• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 362
  • 3
  • 2
  • Tagged with
  • 367
  • 367
  • 367
  • 367
  • 320
  • 315
  • 310
  • 46
  • 39
  • 38
  • 33
  • 31
  • 31
  • 31
  • 28
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
121

Relação dos pontos-chave cirúrgicos no crânio com áreas eloquëntes detectadas por ressonância magnética funcional / Relation of surgical key-points in skull with eloquent areas detected by functional magnetic resonance

Liana Guerra Sanches da Rocha 12 April 2010 (has links)
Os exames de neuroimagem são essenciais na rotina pré-cirúrgica de pacientes com lesão encefálica. A ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC) são métodos consagrados que fornecem valiosas informações anatômicas das lesões e áreas adjacentes. A ressonância magnética funcional (RMf) é um método mais recente que pode dar suporte a neurocirurgia demonstrando as áreas que apresentam resposta hemodinâmica durante a realização de determinadas tarefas. Por outro lado, o neurocirurgião deve associar estas novas técnicas aos conhecimentos da anatomia empregados no ato cirúrgico. Ribas (2005) estabeleceu um sistema de pontos-chave aplicados à anatomia microcirúrgica, que representam relações entre a superfície do crânio e a superfície do cérebro e demonstra erros menores que 2 cm entre estes pontos e os sulcos e giros cerebrais num estudo em cadáveres. Entretanto, a metodologia não permitiu avaliar a relação com areas cerebrais que mostram atividade hemodinâmica durante a realização de tarefas somatossentivas e motoras. O objetivo desta dissertação foi de avaliar métodos de fusão de imagens geradas por TC, RM e RMf com intuito de verificar as relações craniométricas com os sulcos e giros, e a relação destes pontos com os aspectos funcionais das áreas motora e somatosensitiva. MÉTODOS: Foram realizados exames de RM e RMf com paradigmas motor e somatosensitivo em aparelho de três Tesla (3T) em dez sujeitos que realizaram TC de crânio prévia, (dois com lesão cerebral e oito sem alterações cerebrais visíveis a TC). Escolhemos quatro dos dez pontos-chave estudados por Ribas para avaliação neste trabalho: a intersecção entre os sulcos frontal inferior e pré-central; a intersecção entre os sulcos frontal superior e o précentral; o ponto rolândico superior; e a intersecção entre os sulcos intraparietal e o sulco pós-central devido às suas relações com areas classicamente relacionadas à função motora e somatossensitiva. Os dados de TC, RM e RMf foram analisados por diferentes programas e os resultados comparados. O processo final teve intuito de co-registrar espacialmente as três técnicas e permitir medidas de distâncias em imagens nas três dimensões (3D). RESULTADOS: determinamos um fluxograma de processos computacionais que permitiram mensurar a congruência espacial entre as técnicas de TC, RM, RMF. Não foi encontrada ferramenta computacional que, isoladamente, permitisse todo o conjunto de funcionalidades necessárias para atingir o objetivo. A implementação do processo de fusão das três modalidades mostrou-se viável com a utilização quatro softwares de acesso gratuito (Osirix, Register, Mricro e FSL). Em quatro voluntários foram determinadas as distâncias espaciais entre os pontos-chave na superfície cerebral e na superfície do crânio, a média das quais foi de 2,5cm (±0,6cm) - levando-se em que esta medida inclui as dimensões da tábua ossea e espaços liquóricos, este valor se encontra dentro do que foi demonstrado por Ribas. Porém, a média das distâncias entre pontos na superfície do crânio e pontos de maior resposta na RMf, e entre estes e pontos-chave da superfície do cérebro foi maior, respectivamente de 5,0cm (±1,7cm) e 3,6cm (±2,1cm). Estes achados mostram variabilidade funcional inter-individual, aparentemente maior que a anatômica. Os dados destes estudo mostram que a técnica é viável, e ampliação da casuística pode permitir a análise estatística, necessária para utilização deste método na prática clínica. / Neuroimaging studies have a pivotal role in pre-surgical assessment of patients with brain lesions. Magnetic Resonance Imaging (MRI) and Computerized Tomography (CT) are established techniques providing anatomic information of the lesion and surrounding areas. Functional MRI (fMRI) is a recent method applied to probe brain function via hemodynamic response of brain regions involved in certain tasks, and thus provide useful information to the neurosurgeon. On the other hand, these new techniques have to be added to the knowledge necessary to the neurosurgery act. Ribas (2005) have established a system based on key-points aimed to guide microsurgical interventions. The system consists of anatomical relationships between points in the surfaces of the skull and the cerebrum and is reported to have errors below 2 cm of the intended cerebral sulci and giri in a post-mortem study. Nevertheless, this method does not allow for studying the relationship of the cerebral regions showing hemodynamic response to somatosensory and motor tasks. Our aim was to evaluate image fusion techniques applicable to CT, MRI and fMRI in order to verify the craniometrical relations between skull surface, cerebral surface and areas with maximal hemodynamic response to somatosensory and motor tasks. METHODS: We performed MRI and fMRI studies in ten subjects who had a CT scan performed for other reasons (8 healthy volunteers and 2 patients with localized brain lesions) using somatosensory and motor paradigms in a 3T MRI system. We have selected four out of the ten key points determined by Ribas to perform this analysis: the intersection between the inferior frontal and pre-central sulci; the intersection between the superior frontal and precentral sulci; the superior rolandic point; and the intersection between the intraparietal and post-central sulci. This choice was based on the classical localization of brain regions associated with somatossensory and motor functions. CT, MRI and fMRI data were analysed using different software packages, and the results were compared. The final goal of the process was to spatially co-register the three techniques and distance measurements in three dimensions (3D). RESULTS: we have established a pipeline using different computational processes to measure the spatial anatomic congruency between the key points shown in CT, MRI and fMRI images. We did not find a single software package enabling all the functionalities necessary to accomplish our goals. The implementation of the three imaging modalities fusion process was feasible using four public domain softwares (Osirix, Register, Mricro e FSL). We have determined the distances between the key points in four subjects (e patient). The average distance between the skull surface and brain surface points was 2.5cm (±0.6cm) and taking into account the calvarium thickness and cerebro-spinal fluid dimensions, this value is within what was observed in Ribass study. The average distance between the key points in the skull surface and the fMRI maximum response point, and the average between the brain surface and the fMRI maximum response point was larger, respectively 5.0cm (±1, 7cm) and 3.6cm (±2,1cm). These findings show that the intersubject functional variability is apparently larger then the inter-subject anatomical variability. Our results show that image fusion between CT, MRI and fMRI is possible. We believe that an increased number of subjects and appropriate statistical analysis will help to guide the possible application of this method in clinical routine.
122

Hipomielinização: caracterização clínica, eletrofisiológica e de neuroimagem / Hypomyelination: clinical, electrophysiological, and neuroimaging characterization

