• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 253
  • 146
  • 37
  • 29
  • 28
  • 21
  • 19
  • 6
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 641
  • 176
  • 175
  • 139
  • 129
  • 96
  • 79
  • 68
  • 65
  • 58
  • 56
  • 56
  • 54
  • 52
  • 45
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
351

Polimorfismo do HLA-G nas lesões cervicais em mulheres portadoras ou não da infecção pelo HIV - 1 / HLA-G polymorphism in cervical lesions in women with and without HIV-1 infection

Matos, Francielly Maiara da Penna 04 December 2015 (has links)
Entre mulheres com HIV/aids há um maior número de casos de infecções persistentes pelo HPV contribuindo para um risco aumentado do desenvolvimento de lesões intraepiteliais escamosas cervicais (SIL). Ademais, o polimorfismo de inserção/deleção de 14pb da região 3\'UTR do gene HLA-G está relacionado com a modulação da resposta imunológica. Diante disso, o principal objetivo deste estudo foi identificar a possível associação entre o polimorfismo de 14pb com os diferentes graus de SIL entre mulheres apresentando ou não a infecção pelo HIV- 1. Trata-se de um estudo transversal, para o qual foram selecionadas 116 mulheres HPV+ com SIL, sendo 53 com a infecção pelo HIV-1 e 63 sem esta infecção, e coletado amostras biológicas para classificação das SIL, tipificação do HPV e identificação dos polimorfismos de 14pb do gene do HLA-G. Entre as mulheres do grupo HIV+, a ocorrência do alelo inserção foi maior entre os casos com lesões de alto grau (HSIL), estando presente em 61,8% destes (P = 0,009). O mesmo foi observado com o genótipo ins/del, que ocorreu em 66,7% dos casos de HSIL (P = 0,003). Já o genótipo del/del foi identificado em 79% dos casos de LSIL (P = 0,003). Já entre as participantes do grupo HIV- não foram encontradas associações significantes entre o grau de SIL e o polimorfismo de 14pb. Os resultados sugerem que entre as mulheres vivendo com HIV/aids, o alelo inserção e o genótipo ins/del são fatores de risco para progressão das SIL e o genótipo del/del um fator protetor, o que não se observou entre as mulheres sem infecção pelo HIV-1 / Among women with HIV / AIDS there is a greater number of cases of persistent HPV infections contributing to an increased risk of developing squamous intraepithelial lesions of the cervix (SIL). Moreover, the 14pb insertion/deletion polymorphism in the HLA-G 3\'UTR is associated with modulation of the immune response. Thus, the objectives of this study was to identify the possible association between the 14pb polymorphism with varying degrees of SIL in women presenting or not HIV-1 infection. It is a cross-sectional study, for which they were selected 116 women HPV+ with SIL, distributed in two groups: 53 with HIV-1 infection and 63 whithout this, collected biological samples for SIL classification, HPV typing and identification of 14pb polymorphisms. Among women HIV+ group, the occurrence of the insertion allele was higher among cases with HSIL, being present in 61.8% of them (P = 0,009). The same was observed with the genotype ins/del, which it occurred in 66.7% of HSIL cases (P = 0,003). The genotype del/del been identified in 79% of LSIL cases (P = 0,003). Among the HIV- group were no significant associations between the degree of SIL and 14pb polymorphism. The results suggest that among women living with HIV/aids, the insertion allele and genotype ins/del are risk factors for progression of SIL and genotype del/del a protective factor, which was not observed among women without HIV-1 infection
352

Identificação do vírus Epstein-Barr (EBV) e do papiloma vírus humano (HPV) através da técnica de hibridização in situ em hiperplasias gengivais medicamentosas de pacientes transplantados renais / In situ hibridization for Epstein-Barr virus (EBV) and Human Papiloma virus in drug-induced gingival overgrowth in renal transplantation patients

