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Contribuição ao conhecimento químico de espécies de Hyptis com ocorrência no semiárido paraibano: Hyptis macrostrachys Benth. e Hyptis umbrosa Salzm. Ex Benth. / Contribution to chemical knowledge of Hyptis species occurring in semiarid of Paraiba: Hyptis macrostachys Benth. and Hyptis umbrosa Salzm. ex Benth.

Costa, Vicente Carlos de Oliveira 21 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 8172962 bytes, checksum: ccd3348e9b6251ca6982caf521b2f2ce (MD5) Previous issue date: 2013-11-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Lamiaceae family has 295 genera and about 7,775 species with cosmopolitan distribution. It is estimated that 22 genera and 402 species occur in Brazil. This study describes the phytochemical study of two species of the genus Hyptis found in semiarid Paraiba, Hyptis macrostachys Benth. and Hyptis umbrosa Salzm. ex Benth. Leaves and stems of the species studied were subjected to extraction and subsequently processes of filtration and chromatography of their extracts. Posteriorly, chemical structures of the isolated compounds were identified and/or determined by spectroscopic methods. The crude ethanol extract (CEE) of Hyptis macrostachys obtained phases hexane, and dichlorometane and ethyl acetate. In study of dichlorometanic phase from H. macrostachys were isolated five substances by conventional chromatographic methods: two diterpenes, beier-15-en-17-ol (erytroxilol B) encoded as Hm-1, isolated as before and ent-labda (8)-17.14-dien,9,13-epoxy-12α-hydroxy-19-oic acid (Hm-3) unpublished literature (hyptenol); two triterpenes, 3-β-acetoxy-olean-12-en-28-oic (acetate oleanolic acid) and 3β-hydroxy-lup-20 (29)-on-28-oic acid (betulinic acid), have previously been isolated from species of Hyptis (Hm-2 and Hm-4, respectivety), plus a pyrone 6R-[(5'S, 6'S-diacetoxy)-1'Z, 3'E-heptenyl]-5,6-dihydro-2H-pyran-2-one (Hm-5), unpublished literature (hyptenolide). From ethyl acetate phase two triterpens have been isolated, a mixture of ursolic and oleanolic acids (Hm-6) and 2α,3β,19α-trihydroxy-urs-12-en-28-oic acid (tormentic acid), encoded as Hm-7. The CCE from Hyptis umbrosa was subjected to medium pressure chromatography. The fractions were monitored by TLC and assembled according to their chromatographic profiles. In CEE of Hyptis umbrosa, two diterpens were isolated, pomifrim D (Hu-1) first reported in this species, but its NMR data were completely reassignment and salviol (Hu-2), previously isolated from other species of Lamiaceae family. How many species of Lamiaceae are known to have significant amount of essential oils, it was decided to analyze the fresh leaves of Hyptis macrostachys and Hyptis umbrosa was extracted by hydrodistillation in clevenger apparatus and characterized by GC-MS. The chemical constitution of the essential oils of Hyptis macrostachys and Hyptis umbrosa was 98.37 and 92.9%, respectively, of monoterpenes and sesquiterpenes. Being 1,8-cineole (36.3%) the major constituent for Hyptis macrostachys and fenchona (24.8%) for Hyptis umbrosa, consistent with the chemical composition of essential oils of other species of Lamiaceae. These results contributed to the phytochemical study of the species of the semiarid of Paraíba, H. macrostachys and H. umbrosa with the structural identification of nine substances, two of the unpublished (hyptenol and hyptenolide). / A família Lamiaceae possui 295 gêneros e cerca de 7.775 espécies com distribuição cosmopolita. Estima-se que 22 gêneros e 402 espécies ocorrem no Brasil. Neste trabalho, realizou-se um estudo fitoquímico de duas espécies do gênero Hyptis encontradas no semiárido paraibano, Hyptis macrostachys Benth. e Hyptis umbrosa Salzm. ex Benth. As folhas e os caules das espécies em estudo foram submetidas a processos de extração, de filtração e cromatografia de seus respectivos extratos. Posteriormente, as estruturas químicas das substâncias isoladas foram identificadas e/ou determinadas por métodos espectroscópicos. Do extrato etanólico bruto (EEB) de Hyptis macrostachys obteve-se as fases hexânica, diclorometano e acetato de etila. No estudo da fase diclorometânica de H. macrostachys foram isoladas cinco substâncias através de métodos cromatográficos convencionais, sendo dois diterpenos: o beier-15-en-17-ol (eritroxilol B), codificado como Hm-1, isolado anteriormente e o ácido ent-labda(8)-17,14-dien,9,13-epóxi,12α-hidroxi-19-oico (Hm-3), inédito na literatura (hiptenol); dois triterpenos: 3-β-acetoxi-olean-12-en-28-oico (acetato de ácido oleanólico) e o ácido 3β-hidroxi-lup-20(29)-en-28-oico (ácido betulínico), isolados anteriormente de espécies de Hyptis (Hm-2 e Hm-4, respectivamente); além de uma pirona 6R-[(5 S,6 S-diacetoxi)-1 Z,3 E-heptenil]-5,6-diidro-2H-pirano-2-ona (Hm-5), inédita na literatura (hiptenolídeo). Da fase acetato de etila foram isolados dois triterpenos, sendo uma mistura dos ácidos oleanólico e ursólico (Hm-6) e o ácido 2α,3β,19α-triidroxi-urs-12-en-28-oico (ácido tormêntico), codificado como Hm-7. O EEB de Hyptis umbrosa foi submetido à cromatografia de média pressao. As frações obtidas foram monitoradas por CCDA e reunidas de acordo com os seus respectivos perfis cromatográficos. Do EEB de Hyptis umbrosa, foram isolados dois diterpenos: o pomiferin D (Hu-1), relatado pela primeira vez nesta espécie, porém seus dados de RMN foram completamente reassinalados, e o salviol (Hu-2), isolado anteriormente em outras espécies da família Lamiaceae. Como várias espécies de Lamiaceae são conhecidas por apresentarem quantidade significativa de óleos essenciais, decidiu-se analisar as folhas frescas de Hyptis macrostachys e Hyptis umbrosa, onde os óleos essenciais foram extraídos por hidrodestilação em aparelho de clevenger e caracterizados por cromatografia gasosa acoplada à espectroscopia de massas (CG-EM). A constituição química dos óleos essenciais de Hyptis macrostachys e Hyptis umbrosa foi de 98,37 e 92,9%, respectivamente, de monoterpenos e sesquiterpenos. Sendo o 1,8-cineol (36,3%) o constituinte majoritário para Hyptis macrostachys e a fenchona (24,8%) para Hyptis umbrosa, compatíveis com a composição química de óleos essenciais de outras espécies de Lamiaceae. Esses resultados contribuiram com o estudo fitoquímico das espécies do semiárido paraibano, H. macrostachys e H. umbrosa, com a identificação estrutural de nove substâncias, sendo duas inéditas na literatura (hiptenol e hiptenolídeo).
