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A universalizabilidade dos juízos morais na ética de HareLunardi, Giovani Mendonça January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T05:10:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
195286.pdf: 603342 bytes, checksum: 1cb57aaceb458addf4adb3081b76396c (MD5) / A presente dissertação analisa a Tese da Universalizabilidade dos juízos morais do filósofo inglês Richard Mervyn Hare, no âmbito de sua teoria ética, a saber, o Prescritivismo Universal. Hare, através da análise da linguagem moral, elabora uma relevante obra sobre os imperativos e os argumentos presentes no discurso ético. Com as teses da Prescritividade e Universalizabilidade dos juízos morais aliadas à sua ética normativa, o Utilitarismo de Preferências, Hare consolida uma versão plausível de teoria ética. Abordamos, assim, ao longo deste trabalho, as principais influências, problemas e respostas vinculadas à Tese da Universalizabilidade, desde questões meta-éticas, normativas até de ética aplicada.
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O padrão ético satisfatório de um negócioOliveira, Cristiam Baldissera de 17 October 2013 (has links)
Ganhar a vida para uma sobrevivência minimamente digna ou voltada à busca da opulência
ou luxo depende, em geral, da realização de negócios. Não obstante sua posição basilar à existência
humana, negócios são fontes de grande preconceito e são, em geral, mais reconhecidos
pelos escândalos envolvendo abusos e corrupção. Essa dissertação coloca por objetivo a reflexão
sobre o padrão ético satisfatório de um negócio e propõe a análise de questões como: o
que é um negócio? Há um propósito moral nos negócios? Qual é o negócio justo e bom? Pretende-
se assim, fornecer elementos que colaborem com esse processo reflexivo, seja para os
negócios pessoais, particulares, seja para desenho e gestão de organizações. No presente trabalho
aborda-se também, o conceito de negócio identificando seus valores éticos, além dos
econômicos e do ambiente que estão inseridos, procurando a ampliação do entendimento de
seu papel ético na existência humana e nas diferentes práticas econômicas. Busca-se nas teorias
utilitarista de Jeremy Bentham e na ética das virtudes de Aristóteles, o apoio necessário
para examinar a ética nos negócios, abordando a responsabilidade social dos negócios através
da apreciação da teoria das partes interessadas de R. Edward Freeman e suas críticas. Investigam-
se as condições que permitam afirmar que um negócio foi realizado dentro de um padrão
ético satisfatório e pretende-se, assim, contribuir, sob o ponto de vista social, introduzindo a
conduta ética e os valores morais na realização dos negócios como uma modalidade de melhoria
da vida em sociedade, e do bem-estar dos indivíduos. Ainda, sob o ponto de vista científico,
acrescentam-se contribuições teóricas para que a ética seja considerada elemento determinante
nas relações comerciais. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-07-10T11:34:44Z
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Dissertacao Cristiam Baldissera de Oliveira.pdf: 1653696 bytes, checksum: 4f09b96019143704fa0fbc0b23a97d00 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-10T11:34:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Cristiam Baldissera de Oliveira.pdf: 1653696 bytes, checksum: 4f09b96019143704fa0fbc0b23a97d00 (MD5) / Making money for a decent living or doing it in an opulent and wealthy way depends, in general,
on doing business, and despite its basic and fundamental position to human existence,
business attracts great prejudice and achieves major recognition by scandals involving abuse
and corruption. This dissertation aims to promote close reflection on a satisfactory ethical
business standard and proposes the analysis of issues such as: What is business? There is a
moral purpose in business? What is a good and fair deal? Thus provides elements that collaborate
with this reflective process whether for private business or management of organizations.
Addresses the business concept identifying its ethical values in addition to economic
and environmental ones and makes an effort to expand understanding of its ethical role in
human existence through different economic practices. This dissertation finds on ethical theories
as Jeremy Bentham's Utilitarianism and Aristotle's Virtue Ethics, the necessary support to
examine the Business Ethics. Addresses the Business Social Responsibility through studies on
R. Edward Freeman's Stakeholder Theory of Modern Corporation and its criticism. It investigates
the conditions for claiming that a business was done in a satisfactory ethical standard. It
offers consistent social benefit of approaching ethical and moral values to all our dealings as a
way to improve the social relations and the welfare of individuals. Also adds theoretical contributions
to Ethics positioning it as a crucial element to trade relations.
