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Avaliação da progressão tumoral do câncer de laringe associada à infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) / Evaluation of tumor progression in laryngeal carcinoma associated with human Papilomavirus (HPV) infection.

Camargo, Fabiana Alves Miranda de 30 March 2009 (has links)
Para que ocorra a transição do epitélio normal de laringe para carcinoma escamoso é necessário um processo de múltiplas etapas tal como exposição prolongada ao fumo e álcool e uma possível associação à infecção pelo HPV. Vários tipos de marcadores moleculares vêm sendo estudados na carcinogênese da laringe, entre eles proteínas associadas a apoptose (bcl-2 e PARP-1) assim como proteínas envolvidas em múltiplos processos biológicos como a Galectina-3. Neste estudo foram realizadas análise imunoistoquímica quantitativa e qualitativa para bcl-2, PARP-1 e galectina-3 em 65 pacientes diagnosticados com câncer de laringe subdivididos em: carcinoma de laringe in situ (CLIS), carcinoma de laringe com metástase (CLM), sem metástase (CLS) e linfonodos cervicais (LC). A detecção e tipificação do HPV foram realizadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e os tipos de HPV avaliados foram HPV 6, 11, 16, 18, 31 e 33. Na avaliação quantitativa de galectina-3 observou-se um significativo aumento de expressão no carcinoma invasivo de laringe (CLS e CLM) quando comparado com carcinoma in situ (CLIS), podendo concluir que essa proteína seria um bom marcador pra progressão de câncer de laringe. Para as proteínas PARP-1 e bcl-2 não houve diferença nos níveis de expressão nos grupos analisados. Na análise qualitativa PARP-1 apresentou uma homogeneidade de marcação tanto alta como baixa entre os grupos. Em relação à Galectina-3 observou-se um predomínio de casos com alta expressão, diferentemente da proteína bcl-2 onde o predomínio foi de baixa expressão em todos os casos de carcinoma de laringe e seus respectivos linfonodos metastáticos. Dos 65 pacientes, 55 (84,6%), foram positivos para beta-globina e 7 (12.7%) dos 55 pacientes foram positivos para HPV. Não foi possível verificar quaisquer correlações entre as proteínas Galectina-3, bcl-2 e PARP-1 e o HPV devido ao baixo índice de casos positivos. / To occur the transition from normal epithelium to squamous cell carcinoma is a necessary a for multiple stages process, such as smoking and alcohol abuse and a possible association with HPV infection. Several types of molecular markers have been studied in cancer of larynx, including proteins associated with apoptosis (bcl-2 and PARP-1) and proteins involved in many biological process such as galectin-3. In this study, analyses of qualitative and quantitative immunohistochemistry was performed for bcl-2, PARP-1 and galectin-3 in 65 patients diagnosed with laryngeal squamous cell carcinoma divided into in situ laryngeal carcinomas(LSCCS), laryngeal squamols cells carcinomas without metastases (LSCCWT) and with metastasis (LSCCW) and cervical lymph nodes (CL). HPV detection and typing was performed by PCR and the HPV types evaluated were HPV 6, 11, 16, 18, 31 and 33. In quantitative of galectin-3 there was observed a significant increase of expression in invasive laryngeal squamous cell carcinoma (LSCCWT and LSCCW) compared with in situ laryngeal carcinomas (LSCCS), may indicating that this protein could be a good marker for progression of laryngeal carcinoma. For PARP-1 and bcl-2 protein there was no difference in the levels of expression in all groups studied. In qualitative analysis PARP-1 showed a homogenous immunolabeling in both high and low among the groups. In relation to Galectin-3, it was observed a predominance of cases with high expression, unlike the protein bcl-2 where the expression prevalence was low in all cases of laryngeal carcinoma and their metastatic lymph nodes. Of the 65 patients, 55 (84.6%) were positive for beta-globin and 7 (12.7%) of 55 patients were positive for HPV. Because of a low incidence of HPV in the cases studied, it was not possible correlate the proteins bcl-2, PARP-1 and Galectin-3 with the presence of HPV.
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Efeito do fator de necrose tumoral (TNF) em queratinócitos humanos que expressam as proteínas E6 e E7 de papilomavírus humano tipo 16 (HPV 16) / Effect of tumor necrosis factor (TNF) on global gene expression of HPV16 E7 or expressing keratinocytes

Baldi, Carina Victoria Manzini 18 December 2008 (has links)
Os papilomavírus são pequenos vírus de DNA dupla-fita, não envelopados, mucoepiteliotrópicos, capazes de infectar inúmeros vertebrados superiores de maneira espécie-específica. A infecção por estes vírus está associada a uma série de desordens proliferativas que levam desde de a formação de verrugas comuns até a do carcinoma invasivo. Aproximadamente 200 tipos de papilomavírus humano (HPVs) foram identificados, sendo que cerca de 40 deles infectam o trato genital. Dentre estes, os chamados HPVs de alto-risco estão associados etiologicamente ao carcinoma de colo de útero, enquanto que os de baixo-risco estão relacionados às lesões epiteliais benignas. A infecção por HPVs de alto-risco é muito comum, no entanto, a maioria destas é transitória e somente uma pequena proporção de mulheres desenvolvem o carcinoma. Entretanto, algumas mulheres são incapazes de eliminar esta infecção, levando a persistência viral e o conseqüente desenvolvimento da neoplasia. Para que a infecção pelo HPV persista é necessário um mecanismo de escape ao sistema imune do hospedeiro. O mecanismo de escape à resposta imune inata parece ser característico da infecção pelo HPV, pois o ciclo infeccioso deste vírus não promove inflamação. A infecção por HPV promove a liberação de citocinas, tal como o fator de necrose tumoral (TNF). Esta citocina possui um potente efeito citostático em queratinócitos normais e imortalizados com HPV, enquanto que em queratinóctos imortalizados com HPV18 este efeito não é observado. Do mesmo modo, observamos que a expressão do oncogene E6 de HPV16 ou 18 é suficiente para promover resistência ao efeito antiproliferativo do TNF em culturas em monocamada e organotípica. A expressão aumentada e contínua destes ocogenes é sabidamente o principal evento favorável ao desenvolvimento do câncer de colo de útero. Estas proteínas são essenciais na indução da transformação celular, visto que interferem na regulação do ciclo celular e apoptose. O produto dos genes E6 e E7 se liga ao produto dos genes supressores de tumor p53 e pRb, respectivamente, levando a sua degradação pela via de proteólise dependente de ubiquitina. As bases moleculares desta resistência ao TNF ainda são pouco conhecidas. Neste estudo, comparamos o efeito desta citocina em queratinócitos normais