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Estudo de títulos protetores para o vírus de hepatite B após esquema vacinal de três doses e \"booster\" em crianças com HIV / Study of protective titles for hepatitis B virus after a three-dose and booster vaccination schedule in HIV-infected children

Filgueira, Fabiana Ariston 10 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A hepatite B é uma enfermidade para a qual não existe tratamento curativo efetivo e que pode determinar graves conseqüências, como o desenvolvimento de cirrose e carcinoma hepático. Segundo dados da OMS, mais de dois bilhões de pessoas estão infectadas pelo vírus da hepatite B e esta doença é responsável por 500.000 a um milhão de óbitos por ano, em todo o mundo. Em pacientes com infecção pelo HIV, é freqüente a co-infecção pelo vírus da hepatite B, pelo fato de serem vírus que compartilham modos semelhantes de transmissão. Em vista dessa problemática, a adequada imunização dos pacientes infectados pelo vírus HIV é fundamental para a prevenção da hepatite B. A recomendação atual do Ministério da Saúde para vacinação de crianças HIV-positivas é a realização do esquema de quatro doses (zero, um, seis e doze meses), com dose dupla. OBJETIVOS: Estudar a resposta sorológica ao booster com vacina da hepatite B em crianças HIV-positivas, previamente vacinadas com três doses duplas que não apresentaram títulos protetores. Estudar a associação dos níveis de CD4 e carga viral no momento do booster. Estudar a associação do intervalo de tempo entre a primovacinação e a primeira avaliação sorológica com a presença de títulos protetores, bem como a associação do intervalo de tempo entre a terceira dose vacinal e o booster com a presença de títulos protetores. METODOLOGIA: O presente trabalho é um estudo prospectivo descritivo de uma coorte de 70 crianças com HIV do total de 187 matriculadas em seguimento no ambulatório de Infectologia do Instituto da Criança (HCFMUSP), no período de agosto de 2005 a novembro de 2006. Em um primeiro momento, realizou-se a dosagem sorológica do anti-HBs dos pacientes que preencheram os critérios de inclusão. Em um segundo momento, nos pacientes que não apresentaram títulos de anti-HBs maiores que 10 mUI/mL, aplicou-se a dose booster da vacina (20 g). Realizou-se dosagem sorológica nos pacientes que receberam a dose booster, no período de um a três meses depois. RESULTADOS: Observou-se que a maioria dos pacientes (50 = 71,4%) não apresentava títulos de anti-HBs >10 mUI/mL no momento da primeira avaliação laboratorial. A média do intervalo de tempo entre a terceira dose da vacina e a dosagem sorológica nos pacientes que apresentaram títulos protetores foi de 53,8 meses, enquanto que a média de tempo no grupo que não apresentou títulos protetores foi de 74,0 meses (p = 0,007). A freqüência de títulos não protetores após dose booster foi de 68%, enquanto apenas 32% apresentaram sorologia protetora após booster. Os dados deste estudo não mostraram associação estatisticamente significante entre níveis de CD4 e carga viral com resposta à dose booster. CONCLUSÕES: O estudo do intervalo de tempo entre a última dose da primovacinação e a feitura da sorologia sugere haver uma tendência à queda de títulos protetores (anti-HBs) ao longo do tempo. Após a dose dupla do booster, ainda se manteve uma predominância de não-resposta sorológica ou resposta com títulos não protetores à vacina da hepatite B nas crianças com HIV, neste estudo. / INTRODUCTION: Hepatitis B is a disease for which there is no effective healing treatment and which can bring about such severe consequences as cirrhosis and hepatocellular carcinoma . According to the World Health Organization (WHO), more than two billion people are currently infected with the hepatitis B virus and the disease is responsible for half a million to one million deaths a year worldwide. Coinfection with hepatitis B virus is common in HIV-infected patients, since both viruses share similar transmission means. Within this context, adequate immunization of HIV-infected people is crucial for hepatitis B prevention. The current recommendation from the Ministry of Health in Brazil for HIV-positive children vaccination is the four-dose schedule (0, 1,6 and 12months) with a double dose. OBJECTIVES: Study the serologic response to a booster dose with the hepatitis B vaccine in HIV-infected children who had been previously vaccinated with three double doses but did not present protective titles. Study the relationship of CD4 levels and the viral load with protective titles at the time of the booster. Study the relationship between the time gap from the first vaccination to the first serologic evaluation and the presence of protective titles, as well as the relationship between the time gap from the third vaccine dose to the booster and the presence of protective titles. METHODOLOGY: The present research consists of a prospective descriptive study of a sample of 70 HIV-infected children out of a total of 187 children enrolled in a follow-up program at the Infectology sector of the Instituto da Criança (Childrens Institute HCFMUSP) from August 2005 through November 2006. First of all, the patients who met the admission criteria had their anti-HBs serologic titles tested. Then the ones whose anti-HBs serologic titles were lower than 10 mUI/mL received a vaccine booster (20 g). Those patients who received the booster had their serologic titles tested again between one and three months after that. RESULTS: It was found that most patients (50=71.4%) did not present anti-HBs serologic titles > 10 mUI/mL at the moment of the first laboratory evaluation. The average time gap between the third dose of the vaccine and the serologic testing of the patients who presented protective titles was of 53.8 months, while the average time in the group who lacked protective titles was of 74 months (p=0.007). The rate of no protective titles after the booster dose in those patients was 68%; on the other hand, only 32% presented protective serology after the booster. The studys data did not show a statistically significant relationship between CD4 levels and viral load with the response to the booster dose. CONCLUSIONS: The study of the time gap between the last dose of the first vaccination and the serology testing suggests that the protective titles (anti-HBs) tend to decrease with time. The serologic lack of response or the nonprotective titles response to hepatitis B vaccine prevailed in the study sample of HIV-infected children even after they received the booster double dose.