Rezende, Nathalie Pepe Medeiros de 03 April 2007 (has links)
A fim de prevenir a rejeição do órgão transplantado pelo hospedeiro, se faz necessário o uso de drogas imunossupressoras, como a ciclosporina, que pode levar ao aparecimento de efeitos colaterais como hipertensão arterial, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, e hiperplasia gengival medicamentosa (HGM), que pode ser potencializada se bloqueadores de canal de cálcio como a nifedipina forem associados a fim de controlar a pressão arterial. A patogênese da HGM ainda é incerta, entretanto fatores como a presença de cálculo e placa, concentração plasmática da droga, idade e fatores hormonais podem influenciar as características clínicas e o desenvolvimento da HGM. Recentemente, alguns vírus têm sido associados com a HGM. O HPV (Papiloma Vírus Humano) tem sido associado com casos severos de HGM, enquanto que o EBV (Vírus Epstein-Barr) é associado ao aparecimento de desordens linfoproliferativas pós transplante, que se apresentam como HGM. O objetivo deste trabalho foi avaliar a freqüência e o grau da HGM em pacientes transplantados renais (TR), identificar o EBV e HPV na HGM destes pacientes, e correlacionar a HGM, índice de placa, presença de cálculo e presença do EBV e HPV nos pacientes TR. Foram examinados os prontuários de 58 pacientes TR atendidos no CAPEFOUSP, e os dados com relação à medicação imunossupressora em uso e presença ou ausência de HGM foram registrados. Foram contatados 15 pacientes TR, dos quais foram colhidos dados demográficos, história médica, drogas em uso e história dental. No exame intra-oral foram observados o índice de placa, grau da HGM e presença de cálculo. A HGM foi removida e enviada a Disciplina de Patologia Bucal para análise microscópica. Os espécimes removidos foram comparados com um grupo controle composto por 20 casos de hiperplasia gengival inflamatória. Ambos os grupos foram submetidos ao exame de rotina, enfatizando a presença de coilócitos e a análise molecular, com hibridização in situ para o EBV (sondas EBER e Lytic) e HPV (sonda de amplo espectro e tipos 6/11, 16/18 e 31/33 nos casos positivos para a sonda de amplo espectro). 42% dos pacientes apresentaram HGM grau 1, 50% grau 2 e 8% grau 3. Cálculo estava presente em 50% dos pacientes. O índice de placa médio encontrado foi de 72%. Todas as amostras gengivais removidas cirurgicamente apresentaram um quadro histopatológico compatível com HGM. Os coilócitos estavam presentes em 100% dos casos do grupo de estudo e em 80% dos casos do grupo controle. O HPV esteve presente em 20% dos casos do grupo de estudo e em 10% do grupo controle. O EBV estava presente em 100% dos casos do grupo de estudo e em 90% dos casos do grupo controle, para ambas as sondas, entretanto no grupo de estudo foi observada uma expressão maior do EBV, tanto em quantidade de células marcadas, como em áreas mais profundas. Concluímos que a maioria dos pacientes TR apresentou HGM leve a moderada; EBV foi encontrado em todos os pacientes TR, caracterizando uma infecção oportunista, enquanto que o HPV foi encontrado nas mesmas proporções nos pacientes TR e no grupo controle; não foi encontrada correlação entre índice da HGM, índoce de placa, presença de cálculo e presença do EBV e HPV. / In order to prevent graft rejection in organ transplantation, is necessary the use of immunosuppressive drugs, as cyclosporin, that has several side effects, such as high blood pressure, nephrotoxicity, hepatotoxicity and gingival overgrowth (GO), that can be increased if calcium channel blockers, such as nifedipine, are associated in order to control de blood pressure. The pathogenesis of GO is still uncertain, but some factors such as the presence of calculus and plaque, drug plasmatic concentration, age and hormonal factors can influence the clinical aspects and development of GO. Recently some virus have been associated to GO as well. HPV (Human Papilloma Virus) have been associated to severe cases of GO and EBV (Epstein-Barr Virus) have been associated to posttransplantation lymphoproliferative disorders presenting as GO. The aim of this work was to evaluate GO incidence and score in renal transplant patients (RTP), identify EBV and HPV in GO from RTP, and correlate GO, plaque score, presence of calculus, and presence of EBV and HPV in RTP. We reviewed 58 charts from RTP attending to Special Care Dentistry Center (CAPE-FOUSP). Immunosuppressant drugs and presence or absence of GO were registered. 15 RTP were asked to show up in order to be examined. We collected demographic data, medical history, drugs in use and dental history. In intra-oral exam we observed plaque score, GO score and presence of calculus. GO were removed and sent to Oral Pathology Department for microscopic analysis. GO was compared to a control group composed by 20 cases of inflammatory gingival hyperplasia and both groups were submitted to routine exam emphasizing the presence of koilocytes and to molecular analysis with in situ hybridization for EBV (EBER and Lytic probes) and for HPV (wide spectrum probe and 6/11, 16/18, 31/33 types in cases where wide spectrum were positive). 42% of the patients presented GO score 1, 50% score 2 and 8% score 3. Calculus were presented in 50% of the patients. The average of plaque score was 72%.All GO specimens removed had a histopathological exam compatible with drug induced gingival overgrowth. Koilocytes were presented in 100% of study group (SG) and in 80% of control group (CG). HPV were presented in 20% of the SG and in 10% of the CG. EBV was presented in 100% of SG and in 90% of CG, for both probes, but in SG it could be observed in deeper areas of the epithelium and in a more pronounced expression. We concluded that most RTP presented mild to moderate GO, EBV were found in all RTP, characterizing an opportunistic infection, while HPV were found in the same proportions than in the control group and there were no statistical correlation between GO, plaque score, presence of calculus and presence of EBV and HPV.
353

Estudo clínico, epidemiológico, histológico de papilomas de mucosa oral e sua relação com Papilomavírushumano (HPV) através das técnicas de hibridização in situ e  PCR / Clinic, epidemiologic, histologic study of oral papillomas and its relation to Humanpapillomavirus (HPV) by In Situ Hybridization and PCR

