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Economics and the social organisation of labour : a case study of a coastal Carib community in SurinamForrest, Lesley Anne January 1987 (has links)
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Zoneamento etno-ambiental da terra indígena de Ligeiro : um estudo com base na ecologia de paisagemInácio, Júlio Cézar January 2005 (has links)
O presente trabalho, objetivou elaborar o zoneamento etno-ambiental da T.I. ligeiro. Para tanto foram utilizados os conceitos de Ecologia de Paisagem e a integração de várias técnicas de análise. O estudo da geomorfologia da T.I. Ligeiro identificou que a mesma está organizada em quatro patamares estruturais, denominados por algarismos arábicos de 1 a 4, em ordem crescente das altitudes inferiores para as superiores. O patamar 1 (P1), corresponde aos terraços fluviais ao longo da margem do Rio Ligeiro. O patamar 2 (P2) e 4 (P4), são restritos e descontínuos e, o patamar 3 (P3), é o mais contíguo e extenso. O diagnóstico das classes de solos, feito de acordo com o Sistema brasileiro de classificação, demonstrou que a distribuição das mesmas tem uma estreita relação com a geomorfologia. Em linhas gerais, solos rasos e pouco desenvolvidos tendem a ocorrer em áreas de encostas e altitudes elevadas. Os neossolos distribuem-se com maior freqüência nas vertentes e encostas entre os patamares, principalmente entre P1 e o P2. No entanto solos mais profundos e bem desenvolvidos tendem a ocorrer em terrenos mais planos ou com pouca variação. Os latossolos se fazem presente no patamar P3, com pouca ondulação do relevo. A análise da hidrografia identificou três tipos de cursos d’água: a) o Rio Ligeiro, com canal meandrante inciso em vale bem profundo, b) o Rio dos Índios, bem mais retilíneo e em vale pouco escavado e c) os afluentes dos canais anteriores, em sua maioria, com nascentes em áreas de banhados nos patamares intermediários, preferencialmente no P3 dentro da própria Terra Indígena. Os rios e banhados constituem-se ainda em importante elemento cultural na cosmovisão Kaingang.O diagnóstico da vegetação mostrou que uma há uma matriz perturbada pelas continuadas práticas extrativistas de madeira e agricultura. A matriz original era formada por Floresta Estacional Semidecidual, nos vales incisos e patamares mais baixos, por Floresta Ombrófila Mista, nos patamares mais elevados, e por Floresta Ombrófila Densa nas escarpas e patamares intermediários. Dessa matriz, ocorrem ainda manchas remanescentes, sendo a mais perturbada aquela referente à Floresta Ombrófila Mista. A caracterização fitossociológica, feita por meio de transeccionais, mostrou que a Nectandra megapotamica apresenta os maiores valores em relação às demais espécies, com maior ocorrência nas manchas da Floresta Ombrófila Densa. Esse procedimento de caracterização permitiu, ainda, identificar três grupos de espécies nitidamente definidos: a) Myrtaceae (Eugenia sp, Eugenia piriformis, Myrciantes gigantea, etc.), predominantes na Floresta Estacional Semidecidual Aluvial; b)Lauraceae (Nectandra megapotamica, Nectandra lanceolata, Nectandra rígida, etc.), predominantes na Floresta Ombrófila Densa; c) Araucariaceae (Araucaria angustifólia), embora não predominante e com baixa freqüência, constitui a fitofisionomia do extrato superior da Floresta Ombrófila Mista. Essa formação apresenta um sub-bosque denso com a ocorrência de espécies como as Nectandras, o Allophylus edulis, Cedrela fissilis, Cupania vernalis, entre outras. Os tipos de uso do solo estão relacionados com duas formas gerais de práticas de