : igualdade e diversidade? : Francês língua estrangeira e relações étnico-raciais no contexto do Distrito FederalFerreira, Jane Margareth 27 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-09-08T16:22:16Z
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Previous issue date: 2017-09-20 / A francofonia tem sido defendida como uma forma de coabitação cultural, de respeito à diversidade, de solidariedade entre povos. A Lei 10.639/2003 garante o ensino da História da África e da Cultura Afro-Brasileira em todas as disciplinas do currículo escolar brasileiro, do Ensino Fundamental e Médio. Assim, esta pesquisa se propõe a investigar como o ensino de cultura associado à francofonia e à Lei nº 10.639/2003 pode promover um ensino que também vise à educação das relações étnico-raciais. Segundo Abdallah-Pretceille (2006), os materiais didáticos são dotados de grande carga ideológica e cultural. Desse modo, vemos os materiais didáticos como importantes ferramentas para o ensino de cultura em aula de FLE. Assim, buscaremos também analisar quais os efeitos do material didático preparado de acordo com as diretrizes da lei 10.639/2003. Na fundamentação teórica desta pesquisa, estudamos a relação entre língua e cultura, passando por considerações sobre cultura e ensino de línguas. Também refletimos sobre a necessidade de promoção da educação étnico racial. Buscamos ainda tratar sobre ensino de línguas e questões de identidade. Por fim, fazemos considerações acerca da francofonia. Esta pesquisa foi realizada em ambiente de centro público de línguas onde foram ministradas 12 aulas correspondentes a dois módulos. Um módulo tratando do tema francofonia e outro módulo enfatizando questões relacionadas à aplicação da Lei 10.639/2003. Esta é uma pesquisa qualitativa, caracterizada como pesquisa-ação, de caráter interpretativista. Esperamos contribuir para a reflexão sobre a inserção da cultura no ensino de línguas como um elemento provocador de reflexões, debates, formação do indivíduo, construção de novas perspectivas sociais e também desconstrução de valores relacionados à raça e preconceitos cultivados em nosso meio. / Francophonie has been claimed as a way of cultural cohabitation, respect to diversity and solidarity among peoples. Federal law number 10.639/2003 requires that History of Africa and Afro-Brazilian culture must be taught in all disciplines of the Brazilian school curriculum in Middle and High school. Thus, this research pursues to investigate how teaching culture associated with Francophonie and law 10.639/2003 can promote teaching that also aims at education of ethnic-racial relations. According to Abdallah-Pretceille (2006), teaching materials carry a heavy ideological and cultural load. Therefore, we see teaching materials as important tools for teaching culture in French as Foreign Language classes. This way, we will also try to analyze the effects of teaching materials prepared according to law 10.639/2003. On the theoretical basis of this research, we studied the relation between language and culture, approaching some considerations on culture and language teaching. Also, we reflected on the necessity of promoting ethnic-racial education. We also sought to study language teaching and identify issues. Finally, we made considerations on Francophonie. This research was carried out in a public language center, where 12 classes were taught as part of two modules. One of the modules considered the theme Franchonie and the other one emphasized questions related to law 10.639/2003. This is a qualitative research, characterized as research action of interpretative nature. We hope to contribute to a reflection about inserting culture in language teaching as an element that provokes reflection, debates, personal development, new social perspectives, and also the deconstruction of values related to race and prejudice around us.