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O padrão ético satisfatório de um negócioOliveira, Cristiam Baldissera de 17 October 2013 (has links)
Ganhar a vida para uma sobrevivência minimamente digna ou voltada à busca da opulência
ou luxo depende, em geral, da realização de negócios. Não obstante sua posição basilar à existência
humana, negócios são fontes de grande preconceito e são, em geral, mais reconhecidos
pelos escândalos envolvendo abusos e corrupção. Essa dissertação coloca por objetivo a reflexão
sobre o padrão ético satisfatório de um negócio e propõe a análise de questões como: o
que é um negócio? Há um propósito moral nos negócios? Qual é o negócio justo e bom? Pretende-
se assim, fornecer elementos que colaborem com esse processo reflexivo, seja para os
negócios pessoais, particulares, seja para desenho e gestão de organizações. No presente trabalho
aborda-se também, o conceito de negócio identificando seus valores éticos, além dos
econômicos e do ambiente que estão inseridos, procurando a ampliação do entendimento de
seu papel ético na existência humana e nas diferentes práticas econômicas. Busca-se nas teorias
utilitarista de Jeremy Bentham e na ética das virtudes de Aristóteles, o apoio necessário
para examinar a ética nos negócios, abordando a responsabilidade social dos negócios através
da apreciação da teoria das partes interessadas de R. Edward Freeman e suas críticas. Investigam-
se as condições que permitam afirmar que um negócio foi realizado dentro de um padrão
ético satisfatório e pretende-se, assim, contribuir, sob o ponto de vista social, introduzindo a
conduta ética e os valores morais na realização dos negócios como uma modalidade de melhoria
da vida em sociedade, e do bem-estar dos indivíduos. Ainda, sob o ponto de vista científico,
acrescentam-se contribuições teóricas para que a ética seja considerada elemento determinante
nas relações comerciais. / Making money for a decent living or doing it in an opulent and wealthy way depends, in general,
on doing business, and despite its basic and fundamental position to human existence,
business attracts great prejudice and achieves major recognition by scandals involving abuse
and corruption. This dissertation aims to promote close reflection on a satisfactory ethical
business standard and proposes the analysis of issues such as: What is business? There is a
moral purpose in business? What is a good and fair deal? Thus provides elements that collaborate
with this reflective process whether for private business or management of organizations.
Addresses the business concept identifying its ethical values in addition to economic
and environmental ones and makes an effort to expand understanding of its ethical role in
human existence through different economic practices. This dissertation finds on ethical theories
as Jeremy Bentham's Utilitarianism and Aristotle's Virtue Ethics, the necessary support to
examine the Business Ethics. Addresses the Business Social Responsibility through studies on
R. Edward Freeman's Stakeholder Theory of Modern Corporation and its criticism. It investigates
the conditions for claiming that a business was done in a satisfactory ethical standard. It
offers consistent social benefit of approaching ethical and moral values to all our dealings as a
way to improve the social relations and the welfare of individuals. Also adds theoretical contributions
to Ethics positioning it as a crucial element to trade relations.