Marcela Rodriguez de Freitas 02 May 2013 (has links)
A hipomielinização ou leucodistrofia hipomielinizante caracteriza-se por diminuição da produção de mielina e consequente redução significativa e permanente de seu depósito na substância branca cerebral. A ressonância magnética (RM) de encéfalo é essencial para o diagnóstico e revela hipersinal leve a moderado na imagem pesada em T2 e sinal variável na imagem pesada em T1, na dependência da quantidade de mielina formada. Para crianças abaixo de 2 anos de idade, mais de um estudo por RM pode ser necessário para confirmar a ausência de mielinização. As leucodistrofias hipomielinizantes clássicas são: a doença de Pelizaeus-Merzbacher (PMD), a doença de Pelizaeus-Merzbacher símile (PMLD), a síndrome de Cockayne, a síndrome 18q-, e mais recentemente descritas, a hipomielinização com catarata congênita (HCC), a hipomielinização com atrofia dos núcleos da base e cerebelo e a hipomielinização com hipodontia e hipogonadismo hipogonadotrófico (síndrome 4H). O objetivo desta tese foi descrever aspectos clínicos, eletrofisiológicos e de neuroimagem em pacientes com hipomielinização. Vinte e cinco pacientes foram incluídos no estudo, apresentando os seguintes diagnósticos: PMD (5), PMLD (5), HCC (1), síndrome de Cockayne (4), síndrome 18q- (1) e leucodistrofias hipomielinizantes não classificadas (4). A avaliação clínica e por RM foi realizada em todos os pacientes e a maioria destes foram submetidos aos estudos eletrofisiológicos com eletroencefalograma (88%), estudo de neurocondução (84%) e potenciais evocados (84%). Vinte e duas famílias foram envolvidas, com consanguinidade reconhecida em quatro delas. A idade variou de 5-21 anos e o sexo masculino representou 56% da amostra. O quadro neurológico teve início até os 3 anos, habitualmente com nistagmo ou ataxia. Manifestações inespecíficas comumente encontradas foram: curso clínico estático ou lentamente progressivo, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento antropométrico, deficiência mental, ataxia, sinais de liberação piramidal, nistagmo e alterações da movimentação ocular. Crises epilépticas e manifestações extrapiramidais foram verificadas com menor frequência. Achados discriminatórios foram: o curso clínico progressivo na síndrome de Cockayne, a piora episódica na síndrome 4H, o nistagmo pendular e o tremor cefálico em PMD e PMLD, os dismorfismos nas síndromes de Cockayne e 18q -, a fotossensibilidade na síndrome de Cockayne, as alterações da dentição e o envolvimento endocrinológico na síndrome 4H. O eletroencefalograma exibiu desorganização difusa da atividade elétrica cerebral em 95% dos pacientes, frequentemente associada à assincronia dos elementos fisiológicos do sono, com ou sem paroxismos epileptiformes. O estudo de neurocondução revelou neuropatia periférica desmielinizante, sensitivo-motora ou puramente motora, em 33% da amostra, incluindo pacientes com HCC, síndrome de Cockayne, síndrome 4H e hipomielinização não classificada. Os potenciais evocados evidenciaram disfunção central das vias visuais (29%), auditivas (57%) e somatossensitivas (67%), sem diferenças entre os grupos. O padrão neurorradiológico de hipomielinização, constante entre os grupos, caracterizou-se por alteração simétrica, difusa, extensa e homogênea da substância branca, com hipersinal em T2 e sinal variável em T1. No entanto, algumas particularidades foram observadas em alguns grupos como: maior mielinização da base em relação ao tegmento da ponte em PMD, em HCC e na síndrome 18q-; maior mielinização do tegmento em relação à base em PMLD; predomínio de mielinização no terço médio ou no esplênio do corpo caloso na síndrome 4H; preservação relativa dos tratos piramidais em PMD e na síndrome 4H; mielinização próxima ao normal no núcleo anterolateral do tálamo em PMD, PMLD e na síndrome 4H; focos de mielinização preservada na síndrome 4H; atrofia moderada a grave no corpo caloso em PMD e PMLD ou em cerebelo e corpo caloso na síndrome 4H; atrofia global acentuada na síndrome de Cockayne e ausência de atrofia na síndrome 18q-. Desta forma, confirmamos a heterogeneidade clínica, eletrofisiológica e de neuroimagem da hipomielinização, com resultados muito similares às descrições originais de cada doença, além de reconhecer padrões clínicos e de neuroimagem específicos para algumas doenças. As principais limitações deste estudo foram o tamanho reduzido da nossa amostra e a ausência de confirmação diagnóstica molecular de alguns pacientes. Com o crescente reconhecimento das leucodistrofias hipomielinizantes, torna-se fundamental a melhor compreensão de sua ampla diversidade etiológica, bem como, de suas diferenças sutis / Hypomyelination or hypomyelinating leukodystrophy is characterized by reduced myelin production, leading to significant and permanent decrease on the amount of myelin on the brain white matter. Brain magnetic resonance imaging (MRI) is essential for its diagnosis and discloses a mild to moderate T2W hypersignal and variable T1W signal, which is dependent on the amount of myelin formed. For children bellow 2 years of age, more than one MRI study might be necessary in order to confirm lack of myelination. Classical hypomyelinating leukodystrophies are: Pelizaeus-Merzbacher disease (PMD), Pelizaeus-Merzbacher-like disease (PMLD), Cockayne syndrome, 18q- syndrome, and the more recently described, hypomyelination and congenital cataract (HCC), hypomyelination with atrophy of the basal ganglia and cerebellum, and hypomyelination with hypodontia and hypogonadotrophic hypogonadism (4H syndrome). The aim of this thesis was to describe clinical, electrophysiological and neuroimaging characteristics of patients with hypomyelination. Twenty-five subjects were included in this study and they presented with the following diagnosis: PMD (5), PMLD (5), HCC (1), Cockayne syndrome (4), 18q- syndrome (1) and unclassified hypomyelinating leukodystrophy (4). Clinical and MRI evaluation were performed in all subjects and most of them were submitted to electrophysiological studies with electroencephalogram (88%), nerve conduction study (84%) and multimodel evoked potentials (84%). Twenty- two families were enrolled and imbreeding was recognized in four of them. The age range was 5 to 21 years and males represented 56% of the sample. The age of onset of neurological symptoms was before 3 years old and was characterized mainly by nystagmus and ataxia. Inespecific manifestations commonly seen were: static or slowly progressive clinical course, neurodevelopmental delay, failure to thrive, mental retardation, ataxia, pyramidal signs, nystagmus and other eye movements abnormalities. Epilepsy and extrapyramidal signs were seldom noticed. Discriminant findings were: progressive clinical decline in Cockayne syndrome, episodic deterioration in 4H syndrome, pendular nystagmus and cephalic tremor in PMD and PMLD, dysmorphisms in Cockayne and 18q- syndromes, photosensitivity in Cockayne syndrome, dentition abnormalities and endocrine involvement in 4H syndrome. Electroencephalogram displayed diffuse disorganization of brain electrical activity in 95% of the patients, frequently associated with asynchrony of sleep physiological elements, with or without epileptiform paroxysms. Nerve conduction study disclosed sensory-motor or purely motor demyelinating peripheral neuropathy in 33% of the sample, including patients with HCC, Cockayne syndrome, 4H syndrome and unclassified hypomyelinating leukodystrophy. Evoked potentials demonstrated central dysfunction of the visual (29%), auditory (57%) and somatosensory (67%) pathways, without discrimination among the groups. Hypomyelination pattern on brain MRI was constant among the groups and was characterized by symmetrical, diffuse, extensive and homogeneous abnormal white matter, displayed by T2W hypersignal and variable T1W signal. Nevertheless, some particular findings were observed in some groups: increased myelination of basilar portion of pons compared to the tegmental region in PMD, HCC and 18q- syndrome; increased tegmental myelination compared to the basilar portion of pons in PMLD; predominant myelination of corpus callosum truncus and splenium in 4H syndrome; relative sparing of pyramidal tract in PMD and 4H syndrome; close to normal myelination in anterolateral nucleus of the thalamus in PMD, PMLD and 4H syndrome; focal areas of preserved myelination in 4H syndrome; moderate to severe atrophy of corpus callosum in PMD and PMLD, and of cerebellum and corpus callosum in 4H syndrome; global and pronounced brain atrophy in Cockayne syndrome, and no brain atrophy in 18q- syndrome. We were able to confirm the clinical, electrophysiological and neuroimaging heterogeneity in hypomyelination, with findings similar to those of the original descriptions, and to recognize specific clinical and neuroimaging patterns in some conditions. The main limitations of this study were the small size of our sample and the absence of molecular confirmation of diagnosis in some of the patients. As hypomyelinating leukodystrophy is being recognized with increasing frequency, it is imperative to have a better understanding of their broad etiologic diversity and their subtle differences
123