e que expressam E6 ou E7. Observamos através de cDNA Microarray a expressão de um grupo de genes, entre eles TCN1, DEK, HMGB2, INHBA, MCM2, MCM5 e MMP9, com expressão diferencial entre as células sensíveis e as resistentes ao TNF. / Papillomaviruses are small, non-enveloped, epitheliotropic, double-stranded DNA viruses that infect mucosal and cutaneous epithelia in a wide variety of higher vertebrates in a species-specific manner. Papillomavirus infections are associated to a series of proliferative disorders that range from common warts to invasive carcinomas. Almost 200 types of human papillomaviruses (HPVs) have been identified and approximately 40 of them infect the genital tract. Only the so-called high-risk HPV types mediate human carcinogenesis, whereas the low-risk HPVs have been linked to benign epithelial lesions. High-risk genital HPV infection is very common, and the majority of individuals clear their infection with time. However, a proportion of women cannot effectively clear the virus, and the persistence of a high-risk HPV is the major risk factor for the development of anogenital malignancies. To persist, HPV must escape the host immune system. Effective evasion of innate immune recognition seems to be the hallmark of HPV infections, since the infectious cycle is one in which viral replication and virion release is not associated with inflammation. Furthermore, HPV infections promote cytokine release, as tumor necrosis factor-alpha (TNF). This cytokine has a potent cytostatic effect on normal and HPV16 immortalized keratinocytes, while it does not affect HPV18 immortalized keratinocytes proliferation. In addition, we have observed that expression of HPV 16 or 18 E7 oncogene is sufficient to overcome TNF antiproliferative effect in monolayer and organotypic cell cultures. The increased and sustained expression of HPV oncogenes, E6 and E7, is the main contributor to the development of cervical cancer. Both E6 and E7 proteins are essential to induce and maintain cellular transformation, due to their interference with cell-cycle and apoptosis regulation. The most manifest function of the E6 protein is to promote the degradation of p53, while E7 is known to bind to and promote the proteasomal degradation of the retinoblastoma tumor suppressor gene product, pRb, and its family members. The molecular basis of TNF resistance is not well understood. In this study we compared the effect of TNF between normal and HPV16 E6 or E7 expressing keratinocytes. We observed by cDNA Microarray the differential expression of a common set of genes in TNF-sensitive cell lines, including TCN1, DEK, HMGB2, INHBA, MCM2, MCM5 and MMP9, that differs from those modulated in TNF-resistant cells.
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Impacto prognóstico da expressão imunohistoquímica do p53 e p63 e o papel do HPV no carcinoma epidermóide oral / Prognostic impact of p53 and p63 immunoexpression and the HPV role in oral squamous cell carcinoma.

Oliveira, Lucinei Roberto de 30 May 2008 (has links)
O Brasil está entre os países com os maiores índices de carcinoma epidermóide oral (CEO). O gene p63 é um análogo do supressor tumoral p53 e a influência da expressão de ambos no prognóstico do CEO ainda necessita ser melhor investigada. O envolvimento do papilomavírus humano (HPV) no CEO é outro fator ainda não elucidado. Nosso estudo objetivou avaliar os pacientes com CEO no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, assim como também investigar a relação entre a presença do HPV e a imunoexpressão das proteínas p53 e p63 com alguns parâmetros relevantes ao prognóstico deste tumor. Os seguintes dados foram obtidos dos prontuários médicos de 424 pacientes: idade, gênero, localização e tamanho da lesão primária, história pregressa, consumo de tabaco e álcool, exposição actínica, traumatismo por prótese, recidivas, metástases, diferenciação tumoral, tratamento, sobrevida e óbitos. Cento e vinte e seis pacientes foram selecionados para o estudo da sobrevida, 106 para o estudo imunohistoquímico, 45 para a investigação IHQ com amostras pareadas (AP) e 87 para a reação em cadeia da polimerase para detecção do HPV e análise multivariada. Os tumores tiveram predominância em pacientes masculinos na 6ª década de vida, havendo após esta faixa etária um aumento dos casos no gênero feminino e menor sobrevida. A língua foi a região mais acometida, e as lesões em lábio inferior demonstraram maior atraso na procura pelo tratamento e relatos de exposição actínica desprotegida. As recidivas ocorreram em 30% dos pacientes, 28,8% tiveram metástases e 13,2% foram a óbito. Os tumores bem diferenciados foram predominantes (47,7%), e a sobrevida livre da doença (SLD) e a sobrevida global (SG) em cinco anos foram 19% e 24,3%, respectivamente. A imunoexpressão de p63 (87,8%) nos tumores foi maior que a de p53 (52,8%), mas os tumores p53 positivos estiveram significativamente associados aos casos de metástases. Os tumores p53 negativos e com forte intensidade de imunoexpressão de p63 demonstraram melhor SG. No estudo com AP, os tumores com elevada imunoexpressão de p63 demonstraram melhor sobrevida e as neoplasias p53 negativas tiveram melhor SLD. A maioria dos casos demonstrou um padrão concordante de imunoexpressão nas AP (73,3% para p53 e 53,3% para p63, respectivamente). O HPV foi encontrado em 18 (10,4%) amostras de CEO, correspondendo a 17 (19,5%) pacientes. Foram encontradas amostras positivas em 10 (11,5%) tumores primários e em 8 (9,2%) AP. Foram identificados os subtipos de HPV 16 e 18 em 4 (22,2%) e 3 (16,7%) das amostras positivas, respectivamente. Em 6 (33,3%) amostras foi encontrada a presença de ambos os subtipos e em 5 (27,8%) amostras não foi identificado. As amostras HPV positivas foram significativamente associadas aos pacientes não fumantes. Diferenças significativas relacionadas ao prognóstico do CEO na análise multivariada foram encontradas para idade, localização tumoral e p53. A imunoexpressão de p53 e a baixa intensidade da imunoexpressão de p63 demonstraram relação com pior prognóstico. Uma associação do HPV à carcinogênese oral foi observada nos pacientes não fumantes. / Brazil is among the countries with the largest indexes of oral squamous cell carcinoma (OSCC). The role of p53 and p63 in the OSCC prognosis is still debatable. The involvement of the human papilomavirus (HPV) in CEO is still another factor no elucidated. Our study aimed to evaluate the patients with OSCC diagnosed in the Teaching Hospital of the Ribeirao Preto Medical School of the Sao Paulo University, as well as to investigate the relationship between the p53 and p63 proteins immunoexpression and the HPV presence with some relevant clinicopathological parameters to the tumor prognostic. The data obtained