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Trajetórias e resistências de mulheres sob o colonialismo português (Sul de Moçambique, XX) / Lives and women\' s resistence under Portuguese colonialism (Southern Mozambique, XX century)Magalhães, Juliana de Paiva 05 August 2016 (has links)
Esta pesquisa de doutorado teve como objetivo deslindar trajetórias individuais e coletivas das mulheres no Sul de Moçambique sob o jugo do colonialismo português. A partir de diferentes tipologias documentais atinentes à primeira metade do século XX, a investigação buscou compreender como viveram aquelas com o status de indígenas. Ser indígena era estar atrelado ao um status, determinado por um conjunto de leis, decretos e práticas coloniais, que basicamente estabeleceu as relações entre cidadãos (brancos, indianos e negros e mulatos assimilados) e indígenas (africanos/negros), os últimos considerados pelos colonizadores portugueses como sub-humanos e, por isso, relegados à uma cidadania de segunda classe. Nossa proposta foi fazer uma história social e feminista das mulheres indígenas privilegiando a agência feminina tendo em vista (e apesar d)a violência estrutural do projeto de dominação, patriarcal, colonial e capitalista levado à cabo pelos portugueses. Pretende-se demonstrar que as mulheres que viveram no Sul de Moçambique na primeira metade do século XX, apesar da brutalidade misógina expressa tanto pelas tradições africanas como pela administração colonial, foram capazes de ativar diversas estratégias e práticas que contrariavam a dominação masculina. / This PhD research aimed to disentangle individual and collective trajectories of women in southern Mozambique under the control of Portuguese colonialism. From different document types relating to the first half of the twentieth century, the study aimed to understand how they lived those with the status of indigenous people. Being Indian was to be linked to a status determined by a set of laws, decrees and colonial practices, which basically established the relationship between citizens (whites, Indians and blacks and assimilated mulattoes) and indigenous (African / black), the latter considered by Portuguese colonists as subhuman and therefore relegated to one second-class citizenship. Our proposal was to make a social history and feminist indigenous women focusing on women\'s agency for (and despite of) the structural violence of domination project, patriarchal, colonial and capitalist carried out by the Portuguese. We intend to show that women who lived in southern Mozambique in the first half of the twentieth century, despite the misogynist brutality expressed by both African traditions and the colonial administration, were able to various strategies and practices opposed to male violence.
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Para além do exótico: as ciências na África, da história ao ensino / Beyond the exotic: Sciences in Africa, from History to teachingSilva, Solange Maria da 16 November 2015 (has links)
A aprovação de legislação específica no campo educacional brasileiro referente à inclusão de História da África e Cultura Afro-Brasileira nos diferentes níveis e modalidades de ensino a partir do ano de 2003, colocou-se tanto como um grande desafio quanto como um leque de possibilidades para a pesquisa em diferentes áreas do conhecimento no Brasil. Nesse contexto, e para contribuir com a política de ações afirmativas, a presente pesquisa tem como foco a história das Ciências na África, de modo a investigar práticas de conhecimento da natureza de comunidades africanas, entre os séculos XV e XVII, na região atualmente conhecida como África Ocidental - em particular, as extensões territoriais localizadas ao sul do Deserto do Saara, anteriormente conhecidas como Estados Sudaneses. Inicialmente, investigaremos o processo que culminou na inclusão da história da África no currículo escolar, procurando demonstrar que, apesar de esta ser uma importante conquista do movimento negro, o tratamento dado ao tema nas escolas permanece com lacunas importantes, notadamente no que se refere ao reconhecimento das culturas africanas como produtoras de conhecimento científico. De maneira mais geral, pretendemos analisar também como o continente africano comparece de modo muito limitado no universo da própria historiografia das ciências, mesmo em suas versões críticas ao eurocentrismo tradicional da disciplina. Finalmente, utilizaremos um conjunto de fontes portuguesas, compreendendo o período entre os séculos XV e XVII, que apresentam registros de técnicas e práticas de conhecimento de comunidades africanas e podem permitir uma espécie de \"reconstituição\" dos seus saberes (mesmo se analisado através do olhar europeu dos autores). A análise dessas fontes, com atenção voltada ao que podem contribuir para uma história das ciências na África, poderá ser ponto de partida para o desenvolvimento de projetos voltados ao ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira que envolvam não apenas professores de história, língua portuguesa ou artes, como é comum nas escolas, mas também professores de ciências. / The approval of an specific law from 2003 on the implementation of History of Africa and Afro-Brazilian Culture, within the different levels and modalities of teaching has been set as a great challenge, as well as a wide range of possibilities for researches in several areas of knowledge in Brazil. Within this context, and as a contribution to the affirmative actions policy, the present research has as it focus the history of Sciences in Africa in order to investigate practices of nature knowledge in African communities between XV and XVII centuries, in the region currently known as Western Africa - particularly those territory extensions set in the south of Sahara Desert, formerly called Sudanese States. Initially, we shall investigate the process that culminated with the inclusion of History of Africa within the school curriculum, trying to demonstrate that although it is an important achievement for Black Movement, the treatment given to this theme within the schools remains with important lacks, notedly in what refers to the recognition of African cultures as promoters of scientific knowledge. In general terms, we also intend to analyse how African Continent appears in a very limited way in the universe of historiography of Sciences, even within the critical versions against the traditional eurocentrism on this discipline. Lastly, we shall use a set of Portuguese sources, comprehending the period between XV and XVII centuries, which presents registers of techniches and knowledges practices of African communities, that can permit also a sort of \"reconstitution\" of their knowledge (even if it is analysed throughout the European authors\'s point of view). The analysis of the sources, with our attention directed to those ones that could contribute to the Hitory of Sciences in Africa, can be the starting point to the development of projects aimed to the teaching of History of Africa and Afro-Brazilian Culture, which involves not only History, Portuguese or Arts teachers, as generally seen in the schools, but also the Science teachers.