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Utilitarismo. Una revisión crítica de la teoría y sus conexiones con el derecho y la doctrina del bioderechoLópez Gaete, Gonzalo January 2015 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / La presente tesis tiene por objeto la revisar los elementos principales de la
tradición utilitarista en el pensamiento moral, por lo que primero se realiza una
aproximación conceptual a la teoría utilitarista (Capítulos 1 y 2), lo que permite
tanto familiarizarse con la doctrina, como visualizar las diferencias que
subsisten al interior de ella. Luego se expondrá de forma sucinta el legado
intelectual que hizo posible la reflexión utilitaria (Capítulo 3), así como también
su planteamiento clásico y contemporáneo (Capítulo 4). Una vez presentados
los aspectos que le confieren a la doctrina su tono característico, se realizará un
análisis crítico de estos (Capítulo 5). Tras ello, se realizará un estudio sobre la
relación del derecho con la doctrina de la utilidad, evaluando en particular si es
posible concebir la doctrina del bioderecho bajo un paradigma utilitarista
(Capítulo 6). Finalmente, se presentan las conclusiones del trabajo, respecto a
la valoración del estado argumentativo en que se encuentra la tesis utilitarista, y
sobre la capacidad de la doctrina utilitaria para explicar, justificar y renovar el
sistema jurídico
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A permissibilidade moral da eutanásia não voluntária ativaAñez, Camila da Silveira January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-06-27T04:22:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
345974.pdf: 943449 bytes, checksum: 317a3f7b64bb158505b49f74388a0cfa (MD5)
Previous issue date: 2017 / O objetivo desta dissertação é defender que a eutanásia não voluntária ativa é moralmente permissível. Este tipo de eutanásia diz respeito aos casos de indivíduos que deixaram de ser (ou nunca serão) competentes para fazer escolhas autônomas, que enfrentam uma doença ou problema irreversível que está prolongando um sofrimento físico ou mental e que, além disso, nunca manifestaram sua preferência ou desejo de continuar vivendo em tais circunstâncias. Por exemplo, bebês prematuros, recém-nascidos, crianças e adultos incapazes de dar consentimento e que têm um prognóstico pobre de qualidade de vida. Entende-se que a partir do momento que a equipe médica constata a irreversibilidade do quadro clínico, ou seu estado terminal e o sofrimento insuportável do paciente e a família decide que ele pode morrer, esta decisão por si só já admite que a eutanásia é moralmente permissível e que ela é uma opção a ser praticada. Sendo assim, resta à família decidir o método, se passiva ou ativa. Contudo, para pôr em prática a eutanásia, são necessários que se cumpram certas condições e requisitos, de maneira a evitar que se comentam equívocos. Para atingir este objetivo, fundamentar-se-ão nossos argumentos no utilitarismo de John Stuart Mill. Considerando que a eutanásia não voluntária ativa envolve indivíduos incompetentes e o ato de matar, apresentaremos o conceito de vida biológica de James Rachels e a tese do mito da diferença moral entre matar e deixar morrer de Helga Kuhse, ambos filósofos utilitaristas contemporâneos. Argumentaremos que a eutanásia não voluntária é moralmente permissível porque indivíduos incapazes de dar seu consentimento nunca poderão ou nunca mais poderão desfrutar dos elementos que promovem prazer. Também pretendemos elaborar uma lista de requisitos e condições para salvaguardar a vida de pacientes nessas condições e que orientem a conduta médica e dos familiares em relação a como proceder para decidir se a eutanásia ativa pode ou não ser aplicada ao paciente.<br> / Abstract : The purpose of this dissertation is to argue that active non voluntary euthanasia is morally permissible. This type of euthanasia refers to cases of individuals who are no longer (or never will be) competent to make autonomous choices, who face an irreversible disease or problem that is prolonging physical or mental suffering and which, moreover, have never manifested their preference, or desired to continue living in such circumstances. For example, premature babies, newborns, children, and adults unable to consent with a poor prognosis of quality of life. It is understood that from the moment that the medical team establishes the irreversibility of the patient's clinical conditions and the family decides that he may die, this decision alone already admits that euthanasia is morally permissible and that it is an option to be practiced. Therefore, it is left to the family to decide the method, whether passive or active. However, in order to implement euthanasia, certain conditions are required to avoid miscommunication. To achieve this goal, our arguments will be based on John Stuart Mill's utilitarianism. Considering that active non voluntary euthanasia involves incompetent individuals and the act of killing, we will present Rachels?s concept of biological life and the thesis of the myth of the moral difference between killing and letting die of Helga Kuhse, both contemporary utilitarian philosophers. We argue that non voluntary euthanasia is morally permissible because individuals who are unable to give their consent will never be able to enjoy the elements that promote pleasure. We also intend to draw up a list of requirements and conditions to safeguard the lives of patients under these conditions and to guide the medical and family conduct regarding how to proceed to decide whether or not active euthanasia can be applied to the patient.