ocupação. De um lado há o uso agrícola, que utiliza técnicas como o sistema de coivaras e o plantio direto. De outro, existe o uso cultural dos recursos naturais disponíveis, que confere a cada mancha remanescente uma característica etno-ambiental. Esses usos se constituem na principal base sócio econômica da população aí residente. Como sínteses finais do estudo do zoneamento etno-ambiental, foram identificadas duas grandes unidades etno-ambientais: a) Unidade etno-ambiental de patamares elevados em maiores altitudes; e b) Unidade etno-ambiental de patamares menos elevados, em menores altitudes. Outras cinco subunidades etno-ambientais foram identificadas por meio da sobreposição dos dados temáticos acima descritos. / This work aims to establish the ethnoenvironmental zones of the Ligeiro Indigenous Territory based on Landscape Ecology framework and several integrated tools of land analysis related to geomorphology, soils, rivers, vegetation and Kaingang culture. The Ligeiro Indigenous Territory is located in the Brazilian Meridional Plateau. The geomorphology is characterized by three main terraces modeled by the fluvial erosion of Ligeiro river. The terrace P1 is an alluvial plain along the Ligeiro riverbanks with altitude of 480 m; P2, the intermediate terrace, is restricted to some areas and the elevation is circa of 540 m; P3, the most extensive terrace, with an altitude of 660 m. Steeper slopes is located both between P1-P2 and P2-P3 terraces. The distribution pattern of soil units, identified according to Brazilian Soils Classification System, is droved by geomorphology. In general, thin and low developed soils occur in slopes hills with high elevation. Most entisoles occur in slopes between P1 and P2 terraces. Usually, thick and very developed soils occur in flat or undulated areas. The oxisoles occur on the low undulated P3 terrace. Three kind of fluvial channels was identified: a) Ligeiro river, with a meandering channel in a deep incised valley; b) Índios river, with a straight channel in a shallow valley; and c) the tributary of these channels, usually with its springs in humidity lands on the intermediate terraces pertaining of Indigenous Territory. Rivers and humidity land are an important cultural element of Kaingang perception and understanding. The vegetation pattern shows a disturbed matrix due a long extraction of wood and agriculture practices. The original matrix was constituted by Alluvial deciduous forest on the incised deep valley and low terraces, Mixed Araucaria-broadleaf forest on the elevated terraces, and Broadleaf subtropical forest on slopes and intermediate terraces. Many remnant patches occur from these matrixes. The patch related with Mixed Araucaria-broadleaf forest is the most disturbed. The fitosociologic survey using the transectional method show high values to Nectandra megapotamica in relation to others species. This specie occurs mainly in Broadleaf subtropical forest patches. The transactional method allow to identify three vegetation groups: a) Myrtaceae (Eugenia sp, Eugenia piriformis, Myrciantes gigantea, etc.), mainly in the Alluvial deciduous forest; b) Lauraceae (Nectandra megapotamica, Nectandra lanceolata, Nectandra rígida, etc.), mainly in the Broadleaf subtropical forest; c) Araucariaceae (Araucaria angustifólia). Although it occurs with low frequency and it is not predominant, this specie draw the phyto physiognomic of high stratum of the Mixed Araucaria-broadleaf forest. This formation show a dense lower stractun with species like Nectandras, o Allophylus edulis, Cedrela fissilis, Cupania vernalis.