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A África por ela mesma: a perspectiva africana na História Geral da África (UNESCO) / Africa by itself: the african perspective in the collection General History of Africa (UNESCO)Barbosa, Muryatan Santana 15 October 2012 (has links)
Esta tese traz uma análise da perspectiva africana na coleção História Geral da África (UNESCO). Para isto, baseia-se no exame da história institucional do projeto que lhe originou e da escrita da história ali presente, em seus oito volumes. Tais considerações levaram a definição da perspectiva africana como uma perspectiva que privilegia os fatores internos ao continente, em oposição aos externos, na explicação histórica, científica, da África. Ademais, constatou-se que esta perspectiva se diversifica, na História Geral da África (HGA), em três abordagens complementares da história da África: a) regionalismo; b) difusionismo intra-africano; c) sujeito africano. A partir de tal investigação, reflete-se sobre algumas consequências teóricas e metodológicas que tal perspectiva africana traz para uma visão científica contemporânea e tendencialmente pós-eurocêntrica da história da África. / This thesis presents an analysis of the African perspective in the project General History of Africa (UNESCO). It examines the institutional history of the project and the writing of history in this collection of eight volumes. Such considerations have led to the definition of the African perspective as a perspective that focuses on the internal factors of the continent, as opposed to external ones, in its scientific explanation of Africa history. In addition, this study concluded that this perspective unfolds into three complementary approaches of the General History of Africa (GHA): a) regionalism b) intra-African diffusionism c) African subject. This analysis provides the basis for a discussion on some theoretical and methodological outcomes that such an African perspective brings to a scientific view on the history of Africa that is contemporary and potentially post-Eurocentric.
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A África por ela mesma: a perspectiva africana na História Geral da África (UNESCO) / Africa by itself: the african perspective in the collection General History of Africa (UNESCO)Muryatan Santana Barbosa 15 October 2012 (has links)
Esta tese traz uma análise da perspectiva africana na coleção História Geral da África (UNESCO). Para isto, baseia-se no exame da história institucional do projeto que lhe originou e da escrita da história ali presente, em seus oito volumes. Tais considerações levaram a definição da perspectiva africana como uma perspectiva que privilegia os fatores internos ao continente, em oposição aos externos, na explicação histórica, científica, da África. Ademais, constatou-se que esta perspectiva se diversifica, na História Geral da África (HGA), em três abordagens complementares da história da África: a) regionalismo; b) difusionismo intra-africano; c) sujeito africano. A partir de tal investigação, reflete-se sobre algumas consequências teóricas e metodológicas que tal perspectiva africana traz para uma visão científica contemporânea e tendencialmente pós-eurocêntrica da história da África. / This thesis presents an analysis of the African perspective in the project General History of Africa (UNESCO). It examines the institutional history of the project and the writing of history in this collection of eight volumes. Such considerations have led to the definition of the African perspective as a perspective that focuses on the internal factors of the continent, as opposed to external ones, in its scientific explanation of Africa history. In addition, this study concluded that this perspective unfolds into three complementary approaches of the General History of Africa (GHA): a) regionalism b) intra-African diffusionism c) African subject. This analysis provides the basis for a discussion on some theoretical and methodological outcomes that such an African perspective brings to a scientific view on the history of Africa that is contemporary and potentially post-Eurocentric.