Tancredi, Angelo Rafael Calabria 07 December 2007 (has links)
O Papilomavírushumano (HPV) é um DNA vírus do grupo papovavírus, que é altamente transmissível sexualmente, sendo bastante encontrado na região anogenital e mucosa oral. A sua implantação oral pode ser por auto-inoculação ou pelo contato oro-sexual. As principais manifestações orais associadas ao HPV são: papiloma, condiloma acuminado, verruga vulgar e hiperplasia epitelial focal. O papiloma é uma lesão epitelial associada ao HPV e pode ocorrer em vários locais da mucosa oral. Histopatologicamente, o papiloma oral é caracterizado por coilocitose, disceratose, papilomatose, hiperceratose e acantose. A literatura ressalta a importância do estudo dessas lesões, uma vez que estudos demonstram que mesmo com os achados macroscópicos e histológicos serem compatíveis com a presença do vírus, somente técnicas de detecção podem comprovar a presença viral.O objetivo deste estudo foi verificar a presença do HPV, por meio das técnicas de hibridização in situ e PCR, em lesões diagnosticadas histopatologicamente como papilomas e comparar esses resultados com características clínicas e histológicas. Cinqüenta casos foram selecionados da Disciplina de Patologia Bucal e da Disciplina de Estomatologia Clínica da FOUSP. Esta seleção de 50 casos foi submetida à reação de hibridização in situ, e 10 casos dentre os mesmos por técnica da PCR e 100% casos foram negativos. Nenhuma das características histológicas previamente analisadas puderam formar estreita relação com a hibridização in situ e PCR. Conclui-se que a análise histopatológica ao HE não se correlaciona com os resultados das técnicas de hibridização in situ e PCR, porém importante ressaltar para detecção do HPV nas lesões estudadas é imprescindível o uso de técnicas de Biologia Molecular otimizadas como a hibridização in situ e PCR realizadas nesse estudo. / The Humanpapillomavirus (HPV) is a DNA virus from the group of papovavirus, which is highly sexually transmitted and it can be often found in the anogenital area and in the oral mucosal. The oral implantation can be by self-inoculation or by the oral sexual contact. The main oral appearances associated to HPV are: papilloma, condylomata acuminata, verruca vulgaris and focal epithelial hyperplasia. Papilloma is an epithelial lesion that is associated to HPV and can occurs in many places of the oral mucosal. Histopathologically, the oral papilloma is characterized by koylocitosis, dyskeratosis, papillomatosis, hyperkeratosis and acanthosis. The literature shows the importance of these lesions once studies show that macroscopic and histologic founds suggest the presence of the virus, only detection technics can prove the viral presence. The target of this study is to check the presence of HPV, by means of In situ hybridization and PCR, in lesions diagnosed histopathologically as papillomas and compare these results with clinic and histologic features. Fifty cases were selected from the Discipline of Oral Pathology and the Discipline of Oral Diagnose of FOUSP. This selection of 50 cases were submitted to the reaction of In situ hybridization, and 10 cases among the same by PCR and 100% of the cases were negative. None of the histologic features were previously analyzed could form a narrow relation with the In situ hybridization and PCR. Therefore it is concluded that the histopathologic analysis to HE do not correlate with the results of the In situ hybridization and PCR, however the detection of the HPV in the studied lesions it is absolutely necessary the use of Molecular Biology techniques as the In situ hybridization and PCR done in this study.
354

A incorporação da vacina HPV no SUS : práticas de Estado, conhecimentos científicos e produção de diferença sexual nos documentos da implantação da política de saúde

Santos, Amanda Bartolomeu January 2017 (has links)
Neste trabalho produzo uma descrição do processo de implantação da vacina contra o HPV (papilomavírus humano) no sistema público de saúde brasileiro, a partir da leitura dos documentos do Ministério da Saúde que abordam as decisões e as justificativas para inclusão da vacina nos Calendários de Vacinas do Programa Nacional de Imunizações. Nesses documentos, percebo os campos de especialização e os métodos científicos que legitimam a necessidade da tecnologia da vacina, além das articulações econômicas envolvidas e a forma como o processo de implantação é escrito e disponibilizado para acesso “aos cidadãos”, o que me permite uma abordagem das coproduções entre as práticas de Estado e os conhecimentos científicos que performam o HPV e o câncer de colo do útero. A vacinação com foco na prevenção desse câncer começou em 2014, direcionada para meninas (entre 9 e 13 anos). Em 2015, foi ampliada para meninas e mulheres vivendo com HIV/Aids (9-26 anos) e, em 2017, para meninos (9-13 anos) e meninos e homens vivendo com HIV/Aids (9-26 anos). Nesse sentido, considerando essa divisão do público a que se direciona e suas justificativas nos documentos, proponho também uma discussão sobre as interferências dessa política de saúde (e de conhecimento sobre corpos) no performar de diferenças entre os sexos. / In this work I produce a description of the HPV (human papillomavirus) vaccine implantation process in the Brazilian public health system, based on the Ministry of Health documents that address the decisions and justifications for inclusion of the vaccine in the Vaccine Calendars of the National Immunization Program. In these documents, I understand the fields of expertise and the scientific methods that legitimize the need for vaccine technology, as well as the economic articulations involved, and the way the implantation process is written and made available for "citizen" access, what allows me to approach coproductions between state practices and scientific knowledges that enact HPV and cervical cancer. Vaccination focused on the prevention of this cancer began in 2014, targeted at girls (between 9 and 13 years old). In 2015, it was expanded for girls and women living with HIV/AIDS (9-26 years old) and in 2017 for boys (9-13 years old) and boys and men living with HIV/AIDS (9-26 years old). In this sense, considering this division of the public targeted and its justifications in the documents, I also propose a discussion on the interferences of this health policy (and knowledge policy about bodies) in the enactment of differences between sexes.
355

Efeito do fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α)sobre células imortalizadas por papilomavírus humano (HPV) / Effects of tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) on HPV - immortalized cells

