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Entre a metafísica e a moral : a posição de Hume no debate liberdade e necessidadeSilva, Thiago Cruz da January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Las limitaciones del utilitarismo y liberalismo de John Stuart MillGamarra Yáñez, Paul Fritz January 2017 (has links)
Investiga sobre la filosofía moral utilitaria de John Stuart Mill en su libro Utilitarism y de su teoría de la libertad en su texto On liberty. Indagación que tiene por objeto encontrar la contradicción que ambas posiciones, liberalismo y utilitarismo, conllevan una con otra. Sostiene que si uno optase por ser utilitario tendría limitaciones desde la perspectiva liberal del propio Mill, y si optara por su posición liberal se vería limitado a serlo desde la moral utilitaria de Mill. Por lo que su liberalismo es insuficientemente utilitario y su utilitarismo insuficientemente liberal. Aborda la teoría del conocimiento de David Hume para comprender el empirismo y los supuestos gnoseológicos del utilitarismo y liberalismo de Stuart Mill. / Tesis
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Time, continuity, and contingency : an historical study.Currie, Cecil. January 1933 (has links)
No description available.
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A epistemologia do testemunho : vis?o reducionistaBrito, Patrick Roger Michel Almeida de 20 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-20 / This paper will address the Epistemology of Testimony in view of the reductionist theory, taking into perspective the debate between it and Anti-reductionism about the role of testimony in justification of belief. Thus, we will try promoting an investigation of the epistemic possibilities of the testimony that the reductionist point of view, seems to have no relevance as transindividual element in the formation of belief. At first, as general objective, we will investigate the nature and origin of reductionism, from historical reasons the role of testimony in the justification of beliefs according to the thought of David Hume. In the second chapter we will review the Local reductionist version proposed by Elizabeth Fricker, his notion of prima facie reliability alternative to a priori Anti-reductionist, as well as his conception of the epistemic role of testimony in the justification of belief based on it. In contrast, we will bring the criticism of Peter J. Graham regarding the exclusion of testimony as a relevant epistemic factor to justification. Graham proposes a combination of independent and testimonial grounds for the justification of testimonial belief, stating that the testimony is not a secondary or irrelevant in the justification and acquisition of beliefs. / Este trabalho abordar? a Epistemologia do Testemunho na vis?o da teoria Reducionista, tendo em perspectiva a discuss?o entre esta, e o Antirreducionismo, acerca do papel do testemunho na justifica??o da cren?a. Dessa forma, tentaremos promover uma investiga??o das possibilidades epist?micas do testemunho que, do ponto de vista reducionista, parece n?o ter relev?ncia como elemento transindividual na forma??o da cren?a. Em um primeiro momento, como objetivo geral, pesquisaremos a natureza e origem do Reducionismo, a partir das raz?es hist?ricas quanto ao papel do testemunho na justifica??o das cren?as, de acordo com o pensamento de David Hume. No segundo cap?tulo faremos uma an?lise da vers?o Reducionista Local proposta por Elizabeth Fricker, sua no??o de fidedignidade prima facie alternativa ao a priori Antirreducionista, bem como sua concep??o acerca do papel epist?mico do testemunho na justifica??o da cren?a nele baseada. Em contraponto, traremos a cr?tica de Peter J. Graham quanto ? exclus?o do testemunho como elemento epist?mico relevante para a justifica??o. Graham prop?e a conjuga??o de raz?es inferenciais e n?o inferenciais para a justifica??o da cren?a testemunhal, afirmando que o testemunho n?o ? um elemento secund?rio ou irrelevante na aquisi??o de cren?as.