from the medical files of 424 patients were: age, gender, primary tumor (PT) site and size, evolution time, tobacco and alcohol consumption, actinic radiation exposition, prosthesis trauma reports, recurrences, metastases, tumoral differentiation, treatment, survival and deaths. One hundred twenty-six patients were selected for the survival study, 106 for the immunohistochemical investigation, 45 for the IHQ analysis with matched samples (MS), and 87 for the polymerase chain reaction test of HPV and multivariate analysis. Tumors were prevalent in masculine patients around the 6th decade of life, with an increase in feminine gender and a smaller survival after this age. Tongue was the prevalent site, and the lower lip lesions had the larger delay to look for treatment and high reports of unprotected actinic exposition. There were recurrences in 30% of the patients, 28.8% had metastases and 13.2% died. Well differentiated tumors were more prevalent in this study (47.7%), and the five years disease free survival (DFS) and overall survival (OS) were 19% and 24.3%, respectively. The p63 immunoexpression (87.8%) in tumors was higher than p53 (52.8%), and the p53 positive tumors were significantly associated with metastases. The p53 negative tumors and those with strong p63 immunoexpression intensity demonstrated better OS. In the MS study, tumors with high p63 immunoexpression demonstrated better survival and those p53 negative had better DFS. Most of cases demonstrated a concordant immunoexpression pattern in MS (73.3% for p53 and 53.3% for p63, respectively). HPV was found in 18 (10.4%) OSCC samples, corresponding to 17 (19.5%) patients. There were positive samples in 10 (11.5%) PT and 8 (9.2%) MS. The subtypes HPV 16 and 18 were identified in 4 (22.2%) and 3 (16.7%) of the positive samples, respectively. Presence of both subtypes was found in 6 (33.3%) samples and in 5 (27.8%) samples they were not identified. The HPV positive samples were significantly associated with non-smoker patients. Significant differences related to the OSCC prognostic were found in multivariate analysis for age, tumoral site and p53. The p53 immunoexpression and low intensity of p63 immunoexpression demonstrated relation with worse prognostic, and a HPV association to oral carcinogenesis was verified in the non-smoker patients.
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DETECÇÃO DO GENOMA DO PAPILOMAVIRUS HUMANO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIAS, COM IDADES ENTRE 18 E 25 ANOS, DA REGIÃO DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS GOIÁS

Pereira, Rosângela Nazareth 27 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:38:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROSANGELA NAZARETH PEREIRA.pdf: 1275029 bytes, checksum: ea1109256027101f482837583dc3baa8 (MD5) Previous issue date: 2011-04-27 / Human papillomavirus (HPV) infections are highly prevalent among young women and they are considered the most prevalent sexually transmitted infection worldwide. The relationship between cervical carcinogenesis and HPV is well established. Objectives: to study the prevalence of HPV infection and possible risk factors associated with HPV infection and cytopathological abnormalities in a group of university students, aged from 18 to 25 years old, from a Central area in Brazil. Methods: a cross-sectional study was developed in São Luis de Montes Belos, Goiás, Brazil, and it comprised 107 university students. Socio-demographic, behavioural, sexual related and obstetrical data were obtained from all the students by responding a questionnaire. The students were subjected to gynecological examination and to collection of cervical specimens for cytological and molecular analysis. The Bethesda Cytology Classification was used for the evaluation of cytological abnormalities. Results: the prevalence of HPV infection was 39.3% (95%CI: 30, 0-49.2). HPV infection was significantly associated with the age under 15 years old at the first intercourse (OR: 2.7; 95%CI: 1.1-6.7), and with three or more sexual partners during sexual life (OR: 2.4; 95%CI: 0.9-6.3). The prevalence of cytological abnormalities was 3.7% and none of the examined factors were significantly associated with the presence of such abnormalities. Conclusions: The results of our study demonstrated a high prevalence of HPV infection in young Brazilian women. First intercourse before the age of 15 years old, and the history of more than three sexual partners during lifetime were significantly associated to HPV infection. / A infecção pelo papilomavírus humano (HPV), com maior prevalência entre as mulheres jovens, é considerada a infecção de transmissão sexual mais freqüente em todo o mundo. O papel fundamental desta infecção na carcinogênese cervical foi estabelecido. Objetivos: Estimar a prevalência e identificar os fatores associados à infecção pelo HPV e às anormalidades citológicas em estudantes universitárias na faixa etária de 18 a 25 anos de idade, na região de São Luís de Montes Belos, no estado de Goiás. Método: Estudo de corte transversal conduzido na região de São Luís de Montes Belos, no estado de Goiás, incluindo 107 estudantes universitárias. Os dados sócio-demográficos, comportamentais, história sexual e obstétrica foram obtidos por meio de um questionário. Em seguida as estudantes foram submetidas a exame ginecológico com coleta de espécime biológico cervical para análise citológica e molecular. A classificação citológica foi baseada no sistema de Bethesda. A detecção do genoma do HPV foi realizada pela reação em cadeia da polimerase (PCR) utilizando os oligonucleotídeos iniciadores PGMY09/11. Para análise de dados foi utilizado o programa de análise estatística Epi Info versão 3.5.1. Os dados sócio-demográficos, comportamentais, história sexual e obstétrica foram analisados por estatística descritiva. Foi realizada análise univariada com cálculo do Odds Ratio (OR), com intervalo de confiança de 95% (IC 95%) e nível de significância estatística de 5%. Resultados: A prevalência da infecção pelo HPV foi de 39,3% (IC 95%: 30,0-49,2). Os fatores associados à infecção pelo HPV, na amostra estudada, foram o início da atividade sexual até os 15 anos de idade (OR: 2,7, IC95%: 1,1-6,7) e o número de parceiros sexuais acima de três (OR: 2,4, IC95%: 0,9-6,3). A prevalência de anormalidades citológicas foi de 3,7% (IC95%: 1,0-9,3) e nenhum dos fatores avaliados mostrou associação estatisticamente significativa com a ocorrência destas anormalidades. Conclusões: Os resultados deste estudo mostraram uma elevada prevalência da infecção pelo HPV. Os fatores significativamente associados à infecção pelo HPV foram o início da atividade sexual até os 15 anos de idade e o número de parceiros sexuais acima de três.