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Estado Livre do Congo: imperialismo, a roedura geopolítica (1885-1908) / Congo Free State: imperialism, the geopolitical gnawing (1885-1908)Milani, Martinho Camargo 14 September 2011 (has links)
O presente trabalho tem por finalidade relatar a importância da Sociedade Geográfica Real Belga na exploração imperialista efetuada pela Bélgica na região do Congo africano entre 1885 e 1908. Em verdade, o Congo era uma colônia privada do rei da Bélgica, Leopoldo II. Durante o século XIX foram fundadas diversas Sociedades Geográficas pelo mundo, entre elas a Belga que apareceu em 1876, no período de institucionalização da ciência geográfica. Entender a História Africana no final do século XIX, como parte da expansão imperialista européia, a partir do viés cientificista produzido pelo saber Geográfico, o qual permitiu a utilização desse estudo do espaço congolês, seja para delimitar o território a ser explorado, como também para justificar a conquista. Dessa forma, a Sociedade Geográfica Belga foi construindo seu pensamento e sendo construída pela realidade empírica da expansão neocolonial. Um imperialismo que cometeu atrocidades no Congo, silenciadas ou desmentidas pela Sociedade Geográfica. Um genocídio que obrigou o rei Leopoldo II a entregar sua colônia à Bélgica, terra da qual era o soberano. O Estado Livre do Congo agora transmutara-se em Congo Belga. / This study aims to report the importance of the Royal Geographic Society of Belgium in the imperialist exploitation perpetrated by Belgium in the African Congo between 1885 and 1908. In fact, the Congo was a private colony of Leopold II, the King of Belgium. During the nineteenth century Geography was institutionalized as a science and several Geographic Societies were founded at that time, including the Belgian in 1876. This study also aims to understand the African History at the end of the nineteenth century from the scientific point of view produced by the geographic knowledge, which allowed the use of the study of the Congolese space to delimit the territory to be explored, as well as to justify its conquest. The Royal Geographic Society of Belgium has built its thinking and was itself built over the empirical reality of the neo-colonial expansion. An imperialism that committed atrocities in the Congo, silenced or denied by the Geographic Society. A genocide that forced King Leopold II to surrender his colony to Belgium. The Congo Free State finally transmuted into the Belgian Congo.
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Para além do exótico: as ciências na África, da história ao ensino / Beyond the exotic: Sciences in Africa, from History to teachingSolange Maria da Silva 16 November 2015 (has links)
A aprovação de legislação específica no campo educacional brasileiro referente à inclusão de História da África e Cultura Afro-Brasileira nos diferentes níveis e modalidades de ensino a partir do ano de 2003, colocou-se tanto como um grande desafio quanto como um leque de possibilidades para a pesquisa em diferentes áreas do conhecimento no Brasil. Nesse contexto, e para contribuir com a política de ações afirmativas, a presente pesquisa tem como foco a história das Ciências na África, de modo a investigar práticas de conhecimento da natureza de comunidades africanas, entre os séculos XV e XVII, na região atualmente conhecida como África Ocidental - em particular, as extensões territoriais localizadas ao sul do Deserto do Saara, anteriormente conhecidas como Estados Sudaneses. Inicialmente, investigaremos o processo que culminou na inclusão da história da África no currículo escolar, procurando demonstrar que, apesar de esta ser uma importante conquista do movimento negro, o tratamento dado ao tema nas escolas permanece com lacunas importantes, notadamente no que se refere ao reconhecimento das culturas africanas como produtoras de conhecimento científico. De maneira mais geral, pretendemos analisar também como o continente africano comparece de modo muito limitado no universo da própria historiografia das ciências, mesmo em suas versões críticas ao eurocentrismo tradicional da disciplina. Finalmente, utilizaremos um conjunto de fontes portuguesas, compreendendo o período entre os séculos XV e XVII, que apresentam registros de técnicas e práticas de conhecimento de comunidades africanas e podem permitir uma espécie de \"reconstituição\" dos seus saberes (mesmo se analisado através do olhar europeu dos autores). A análise dessas fontes, com atenção voltada ao que podem contribuir para uma história das ciências na África, poderá ser ponto de partida para o desenvolvimento de projetos voltados ao ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira que envolvam não apenas professores de história, língua portuguesa ou artes, como é comum nas escolas, mas também professores de ciências. / The approval of an specific law from 2003 on the implementation of History of Africa and Afro-Brazilian Culture, within the different levels and modalities of teaching has been set as a great challenge, as well as a wide range of possibilities for researches in several areas of knowledge in Brazil. Within this context, and as a contribution to the affirmative actions policy, the present research has as it focus the history of Sciences in Africa in order to investigate practices of nature knowledge in African communities between XV and XVII centuries, in the region currently known as Western Africa - particularly those territory extensions set in the south of Sahara Desert, formerly called Sudanese States. Initially, we shall investigate the process that culminated with the inclusion of History of Africa within the school curriculum, trying to demonstrate that although it is an important achievement for Black Movement, the treatment given to this theme within the schools remains with important lacks, notedly in what refers to the recognition of African cultures as promoters of scientific knowledge. In general terms, we also intend to analyse how African Continent appears in a very limited way in the universe of historiography of Sciences, even within the critical versions against the traditional eurocentrism on this discipline. Lastly, we shall use a set of Portuguese sources, comprehending the period between XV and XVII centuries, which presents registers of techniches and knowledges practices of African communities, that can permit also a sort of \"reconstitution\" of their knowledge (even if it is analysed throughout the European authors\'s point of view). The analysis of the sources, with our attention directed to those ones that could contribute to the Hitory of Sciences in Africa, can be the starting point to the development of projects aimed to the teaching of History of Africa and Afro-Brazilian Culture, which involves not only History, Portuguese or Arts teachers, as generally seen in the schools, but also the Science teachers.
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Estado Livre do Congo: imperialismo, a roedura geopolítica (1885-1908) / Congo Free State: imperialism, the geopolitical gnawing (1885-1908)Martinho Camargo Milani 14 September 2011 (has links)
O presente trabalho tem por finalidade relatar a importância da Sociedade Geográfica Real Belga na exploração imperialista efetuada pela Bélgica na região do Congo africano entre 1885 e 1908. Em verdade, o Congo era uma colônia privada do rei da Bélgica, Leopoldo II. Durante o século XIX foram fundadas diversas Sociedades Geográficas pelo mundo, entre elas a Belga que apareceu em 1876, no período de institucionalização da ciência geográfica. Entender a História Africana no final do século XIX, como parte da expansão imperialista européia, a partir do viés cientificista produzido pelo saber Geográfico, o qual permitiu a utilização desse estudo do espaço congolês, seja para delimitar o território a ser explorado, como também para justificar a conquista. Dessa forma, a Sociedade Geográfica Belga foi construindo seu pensamento e sendo construída pela realidade empírica da expansão neocolonial. Um imperialismo que cometeu atrocidades no Congo, silenciadas ou desmentidas pela Sociedade Geográfica. Um genocídio que obrigou o rei Leopoldo II a entregar sua colônia à Bélgica, terra da qual era o soberano. O Estado Livre do Congo agora transmutara-se em Congo Belga. / This study aims to report the importance of the Royal Geographic Society of Belgium in the imperialist exploitation perpetrated by Belgium in the African Congo between 1885 and 1908. In fact, the Congo was a private colony of Leopold II, the King of Belgium. During the nineteenth century Geography was institutionalized as a science and several Geographic Societies were founded at that time, including the Belgian in 1876. This study also aims to understand the African History at the end of the nineteenth century from the scientific point of view produced by the geographic knowledge, which allowed the use of the study of the Congolese space to delimit the territory to be explored, as well as to justify its conquest. The Royal Geographic Society of Belgium has built its thinking and was itself built over the empirical reality of the neo-colonial expansion. An imperialism that committed atrocities in the Congo, silenced or denied by the Geographic Society. A genocide that forced King Leopold II to surrender his colony to Belgium. The Congo Free State finally transmuted into the Belgian Congo.