Pierulivo, Enrique Mario Boccardo 05 July 2002 (has links)
A infecção por papilomavírus humano (HPV) é o principal fator de risco para o desenvolvimento de neoplasias intra-epiteliais cervicais, as lesões precursoras do carcinoma da cérvice uterina. O fator de necrose tumoral-α (TNF-α) é um dos principais mediadores da inflamação da pele e das mucosas. Esta citocina é capaz de inibir a proliferação de queratinócitos normais e imortalizados por HPV-16. Por outro lado, queratinócitos imortalizados por HPV-18 ou transformados por HPV 16 ou 18 são resistentes aos efeitos do TNF-α. Entretanto, a base molecular desta diferença ainda é pouco conhecida. No presente estudo observamos o aumento dos níveis do inibidor de quinases p21, diminuição dos níveis de ciclina A e a ativação do fator NF-κB após tratamento com TNF-α, apenas em células sensíveis à citocina. Por outro lado não foi observada alteração dos níveis de p16, p27, p65, ciclinas D1, E e CDKs -4 e -6 em nenhuma das linhagens estudadas. Culturas organotípicas (rafts) de queratinócitos normais apresentaram uma acentuada inibição da proliferação após o tratamento com TNF-α. Isso não foi observado em rafts de queratinócitos infectados com o genoma completo de HPV-18. Entretanto, as culturas organotípicas transduzidas com vetores retrovirais contendo o gene viral E7 apresentaram um fenótipo intermediário, indicando que a proteína E7 desempenha um papel na resistência a esta citocina. / Infection by Human papillomavirus (HPV) is the major etiologic factor in the development of cervical intra-epithelial neoplasia, the precursor of carcinoma of the uterine cervix. Tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) is one of the main mediators of skin and mucosa inflamation and has a potent anti-proliferative effect on normal and HPV16 immortalized keratinocytes. On the other hand, HPV-18 immortalized and HPV-16 or -18 transformed keratinocytes are resistant to TNF-α. However the molecular basis of this difference is not well understood. In the present study we observed and increase in the CDK inhibitor p21, reduced levels of cyclin A and activation of NF-κB factor only in cells sensitive to this cytokine. Conversely, no alterations in the p16, p27, p65, cyclins D1, E and CDKs -4 and -6 levels was observed in any of the cell lines analyzed. Proliferation of normal primary human keratinocytes (PHK) raft cultures was markedly inhibited after treatment with TNF-α. This was not observed in cultures transfected with HPV-18 whole genome. Cultures transduced retroviral vectors carrying the E7 viral gene showed an intermediate phenotype suggesting that this protein contribute to TNF-α resistance.
356

Detecção de DNA de HPV no plasma para potencial identificação precoce de recidiva de câncer do colo de útero / Detection of HPV DNA in plasma samples as a potencial early marker of cervical cancer recurrence

Centrone, Cristiane de Campos 29 March 2016 (has links)
O câncer do colo do útero constitui a terceira neoplasia maligna mais comum na população feminina, com aproximadamente 520 mil novos casos e 260 mil óbitos por ano e origina-se a partir da infecção genital persistente pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) oncogênico. Os principais HPVs considerados de alto risco oncogênico são os tipos HPV-16 e 18, responsáveis por cerca de 70% de todos os casos de cânceres cervicais (CC) no mundo. Pacientes com CC apresentam taxa de recidiva variando de 8% a 49%. Dentro de dois anos de seguimento, 62% a 89% das recidivas são detectadas. Atualmente, os testes usados para detecção de recidiva são a citopatologia da cúpula vaginal e exames de imagem, porém ainda não estão disponíveis testes específicos. O DNA livre-circulante (cf-DNA) representa um biomarcador não-invasivo facilmente obtido no plasma e soro. Vários estudos mostram ser possível detectar e quantificar ácidos nucléicos no plasma de pacientes com câncer e que as alterações no cfDNA potencialmente refletem mudanças que ocorrem durante a tumorigênese. Essa ferramenta diagnóstica não-invasiva pode ser útil no rastreio, prognóstico e monitoramento da resposta ao tratamento do câncer. Portanto, o desenvolvimento e a padronização de testes laboratoriais não invasivos capazes de identificar marcadores tumorais e diagnosticar precocemente a recidiva da doença aumentam a chance de cura através da utilização dos tratamentos preconizados. Sendo assim, este estudo tem o objetivo de detectar o DNA de HPV no plasma de pacientes com CC para avaliar sua potencial utilidade como marcador precoce de recidiva. Um fragmento de tumor e sangue de pacientes com CC, atendidas no ICESP e HC de Barretos, foram coletados antes do tratamento. Entraram no estudo 137 pacientes nas quais o tumor foi positivo para HPV-16 ou 18, sendo 120 amostras positivas para HPV-16 (87,6%), 12 positivas para HPV-18 (8,8%) e cinco positivas para HPV-16 e 18 (3,6%). A média de idade das pacientes deste estudo foi de 52,5 anos. Plasma de 131 pacientes com CC da data do diagnóstico e de 110 pacientes do seguimento foram submetidas ao PCR em Tempo Real HPV tipo específico. A presença do DNA de HPV no plasma pré-tratamento foi observada em 58,8% (77/131) com carga viral variando de 204 cópias/mL a 2.500.000 cópias/mL. A positividade de DNA no plasma pré-tratamento aumentou com o estadio clínico do tumor: I - 45,2%, II - 52,5%, III - 80,0% e IV - 76,9%, (p=0,0189). A presença do DNA de HPV no plasma pós-tratamento foi observada em 27,3% (30/110). A média de tempo das recidivas foi de 3,1 anos (2,7 - 3,5 anos). O DNA de HPV foi positivo até 460 dias antes do diagnóstico clínico da recidiva. As pacientes com DNA de HPV no plasma apresentaram pior prognóstico, tanto sobrevida como o tempo livre de doença, em relação às que foram negativas. Nas pacientes com CC a presença de HPV no plasma de seguimento pode ser um marcador precoce útil para o monitoramento da resposta terapêutica e detecção de pacientes com risco aumentado de recidiva e progressão da doença. / Cervical cancer (CC) is the third most common malignancy in the female population, with approximately 520,000 new cases and 260,000 deaths per year. It is caused by a persistent genital infection with oncogenic Human Papillomavirus (HPV). The HPV-16 and 18 types are considered of high risk and account for about 70% of all cases in the world. Patients with CC have a relapse rate ranging from 8% to 49%. Within two years of follow up, 62% to 89% of relapses are detected. Nowadays, the tests used to detect recurrence are cytopathology from the vaginal vault and imaging tests, but there are no available specific tests yet. The cell-free circulating DNA (cf-DNA) is a non-invasive biomarker easily obtained from plasma and serum. Several studies have shown the possibility to detect and quantify nucleic acids in the plasma of cancer patients and that the changes in cf-DNA potentially reflect the changes that occur during tumorigenesis. This non-invasive diagnostic tool may be useful in screening, prognosis and monitoring response to treatment. Therefore, the development and standardization of non-invasive laboratory tests that are able to identify tumour markers and to make early diagnosis of the disease recurrence increase the chance of cure by appropriate treatments. Accordingly, this study aims to detect HPV DNA in the plasma of patients with CC to assess its potential utility as an early marker of recurrence. A tumour biopsy and blood of patients with CC, attended in ICESP and HC Barretos, were collected before treatment. 137 patients entered the study tumour being positive for HPV-16 or 18, 120 samples positive for HPV-16 (87.6%), 12 positive for HPV-18 (8.8%) and five positive for HPV -16 and 18 (3.6%). The average age of patients in this study was 52.5 years old. Plasma from patients with CC, 131 from the date of diagnosis and 110 from follow-up of were subjected to Real-Time PCR HPV type-specific. The presence of HPV DNA in plasma pre-treatment was observed in 58.8% (77/131) with viral load ranging from 204 copies / ml to 2,500,000 copies / mL. The DNA positivity in the pre-treatment plasma increased with advancing clinical tumour stage: I - 45.2%, II - 52.5%, III - 80.0% IV - 76.9%, (p = 0.0189). The presence of HPV DNA in the post-treatment plasma was observed in 27.3% (30/110). The average time of relapse was 3.1 years (2.7 to 3.5 years). HPV DNA was positive for up to 460 days before clinical diagnosis of recurrence. Considering survival and remission analysis, the patients who had the presence of HPV DNA in plasma had a worse prognosis compared to those who were negative. The overall survival and remission interval showed a significant association between the presence of HPV DNA in plasma and recurrence of the disease, indicating that in patients with CC HPV DNA in the plasma can be a useful early marker for monitoring and detection of the therapeutic response of patients at increased risk of relapse and progression of the disease.
357