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Avaliação da atividade antiulcerogênica do óleo essencial das folhas de Hyptis martiusii Benth (Lamiaceae)

Freire Rocha Caldas, Germana 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1123_1.pdf: 1951579 bytes, checksum: 2e36929f18348757a902c9601e069ab9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A espécie Hyptis martiusii Benth. pertence à família Lamiaceae e cresce em abundância no nordeste brasileiro, onde é popularmente conhecida como cidreira-do-mato ou cidreira-brava. Suas folhas e raízes são tradicionalmente usadas na medicina popular no tratamento de doenças intestinais e estomáquicas. Caracteriza-se por fornecer um óleo essencial rico em compostos terpênicos, uma classe de compostos que tem demonstrado potencial atividade antiulcerogênica. Com base no interessante perfil fitoquímico desta espécie, este estudo teve como objetivo caracterizar os constituintes químicos e avaliar a possível ação antiulcerogênica do óleo essencial das folhas de Hyptis martiusii (OEHM) em modelos de úlceras experimentais in vivo em roedores. Foram utilizados modelos agudos de úlcera gástrica induzidos por indometacina, etanol absoluto e etanol acidificado. O volume, pH e acidez total do suco gástrico foram determinados pelo método da ligadura pilórica, e a motilidade gastrintestinal utilizando o método de esvaziamento gástrico e trânsito intestinal. A análise química do OEHM identificou 24 constituintes representando 92% e indicou a ocorrência de mono e sesquiterpenos. Foi observado que o OEHM (100, 200 e 400 mg/kg) administrado por via oral apresentou significativo efeito gastroprotetor dose-dependente nos modelos de lesões gástricas induzidas por etanol absoluto (70%), etanol acidificado e indometacina, indicando que ele exerce uma ação citoprotetora e que provavelmente atue aumentando os fatores de proteção da mucosa gástrica como muco e/ou bicarbonato. Quando administrado intraduodenalmente, aumentou o pH e diminuiu a acidez gástrica apenas com as maiores doses, porém não alterou o volume do suco gástrico; sugerindo que a diminuição da acidez gástrica envolve um mecanismo antissecretório, via receptores e/ou mediadores da célula parietal. O OEHM reduziu a taxa de esvaziamento gástrico apenas com as maiores doses, mas não apresentou influência sobre o trânsito intestinal em nenhuma das três doses administradas. Desta forma, conclui-se que o óleo essencial de Hyptis martiusii possui efeito gastroprotetor por um mecanismo de ação ainda não esclarecido, e que provavelmente este efeito possa estar relacionado à presença de terpenos
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Estudo in vitro dos potenciais antioxidante, antimicrobiano e anti-HIV de extratos de Hyptis lacustris A. St.-Hil. ex Benth (Lamiaceae) / In vitro study of the antioxidant, antimicrobial and anti-HIV potential of Hyptis lacustris A. St.-Hil. ex Benth. (Lamiaceae) extracts

Carvalho, Wilton Ricardo Sala de 18 October 2017 (has links)
Hyptis Jacq., Lamiaceae, subtribo Hyptidinae, ocorre nas regiões semiáridas tropicais da América e da África. Compreendendo cerca de 144 espécies, e é composto por ervas ou arbustos com caule quadrangular e estames epipétalos. Conhecido por ser fortemente aromático e comumente utilizado na medicina tradicional para o tratamento de infecções gastrointestinais, cólicas, dores, perturbações da pele, malária e como repelente de mosquitos. Este trabalho propõe uma avaliação dos potenciais antioxidante, antimicrobiano e anti-HIV-1 de diferentes extratos e fases produzidas a partir de folhas e eixos caulinares de H. lacustres e a realização de triagem fitoquímica dos mesmos. Para tanto, fragmentos de caule e folhas foram secos em estufa e triturados; o pó obtido foi submetido à maceração em etanol por sete dias, à temperatura ambiente. O extrato bruto hidroetanólico foi liofilizado e, parte do extrato, particionada com hexano, diclorometano e acetato de etila. Após as fases serem secas, foi realizada a caracterização das substâncias por Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas (CG-EM) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE-DAD). As frações obtidas foram identificadas com o auxílio de técnicas de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) de 1H, 13C e DEPT 135, sendo isolados e identificados três diterpenoides abietanos: sugiol, horminona e 7-O-acetilhorminona. Os diterpenoides abietanos de duas frações foram identificados com técnicas de RMN e CG-EM, uma fração constituída por uma mistura de ácidos graxos com o diterpenoide abietano 6,7-dehidroferruginol e uma fração constituída por dois diterpenoides abietanos (8β-hidroxi-9(11),13-abietadien-12-one e ferruginol) e ácidos graxos. A avaliação do potencial antioxidante foi realizada pelos métodos de sequestro dos radicais DPPH e ABTS, atividade redutora de ferro (III), atividade quelante de ferro e ORAC (Oxygen radical absorbance capacity). A fase de acetato de etila foi a mais promissora nos ensaios realizados, com valores de EC50 de 16,73 μg mL-1 para DPPH, 5,18 μg mL-1 para ABTS, 44,75 μg mL-1 para quelante, 5,35 μg mL-1 para FRAP e 0,81 μg mL-1 para o ORAC. Para o teste de potencial antimicrobiano utilizou-se o método de microdiluição em caldo dos inóculos de Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Bacillus subtilis. A fase hexânica foi a mais promissora contra B. subtilis (MIC50 de 8,87 μg mL-1) com o sugiol e a horminona apresentando MIC50 de 190,92 e 81,97 μM respectivamente. Os ensaios para a avaliação do potencial anti-HIV-1 foram realizados por meio de método colorimétrico com o uso do Kit Elisa RT (Roche), sendo a fase hidrometanólica a mais promissora, MIC50 de 230 μg mL-1 / Hyptis Jacq. belongs to Lamiaceae, subtribe Hyptidinae, occurring in the semiarid tropical regions of America and Africa. Comprising 144 species, this genus has herbs or shrubs with squared stems and epipetals stamens. Hyptis is heavily fragrant and used in popular medicine for the treatment of gastrointestinal infections, cramps, pains, skins diseases, malaria and mosquito repellent. The aims of this research was evaluate the antioxidant, antimicrobial and anti-HIV potential of different extracts and phases produced with leaves and stems of H. lacustris, and performe their phytochemical screening. Fragments of stems and leaves were dried and powdered; the powder was macerated in ethanol 70% for seven days in room temperature. The ethanol extract was freeze-dried and part of it was partitioned with hexane, dichloromethane and ethyl acetate. Phases were chemical characterized by the use of gas chromatography coupled to a mass spectrometer (GC-MS) and high-performance liquid chromatography coupled to a diode array detector (HPLC-DAD). The obtained fractions were analyzed by nuclear magnetic resonance (NMR) of 1H, 13C and DEPT 135, and were identified three isolated abietane diterpenes: sugiol, horminone and 7-O-acetylhorminone. The abietane diterpenoids components of two fractions were identified by NMR and GC-MS techniques: one fraction as a mixture of fatty acids and 6,7-dehydroferruginol; and the other a mixture of fatty acids and two abietane diterpenoids (8β-hydroxy-9(11),13-abietadien-12-one and ferruginol). The antioxidant potential was evaluated using the following methods: DPPH and ABTS radical scavenging, iron reducing ability, iron chelating activity and ORAC (Oxygen Radical Absorbance Capacity). The ethyl acetate phase was the most promising in all assays, EC50 of 16.73 μg mL-1 for DPPH, 5.18 μg mL-1 for ABTS, 44.75 μg mL-1 for iron chelating, 5.35 μg mL-1 for iron reducing and 0.81 μg mL-1 for ORAC. For the antimicrobial assay was used the broth microdilution method with Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli and Bacillus subtilis. The hexane phase was the most promising against B. subtilis (MIC50 8.87 μg mL-1). Sugiol and horminone also had activity against B. subtillis, MIC50 190.92 and 81.97 ?M, respectively. A colorimetric assay kit produced by Roche was used to evaluate the anti-HIV potential, being the hydromethanolic phase the most promising among all phases, presenting MIC50 of 230 μg mL-1
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Avaliação da Atividade Antiulcerogênia do Extrato Etanólico Bruto e da Fase Hexânica de Hyptis suaveolens L Poi Maminaceae em Modelos Animais / Evaluation of the anti-ulcerogenic activity of the crude ethanolic extract and Exanic Fractions of Hyptis Suaveolens (L.) Poit (Lamiaceae) Animals Models.