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DETECÇÃO E GENOTIPAGEM DE MÚLTIPLOS TIPOS DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) EM MULHERES HIV-POSITIVAS E HIV-NEGATIVAS EM GOIÂNIA-GO

Rodrigues, Michelle Christine Carlos 16 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:38:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MICHELLE CHRISTINE CARLOS RODRIGUES.pdf: 555304 bytes, checksum: 013acceaa7a318df34a1985d5405b098 (MD5) Previous issue date: 2011-09-16 / HIV-infected women are more likely to be infected with high-risk HPV genotypes that have the potential for progressing to cervical cancer. To Know the prevalence of type-specific human papillomavirus (HPV) infections in HIV-infected women is necessary in order to plan effective screening and preventive strategies in such population. Here, we compare the prevalence of infections with multiple HPV types and cytological abnormalities in two groups of women, HIV-positive and HIVnegative, in the city of Goiânia-GO, Brazil. Cervical smears obtained from 57 HIVpositive and 57 HIV-negative women were collected in a preservative medium and submitted to DNA extraction. HPV-DNA detection and genotyping were performed by using the Linear Array HPV Genotyping Test according to the manual provided by the manufacturer. Both groups were similar in regard to social aspects, demographics and behavioral characteristics. HPV DNA was significantly more prevalent in HIV-positive women, compared to HIV-negative women (56.7% vs. 28.3%, p = 0.003). Coinfections with HPV multiple genotypes was also more prevalent in the HIV-positive group (88.2% vs. 58.8%, p = 0.028). HPV16 was the most prevalent in both groups. Cytological abnormalities were observed in 5.3% of HIV-negative women and in 29.8% HIV-positive women. The presence of HPV was significantly associated with cytological abnormalities only in HIV-negative women. Our results demonstrated a greater prevalence of HPV infection in the HIV-positive group of women, with a greater prevalence of infection with multiple genotypes. We here emphasize the need of frequent monitoring of HIV-infected women, in order to allow early detection and efficient treatment for cervical intraepithelial neoplasia (CIN) in this high-risk group. / Mulheres infectadas pelo HIV são mais susceptíveis à infecção por HPVs de alto risco oncogênico, que apresentam um potencial para a progressão para o câncer cervical. Conhecer a prevalência dos tipos específicos do papilomavirus humano nas mulheres HIV infectadas é necessário para planejar um rastreamento eficaz e estabelecer estratégias preventivas em tal população. Aqui, pudemos comparar a prevalência de infecções por múltiplos genótipos de HPV e de alterações citológicas em dois grupos de mulheres, HIV-positivas e HIV-negativas, da cidade de Goiânia- GO, Brasil. Esfregaços cervicais obtidos de 57 mulheres HIV-positivas e 57 mulheres HIV-negativas foram colhidos em meio conservante e enviadas para extração de DNA. A detecção de DNA e genotipagem do HPV foram realizadas usando o Kit Linear Array HPV Genotyping Test, de acordo com o manual fornecido pelo fabricante. Ambos os grupos foram semelhantes no que diz respeito à demografia, aos aspectos sociais e comportamentais. A detecção do DNA de HPV foi significativamente mais prevalente em mulheres HIV positivas, em comparação com as mulheres HIV-negativas (56,7% vs. 28,3%, p = 0,003). Coinfecção por vários genótipos de HPV também foi mais prevalente no grupo de HIV-positivas (88,2% vs. 58,8%, p = 0,028). O HPV16 foi o genótipo mais prevalente em ambos. Anormalidades citológicas foram observadas em 5,3% das mulheres HIV-negativas e 29,8% das mulheres HIV-positivas. A presença de HPV foi significativamente associada com anormalidades citológicas somente nas mulheres HIV-negativas Nossos resultados demonstraram uma maior prevalência de infecção por HPV no grupo de mulheres HIV-positivas, com um elevado número de casos de infecção por vários genótipos. Enfatizamos aqui a necessidade de monitoramento frequente de mulheres infectadas pelo HIV, de modo a permitir o diagnóstico precoce e tratamento eficaz para neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) neste grupo de alto risco.