Neurocisticercose: relação entre dosagem de antígenos de Taenia no líquido cefalorraquidiano e imagem através de ressonância magnética / Neurocysticercosis: relationship between Taenia antigen detection in the cerebrospinal fluid and magnetic resonance imaging

Ronaldo Abraham 17 November 2006 (has links)
Neurocisticercose (NC) é a doença parasitária mais comum do SNC, representando grave problema de saúde pública em nosso país. O diagnóstico da NC é baseado em dados clínicos e epidemiológicos, reações sorológicas no soro e LCR, além de exames de neuroimagem. A detecção de antígenos de Taenia através de teste de ELISA, mediante a utilização de anticorpos altamente purificados, constitui metodologia recente capaz de informar sobre a vigência de atividade clínica da doença. O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre a dosagem de antígenos de Taenia mo LCR com as imagens obtidas através da RM, em pacientes com o diagnóstico definido de NC segundo os critérios diagnósticos atuais. Sessenta e três pacientes foram submetidos a exame detalhado do LCR, além de pesquisa de antígeno de Taenia através de teste de ELISA, utilizando anticorpos de soro de coelhos imunizados com líquido vesicular de Taenia crassiceps. Uma amostra de sangue foi colhida simultaneamente à coleta do LCR, e um exame de RM encefálica foi realizado em todos os pacientes. Observamos relação significativa entre a detecção de antígenos de Taenia e o número total de lesões e do número de cistos íntegros detectados pela RM. Quando comparados dois ou mais cistos em degeneração com apenas um cisto, observamos detecção significativamente mais alta no primeiro grupo. Encontramos também detecção de antígenos significativamente mais alta quando as lesões se localizavam na profundidade dos hemisférios cererbrais, mas não na presença de cistos calcificados. Os resultados demonstram que a detecção de antígenos de Taenia se mostra congruente com os achados de neuroimagem. Algumas outras variáveis estudadas no LCR, como número de células, teor de globulinas gama e teste de ELISA, também se mostraram concordantes, demonstrando que a resposta inflamatória na NC mobiliza tanto a imunidade celular quanto a imunidade humoral. / Neurocysticercosis (NC) is the most common parasitic infection of the nervous system, remaining a serious public health in our country. NC diagnosis is supported by clinical and epidemiological data, specific serological reactions in the blood and CSF, and neuroimaging findings. Detection of anti-Taenia antigens using ELISA techniques is a recent methodology that provides information about clinical activity of the disease. The objective of the study was to determine relationship between Taenia antigen detection in the CSF and MRI in patients with definite diagnosis of NC according to current diagnostic criteria. Sixty-three patients were submitted to a thorough CSF examination and Taenia antigen research. Antigens were detected in CSF samples by ELISA assay obtained from rabbit sera antibodies immunized with Taenia crassiceps cysticerci vesicular fluid. A blood sample was simultaneously collected and a MRI was performed in every patient. We observed a significant relationship between Taenia antigen detection and the total number of lesions and intact cysts detected by MRI. When comparing two or more degenerating cysts with only one we observed a significant higher antigen detection in the first group. We also found a significant higher antigen detection when cysts were deeply located in the cerebral hemispheres, but not in the presence of calcified cysts. Results demonstrate that Taenia antigen detection is congruent with neuroimaging findings. Some CSF characteristics, like number of cells, gamma globulin concentration and ELISA assay were also concordant with Taenia antigen detection, indicating that inflammatory reaction in NC comprise cellular and humoral immunological factors.
124

Ressonância magnética funcional para avaliação do incômodo do zumbido em pacientes com audiometria normal / Analysis of tinnitus-related annoyance in patients with normal audiometry using functional magnetic resonance imaging