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O princípio da igual consideração das capacidadesOliveira, Wesley Felipe de January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-09-05T04:09:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / Esta tese tem como objetivo desenvolver um princípio capaz de atuar no conflito entre as capacidades humanas e animais que surge na teoria das capacidades de Martha Nussbaum. A justiça reside no fato das capacidades não serem danificadas ou impedidas de se desenvolverem em um indivíduo, garantindo o seu florescimento. É analisado criticamente de que maneira Nussbaum estende a teoria das capacidades aos animais, mas não os retiram da condição de meros meios, mantendo suas capacidades como passíveis de violação, negociação e compensação para garantir as capacidades e o florescimento humano. Para solucionar esse problema, esta tese conta com o espírito de aliança que Nussbaum considera existir com alguns aspectos do utilitarismo, apesar das críticas. Assim, são respondidas algumas dessas críticas de Nussbaum, analisando de que modo pode haver algumas conformidades entre ambas as teorias no que se refere aos animais. É explorado, então, o princípio da igual consideração, conforme desenvolvido no utilitarismo de Peter Singer. Por fim, após analisar criticamente ambas as teorias, esta tese origina o princípio da igual consideração das capacidades, segundo o qual as capacidades animais devem receber semelhante consideração moral e política como conferida aos humanos. A concepção das capacidades confere um conteúdo mais prático e concreto para se pensar o que, mais precisamente, precisa ser levado em consideração. De Singer, princípio herda o conceito de que aquilo que é semelhante merece consideração semelhante. De Nussbaum, herda a concepção das capacidades como algo fundamental para o florescimento dos animais. Assim, o princípio da igual consideração das capacidades ordena que as capacidades dos animais mereçam a mesma consideração ética e política conferida às capacidades humanas, sendo que nisso reside a justiça.<br> / Abstract : This thesis has the objective to develop a principle capable of act in the conflict between human and animal capabilities that emerge in Martha Nussbaum?s theory of capabilities. Justice remains in the fact that capabilities are not harmed or impeded of being developed in an individual, thereby insuring its flourishing. It?s critically analyzed in which way Nussbaum extends the theory of capabilities to animals, but do not take them away from the condition of mere means, maintaining their capacities as passable of violation, negotiation and compensation in order to ensure the capacities and flourishing of humans. In order to solve this problem, this thesis counts with the spirit of alliance which Nussbaum consider to exist in some aspects of the theory of utilitarianism, despite the criticism. Thus, some of these criticisms of Nussbaum are answered, analyzing in which way could exist some conformities between both theories in regard to the animals. In this way, the principle of equal consideration of capabilities is explored, as developed in Peter Singer?s utilitarianism. At long last, after analyzing both theories, this thesis originates the principle of equal consideration of the capabilities, according with animal?s capabilities should receive equally moral and political consideration as conferred to humans. The idea of capabilities provides a more practical and concrete subject to think about what, more precisely, needs to be taken into consideration. From Singer, the principle inherits the concept that what is similar deserve similar consideration. From Nussbaum, inherits the concept from capabilities as something fundamental to animal flourishing. In this way, the principle of equal consideration of capabilities prescribes that animal?s capabilities deserve the same ethic and political consideration confer to human?s capabilities, and that is where justice lies.
