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O agenciamento das origens, a antigüidade e o anti-absolutismo no século XVIII /Martins, Adilton Luís. January 2007 (has links)
Orientador: Margarida Maria de Carvalho / Banca: Lélio Luiz de Oliveira / Banca: Pedro Paulo Abreu Funari / Resumo: Esta pesquisa versa sobre o agenciamento das origens e a cultura política na primeira metade do século XVIII. Neste estudo, pretende-se pensar o estatuto da Antigüidade frente às formas de experiências do político no Mundo Moderno. Trata-se, portanto, de uma dobra disciplinar, História Antiga e História Moderna em uma mesma interface. Os autores trabalhados foram Simon Pelloutier e Henri de Boulainvilliers, que escreveram livros de História preocupados em definir as origens da França. Tais livros inferiram críticas ao Absolutismo Monárquico / Abstracts: This research analyses the origins agency and the politic culture at the first half of the Eighteenth Century. In this study intends to think statute of Antiquity in front of the politics experiences ways during the Modern World. Therefore, it is a disciplinary fold between Classical Studies and Modern History on the same interface. The authors studied were Simon Pelloutier and Henri de Boulainvilliers, who wrote History books with the purpose to define the France origins. This works forged critics to the Monarchical Absolutism / Mestre
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Imagens da desagregação e da violência: insurreições contra a totalidade racionalistaKunze, Alexandra Biezus January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / The dissertation is a reflection about conceptions of science and methods of knowledge adopted as a totalitarian way all along the history, and mainly on the violent consequences of these choices for the humanity. Images arisen from plastic arts and expressions from poetry and chats are used in this study with a double purpose: to find a picture of the cosmovision of each historical moviment and, basically, analyze the subversive force that burst of them. The clipping has been made from the 17th and 18th centuries, when the focus of science was the rationalism, as an iluminism closed system, and the belief that could be possible the apprehension of whole reality. The catastrophic facts occured beetwen the early 19th century and the half of 20th century have reached the human ideas in a such way that provoked a crisis of meaning, representation, and the question about what should be understood as science (epistemologic crisis). This question have started the argue about the mutilation maden in only considering scientific the knowledge gotten through the reason and on the violence of this totalitarian rationalism. The study follows the present time, with its inherent changes of world (interstitial relations, acceleration, complexity), to considering, eventually, the knowledge idea as product of solidarity between the reason and sensitivity, the emotion, the instinct, or either, an opened, self-critic and creative rationality, as way of thinking more clearly on true possibilities of a more conscientious science of itself and because of this catalyst of the human coexistence. / A dissertação é uma reflexão a respeito das concepções de ciência e métodos de conhecimento adotados de forma totalitária ao longo da história, e principalmente sobre as violentas conseqüências destas escolhas para a humanidade. Explora-se as imagens afloradas das artes plásticas, poesia e prosa, com dupla finalidade: encontrar o retrato da cosmovisão de cada momento histórico, e, fundamentalmente, analisar a força subversiva que delas irrompe. O recorte parte dos séculos XVII e XVIII, época em que a tônica da ciência era o racionalismo, nos moldes iluministas de sistema fechado, e de crença na possibilidade de apreensão total da realidade. Os catastróficos acontecimentos que tiveram lugar entre o final do século XIX e meados do XX atingiram o ideário humano a ponto de provocar uma crise de sentido e de representação, e o questionamento do que se entendia por ciência (crise epistemológica), ensejando a discussão sobre a mutilação perpetrada ao se considerar científico somente o conhecimento obtido através da razão, e sobre a violência deste racionalismo totalitário. A pesquisa acompanha a atualidade, com as suas modificações de mundo inerentes (relações intersticiais, aceleração, complexidade), propondo, ao final, a idéia de conhecimento como produto da solidariedade entre a razão e a sensibilidade, o emocional, o instintual, ou seja, uma racionalidade autocrítica, aberta e criativa, como forma de se pensar com maior clareza sobre possibilidades viáveis de uma ciência mais consciente de si e por isto otimizadora da co-existência humana.