Jesus, Neyres Zínia Taveira de 07 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ArquivoTotal.pdf: 2781161 bytes, checksum: 6e4a880e963d8266a3616bed552926f8 (MD5) Previous issue date: 2012-12-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Aerial parts of Hyptis suaveolens (Lamiaceae), known as alfazema-brava , tapera-velha , erva-canudo , cheirosa and alfavacão , is used in traditional medicine to treat stomach ailments, inflammations and infections. The aim of this study was to evaluate the gastroprotection, wound healing and toxicity of Hyptis suaveolens, with a view to validate its efficacy, safety as well as to corroborate existing data. To this end, behavioral evaluation and acute toxicity study of the ethanol extract (EEtOH-Hs) and hexane fraction (FaHex-Hs) at a single dose of 2.000 mg/kg (p.o) was performed in mice. Pharmacological effects, in particular, the gastroprotective activities of EEtOH-Hs and FaHex-Hs were evaluated. Initial pharmacological screening was conducted with EEtOH-H, Hs-FaHex, dichloromethanic fraction (FaDCM-Hs) and ethyl acetate fraction (FaAE-Hs) against acidified ethanol-induced gastric ulcers. Acute gastric ulcers induced by ethanol, NSAIDs, immobilization and cold stress, at the were carried out at doses of 62.5, 125, 250 and 500 mg / kg (po), and at 250 mg/kg (id) in gastric juice containment by pylorus ligature and ischemia-reperfusion. To evaluate ulcer healing property of EEtOH-Hs and FaHex-Hs, acetic acid-induced ulcers experiment was realized. In addition the toxicity of EEtOH-Hs and FaHex-Hs by repeated dosing for 14 days was also assessed using acetic acid ulcer model. The antimicrobial effect against Helicobacter pylori bacterium was investigated by agar diffusion method. Gastric juice parameters were evaluated in the pylorus ligature assay. Next, was investigated participation of mucus, sulfhydryl groups and nitric oxide (NO) in the gastroprotection and determine endogenous antioxidants parameters through the levels of lipid peroxidation (LPO) and superoxide dismutase (SOD) activity in gastric mucosa following ulcers induction by ischemia-reperfusion. Oral administration of EEtOH-Hs caused hyperactivity in the animals. However, it caused no death to none of the animals. Thus it was not possible to determine LD 50. In this assay, no sign of toxicity was evidenced in animals treated with FaHex-Hs. In pharmacological screening, EEtOH-Hs, as well as all fractions studied (FaHex-Hs, FaDCM-Hs, FaAE-Hs) caused significant inhibitions of the ulcerative lesion index (ULI) in the acidified ethanol ulcer model, being that FaHex-Hs was the most effective. EEtOH-Hs and FaHex-Hs, significantly reduced ULI in all models tested. EEtOH-Hs and FaHex-Hs exhibited healing properties in the acetic acid model of ulcers. EEtOH-Hs and FaHex-Hs had no effect on the gastric juice parameters and left unaltered the levels of mucus of the gastric mucosa. However changes were observed in the ulcerative lesion area (U.L.A) with the use of sulfhydryl groups blocker, inhibition of lipid peroxidation and increased SOD activity in the gastric mucosa. Therefore, the antiulcerogenic effect of EEtOH-Hs and FaHex-Hs may involve antioxidant and cytoprotective mechanisms. / Partes aéreas de Hyptis suaveolens (Lamiaceae), conhecida como alfazema-brava e tapera-velha , são utilizadas na medicina tradicional no tratamento de problemas gástricos, inflamações e infecções. Estudos farmacológicos realizados com esta espécie e evidenciaram as atividades antinociceptiva, cicatrizante, anti-inflamatória e antioxidante. O objetivo deste estudo foi realizar ensaios farmacológicos relacionados à gastroproteção, cicatrização e toxicidade de Hyptis suaveolens, na perspectiva de validar a sua eficácia e segurança e corroborar aos dados já existentes. Para isto, foi realizada uma triagem comportamental e ensaio da toxicidade aguda do extrato etanólico-EEtOH-Hs e fase hexânica-FaHex-Hs (2.000 mg/kg). Foi realizada uma triagem farmacológica utilizando o EEtOH-Hs, FaHex-Hs, fase diclorometânica-FaDCM-Hs e fase acetato de etila-FaAE-Hs pelo modelo de indução de úlceras gástricas por etanol acidificado. Foram realizados ensaios de indução de úlceras agudas pelo etanol, AINES, estresse por imobilização e frio (62,5, 125, 250 e 500 mg/kg), contensão do suco gástrico por ligadura do piloro e isquemia-reperfusão (250 mg/kg). Para avaliar a propriedade cicatrizante do EEtOH-Hs e FaHex-Hs, foi realizado o ensaio de indução de úlceras por ácido acético e avaliação da toxicidade do EEtOH-Hs e FaHex-Hs por doses repetidas durante 14 dias nesse modelo. Realizou-se a investigação do efeito contra a bactéria Helicobacter pylori pelo método de difusão em ágar. Os parâmetros do suco gástrico foram avaliados no ensaio de ligadura do piloro. Foram investigadas as participações do muco, grupamentos sulfidrilas e NO na gastroproteção do EEtOH-Hs e FaHex-Hs. Foram determinados os parâmetros antioxidantes pela determinação dos níveis de lipoperoxidação (LPO) e atividade da enzima superóxido dismutase (SOD) na mucosa gástrica, utilizando o modelo de isquemia-reperfusão. A administração do EEtOH-Hs, provocou hiperatividade nos animais, entretanto, não causou morte nos animais, não tendo sido possível determinar a DL 50. Nenhum sinal de toxicidade foi evidenciado nos animais tratados com a FaHex-Hs. O EEtOH-Hs, bem como todas as fases testadas promoveram inibição significativa do índice de lesão ulcerativa-ILU no modelo de indução por etanol acidificado, sendo que a FaHex-Hs foi a mais eficaz. O EEtOH-Hs e a FaHex-Hs, reduziram significativamente o ILU nos modelos de úlceras gástricas induzidas por todos os agentes lesivos. O EEtOH-Hs e a FaHex-Hs não alteraram os parâmetros do suco gástrico e os níveis de muco gástrico, entretanto, foram observadas alterações na área de lesão ulcerativa-ALU mediante a utilização do bloqueador de grupamentos sulfidrilas, indicando sua participação na atividade gastroprotetora. Foi observada inibição da peroxidação lipídica e aumento da atividade da enzima SOD da mucosa gástrica. Portanto, o efeito gatroprotetor do EEtOH-Hs e da FaHex-Hs pode envolver mecanismos antioxidantes e citoprotetores.