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Zoneamento etno-ambiental da terra indígena de Ligeiro : um estudo com base na ecologia de paisagemInácio, Júlio Cézar January 2005 (has links)
O presente trabalho, objetivou elaborar o zoneamento etno-ambiental da T.I. ligeiro. Para tanto foram utilizados os conceitos de Ecologia de Paisagem e a integração de várias técnicas de análise. O estudo da geomorfologia da T.I. Ligeiro identificou que a mesma está organizada em quatro patamares estruturais, denominados por algarismos arábicos de 1 a 4, em ordem crescente das altitudes inferiores para as superiores. O patamar 1 (P1), corresponde aos terraços fluviais ao longo da margem do Rio Ligeiro. O patamar 2 (P2) e 4 (P4), são restritos e descontínuos e, o patamar 3 (P3), é o mais contíguo e extenso. O diagnóstico das classes de solos, feito de acordo com o Sistema brasileiro de classificação, demonstrou que a distribuição das mesmas tem uma estreita relação com a geomorfologia. Em linhas gerais, solos rasos e pouco desenvolvidos tendem a ocorrer em áreas de encostas e altitudes elevadas. Os neossolos distribuem-se com maior freqüência nas vertentes e encostas entre os patamares, principalmente entre P1 e o P2. No entanto solos mais profundos e bem desenvolvidos tendem a ocorrer em terrenos mais planos ou com pouca variação. Os latossolos se fazem presente no patamar P3, com pouca ondulação do relevo. A análise da hidrografia identificou três tipos de cursos d’água: a) o Rio Ligeiro, com canal meandrante inciso em vale bem profundo, b) o Rio dos Índios, bem mais retilíneo e em vale pouco escavado e c) os afluentes dos canais anteriores, em sua maioria, com nascentes em áreas de banhados nos patamares intermediários, preferencialmente no P3 dentro da própria Terra Indígena. Os rios e banhados constituem-se ainda em importante elemento cultural na cosmovisão Kaingang.O diagnóstico da vegetação mostrou que uma há uma matriz perturbada pelas continuadas práticas extrativistas de madeira e agricultura. A matriz original era formada por Floresta Estacional Semidecidual, nos vales incisos e patamares mais baixos, por Floresta Ombrófila Mista, nos patamares mais elevados, e por Floresta Ombrófila Densa nas escarpas e patamares intermediários. Dessa matriz, ocorrem ainda manchas remanescentes, sendo a mais perturbada aquela referente à Floresta Ombrófila Mista. A caracterização fitossociológica, feita por meio de transeccionais, mostrou que a Nectandra megapotamica apresenta os maiores valores em relação às demais espécies, com maior ocorrência nas manchas da Floresta Ombrófila Densa. Esse procedimento de caracterização permitiu, ainda, identificar três grupos de espécies nitidamente definidos: a) Myrtaceae (Eugenia sp, Eugenia piriformis, Myrciantes gigantea, etc.), predominantes na Floresta Estacional Semidecidual Aluvial; b)Lauraceae (Nectandra megapotamica, Nectandra lanceolata, Nectandra rígida, etc.), predominantes na Floresta Ombrófila Densa; c) Araucariaceae (Araucaria angustifólia), embora não predominante e com baixa freqüência, constitui a fitofisionomia do extrato superior da Floresta Ombrófila Mista. Essa formação apresenta um sub-bosque denso com a ocorrência de espécies como as Nectandras, o Allophylus edulis, Cedrela fissilis, Cupania vernalis, entre outras. Os tipos de uso do solo estão relacionados com duas formas gerais de práticas de ocupação. De um lado há o uso agrícola, que utiliza técnicas como o sistema de coivaras e o plantio direto. De outro, existe o uso cultural dos recursos naturais disponíveis, que confere a cada mancha remanescente uma característica etno-ambiental. Esses usos se constituem na principal base sócio econômica da população aí residente. Como sínteses finais do estudo do zoneamento etno-ambiental, foram identificadas duas grandes unidades etno-ambientais: a) Unidade etno-ambiental de patamares elevados em maiores altitudes; e b) Unidade etno-ambiental de patamares menos elevados, em menores altitudes. Outras cinco subunidades etno-ambientais foram identificadas por meio da sobreposição dos dados temáticos acima descritos. / This work aims to establish the ethnoenvironmental zones of the Ligeiro Indigenous Territory based on Landscape Ecology framework and several integrated tools of land analysis related to geomorphology, soils, rivers, vegetation and Kaingang culture. The Ligeiro Indigenous Territory is located in the Brazilian Meridional Plateau. The geomorphology is characterized by three main terraces modeled by the fluvial erosion of Ligeiro river. The terrace P1 is an