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Hume e Machiavelli: fronteiras e afinidades / Hume and Machiavelli: borders and affinitiesReis, Nilo Henrique Neves dos 27 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis seeks to identify the presence of Niccolò Machiavelli's thinking within David Hume's writings. Both were theorists of political realism. Since the writings of Machiavelli had been circulating in England during the eighteenth century, it is plausible to consider that the next generation following the Florentine found inspiration in new political constructions arising from their readings of Machiavelli. With regard to Hume, both Humanist and Renaissance concepts served as necessary tools with which to base his critique of the British political system. As a moderate figure in political issues, Hume disagreed with the basic characteristics of the monarchic republican model called mixed in effect in the English nation, which according to Hume, favored recurring crises, oscillating between the two forms monarchy and republic - without focusing on one in particular. This system permitted that private interests enter in juxtaposition to collective ones, through the parliamentarians. Hume works with the interpretations of the authors of his time, and deepens the political issue with his own originality. Similar to the Florentine perspective, Hume suggests the effective monarchy as the way to put an end to the deficiencies of the system. It is necessary, however, to identify certain features (human nature, history, faction, trade), because Hume did not leave these marks in an evident way. Indeed, Hume seems to disguise the conceptual itinerary that associated him to his privileged interlocutor. Nevertheless he was aware that a connection would hinder somehow, a useful reading of his writings, as a result of the prejudice and of the negative criticisms that were attached to the Italian thinker / Procura-se identificar a presença do pensamento de Niccolò Machiavelli nos
escritos de David Hume, ambos teóricos do realismo político. Tendo os escritos de
Maquiavel circulado na Inglaterra do século XVIII, torna-se plausível afirmar que os
pósteros do Florentino tenham se inspirado em novas construções políticas a partir de
suas leituras. No caso de Hume, os conceitos dos humanistas e renascentistas serviram
como ferramentas necessárias para embasar suas críticas ao sistema político britânico.
Como um moderado em assuntos de política, ele estava em desacordo com as
características do modelo monárquico republicano, denominado misto, vigente na
nação inglesa que, segundo ele, favorece crises recorrentes à medida que oscila entre
duas formas, monarquia e república, sem se fixar em uma determinada. Tal sistema
permite que os interesses particulares justaponham aos coletivos, através dos
parlamentares. Hume parte das interpretações dos autores de sua época e aprofunda
com originalidade a política. De modo semelhante ao Florentino, aponta a monarquia
efetiva como o caminho para findar as deficiências do sistema. É preciso, contudo,
identificar estes traços (natureza humana, história, facção, comércio), pois ele não
deixou estas marcas evidentes. Em verdade, Hume parece disfarçar o itinerário
conceitual que o associava ao seu interlocutor privilegiado. Tinha, todavia,
consciência de que essa ligação dificultaria, de algum modo, a leitura profícua de seus
escritos, em virtude do preconceito e da crítica negativa que estava adstrita ao
pensador italiano
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A inatividade da crença na teoria da motivação de David HumeSoares, Franco Nero Antunes January 2016 (has links)
O objetivo principal desta pesquisa é defender a interpretação da filosofia de David Hume segundo a qual não há crença que possa ser a única causa de paixões motivacionais, volições ou ações. O problema que orienta a discussão é determinar até que ponto os aspectos cognitivos ou racionais da mentalidade controlam ou não o aparato emocional dos seres humanos. Em primeiro lugar, defende-se que a teoria das percepções resultante da metodologia empirista de Hume não inclui a noção de uma faculdade racional sobrenatural com conteúdos ou princípios inatos ou a priori. Em segundo lugar, defende-se ume leitura compatibilista da liberdade humana em Hume segundo a qual volições são as paixões motivacionais que necessariamente antecedem a produção de ações voluntárias. Depois, sustenta-se que os processos inferenciais que caracterizam a racionalidade humana segundo Hume não são suficientes para produzir paixões motivacionais, volições e ações. Por fim, defende-se que as percepções produzidas por raciocínios, as crenças, também não são suficientes para produzir tais efeitos práticos. Uma premissa importante para o argumento principal é que a presença de certas paixões motivacionais, cuja origem não pode ser atribuída a crenças ou a inferências, é necessária para a produção de ações. / The main objective of this research is to defend that no belief can be the sole cause of motivational passions, volitions or actions according to David Hume’s theory of motivation. The problem that guides the discussion is to determine to what extent the cognitive or rational aspects of the human mind control or not the emotional apparatus of human beings. First, it is argued that Hume’s empiricist theory of perceptions does not include the notion of a supernatural rational faculty with innate or a priori contents or principles. Second, it defends a compatibilist reading of human freedom in Hume whereby volitions are the motivating passions that necessarily precede the production of voluntary actions. Then, it is argued that the inferential processes that characterize human rationality according to Hume are not enough to produce motivational passions, volitions and actions. Finally, it is argued that perceptions produced by reasoning, beliefs, are not sufficient to produce such practical effects. An important premise for the main argument is the view that the presence of certain motivational passions, whose origin cannot be attributed to beliefs or inferences, it is necessary for the production of actions.