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Análise do impacto na redução de pneumonia adquirida na comunidade em crianças após a introdução da vacina antipneumocócica 10-valente no Programa Nacional de Imunização / Impact Analysis in reducing pneumonia acquired in the community in children after the introduction of 10-valent pneumococcal vaccine in the National Immunization Program

Silva, Sandra Rodrigues da 31 March 2015 (has links)
O Streptococcus pneumoniae (pneumococo) constitui um dos mais importantes patógenos bacterianos do trato respiratório, podendo causar infecções invasivas e não invasivas, levando a altas taxas de morbimortalidade, particularmente em crianças menores de cinco anos de idade. A bactéria ganha acesso ao hospedeiro através da colonização da nasofaringe, que representa um importante reservatório para a transmissão deste patógeno na comunidade, contribuindo para a disseminação horizontal de pneumococo entre os indivíduos de uma população. As doenças respiratórias causadas por pneumococo constituem em uma das prioridades atuais em Saúde Pública, recebendo atenção destacada das organizações internacionais da área da saúde, como a Organização Mundial da Saúde. No presente trabalho procura-se conhecer e avaliar a ocorrência da pneumonia adquirida na comunidade (PAC) antes e após a implantação no Calendário Vacinal da Vacina Pneumocócica-10 Valente Conjugada em 2010, na área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Alfenas/MG. Foi realizado um estudo ecológico com componente temporal que incluiu registros de crianças menores que um ano de idade, vacinadas e não vacinadas com a vacina antipneumocócica 10-valente conjugada, no período pré e pós inclusão da vacina no PNI nos municípios da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Alfenas/MG, sendo a vacinação o fator de exposição e a ocorrência de PAC o desfecho, utilizando dados anuais secundários por município para cálculo da cobertura vacinal e das taxas de morbidade por pneumonia em menores de um ano no período de 2007 a 2013. Considerando se os 26 municípios da SRS de Alfenas, houve redução significativa do número de casos de PAC em crianças abaixo de um ano de idade, cuja Razão de Prevalência foi de 0,81 (IC95%: 0,74 0,89; p<0,05). Mesmo com um tempo reduzido de uso, a vacina pneumocócica conjugada 10 valente apresentou um impacto relevante na redução de PAC em crianças, ajustada por cobertura vacinal no período pós vacinação (2011-2013), sendo estatisticamente significativa na maioria dos municípios, o que sugere a efetividade da vacina PCV-10 na prevenção de casos da doença em crianças menores de um ano de idade. / The Streptococcus pneumoniae (pneumococcus) is one of the most important bacterial pathogens of the respiratory tract, may cause invasive and non-invasive infections, leading to high morbidity and mortality rates, particularly in children under five years of age. The bacteria gain access to the host through the nasopharyngeal colonization, which is an important reservoir for the transmission of this pathogen in the community, contributing to the horizontal spread among individuals in a population. Respiratory diseases caused by pneumococcus are in one of the current priorities in Public Health, receiving outstanding attention of international organizations in the health field, such as the World Health Organization. In the present study we aimed to understand and evaluate the occurrence of community acquired pneumonia (CAP) before and after implantation in 10- valent pneumococcal conjugate vaccine in 2010, on the coverage area of the Regional Health Service (SRS) of Alfenas / MG. An ecological study with temporal component was conducted which included records of children under one year old, vaccinated and not vaccinated with 10-valent pneumococcal conjugate vaccine, before and after period inclusion of the vaccine in PNI, in the municipalities of SRS of Alfenas / MG, with vaccination the exposure factor and the occurrence of CAP the outcome, using annual data side by municipality to calculate vaccination coverage and pneumonia morbidity in children under one year old, in the period 2007 to 2013. Considering the 26 municipalities of SRS Alfenas, there was a significant reduction in the number of CAP cases in children under one year old. The prevalence ratio was 0.81 (95%CI: 0.74 - 0.89; p<0.05). Even with a short period of use, the 10-valent pneumococcal conjugate vaccine had a significant impact on the reduction of CAP in children, adjusted for immunization coverage in the post vaccination period (2011-2013) and was statistically significant in most municipalities, which suggests the effectiveness of PCV-10 vaccine in preventing cases of the disease in children under one year of age.
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Validação de bioensaios para o estudo da imunogenicidade da vacina contra raiva. / Validation of bioassays to immunogenicity assessment of the anti-rabies vaccines.

Fuches, Regina Maria Mourão 04 August 2010 (has links)
Para atestar a imunogenicidade de vacinas contra raiva, os testes de titulação e de soroneutralização de vírus rábico em células BHK-21 foram validados quanto à linearidade, precisão, exatidão e robustez. Cinco esquemas de imunização com diferentes concentrações, vias de inoculação e intervalos entre as doses foram avaliados em camundongos com vacina contra raiva em células Vero. O grupo II que recebeu um esquema de 2 doses e intervalos maiores (0 e 60 dias) apresentou títulos de anticorpos neutralizantes [ACN] mais elevados (46,1 UI/mL) do que o Grupo I (19,4 UI/mL), de 3 doses e intervalos menores (0,7 e 28 dias). O grupo III, que recebeu 2 doses, sendo a 1ª diluída 1/10, apresentou ACN semelhantes ao grupo II (39,2 UI/mL), sendo igualmente eficaz. Nenhum animal do grupo IV, imunizado por via oral (VO) apresentou ACN, indicando supressão e todos os do grupo V, imunizados VO com antígeno adsorvido/encapsulado em sílica nanoestruturada SBA-15, apresentaram títulos de ACN detectáveis, mostrando que o antígeno foi protegido da degradação no trato gastrointestinal. / To assure the reliability of the results of immunogenicity of rabies vaccines, tests of virus titration and neutralization in BHK-21 cells were validated for linearity, precision, accuracy and robustness. Five schemes of immunization with different concentrations, routes of inoculation and intervals between doses were evaluated in mice with rabies vaccine in Vero cells. Group II, immunized with 2 doses and enlarged interval (0 and 60 days) presented higher levels of neutralizing antibody (NAs) (46,1 IU/mL) than group I (19,4 IU/mL), with 3 doses and shorter intervals (0,7 and 28 days). Group III, which received 2 doses, the 1st diluted to 1/10, presented results similar to group II (39,2 IU/mL). None mouse of Group IV, immunized by oral route, presented NAs, indicating suppression and all mice of group V, immunized by oral route with vaccine adsorbed/encapsulated in nanostructured SBA-15 silica presented detectable NAs titers, showing that the SBA-15 silica prevented the antigen degradation in the gastrointestinal tract.