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Trajetórias e resistências de mulheres sob o colonialismo português (Sul de Moçambique, XX) / Lives and women\' s resistence under Portuguese colonialism (Southern Mozambique, XX century)Juliana de Paiva Magalhães 05 August 2016 (has links)
Esta pesquisa de doutorado teve como objetivo deslindar trajetórias individuais e coletivas das mulheres no Sul de Moçambique sob o jugo do colonialismo português. A partir de diferentes tipologias documentais atinentes à primeira metade do século XX, a investigação buscou compreender como viveram aquelas com o status de indígenas. Ser indígena era estar atrelado ao um status, determinado por um conjunto de leis, decretos e práticas coloniais, que basicamente estabeleceu as relações entre cidadãos (brancos, indianos e negros e mulatos assimilados) e indígenas (africanos/negros), os últimos considerados pelos colonizadores portugueses como sub-humanos e, por isso, relegados à uma cidadania de segunda classe. Nossa proposta foi fazer uma história social e feminista das mulheres indígenas privilegiando a agência feminina tendo em vista (e apesar d)a violência estrutural do projeto de dominação, patriarcal, colonial e capitalista levado à cabo pelos portugueses. Pretende-se demonstrar que as mulheres que viveram no Sul de Moçambique na primeira metade do século XX, apesar da brutalidade misógina expressa tanto pelas tradições africanas como pela administração colonial, foram capazes de ativar diversas estratégias e práticas que contrariavam a dominação masculina. / This PhD research aimed to disentangle individual and collective trajectories of women in southern Mozambique under the control of Portuguese colonialism. From different document types relating to the first half of the twentieth century, the study aimed to understand how they lived those with the status of indigenous people. Being Indian was to be linked to a status determined by a set of laws, decrees and colonial practices, which basically established the relationship between citizens (whites, Indians and blacks and assimilated mulattoes) and indigenous (African / black), the latter considered by Portuguese colonists as subhuman and therefore relegated to one second-class citizenship. Our proposal was to make a social history and feminist indigenous women focusing on women\'s agency for (and despite of) the structural violence of domination project, patriarchal, colonial and capitalist carried out by the Portuguese. We intend to show that women who lived in southern Mozambique in the first half of the twentieth century, despite the misogynist brutality expressed by both African traditions and the colonial administration, were able to various strategies and practices opposed to male violence.
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Esculpir o tempo: arte, educação e ancestralidade entre os Fons, os Iorubás e os Tchokwes / Sculpt the past: art, education and between Fons ancestry, the Yoruba and TchokwesBoaro, Júlio César 30 April 2013 (has links)
Esta dissertação aponta para um caminho cuja trajetória é a busca e o entendimento da complexidade da arte e da cultura africana, especialmente da África subsaariana e, dessa forma, contribuir para uma reflexão sobre a formação da cultura brasileira nos seus modos de ser e de pensar, através das características atribuídas aos descendentes de africanos que para o Brasil foram trazidos na condição de escravos. Nosso ponto de partida é a religiosidade de matriz africana reinventada no Brasil, e o motivo pelo qual a escolhemos como base, sem nos aprofundarmos em seus significados, é que ela guarda, mesmo que recriados, traços importantes da linguagem e de um modo de ser que refletem uma maneira muito peculiar característica dos habitantes daquele continente. Aportando nossos estudos no citado território, especialmente nos sítios dos iorubás (Nigéria, principalmente), dos fons (Benim) e dos tchokwes (Angola e Congo), utilizamos a arte não somente como uma maneira de expressão da cultura, mas também apresentando a produção escultórica como uma forma de dialogar com a mitologia. História, arte, mitologia, ancestralidade, poesia e educação africana estão presentes nesta pesquisa que também visa contribuir com as Leis 10639/03 e 11.645/08, de ensino de história e culturas africanas e afro-brasileiras nas salas de aula. / This work points to a path whose trajectory is seeking and understanding of the complexity of art and African culture, especially Sub-Saharan Africa and thereby contribute to a reflection on the formation of Brazilian culture in their ways of being and thinking, through the characteristics attributed to the descendants of Africans who were brought to Brazil as slaves. Our starting point is the religiosity of African reinvented in Brazil, and the reason we chose as the base, without delving into their meanings, is that she keeps, even recreated important features of language and a way of being that reflect a very peculiar characteristic of the inhabitants of that continent. Bringing our studies in the said territory, especially in sites Yoruba (Nigeria, mostly), the fons (Benin) and tchokwes (Angola and Congo), we use the art not only as a way of expression of culture, but also showing the production sculpture as a form of dialogue with the mythology. History, art, mythology, ancestry, poetry and African education are present in this study also aims to contribute to the Laws 10639/03 and 11.645/08, teaching history and African cultures and african-Brazilian classrooms.
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