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A fundamentação da ciência da natureza humana de David Hume: uma epistemologia experimentalCAMPELO, Wendel de Holanda Pereira January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A ciência da natureza humana é o projeto de Hume que concerne à toda sua filosofia –estética, ética, política, teoria do conhecimento, história, economia, filosofia da religião, etc. – coisa de que jamais poderíamos dar conta, dado a natureza do trabalho de mestrado. Por isso, contentamo-nos em falar apenas da fundamentação da ciência da natureza humana, referente à investigação acerca da origem das ideias e operações do entendimento, ou da investigação sobre as causas e os poderes ocultos do entendimento humano, com base no método experimental. A questão a que o nosso trabalho visa a lançar luz é precisamente esta: o que é uma ciência da natureza humana baseada no método experimental? Essa será, pois, a nossa tarefa adiante. Julgamos que, a partir de uma abordagem holística e científica da mente humana, Hume tenta explicar a natureza dos poderes ou faculdades intelectuais, sobretudo suas limitações e sua fragilidade. Sendo, pois, a base da ciência do homem o método experimental, o qual, por sua vez, tem o seu fundamento sólido na experiência e na observação, então é preciso perguntar: como e em que medida o uso de tal método tornou-se imprescindível à filosofia moral – isto é, às questões filosóficas de modo geral – e que tangem à ciência da natureza humana? Compreender isso é compreender a etapa inicial do projeto filosófico humiano, ou seja, o estudo do entendimento humano que, por sua vez, subdivide-se em dois momentos, a saber: (1) A ciência da mente, pela qual Hume mostra as limitações de nossas faculdades e poderes intelectuais e (2) o ceticismo que é, pois, as consequências desse estudo, a constatação da fragilidade e das limitações do entendimento humano. Nesse sentido, sentimo-nos livres para falar de algumas reflexões tanto do Tratado quanto da primeira Investigação, muitas vezes de maneira indistinta, tentando ressaltar que tais obras, quando comparadas, podem revelar o amadurecimento de um mesmo projeto filosófico que é a ciência da natureza humana. E este é exatamente o fio condutor de nossa pesquisa: como uma ciência da natureza humana é projetada por Hume e em que medida é possível falar do amadurecimento de seus propósitos? Com este exame inicial, poderemos responder alguns problemas acerca da visão pela qual Hume foi falsamente apontado como um cético radical. Apresentaremos por que a crítica sobre a sua “teoria das ideias” elaborada pelos filósofos do senso comum não considera importantes pontos de sua ciência da mente, gerando muitos mal-entendidos na posteridade. Em suma, no Capítulo 1 deste trabalho, examinaremos o que seria o projeto filosófico de Hume e, por meio desse exame, tentaremos apresentar, no Capítulo 2, as bases em que essa ciência da mente construída por Hume está sustentada. No capítulo 3, mostraremos que a interpretação cético-destrutiva da posteridade está equivocada, na medida em que desconsidera os meios que Hume encontrou à sua fundamentação da ciência da natureza humana. / The science of human nature is the Hume’s project concerning to all his philosophy – aesthesis, ethic, politic, theory of knowledge, history, economy, philosophy of religion etc. -; matter that we never could to account, because of the nature of a work of master’s degree. Hence, we just content ourselves to talk about to the foundation of science of human nature, concerning to the research about the origin of ideas and operations of understanding, or about the research regarding the causes and occult powers of human understanding, based on experimental method. The question that ours work seek to explain is closely this: What is a science of human nature based on experimental method? This one will, therefore, ours task from now on. We regard, from a holistic and scientific approach of human mind, Hume tries to explain the nature of powers or intellectual faculties, mainly its boundaries and weakness. Being, hence, the base of the science of man the experimental method that, in turn, has its solid foundation on the experience and observation; we must, then, to ask: how and to what extend the use of a such method became indispensable to the moral philosophy – that is, to the philosophical questions altogether – and that it touch on science of human nature? To know it is to know the initial step of philosophical Humean project, that is, the study of human understanding that, on the other hand, it is subdivided in two moments, viz, (1) the science of man, by which Hume shows the boundaries of ours faculties and intellectual powers and (2) the skepticism that is, then, the outcome this study, the finding of weakness and boundaries of human understand. In this sense, we feel free to talk about some account both of Treatise as first Enquiry, many times indistinctly, trying to emphasize that such works, when compared, can to reveal the maturation of a same philosophical project that is the science of human nature. And this is exactly this tread of ours research: how a science of human nature is projected by Hume and to what extend is possible to talk to maturation of its purposes? With this initial exam, we will be able to answer some problems concerning to the view by which Hume was appointed like radical skeptical. We will show why the critique regarding his “theory of ideas” taken by philosophers of common sense does not regard important points of his science of mind, generating many misunderstanding for posterity.In short, in the Chapter 1 of this work, we will examine what it was the Hume’s philosophical project and, by means of this exam, we will try to show, in the Chapter 2, the bases in which this science of mind constructed by Hume is sustained. In the Chapter 3, we will show that the interpretation skeptical-destructive of the posterity is misguided, in that it disregard the means found by Hume to his foundation of the science of human nature.