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A estrada de ferro Oeste de Minas : São João del-Rei (1877-1898).Santos, Welber Luiz dos January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2015-12-04T17:58:04Z
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Previous issue date: 2015 / O mercado interno vem sendo objeto de pesquisas históricas já há alguns anos. A
Estrada de Ferro Oeste de Minas, criada, em parte,com o capital mercantil acumulado pela elite são-joanense, é parte de um projeto mais amplo de integração das regiões do Império à Corte.O abastecimento do Rio de Janeiro com a produção agro-pastoril do oeste de Minas, intermediado pelos negociantes de São João del-Rei, se nos apresenta como o objeto de análise dentro do contexto do surto ferroviário brasileiro do século XIX. Surto este que, em nosso entendimento, ultrapassou a lógica ferrovia/agroexportação. A intervenção do Estado foi fundamental para a existência da
companhia, bem como a participação de alguns indivíduos que se destacaram na sociedade são-joanense
do final do século XIX, parte deles herdeiros de negociantes que dominavam as relações mercantis entre Minas Gerais e Rio de Janeiro no decorrer do mesmo século. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT : For many years Brazilian internal market has been object of historical researches. The West of MinasRailway was partlybuilt with the accumulated mercantile são-joanense’s elite
capital. The railway is part of a wider project of integration between distant regions of the Empire and the Court. The provisioning to Rio de Janeiro with the agriculture-pastoral production from West of Minas, mediated by São João del-Rei's merchants is presented as the analysis object within the expansion of Brazilian railway in the 19th century. In our understanding, the railway supply surpassed the railway/agro-exportation logic. State intervention was fundamental for the company existence, as well as the participation of some individuals who stood out in são-joanense society in the end of 19th century some of them were merchants' heirs, which dominated mercantile relationships between Minas Gerais and Rio de Janeiro along the same century.
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Sombras da modernidade : dilemas do homem-máquina nas ficções científicas hollywoodianas (1968-1999)Brito, Marcelo Gustavo Costa de 27 August 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIS), 2013. / Submitted by Letícia Gomes T. da Silva (leticiasilva@bce.unb.br) on 2013-11-28T15:47:08Z
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2013_MarceloGustavoCostadeBrito.pdf: 4182469 bytes, checksum: 7d1810a3db180b317ba9a7f75e5cec49 (MD5) / Pautada pela abertura temática sugerida pela historiografia dos Annales, esta tese teve como objeto, no campo das crenças coletivas, a enfática recorrência de distopias futuristas centradas em conflitos entre homens e máquinas no cinema do final do século XX. O que significava a recorrência destas distopias na economia simbólica do imaginário contemporâneo? Numa primeira abordagem do empírico fílmico, fomos lançados num cenário no qual interesses econômicos e ciência unem forças e promovem uma aceleração tecnocientífica sem igual, uma verdadeira “avalanche tecnológica” em que experimentos são iniciados sem que se possa ter certeza sobre seus resultados. Surge a questão da Singularidade Tecnológica, na qual a tentativa de controle humano dos processos naturais pela tecnociência alcança os últimos limites, o do controle da vida e da morte. Das distopias futuristas fílmicas emergem ainda outros dois grandes eixos para compreensão do que está em jogo. No primeiro eixo, procura-se identificar o arranjo psíquico que estaria na base deste homem-máquina contemporâneo, o que nos levou a algumas variações do fenômeno conhecido entre os gregos como hybris, a arrogância do humano que ultrapassa a sua medida. Para traçar os contornos gerais desse fenômeno, recorro a imagens oferecidas por Homero, Eurípides, Shakespeare e Mary Shelley. Desta última autora, em seu romance Frankenstein ou o Prometeu Moderno, reconheço uma imagem pioneira da hybris em sua modulação moderna. Rastreando apropriações do Prometeu moderno de Shelley no século XX, se desenvolveu o segundo eixo de investigação. É quando ocorre o encontro com a apropriação sociológica de Prometeu feita por Michel Maffesoli. Ao cenário tecnocientífico prometeico no qual se originaram as recorrentes distopias futuristas estudadas, vem se juntar, como uma centralidade subterrânea, a força pulsional do nômade Dionísio, em sua ruidosa irreverência e celebração do instante. Se existe um receio de que a avalanche tecnológica sob a égide de Prometeu possa estar nos conduzindo para um futuro pós-humano – como indicam as distopias futuristas trabalhadas – existe também a esperança de que Dionísio, portador de sombra, possa enfim fazer parte da cena cotidiana, compondo com o laborioso Prometeu e o regenerando. A hybris moderna tecnocientífica expressa na identificação unilateral com um dos deuses (ou com um padrão moral fechado para o duplo) poderia ser então moderada, como nos ensina Eurípides. Entre o receio e a esperança: impasses da hora meridiana. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Guided by the opening theme suggested by the Annales historiography, this thesis, in the field of collective beliefs, had as object the emphatic recurrence of futuristic dystopias centered on conflicts between humans and machines in the cinema of the late twentieth century. Which meant the recurrence of these dystopias in the symbolic economy of the contemporary imagination? In a first approach to the empirical filmic, we‟re thrown into a scenario in which economic interests and science join forces and promote an acceleration technoscientific unique, a true "technology avalanche" in which experiments are started without being able to be sure about their results. The question arises of the Technological Singularity, in which the attempt of human control of natural processes by technoscience reaches ultimate limits, the control of life and death. From these futuristic dystopias, also emerge two other major routes to understanding what is at stake. The first axis seeks to recognize the psychological arrangement which would be at the base of the man- machine contemporary, which led us to some variations of the phenomenon known among the Greeks as hybris, the arrogance of the human beyond its measure. To trace the general contours of this phenomenon, I turn to images provided by Homero, Euripides, Shakespeare and Mary Shelley. In this latter author, in her novel Frankenstein or the Modern Prometheus, I recognize an pioneer image of the hybris in its modern modulation. Tracking appropriations of modern Prometheus from Shelley in the twentieth century, it came to develop the second axis of research. It occurs when the encounter with the sociological appropriation of Prometheus made by Michel Meffesoli. The scenario in which technoscientific Promethean originated the referred studied futuristic dystopias, joins as a central underground strength instinctive nomad's Dionysus in his irreverence and noisy celebration of the moment. If there is a fear that the avalanche technology under the aegis of Prometheus may be leading us into a post-human future - as indicated by the futuristic dystopias worked - there is also the hope that Dionysius, carrier shade, can finally be part of the everyday scene standing with the laborious Prometheus and regenerating him. The modern hybris as unilateral identification with one of the gods (or a moral standard closed for double), could then be moderate, as taught by Euripides. Between fear and hope: impasses time meridian.
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O imaginario do sertão : lutas e resistencias ao dominio da Companhia Mate Larangeira (Mato Grosso: 1890-Guillen, Isabel Cristina Martins, 1959- 09 December 1991 (has links)
Orientador : Alcir Lenharo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:22:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em História
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A fé e o fogo: trajetória, relapsia e herança imaterial do cristão-novo Félix Nunes de Miranda (1670-1731) / The faith and fire: trajectory, relapse and immaterial heritage of the new-christian Félix Nunes de Miranda (1670-1731)Nalon, Daniela Cristina 28 March 2018 (has links)
Submitted by MARCOS LEANDRO TEIXEIRA DE OLIVEIRA (marcosteixeira@ufv.br) on 2018-09-27T13:03:56Z
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Previous issue date: 2018-03-28 / O cristão-novo Félix Nunes de Miranda foi processado por duas vezes pelos Tribunais do Santo Ofício de Llerena, na Espanha, e de Lisboa, em Portugal. Em 1696 foi preso por roubo e práticas judaizantes e no período entre 1697 e 1727 ele e a família se mudaram para Campos da Cachoeira, na Bahia, para recomeçar a vida longe dos tribunais inquisitoriais. Após 30 anos vivendo no Brasil, Félix retornou ao Reino acusado de relapsia em judaísmo, crime pelo qual foi relaxado à justiça secular. Além de sua trajetória, buscou-se nesta pesquisa analisar o patrimônio religioso em suas duas vertentes, as práticas de que fora acusado de ter e as crenças nas quais afirmou ter sido instruído. / The new Christian, Félix Nunes de Miranda, was judged twice by the Holy Offices from Llerena, Spain, and from Lisbon, Portugal. In 1696 he was arrested accused of robbery and of Jewish practices and in the period from 1697 to 1727, he and his family moved to Campos da Cachoeira in Bahia to restart their lives far away from the Holy Offices. After 30 years living in Brasil, Felix returned to the kingdom accused of relapse in Judaism, a crime by which he was burned. Besides his trajectory, it was researched to analyse the religious patrimony in two aspects, the practices by which he was accused and the beliefs he affirmed he has been taught.