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Phytochemical Study of Two Species of Hyptis from Northeast of Brazil: Hyptis carvalhoi Harley and Hyptis crassifolia Mart. ex Benth. and Anticancer Activity of the Isolated Compound / Estudo Fitoquímico de Duas Espécies de Hyptis do Nordeste do Brasil: Hyptis carvalhoi Harley e Hyptis crassifolia Mart. ex Benth. e Atividade Anticâncer dos Compostos Isolados

Lima, Karisia Sousa Barros de January 2014 (has links)
LIMA, Karisia Sousa Barros de. Estudo Fitoquímico de Duas Espécies de Hyptis do Nordeste do Brasil: Hyptis carvalhoi Harley e Hyptis crassifolia Mart. ex Benth. e Atividade Anticâncer dos Compostos Isolados. 2014. 393 f. Tese (Doutorado em química)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2014. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-06-02T18:50:49Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_ksblima.pdf: 15717636 bytes, checksum: 462d1018effc4c80bfd29e17576abf17 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-07-14T23:21:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_ksblima.pdf: 15717636 bytes, checksum: 462d1018effc4c80bfd29e17576abf17 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-14T23:21:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_ksblima.pdf: 15717636 bytes, checksum: 462d1018effc4c80bfd29e17576abf17 (MD5) Previous issue date: 2014 / This work describes the phytochemical investigation of two specimens of Hyptis: H. carvalhoi Harley and H. crassifolia Mart. ex Benth., whose purpose is to investigate northeastern Brazil plants of the Hyptis genus, in the search for bioactive compounds, especially with anticancer activity. The chemical analysis of both species resulted in the isolation and characterization of 10 substances for H. crassifolia and 12 substances for H. carvalhoi. Of the ethanol extract from roots of H. crassifolia were isolated nine diterpenes and the known triterpene betulinic acid. Of the nine diterpenes, four are abietanes: 12-hydroxy-8,11,13-abietatriene, 12-hydroxy-8,11,13-abietatrie-7-one, 11,12,15-tri-hydroxy-8,11,13-abietatrien-7-one and 6α,11,12,15-tetra-hydroxy-8,11,13-abietatrien-7-one, from which 11,12,15-tri-hydroxy-8,11,13-abietatrien-7-one is being reported for the first time in the literature as a new natural abietane diterpene and the 6α,11,12,15-tetra-hydroxy-8,11,13-abietatrien-7-one is unknow. Three have rearranged abietanes skeletons: 11,12,14,16-tetra-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one, 11,12,16-tri-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one and (16S)-12,16-epoxy-11,14-di-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one, from which the 11,12,16-tri-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one is unknown, and to the (16S)-12,16-epoxy-11,14-di-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one is proposed a revision of the 1H and 13C NMR data previously reported in the literature. Two known labdane diterpenes: 11-oxomanoyl oxide and 11β-hydroxymanoyl oxide were also isolated. From the hexane extract of the roots of H. carvalhoi were isolated ten diterpenes, one compound from a mixed biosynthesis, 3β-[4’-acetoxyangeloiloxy]-tremetone, not yet reported for the Lamiaceae, and betulinic acid, a chemotaxonomic marker for the genus Hyptis. Of the ten diterpenes, five are abietane: 12-hydroxy-8,11,13-abietatrien-20-al, 8,11,13-abietatrien-12,20-diol, 11-hydroxy-12-metoxy-8,11,13-abietatrien-10-oic acid, 12-hydroxy-8,11,13-abietatrien-10-oic acid and 12-hydroxy-8,11,13-abietatriene, an unknown nor-diterpene, with a 20-nor-icetexane skeleton identified as 8(7),10(7)-di-epoxy-12-hydroxy-20-nor-8,11,13-abietatriene, a pimarane diterpene, 11-ketosandaracopimar-15-en-8β-ol, unknow in the Lamiaceae and three tanshinones: 7β-hydroxy-11,14-di-oxoabieta-8,13-diene, 7,12-di-hydroxy-8,12-abietadien-11,14-di-oxo-20-al and 7α-hydroxy-11,14-dioxoabieta-8,13-diene, from which the last is unknown. All compounds were isolated using successive chromatographic purification steps, including HPLC, and structural determination was performed by mean of spectroscopic techniques such as HRMS, IR, 1H and 13C NMR, including uni and bidimensional pulse sequences, and comparison with data from the literature. Among the isolated compounds, eighteen have been tested for cell-growth inhibition activity against several human cancer cell lines, and ten showed activity. From the compounds isolated from H. crassifolia, 12-hydroxy-8,11,13-abietatriene and 11,12,14,16-tetra-hydroxy-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-one showed a moderate cytotoxic activity, while 12-hydroxy-8,11,13-abietatrie-7-one exhibited a moderate, but selective activity against leukemia cell line. All diterpenes isolated from H. carvalhoi exhibited cytotoxic activity, but 7,12-di-hydroxy-8,12-abietadien-11,14-di-oxo-20-al, after 72 hours of incubation, showed IC50 values ranging from 3.91 to 32.01 μM in colon tumor (HCT-116) and leukemic (HL-60) cells, respectively. Its possible mechanism of action was then studied. / Este trabalho descreve a investigação fitoquímica de dois espécimes de Hyptis: H. carvalhoi Harley e H. crassifolia Mart. ex Benth. O objetivo é investigar plantas do gênero Hyptis do Nordeste do Brasil, na busca por compostos bioativos, principalmente com atividade anticâncer. A prospecção química relativa às duas espécies resultou no isolamento de 10 substâncias para H. crassifolia e 12 substâncias para H. carvalhoi. Do extrato etanólico das raízes de H. crassifolia foram isolados nove diterpenos e o triterpeno conhecido como ácido betulínico. Dos nove diterpenos, quatro são abietanos: 12-hidroxi-8,11,13-abietatrieno, 12-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona, 11,12,15-tri-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona e 6α,11,12,15-tetra-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona, dos quais a 11,12,15-tri-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona está sendo relatada pela primeira vez como um novo diterpeno abietano natural e a 6α,11,12,15-tetra-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona é inédita na literatura. Três apresentam esqueletos abietanos rearranjados: 11,12,14,16-tetra-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona, 11,12,16-tri-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona e (16S)-12,16-epoxi-11,14-di-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona, sendo a 11,12,16-tri-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona inédita, e para a (16S)-12,16-epoxi-11,14-di-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona está se propondo uma revisão dos dados de RMN de 1H e 13C relatados na literatura. Foram isolados também dois diterpenos labdanos conhecidos: óxido de 11β-hidroximanoila e óxido de 11-oxomanoila. Do extrato hexânico das raízes de H. carvalhoi foram isolados dez diterpenos, uma substância de biossíntese mista, denominada de 3β-[4’-acetoxiangeloiloxi]-tremetona, ainda não relatada na família Lamiaceae e o ácido betulínico, marcador quimiotaxonômico no gênero Hyptis. Dos dez diterpenos, cinco são abietanos: 12-hidroxi-8,11,13-abietatrien-20-al, 8,11,13-abietatrien-12,20-diol, ácido 11-hidroxi-12-metoxi-8,11,13-abietatrien-10-óico, ácido 12-hidroxi-8,11,13-abietatrien-10-óico e 12-hidroxi-8,11,13-abietatrieno, um nor-diterpeno, com esqueleto 20-nor-icetexano inédito, denominado 8(7),10(7)-diepoxi-12-hidroxi-20-nor-8,11,13-abietatrieno, um diterpeno pimarano, o 11-cetosandaracopimar-15-en-8β-ol, inédito na família Lamiaceae e três tanshinonas: 7β-hidroxi-11,14-dioxoabieta-8,13-dieno, 7,12-di-hidroxi-8,12-abietadien-11,14-di-oxo-20-al e 7α-hidroxi-11,14-dioxoabieta-8,13-dieno, sendo a última inédita na literatura. Todos os compostos foram isolados utilizando sucessivos fracionamentos cromatográficos, incluindo CLAE e a determinação estrutural foi realizada através de técnicas espectroscópicas como EMAR, IV, RMN de 1H e 13C, incluindo sequências de pulsos uni e bidimensionais, e comparação com dados descritos na literatura. Dentre os compostos isolados, dezoito foram testados com relação a inibição do crescimento celular de quatro linhagens de células humanas cancerígenas e dez mostraram atividade. Dos compostos isolados de H. crassifolia o 12-hidroxi-8,11,13-abietatrieno e a 11,12,14,16-tetra-hidroxi-17 -abeo-abieta-8,11,13-trien-7-ona apresentaram atividade citotóxica moderada, enquanto a 12-hidroxi-8,11,13-abietatrien-7-ona apresentou uma atividade citotóxica moderada, porém seletiva contra células tumorais leucêmicas. Dos compostos isolados de H. carvalhoi todos os diterpenos apresentaram atividade citotóxica, mas a 7,12-di-hidroxi-8,12-abietadien-11,14-di-oxo-20-al, após 72 horas de incubação, apresentou valores de CI50 que variaram de 3,91 a 32,01 μM em células tumorais de cólon (HCT-116) e leucêmicas (HL-60), respectivamente. O seu possível mecanismo de ação, foi então estudado.