alluvial plain along the Ligeiro riverbanks with altitude of 480 m; P2, the intermediate terrace, is restricted to some areas and the elevation is circa of 540 m; P3, the most extensive terrace, with an altitude of 660 m. Steeper slopes is located both between P1-P2 and P2-P3 terraces. The distribution pattern of soil units, identified according to Brazilian Soils Classification System, is droved by geomorphology. In general, thin and low developed soils occur in slopes hills with high elevation. Most entisoles occur in slopes between P1 and P2 terraces. Usually, thick and very developed soils occur in flat or undulated areas. The oxisoles occur on the low undulated P3 terrace. Three kind of fluvial channels was identified: a) Ligeiro river, with a meandering channel in a deep incised valley; b) Índios river, with a straight channel in a shallow valley; and c) the tributary of these channels, usually with its springs in humidity lands on the intermediate terraces pertaining of Indigenous Territory. Rivers and humidity land are an important cultural element of Kaingang perception and understanding. The vegetation pattern shows a disturbed matrix due a long extraction of wood and agriculture practices. The original matrix was constituted by Alluvial deciduous forest on the incised deep valley and low terraces, Mixed Araucaria-broadleaf forest on the elevated terraces, and Broadleaf subtropical forest on slopes and intermediate terraces. Many remnant patches occur from these matrixes. The patch related with Mixed Araucaria-broadleaf forest is the most disturbed. The fitosociologic survey using the transectional method show high values to Nectandra megapotamica in relation to others species. This specie occurs mainly in Broadleaf subtropical forest patches. The transactional method allow to identify three vegetation groups: a) Myrtaceae (Eugenia sp, Eugenia piriformis, Myrciantes gigantea, etc.), mainly in the Alluvial deciduous forest; b) Lauraceae (Nectandra megapotamica, Nectandra lanceolata, Nectandra rígida, etc.), mainly in the Broadleaf subtropical forest; c) Araucariaceae (Araucaria angustifólia). Although it occurs with low frequency and it is not predominant, this specie draw the phyto physiognomic of high stratum of the Mixed Araucaria-broadleaf forest. This formation show a dense lower stractun with species like Nectandras, o Allophylus edulis, Cedrela fissilis, Cupania vernalis.
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Zoneamento etno-ambiental da terra indígena de Ligeiro : um estudo com base na ecologia de paisagemInácio, Júlio Cézar January 2005 (has links)
O presente trabalho, objetivou elaborar o zoneamento etno-ambiental da T.I. ligeiro. Para tanto foram utilizados os conceitos de Ecologia de Paisagem e a integração de várias técnicas de análise. O estudo da geomorfologia da T.I. Ligeiro identificou que a mesma está organizada em quatro patamares estruturais, denominados por algarismos arábicos de 1 a 4, em ordem crescente das altitudes inferiores para as superiores. O patamar 1 (P1), corresponde aos terraços fluviais ao longo da margem do Rio Ligeiro. O patamar 2 (P2) e 4 (P4), são restritos e descontínuos e, o patamar 3 (P3), é o mais contíguo e extenso. O diagnóstico das classes de solos, feito de acordo com o Sistema brasileiro de classificação, demonstrou que a distribuição das mesmas tem uma estreita relação com a geomorfologia. Em linhas gerais, solos rasos e pouco desenvolvidos tendem a ocorrer em áreas de encostas e altitudes elevadas. Os neossolos distribuem-se com maior freqüência nas vertentes e encostas entre os patamares, principalmente entre P1 e o P2. No entanto solos mais profundos e bem desenvolvidos tendem a ocorrer em terrenos mais planos ou com pouca variação. Os latossolos se fazem presente no patamar P3, com pouca ondulação do relevo. A análise da hidrografia identificou três tipos de cursos d’água: a) o Rio Ligeiro, com canal meandrante inciso em vale bem profundo, b) o Rio dos Índios, bem mais retilíneo e em vale pouco escavado e c) os afluentes dos canais anteriores, em sua maioria, com nascentes em áreas de banhados nos patamares intermediários, preferencialmente no P3 dentro da própria Terra Indígena. Os rios e banhados constituem-se ainda em importante elemento cultural na cosmovisão Kaingang.O diagnóstico da vegetação mostrou que uma há uma matriz perturbada pelas continuadas práticas extrativistas de madeira e agricultura. A matriz original era formada por Floresta Estacional Semidecidual, nos vales incisos e patamares mais baixos, por Floresta Ombrófila