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Matéria, alma e identidade pessoal em HumeGuzzo, Fábio Augusto January 2011 (has links)
Defendo, nesta dissertação, uma interpretação materialista da filosofia humeana. Essa interpretação se apóia em alguns dos temas presentes no Livro 1 do Tratado da Natureza Humana. Divido a tarefa em três partes: no primeiro capítulo, examino dois dos princípios que fundamentam a teoria das idéias apresentada na Parte 1, o princípio da cópia e o da separabilidade. Juntos, eles implicam a impotência da razão a priori no domínio dos fatos. É a imaginação, uma faculdade corpórea, que assume o papel principal na epistemologia humeana; no segundo capítulo, examino a seção “Da imaterialidade da alma” (Parte 4, Seção 5), na qual a alma substancial desaparece e dá lugar a percepções causalmente relacionadas a um corpo. Aqui se evidencia a concepção fisicalista de Hume sobre o fenômeno cognitivo. Procuro esclarecer tal concepção por meio de uma comparação entre ela e a concepção de Reid, segundo a qual o fenômeno cognitivo é intrinsecamente imaterial e, portanto, sem qualquer relação causal com a matéria; o objeto do terceiro capítulo é a seção “Da identidade pessoal” (Parte 4, Seção 6), na qual Hume afirma que a crença nessa identidade decorre de associações de idéias. No Apêndice Hume reconhece a insuficiência de sua explicação inicial. Exponho alguns dos problemas que podem ter gerado as dúvidas do Apêndice e defendo que elas não configuram um possível abandono do materialismo, ou seja, da concepção ontológica que levou à tese de que a mente é um mero feixe de percepções relacionadas causalmente. / I defend, in this dissertation, a materialist interpretation of humean philosophy. This interpretation is based on some of the themes presented in Book 1 of the Treatise of Human Nature. The task is divided in three parts: in the first chapter, I examine two of the principles which ground the theory of ideas presented in Part 1, the principles of copy and of separability. Together, they imply the impotence of a priori reason in the factual domain. It is the imagination, a corporeal faculty, that assumes the leading role in humean epistemology; in the second chapter, I examine the section Of the immateriality of the soul (Part 4, Section 5), in which the substantial soul disappears and gives place to perceptions causally related to a body. Here, Hume’s phisicalist conception about the cognitive phenomena is evidenced. I try to explain this conception by comparing it to Reid’s conception, according to which cognitive phenomena is intrinsically imaterial and, therefore, without any causal relation to matter; the subject of the third chapter is the section “Of personal identity” (Part 4, Section 6), in which Hume states that the belief in this identity derives from associations of ideas. In the Appendix Hume recognizes the insufficiency of his early explanation. I expose some of the problems that may have engendered the doubts of the Appendix and defend that they don’t amount to a possible abandonment of materialism, that is, of the ontological conception which has led to the thesis of the mind as a simple bundle of perceptions causally related.