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Adesão de profissionais de saúde do Hospital das Clínicas da FMUSP à imunização com a vacina difteria, tétano e pertussis acelular do adulto (dTpa) / Healthcare workers adherence to tetanus-diphtheria-acellular pertussis (Tdap) vaccine in Hospital das Clínicas da FMUSP

Randi, Bruno Azevedo 04 December 2018 (has links)
Introdução: A vacina tríplice acelular de adultos (dTpa) foi introduzida no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em novembro de 2014, sendo recomendada para gestantes e profissionais de saúde (PS) que têm contato com gestantes e recém-nascidos. De abril a dezembro de 2015, foram implementadas várias estratégias para aumentar a cobertura vacinal entre os profissionais do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP. Objetivos: Avaliar a cobertura vacinal entre os PS após implementação de cada estratégia e ao término de um ano; avaliar as variáveis associadas à vacinação; e avaliar os principais motivos de não vacinação entre os PS com indicação para tal. Métodos: Estratégias implementadas: divulgação, no boletim do hospital, de texto relembrando da necessidade de vacinação de coqueluche; reforço da necessidade da vacinação, via correio eletrônico, para as chefias de enfermagem das Divisões de Clínica Obstétrica, Neonatologia e Anestesia; aulas sobre a vacina dTpa nas reuniões científicas das Divisões de Clínica Obstétrica e Neonatologia; e vacinação ativa dos profissionais na Divisão de Clínica Obstétrica, Neonatologia e Anestesia. A cobertura vacinal foi avaliada ao fim de cada mês até abril de 2016, por meio do sistema informatizado de vacinação usado no CRIE-HC. Foi usado o modelo de regressão de Poisson com variância robusta para avaliação das variáveis associadas com a vacinação com dTpa. As razões de prevalência foram calculadas e seus intervalos de confiança de 95% estimados. Para avaliar os motivos de não vacinação, foram realizadas ligações telefônicas para os profissionais que não receberam a vacina e aplicado questionário padronizado. Resultados: Entre os 515 PS elegíveis para vacinação, 59 não possuíam registro no sistema informatizado de vacinação e foram excluídos. Assim, este estudo incluiu 456 PS. Após as intervenções, a cobertura vacinal com dTpa aumentou de 2,9% para 41,2%. As coberturas vacinais após a implementação de cada estratégia foram: 3,7% após publicação no Boletim do hospital; 10,5% após mensagem de correio eletrônico para as chefias de enfermagem; 16,2% após aula sobre a vacina em reuniões científicas das Divisões de Clínica Obstétrica e Neonatologia; 27,9% após vacinação ativa na Divisão de Clínica Obstétrica; 40,6% após vacinação ativa na Divisão de Neonatologia e 41,2% após vacinação ativa na Divisão de Anestesia. Na análise multivariada, ser médico (a), trabalhar nas Divisões de Clínica Obstétrica ou Anestesia e ter recebido a vacina de influenza de 2015 foram associados à vacinação com dTpa. Foi feito contato telefônico com 39 profissionais que não receberam a vacina em nosso serviço; apenas 9 (23%) referiram ter recebido a vacina em outros serviços; e dos 30 não vacinados, 27 (90%) alegaram desconhecimento da recomendação. Conclusões: Conhecimento sobre a doença e a recomendação de vacinação são importantes para aumentar a cobertura vacinal entre PS. Porém, mesmo sabendo do efeito cumulativo na cobertura vacinal a cada estratégia realizada, a vacinação ativa dos PS em seus locais de trabalho parece ter sido a estratégia que mais contribuiu para o aumento da cobertura. A cobertura vacinal final de dTpa permanece baixa e maiores esforços são necessários para aumentá-la / Introduction: The acellular pertussis vaccine for adults (Tdap) was introduced in the Brazilian National Immunization Program (PNI) in November 2014, being recommended for pregnant women and healthcare workers (HCWs) who have contact with pregnant women and newborns. From April to December 2015, interventions to raise Tdap coverage among HCWs of the Instituto Central do Hospital das Clínicas were implemented. Objective: To evaluate the cumulative vaccine coverage after each intervention; identify factors associated to Tdap vaccination among HCWs; and evaluate the main reasons for HCWs not receiving Tdap. Methods: Interventions implemented: a note on the hospital\'s internal newsletter, reminding HCWs of the importance of pertussis vaccination; email to the nurse´s teams leaders strengthening vaccine recommendations; lectures on pertussis and Tdap for physicians at the clinical meetings of the Obstetrics and Neonatology Clinics; on-site vaccination by mobile teams at the Obstetrics, Neonatology, and Anesthesiology Clinics. The vaccine coverage was evaluated at the end of each month until April-2016. A multivariate Poisson regression model with robust error variance was used to evaluate variables associated with Tdap vaccination. Prevalence ratios (PR) and their 95%CI were estimated. To evaluate the reasons for HCWs not to be vaccinated, those who have not received Tdap were called by phone and a standard questionnaire was applied. Results: Among 515 HCWs eligible for immunization, 59 professionals were not registered in the vaccination data system and were excluded because information about Tdap vaccine could not be achieved. The study included 456 HCWs. After the interventions, Tdap coverage raised from 2.9% to 41.2%. The vaccine coverage after each intervention was: 3.7% after a note on the hospital\'s internal newsletter; 10.5% after email to the nurse´s teams leaders strengthening vaccine recommendations; 16.2% after lectures on pertussis and Tdap for physicians at the clinical meetings of the Obstetrics and Neonatology Clinics; 27.9% after on-site vaccination by mobile teams at the Obstetrics Clinic; 40.6% after on-site vaccination at the Neonatology Clinic and 41.2% after on-site vaccination at the Anesthesiology Clinic. In the multiple analysis, occupation, working place and having received influenza vaccination in 2015 were independently associated to Tdap vaccination. Thirty-nine HCWs that have not received Tdap were contacted by phone: 90% of them claimed they did not know the vaccine recommendation. Conclusions: Knowledge about pertussis and the recommendation of vaccination are important to raise vaccine coverage between HCWs. Even knowing the cumulative effect of each strategy on vaccine coverage, HCWs vaccination in their workplaces seems to be the most effective strategy in raising coverage. The final Tdap coverage remains low and greater efforts are needed to increase it
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Avaliação do uso do Brometo de Dioctadecildimetilamônio como adjuvante complexado a antígenos de membrana externa de Neisseria meningitidis B: Efeito da imunização materna pela via subcutânea e intrana. / Evaluation of the use of Dioctadecildimetilamônio Bromide as an adjuvant complexed to antigens of outer membrane of Neisseria meningitidis B: Effect of maternal immunization by subcutaneous and intranasal routes on humoral immune response of mice offspring.