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DETECÇÃO E GENOTIPAGEM DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) EM MULHERES HIV-POSITIVAS E EM CONTROLES DE GOIÂNIA-GO

Vaz, Luciana Pinheiro 16 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:39:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LUCIANA PINHEIRO VAZ.pdf: 1668729 bytes, checksum: 37e71310fb2d1c74397020a965eb0422 (MD5) Previous issue date: 2009-03-16 / Genital infection with the human pappilomavirus (HPV) is considered to be the most frequent sexually transmitted disease in the world, representing an important public health problem due to its close association with cervical cancer. It is estimated that 75% of the sexually active population comes into contact with one or more types of HPV during their livetime, resulting in a considerably high prevalence of the virus in young women. Epidemiological studies shows that women infected by the human immunodeficiency virus (HIV) presents a higher prevalence of infection by HPV and a greater association with multiple genotypes of HPV compared those who are HIV negative. The objective of this study was to compare the prevalence of HPV infections and its possible risk factors in a group of HIV positive and HIV negative women, in the city of Goiania GO. Polimerase chain reaction, using generic primers GP5+/GP6+, was carried out to detect the viral genome and specific primers were used for HPV-16 and HPV-18 genotyping. The study included a population of 60 HIV soropositive women, assisted by CADA (Centro de Apoio ao Doente com AIDS), and 60 HIV soronegative women selected in June, 2007, during a Public Health Program conduced by the Universidade Católica de Goiás. All the patients were informed about the study and signed an informed consent. Both groups were similar concerning social demographics and behavioral characteristics, however, significant differences were observed among their marital status, household income, educational status, number of sexual partners, prostitution history and tobacco smoking. The prevalence of HPV infection was 64.3% among women who were HIV positive and 32.5% among those who were HIV negative. HPV-16 was the most prevalent type in both groups, with a prevalence of 67.5% in HIV positive women and 32.5% in HIV negative women. Among the women who presented CIN I, all were HIV positive and in those who presented CIN II/CIN III, 85.7% were HIV positive. The combination between HPV-16 and HPV-18 genotypes was present in 72.2% of the HIV positive women, and in 27.8% of the HIV negative women. Our study demonstrated a greater HPV infection prevalence in those women infected with HIV compared to those who were HIV negative. HPV-16 was the most commonly found genotype in both groups, however, dual infections with HPV-16 and HIP-18 were significantly more prevalent in those women infected with HIV. Our results allowed us to conclude that infection with HIV represents a significant risk factor for the HPV infection. / A infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV) é considerada a doença sexualmente transmissível mais frequente em todo o mundo, representando importante problema de saúde pública devido à sua estreita associação com o câncer cervical. Estima-se que 75% da população sexualmente ativa entre em contato com um ou mais tipos de HPV durante a vida e uma prevalência bastante elevada é observada em mulheres jovens. Estudos epidemiológicos mostram que mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam maior prevalência de infecção pelo HPV e maior associação com múltiplos genótipos de HPV, comparadas às mulheres HIV-negativas. O objetivo deste trabalho foi comparar a prevalência das infecções pelo HPV e seus possíveis fatores de risco entre mulheres HIV-positivas e HIVnegativas, na cidade de Goiânia-GO. A detecção do genoma viral utilizou a reação em cadeia da polimerase (PCR), com primers genéricos GP5+/GP6+ e primers específicos para a genotipagem do HPV-16 e HPV-18. O estudo envolveu uma população de 60 mulheres soropositivas para o HIV, assistidas pelo CADA (Centro de Apoio ao Doente com AIDS) e 60 mulheres soronegativas selecionadas durante a Semana de Cultura e Cidadania da Universidade Católica de Goiás em junho de 2007. Todas as pacientes foram informadas sobre o estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A estatística descritiva com suas respectivas frequências foi realizada para as variáveis relativas às características sóciodemográficas, comportamentais e clínico-patológicas das amostras obtidas. O teste do quiquadrado com correção de Yates foi usado para avaliar as possíveis diferenças entre os aspectos sócio-demográficos, comportamentais e clínico-patológicos, no grupo de mulheres HIV-positivas e HIV-negativas. Para investigar as possíveis associações entre os fatores selecionados e a infecção por HPV realizou-se análise univariada, pelo teste do qui-quadrado com correção de Yates. Os dois grupos se mostraram semelhantes com relação às características sócio-demográficas e comportamentais, porém, diferenças significativas foram observadas entre o estado civil, a renda familiar, a escolaridade, o número de parceiros sexuais, a história de prostituição e o tabagismo. A prevalência de infecção pelo HPV foi de 64,3% nas mulheres HIV-positivas e de 35,7% nas mulheres HIV-negativas. O HPV-16 foi o tipo mais prevalente em ambos os grupos, correspondendo a 67,5% das HIV-positivas e 32,5% das HIV-negativas (p<0,05) [OR = 2,5; IC 95% (1,148-5,531)]. Dentre as mulheres que apresentaram NIC I, todas eram HIV-positivas e dentre as que apresentaram NIC II/NICIII, 85,7% eram HIV-positivas comparadas a 14,3% nas mulheres HIV-negativas. A combinação entre os genótipos do HPV-16 e do HPV- 18 esteve presente em 72,2% das mulheres HIVpositivas, e em 27,8% das mulheres HIV-negativas. Nosso estudo demonstrou uma maior prevalência da infecção pelo HPV nas mulheres infectadas pelo HIV. O HPV-16 foi o genótipo viral mais comum em ambos os grupos, entretanto, infecções concomitantes com o HPV-16 e HPV-18 foram significativamente mais prevalentes nas mulheres infectadas pelo HIV. Nossos resultados permitem inferir que a infecção pelo HIV representa um fator de risco significativo para a infecção pelo HPV.
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RASTREAMENTO DE INFECÇÃO POR HPV EM MULHERES DO DISTRITO SANITÁRIO ESPECIAL INDÍGENA DO ARAGUAIA (DSEIA)

Silva, Jairo Batista da 28 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:53:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JAIRO BATISTA DA SILVA.pdf: 2947689 bytes, checksum: 297054cf4cd76074cc6054daf73919d8 (MD5) Previous issue date: 2007-03-28 / The Human Papiloma Virus (HPV) is associated to cutaneous moles and chondilomas. HPV infection is the most frequent sexually transmitted disease (STD). HPV is also the main risk factor for uterine cervix cancer onset, which represents the second highest prevalence of cancer among women in Brazil. This can be applied also to the native Brazilian women of the DSEI Araguaia, to whom misinformation seams to lead to an increased transmission of the STDs, among them HPV infection. In order to screen HPV infection among those native women, we have collected 332 samples from their uterine cervices and analyzed by the Papanicolaou staining method. Our work shows that the HPV-related infection is directly associated with proximity to the surrounding non-indigenous populations, as well as to the easiness that the far away indigenous tribes have to reach the same non-indigenous populations; beyond, HPV-related infection can also be linked to the way each native race preserves and applies their cultural values. These results indicate the importance of knowing better the overall distribution and prevalence of HPV-related infection among native Brazilian women, which may lead to decreased HPV-related infection and perhaps decreased rates of uterine cervix cancer, and therefore, to a better quality of life. / Na espécie humana, o HPV associa-se a verrugas cutâneas e a vegetações venéreas ou condilomas. É considerada a doença de transmissão sexual mais freqüente. É o principal fator de risco para o câncer de colo uterino que é a segunda neoplasia maligna mais comum entre mulheres. Tal é o caso das mulheres indígenas do DSEI Araguaia, para as quais a falta de informação é um problema grave, visto que a maioria não tem conhecimento da importância de se preservar e, portanto, facilitam a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis, entre elas a causada pelo HPV. Com o objetivo de rastrear a infecção por HPV na população citada, colhemos e analisamos 332 amostras cérvico-vaginais pelo método de Papanicolaou. Este trabalho mostra que a infecção por HPV está relacionada com o grau ou facilidade de contato que as índias estudadas têm com a população envolvente bem como mostra que o fator cultural inerente a cada etnia estudada determina a capacidade de se infectar pelo HPV. Estes resultados indicam a importância de se conhecer melhor a prevalência desta doença de forma global na população indígena brasileira, suscitando medidas de prevenção eficazes urgentes a nível nacional.