Impacto prognóstico da expressão imunohistoquímica do p53 e p63 e o papel do HPV no carcinoma epidermóide oral / Prognostic impact of p53 and p63 immunoexpression and the HPV role in oral squamous cell carcinoma.

Lucinei Roberto de Oliveira 30 May 2008 (has links)
O Brasil está entre os países com os maiores índices de carcinoma epidermóide oral (CEO). O gene p63 é um análogo do supressor tumoral p53 e a influência da expressão de ambos no prognóstico do CEO ainda necessita ser melhor investigada. O envolvimento do papilomavírus humano (HPV) no CEO é outro fator ainda não elucidado. Nosso estudo objetivou avaliar os pacientes com CEO no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, assim como também investigar a relação entre a presença do HPV e a imunoexpressão das proteínas p53 e p63 com alguns parâmetros relevantes ao prognóstico deste tumor. Os seguintes dados foram obtidos dos prontuários médicos de 424 pacientes: idade, gênero, localização e tamanho da lesão primária, história pregressa, consumo de tabaco e álcool, exposição actínica, traumatismo por prótese, recidivas, metástases, diferenciação tumoral, tratamento, sobrevida e óbitos. Cento e vinte e seis pacientes foram selecionados para o estudo da sobrevida, 106 para o estudo imunohistoquímico, 45 para a investigação IHQ com amostras pareadas (AP) e 87 para a reação em cadeia da polimerase para detecção do HPV e análise multivariada. Os tumores tiveram predominância em pacientes masculinos na 6ª década de vida, havendo após esta faixa etária um aumento dos casos no gênero feminino e menor sobrevida. A língua foi a região mais acometida, e as lesões em lábio inferior demonstraram maior atraso na procura pelo tratamento e relatos de exposição actínica desprotegida. As recidivas ocorreram em 30% dos pacientes, 28,8% tiveram metástases e 13,2% foram a óbito. Os tumores bem diferenciados foram predominantes (47,7%), e a sobrevida livre da doença (SLD) e a sobrevida global (SG) em cinco anos foram 19% e 24,3%, respectivamente. A imunoexpressão de p63 (87,8%) nos tumores foi maior que a de p53 (52,8%), mas os tumores p53 positivos estiveram significativamente associados aos casos de metástases. Os tumores p53 negativos e com forte intensidade de imunoexpressão de p63 demonstraram melhor SG. No estudo com AP, os tumores com elevada imunoexpressão de p63 demonstraram melhor sobrevida e as neoplasias p53 negativas tiveram melhor SLD. A maioria dos casos demonstrou um padrão concordante de imunoexpressão nas AP (73,3% para p53 e 53,3% para p63, respectivamente). O HPV foi encontrado em 18 (10,4%) amostras de CEO, correspondendo a 17 (19,5%) pacientes. Foram encontradas amostras positivas em 10 (11,5%) tumores primários e em 8 (9,2%) AP. Foram identificados os subtipos de HPV 16 e 18 em 4 (22,2%) e 3 (16,7%) das amostras positivas, respectivamente. Em 6 (33,3%) amostras foi encontrada a presença de ambos os subtipos e em 5 (27,8%) amostras não foi identificado. As amostras HPV positivas foram significativamente associadas aos pacientes não fumantes. Diferenças significativas relacionadas ao prognóstico do CEO na análise multivariada foram encontradas para idade, localização tumoral e p53. A imunoexpressão de p53 e a baixa intensidade da imunoexpressão de p63 demonstraram relação com pior prognóstico. Uma associação do HPV à carcinogênese oral foi observada nos pacientes não fumantes. / Brazil is among the countries with the largest indexes of oral squamous cell carcinoma (OSCC). The role of p53 and p63 in the OSCC prognosis is still debatable. The involvement of the human papilomavirus (HPV) in CEO is still another factor no elucidated. Our study aimed to evaluate the patients with OSCC diagnosed in the Teaching Hospital of the Ribeirao Preto Medical School of the Sao Paulo University, as well as to investigate the relationship between the p53 and p63 proteins immunoexpression and the HPV presence with some relevant clinicopathological parameters to the tumor prognostic. The data obtained from the medical files of 424 patients were: age, gender, primary tumor (PT) site and size, evolution time, tobacco and alcohol consumption, actinic radiation exposition, prosthesis trauma reports, recurrences, metastases, tumoral differentiation, treatment, survival and deaths. One hundred twenty-six patients were selected for the survival study, 106 for the immunohistochemical investigation, 45 for the IHQ analysis with matched samples (MS), and 87 for the polymerase chain reaction test of HPV and multivariate analysis. Tumors were prevalent in masculine patients around the 6th decade of life, with an increase in feminine gender and a smaller survival after this age. Tongue was the prevalent site, and the lower lip lesions had the larger delay to look for treatment and high reports of unprotected actinic exposition. There were recurrences in 30% of the patients, 28.8% had metastases and 13.2% died. Well differentiated tumors were more prevalent in this study (47.7%), and the five years disease free survival (DFS) and overall survival (OS) were 19% and 24.3%, respectively. The p63 immunoexpression (87.8%) in tumors was higher than p53 (52.8%), and the p53 positive tumors were significantly associated with metastases. The p53 negative tumors and those with strong p63 immunoexpression intensity demonstrated better OS. In the MS study, tumors with high p63 immunoexpression demonstrated better survival and those p53 negative had better DFS. Most of cases demonstrated a concordant immunoexpression pattern in MS (73.3% for p53 and 53.3% for p63, respectively). HPV was found in 18 (10.4%) OSCC samples, corresponding to 17 (19.5%) patients. There were positive samples in 10 (11.5%) PT and 8 (9.2%) MS. The subtypes HPV 16 and 18 were identified in 4 (22.2%) and 3 (16.7%) of the positive samples, respectively. Presence of both subtypes was found in 6 (33.3%) samples and in 5 (27.8%) samples they were not identified. The HPV positive samples were significantly associated with non-smoker patients. Significant differences related to the OSCC prognostic were found in multivariate analysis for age, tumoral site and p53. The p53 immunoexpression and low intensity of p63 immunoexpression demonstrated relation with worse prognostic, and a HPV association to oral carcinogenesis was verified in the non-smoker patients.
358

