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A crítica de David Hume ao ceticismo pirrônico na obra "Investigação sobre o entendimento humano" e a crítica contemporânea ao pirronismo de "Sexto empírico"

ARAÚJO, Paulo Roberto Freitas 11 August 2017 (has links)
Submitted by Hellen Luz (hellencrisluz@gmail.com) on 2018-03-06T19:51:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_CriticaDavidHume.pdf: 2037363 bytes, checksum: b505aee84f338294e6cfbe421fccc594 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-03-12T15:03:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_CriticaDavidHume.pdf: 2037363 bytes, checksum: b505aee84f338294e6cfbe421fccc594 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-12T15:03:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_CriticaDavidHume.pdf: 2037363 bytes, checksum: b505aee84f338294e6cfbe421fccc594 (MD5) Previous issue date: 2017-08-11 / Nosso objetivo com este trabalho é desenvolver uma exposição da crítica que David Hume lança contra os céticos pirrônicos na obra Investigação Sobre o Entendimento Humano, mostrando que se mantém de pé à luz da contemporânea compreensão que se tem do ceticismo esboçado por Sexto Empírico no Livro I das Hipotiposes Pirrônicas. Veremos por qual argumento Sexto defende, ao pirrônico, uma vida sem crenças. Então cotejamos o trabalho de Sexto com, principalmente, as conclusões do debate travado entre Michael Frede e Myles Burnyeat (interpretações urbana e rústica) sobre a possibilidade de o pirrônico ser coerente com seu pirronismo, i. é, o modus vivendi pirrônico sem crenças, endossando a posição de Burnyeat sobre sua inviabilidade. Apresentaremos, ainda, uma bibliografia virtual pela qual Hume poderia ter-se educado sobre Sexto e seu pirronismo, objeções apresentadas por Julia Annas à compreensão de Hume do ceticismo antigo e, finalmente, ponderaremos a posição de alguns comentadores que veem no ceticismo mitigado de Hume, antes de tudo, uma espécie de pirronismo. Munidos dessas análises, na medida em que o cerne da crítica de Hume é a suspensão total das crenças pelos pirrônicos, como assim também a inescapável natureza humana calcada no mecanismo instintivo do hábito ou costume como gerador de crenças relativas aos objetos empíricos de nossos raciocínios, então, não se pode negar a validade da crítica de Hume. / Our goal with this work is to develop a exposition of the David Hume’s criticism against the Pyrrhonean Skeptics in the work An Enquiry Concerning Human Understanding, showing that it stands in the light of the contemporary understanding of skepticism outlined by Sextus Empiricus in Book I of Outlines of Pyrrhonism. We will see by what argument Sextus argues, in the side of the pyrrhonist, a life without beliefs. Then, we compare the work of Sextus with, mainly, the debate’s conclusions between Michael Frede e Myles Burnyeat (urbane and rustic interpretations) concern the possibility of the pyrrhonist engage coherently in his Pyrrhonism, t. is, the Pyrrhonean modus vivendi without beliefs, endorsing the Burnyeat’s position about it infeasibility. We will present, furthermore, a virtual bibliography by which Hume could have educated himself concerning Sextus and his Pyrrhonism, objections presented by Julia Annas against the comprehension of Hume about ancient skepticism and, finally, we will ponder the position of some commentators who see in the mitigated skepticism of Hume, first of all, a sort of Pyrrhonism. Armed with this analyzes, to the extent that the core of Hume’s criticism is the total suspension of beliefs by the pyrrhonists, as well as the inescapable human nature grounded in the instinctive mechanism of habit or custom as the generator of beliefs concerning the empirical objects of our reasoning, then, one cannot deny the validity of Hume’s critique.