Silvia Cristina Batezati Alves 08 December 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As terapias mais eficazes para zumbido são baseadas nos modelos psicológico e neurofisiológico, que teorizam que o incômodo existente é resultado da interação dinâmica dos centros auditivos, sistemas límbico e nervoso autônomo. Embora sejam amplamente aceitos na prática clínica, ainda necessitam validação científica. A ressonância magnética funcional (RMf) é um método objetivo capaz de identificar as áreas cerebrais descritas pelos modelos, como também a rede neural relacionada à percepção de estímulos emocionais, que ainda não foi investigada em estudos de zumbido. OBJETIVOS: 1) Baseado nos modelos que explicam o incômodo do zumbido, analisar as áreas corticais auditivas e não-auditivas em adultos normo-ouvintes com e sem zumbido, ativadas durante estimulação auditiva desagradável; 2) de acordo com a teoria da percepção de um estímulo emocional, avaliar se os pacientes com zumbido recrutavam a mesma rede neural para a percepção de sons desagradáveis que os indivíduos sem zumbido. MÉTODOS: Quinze pacientes com zumbido subjetivo crônico não-pulsátil (grupo zumbido, GZ) e 20 voluntários sem zumbido (grupo controle, GC), pareados por sexo e idade, foram submetidos à RMf (1.5 T). Os critérios de inclusão foram: indivíduos destros, audiometria normal, inventário de depressão de Beck < 20 pontos e escolaridade equivalente ao segundo grau completo. O paradigma incluiu sons do catálogo IADS (International Affective Digitized Sounds), validados para valência emocional e grau de estímulo, associado à escala análogo-visual SAM (Self Assessment Manikin), modificada para RMf. O paradigma foi praticado previamente em um simulador de RMf. A aquisição de imagens e a apresentação de estímulos foram realizadas através da técnica de seqüência de pulso com ruído acústico minimizado (SPRAM). RESULTADOS: O hipocampo esquerdo foi a área mais ativada no GC e não demonstrou atividade neural no GZ, no qual a maior ativação foi localizada na ínsula esquerda. Áreas auditivas (giro temporal superior e região ínfero-posterior do lobo temporal) e límbicas (ínsula) foram ativadas pelos sons desagradáveis em ambos os grupos. Na análise comparativa, a maior ativação no GZ ocorreu no cerebelo direito (p < 0,05) e, no GC, no giro temporal superior esquerdo e giro frontal inferior esquerdo (p < 0,05). CONCLUSÕES: A ativação paralela dos sistemas auditivo e límbico aos sons desagradáveis foi demonstrada nos pacientes com e sem zumbido. Entretanto, na comparação entre grupos, áreas límbicas e préfrontais não foram significantemente mais ativadas em pacientes com zumbido. Sugere-se que o cerebelo direito, recentemente relacionado à função cognitiva, pode ser a área não-auditiva envolvida no incômodo do zumbido. Especula-se que o incômodo do sintoma esteja relacionado a anormalidades na percepção emocional, seja pela identificação exacerbada (via ínsula) de sons desagradáveis ou pela ausência de regulação da resposta afetiva (via hipocampo) a este estímulo / INTRODUCTION: The most successful tinnitus therapies are based on the psychological and the neurophysiological models, which suggest that tinnitus-related annoyance results from the dynamic interaction of auditory brain centers, limbic and autonomic nervous systems. Although these models have been largely accepted in clinical practice, they lack experimental support and validation. Functional magnetic resonance imaging (fMRI) offers the opportunity to identify those brain regions pertinent to each model, and studies the neural network involved in the theory of emotion perception of stimuli. The latter has not been thoroughly investigated in tinnitus. OBJECTIVES: 1) Based on the models of developing tinnitus-related annoyance, analyze the cortical areas (auditory and non-auditory) in normal hearing individuals with and without tinnitus, activated by unpleasant auditory stimulation; and 2) according to the theory of emotion perception of acoustic stimulus, evaluate whether the patients with tinnitus were using the same neural network for perception of unpleasant sounds than the subjects without tinnitus. METHODS: Fifteen subjects with chronic subjective non-pulsatile tinnitus (tinnitus group, TG), and 20 healthy volunteers (control group, CG), matched for gender and age, were submitted to 1.5 T fMRI. Inclusion criteria consisted of normal pure-tone audiogram, righthandedness, Beck depression inventory < 20 points, and formal education level > 11 years. The paradigm comprised sounds from IADS (International Affective Digitized Sounds) with validated emotional valence and arousal, and a modified visual-analog Self Assessment Manikin (SAM) scale. All individuals previously practiced the task in a mock scanner. Image acquisition and stimuli presentation were designed using the silent event-related method, in which the scanner acoustic noise effects were minimized during brain activation detection. RESULTS: The left insula presented the highest neuronal activity in the TG, which showed no activity in the hippocampus. In the CG, the activation was markedly present in the left hippocampus, and was barely found in the insula. Unpleasant sounds activated auditory areas (superior temporal gyrus, inferior-posterior temporal lobe) and the limbic system (insula) in both groups. When the groups were compared, the right cerebellum was the most activated brain area in the TG (p < 0.05), and CG showed the highest activation in the left superior temporal gyrus and the left inferior frontal gyrus (p < 0.05). CONCLUSIONS: Parallel activation of auditory and limbic systems was demonstrated in both tinnitus and control patients. However, limbic and prefrontal areas were not significantly more activated in patients with tinnitus. The right cerebellum, recently described to have cognitive function, may be responsible for integrating the brain centers involved in the annoyance of tinnitus. In addition, we suggested that tinnitus-related annoyance may be secondary to emotion perception abnormalities, either a higher identification of emotional significance of the unpleasant sounds (via insula), or a lack of regulation of individual affective reaction (via hippocampus)
125

Fibrose miocárdica associada à insuficiência mitral crônica: estudo pela ressonância magnética / Myocardic fibrosis associated with chronic mitral insuficiency. A magnetic resonance study

Joyce do Amaral Genta Mansano 10 August 2009 (has links)
Introdução: A história natural da insuficiência mitral associa-se a décadas de remodelação ventricular esquerda com fibrose intersticial. A fronteira entre o processo adaptativo e a miocardiopatia dilatada demanda avaliação clínico-histológica. Atualmente, sabe-se que o melhor método empregado para quantificar as alterações decorrentes do remodelamento que acomete o ventrículo esquerdo é a biópsia miocárdica, que analisa a doença, somente após a cirurgia ou no post mortem. O presente estudo visa avaliar a fibrose miocárdica associada à insuficiência mitral crônica, através de estudo pela Ressonância Magnética, de maneira não invasiva, precoce e rápida. Objetivos: Avaliar a capacidade e a aplicabilidade da ressonância magnética cardíaca de detectar a fibrose miocárdica na insuficiência mitral crônica importante, tendo como referência a biópsia miocárdica. Métodos: Foram selecionados 52 pacientes portadores de IM crônica pura ou associada a estenose mitral leve, com PVM e DR, e com indicação cirúrgica. Todos os pacientes foram reavaliados pelo EcoDopplercardiograma e realizaram ressonância magnética cardíaca para avaliação da função ventricular, volumes e índice de massa ventricular esquerda, através da cine-ressonância e pela técnica do realce tardio miocárdico, com injeção de 0,2 mmol/kg de contraste gadolínio para a detecção de FM, sendo submetidos a cirurgia de plástica ou troca de válvula mitral com bióspsias miocárdicas, retiradas de locais padrão, na parede lateral do ventrículo esquerdo. Todas foram coradas pela técnica do hematoxilinaeosina, e as positivas para FM, confirmadas pelo corante picrossirius, que cora colágeno, e quantificadas pelo aparelho do quantimet. Resultados: Os pacientes foram divididos em quatro grupos, conforme a RM e a biópsia. A RM diagnosticou FM em 18 pacientes, concordantes com a BM (RMC/BM +). A RM foi negativa para FM em 33 pacientes, sendo 28 concordantes com a BM (RMC/BM -). Observou-se discordância de RM com a BM, em 7 casos falsos negativos (RMC-/BM +). A sensibilidade da RMC à fibrose foi de 72%, especificidade de 100%, e acurácia de 86,3%. Nos grupos distintos estudados, a sensibilidade, especificidade e acurácia foram de 64,7%, 100% e 82,4%, respectivamente, na PVM, e de 97,5%, 100% e 92,9%, respectivamente, na DR. O índice Kappa foi de 0,724 (p<0,001) para o grupo total; 0,665 (p<0,001) para PVM e 0,857(p<0,001) na DR. VDF, VSF e IMVE tiveram correlação positiva e significativa com a porcentagem de fibrose, sendo que, quanto maiores esses valores, maior a porcentagem de fibrose. Conclusão: RMC teve boa concordância com a BM, em relação aos achados de FM / Introduction: The natural history of mitral insufficiency (MI) is associated to decades of left ventricular remodelation with intersticial fibrosis. The frontier between adaptative process and dilatade miocardiopaty needs clinic and histologic evaluation. Now a days , we know that the best method to quantify the alterations of remodelation in left ventricule is myocardial biopsies which analyses the illness only after surgery or post morten. This actual study aims to evaluate myocardial fibrosis associated with cronic MI, through the study with magnetic resonance (MR), in a not invasive, early and quickly way. Objectives: Evaluate capacity and applicability of the magnetic resonance in detection of myocardial fibrosis in chronic important mitral insufficiency in reference with myocardial biopsis. Methods: It was selected 52 patients with pure chronic MI or associated with mild mitral stenosis, with cirurgical indication. All of the patients were reevaluated by EcoDopplercardiogram and it was done cardiac MR to evaluate ventricular function, volumes and left ventricular mass rate through MR cine and myocardial late realce techinique with 0,2 mmol/Kg with gadoline contrast and myocardial fibrosis (MF) detection and being undergone plastic or mitral valvular changes surgery with myocardial biopsis (MB) were taken from the left ventricular lateral wall. All of them were colored with hematoxilin eosine and the positives were confirmated with picrossirius and quantified with quantimet device. Results: Patients were divided in four groups according to MR and biopsies. MR diagnosticated MF in 18 patients agreed with MB (MR / MB +). MR was negative for MF in 33 patients where 28 agreed with MB (MR / MB -). We observated discordance with MR and MB in 7 cases false negatives (MR- /MB+). The sensibility of MR to fibrosis was 72%, specificity was 100% and acurace was 86,3%. In the distinct groups studied, we see sensibility, specifity and acure were 64,7%, 100 % and 82,4% respectivity in PVM and 97,5%, 100% and 92,9% respectivity in reumathic disease. The Kappa indice is 0,714 (p<0,001) for the total group; 0,665 (p<0,001) for PMV and 0,857 (p<0,001) in RD. There is a positive correlation and significative between fibroses percentage with VDF, VSF, IMVE of the MR. So the higher the values, higher the fibrosis percentage. Conclusion: MR had a good concordance with MB in relation to found the MF in IMC
126