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A trajetória literária e a relação com a intelectualidade em José María Arguedas (1934-1969) /Vaz Junior, Carlos Manoel Passos. January 2016 (has links)
Orientador: Marcos Sorrilha Pinheiro / Banca: Tania da Costa Garcia / Banca: Fabiana de Souza Frederico / Resumo: A obra literária de José María Arguedas nasce no contexto do indigenismo literário peruano. O indigenismo foi um traço marcante de todo um movimento cultural inspirado na preocupação com a posição dos indígenas na sociedade e na criação de uma legítima identidade latino-americana no século XX. No Peru destacam-se inúmeros movimentos e manifestos baseados no indigenismo, seja na literatura, nas artes plásticas e mesmo na fotografia. No cenário político a obra de José Carlos Mariategui é um pilar estrutural, principalmente por sua relação com as questões que incutem no indigenismo. Conduzida por esta conjuntura efervescente, a obra literária de José María Arguedas emerge - assim como a de outros escritores, como Ciro Alegría - na busca por modificar o viés contemplativo que pairava sob uma cultura indígena assaz afastada de seu sentido original, passando assim a um viés contestatório e engajado. A trajetória de Arguedas é peculiar neste ínterim, já que boa parte de sua produção procede em Lima e se remete aos Andes, caracterizando o desenraizamento de um intelectual criado até praticamente a adolescência sob a balizas do idioma quéchua. Além disso, ao focar sua narrativa na valorização da tradição indígena, como ferramenta de resistência às práticas modernizadoras, ressignifica essa relação com a modernidade. Mirando, em certos momentos, a inserção da cultura quéchua no patamar moderno, já em outros, em uma tentativa de frear a ocidentalização andina. Esta biculturalidade, liga... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The literary work of José María Arguedas was born in the context of the Peruvian literary indigenismo. The indigenous movement was a striking feature of an entire cultural movement inspired by concern for the position of indigenous on society and the creation of a legitimate Latin American identity in the twentieth century. In Peru stand out countless movements and manifestos based on indigenous movement, whether in literature, the visual arts and even in photography. In the political scene, the work of José Carlos Mariategui is a structural pillar, mainly by its relation to the issues that instil in indigenismo. Led by this effervescent context, the literary work of José María Arguedas emerges - as well as from other writers as Ciro Alegría - seeking to modify the contemplative bias that hung in a rather remote indigenous culture of its original meaning, thus passing a contestatory and engaged bias. The Arguedas trajectory is peculiar in the meantime, since much of its production proceeds in Lima and refers to the Andes, featuring the uprooting of an intellective set up almost until adolescence under the beacons of the Quechua language. Moreover, by focusing his story on the value of indigenous tradition, as a resistance tool for modernizing practices, reframes the relationship with modernity. Aiming, at times, the insertion of the Quechua culture in the modern level, as in others, in an attempt to stop the Andean Westernization. This biculturality connected to an ideology t... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Milenarismo e razão de Estado em Tommaso Campanella (1568-1639) / Millenarianism and reason of State in Tommaso Campanella (1568-1639)Braga, Juan Weltner 21 August 2018 (has links)
O objetivo deste trabalho é analisar a relação entre milenarismo e razão de Estado no pensamento do calabrês, Tommaso Campanella (1568-1639), na tentativa de se compreender como esta ligação pauta o seu projeto de Monarquia Universal, no qual todos os povos seriam reunidos sob uma única fé e um único monarca. Para isso, dentre a numerosa produção do autor, foram escolhidas duas obras principais: Monarchia di Spagna (1595) e a Monarchia del Messia (1606-07), sem se desconsiderar, quando necessário, as devidas ilações com outros escritos do calabrês, assim como com obras e autores de época que tiveram alguma repercussão na construção de suas ideias. As duas obras escolhidas, como centrais no presente trabalho, apresentam alguns pontos em comum, permitindo, dessa maneira, serem analisadas dentro de um conjunto mais ou menos homogêneo. Quer dizer, nelas é possível perceber a íntima relação entre religião e política, tema nuclear no projeto de Monarquia Universal de Tommaso Campanella. / The purpose of this work is to analyze the relation between millenarianism and reason of State in Tommaso Campanellas works, expressed through his will of a Universal Monarchy, ruled by a single governor and in which there would be only one Christian faith. For this, among his several works, the two most important were chosen: Monarchia di Spagna (1595) and Monarchia del Messia (1606-1607). Those ones have some points in common, making possible a certain homogeneous analysis. The main issue in both works is the relation between political power and religion, a theme which is fundamental for understanding how the reason of State and his millenarianism thinking are related to each other. So, it will be analyzed the relation between millenarianism and politics in the Universal Monarchy purposed by the author, which its main characteristic was the union of temporal and spiritual powers.