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Simpatia e sentimentos morais em David Hume / Sympathy and moral sentiments in David Hume

Silva, Jean Pedro Malavolta e January 2016 (has links)
O tema desta dissertação encontra-se na filosofia moral de David Hume, e este trabalho busca lançar luz sobre sua fundamentação a fim de esclarecer algumas dificuldades e ambiguidades. O problema aqui apresentado refere-se à natureza da simpatia e dos sentimentos morais na filosofia humeana, e visa determinar qual é o objeto adequado dos juízos morais e o status moral da simpatia enquanto produtora de conteúdo moral ou enquanto mecanismo de comunicação de sentimentos, bem como tratar de uma ambiguidade referente ao objeto próprio dos juízos morais e ao objeto próprio da simpatia. Isto será feito através de uma análise dos livros 2 e 3 do Tratado da Natureza Humana e nas Investigações dos Princípios da Moral das ocorrências do princípio da simpatia, atentando para seu papel no contexto de cada passagem e sua relação com as noções de prazer e dor, aprovação e desaprovação, no contexto da teoria moral humeana A tese de que apenas o caráter do agente ou motivo da ação pode ser objeto próprio de avaliação moral será problematizada através das relações que Hume estabelece entre os sentimentos de prazer e dor produzidos por ações e nossos sentimentos morais, onde não se trata do caráter ou motivo do agente, mas sim seus efeitos que constituem o objeto de avaliação moral, o que (tal como aponta o comentador Bernard Wand) poderia gerar ambiguidade em relação ao objeto próprio dos juízos morais ou dificuldades na explicação humeana para as avaliações morais. Minha intenção é esclarecer estas dificuldades e, através do exame de alguns outros comentadores da obra humeana, afastar a interpretação de Wand esclarecendo que não há ambiguidade ou circularidade entre causa e efeito dos juízos morais na teoria humeana. Ao longo deste procedimento, serão examinadas dificuldades que também dizem respeito às correções e às condições necessárias de operação adequada do mecanismo da simpatia, a fim de oferecer uma explicação coerente com os propósitos de Hume de explicar as origens de nossa aprovação e desaprovação morais a partir de um princípio geral de explicação. / The subject of this dissertation is in David Hume's moral philosophy, and this work seeks to cast light on its fundaments in order to clarify some difficulties and ambiguities. The problem here presented refers to the nature of sympathy and moral sentiments in Humean philosophy, and is aimed in determinate the proper object of moral judgment and the moral status of sympathy as source of moral content or as a mechanism of communication of sentiments, as well as solve an ambiguity concerning the proper object of moral judgments and the proper object of sympathy. This shall be done through an analysis of the books 2 and 3 of the Treatise of Human Nature and the Enquiries Concerning The Principles os Morals of the occurrences of the principle of sympathy, paying attention to its role in the context of each account and its relations with the notions of pleasure and pain, approval and disapproval in the context of the Humean moral theory The thesis that only the agent's motive or character can be the object of moral valuation will be problematized through the relations Hume establishes between the feelings of pleasure and pain produced by actions and our moral feelings, where it is not the agent’s character or motive, but its consequences, which constitute the object of moral appraisals, and this (as Bernard Wand points) might constitute an ambiguity concerning the proper object of moral evaluation. My intention is to clarify this difficulties and, through the analysis of other critics of Hume, refusing Wands interpretation and clarifying that there is no ambiguity and no circularity between the cause and effect of moral judgment in Hume’s theory. Throughout this procedure, difficulties will be examined concerning the corrections and the necessary conditions for sympathy’s proper operation, in order to offer a coherent explanation with Hume purposes of explaining the origins of our moral approval and disapproval from a general principle of explanation.