Avaliação de aterosclerose carotídea através de ultra-sonografia e ressonância magnética / Assessment of carotid artery atherosclerosis through ultrasound and magnetic resonance imaging

Lara Vilela de Souza 20 April 2004 (has links)
A aterosclerose é uma doença progressiva crônica. Embora segmentar, é generalizada e acomete as artérias carótidas, propiciando maior risco de acidente vascular cerebral. Utilizamos dois métodos diagnósticos, nesta avaliação, que foram a ultra-sonografia modo B em escala de cinza associada também a fluxo Doppler colorido, e a ressonância magnética (RM) com seqüências ponderadas em T1 e T2, ambas pelas técnicas \"black-blood\" (BB) e \"fat sat black-blood\" (FSBB), e angiografia por ressonância magnética \"time-of-flight\'\' tridimensional (3D TOF), com e sem a administração do contraste paramagnético. Objetivou-se a identificação de ateromas carotídeos em pacientes coronariopatas, comprovados por cateterismo cardíaco com indicação de terapia cirúrgica. Realizou-se a estimativa do grau de estenose das artérias carótidas internas, através de ultra-sonografia com fluxo Doppler colorido (UDC) e angiografia por ressonância magnética (ARM), comparando-se os métodos. Também foram feitas comparações entre a ecogenicidade das placas visualizadas através de ultra-sonografia (USG), com a intensidade de sinal adquirida pelos exames de ressonância magnética (RM). Foi realizada avaliação de qualidade de imagens e confiabilidade inter-observadores, nos exames de ressonância magnética. Houve alta incidência de aterosclerose carotídea, nos pacientes em estudo. Do total de 100 segmentos carotídeos analisados por ultra-sonografia, com fluxo Doppler colorido para estimativa do grau de estenose, 81% apresentaram algum tipo de estenose, sendo o grau leve (grau II) predominante, evidenciado em 59% dos casos. Avaliamos a associação entre o grau de estenose visualizado através de UDC e ARM, com e sem contraste, e houve reprodutibilidade marginal entre os métodos. Observaram-se alterações de intensidade de sinal das paredes vasculares nos exames de RM, nas seqüências ponderadas em T1-BB, T1-FSBB, T2-BB e T2-FSBB, entre 71% e 72%. O aumento da intensidade de sinal foi predominante. Nas 72 placas com ecogenicidade tipo 4, houve aumento da intensidade de sinal em 13,9% em 3D TOF, 59,7% em T1-BB, 65,3% em T1-FSBB, 62,5% em T2-BB e 66,7% em T2-FSBB. Nas placas com ecogenicidade tipo 2, houve aumento da intensidade de sinal em 42,9% em 3D TOF, 71,4% em T1-BB e T1-FSBB, 85,7% em T2-BB e 71,4% em T2-FSBB. Nas placas com ecogenicidade tipo 1, houve aumento da intensidade de sinal em 50,0%, nas seqüências ponderadas em 3D TOF, T1 e T2. Em 19 segmentos carotídeos, a USG foi considerada normal. Quando os mesmos segmentos foram avaliados através de RM, observou-se aumento da intensidade de sinal em 21,1% em 3D TOF, 47,4% em T1-BB, 57,9% em T1-FSBB, 52,6% em T2-BB e T2-FSBB. Não houve correlação entre os tipos de ecogenicidade das placas visualizadas através de USG, com as alterações de intensidade de sinal pela RM. A avaliação da qualidade de imagens dos exames de RM, com cortes no plano axial nas seqüências ponderadas em T1 e T2 (BB e FSBB), foi considerada ótima e, em 3D TOF, muito boa. A qualidade de imagem dos exames de ARM, com e sem contraste, foi considerada excelente. Notou-se ótima reprodutibilidade inter-observadores, com valores de índice Kappa acima de 0,71 / Atherosclerosis is a chronic progressive disease. Although being segmental, atherosclerosis is systemic and attacks carotid arteries, propitiating a greater risk of cerebral vascular accident. In this assessment, we have applied two diagnostic imaging methods such as gray-scale B-mode ultrasound (US) in association with color flow Doppler (CFD-US) and T1 and T2-weighted magnetic resonance imaging (MRI) sequences, using black-blood (T1-BB and T2-BB) and black-blood with fat saturation (T1-FSBB and T2-FSBB) techniques, and magnetic resonance angiography (MRA) with and without paramagnetic contrast agent (three-dimensional time-of-flight, 3D TOF). Our objective was the identification of carotid atheromas in patients with coronary artery disease - as confirmed by cardiac catheterism, and referred to cardiac surgery. The degree of stenosis of the internal carotid arteries was estimated by CFD-US and by MRA, and the results from both methods were compared. The echogenicity of carotid plaques as seen by US and the signal intensity of MR images were also compared. Evaluation of image quality and inter-rater reliability of evaluation of MR images were also performed. There was a high incidence of carotid atherosclerosis in the patient population under study. From a total of one hundred (100) carotid artery segments analyzed by CFD-US for stenosis degree estimation, 81% showed some degree of stenosis, with a predominance of mild grade (grade II), which was detected in 59.0% of the cases. We have evaluated the association between the degree of stenosis visualized by CFD-US and by MRA with and without contrast agent and there was a marginal reproducibility between these methods. It was observed changes in artery wall signal intensity of 71% to 72%, in the T1-BB, T1-FSBB, T2-BB and T2-FSBB sequences of the MRI examinations. Increases in signal intensity were predominant. Among 72 plaques with echogenicity type 4, the signal intensity has increased 13.9% in 3D TOF, 59.7% inT1-BB, 65.3% in T1-FSBB, 62.5% in T2-BB and 66.7% in T2-FSBB. Among plaques with echogenicity type 2, the signal intensity has increased 42.9% in 3D TOF, 71.4% in T1-BB and T1-FSBB, 85.7% in T2-BB and 71.4% in T2-FSBB. Plaques with echogenicity type 1, showed signal intensity increase of 50.0% in the 3D TOF, T1 and T2 weighted MRI sequences. In 19 carotid artery segments, CFD-US was considered normal. When the same segments were evaluated by MRI, it was noted an increase of the image signal intensity in 21.1% in 3D TOF, 47.4% in T1-BB, 57.9% in T1-FSBB, 52.6% in T2-BB and T2-FSBB. There was no correlation between the types of plaque echogenicities seen by the CFD-US with the changes of signal intensity seen by MRI. The image quality and interobserver reliability of MR examinations were evaluated. The image quality of the T1 and T2-weighted axial MR images was considered excellent and for 3D TOF images, the quality was considered very good. The quality of the MRA images with and without paramagnetic contrast agent was considered excellent. It was noted an excellent interobserver reproducibility with values of Kappa index greater than 0.71
127