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Citologia líquida e teste molecular para HPV de alto risco: avaliação de novas modalidades de rastreio para prevenção de câncer de colo do útero na rede pública de Saúde do Estado de São Paulo / Liquid based cytology and molecular testing for high-risk HPV: evaluation of new screening modalities for cervical cancer prevention in the Public Health System of the Sao Paulo State

Toni Ricardo Martins 03 February 2017 (has links)
Introdução/Objetivos: Anualmente são estimados cerca de 16.000 novos casos de câncer de colo do útero no Brasil. As novas tecnologias podem levar a uma redução deste número, permitindo não só uma expansão da população abrangida pelo rastreio, mas também melhorando a taxa de detecção de lesões precursoras. Casuística e Métodos: Mulheres com idade entre 12 e 90 anos provenientes de duas regiões da cidade de São Paulo, rotineiramente realizando seus exames citopatológicos e histopatológicos com a FOSP, foram recrutadas para este estudo no período de dezembro de 2014 até março de 2016, totalizando 15.991 amostras. As amostras foram transportadas para a FOSP onde foram submetidas paralelamente ao teste Onclarity para DNA de HPV de alto risco (HrHPV) e citologia em base líquida (LBC), ambos produtos da empresa BD (Becton-Dickinson, EUA). O ensaio BD Onclarity® HPV detecta 14 genótipos de alto risco, com identificação individual dos tipos 16, 18, 31, 45, 51, 52 e os demais tipos em três grupos distintos: P1 (HPVs 33, 58); P2 (HPVs 56, 59, 66) e P3 (HPVs 35,39,68). Mulheres com resultado citológico ASC-US ou superior e/ou positivas para HrHPV foram encaminhadas para a colposcopia e eventual biópsia a critério médico. Resultados: Entre as 15.991 amostras analisadas, 15.945 (99,7%) foram satisfatórias para a citologia, destas 7,2% (1.152/15.945) apresentaram alguma anormalidade e foram classificadas como positivas, da seguinte forma: ASC-US 546 (3,4%); ASC-H 119 (0,7%); LSIL 392 (2,5%); HSIL 87 (0,5%), dois casos (0,01%) de CEC e seis (0,04%) de AGC. O teste molecular para a pesquisa do HrHPV mostrou 2.398 (15 %) amostras positivas. O DNA do HPV foi detectado em 12,1% das citologias classificadas como negativas, em 31,1% dos casos de ASC-US; 58,8% de ASC-H; 73,2% de LSIL; 87,4% dos casos de HSIL, nas duas amostras classificadas como CEC e em 16,7% das AGC. Os tipos de HPVs mais frequentes foram representados pelo grupo P3 em 3,8% das amostras seguidos do grupo P2 em 3,6%; HPV 16 (3,2%); HPV 52 (2,4%); grupo P1 (2,3%); HPV 31 (1,9%); HPV 51 (1,4%); HPV 18 (1,2%) e HPV 45 (0,9%). Pelo protocolo, 2.309 (14,4%) amostras foram encaminhadas para a colposcopia e destas 1.287 (55,7%) realizaram o procedimento. Trezentos e trinta e quatro foram biopsiadas, revelando 147 (44%) resultados histopatológicos alterados, distribuídos da seguinte forma: 75 (51%) casos de NIC 1; 59 (40,1%) de NIC 2; sete (4,8%) de NIC 3; dois (1,4%) de Carcinomas in situ; dois (1,4%) de Carcinomas epidermóides invasivos (CEC) e dois (1,4%) de Adenocarcinomas. O DNA do HPV foi detectado em 98,6% (71/72) dos casos de NIC 2+, destes, 18 apresentaram citologias negativas, incluindo um adenocarcinoma. Entre os casos de NIC 3+ (N=13), o HrHPV foi detectado em 100% sendo o HPV 16 o mais frequente, presente em 53,8% (7/13) enquanto a citologia foi negativa em dois destes. Conclusões: O teste de DNA do HPV detectou um número significativo de pacientes com lesões pré-malignas não detectadas por citologia. Ainda, a citologia forneceu uma classificação que de acordo com o algoritmo atual, atrasaria a detecção de NIC2 + devido a adição de um ciclo de citologia repetida em 6 meses - 1 ano. Se for adotado o rastreamento por DNA do HPV, de modo a evitar um aumento na demanda de exames colposcópicos, será muito importante adicionar um marcador de valor preditivo positivo elevado às amostras HrHPV+ antes de referir à colposcopia. O limite inferior de idade de 30 anos para o rastreamento baseado em HPV empregado na Europa provavelmente não é ideal para o Brasil, onde não é incomum observar-se mulheres jovens com NIC 2 +. As taxas de NICs verificadas permitiram uma avaliação robusta dos ensaios, algoritmos e estratégias de gestão. O uso da genotipagem 16/18 e triagem citológica para os demais HrHPVs forneceu um equilíbrio entre sensibilidade e especificidade, número de testes e colposcopias requeridas para detecção de NIC 2+, e pode ser uma alternativa de uso combinado dos dois testes. A implantação na rede pública é viável mas deve ser previamente analisada sua custo-efetividade / Background/Objectives: Every year there are approximately 16,000 new cases of cervical cancer in Brazil. New technologies may lead to a reduction of this number by allowing an expansion of the screening covered population but also by improving the detection rate of precursor lesions. Methods: Women participating in a routine CC primary screening program were invited to enroll in this study. An LBC sample was collected in SurePath medium and transported to Fundação Oncocentro where BD Totallis prepared, in parallel, slides for cytology and an aliquot for the BD Onclarity(TM) HPV Assay (HrHPV). A positive HrHPV test and/or cytology class > ASC-US referred the patient to colcoscopic examination and biopsy, if found necessary by the clinican. Results: In between December 2014 and March 2016 15,991 women joined this study. Among samples analyzed, 15,945 (99.7%) were satisfactory for cytology, of these 7.2% (1,152/ 15,945) had some abnormality and were classified as positive, as follows: ASC-US 546 (3.4 %); ASC-H 119 (0.7%); LSIL 392 (2.5%); HSIL in 87 (0.5%), two cases (0.01%) of ICC and six (0.04%) of AGC. HPV DNA testing showed 2,398 (15%) positive samples, detected in 12.1% of the samples cytology classified as NILM, in 31.1% of ASC-US cases; 58.8% ASC-H; 73.2% LSIL; 87.4% of the cases of HSIL, in 100% samples classified as ICC and in 16.7% of the AGC. The most frequent HPV types were represented by the P3 group in 3.8% of these, followed by the P2 group in 3.6%; HPV 16 (3.2%); HPV 52 (2.4%); P1 group (2.3%); HPV 31 (1.9%); HPV51 (1.4%); HPV 