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Avaliação da atividade biológica e farmacológica e formulação tópica de gel dental do extrato aquoso da Hyptis pectinata L. Poit / EVALUATION OF BIOLOGICAL AND PHARMACOLOGICAL ACTIVITY AND FORMULATION OF A TOPICAL GEL DENTAL OF AQUEOUS EXTRACT OF HYPTIS PECTINATA L. POIT.

Paixão, Mônica Silveira 11 July 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Hyptis pectinata L. Poit (Lamiaceae) is an aromatic specie and, in Sergipe,occurs naturally in the wild. This study evaluated the aqueous extract phytochemical of H. pectinata (AEHP) leaves by colorimetric and HPLC ("high performance liquid chromatography") methods which detected the presence of phenols, tannins (condensed and catechins), saponins, alkaloids and free pentacyclic triterpenes. We also assessed the AEHP antibacterial, antioxidant and antinociceptive activities in vitro and in vivo the models, and also evaluated the anti-inflammatory effect of AEHP gels of 5% and 10% in experimental periodontitis in rats, comparing with doxycycline gel 10% (positive control) and vehicule gel (negative control). The antibacterial activity was tested against Citrobacter freundii, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus and Streptococcus mutans strains by the agar diffusion technique. The growth of all bacterial strains tested was inhibited by AEHP with a diameter of zone of inhibition ranging from 15 to 36mm and the minimum inhibitory concentration values ranging from 12.5 to 1000 μg/mL-1. The results showed that the AEHP had a strong antibacterial activity against Gram positive bacteria like Staphylococcus aureus (ATCC # 25923) and Streptococcus mutans (ATCC # 27923). The AEHP reduced the DPPH radical in 72.1% with an EC50 of 14.56 μg/mL. Also inhibited 40.8% of the lipid peroxidation induced by AAPH in the TBARStest, showing activity against peroxide radicals. The orofacial antinociceptive activity was evaluated in pretreated mice with AEHP (100, 200 and 400 mg/kg, v.o.) and morphine (5mg/kg, i.p.), after receiving formalin (20 μL, 2%), glutamate (40 μL, 25 mM) and capsaicin (20 μL, 2.5 μg) causing orofacial nociception. The AEHP at all doses significantly reduced (p <0.001) the nociceptive response in the first (43-62%) and second (47-80%) phases of the formalin test. The AEHP effect (400 mg/kg) did not change in the presence of naloxone (1.5 mg/kg, i.p.), an opioid antagonist. The AEHP significantly inhibited the nociceptive response by capsaicin (23-69%, p<0.05) and glutamate (48-77%, p <0.001) at all doses. This study also examined the relationship between the activity of periodontitis and changes in body mass and alveolar bone structure after induction of Experimental Periodontal Disease (EPD) in rats with or without gel with the AEHP 5% and 10% based treatment (TTO) comparing its effects with the 10% doxycycline gel. The gels were developed in the pharmaceutical technology laboratory at the Federal University of Sergipe and immediately topically applied to the gingival area after the induction of EPD, three times daily for 11 days. The bone destruction evaluation was determined by clinical examination, histopathology and Cone Beam Computed Tomography of the experimental animals jaws (n = 36). The periodontal disease was induced by the placement of 3.0 nylon thread, involving the second molar of each animal of the fifth test group (n = 30). The control group received no ligatures (n = 6). After 11 days of periodontitis induction, the inter group comparison showed that all the groups that received ligation (group II, III, IV, V and VI) showed a decrease in mass, while the normal group (Group I - without EPD) was their body weight increased. The results of the CT scan showed healthy bone structure in group I (Normal) while the test groups showed varying degrees of bone loss, especially for the group VI (Non-Treaty),in which we observed exacerbation of the disease. The groups treated with sambacaitá 5% gel (Group II) and sambacaitá 10% gel (Group III) showed reduction in bone resorption compared to group that received 10% doxycycline gel (Group V). The histopathological analysis of the animals periodontium treated with 10% sambacaitá gel showed greater preservation of periodontal insertion and mild inflammatory infiltrate gum similar to the group treated with10% doxycycline gel. According to the results, it can be concluded that the EAHP had a strong antibacterial activity against Gram-positive bacteria. The AEHP showed antioxidant activity against the DPPH radical and against peroxide radicals. The AEHP significantly inhibited the formalin, capsaicin and glutamate-induced nociceptive response, at all doses tested. The use of gel-based AEHP 10% was able to prevent loss of body mass and bone resorption in DPE with similar effect to Doxycycline 10% (p <0.05). / A Hyptis pectinata L. Poit (Lamiaceae) é uma espécie aromática e em Sergipe ocorre naturalmente de forma selvagem. Este estudo avaliou a fitoquímica do extrato aquoso das folhas da H. pectinata (EAHP) através de métodos colorimétricos e CLAE ( cromatografia liquida de alta eficiência ) que detectou a presença de fenóis, taninos (condensados e catequinas), saponinas, alcalóides e triterpenos pentacíclicos livres. Também foram avaliadas as atividades antibacteriana, antioxidante e antinociceptiva do EAHP em modelos in vitro e in vivo, assim como foi avaliado o efeito antiinflamatório dos géis do EAHP a 5% e 10% na periodontite experimental em ratos, comparando com o gel de Doxiciclina 10% (controle positivo) e gel veículo (controle negativo). A atividade antibacteriana foi testada contra cepas de Citrobacter freuundii, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans pela técnica de difusão em ágar. O crescimento de todas as cepas bacterianas testadas foi inibido pelo EAHP, com diâmetro da zona de inibição variando de 15 a 36 mm e valores da concentração inibitória mínima variando de 12,5 a 1000 μg mL-1. Os resultados mostraram que o EAHP teve uma forte atividade antibacteriana contra bactérias Gram-positivas como Staphylococcus aureus (ATCC#25923) e Streptococcus mutans (ATCC#27923). O EAHP reduziu o radical DPPH em 72.1% com um EC50 de 14,56 μg/mL. Também inibiu 40,8% da lipoperoxidação induzida pelo AAPH no teste de TBARS, apresentando atividade contra radicais peróxido. A atividade antinociceptiva orofacial foi avaliada em camundongos pré-tratados com o EAHP (100, 200 e 400 mg/kg, v.o.) e morfina (5 mg/kg, i.p.), que recebeu depois formalina (20 μL, 2%), glutamato (40 μL, 25 mM) e capsaicina (20 μL, 2,5 μg) induzindo nocicepção orofacial. O EAHP em todas as doses reduziu significativamente (p< 0,001) a resposta nociceptiva na primeira (43-62%) e segunda (47-80%) fases do teste da formalina. O efeito do EAHP (400 mg/kg) não mudou na presença da Naloxona (1,5 mg/kg, i.p.), um antagonista opióide. O EAHP inibiu significativamente a resposta nociceptiva pela capsaicina (23-69%, p < 0,05) e glutamato (48-77%, p < 