Avaliação pela ressonância magnética do realce tardio e perfusão miocárdica em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica (comparação entre os grupos obstrutivo e não obstrutivo) / Evaluation using magnetic resonance of late enhancement and myocardial perfusion in patients with hypertrophic cardiomyopathy (a comparison between obstructed and unobstructed groups)

Clarissa Almeida Sarmento 07 November 2007 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar através da técnica de ressonância magnética cardíaca, os parâmetros de função, perfusão e viabilidade miocárdica em pacientes portadores de cardiomiopatia hipertrófica, comparando os grupos com e sem obstrução na via de saída do ventrículo esquerdo. CASUÍSTICA E MÉTODO: Vinte e um pacientes com diagnóstico de cardiomiopatia hipertrófica foram submetidos a estudo por ressonância magnética em aparelho de 1,5 T. Foram realizados estudos de função cardíaca, de espessura segmentar do ventrículo esquerdo; volumes diastólico e sistólico finais do ventrículo esquerdo; fração de ejeção do ventrículo esquerdo; freqüência cardíaca e massa do ventrículo esquerdo. Foi também realizado estudo de perfusão miocárdica em duas fases, a de estresse e repouso bem como de viabilidade miocárdica utilizando a seqüência inversion recovery. RESULTADOS: Os segmentos ventriculares mais comprometidos pela hipertrofia são os da região septal. O grupo de pacientes obstrutivos apresentou distribuição segmentar de espessura miocárdica semelhante ao não obstrutivo, porém com maiores médias que o primeiro grupo. A média da fração de ejeção dos pacientes do grupo obstrutivo foi maior que o grupo não obstrutivo, enquanto que as médias dos volumes sistólico e diastólico final foram discretamente menores no grupo obstrutivo. Houve correlação positiva entre a espessura segmentar do VE e a massa segmentar do realce tardio. A indução de estresse determinou aumento do número de segmentos comprometidos com alteração de perfusão, sendo esta alteração mais evidente no grupo obstrutivo. CONCLUSÃO: Os segmentos ventriculares mais comprometidos pela hipertrofia são os septais com distribuição semelhante nos grupos estudados. A presença de hipertrofia miocárdica está associada a maior extensão de realce tardio. Houve uma tendência a correlação positiva entre as áreas de hipertrofia miocárdica e as áreas de perfusão miocárdica alterada, sendo estes achados mais evidentes no grupo obstrutivo / OBJECTIVES: Evaluate function, perfusion and myocardial viability parameters using cardiac magnetic resonance imaging techniques in patients with hypertrophic cardiomyopathy, comparing groups with or without obstructions in the left ventricular outflow tract. METHODS: Twenty-one patients diagnosed with hypertrophic cardiomyopathy underwent magnetic resonance imaging analysis using a 1.5 T device. The following studies were carried out: cardiac function and segment thickness of the left ventricle; end-diastolic and end-systolic volumes of the left ventricle; left ventricular ejection fraction; cardiac rate and left ventricular mass. A myocardial perfusion test was carried out in two phases, both during medically induced stress and at rest, as well as a myocardial viability test using the inversion recovery sequence method. RESULTS: The ventricular segments most affected by hypertrophy are those of the septal region. The group of obstructed patients had myocardial thickness segment distribution similar to that of the unobstructed group, yet with higher averages than the first group. The average ejection fraction of the obstructed patient group was higher than the unobstructed group, while the averages of the end-systolic and end-diastolic volumes were slightly lower in the obstructed group. A positive correlation was observed between the segment thickness of the left ventricle and the late enhancement segment mass. Stress induction led to an increase in the number of compromised segments with perfusion alterations. These alterations were more evident in the obstructed group. CONCLUSION: The septal ventricular segments were more subject to hypertrophy and had a similar distribution in the groups studied. The presence of myocardial hypertrophy is associated with a greater degree of late enhancement. A positive correlation trend was observed between the areas of myocardial hypertrophy and the areas of altered myocardial perfusion, with these results being more evident in the obstructed group
128

Análise crítica de aspectos técnicos do exame de ressonância magnética no estadiamento local do câncer de reto / Critical analysis of technical aspects of magnetic resonance imaging for local staging of rectal cancer