Almeida, Adriana Freitas de 06 March 2018 (has links)
A bactéria Neisseria meningitidis é um diplococo Gram-negativo. Dentre os sorogrupos de N. meningitidis, o sorogrupo B é um dos principais causadores da doença meningocócica invasiva (DMI), de ocorrência mundial. Recém-nascidos e crianças são especialmente susceptíveis a este tipo de infecção, uma vez que os seus sistemas imunitários ainda estão em desenvolvimento, assim mais estudos sobre a utilização da imunização materna para a proteção contra esta doença, são necessários. O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial imunogênico dos antígenos de membrana externa de N. meningitidis sorogrupo B em camundongos Swiss quanto ao efeito da imunização passiva na prole, além de analisar o efeito de diferentes adjuvantes na produção de anticorpos e transferencia materno-fetal destes. O hidróxido de alumínio (HA) e fragmentos de bicamada de brometo de dioctadecildimetilamônio (DODAB-BF) foram utilizados como adjuvantes junto às vesículas de membrana externa (OMVs) para a imunização de camundongos adultos fêmeas, o que resultou em um aumento dos títulos de anticorpos do isótipo IgG quando comparado a imunização apenas com o antígeno, tanto pela via de imunização subcutânea com booster intramuscular (SC/IM), quanto pela via intranasal com booster subcutâneo (IN/SC). Esses anticorpos foram transferidos para a prole, que apresentou títulos de anticorpos significantes até o período no qual os camundongos apresentavam cinco semanas de vida. A imunização com OMVs + DODAB-BF foi capaz de gerar o reconhecimento específico de um maior número de antígenos que OMVs + HA, nos camundongos adultos fêmeas imunizados pela via SC/IM. A imunização com OMVs + DODAB-BF pela via SC/IM também resultou em anticorpos na prole que foram capazes de reconhecer antígenos proteicos da cepa homóloga e de cepas heterólogas, o que não ocorre quando essa imunização é realizada pela via IN/ SC. Apesar da presença de títulos de anticorpos na prole, estes irão apresentar funcionalidade diferente em comparação aos anticorpos da prole de mães imunizadas pela via SC/IM, sugerindo que a via SC/IM é melhor para a imunização materna com OMVs + DODAB-BF. / The Neisseria meningitidis bacterium is a Gram-negative diplococcus. Among the serogroups of N. meningitidis, serogroup B is one of the main causes of invasive meningococcal disease (IMD), worldwide occurrence. Newborns and children are particularly susceptible to this type of infection, since their immune systems are still developing, so further studies about the use of the maternal immunization to protect against this disease, are needed. The aim of this study was to evaluate the potential immunogenic antigens from outer membrane of N. meningitidis serogroup B in Swiss mice as to the effect of passive immunization in the offspring, in addition to analyze the effect of different adjuvants in the production of antibodies and maternal-fetal transfer of these. The aluminium hydroxide (HA) and bilayer fragments from dioctadecyldimethylammonium bromide (DODAB-BF) were used as adjuvants with the outer membrane vesicles (OMVs) for immunization of adult female mice, which resulted in an increase of the antibodies titers of IgG isotype when compared to immunization with only the antigen, either by subcutaneous route of immunization with intramuscular booster (SC/IM), as by the intranasal route with subcutaneous booster (IN/SC). These antibodies were transferred to the offspring, which presented significant antibodies titers to the period in which the mice had five weeks of live. Immunization with OMVs + DODAB-BF was able to generate the specific recognition of a greater number of antigens than OMVs + HA, in adult female mice immunized by SC/IM route. Immunization with OMVs + DODAB-BF SC/IM route also resulted in antibodies in offspring that were able to recognize protein antigens of the homologous strain and heterologous strains, which does not occur when this immunization is carried out by IN/SC route. Despite the presence of antibodies in the offspring, they will present different functionality compared to antibodies of the offspring of mothers immunized by SC/IM route, suggesting that the SC/IM route is better for maternal immunization with OMVs + DODAB-BF.
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Evento adverso pós-vacinação e erro de imunização: da perspectiva epidemiológica à percepção dos profissionais da saúde / Adverse event following immunization and immunization error: from the epidemiological perspective to the perception of health professionals

Bisetto, Lucia Helena Linheira 06 March 2017 (has links)
Introdução: o aumento da cobertura vacinal reduziu a incidência das doenças imunopreveníveis, elevando os casos de Evento Adverso Pós-Vacinação e Erro de imunização. Objetivo: analisar os erros de imunização e a percepção de vacinadores sobre os fatores que contribuem para a sua ocorrência. Método: abordagem mista, desenvolvida em duas fases: primeira, quantitativa, descritiva, documental, retrospectiva, no período de 2003 a 2013. Utilizados dados secundários do Brasil e primários e secundários do Paraná Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinação e relatório de erros de imunização do Programa de Imunização. A segunda, qualitativa, exploratória, prospectiva, tendo como referencial a Teoria do Erro Humano, realizada com vacinadores da Região Metropolitana de Curitiba que notificaram erro de imunização em 2013. Classificação do erro de imunização: com evento adverso e sem evento adverso. Para o cálculo das taxas de incidência de erro e diagrama de dispersão, foi utilizado o software SPSS versão 23.0 ajustados pelo Modelo de Regressão Linear Simples. Na fase II, os dados foram coletados por meio de entrevistas e observação não participante, analisados segundo Bardin, utilizando o Web Qualitative Data Analysis WebQDA. Resultados: de 2003 a 2013, no Brasil e no Paraná, o abscesso subcutâneo quente foi o erro de imunização com evento adverso mais frequente. Os menores de um ano foram os mais atingidos pelos erros e a BCG teve taxa de incidência mais elevada. A incidência do erro de imunização com evento adverso aumentou ao longo do período, enquanto o sem evento adverso, elevou-se expressivamente em 2012. A análise da tendência no Paraná de 2003 a 2018, revelou crescimento anual, com elevação contínua da incidência, para ambos, mostrando ainda que a elevação dos percentuais e taxas ocorreu nas campanhas de vacinação, introdução de novas vacinas e mudanças no Calendário Nacional de Vacinação. Nas observações das 26 salas de vacinação, identificou-se: refrigerador não exclusivo, falhas na higienização das mãos (78%), não abordagem sobre possíveis contraindicações ou adiamento da vacinação. Foram entrevistados 115 vacinadores, 96% mulheres, 42% entre 30 a 39 anos, 54% com nível médio de escolaridade e 53% formados há cinco anos ou mais. Atuavam na sala de vacinação entre 3 a 11 anos, 71% realizavam atividades concomitantes em outros setores e 76% não tinham outro emprego. A entrevista revelou que 47% dos vacinadores tinham