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Milenarismo e razão de Estado em Tommaso Campanella (1568-1639) / Millenarianism and reason of State in Tommaso Campanella (1568-1639)Juan Weltner Braga 21 August 2018 (has links)
O objetivo deste trabalho é analisar a relação entre milenarismo e razão de Estado no pensamento do calabrês, Tommaso Campanella (1568-1639), na tentativa de se compreender como esta ligação pauta o seu projeto de Monarquia Universal, no qual todos os povos seriam reunidos sob uma única fé e um único monarca. Para isso, dentre a numerosa produção do autor, foram escolhidas duas obras principais: Monarchia di Spagna (1595) e a Monarchia del Messia (1606-07), sem se desconsiderar, quando necessário, as devidas ilações com outros escritos do calabrês, assim como com obras e autores de época que tiveram alguma repercussão na construção de suas ideias. As duas obras escolhidas, como centrais no presente trabalho, apresentam alguns pontos em comum, permitindo, dessa maneira, serem analisadas dentro de um conjunto mais ou menos homogêneo. Quer dizer, nelas é possível perceber a íntima relação entre religião e política, tema nuclear no projeto de Monarquia Universal de Tommaso Campanella. / The purpose of this work is to analyze the relation between millenarianism and reason of State in Tommaso Campanellas works, expressed through his will of a Universal Monarchy, ruled by a single governor and in which there would be only one Christian faith. For this, among his several works, the two most important were chosen: Monarchia di Spagna (1595) and Monarchia del Messia (1606-1607). Those ones have some points in common, making possible a certain homogeneous analysis. The main issue in both works is the relation between political power and religion, a theme which is fundamental for understanding how the reason of State and his millenarianism thinking are related to each other. So, it will be analyzed the relation between millenarianism and politics in the Universal Monarchy purposed by the author, which its main characteristic was the union of temporal and spiritual powers.