Pereira, Nayra Soares Firmino 24 May 2019 (has links)
Introdução: Estima-se que em 2018, nos Estados Unidos, o câncer colorretal tenha sido a terceira neoplasia mais incidente, sendo considerada a terceira causa de morte por câncer em homens e mulheres. Diante dos avanços terapêuticos, tanto cirúrgicos quanto neoadjuvantes, a avaliação pré-operatória local do câncer de reto por métodos de imagem também se desenvolveu com o intuito de aumentar a acurácia diagnóstica e assim contribuir com a indicação da terapia mais apropriada para cada paciente. A ressonância magnética (RM) de alta resolução tem sido recomendada como modalidade padrão de imagem nestes casos pelo excelente contraste de tecidos moles, capacidade multiplanar e ausência de radiação ionizante. Mas, atualmente não há consenso de boa parte dos aspectos técnicos que devem ser levados em consideração na realização do exame de RM para o estadiamento local pré-operatório do câncer retal. Objetivo: Fazer uma análise crítica dos aspectos técnicos do exame de RM no estadiamento local do câncer de reto. Metodologia: Estudo retrospectivo, baseado em revisão da literatura para avaliação do protocolo de RM e de seus parâmetros para o estadiamento local pré-operatório do câncer retal e no levantamento retrospectivo de casos do HCFMRPUSP para avaliação do impacto do uso do enema pré-exame de RM, comparando grupo que utilizou com grupo que não utilizou. Resultados: Atualmente há consenso sobre alguns aspectos técnicos do exame de RM que devem ser considerados no estadiamento local do câncer de reto, como as sequências que devem fazer parte do protocolo mínimo (como as ponderadas em T2 ou as de difusão) e a orientação dos cortes nos diversos planos. Mas outros aspectos, como a realização de sequências adicionais, a necessidade de injeção endovenosa de contraste e, especialmente, o preparo do paciente, permanecem controversos. Nosso estudo concluiu que a realização do preparo com enema retal pré-exame elimina a taxa de exames com sequências de difusão não diagnósticas. Conclusão: Atualmente há consenso sobre muitos aspectos técnicos do exame de RM que devem ser considerados no estadiamento local do câncer de reto. Mas outros permanecem controversos, especialmente aqueles relacionados ao preparo do paciente. O preparo com o enema retal pré-exame é útil e deve ser utilizado na rotina clínica, com impacto positivo na melhora da qualidade das sequências de difusão por RM / Introduction: It is estimated that in 2018, in the United States, colorectal cancer may be confirmed as the third most frequent neoplasm and considered the third leading cause of cancer death in both sexes. In view of therapeutic advances, both surgical and neoadjuvant, local preoperative evaluation of rectal cancer by imaging methods has also been developed with the aim of increasing diagnostic accuracy and thus contributing to the indication of the most appropriate therapy for each patient. High resolution MR has been recommended as standard imaging modality in these cases due to its excellent soft tissue contrast, multiplanar capacity and absence of ionizing radiation. However, there is currently no consensus on various technical aspects that should be taken into account when performing MR imaging for local preoperative stage of rectal cancer. Objective: To perform a critical analysis of the technical aspects of MR imaging in local staging of rectal cancer. Methods: Retrospective study based on a review of the literature for evaluation of the MRI protocol and its parameters for preoperative local staging of rectal cancer and retrospective case-finding of the HCFMRPUSP to evaluate the impact of the use of rectal enema prior to the MR scan, comparing a group that used with another group that did not use. Results: There is currently consensus on some technical aspects of MR imaging that should be considered for local staging of rectal cancer, such as sequences that should be part of the minimal protocol (such as T2-weighted and diffusion-weighted) and section plans. But other aspects, such as the accomplishment of additional sequences, the need for intravenous injection of contrast and especially the preparation of the patient, remain controversial. Our results show that performing rectal enema preparation prior to the MR scan eliminates the rate of exams with non-diagnostic diffusion sequences. Conclusion: There is currently consensus on many technical aspects of MR imaging that should be considered for local staging of rectal cancer. But others remain controversial, especially those related to patient preparation. Pre-exam rectal enema preparation is useful and should be used in the clinical routine, with a positive impact on the improved quality of MR diffusion sequences
129

Qualidade e capacidade diagnóstica da imagem de ressonância magnética cardíaca de 1,5 Tesla em pacientes com cardioversor desfibrilador implantável condicional / Quality and diagnostic capacity of the 1.5 Tesla magnetic resonance imaging in patients with conditional implantable cardioverter defibrillator

Andrade, Veridiana Silva de 28 May 2019 (has links)
Introdução: A realização do exame de ressonância magnética (RM), classicamente contraindicada aos portadores de dispositivo cardíaco eletrônico implantável (DCEI), passou a ser factível com a introdução dos recentes dispositivos condicionais para RM. Estes demonstraram superior grau de segurança na realização da RM, mas pouco se sabe sobre a qualidade e a capacidade diagnóstica das imagens obtidas no exame. Estas podem ser distorcidas pela presença do DCEI, sobretudo no que se refere ao cardioversor desfibrilador implantável (CDI), cuja quantidade de material ferromagnético é relevante. Objetivo: avaliar a qualidade e a capacidade diagnóstica da imagem de da RM cardíaca de 1,5 Tesla em portadores de CDI condicional. Método: Estudo piloto incluindo portadores de CDI condicional submetidos a RMC prévia (RMC1). Todos os pacientes realizaram exame de RMC pós-implante (RMC2), com protocolo específico de sequências de pulso utilizadas para cineressonância, realce tardio, perfusão miocárdica, mapa T1, mapa de fluxo, avaliação anatômica e de edema miocárdico. Todos foram submetidos à avaliação eletrônica do CDI, pré e pós RMC2, que constou de: medida do limiar de estimulação e sensibilidade, da impedância dos cabos-eletrodo e de choque, assim como da carga da bateria. Três especialistas avaliaram a qualidade das imagens de RMC, pré e pós-implante do CDI, que foram pontuadas por Escala de Likert. Esta gradua de 1 a 5 o impacto do artefato de imagem e a capacidade diagnóstica do exame. Para as imagens obtidas por múltiplos cortes a mesma pontuação foi utilizada para cada segmento do VE (segmentação da American Heart Association - AHA). A capacidade diagnóstica foi expressa, em percentual, pela taxa diagnóstica (sendo considerada diagnóstica pontuação maior ou igual a 3). Resultados: Foram estudados 22 pacientes submetidos a implante CDI condicional no período de agosto/2016 a abril/2018. Todas as imagens da RMC1 tiveram alta pontuação (3 a 5, m= 4,7) na escala de Likert. Por outro lado, em todos os exames da RMC2 ocorreram artefatos de suscetibilidade, sendo que as paredes anterior e lateral do VE foram mais afetadas. A pontuação média segmentar e respectivas taxas de imagens diagnósticas foram: 3,1 pontos e 82,32% para CINE SSFP; 1,74 e 27,80% para RT; 2,08 e 30,4% para perfusão miocárdica. As taxas de imagens diagnósticas obtidas nas aquisições por corte único foram: 0% para o mapa T1; 77,3% para avaliação anatômica (double e triple anatômico); 68,2% mapa de fluxo e 9,0% para avaliação do edema. Conclusão: Em portadores de CDI condicional, a qualidade das imagens e a capacidade diagnóstica do exame de RMC estão comprometidas por artefatos de suscetibilidade, presentes, sobretudo, nas paredes anterior e lateral de VE. Em particular a técnica de realce tardio, uma das mais importantes na RMC para diagnóstico de cardiomiopatias, demonstrou reduzida taxa diagnóstica, apontando a necessidade de novas técnicas para a detecção de fibrose/lesão miocárdica pela RMC. De forma geral, esses achados sugerem que é necessário realizar investigações adicionais, visando otimizar qualidade de imagem e capacidade diagnóstica da RMC nos portadores de CDI condicional / Introduction: Magnetic resonance imaging (MRI), which is classically contraindicated in patients with cardiac implantable electronic device (CIED), became feasible with the introduction of the recent MRI conditional devices. These have been proven to be safer, but little is known about the quality and diagnostic capacity of the acquired images, which can be distorted by the presence of CIED, especially with regard to the implantable cardioverter defibrillator (ICD), whose quantity of ferromagnetic material is relevant. Objective: to evaluate the quality and diagnostic value of the images acquired by cardiac MR in patients with conditional ICD. Method: Pilot study of patients with MR conditional ICD who were submitted to previous CMR (CMR1). All patients underwent an another CMR after ICD implantation (CMR2), under specific protocol of pulse sequences used for cine-resonance, late enhancement, myocardial perfusion, T1 mapping, anatomic and myocardial edema evaluation, and flow map. All patients underwent ICD electronic interrogations, immediate pre and post CMR2 measurements of battery voltage, capture thresholds, sensing, lead and shock impedance. Three specialists evaluated the quality of CMR images, pre and post implantation of ICD, which were scored by the Likert Scale. This graded measure from 1 to 5 the impact of the imaging artifact and the diagnostic ability of the examination. For the images acquired by multiple slices the same score was used for each left ventricule (LV) segment (American Heart Association - AHA criteria). Results: We studied 22 patients submitted to MR conditional ICD implantation. CMR1 had a high score (3 to 5, m = 4.7) on the Likert scale. On the other hand, in all CMR2 exams, there were artifacts of susceptibility, and the anterior and lateral LV walls were more affected. The mean segmental score and respective diagnostic image rates were: 3.1 points and 82.32% for Cine SSFP; 1.74 and 27.80% for LGE; 2.08 and 30,4% for myocardial perfusion. The rates of diagnostic images obtained in the single slice acquisition were 0% for T1 mapping; 77.3% for anatomical evaluation (double and triple anatomic); 68.2% for flow map and 9.0% for myocardial edema evaluation. Conclusion: In patients with MR conditional ICD, the quality of the images and the diagnostic capacity of the CMR examination are compromised by susceptibility artifacts, present mainly in the anterior and lateral LV walls. These findings suggest that further research is needed to optimize image quality and diagnostic capacity of CMR in patients with MR conditional ICD
130