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Uma investigação sobre a inevitabilidade da crença em objetos externos segundo David Hume

Soares, Franco Nero Antunes January 2008 (has links)
Esta dissertação pretende mostrar que a tese de Hume de que nós estamos inevitavelmente determinados a crer na existência de objetos externos tem a circunscrição de seu significado condicionada à identificação e à resolução de uma inconsistência presente na teoria humeana da crença inevitável em objetos externos. Essa inconsistência se expressa pela incompatibilidade entre a tese de que (P1) nós inevitavelmente cremos em objetos externos e a tese de que (P2) não podemos conceber objetos externos. Essas teses são incompatíveis se se considera que, para Hume, (P4) não podemos crer em algo que não podemos conceber. Esse problema só emerge se se supõe um uso unívoco da expressão "objeto externo" por parte de Hume em (P1) e (P2), e se se supõe que (P4) é o caso para Hume, o que se mostra ser um ponto de partida razoável. Os resultados indicam que as duas interpretações gerais do significado da tese de que nós inevitavelmente cremos em objetos externos, o naturalismo cético e o realismo cético, chegam a conclusões insatisfatórias porque ignoram esse problema. Por fim, conclui que não há, de fato, uma inconsistência na teoria humeana da crença em objetos externos porque não é o caso que não possamos ter uma concepção de objetos externos para Hume. Essa concepção se origina de um sentimento ou instinto original da mente. / This paper aims to show that Hume's claim that we are unavoidably determined to believe in the existence of external objects has the delimitation of our meaning conditioned to the identification and resolution of an inconsistency present in Hume's theory of the unavoidable belief in external objects. This inconsistency expresses itself by the incompatibility between the claim that (P1) we unavoidably believe in external objects and the claim that (P2) we can't conceive external objects. These claims are incompatible if we recognize that Hume claims as well that (P4) we can't believe in something that we can't conceive. This problem arises only if we suppose that Hume univocally uses the expression "external object" in (P1) and (P2), and if we suppose that (P4) is the case, a reasonable starting point. The results indicate that both general views of the meaning of the claim that we unavoidably believe in external objects, the skeptical naturalism and the skeptical realism, arrives at unsatisfactory outcomes because they ignore that problem. Finally, concludes that there's not, actually, an inconsistency in Hume's theory of belief in external objects because it's not the case that we can't conceive external objects. This conception of external existences arises out of a sentiment or natural instinct of the mind.
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O ceticismo de Hume no Tratado da natureza humana : uma abordagem a partir da discussão sobre a distinção entre qualidades primárias e secundárias

Santos, Rafael Bittencourt January 2016 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo mostrar que o ceticismo resultante do Livro I do Tratado da Natureza Humana não pode ser fundado na suposta descoberta, por parte de Hume, de uma oposição entre os princípios que considera fundamentais para a natureza humana. Isso porque a factualidade dessa oposição seria defectiva para a filosofia humeana, uma vez que solapa a distinção entre princípios universais e princípios variáveis, essencial para a distinção entre princípios que devem ser aceitos e que devem ser rejeitados; porque um ceticismo dessa natureza é próprio do fideísmo corrente na Renascença e na Modernidade; e porque a impossibilidade do conhecimento resultante dessa oposição acarretaria na eliminação do estímulo à filosofia. Para negar tal oposição, é preciso afirmar que Hume nega a distinção ontológica entre as qualidades primárias e secundárias, que é a sua raiz. Isso pode ser feito a partir da apreciação da Parte 2 do Livro I do Tratado da Natureza Humana. É também preciso mostrar a possibilidade da existência dos corpos, o que é feito a partir da análise de trechos da Parte 4 do Livro I. Isso feito, uma nova perspectiva sobre a filosofia humeana se apresenta concernindo à natureza do seu ceticismo – um que se constitui pela insegurança – e à relação entre a razão e os instintos naturais – uma relação harmônica, antes que conflituosa. / This work aims to show that the resulting skepticism of Book I of the Treatise of Human Nature cannot be founded on the alleged discovery, by Hume, of an opposition between the principles which he considers fundamentals to human nature. This because the factuality of this opposition would be defective for the Humean philosophy as it undermines the distinction between universal principles and changeable principles, essential to distinguish between those principles which must be accepted and those which must be rejected; because a skepticism of this nature is proper of the current Fideism in the Renaissance and Modernity; and because the impossibility of knowledge that is consequence of this opposition would lead to the removing of the stimulus to philosophy. To deny such opposition, we must affirm that Hume denies the ontological distinction between primary and secondary qualities, that is its root. This can be done from the consideration of Part 2 of Book I of the Treatise of Human Nature. It is also necessary to show the possibility of the existence of bodies, what is done by the analysis of excerpts of Part 4 of Book I. That done, a new perspective on the Humean philosophy about the nature of its skepticism – one that is constituted by insecurity – and about the relation between reason and natural instincts – a harmonic relation, rather than confrontational – is presented.