0,001) em todas as doses. O presente estudo também analisou a relação existente entre a atividade de periodontite e alterações na massa corpórea e na estrutura óssea alveolar, após indução de Doença Periodontal Experimental (DPE) em ratos submetidos ou não a tratamento (TTO) com gel a base de EAHP a 5% e 10%, comparando seus efeitos com o gel de doxiciclina a 10%. Os géis foram desenvolvidos no laboratório de farmacotécnica da Universidade Federal de Sergipe e aplicados topicamente na região gengival imediatamente após a indução da DPE, três vezes ao dia durante 11 dias. A avaliação da destruição óssea foi determinada através do exame clínico, análise histopatológica e Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico das maxilas dos animais experimentais (n=36). A doença periodontal foi induzida através da colocação de ligaduras de fio de nylon 3.0, envolvendo o segundo molar superior de cada animal dos 5 grupos teste (n=30). Os animais do grupo controle não receberam ligaduras (n=6). Após 11 dias da indução de periodontite, a comparação intergrupos mostrou que todos os grupos que receberam ligadura (grupo II, III, IV, V e VI) apresentaram diminuição da massa corpórea, enquanto que o grupo Normal (Grupo I - sem DPE) teve seu peso corporal aumentado. Os resultados da Tomografia evidenciaram estrutura óssea saudável no grupo I (Normal) enquanto os grupos teste exibiram perda óssea em graus variados, com destaque para o grupo VI (Não-Tratado), no qual se observou exacerbação da doença. Os grupos tratados com gel de Sambacaitá a 5% (grupo II) e gel de Sambacaitá a 10% (grupo III) exibiram redução na reabsorção óssea quando comparados ao grupo que recebeu gel Doxiciclina a 10% (grupo V). A análise histopatológica do periodonto dos animais tratados com gel de Sambacaitá a 10% evidenciou maior preservação do periodonto de inserção, além de discreto infiltrado inflamatório gengival, semelhante ao grupo tratado com gel Doxiciclina 10%. De acordo com os resultados, pode-se concluir que o EAHP teve uma forte atividade antibacteriana contra bactérias Gram-positivas. O EAHP apresentou atividade antioxidante frente ao radical DPPH e contra radicais peróxido. O EAHP inibiu significativamente a resposta nociceptiva induzida pela formalina, capsaicina e glutamato em todas as doses testadas. A utilização de gel à base de EAHP a 10% foi capaz prevenir a perda de massa corpórea e reabsorção óssea na DPE com efeito similar ao da Doxiciclina a 10% (p<0,05).
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Triagem fitoquímica e avaliação da atividade antioxidante da espécie Hyptis Pectinata

COSTA, Monyk Melo 15 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-25T14:16:31Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO_MONYK MELO COSTA_CD_final (1).pdf: 1586185 bytes, checksum: b9282b27b77aac340965cee6fe2a815e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-25T14:16:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO_MONYK MELO COSTA_CD_final (1).pdf: 1586185 bytes, checksum: b9282b27b77aac340965cee6fe2a815e (MD5) Previous issue date: 2016-03-15 / As plantas medicinais são utilizadas pelo homem desde o início da história e atualmente empregadas como recursos na medicina alternativa por grande parte da população mundial. Esse uso deve-se à facilidade de acesso às plantas em relação aos medicamentos alopáticos. O objetivo deste trabalho foi, primariamente, desenvolver uma análise fitoquímica sobre as partes de raiz, caule e folhas da espécie Hyptis Pectinata, investigando seus constituintes químicos. Além disso, foi identificado o potencial antioxidante da planta, frente ao radical livre, DPPH através dos métodos desenvolvidos po Zang et al. e Soler-Rivas. A partir da técnica do Hcl-butanol seguindo a metodologia de Terril a quantidade de taninos condensados disponíveis, ligados a proteína e a fibra foi avaliada. Com esse estudo foi possível analisar a presença de compostos secundários como Taninos, Flavonas, Flavonóis, Xantonas, Catequinas. Foi observado um alto teor de taninos ligados a proteína de 10,94%, ligados a fibra de 3,22% e total disponível de 1,04% quando comparado a outras espécies taniniferas. A atividade antioxidante também foi avaliada a partir da metodologia de Sanchez-Vioque et al. e Saiga et al. para quelante de cobre, no entanto para os íons cobre a reação foi insatisfatória. Para otimizar os resultados foi desenvolvido planejamento experimental e modelagem cinética a partir dos resultados obtidos. Obtendo como valores para as constantes de velocidade global e da ordem de reação foram obtidas para as quatro concentrações de extrato avaliadas com os seguintes resultados encontrados: k’ =2,99x10-4 min-1; k’1}=2,67x10-4 min-1; k’ =2,29x10-4 min-1; k’ e α =1,2 em relação ao consumo de DPPH nas respectivas concentrações: 194,8 μg.mL-1; 324,5 μg.mL-1; 454,7μg.mL-1; e 584,4 μg.mL-1. O modelo representou bem o comportamento cinético da reação com erros de aproximadamente 2,62%; 4,56%; 5,73% e 12,58% para as respectivas concentrações utilizadas. / Medicinal plants are used by man since the beginning of history and currently employed as resources in alternative medicine for much of the world's population. This use is due to the ease of access to the plants in relation to allopathic drugs. The objective was primarily to develop a phytochemical analysis of the root parts, stems and leaves of the species Hyptis Pectinata investigating its chemical constituents. Furthermore, the plant was identified antioxidant potential, the opposite free radical, DPPH by two different methods. From the HCl-butanol technique the amount of condensed tannins available, linked to the protein and the fiber was evaluated. With this study, we analyze the presence of secondary compounds such as tannins, flavones, Flavonols, xanthones, catechins. a high tannin content related protein equal to 10.94%, linked fiber equal to 3.22% and the total available equal to 1.04% was observed. The antioxidant activity of the leaves remained higher in the higher concentration used in the time of 60 minutes for the two methods. The antioxidant activity was evaluated from the copper chelate approach, however for the copper ions reaction was unsatisfactory
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Efeitos do extrato aquoso obtido das folhas da Hyptis pectinata (sambacaitá) sobre o sistema nervoso central de roedores / EFFECT OF THE GOTTEN WATERY EXTRACT OF LEVES OF HYPTIS PECTINATA (SAMBACAITÁ) ON THE CENTRAL NERVOUS SYSTEM OF RODENTS