18 (1.2%) and HPV 45 (0.9%). By protocol, 2,309 (14.4%) were referred to colposcopic study and 1,287 (55.7%) submitted to the procedure. Of these 334 samples were biopsied, revealing 147 (44%) positive results distributed as follows: 75 (51%) cases of CIN 1; 59 (40.1%) of CIN 2; 7 (4.8%) of CIN 3; 2 (1.4%) SCC; 2 (1.4%) of ICC and 2 (1.4%) of adenocarcinomas. HrHPV was detected in 98.6% (71/72) cases of CIN 2+, of these, 18 were negative by cytology, including an adenocarcinoma and was present in 100% of the 13 cases of CIN 3+, whereas cytology missed two of them. Among CIN3+ cases HPV 16 was the most frequent type, found in 53.8% (7/13). Conclusions: HPV DNA testing detected a significant number of patients with premalignant lesions missed by cytology. In another fraction, cytology provided a classification that would, according to the current algorithm, delay the CIN2+ detection due to a loop of repeating cytology in 6 mo - 1 year. If HPV DNA screening is to be adopted, it will be a challenge to avoid an increase in the need for colposcopic examinations. Towards that, it will be very important to add one marker of high positive predictive value to HrHPV+ samples, before referral and analyzed in the same primary cervical smear. The European age cut-off of 30 yo for HPV based-screening is probably not ideal in Brazil, where is not uncommon to observe young women with CIN2+. The CIN rate allowed a thorough evaluation of the assays and management strategies. The use of 16/18 HPV genotyping and cytological triage for the other HrHPVs provided a balance between sensitivity and specificity, number of tests and colposcopies required for detection of CIN 2+. The implementation in the public health system is feasible upon a positive cost effectiveness evaluation
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Avaliação do perfil genético do HPV16 e seu sítio de integração em células epiteliais normais e neoplásicas da cérvix e tonsilas / Evaluation of the genetic profile of HPV16 and its integration site in normal and neoplastic epithelial cells from cervix and tonsils

Sacoman, Luciana Reis Rosa 06 November 2018 (has links)
O papilomavirus humano (HPV) atua como importante agente etiológico em um subgrupo de tumores humanos, sendo responsável pelo desenvolvimento de quase 100% dos tumores cervicais e uma porcentagem variável dos carcinomas de cabeça e pescoço, principalmente da orofaringe. Dentre os HPVs de alto risco, o HPV16 e o tipo mais prevalente nos tumores de orofaringe, encontrado em mais de 80% dos tumores HPV positivos, e 50% dos casos de carcinoma cervical. Em lesões de baixo grau, o genoma do HPV geralmente permanece na forma epissomal, em contraste, na maioria das lesões cancerígenas, o DNA dos HPVs de alto risco e frequentemente quebrado e integrado ao genoma da célula hospedeira. Ha um enorme esforço da comunidade cientifica na identificação de regiões susceptíveis a integração viral, permitindo uma maior compreensão do processo de transformação causado por HPV. Este estudo teve como objetivo identificar, a partir do sequenciamento do genoma completo do HPV16, padrões moleculares capazes de responder pelo tropismo diferencial apresentado pelo HPV16 e do curso assintomático ou transformante da infecção pelo HPV16 na região da orofaringe. Amostras FFPE de CECP estavam disponíveis em 510 pacientes que foram recrutados em três hospitais brasileiros e 113 pacientes sem neoplasia tiveram amostras a fresco de tonsila não neoplásica analisadas. A detecção e genotipagem do HPV foi realizada pelo método InnoOLipa, enquanto a reação de PCR com os iniciadores PGMY09/11\'foi empregada para tecidos não neoplásicos. Todas as amostras positivas para HPV tiveram a presença de HPV16 investigada por PCR em tempo real. As amostras com presença exclusiva de HPV16 foram submetidas ao sequenciamento pela metodologia de NGS - na plataforma Ion Torrent PGM utilizando a tecnologia de Target Seq e a análise dos produtos sequenciados foram realizadas em colaboração com o laboratório da Dra. Lisa Mirabello, no NIH. A frequência de DNA de HPV de alto risco em CEC de cabeça e pescoço foi de 10% (49/491), sendo 78% deles HPV16. Houve grande variabilidade na prevalência do HPV nos tumores segundo o sítio anatômico, variando de 3,4% (base da língua e hipofaringe) a 25% (orofaringe). Em contraste, não houve presença de hrHPV-­DNA nas amígdalas não neoplásicas analisadas. A análise do sequenciamento do HPV16 foi viável em quatro amostras, que apresentaram 99-­100% de identidade com o HPV16. Uma delas apresentou uma deleção de 300nt na região L2 possivelmente atribuída ao processo de integração. No presente estudo, a crescente frequência de DNA de HPV em CECP (principalmente na orofaringe) corrobora a hipótese de que o HPV está iniciando sua projeção nesse continente, apesar de ainda não estar circulante entre o tecido normal de tonsila da população brasileira. Estudos envolvendo a avaliação da expressão proteica associada à infecção por HPV devem ser conduzidos para reforçar se esse perfil crescente de DNA de HPV também reflete uma crescente participação etiológica do HPV 16 nos novos casos de tumores epidermoides de orofaringe no Brasil. / Human papillomavirus (HPV) acts as an important etiologic agent in a subset of human tumors, responsible for the development of almost 100% of cervical tumors and a variable percentage of head and neck carcinomas, mainly of the oropharynx. Among high-­risk HPV, HPV16 is the most prevalent type in oropharyngeal tumors, found in more than 80% of HPV positive tumors, and 50% of cases of cervical carcinoma. In low grade lesions, the HPV genome generally remains epissomal;? in contrast, in most cancerous lesions, the DNA of high-­risk HPVs is often disrupted and integrated into the host cell genome. There is a huge effort by the scientific community to identify regions susceptible to viral integration, allowing a greater understanding of the transformation process caused by HPV. The aim of this study was to identify, from the complete genome sequencing of HPV16, molecular patterns capable of responding to the differential