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Simpatia e sentimentos morais em David Hume / Sympathy and moral sentiments in David Hume

Silva, Jean Pedro Malavolta e January 2016 (has links)
O tema desta dissertação encontra-se na filosofia moral de David Hume, e este trabalho busca lançar luz sobre sua fundamentação a fim de esclarecer algumas dificuldades e ambiguidades. O problema aqui apresentado refere-se à natureza da simpatia e dos sentimentos morais na filosofia humeana, e visa determinar qual é o objeto adequado dos juízos morais e o status moral da simpatia enquanto produtora de conteúdo moral ou enquanto mecanismo de comunicação de sentimentos, bem como tratar de uma ambiguidade referente ao objeto próprio dos juízos morais e ao objeto próprio da simpatia. Isto será feito através de uma análise dos livros 2 e 3 do Tratado da Natureza Humana e nas Investigações dos Princípios da Moral das ocorrências do princípio da simpatia, atentando para seu papel no contexto de cada passagem e sua relação com as noções de prazer e dor, aprovação e desaprovação, no contexto da teoria moral humeana A tese de que apenas o caráter do agente ou motivo da ação pode ser objeto próprio de avaliação moral será problematizada através das relações que Hume estabelece entre os sentimentos de prazer e dor produzidos por ações e nossos sentimentos morais, onde não se trata do caráter ou motivo do agente, mas sim seus efeitos que constituem o objeto de avaliação moral, o que (tal como aponta o comentador Bernard Wand) poderia gerar ambiguidade em relação ao objeto próprio dos juízos morais ou dificuldades na explicação humeana para as avaliações morais. Minha intenção é esclarecer estas dificuldades e, através do exame de alguns outros comentadores da obra humeana, afastar a interpretação de Wand esclarecendo que não há ambiguidade ou circularidade entre causa e efeito dos juízos morais na teoria humeana. Ao longo deste procedimento, serão examinadas dificuldades que também dizem respeito às correções e às condições necessárias de operação adequada do mecanismo da simpatia, a fim de oferecer uma explicação coerente com os propósitos de Hume de explicar as origens de nossa aprovação e desaprovação morais a partir de um princípio geral de explicação. / The subject of this dissertation is in David Hume's moral philosophy, and this work seeks to cast light on its fundaments in order to clarify some difficulties and ambiguities. The problem here presented refers to the nature of sympathy and moral sentiments in Humean philosophy, and is aimed in determinate the proper object of moral judgment and the moral status of sympathy as source of moral content or as a mechanism of communication of sentiments, as well as solve an ambiguity concerning the proper object of moral judgments and the proper object of sympathy. This shall be done through an analysis of the books 2 and 3 of the Treatise of Human Nature and the Enquiries Concerning The Principles os Morals of the occurrences of the principle of sympathy, paying attention to its role in the context of each account and its relations with the notions of pleasure and pain, approval and disapproval in the context of the Humean moral theory The thesis that only the agent's motive or character can be the object of moral valuation will be problematized through the relations Hume establishes between the feelings of pleasure and pain produced by actions and our moral feelings, where it is not the agent’s character or motive, but its consequences, which constitute the object of moral appraisals, and this (as Bernard Wand points) might constitute an ambiguity concerning the proper object of moral evaluation. My intention is to clarify this difficulties and, through the analysis of other critics of Hume, refusing Wands interpretation and clarifying that there is no ambiguity and no circularity between the cause and effect of moral judgment in Hume’s theory. Throughout this procedure, difficulties will be examined concerning the corrections and the necessary conditions for sympathy’s proper operation, in order to offer a coherent explanation with Hume purposes of explaining the origins of our moral approval and disapproval from a general principle of explanation.