Identificação do vírus Epstein-Barr (EBV) e do papiloma vírus humano (HPV) através da técnica de hibridização in situ em hiperplasias gengivais medicamentosas de pacientes transplantados renais / In situ hibridization for Epstein-Barr virus (EBV) and Human Papiloma virus in drug-induced gingival overgrowth in renal transplantation patients

Nathalie Pepe Medeiros de Rezende 03 April 2007 (has links)
A fim de prevenir a rejeição do órgão transplantado pelo hospedeiro, se faz necessário o uso de drogas imunossupressoras, como a ciclosporina, que pode levar ao aparecimento de efeitos colaterais como hipertensão arterial, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, e hiperplasia gengival medicamentosa (HGM), que pode ser potencializada se bloqueadores de canal de cálcio como a nifedipina forem associados a fim de controlar a pressão arterial. A patogênese da HGM ainda é incerta, entretanto fatores como a presença de cálculo e placa, concentração plasmática da droga, idade e fatores hormonais podem influenciar as características clínicas e o desenvolvimento da HGM. Recentemente, alguns vírus têm sido associados com a HGM. O HPV (Papiloma Vírus Humano) tem sido associado com casos severos de HGM, enquanto que o EBV (Vírus Epstein-Barr) é associado ao aparecimento de desordens linfoproliferativas pós transplante, que se apresentam como HGM. O objetivo deste trabalho foi avaliar a freqüência e o grau da HGM em pacientes transplantados renais (TR), identificar o EBV e HPV na HGM destes pacientes, e correlacionar a HGM, índice de placa, presença de cálculo e presença do EBV e HPV nos pacientes TR. Foram examinados os prontuários de 58 pacientes TR atendidos no CAPEFOUSP, e os dados com relação à medicação imunossupressora em uso e presença ou ausência de HGM foram registrados. Foram contatados 15 pacientes TR, dos quais foram colhidos dados demográficos, história médica, drogas em uso e história dental. No exame intra-oral foram observados o índice de placa, grau da HGM e presença de cálculo. A HGM foi removida e enviada a Disciplina de Patologia Bucal para análise microscópica. Os espécimes removidos foram comparados com um grupo controle composto por 20 casos de hiperplasia gengival inflamatória. Ambos os grupos foram submetidos ao exame de rotina, enfatizando a presença de coilócitos e a análise molecular, com hibridização in situ para o EBV (sondas EBER e Lytic) e HPV (sonda de amplo espectro e tipos 6/11, 16/18 e 31/33 nos casos positivos para a sonda de amplo espectro). 42% dos pacientes apresentaram HGM grau 1, 50% grau 2 e 8% grau 3. Cálculo estava presente em 50% dos pacientes. O índice de placa médio encontrado foi de 72%. Todas as amostras gengivais removidas cirurgicamente apresentaram um quadro histopatológico compatível com HGM. Os coilócitos estavam presentes em 100% dos casos do grupo de estudo e em 80% dos casos do grupo controle. O HPV esteve presente em 20% dos casos do grupo de estudo e em 10% do grupo controle. O EBV estava presente em 100% dos casos do grupo de estudo e em 90% dos casos do grupo controle, para ambas as sondas, entretanto no grupo de estudo foi observada uma expressão maior do EBV, tanto em quantidade de células marcadas, como em áreas mais profundas. Concluímos que a maioria dos pacientes TR apresentou HGM leve a moderada; EBV foi encontrado em todos os pacientes TR, caracterizando uma infecção oportunista, enquanto que o HPV foi encontrado nas mesmas proporções nos pacientes TR e no grupo controle; não foi encontrada correlação entre índice da HGM, índoce de placa, presença de cálculo e presença do EBV e HPV. / In order to prevent graft rejection in organ transplantation, is necessary the use of immunosuppressive drugs, as cyclosporin, that has several side effects, such as high blood pressure, nephrotoxicity, hepatotoxicity and gingival overgrowth (GO), that can be increased if calcium channel blockers, such as nifedipine, are associated in order to control de blood pressure. The pathogenesis of GO is still uncertain, but some factors such as the presence of calculus and plaque, drug plasmatic concentration, age and hormonal factors can influence the clinical aspects and development of GO. Recently some virus have been associated to GO as well. HPV (Human Papilloma Virus) have been associated to severe cases of GO and EBV (Epstein-Barr Virus) have been associated to posttransplantation lymphoproliferative disorders presenting as GO. The aim of this work was to evaluate GO incidence and score in renal transplant patients (RTP), identify EBV and HPV in GO from RTP, and correlate GO, plaque score, presence of calculus, and presence of EBV and HPV in RTP. We reviewed 58 charts from RTP attending to Special Care Dentistry Center (CAPE-FOUSP). Immunosuppressant drugs and presence or absence of GO were registered. 15 RTP were asked to show up in order to be examined. We collected demographic data, medical history, drugs in use and dental history. In intra-oral exam we observed plaque score, GO score and presence of calculus. GO were removed and sent to Oral Pathology Department for microscopic analysis. GO was compared to a control group composed by 20 cases of inflammatory gingival hyperplasia and both groups were submitted to routine exam emphasizing the presence of koilocytes and to molecular analysis with in situ hybridization for EBV (EBER and Lytic probes) and for HPV (wide spectrum probe and 6/11, 16/18, 31/33 types in cases where wide spectrum were positive). 