conhecimento de erro de imunização no seu trabalho, 8,7% estiveram envolvidos em erros e 1,7% referiram haver subnotificação. Dos discursos dos vacinadores emergiram três categorias analíticas: fatores humanos (57,3%), institucionais/organizacionais (34%) e ambientais (8,7%). Das categorias empíricas, destacou-se fatores psicológicos (43,2%) e das subcategorias: distração (21,4%) e estresse (20,9%). Conclusões: o erro de imunização é causado pela interação de múltiplos fatores. Mantendo-se os cenários, as incidências de erro de imunização, com ou sem evento adverso, tendem a continuar ascendentes até 2018. Campanhas, novas vacinas e mudanças no calendário de vacinação aumentam o risco de erro de imunização. Na visão dos vacinadores, a ocorrência de erro de imunização está relacionada, principalmente, a fatores psicológicos e gestão de pessoas. A maioria dos erros de imunização é potencialmente prevenível, desde que a sua ocorrência e causas sejam identificadas. / Introduction: the increase in vaccination coverage reduced the incidence of vaccine-preventable diseases, increasing the number of cases of Adverse Events Following Vaccination and Immunization Error. Objective: to analyze the immunization errors and the perception of vaccinators on the factors that contribute to their occurrence. Method: mixed approach, developed in two phases: the first being quantitative, descriptive, documentary, retrospective, in the period from 2003 to 2013. Secondary data from Brazil and primary data from Paraná were used Surveillance System of Adverse Events Following Vaccination and immunization error reports of the Immunization Program. The second, qualitative, exploratory, prospective phase had as reference the Theory of Human Error, performed with vaccinators of the Metropolitan Region of Curitiba who reported immunization errors in 2013. Classification of immunization error: with and without adverse event. For the calculation of the incidence rates of error and dispersion diagram, the SPSS software version 23.0 was used, adjusted through the Simple Linear Regression Model. In phase II, the data were collected through interviews and non-participant observation, analyzed according to Bardin, using the Web Qualitative Data Analysis WebQDA software. Results: from 2003 to 2013, in Brazil and Paraná, warm subcutaneous abscess was the most frequent immunization error with adverse event. Children under one year old were the most affected by the errors and BCG had higher incidence rate. The incidence of immunization error with adverse event increased over the period, while its incidence without adverse event increased significantly in 2012. The analysis of the trend in Paraná from 2003 to 2018 showed annual growth, with continuous increase in incidence, for both, also showing that the increase of the percentages and rates occurred during the vaccination campaigns, introduction of new vaccines and changes in the National Vaccination Calendar. During the observation of the 26 vaccination rooms, the following were identified: non-exclusive cooler, failures in the sanitation of hands (78%), no addressing of the possible contraindications or postponement of vaccination. 115 vaccinators were interviewed, 96% women, 42% between 30 and 39 years of age, 54% with average level of education and 53% graduated for five years or more. They had been working in the vaccination room for 3 to 11 years, 71% performed concomitant activities in other sectors and 76% did not have another job. The interview revealed that 47% of vaccinators were aware of immunization errors in their work, 8.7% were involved in errors and 1.7% declared there being underreporting. The speeches of the vaccinators resulted in three analytical categories: human (57.3%), institutional/organizational (34%) and environmental (8.7%) factors. Those which stood out, of the empirical categories, were the psychological factors (43.2%), and of the subcategories, distraction (21.4%) and stress (20.9%). Immunization error is caused by the interaction between multiple factors. Conclusions: if kept constant, the scenarios and incidence of immunization errors, with or without adverse event, tend to continue increasing up to 2018. Campaigns, new vaccines and changes in the vaccination calendar increase the risk of immunization error. For the vaccinators, the occurrence of immunization error is related mainly to psychological factors and people management. Most immunization errors are potentially preventable, provided their occurrence and causes are identified.
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Estudo da imunogenicidade de esquemas alternativos de vacinação contra influenza em receptores de transplante de células tronco hematopoiéticas / Study of the immunogenicity of alternative schedules of influenza vaccination in hematopoietic stem cell transplant recipients

Oliveira, Jacqueline das Graças Ferreira de 08 November 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Influenza é uma doença potencialmente grave após o transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH). A vacinação é a principal estratégia profilática, mas a resposta imune é menor do que em indivíduos saudáveis. Em geral os pacientes não respondem a vacinação nos primeiros seis meses após transplante, o que torna o período de maior vulnerabilidade. OBJETIVOS: Neste estudo avaliaram-se diferentes esquemas de vacinação contra influenza em TCTH alogênico relacionado, com imunização do doador e/ou do receptor no pré transplante. Determinou-se a resposta a vacina comparando-se as taxas de soroconversão entre os grupos de intervenção. Foram avaliados também os níveis de anticorpos considerados soroprotetores alcançados. MÉTODOS: Realizou-se ensaio clinico randomizado não cego, em população de candidatos ao TCTH e seus doadores do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais/BH-MG e Hospital Amaral Carvalho/Jaú-SP. Quatro grupos de pares receptor-doador receberam diferentes esquemas de imunização de influenza no pré transplante: 1- sem vacinação, 2 - vacinação do doador; 3 - vacinação do receptor e 4 - vacinação de doador e receptor. Todos os pacientes receberam vacina a partir do 6º mês após transplante. Acompanhamento sorológico do par foi realizado no pré e no dia do transplante, e nos dias 30, 60, 100, 180 e após vacina apenas para os receptores. Títulos dos anticorpos sorotipo - específicos foram determinados pela reação de inibição de hemaglutinação. Níveis 1:40 foram considerados protetores e < 1:10 negativos. Soroconversão foi definida como aumento de quatro vezes ou mais dos títulos ou aumento de <1:10 para 1:40. RESULTADOS: De 08/2007 a 02/2010 131 pares receptor-doador foram incluídos e randomizados: 38 no grupo 1, 44 no grupo 2, 40 no grupo 3 e 9 no grupo 4. Não houve diferença estatística entre os grupos com relação às características clínicas. As taxas de soroproteção basal dos receptores foram de 18%, 32,8% e 63,3% para influenza A/H1N1, A/H3N2 e B, respectivamente. A condição sorológica pré transplante dos doadores foi semelhante. As taxas de soroconversão dos doadores foram de 30,1%, 41,5% e 30,9%, respectivamente para os A/H1N1, A/H3N2 e B. Nos receptores soroconversão até o dia 30 após transplante ocorreu em 16,3% dos pacientes para o A/H1N, 14,7% para A/H3N2 e 28,7%. As médias geométricas dos títulos de anticorpos neutralizantes foram calculadas para todos os subtipos virais ao longo do tempo. Para o A/H1N1 não houve diferença dos títulos até o D180 para nenhum dos grupos. Para o A/H3N2 houve diferença nos títulos no momento do transplante (p=0,019), com maiores títulos nos grupos 2 e 3 em relação ao grupo 1 e no dia 30 (p=0,018) com menores títulos para o grupo 4 que os demais. Para o subtipo B, as diferenças entre os grupos ocorreram no dia do transplante (p=0,020) e nos dias 30 (p= 0,018) e 60 (p=0,026) com menores títulos do grupo 4 em relação aos demais. As taxas de soroconversão após a vacina do dia 180 foram de 19,7% para o A/H1N1, 18% para o A/H3N2 e 8,2% para o B. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos. CONCLUSÃO: A imunogenicidade da vacina de influenza em receptores de TCTH foi baixa. A estratégia de vacinação do doador e do receptor no pré transplante aumentou a média geométrica dos títulos protetores apenas para o subtipo A/H3N2 até o 30º pós transplante, em relação ao grupo sem vacinação / INTRODUCTION: Influenza is a potentially severe illness after hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). Vaccination is the main prophylactic strategy, but the immune response is limited in the compromised host. Existing data support the recommendation of influenza vaccination after the 6th month of HSCT. OBJECTIVES: The study evaluated different schedules of influenza vaccination in HSCT. Recipient and/or their donors were randomized to receive influenza vaccine before transplant. The primary outcome was the comparison of serotype response between groups at baseline, 30 days and 6 months after transplantation. METHODS: A randomized, non-blind trial was conducted in patients undergoing HSCT and respective donors at Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Minas Gerais /BH-MG and at Hospital Amaral Carvalho/Jaú-SP. Four groups of donor and recipient pairs received different influenza immunization at least 7 days before HSCT: group 1 no vaccination, group 2 donor received a single dose of influenza vaccine; group 3 recipients received a single dose of influenza vaccine and group 4 recipients and donor received influenza vaccine. Following transplantation, all study patients were immunized with influenza vaccine at 6 months. Donor serum samples were collected at baseline (pre transplantation) and in the day of transplantation. Recipients serum samples were taken at baseline, 30, 60, 100, 180 days after transplantation, and at least 2 weeks after 6-month vaccination. The hemagglutination inhibition assay (HIA) was performed to evaluate immune response. HI antibodies titers 1:40 were considered protective. Titers < 1:10 were considered negative. Antibody response (seroresponse) was defined as the appearance or 4-fold rise in HI antibody titers after vaccination. RESULTS: From August 2007 to February 2010 131 donor and recipient pairs were included in the study: 38 pairs in group 1, 44 in the group 2 , 40 in 3 group and 9 in group 4.There were no statistically difference between the 4 groups regarding to the clinical characteristics. At baseline 18% of recipients had protective antibody levels to A/H1N1, 32.8% to A/H3N2 and 63.3% to B. Donor serological condition was similar to recipients. Seroresponse occurred in 30,1% of donors to A/H1N1, 41,5% to A/H3N2 and 30,9% to B. Seroresponse until day 30 after transplant were detected in only 16,3% of the patients for the A/H1N, 14.7% for A/H3N2 and 28.7% for B. Comparisons of geometric mean antibody concentrations was performed at baseline and day of transplantation, and also at 30, 60, 100, 180 days after HSCT e after 6 months influenza vaccine. For the A/H1N1 there was no statistically difference between groups until 180 days after HSCT. For the A/H3N2 a significant increase in geometric mean titers in the day of transplantation (p=0,019) was observed in groups 2 and 3 in relation to group 1 and lower geometric mean titers (p=0,018) at day 30 for patients in group 4. For subtype B, the differences between groups occurred in the day of the transplantation (p=0,020) and at 30 (p= 0,018) and 60 (p=0,026) day. The geometric mean titers were lower in group 4 in relation to the others. Seroresponse after 6-month vaccination occurred in 19,7% to A/H1N1, 18% to A/H3N2 and 8.2% to B. There was no significant difference between the groups. CONCLUSION: Immunogenicity to influenza vaccine was poor in HSCT recipients. Donor or recipient vaccination strategy prior to transplantation increased the geometric mean titers only for subtype A/H3N2 at day 30 after transplant. No impact was observed in seroresponse rates after 6-month vaccination
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Aquisição passiva de anticorpos protetores reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido via transferência placentária e aleitamento materno / Passive acquisition of protective antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn via placental transfer and breastfeeding

Faria, Camila Cristina Quinello Gomes de 15 March 2010 (has links)
Atualmente, a coqueluche representa um crescente problema de saúde pública em países desenvolvidos. Embora ainda não existam evidências de um aumento do número de casos de coqueluche no nosso país, não se pode descartar a hipótese de uma futura re-emergência da doença, pois dados epidemiológicos de algumas regiões revelam um aumento da incidência, indicando que provavelmente ocorra uma baixa notificação de novos casos ao Ministério da Saúde. A maioria dos casos ainda ocorre em lactentes menores de seis meses de idade, ou seja, crianças ainda não completamente imunizadas. Diversos trabalhos demonstraram a aquisição de anticorpos IgG reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido através da passagem transplacentária, mas a partir dos dois meses de vida, observa-se um declínio substancial do título destes anticorpos. Neste caso, outro modo de conferir proteção ao neonato é através da transmissão de anticorpos IgA específicos pelo aleitamento materno, que poderia suprir a falta de anticorpos IgG até que o esquema de vacinação esteja completo. Os objetivos deste trabalho foram analisar a transferência passiva de anticorpos IgG e IgA anti-B. pertussis para o recémnascido a termo e investigar a habilidade destes anticorpos em neutralizar a patogenicidade bacteriana em um modelo experimental in vivo utilizando camundongos desafiados por via intracerebral com B. pertussis viável. Foram coletadas 40 amostras pareadas de sangue materno, de cordão umbilical e de colostro. Foram demonstrados títulos equivalentes de anticorpos IgG anti-B. pertussis entre as amostras de soro materno e de cordão (medianas de 1:225 e 1:265, respectivamente) com taxa de transferência de 118%. Foram observados títulos variáveis de anticorpos IgA específicos nas amostras de colostro materno com mediana de 1:74. O