tropism presented by HPV16 and to the asymptomatic or transforming course of HPV16 infection in the oropharynx region. FFPE samples of HNSCC were available from 510 patients who were recruited at three Brazilian hospitals and 113 patients with no neoplasia had fresh samples of non-­neoplastic tonsil analyzed. HPV detection and genotyping was performed using the Inno-­Lipa method, while the PCR reaction with PGMY09/11 primers was used for non-­ neoplastic tissues. All HPV positive samples had the presence of HPV16 investigated by real-­time PCR. Samples with exclusive HPV16 presence were submitted to sequencing by the NGS methodology -­ on the Ion Torrent PGM platform using Target Seq technology and the analysis of the sequenced products were performed in collaboration with Dr. Lisa Mirabello\'s laboratory at NIH. The frequency of high-­risk HPV DNA in HNCSS was 10% (49/491), 78% of which were HPV16. There was a huge variability in the prevalence of HPV in the tumors according to the anatomical site, ranging from 3.4% (base of the tongue and hypopharynx) to 25% (oropharynx). In contrast, no hrHPV-­DNA was present in the non-­neoplastic tonsils analyzed. HPV16 sequencing analysis was feasible in four samples, which showed 99-­100% identity with HPV16. One of them presented a 300nt deletion in the L2 region possibly attributed to the integration process. In the present study, the increasing frequency of HPV DNA in HNSCC (mainly in the oropharynx) corroborates the hypothesis that HPV is initiating its projection in this continent, although it is not yet circulating among the normal tonsil tissue of the Brazilian population. Studies involving the evaluation of protein expression associated with HPV infection should be conducted to reinforce whether this increasing profile of HPV DNA also reflects an increasing etiological involvement of HPV 16 in the new cases of oropharyngeal squamous cell carcinomas in Brazil.
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Caracterização e relação de leveduras do gênero Candida isoladas das mucosas oral e vaginal de mulheres com lesões causadas por HPV de alto risco para câncer do colo do útero / Characterization and relation of yeasts of the genus Candida isolated from the oral and vaginal mucosa e of women with lesions caused by high risk HPV for cervical cancer

Souza, Ana Clara de 17 March 2017 (has links)
Este estudo caracterizou e relacionou as leveduras do gênero Candida isoladas das mucosas oral e vaginal de mulheres com lesões causadas por HPV de alto risco para câncer do colo do útero. Foram examinadas 42 mulheres tratadas no ambulatório de Patologia do Trato Genital Inferior do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo sendo, 30 com lesões uterinas de alto grau (G1) com média de idade de 36,5 anos ± 11,1 e 12 com lesões uterinas de baixo grau (G2) com média de idade de 34,75 anos ± 15,5. Condições clínicas e dados laboratoriais sobre HPV foram coletados do prontuário médico das pacientes; os dados sócio-demográficos obtidos a partir de um questionário apropriado. Para o estudo de associação entre as variáveis foi utilizada a análise de razão de chance (Odds Ratio) a partir do programa STATA 13.1. Foram identificadas associação entre lesões uterinas de baixo grau com cultura positiva em mucosa oral (OR= 0,215) e com presença de doenças crônicas (OR = 0,167), sendo que pacientes com lesões uterinas de alto grau possuem maior prevalência para diabetes e os resultados indicaram 23% de prevalência de Candida spp. em mucosa oral e 27% em mucosa vaginal, em pacientes do G1,no G2 foi de 42% em mucosa oral e de 33% em mucosa vaginal. Entre as espécies encontradas em mucosa oral e vaginal das pacientes, Candida albicans foi a mais isolada com 88%, seguida de C. tropicalis (8%)e C. glabrata (4%). As cepas de C. albicans isoladas de ambas as mucosas apresentaram sensibilidade a todos os antifúngicos testados, ao contrário da cepa de C. tropicalis isolada no Grupo 2, em mucosa vaginal, que apresentou um perfil de resistência ao fluconazol. Assim, torna-se importante o acompanhamento e supervisão por meio de exames clínicos e laboratoriais das pacientes com HPV, reforçando a necessidade sobre cuidados, tratamento e prevenção de infecções relacionadas ao HPV e a Candida spp. / This study characterized and related yeasts of the genus Candida isolated from the oral and vaginal mucous membranes of women with lesions caused by high-risk HPV for cervical cancer. Forty-two women treated at the Lower Genital Tract Pathology Clinic of the University of São Paulo Medical School\'s Hospital of Clinics were examined, with 30 high-grade (G1) uterine lesions with a mean age of 36.5 years ± 11, 1 and 12 with low grade (G2) uterine lesions with a mean age of 34.75 years ± 15.5. Clinical conditions and laboratory data on HPV were collected from patients\' medical records; the socio-demographic data obtained from an appropriate questionnaire. For the study of association between the variables, Odds Ratio analysis was used from the STATA 13.1 program. An association between low grade uterine lesions with positive culture in oral mucosa (OR = 0.215) and presence of chronic diseases (OR = 0.167) was identified. Patients with high grade uterine lesions had a higher prevalence for diabetes and the results indicated 23% prevalence of Candida spp. In oral mucosa and 27% in vaginal mucosa, in G1 patients, in G2 it was 42% in oral mucosa and 33% in vaginal mucosa. Among the species found in oral and vaginal mucosa of patients, Candida albicans was the most isolated with 88%, followed by C. tropicalis (8%) and C. glabrata (4%). The strains of C. albicans isolated from both mucosa presented sensitivity to all tested antifungal agents, unlike the C. tropicalis strain isolated in Group 2, in vaginal mucosa, which presented a resistance profile to fluconazole. Thus, monitoring and supervision through clinical and laboratory testing of HPV patients is important, reinforcing the need for care, treatment and prevention of HPV-related infections and Candida spp.

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