Bueno, Alexsandro Xavier 29 July 2005 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this work we studied the effects of the aqueous extract (AE) from the Hyptis pectinata leaves on rodents (mice and rats)central nervous system. The following experimental models were used to have access to possible central effects of the extract: pharmacological screening, open field, forced swimming, apomorphine-induced hypothermia, elevated plus maze and tiopental-induced sleepig durantion. In the pharmacological screening test the only noticeble effect of the AE (400 mg/Kg) was a decrease in the frequency of grooming behavior. In the open field test the AE decreased the time rats spent grooming (AE400: 51.3 ± 8.8, q= 5.513, p<0.01), an effect similar to diazepam (con: 107.3 ± 14.2; diaz: 15.4 ± 4.3, q= 9.049, p<0.001). In the forced swimming test the AE (400 mg/Kg) decreased the immobility time of mice when compared with control (con: control: 181.3 ± 7.2 s; imip: 91.6 ± 8.9 s, q= 7.958, p<0.001; AE400: 111.6 ± 14.5 s, q= 6.193, p<0.001), indicating a possible antideprerssive effect. This effect was confirmed in the apomorphine-induced hypothermia model where the extract (200 mg/Kg) antagonized the decrease in rectal temperature caused by apomorphine (AE200: -0.27o C, q= 5.588, P<0.001), an effect similar to imipramine (5 mg/Kg), a classical tryciclic antidepressant (control: -1.08o C; imip: 0.02o C, q= 7.589, p<0.001). No effect of the AE was detected in the elevated plus maze and in the tiopental-induced sleeping time models. Our results suggest a possible antidepressive effect of the aqueous extract obtained from the leaves of Hyptis pectinata. / O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do extrato total aquoso (ETA) obtido das folhas da Hyptis pectinata sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) de roedores. Esta planta, popularmente conhecida como sambacaitá, é muito utilizada na medicina popular brasileira. Os seguintes modelos experimentais foram usados para detectar possíveis efeitos centrais do extrato: triagem farmacológica comportamental, campo aberto, nado forçado, hipotermia induzida por apomorfina, labirinto em cruz elevado e teste do sono induzido por barbitúrico. Na triagem farmacológica inicial, o único efeito detectado foi um redução da freqüência do comportamento de autolimpeza, na dose de 400 mg/Kg. No teste do campo aberto houve uma redução do tempo gasto na autolimpeza (ETA400: 51.3 ± 8.8, q=5.513, p<0.01), efeito similar ao diazepam (con: 107.3 ± 14.2; diaz: 15.4 ± 4.3, q=9.049, p<0.001). No teste do nado forçado o ETA (400 mg/Kg) reduziu o tempo de imobilidade do camundongo quando comparado ao controle (con: 181.3 ± 7.2 s; imip: 91.6 ± 8.9 s. q=7.958, p<0.001; ETA400: 111.6 ± 14.5 s, q=6.193, p<0.001), indicando um possível efeito antidepressivo. Este efeito foi confirmado no modelo da hipotermia induzida por apomorfina, onde o extrato (200 mg/Kg) antagonizou a redução na temperatura retal causada pela apomorfina (ETA200: -0.27°C, q=5.588, p<0.001), um efeito comparável ao do antidepressivo tricíclico imipramina (5 mg/Kg), um antidepressivo tricíclico clássico (controle: -1.08°C; imip: 0.02°C, q=7.589, p<0.001). Nenhum efeito do ETA foi observado no Labirinto em Cruz Elevado ou no tempo de sono induzido por tiopental sódico. Estes resultados sugerem um possível efeito antidepressivo do extrato aquoso das folhas da Hyptis pectinata.
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Mecanismos Envolvidos na InduÃÃo de Morte Celular por Desacetilnemorona em CÃlulas de CÃncer Colorretal / Mechanisms Involved in the Induction of Cell Death by Desacetilnemorona in Colorectal Cancer Cells

Ana JÃrsia AraÃjo 05 August 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A desacetilnemorona (HCRH) Ã um diterpeno abietano com anel para-quinona em sua estrutura, sendo entÃo classificada como tanshinona que sÃo frequentemente descritas pelo seu amplo espectro de atividades biolÃgicas. O diterpeno HCRH foi isolado e identificado pela primeira vez em 1971 a partir das raÃzes de plantas do gÃnero Salvia, no entanto sua atividade biolÃgica ainda nÃo havia sido descrita previamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial anticÃncer da desacetilnemorona isolada das raÃzes da planta Hyptis carvalhoi. O presente estudo avaliou o potencial citotÃxico do diterpeno HCRH em vÃrias linhagens de cÃlulas tumorais e normais pelo teste do MTT e seu possÃvel mecanismo de aÃÃo. ApÃs 72 horas de incubaÃÃo, o composto testado apresentou valores de CI50 que variaram de 3,91 a 32,01 ÂM em cÃlulas tumorais de cÃlon (HCT-116) e leucÃmicas (HL-60), respectivamente. Enquanto que para cÃlulas normais esses valores foram de 35,68 ÂM para a linhagem V-79 e maiores que 72 ÂM para linhagens 3T3-L1 e CMSP. Em cÃlulas tumorais de cÃlon (HCT-116), o diterpeno mostrou potencial antiproliferativo de maneira tempo-dependente, induzindo aumento do nÃmero de cÃlulas na fase G0/G1 do ciclo celular e uma diminuiÃÃo expressiva da sÃntese de DNA. Esses efeitos foram acompanhados por alteraÃÃes nos nÃveis de ciclinas e CDKs, alÃm do aumento nos nÃveis das proteÃnas p21waf1/cip1 e p27kip1, independente da ativaÃÃo de p53. Dentre os eventos iniciais induzidos pelo diterpeno HCRH estÃo a geraÃÃo de espÃcies reativas de oxigÃnio (EROs) e a induÃÃo de dano ao DNA, com posterior ativaÃÃo das vias de morte. Com isso podemos sugerir que a desacetilnemorona apresenta potente atividade antiproliferativa que provavelmente se inicia com a geraÃÃo de EROs levando ao dano de DNA, o que impede a progressÃo do ciclo celular e encaminha as cÃlulas aos processos de morte por apoptose e autofagia. / The desacetylnemorone (HCRH) is an abietane diterpene with para-quinone ring in its structure, and then classified as a tanshinone that are often described by their broad spectrum of biological activities. The diterpene HCRH was isolated and identified for the first time in 1971 from roots of plants of the genus Salvia, however its biological activity has not been yet fully characterized. The aim of this study was to evaluate the anticancer potential of desacetylnemorone isolated from the roots of the plant Hyptis carvalhoi. The present study evaluated the cytotoxic potential of the diterpene HCRH in several tumor and normal cell lines using the MTT assay and its possible mechanism of action. After 72 hours of incubation, the tested compound showed IC50 values ranging from 3.91 to 32.01 ÂM in colon tumor (HCT-116) and leukemic (HL-60) cells, respectively. While for normal cells IC50 values ranged from 35.68 ÂM in V-79 to higher than 72 ÂM in 3T3-L1 and PBMC cells. In colon tumor cells (HCT-116), the diterpene showed antiproliferative potential of time-dependent manner, leading to increased number of cells in the G0/G1 phase of the cell cycle and a substantial decrease in DNA synthesis. These effects were accompanied by changes in the levels of cyclins and CDKs, in addition to the increase in the levels of proteins p21waf1/cip1 and p27kip1, independent of p53 activation. Among the initial events induced by diterpene HCRH are the generation of reactive oxygen species (ROS) and the induction of DNA damage with subsequent activation of death pathways. Thus, we can suggest that desacetylnemorone has potent antiproliferative activity associated with ROS generation leading to DNA damage, which prevents cell cycle progression and drive cells to the process of death by apoptosis and autophagy.