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Uma investigação sobre a inevitabilidade da crença em objetos externos segundo David Hume

Soares, Franco Nero Antunes January 2008 (has links)
Esta dissertação pretende mostrar que a tese de Hume de que nós estamos inevitavelmente determinados a crer na existência de objetos externos tem a circunscrição de seu significado condicionada à identificação e à resolução de uma inconsistência presente na teoria humeana da crença inevitável em objetos externos. Essa inconsistência se expressa pela incompatibilidade entre a tese de que (P1) nós inevitavelmente cremos em objetos externos e a tese de que (P2) não podemos conceber objetos externos. Essas teses são incompatíveis se se considera que, para Hume, (P4) não podemos crer em algo que não podemos conceber. Esse problema só emerge se se supõe um uso unívoco da expressão "objeto externo" por parte de Hume em (P1) e (P2), e se se supõe que (P4) é o caso para Hume, o que se mostra ser um ponto de partida razoável. Os resultados indicam que as duas interpretações gerais do significado da tese de que nós inevitavelmente cremos em objetos externos, o naturalismo cético e o realismo cético, chegam a conclusões insatisfatórias porque ignoram esse problema. Por fim, conclui que não há, de fato, uma inconsistência na teoria humeana da crença em objetos externos porque não é o caso que não possamos ter uma concepção de objetos externos para Hume. Essa concepção se origina de um sentimento ou instinto original da mente. / This paper aims to show that Hume's claim that we are unavoidably determined to believe in the existence of external objects has the delimitation of our meaning conditioned to the identification and resolution of an inconsistency present in Hume's theory of the unavoidable belief in external objects. This inconsistency expresses itself by the incompatibility between the claim that (P1) we unavoidably believe in external objects and the claim that (P2) we can't conceive external objects. These claims are incompatible if we recognize that Hume claims as well that (P4) we can't believe in something that we can't conceive. This problem arises only if we suppose that Hume univocally uses the expression "external object" in (P1) and (P2), and if we suppose that (P4) is the case, a reasonable starting point. The results indicate that both general views of the meaning of the claim that we unavoidably believe in external objects, the skeptical naturalism and the skeptical realism, arrives at unsatisfactory outcomes because they ignore that problem. Finally, concludes that there's not, actually, an inconsistency in Hume's theory of belief in external objects because it's not the case that we can't conceive external objects. This conception of external existences arises out of a sentiment or natural instinct of the mind.
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Simpatia e sentimentos morais em David Hume / Sympathy and moral sentiments in David Hume

Silva, Jean Pedro Malavolta e January 2016 (has links)
O tema desta dissertação encontra-se na filosofia moral de David Hume, e este trabalho busca lançar luz sobre sua fundamentação a fim de esclarecer algumas dificuldades e ambiguidades. O problema aqui apresentado refere-se à natureza da simpatia e dos sentimentos morais na filosofia humeana, e visa determinar qual é o objeto adequado dos juízos morais e o status moral da simpatia enquanto produtora de conteúdo moral ou enquanto mecanismo de comunicação de sentimentos, bem como tratar de uma ambiguidade referente ao objeto próprio dos juízos morais e ao objeto próprio da simpatia. Isto será feito através de uma análise dos livros 2 e 3 do Tratado da Natureza Humana e nas Investigações dos Princípios da Moral das ocorrências do princípio da simpatia, atentando para seu papel no contexto de cada passagem e sua relação com as noções de prazer e dor, aprovação e desaprovação, no contexto da teoria moral humeana A tese de que apenas o caráter do agente ou motivo da ação pode ser objeto próprio de avaliação moral será problematizada através das relações que Hume estabelece entre os sentimentos de prazer e dor produzidos por ações e nossos sentimentos morais, onde não se trata do caráter ou motivo do agente, mas sim seus efeitos que constituem o objeto de avaliação moral, o que (tal como aponta o comentador Bernard Wand) poderia gerar ambiguidade em relação ao objeto próprio dos juízos morais ou dificuldades na explicação humeana para as avaliações morais. Minha intenção é esclarecer estas dificuldades e, através do exame de alguns outros comentadores da obra humeana, afastar a interpretação de Wand esclarecendo que não há ambiguidade ou circularidade entre causa e efeito dos juízos morais na teoria humeana. Ao longo deste procedimento, serão examinadas dificuldades que também dizem respeito às correções e às condições necessárias de operação adequada do mecanismo da simpatia, a fim de oferecer uma explicação coerente com os propósitos de Hume de explicar as origens de nossa aprovação e desaprovação morais a partir de um princípio geral de explicação. / The subject of this dissertation is in David Hume's moral philosophy, and this work seeks to cast light on its fundaments in order to clarify some difficulties and ambiguities. The problem here presented refers to the nature of sympathy and moral sentiments in Humean philosophy, and is aimed in determinate the proper object of moral judgment and the moral status of sympathy as source of moral content or as a mechanism of communication of sentiments, as well as solve an ambiguity concerning the proper object of moral judgments and the proper object of sympathy. This shall be done through an analysis of the books 2 and 3 of the Treatise of Human Nature and the Enquiries Concerning The Principles os Morals of the occurrences of the principle of sympathy, paying attention to its role in the context of each account and its relations with the notions of pleasure and pain, approval and disapproval in the context of the Humean moral theory The thesis that only the agent's motive or character can be the object of moral valuation will be problematized through the relations Hume establishes between the feelings of pleasure and pain produced by actions and our moral feelings, where it is not the agent’s character or motive, but its consequences, which constitute the object of moral appraisals, and this (as Bernard Wand points) might constitute an ambiguity concerning the proper object of moral evaluation. My intention is to clarify this difficulties and, through the analysis of other critics of Hume, refusing Wands interpretation and clarifying that there is no ambiguity and no circularity between the cause and effect of moral judgment in Hume’s theory. Throughout this procedure, difficulties will be examined concerning the corrections and the necessary conditions for sympathy’s proper operation, in order to offer a coherent explanation with Hume purposes of explaining the origins of our moral approval and disapproval from a general principle of explanation.