Immunoblotting realizado com extrato bruto de B. pertussis e Pools de soro materno, de soro de cordão e de colostro com alto e baixo título de anticorpos específicos revelou um perfil de reconhecimento idêntico entre os Pools de soro materno e dos respectivos neonatos. Os Pools de colostro apresentaram, em seu perfil de reconhecimento, diferentes intensidades que variaram de acordo com os títulos de anticorpos IgA específicos. No desafio intracerebral com B. pertussis, embora todos os Pools de soro materno, de cordão e de colostro tenham apresentado capacidade significativa de neutralizar a patogenia bacteriana quando comparados ao controle positivo, os Pools com alto título de anticorpos revelaram maior capacidade neutralizante. Os Pools de soro e colostro absorvidos com B. pertussis e, portanto, sem anticorpos IgG e IgA específicos, protegeram 30% dos animais testados e anticorpos IgG purificados, apresentando alto título de anticorpos anti-B. pertussis (1:2.560), protegeram 65% dos camundongos. Nossos dados confirmaram a transferência de anticorpos reativos com B. pertussis para o neonato via placenta e aleitamento materno e sua eficácia na neutralização da patogênese bacteriana, o que pode proteger a criança contra infecções respiratórias causadas por Bordetella pertussis. / Pertussis is currently considered an important public health problem in developed countries. Although there is no evidence of an increase in the number of pertussis cases in our country, can not rule out the hypothesis of a future re-emergence of disease, as epidemiological data from some regions show an increase in incidence, indicating that probably there is a low report of new cases to the public health authorities. Most cases still occurs in infants under six months of age, i.e. children not fully immunized. Several works have demonstrated the acquisition of IgG antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn through placental transfer, but by age of two months it was observed a substantial decay of titers these antibodies. In this case, another way to confer protection the neonate is through the transmission of IgA antibodies via breast-feeding, which could supply the lack of IgG antibodies until the vaccination schedule will be completed. The aims of this work were to analyze the passive transfer of IgG and IgA anti-B. pertussis antibodies to term newborns and to investigate the ability of these antibodies to neutralize the bacterial pathogenicity in an experimental model in vivo using mice intracerebrally challenged with viable B. pertussis. It was collected 40 paired samples of maternal blood, cord umbilical blood and colostrum. Equivalent titers of anti-pertussis IgG antibodies were demonstrated between maternal and cord serum samples (medians of 1:225 and 1:265, respectively) with transfer rate of 118%. It was observed variable specific IgA titers in maternal colostra with a median of 1:74. Immunoblotting performed with B. pertussis crude extract and Pools of maternal serum, cord serum and colostrum with high and low specific antibody titers revealed an identical recognition profile between paired maternal and newborn serum Pools. Colostrum Pools presented, in their recognition profile, different intensities that varied according to specific IgA antibody titers. In the intracerebral challenge with B. pertussis, although all maternal and cord serum and colostrum Pools presented a significant bacterial neutralizing ability when compared with positive control group, Pools with high antibody titers revealed higher neutralizing capacity. Serum and colostrum Pools absorbed with B. pertussis and, thus, without specific IgG and IgA antibodies, protected 30% of the animals tested and purified IgG antibodies, presenting a high anti-pertussis antibody titer (1:2,560), protected 65% of the mice. Our data confirmed the transfer of antibodies reactive with B. pertussis to the neonate via placenta and breast-feeding and their effectiveness in bacterial pathogenesis neutralization, which could protect infants against respiratory infections caused by Bordetella pertussis.
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Imunização contra influenza pandêmica em síndrome antifosfolípide primária: gatilho para trombose e produção de autoanticorpos? / Pandemic influenza immunization in primary antiphospholipid syndrome: a trigger to thrombosis and autoantibody production?

Hisano, Danielle Martins de Medeiros 12 February 2016 (has links)
Os pacientes com doenças reumáticas crônicas exibem um risco aumentado de contrair infecções. Consequentemente, sua vacinação é indispensável. Há relatos da produção de anticorpos antifosfolípides e tromboses após infecções e vacinação nesta população, exceto em síndrome antifosfolípide (SAF) primária. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a curto e longo prazos um painel de anticorpos antifosfolípides após a vacinação contra influenza A/H1N1 (sem adjuvante) em SAF primária e controles saudáveis. Quarenta e cinco pacientes com SAF primária e 33 controles saudáveis foram imunizados e prospectivamente avaliados antes da vacinação e 3 semanas e 6 meses após a vacinação. Os anticorpos antifosfolípides foram determinados por ensaio imunoenzimático (ELISA) e incluíram os anticorpos IgG e IgM a seguir: anticardiolipina (aCL), anti-beta2glicoproteína I (anti-beta2GPI), anti-anexina V, anti-fosfatidilserina e anti-protrombina. O anticorpo anti-Sm foi igualmente determinado por ELISA e o anti-DNA dupla hélice, por imunofluorescência indireta. Avaliamos clinicamente à ocorrência de tromboses arterial e venosa. A frequência pré-vacinação de pelo menos um anticorpo antifosfolípide foi significativamente maior nos pacientes com SAF primária comparados aos controles (58% vs 24%, p = 0,0052). A frequência global de anticorpos antifosfolípides pré-vacinação e 03 semanas e 06 meses após a vacinação permaneceu inalterada tanto em pacientes (p = 0,89) como em controles (p = 0,83). A frequência de cada anticorpo específico nos dois grupos permaneceu estável nas três avaliações (p > 0,05). A frequência de cada anticorpo mantevese invariável nos pacientes tratados com cloroquina (p > 0,05). Em 3 semanas, 2 pacientes com SAF primária deselvolveram um anticorpo antifosfolípide novo porém transitório (aCL IgG e IgM), enquanto que em 6 meses novos anticorpos foram observados em 6 pacientes e nenhum apresentou altos títulos. Anti-Sm e anti-DNA dupla hélice foram negativos e nenhuma nova trombose arterial ou venosa foi observada durante o estudo. Este foi o primeiro estudo a demonstrar que a vacina contra influenza pandêmica em pacientes com SAF primária não induz tromboses e uma produção significante de anticorpos antifosfolípides a curto e longo prazos. (ClinicalTrials.gov, #NCT01151644). / Chronic rheumatic disease patients exhibit an increased risk for infections. Therefore, vaccination is imperative. Antiphospholipid antibodies (aPL) and thrombosis triggering after infections and vaccination in this population were reported, except for primary antiphospholipd syndrome (PAPS). Study\'s main objective was short and long-term