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Utilitarismo e justiça distributiva. Uma defesa da tese de J.S.MillSantos, Bruno Aislã Gonçalves dos January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-06-26T01:29:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
317382.pdf: 892322 bytes, checksum: 01c133fe0b237fbb49ab87cacd83e3b7 (MD5) / O problema da justiça distributiva configura-se como um dos principais temas nas discussões de Filosofia Política. Neste entrave encontram-se a escola utilitarista e o contratualismo. Do lado utilitarista temos os clássicos como Bentham, Mill e Sidgwick. E do lado contratualista temos, recentemente, John Rawls. Este último argumenta que muitas das implicações do utilitarismo vão contra nossas convicções e sentimentos morais. De uma forma direta, Rawls afirma que o utilitarismo produz uma sociedade que consideraríamos injusta. Uma sociedade na qual nossos direitos poderiam ser quebrados, nossos bens confiscados, nossas opiniões descartadas e nossa vida transformada em uma vida miserável, em detrimento de um bem maior para a sociedade. A preocupação rawlsiana tem por base o princípio da maior felicidade dos utilitaristas clássicos. Em sua interpretação, Rawls acredita que o princípio poderia levar-nos à injustiça, visto que o fim estabelecido é o maior grau de felicidade para o maior número. Desta maneira, o princípio de maior felicidade poderia dar base a um esmagamento da minoria se isto resultar em um saldo maior de felicidade para a sociedade como um todo. Porém, os utilitaristas clássicos, como Mill, foram grandes defensores das minorias e dos excluídos. Muitos dos trabalhos de Mill são voltados a estas questões, ele defendia a participação das minorias na representação política e a responsabilidade do Estado para com os pobres. Considerando as críticas de Rawls, os trabalhos de Mill e de utilitaristas contemporâneos, pretendemos responder a seguinte pergunta: será o utilitarismo capaz de fornecer uma concepção de justiça, a qual distribua os benefícios em uma sociedade de modo justo?<br> / Abstract : The problem of distributive justice is one of the main issues in political philosophy. There are two main normative accounts dealing with distributive justice, namely utilitarianism and contractualism. From the utilitarianist side we have classics philosophers like Bentham, Mill and Sidgwick. From the contractualist side we have a contemporary philosopher like John Rawls. The latter argues that many implications of utilitarianism go against our moral beliefs and sentiments. Briefly speaking, Rawls argues that utilitarianism produces an unfair society where our rights could be broken, our goods could be confiscated, our opinions could be neglected and our lifes turned into miserable ones at the expense of the greater good for society. The Rawlsian concern is based on the principle of the greatest happiness of the classical utilitarians. According to his interpretation, the principle leads us to injustice because the main goal of utilitarianism is to establish the greatest degree of happiness for the greatest number. Thus, the greatest happiness principle could provide the basis for crushing the minority if this would result in a greater balance of happiness for society as a whole. However, classical utilitarians like Mill were great defenders of minorities and social excluded people. Many of Mill#s works deals with these issues, he defended the engagement of minorities in political representation and responsibility of the state towards the poor people. Considering the Rawls# criticism, the works of Mill and contemporary utilitarians, we intend to answer the following question: is utilitarianism able to provide a conception of justice, which distributes fairly benefits in a society?
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A primazia do justo sobre o bem : as críticas de Rawls ao utilitarismoDalsotto, Lucas Mateus 12 December 2013 (has links)
A dissertação tem como pretensão investigar especificamente a ideia rawlsiana da
primazia do justo sobre o bem, explicitando, a partir desse conceito, a crítica de Rawls
dirigida ao utilitarismo enquanto uma teoria moral abrangente. Buscamos mostrar que o
pressuposto de Rawls é de que o utilitarismo se apresenta como uma teoria moral abrangente
que tem como finalidade apresentar um critério geral (o princípio da maior felicidade, bemestar,
prazer...) que se aplica a um amplo espectro de questões (senão a quase todas as
questões). Do ponto de vista rawlsiano, em uma sociedade marcada por um pluralismo de
concepções abrangentes de bem, as quais, na maioria das vezes, têm divergências profundas e
irreconciliáveis, a teoria utilitarista não se presta como critério para a resolução de impasses
morais e políticos. É preciso encontrar um conjunto de princípios capaz de fornecer um ponto
de vista comum a partir do qual seja possível mediar às controvérsias provenientes das
disputas entre estas diversas concepções. Nesse caso, a primazia do justo sobre o bem na
teoria de Rawls tem o sentido de que os princípios de justiça não pressupõem nenhuma
concepção específica de bem e de que eles colocam os limites às formas de vida pelas quais
os cidadãos podem se empenhar em realizar as concepções do bem que julgam ser
verdadeiras. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-07-09T13:58:57Z
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Dissertacao Lucas Mateus Dalsotto.pdf: 1738021 bytes, checksum: a5ef09bda40571355eb2091299df9c16 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-09T13:58:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Lucas Mateus Dalsotto.pdf: 1738021 bytes, checksum: a5ef09bda40571355eb2091299df9c16 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The dissertation is to investigate claims specifically Rawlsian idea of the primacy
of the right over the good, explaining, the basis of this concept, the critique of Rawls
addressed to utilitarianism as a moral theory comprehensively. We seek to show that Rawls's
assumption that utilitarianism is presented as a comprehensive moral theory which aims to
present a general criterion (the principle of the greatest happiness, well- being, pleasure...)