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Sensibilidade moral e normatividade em HumeLunardi, Giovani Mendonça January 2009 (has links)
A filosofia moral de David Hume é interpretada, predominantemente, como representante de um ceticismo normativo ou de uma moralidade psicologizada. Tais interpretações privilegiam um determinado hábito de leitura dos textos humeanos, influenciadas pelas denominadas "teorias da razão prática", afirmando que seu sistema filosófico não contempla a estrutura de racionalidade necessária para a fundamentação da normatividade da moralidade. De forma contrária, a presente investigação sustenta que a filosofia moral humeana permite uma interpretação normativa através do exame da "dinâmica dos sentimentos" presentes na natureza humana. A normatividade da moral é estabelecida, de acordo com o filósofo escocês, a partir do conteúdo valorativo dos sentimentos naturais de "dor" e "prazer" que "sentimos" de forma imediata. No entanto, isso não implica que sua filosofia moral possa ser reduzida a um puro hedonismo, subjetivismo ou relativismo moral. Defendemos que a sensibilidade moral, segundo Hume, providencia a discriminação das ações humanas com conteúdo valorativo através da comunicação dos sentimentos (simpatia) avaliados de um ponto de vista imparcial (espectador judicioso). Essa "dinâmica dos sentimentos" é o que denominamos de normatividade como reflexividade, ou seja, a sucessiva reflexividade produz um resultado normativo. Nossa tese conclui que, na visão do filósofo escocês, o problema da normatividade da moralidade pode ser respondido a partir das seguintes perspectivas: do conteúdo valorativo de sentimentos naturais, não de valores impostos por uma razão prática; da comunicação de sentimentos entre os agentes, não da deliberação solipsista do agente moral; do ponto de vista imparcial de um espectador judicioso, não dos interesses dos agentes envolvidos; da dinâmica de sentimentos com uma sucessiva reflexividade, não da reflexão de uma "pura razão". / David Hume's moral philosophy is mainly understood as a representative of a normative scepticism and also as a psychologised morality. Such conceptions privilege a reading habit of humeans texts influenced by the so called "theories of the practical reason'" stating that his philosophical system does not contemplate the rationality structure necessary for the grounds of normativity of morality. As opposed to this, the present investigation supports the idea that humean moral philosophy allows a normative interpretation by examining "dynamic of feelings" present in human nature. The normativity of moral is established, according to the Scottish philosopher, from the evaluative contents of natural feelings of "pain" and "pleasure" in which, we immediately "feel". However, that does not mean that his moral philosophy can be reduced to pure hedonism, subjectivism or moral relativism. We support the idea that moral sensibility, according to Hume, provides discrimination of worthy human actions through communication of the feelings (sympathy) evaluative from an impartial point of view (judicious spectator). Such "dynamic of feelings" is what we call normativity as reflexivity, in other words, successful reflexivity producing normative outcome. Our thesis concludes that according to the Scottish philosopher's view, the normativity of morality question can be answered from the following perspectives: from natural feelings' worth rather than from the worth imposed by practical reason; from communication of feelings between agents, rather than from the solipsist deliberation of moral agent; from the impartial point of view of a judicious spectator, rather than from the interests of the involved agents; from the dynamic of feelings with successive reflexivity, rather than from the reflexion of a "pure reason".
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O papel da imaginação no conhecimento humano segundo David Hume / The theory of the imagination in human knowledge according to David HumeAlves, Marcelo de Sousa Ferreira January 2015 (has links)
ALVES, Marcelo de Sousa Ferreira. O papel da imaginação no conhecimento humano segundo David Hume. 2015. 74f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-14T15:39:14Z
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Previous issue date: 2015 / This dissertation offers an account of the relation of the faculty of imagination whith the formation of belief and with other faculties such as memory and understanding in Hume’s thought. The main focus of the investigation is the work Treatise on Human Nature, nonetheless some considerations will be made about the contribution of the work Investigation on Human Understanding to the topic at stake. This is a work purported to show that the imagination has a fundamental role in the reasoning processes about the work and about the empirical sciences. / Esta dissertação aborda a relação da faculdade da imaginação com a formação de crenças e com as outras faculdades como a memória e a razão no pensamento de David Hume. O foco principal da imaginação é o livro I da obra Tratado da Natureza Humana, entretanto algumas considerações serão feitas acerca da contribuição da obra Investigações sobre o Conhecimento Humano para o assunto aqui abordado. Pretende-se mostrar que, para Hume, a imaginação tem um papel fundamental na formação dos raciocínios sobre o mundo e sobre as ciências empíricas.
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