evaluation of a panel of antiphospholipid autoantibodies following pandemic influenza A/H1N1 non-adjuvant vaccine in primary antiphospholipid syndrome patients and healthy controls. Forty-five PAPS and 33 healthy controls were immunized with A/H1N1 pandemic influenza vaccine. They were prospectively assessed at pre-vaccination, 3 weeks and 6 months after vaccination. aPL autoantibodies were determined by an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and included IgG/IgM: anticardiolipin (aCL), anti-beta2GPI; anti-annexin V, anti-phosphatidyl serine and antiprothrombin antibodies. Anti-Sm was determined by ELISA and anti-dsDNA by indirect immunfluorescence. Arterial and venous thrombosis were also clinically assessed. Pre-vaccination frequency of at least one aPL antibody was significantly higher in PAPS patients versus controls (58% vs. 24%, p=0.0052). The overall frequencies of aPL antibody at pre-vaccination, 3 weeks and 6 months after immunization remained unchanged in patients (p=0.89) and controls (p=0.83). The frequency of each antibody specificity for patients and controls remained stable in the three evaluated period (p > 0.05). The frequency of each antibody kept invariable in PAPS patients under chloroquine treatment (p > 0.05). At 3 weeks, 2 PAPS patients developed a new but transient aPL antibody (aCL IgG and IgM), whereas at 6 months new aPL antibodies were observed in 6 PAPS patients and none had high titer. Anti-Sm and anti-dsDNA autoantibodies were uniformly negative and no new arterial or venous thrombosis were observed throughout the study. This was the first study to demonstrate that pandemic influenza vaccine in PAPS patients does not trigger short and long-term thrombosis or a significant production of aPL related antibodies. (ClinicalTrials.gov, #NCT01151644)
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Imunização nasal com antígenos de membrana externa de Neisseria meningitidis B selecionados para a maior expressão do imunotipo de LPS 3, 7, 9 com anticorpos monoclonais e Bordetella pertussis como adjuvante em camundongos neonatos. / Nasal immunization with outer membrane antigens of Neisseria meningitidis B selected for the highest expression of the immunotype of LPS 3,7,9 with monoclonal antibodies and Bordetella pertussis as adjuvants in neonates mice.

Santos, Maria Verônica dos 07 October 2008 (has links)
O habitat natural da Neisseria meningitis é a nasofaringe humana e a transmissão da bactéria é por contato direto ou por inalação de partículas durante a fase de transmissão N. meningitis é uma bactéria Gram-negativa responsável por uma significante mortalidade em todo o mundo. Embora existam vacinas polissacárides contras os sorogrupos A, C, W135 e Y , não há uma vacina adequada para crianças menores de 4 anos para o sorogrupo B. Estudos estão sendo direcionadas para pesquisa de antígenos vacinais que são derivados da proteínas de membrana externa(NOMV). Entretanto vacinas baseadas em NOMV são consideradas pouco imunogênicas , fazendo com que o uso de adjuvantes seja necessário. Este estudo investiga a imunogenicidade da NOMV de N. meningitidis administrada pela via intranasal/intramuscular em camundongos neonatos BALC/c, usando proteína de membrana externa (NOMC) obtido de uma cepa epidêmica de N. meningitidis B:4:P1:15. As cepas usadas para imunização dos camundongos foram selecionadas por colony-blot, usando anticorpo monoclonal anti L3,7,9 para maior expressão do LPS contra o imunotipo L3,7,9 presente na cepa (B:4:P1:15 3,7,9). Como adjuvantes de mucosa foram utilizados Bordetella pertussis (células íntegras) ou sobrenadante de cultura com 48 horas ou hidróxido de alumínio [Al(OH)3]. O soro dos camundongos imunizados foram analisados pelo método de ELISA à fim de se comparar os diferentes adjuvantes utilisados. O índice de avidez também foi determinado. IgG e IgM foram detectados nos soros dos camundongos após imunização, com índices de intermediária e alta avidez. Todos os adjuvantes foram capazes de aumentar a resposta imune contra NOMV de N.meningitidis. A via intranasal foi adequada para sensibilizar as células do sistema imune que foram rapidamente estimuladas pela via intramuscular usando os adjuvantes utilizados na presente investigação. Dados sugerem que o estudo da NOMV é importante na indução da imunidade de mucosa para N. meningitidis B, e que a qualidade e magnitude da resposta imune gerada pelas vacinas de mucosa são influenciadas tanto pelo adjuvante como pelo antígeno. Concluímos que NOMV juntamente com adjuvantes de mucosa tem considerável potencial no desenvolvimento de vacinas contra o meningococo do sorogrupo B. / The natural habitat of Neisseria meningitidis is the human nasopharynx, and the bacterium is transmitted by direct mouth-to-mouth contact or by the inhalation of released mucous particles during close contact. N meningitidis is a Gram-negative bacterium responsible for significant mortality worldwide. While effective polysaccharide-based vaccines exist against serogroups A, C, W135, and Y, no similar vaccine is suitable for children under 4 years against disease caused by serogroup B strains. Current studies are searching for vaccinal antigens that are derived from the native outer membrane (NOMV). However, vaccines based on NOMV are considered weak, making the use of adjuvants necessary. This study investigated the immunogenicity of NOMV of N. meningitidis administered intranasal/intramuscular in neonate BALB/c mice, using the native outer membrane complex (NOMC) obtained from an epidemic strain of N. meningitidis B:4:P1.15. The strains used for immunization of mice were selected by colony-blot, using anti L3,7,9 monoclonal antibodies, for the highest expression of LPS among the immunotypes (B:4:P1:15 L9á). As mucosal adjuvants, we used Bordetella pertussis (whole cells) or the supernatant of 48 h culture of this bacterium, followed by an intramuscular dose of the same protein adsorbed onto , B. pertussis (whole cells) or 48-h B. pertussis culture supernatant or aluminum hydroxide [Al(OH)3]. Sera of immunized mice were evaluated by ELISA in order to compare the different adjuvants used. We also determined their avidity index. IgG and IgM were detected in the serum of mice after immunization, with avidity indices that ranged from intermediate to high. All adjuvants were capable of increasing the immune response against NOMV of N. meningitidis in the homologous prime/boost schedule used. The intranasal route was suitable for sensitizing the cells of the immune system which were quickly stimulated by the intramuscular route using the adjuvants analysed in the present invertigation. Data suggest that the NOMV studied is important in the induction of mucosal immunity to N. meningitidis B, and that the quality and magnitude of the immune responses generated by mucosal vaccines are influenced by the adjuvant as well as the antigen. In conclusion, nasal delivery of NoMV with mucosal adjuvants has considerable potential in the development of a mucosal vaccine against serogroup B meningococci.

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