that applies to a broad spectrum issues (if not almost all issues). The Rawlsian view, in a
society marked by a pluralism of comprehensive conceptions of the good, which, in most
cases, have profound and irreconcilable differences, the utilitarian theory does not lend itself
as a criterion for resolving moral dilemmas and political. It needs to find a set of principles
capable of providing a common point of view from which it is possible to mediate contentious
disputes arising from these different conceptions. In this case, the primacy of the right over
the good in Rawls' theory has the sense that the principles of justice does not presuppose any
particular conception of the good and that they put limits to the ways of life in which citizens
can engage in conduct conceptions of the good they believe to be true.
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O amor na teoria de John Stuart MillMendes, Ana Carolina Raposo Leandro 22 November 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-02-15T11:34:52Z
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AnaCarolinaRaposoLeandroMendes_DISSERT.pdf: 1088278 bytes, checksum: c97dd9c630c8f5044c67d4d0edfa3a1c (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-02-16T12:46:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1
AnaCarolinaRaposoLeandroMendes_DISSERT.pdf: 1088278 bytes, checksum: c97dd9c630c8f5044c67d4d0edfa3a1c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-16T12:46:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
AnaCarolinaRaposoLeandroMendes_DISSERT.pdf: 1088278 bytes, checksum: c97dd9c630c8f5044c67d4d0edfa3a1c (MD5)
Previous issue date: 2017-11-22 / Este trabalho tem por objetivo evidenciar o conceito e a fun??o do amor na teoria moral de John Stuart Mill. Veremos que nesse sistema moral, o amor ? sin?nimo de simpatia. A simpatia ? considerada um sentimento moral de ordem elevada e um prazer de qualidade superior que atende aos preceitos do princ?pio da utilidade. Referido princ?pio, que possui seu fundamento na tese hedonista, recomenda que os homens maximizem felicidade e se afastem da dor. O sentimento de simpatia (amor) ? a disposi??o que os homens possuem naturalmente para considerarem a felicidade dos outros como sendo parte da sua pr?pria felicidade. Esse sentimento funciona como uma poderosa san??o moral que efetivamente impele os indiv?duos a agirem de acordo com o padr?o da moralidade utilitarista. Para que consigamos compreender melhor as implica??es que giram em torno da discuss?o sobre o amor na teoria de Mill, iremos analisar os pilares do sistema filos?fico do autor que s?o: o empirismo, o hedonismo, o associacionismo, os c?nones da psicologia, da etologia e a no??o de aprimoramento da natureza humana e das institui??es sociais. Referidos pilares fazem surgir uma s?rie de complexifica??es na teoria da utilidade, quando comparamos o legado filos?fico de Mill com a tradi??o utilitarista anterior ao autor, tais como a no??o de princ?pios secund?rios da moral e de subteses da tese hedonista. Tamb?m analisaremos atrav?s dos relatos da Autobiografia como alguns eventos da trajet?ria da vida de Mill foram decisivos para a elabora??o do seu sistema moral mais complexo e para que o amor ganhasse destaque em sua teoria. Quest?es relacionadas ? justi?a e a liberdade tamb?m ser?o analisadas sob a luz do conceito do amor na teoria de Mill. / This paper aims to point the concept and function of love in John Stuart Mill's moral theory. We will see that in this moral system, love is synonymous with sympathy. Sympathy is considered a moral feeling of high order and a pleasure of superior quality that answer the precepts of the principle of utility. This principle, which has its foundation in the hedonist thesis, recommends that men maximize happiness and move away from pain. The feeling of sympathy (love) is the disposition that men naturally possess to consider the happiness of others as being part of their