Avaliação da frequência de nódulos hepáticos em pacientes submetidos ao procedimento de Fontan: o papel da ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética / Evaluation of frequency of hepatic nodules in patients after Fontan procedure: role of ultrasound, computed tomography and magnetic resonance imaging

Horvat, Natally de Souza Maciel Rocha 29 March 2019 (has links)
Introdução: Pacientes com cardiopatia congênita submetidos ao procedimento de Fontan (PF) vêm atingindo a idade adulta com significativas consequências sistêmicas, particularmente hepáticas. Tais injúrias hepáticas podem resultar em fibrose, cirrose e nódulos hepáticos (NH), que podem ser benignos ou malignos. Porém, não há, até o momento, consenso na literatura quanto ao rastreamento desses nódulos, sobretudo acerca do início e da melhor modalidade para tal fim. Objetivo: Esse estudo objetivou (a) avaliar a frequência de NH em pacientes submetidos ao PF na ultrassonografia (USG), tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), assim como a concordância entre tais métodos; (b) investigar se há correlação entre a presença de NH e algumas variáveis clínicas e laboratoriais; (c) analisar se há diferença nos valores de rigidez hepática utilizando a elastografia por USG por meio da técnica acoustic radiation force impulse (ARFI) entre os pacientes com e sem NH. Métodos: Foram recrutados, prospectivamente, 49 pacientes submetidos ao PF entre agosto de 2014 e junho de 2016. Esses pacientes foram submetidos a rastreamento clínico e laboratorial de hepatopatia, e elastografia hepática por USG com ARFI, TC e RM. A concordância entre os testes foi acessada utilizando o kappa de Cohen. A correlação entre NH com as outras variáveis foi realizada com teste t de Student ou teste de Mann-Whitney para variáveis contínuas sem distribuição normal e teste qui-quadrado ou teste de Fisher para variáveis categóricas. Resultados: NH foram detectados em 3/49 (6%), 14/44 (31,8%) e 19/48 (39,6%) pacientes na USG, TC e RM, respectivamente. Houve uma concordância quase perfeita entre TC e RM na detecção de NH (kappa: 0,849, p < 0,001), porém a USG não demonstrou concordância com TC e RM (kappa: 0,006, p=0,095 e kappa: 0,083, p = 0,032, respectivamente). Nenhuma variável clínica ou laboratorial apresentou correlação significativa com a presença de NH, inclusive o tempo após o PF. Os valores de rigidez hepática no ARFI foram significativamente mais elevados nos pacientes com NH (2,64 ± 0,81 m/s vs. 1,94 ± 0,49 m/s; p=0,002) e foram um preditor significativo para NH (AUC: 0,767, p=0,002). Conclusão: Na nossa população, mais de um terço dos pacientes após o PF apresentou NH na TC ou RM, mas a USG não detectou a grande maioria dos nódulos. Nenhum dado clínico ou laboratorial apresentou correlação significativa com a presença de NH. A rigidez hepática no ARFI foi significativamente mais elevada nos pacientes com NH. Tais achados sugerem que a USG não é um método diagnóstico efetivo no rastreamento de NH, porém a elastografia por ARFI pode ser útil, orientando quais pacientes devem submetidos à TC ou RM / Background: Patients with congenital heart disease after Fontan procedure (FP) are reaching the adulthood with significant systemic consequences, particularly to the liver. Those hepatic injuries can cause liver fibrosis, cirrhosis and hepatic nodules (HN), which can be benign or malignant. Currently, there is no consensus in the literature regarding screening of HN in patients after FP concerning when to start and which is the best imaging modality indicated for it. Purpose: This study aimed (a) to evaluate the frequency of HN in patients after FP on ultrasound (US), computed tomography (CT) and magnetic resonance imaging (MRI), as well as their inter-test agreement; (b) to investigate if there is any correlation between presence of HN and clinical or laboratorial variables; (c) to analyze if liver stiffness (LS) values using acoustic radiation force impulse (ARFI) on US elastography differ between patients with and without HN. Methods: We prospectively recruited 49 patients after FP from August 2014 to June 2016. These patients underwent clinical and laboratorial screening of hepatic disorders, ARFI elastography of the liver, abdominal US, CT and MRI. Intertest agreement was assessed by using weighted Cohen\'s kappa as statistics. The dependence of HN with the variables was performed using Student\'s t test or ANOVA for independent continuous variables without normal distribution; and chi-square test or Fisher\'s test for categorical variables. Results: HN were detected in 3/49 (6%), 14/44 (31.8%), and 19/48 (39.6%) patients on US, CT and MRI, respectively. There was an almost perfect agreement between CT and MRI in detecting HN (kappa: 0.849, p < 0.001); however, US had a non-significant correlation with CT and MRI (kappa: 0.006, p=0.095 and kappa: 0.083, p = 0.032, respectively). No clinical or laboratorial data had any significant correlation with the presence of HN, including time since FP. LS on ARFI was significantly higher in patients with HN (2.64 ± 0.81 m/s vs. 1.94 ± 0.49 m/s; p=0.002) and was a significant predictor of HN (AUC 0.767, p=0.002). Conclusion: In our study, more than one-third of patients after FP had HN on CT or MRI, but US did not detect the vast majority of them. No clinical or laboratorial data had any significant correlation with the presence of HN. LS on ARFI was significantly higher in patients with HN. These findings may suggest that US is not an effective imaging modality for screening of HN; however, ARFI elastography may help guiding which patients should be further imaged with CT or MRI

Page generated in 0.1333 seconds