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O Estado no sistema-mundo moderno: um estudo sobre permanências baseado na obra de Immanuel Wallerstein / The State in the modern world-system: a study about perma-nence based on Immanuel Wallerstein\'s workCaixeta, Ricardo Lima 09 November 2018 (has links)
O presente trabalho debruça-se sobre os quatro volumes da obra The Modern World System, de Immanuel Wallerstein, visando a compreender o pensamento desse autor acerca do Estado moderno como instituição, de longa duração, essencial ao funcionamento da economia-mundo capitalista europeia, surgida no longo séc. XVI e que perdura até hoje. Para tanto, percorreu-se o seguinte itinerário: (1) no capítulo primeiro, a obra de Wallerstein foi contextualizada, expondo-se as suas influências teóricas e as premissas fundamentais da análise dos sistemas-mundo, crítica metodológica por ele feita em oposição ao método tradicional das ciências sociais; (2) no capítulo segundo, apresentaram-se o contexto social e econômico no qual surgiu e se consolidou o Estado moderno, tais como a desagregação do sistema feudal; as causas da formação de uma economia-mundo capitalista europeia no longo séc. XVI; as características da divisão única do trabalho e da estrutura centro-periferia; a dimensão espacial da economia-mundo no séc. XVI; as opiniões complementares de Fernand Braudel e Giovanni Arrighi acerca do surgimento do capitalismo como sistema mundial; e a raison d\'être do capitalismo histórico ou sistema-mundo moderno; (3) no capítulo terceiro, foram analisados as estruturas e mecanismos de funcionamento do Estado moderno na primeira fase do seu desenvolvimento histórico, nos séculos XV-XVIII, evidenciando as vinculações íntimas entre o objetivo da acumulação capitalista que dirigiu a vida econômica europeia a partir dessa época, e a conformação peculiar que o Estado moderno assumiu, especialmente no que tange à dependência estatal da acumulação capitalista para a manutenção do poder soberano; a existência de um sistema interestatal que estabiliza a relação entre os aparatos estatais em prol da meta da acumulação; o relacionamento da classe capitalista com o Estado; e a diferenciação geográfica essencial entre os aparatos estatais, que se organizavam em uma hierarquia de poder diretamente relacionada à estrutura centro-periferia; (4) no capítulo quarto, tratou-se dos acontecimentos posteriores à Revolução Francesa e dos seus impactos cultural-ideológicos no sistema-mundo moderno, que promoveram a mudança da feição do Estado; o surgimento das ideologias políticas e dos movimentos antissistêmicos; a formação do Estado liberal, do Estado do bem-estar social e dos Estados socialistas; e os episódios derradeiros de crise e desarticulação do Estado e do capitalismo como realidades de longa duração; (5) no capítulo quinto, foi realizada uma síntese teórica das teses de Wallerstein acerca do Estado, demonstrando os desafios que os aparatos estatais enfrentam diante da tendência de democratização do mundo, com especial atenção ao atual momento de crise sistêmica e os possíveis desdobramentos para o séc. XXI. / The present work deals with the four volumes of Immanuel Wallerstein\'s The Modern World System, in order to understand the author\'s thinking about the modern state as a long-term institution essential to the functioning of the European capitalist world-economy, created in long sixteenth century and lasting until today. For this, the following itinerary was pursued: (1) in the first chapter, Wallerstein\'s work was contextualized, exposing its theoretical influences and the fundamental premises of the world-systems analysis, a methodological critique he made in opposition to the traditional method of social sciences; (2) the second chapter presented the social and economic context in which the modern state has emerged and consolidated itself, such as the breakdown of the feudal system; the causes of the formation of a European capitalist world-economy in the long sixteenth century; the characteristics of the single division of labor and the center-periphery structure; the spatial dimension of the world-economy in the sixteenth century; the complementary views of Fernand Braudel and Giovanni Arrighi on the emergence of capitalism as a world system; and the raison d\'être of the historical capitalism or the modern world-system; (3) the third chapter analyzed the structures and mechanisms of modern state functioning in the first phase of its historical development in the fifteenth-eighteenth centuries, highlighting the intimate connections between the objective of capitalist accumulation, which directed European economic life from this time on, and the peculiar conformation that the modern state has assumed, especially as regards the state\'s dependence on capitalist accumulation for the maintenance of sovereign power; the existence of an interstate system that stabilizes the relationship between state machineries in favor of the goal of accumulation; the relationship of the capitalist class with the state; and the essential geographical differentiation between the state machineries, which were organized in a hierarchy of power directly related to the center-periphery structure; (4) the fourth chapter dealt with events subsequent to the French Revolution and its cultural-ideological impacts on the modern world system, which promoted a change in the state\'s character; the emergence of political ideologies and antisystemic movements; the formation of the liberal state, the welfare state and socialist states; and the final episodes of crisis and disarticulation of the state and of capitalism as long-lasting realities; (5) in the fifth chapter, a theoretical synthesis of Wallerstein\'s theses on the state was carried out, demonstrating the challenges that state machineries face about the trend towards democratization of the world, with special attention to the actual moment of systemic crisis and the possible unfolding for the twenty-first century.
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