own happiness. This feeling functions as a powerful moral sanction that effectively impels individuals to act according to the standard of utilitarian morality. In order to better understand the implications that surround the discussion of love in Mill's theory, we will analyze the pillars of the author's philosophical system: empiricism, hedonism, associationism, the canons of psychology, ethology, and the notion of enhancement of human nature and social institutions. These pillars give rise to a series of complexities in the theory of utility, when we compare Mill's philosophical legacy with the utilitarian tradition before the author, such as the notion of secondary principles of morality and sub-theses of the hedonist thesis. We will also analyze through the Autobiography reports how some events in the trajectory of Mill's life were decisive for the elaboration of his more complex moral system and for the love to gain prominence in his theory. Issues related to justice and freedom will also be analyzed in the light of the concept of love in Mill's theory.
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A primazia do justo sobre o bem : as críticas de Rawls ao utilitarismoDalsotto, Lucas Mateus 12 December 2013 (has links)
A dissertação tem como pretensão investigar especificamente a ideia rawlsiana da
primazia do justo sobre o bem, explicitando, a partir desse conceito, a crítica de Rawls
dirigida ao utilitarismo enquanto uma teoria moral abrangente. Buscamos mostrar que o
pressuposto de Rawls é de que o utilitarismo se apresenta como uma teoria moral abrangente
que tem como finalidade apresentar um critério geral (o princípio da maior felicidade, bemestar,
prazer...) que se aplica a um amplo espectro de questões (senão a quase todas as
questões). Do ponto de vista rawlsiano, em uma sociedade marcada por um pluralismo de
concepções abrangentes de bem, as quais, na maioria das vezes, têm divergências profundas e
irreconciliáveis, a teoria utilitarista não se presta como critério para a resolução de impasses
morais e políticos. É preciso encontrar um conjunto de princípios capaz de fornecer um ponto
de vista comum a partir do qual seja possível mediar às controvérsias provenientes das
disputas entre estas diversas concepções. Nesse caso, a primazia do justo sobre o bem na
teoria de Rawls tem o sentido de que os princípios de justiça não pressupõem nenhuma
concepção específica de bem e de que eles colocam os limites às formas de vida pelas quais
os cidadãos podem se empenhar em realizar as concepções do bem que julgam ser
verdadeiras. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The dissertation is to investigate claims specifically Rawlsian idea of the primacy
of the right over the good, explaining, the basis of this concept, the critique of Rawls
addressed to utilitarianism as a moral theory comprehensively. We seek to show that Rawls's
assumption that utilitarianism is presented as a comprehensive moral theory which aims to
present a general criterion (the principle of the greatest happiness, well- being, pleasure...)
that applies to a broad spectrum issues (if not almost all issues). The Rawlsian view, in a
society marked by a pluralism of comprehensive conceptions of the good, which, in most
cases, have profound and irreconcilable differences, the utilitarian theory does not lend itself
as a criterion for resolving moral dilemmas and political. It needs to find a set of principles
capable of providing a common point of view from which it is possible to mediate contentious
disputes arising from these different conceptions. In this case, the primacy of the right over
the good in Rawls' theory has the sense that the principles of justice does not presuppose any
particular conception of the good and that they put limits to the ways of life in which citizens
can engage in conduct conceptions of the good they believe to be true.
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