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O ceticismo de Hume no Tratado da natureza humana : uma abordagem a partir da discussão sobre a distinção entre qualidades primárias e secundárias

Santos, Rafael Bittencourt January 2016 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo mostrar que o ceticismo resultante do Livro I do Tratado da Natureza Humana não pode ser fundado na suposta descoberta, por parte de Hume, de uma oposição entre os princípios que considera fundamentais para a natureza humana. Isso porque a factualidade dessa oposição seria defectiva para a filosofia humeana, uma vez que solapa a distinção entre princípios universais e princípios variáveis, essencial para a distinção entre princípios que devem ser aceitos e que devem ser rejeitados; porque um ceticismo dessa natureza é próprio do fideísmo corrente na Renascença e na Modernidade; e porque a impossibilidade do conhecimento resultante dessa oposição acarretaria na eliminação do estímulo à filosofia. Para negar tal oposição, é preciso afirmar que Hume nega a distinção ontológica entre as qualidades primárias e secundárias, que é a sua raiz. Isso pode ser feito a partir da apreciação da Parte 2 do Livro I do Tratado da Natureza Humana. É também preciso mostrar a possibilidade da existência dos corpos, o que é feito a partir da análise de trechos da Parte 4 do Livro I. Isso feito, uma nova perspectiva sobre a filosofia humeana se apresenta concernindo à natureza do seu ceticismo – um que se constitui pela insegurança – e à relação entre a razão e os instintos naturais – uma relação harmônica, antes que conflituosa. / This work aims to show that the resulting skepticism of Book I of the Treatise of Human Nature cannot be founded on the alleged discovery, by Hume, of an opposition between the principles which he considers fundamentals to human nature. This because the factuality of this opposition would be defective for the Humean philosophy as it undermines the distinction between universal principles and changeable principles, essential to distinguish between those principles which must be accepted and those which must be rejected; because a skepticism of this nature is proper of the current Fideism in the Renaissance and Modernity; and because the impossibility of knowledge that is consequence of this opposition would lead to the removing of the stimulus to philosophy. To deny such opposition, we must affirm that Hume denies the ontological distinction between primary and secondary qualities, that is its root. This can be done from the consideration of Part 2 of Book I of the Treatise of Human Nature. It is also necessary to show the possibility of the existence of bodies, what is done by the analysis of excerpts of Part 4 of Book I. That done, a new perspective on the Humean philosophy about the nature of its skepticism – one that is constituted by insecurity – and about the relation between reason and natural instincts – a harmonic relation, rather than confrontational – is presented.