42% of the patients presented GO score 1, 50% score 2 and 8% score 3. Calculus were presented in 50% of the patients. The average of plaque score was 72%.All GO specimens removed had a histopathological exam compatible with drug induced gingival overgrowth. Koilocytes were presented in 100% of study group (SG) and in 80% of control group (CG). HPV were presented in 20% of the SG and in 10% of the CG. EBV was presented in 100% of SG and in 90% of CG, for both probes, but in SG it could be observed in deeper areas of the epithelium and in a more pronounced expression. We concluded that most RTP presented mild to moderate GO, EBV were found in all RTP, characterizing an opportunistic infection, while HPV were found in the same proportions than in the control group and there were no statistical correlation between GO, plaque score, presence of calculus and presence of EBV and HPV.
359

\"Expressão das proteínas ciclina D1, c-jun e do retinoblastoma e pesquisa do HPV em carcinomas epidermóides bucais\" / Expression of ciclin D1, c-jun, retinoblastoma protein and research of HPV in oral scamous cell carcinoma

Arlindo Tadeu Teixeira Aburad 07 December 2006 (has links)
No Brasil, como no mundo, o carcinoma epidermóide bucal está entre os dez tipos mais comum de câncer e acomete mais de 13 mil pessoas por ano. Apesar de ser um sério problema devido a sua morbidade e mortalidade, alguns casos desta doença têm um comportamento biológico menos agressivo. A proteína ciclina D1, depois que forma complexos com as proteínas CDK4 e CDK6, tem como principal função fosforilar a proteína Retinoblastoma. Após sua fosforilação, a proteína libera um fator de transcrição, o E2F, que leva a célula à progressão da fase G1 para fase S do ciclo celular. A proteína c-jun, que faz parte do fator de transcrição AP-1, tem participação ativa no ciclo celular, principalmente durante a transcrição da fase G0 a G1. O gene retinoblastoma é um supressor de tumor. Este gene codifica uma fosfoproteína nuclear, que recebe o mesmo nome. Essa proteína regula o ciclo celular através de múltiplas funções. Também regula outros processos que afetam a proliferação celular, a diferenciação terminal e a apoptose. O HPV é um vírus de DNA que é encontrado em vários tipos de câncer e é o principal agente etiológico do carcinoma de colo uterino. Este trabalho comparou a expressão das proteínas ciclina D1, c-jun e do retinoblastoma em carcinomas epidermóides de baixo e alto grau de malignidade e tentou analisar se o HPV é um fator etiológico desta neoplasia. Apesar das lesões de baixo grau de malignidade expressarem as proteínas num maior número de células que as lesões de alto grau, só houve diferença estatística, entre os dois grupos estudados, para a proteína do retinoblastoma. Não foi encontrado o DNA do HPV em nenhum dos casos estudados. De acordo com este trabalho e com a literatura, a proteína do retinoblastoma é expressa em um número menor de células em carcinomas epidermóides bucais mais agressivos e o HPV não é um agente etiológico de todos os casos desta doença / In Brazil, as in the world, the oral squamous cell carcinoma is among the ten more common types of cancer e affects more than 13 thousand of people by year. Even though it is a serious problem due to its morbidity and mortality, some cases of this disease have a less aggressive biological behavior. The cyclin D1 protein after it forms complexes with the CDK4 and CDK6 proteins has as main function phosphorylate the Retinoblastoma protein. After its prosphorylation, the protein releases a transcription factor, the E2F, that leads the cell to the progression from the phase G1 to the phase S of the cell cycle. The c-jun protein, that is part of the transcription factor AP-1, has active participation in the cell cycle, mainly during the transcription from the phase G0 to G1. The retinoblastoma gene is a tumour suppressor. This gene codifies a nuclear phosphoprotein that receives the same name. This protein regulates the cell cycle through multiple functions. It also regulates other processes that affect the cell proliferation, the terminal differentiation and apoptosis. The HPV is a DNA virus that is found in many types of cancer and is the main etiological agent of the cervical cancer. This study compared the protein expression of the cilin D1, c-jun and retinoblastoma in low and high grade squamous cell carcinoma and tried to analyze if the HPV is a etiological factor for this neoplasm. In spite of the low grade of malignancy lesions express the protein in a greater number of cells than in the high grade lesion, there only was statistical difference, among the two studied groups, for the retinoblastoma protein. It was not found DNA of the HPV in any of the studied cases. According with this study and with the literature the retinoblastoma protein is expressed in a lower number of cells in the more aggressive oral squamous cell carcinomas and the HPV is not the etiological agent in all of the cases of this disease.
360