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Determinação dos mecanismos antiulcerogênicos e antioxidantes do óleo esencial de Hyptis spicigera Lam., Lamiaceae / Determination of the antiulcerogenic and antioxidant mechanisms of the essential oil from Hyptis spicigera Lam., Lamiaceae

Takayama, Christiane 17 August 2018 (has links)
Orientador: Alba Regina Monteiro Souza Brito / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T09:13:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Takayama_Christiane_M.pdf: 2483592 bytes, checksum: 8e381e2a610b5cba446ce3a199caf2cd (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O gênero Hyptis Jacq. (Lamiaceae) compreende cerca de 350 espécies e exibe grande diversidade morfológica no Cerrado brasileiro. As espécies são aromáticas e frequentemente utilizadas para o tratamento de infecções gastrintestinais, cólicas, dor, doenças de pele, rinofaringite, congestão nasal e febre. Hyptis spicigera Lam., uma erva daninha nativa do Brasil e típica do Cerrado, é também conhecida como catirina, hortelã, fazendeiro, cheirosa, cheirosa-de-espiga ou buchinha-do-cerrado. É fortemente aromática e diferencia-se das demais espécies de Hyptis pela forma da sua inflorescência. Seu óleo essencial é utilizado para tratar dores musculares, pancadas, luxações e problemas digestivos. O objetivo deste trabalho, baseado no uso popular da espécie, foi avaliar o potencial antiulcerogênico do óleo essencial comercial de Hyptis spicigera (OEH), bem como seus possíveis mecanismos de ação envolvidos. A análise de cromatografia gasosa-espectrometria de massa (CG-EM) do OEH indicou a presença de três monoterpenos majoritários: ?-pineno (50,8%), cineol (20,3%) e ?-pineno (18,3%). Foram realizados diferentes modelos experimentais de úlcera gástrica; com base em suas respectivas especificações foram incluídos dois grupos controle, um positivo (lansoprazol, carbenoxolona ou cimetidina) e um negativo (veículo - Tween 80, 12%, 10 mL/Kg). Após cada experimento, ratos Unib: WH foram sacrificados, seus estômagos removidos e abertos na região de maior curvatura e fotografados para quantificação da área de lesão ulcerativa por meio do programa AVSoft. OEH, na dose de 100 mg/Kg (v.o.), apresentou atividade antiulcerogênica contra lesões gástricas induzidas por etanol absoluto (97%) e DAINE (84%). Para avaliar os mecanismos de ação envolvidos na atividade aniulcerogênica de OEH atividades antisecretória, citoprotetora e antioxidante foram analisadas. O modelo de úlcera gástrica induzida por ácido acético e análises de western blotting (COX-2 e EGF) foram também utilizados para avaliar a capacidade cicatrizante de OEH. Esse óleo essencial não interfere na secreção ácida na mucosa gástrica; além disso, sua gastroproteção não depende de NO nem de compostos com G-SH. A atividade gastroprotetora de OEH ocorre devido ao aumento na produção de muco (28%) induzido pelos níveis gástricos de PGE2. OEH demonstrou também potente capacidade de cicatrização, com 87% de redução da área de lesão ulcerativa, devido ao aumento na expressão de COX-2 (75%) e EGF (115%) na mucosa gástrica. Existem evidências de que ERO participam na etiologia de úlcera gástrica e muitos óleos essenciais foram recentemente qualificados como antioxidantes naturais. A capacidade do OEH de reduzir ou prevenir estresse oxidativo foi avaliada in vitro e in vivo, na mucosa gástrica de ratos Unib: WH submetidos à úlcera induzida por etanol absoluto. OEH apresentou atividade antioxidante, via transferência de H+, relacionado ao sequestro de radicais peroxil. Nenhum sinal de toxicidade foi observado nesse estudo, considerando os parâmetros analisados. / Abstract: Hyptis Jacq. (Lamiaceae), with almost 350 species, exhibits large morphological diversity in the Brazilian Cerrado region. Its species are quite aromatic and recommended in folk medicine for the treatment of many gastrointestinal infections, colic, pain, skin diseases, rynopharingites, nasal congestion and fever. Hyptis spicigera Lam., a native wild shrub of Brazil widely distributed throughout the Cerrado, is also known as "catirina", "hortelã", "fazendeiro", "cheirosa", "cheirosa de espiga" or "buchinha-do-cerrado". It is strongly aromatic and the difference related to other Hyptis concerns its inflorescence form. The essential oil extracted from this plant is employed to treat muscular pain, punch, luxation and gastric disorders. Based on the popular indications of this plant for the treatment of gastrointestinal disturbances, the present work aimed on evaluating the antiulcerogenic potential of the commercial essential oil of Hyptis spicigera (OEH), as well as its possible mechanisms of action. Gas chromatography-mass spectrometry (GC-MS) analysis of OEH indicated three monoterpenes as major compounds: alpha-pinene (50,8%), cineole (20,3%) and beta-pinene (18,3%). Based on their respective specifications, the groups under each experimental model included positive (lansoprazole, carbenoxolone, or cimetidine) and negative (vehicle-Tween 80 at 12%, 10mL/Kg) controls. After each experiment, Unib: WH rats were killed; the stomachs were opened along the greater curvature and scanned. So that, the ulcerative lesion area could be counted, aided by the AVSoft program. OEH, at the dose of 100 mg/Kg (p.o.), provided effective gastroprotection against lesions induced by absolute ethanol (97%) and NSAID (84%). To elucidate the mechanisms of action involved in the OEH antiulcerogenic activity, the antisecretory, citoprotective and antioxidant actions were evaluated. The acetic acid-induced gastric ulcer model and western blotting assay (COX-2 and EGF) were also used to evaluate the OEH healing capacity. OEH does not interfere with H+ secretion in gastric mucosa and its gastric protection does not depend on nitric oxide (NO) and sulfhydryl compounds (SH). The gastroprotective action of OEH occurs due to an increase in the gastric mucus production (28%) induced by PGE2 levels. Furthermore, OEH demonstrated a great healing capacity with 87% of reduction in the ulcerative lesion area. It accelerated the healing of acetic acid-induced gastric lesions due to an increase in COX-2 (75%) and EGF (115%) expression in gastric mucosa. There are evidences concerning the participation of ROS in the etiology of gastric ulcer and many essential oils were recently described as natural antioxidants. The role of the essential oil in reducing or preventing the oxidative stress was evaluated in vitro and in vivo, on Unib:WH rat gastric mucosa submitted to absolute ethanol-induced (p.o) gastric ulcer model. OEH presented antioxidant activity, by transferring ions H+, related to peroxil radical scavenging. No sign of toxicity was observed in this study, considering the analyzed parameters. / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular

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