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O ceticismo de Hume no Tratado da natureza humana : uma abordagem a partir da discussão sobre a distinção entre qualidades primárias e secundárias

Santos, Rafael Bittencourt January 2016 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo mostrar que o ceticismo resultante do Livro I do Tratado da Natureza Humana não pode ser fundado na suposta descoberta, por parte de Hume, de uma oposição entre os princípios que considera fundamentais para a natureza humana. Isso porque a factualidade dessa oposição seria defectiva para a filosofia humeana, uma vez que solapa a distinção entre princípios universais e princípios variáveis, essencial para a distinção entre princípios que devem ser aceitos e que devem ser rejeitados; porque um ceticismo dessa natureza é próprio do fideísmo corrente na Renascença e na Modernidade; e porque a impossibilidade do conhecimento resultante dessa oposição acarretaria na eliminação do estímulo à filosofia. Para negar tal oposição, é preciso afirmar que Hume nega a distinção ontológica entre as qualidades primárias e secundárias, que é a sua raiz. Isso pode ser feito a partir da apreciação da Parte 2 do Livro I do Tratado da Natureza Humana. É também preciso mostrar a possibilidade da existência dos corpos, o que é feito a partir da análise de trechos da Parte 4 do Livro I. Isso feito, uma nova perspectiva sobre a filosofia humeana se apresenta concernindo à natureza do seu ceticismo – um que se constitui pela insegurança – e à relação entre a razão e os instintos naturais – uma relação harmônica, antes que conflituosa. / This work aims to show that the resulting skepticism of Book I of the Treatise of Human Nature cannot be founded on the alleged discovery, by Hume, of an opposition between the principles which he considers fundamentals to human nature. This because the factuality of this opposition would be defective for the Humean philosophy as it undermines the distinction between universal principles and changeable principles, essential to distinguish between those principles which must be accepted and those which must be rejected; because a skepticism of this nature is proper of the current Fideism in the Renaissance and Modernity; and because the impossibility of knowledge that is consequence of this opposition would lead to the removing of the stimulus to philosophy. To deny such opposition, we must affirm that Hume denies the ontological distinction between primary and secondary qualities, that is its root. This can be done from the consideration of Part 2 of Book I of the Treatise of Human Nature. It is also necessary to show the possibility of the existence of bodies, what is done by the analysis of excerpts of Part 4 of Book I. That done, a new perspective on the Humean philosophy about the nature of its skepticism – one that is constituted by insecurity – and about the relation between reason and natural instincts – a harmonic relation, rather than confrontational – is presented.
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Uma investigação sobre a inevitabilidade da crença em objetos externos segundo David Hume

Soares, Franco Nero Antunes January 2008 (has links)
Esta dissertação pretende mostrar que a tese de Hume de que nós estamos inevitavelmente determinados a crer na existência de objetos externos tem a circunscrição de seu significado condicionada à identificação e à resolução de uma inconsistência presente na teoria humeana da crença inevitável em objetos externos. Essa inconsistência se expressa pela incompatibilidade entre a tese de que (P1) nós inevitavelmente cremos em objetos externos e a tese de que (P2) não podemos conceber objetos externos. Essas teses são incompatíveis se se considera que, para Hume, (P4) não podemos crer em algo que não podemos conceber. Esse problema só emerge se se supõe um uso unívoco da expressão "objeto externo" por parte de Hume em (P1) e (P2), e se se supõe que (P4) é o caso para Hume, o que se mostra ser um ponto de partida razoável. Os resultados indicam que as duas interpretações gerais do significado da tese de que nós inevitavelmente cremos em objetos externos, o naturalismo cético e o realismo cético, chegam a conclusões insatisfatórias porque ignoram esse problema. Por fim, conclui que não há, de fato, uma inconsistência na teoria humeana da crença em objetos externos porque não é o caso que não possamos ter uma concepção de objetos externos para Hume. Essa concepção se origina de um sentimento ou instinto original da mente. / This paper aims to show that Hume's claim that we are unavoidably determined to believe in the existence of external objects has the delimitation of our meaning conditioned to the identification and resolution of an inconsistency present in Hume's theory of the unavoidable belief in external objects. This inconsistency expresses itself by the incompatibility between the claim that (P1) we unavoidably believe in external objects and the claim that (P2) we can't conceive external objects. These claims are incompatible if we recognize that Hume claims as well that (P4) we can't believe in something that we can't conceive. This problem arises only if we suppose that Hume univocally uses the expression "external object" in (P1) and (P2), and if we suppose that (P4) is the case, a reasonable starting point. The results indicate that both general views of the meaning of the claim that we unavoidably believe in external objects, the skeptical naturalism and the skeptical realism, arrives at unsatisfactory outcomes because they ignore that problem. Finally, concludes that there's not, actually, an inconsistency in Hume's theory of belief in external objects because it's not the case that we can't conceive external objects. This conception of external existences arises out of a sentiment or natural instinct of the mind.

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