Avaliação da progressão tumoral do câncer de laringe associada à infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) / Evaluation of tumor progression in laryngeal carcinoma associated with human Papilomavirus (HPV) infection.

Fabiana Alves Miranda de Camargo 30 March 2009 (has links)
Para que ocorra a transição do epitélio normal de laringe para carcinoma escamoso é necessário um processo de múltiplas etapas tal como exposição prolongada ao fumo e álcool e uma possível associação à infecção pelo HPV. Vários tipos de marcadores moleculares vêm sendo estudados na carcinogênese da laringe, entre eles proteínas associadas a apoptose (bcl-2 e PARP-1) assim como proteínas envolvidas em múltiplos processos biológicos como a Galectina-3. Neste estudo foram realizadas análise imunoistoquímica quantitativa e qualitativa para bcl-2, PARP-1 e galectina-3 em 65 pacientes diagnosticados com câncer de laringe subdivididos em: carcinoma de laringe in situ (CLIS), carcinoma de laringe com metástase (CLM), sem metástase (CLS) e linfonodos cervicais (LC). A detecção e tipificação do HPV foram realizadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e os tipos de HPV avaliados foram HPV 6, 11, 16, 18, 31 e 33. Na avaliação quantitativa de galectina-3 observou-se um significativo aumento de expressão no carcinoma invasivo de laringe (CLS e CLM) quando comparado com carcinoma in situ (CLIS), podendo concluir que essa proteína seria um bom marcador pra progressão de câncer de laringe. Para as proteínas PARP-1 e bcl-2 não houve diferença nos níveis de expressão nos grupos analisados. Na análise qualitativa PARP-1 apresentou uma homogeneidade de marcação tanto alta como baixa entre os grupos. Em relação à Galectina-3 observou-se um predomínio de casos com alta expressão, diferentemente da proteína bcl-2 onde o predomínio foi de baixa expressão em todos os casos de carcinoma de laringe e seus respectivos linfonodos metastáticos. Dos 65 pacientes, 55 (84,6%), foram positivos para beta-globina e 7 (12.7%) dos 55 pacientes foram positivos para HPV. Não foi possível verificar quaisquer correlações entre as proteínas Galectina-3, bcl-2 e PARP-1 e o HPV devido ao baixo índice de casos positivos. / To occur the transition from normal epithelium to squamous cell carcinoma is a necessary a for multiple stages process, such as smoking and alcohol abuse and a possible association with HPV infection. Several types of molecular markers have been studied in cancer of larynx, including proteins associated with apoptosis (bcl-2 and PARP-1) and proteins involved in many biological process such as galectin-3. In this study, analyses of qualitative and quantitative immunohistochemistry was performed for bcl-2, PARP-1 and galectin-3 in 65 patients diagnosed with laryngeal squamous cell carcinoma divided into in situ laryngeal carcinomas(LSCCS), laryngeal squamols cells carcinomas without metastases (LSCCWT) and with metastasis (LSCCW) and cervical lymph nodes (CL). HPV detection and typing was performed by PCR and the HPV types evaluated were HPV 6, 11, 16, 18, 31 and 33. In quantitative of galectin-3 there was observed a significant increase of expression in invasive laryngeal squamous cell carcinoma (LSCCWT and LSCCW) compared with in situ laryngeal carcinomas (LSCCS), may indicating that this protein could be a good marker for progression of laryngeal carcinoma. For PARP-1 and bcl-2 protein there was no difference in the levels of expression in all groups studied. In qualitative analysis PARP-1 showed a homogenous immunolabeling in both high and low among the groups. In relation to Galectin-3, it was observed a predominance of cases with high expression, unlike the protein bcl-2 where the expression prevalence was low in all cases of laryngeal carcinoma and their metastatic lymph nodes. Of the 65 patients, 55 (84.6%) were positive for beta-globin and 7 (12.7%) of 55 patients were positive for HPV. Because of a low incidence of HPV in the cases studied, it was not possible correlate the proteins bcl-2, PARP-1 and Galectin-3 with the presence of HPV.

Page generated in 0.0492 seconds