Mista, nos patamares mais elevados, e por Floresta Ombrófila Densa nas escarpas e patamares intermediários. Dessa matriz, ocorrem ainda manchas remanescentes, sendo a mais perturbada aquela referente à Floresta Ombrófila Mista. A caracterização fitossociológica, feita por meio de transeccionais, mostrou que a Nectandra megapotamica apresenta os maiores valores em relação às demais espécies, com maior ocorrência nas manchas da Floresta Ombrófila Densa. Esse procedimento de caracterização permitiu, ainda, identificar três grupos de espécies nitidamente definidos: a) Myrtaceae (Eugenia sp, Eugenia piriformis, Myrciantes gigantea, etc.), predominantes na Floresta Estacional Semidecidual Aluvial; b)Lauraceae (Nectandra megapotamica, Nectandra lanceolata, Nectandra rígida, etc.), predominantes na Floresta Ombrófila Densa; c) Araucariaceae (Araucaria angustifólia), embora não predominante e com baixa freqüência, constitui a fitofisionomia do extrato superior da Floresta Ombrófila Mista. Essa formação apresenta um sub-bosque denso com a ocorrência de espécies como as Nectandras, o Allophylus edulis, Cedrela fissilis, Cupania vernalis, entre outras. Os tipos de uso do solo estão relacionados com duas formas gerais de práticas de ocupação. De um lado há o uso agrícola, que utiliza técnicas como o sistema de coivaras e o plantio direto. De outro, existe o uso cultural dos recursos naturais disponíveis, que confere a cada mancha remanescente uma característica etno-ambiental. Esses usos se constituem na principal base sócio econômica da população aí residente. Como sínteses finais do estudo do zoneamento etno-ambiental, foram identificadas duas grandes unidades etno-ambientais: a) Unidade etno-ambiental de patamares elevados em maiores altitudes; e b) Unidade etno-ambiental de patamares menos elevados, em menores altitudes. Outras cinco subunidades etno-ambientais foram identificadas por meio da sobreposição dos dados temáticos acima descritos. / This work aims to establish the ethnoenvironmental zones of the Ligeiro Indigenous Territory based on Landscape Ecology framework and several integrated tools of land analysis related to geomorphology, soils, rivers, vegetation and Kaingang culture. The Ligeiro Indigenous Territory is located in the Brazilian Meridional Plateau. The geomorphology is characterized by three main terraces modeled by the fluvial erosion of Ligeiro river. The terrace P1 is an alluvial plain along the Ligeiro riverbanks with altitude of 480 m; P2, the intermediate terrace, is restricted to some areas and the elevation is circa of 540 m; P3, the most extensive terrace, with an altitude of 660 m. Steeper slopes is located both between P1-P2 and P2-P3 terraces. The distribution pattern of soil units, identified according to Brazilian Soils Classification System, is droved by geomorphology. In general, thin and low developed soils occur in slopes hills with high elevation. Most entisoles occur in slopes between P1 and P2 terraces. Usually, thick and very developed soils occur in flat or undulated areas. The oxisoles occur on the low undulated P3 terrace. Three kind of fluvial channels was identified: a) Ligeiro river, with a meandering channel in a deep incised valley; b) Índios river, with a straight channel in a shallow valley; and c) the tributary of these channels, usually with its springs in humidity lands on the intermediate terraces pertaining of Indigenous Territory. Rivers and humidity land are an important cultural element of Kaingang perception and understanding. The vegetation pattern shows a disturbed matrix due a long extraction of wood and agriculture practices. The original matrix was constituted by Alluvial deciduous forest on the incised deep valley and low terraces, Mixed Araucaria-broadleaf forest on the elevated terraces, and Broadleaf subtropical forest on slopes and intermediate terraces. Many remnant patches occur from these matrixes. The patch related with Mixed Araucaria-broadleaf forest is the most disturbed. The fitosociologic survey using the transectional method show high values to Nectandra megapotamica in relation to others species. This specie occurs mainly in Broadleaf subtropical forest patches. The transactional method allow to identify three vegetation groups: a) Myrtaceae (Eugenia sp, Eugenia piriformis, Myrciantes gigantea, etc.), mainly in the Alluvial deciduous forest; b) Lauraceae (Nectandra megapotamica, Nectandra lanceolata, Nectandra rígida, etc.), mainly in the Broadleaf subtropical forest; c) Araucariaceae (Araucaria angustifólia). Although it occurs with low frequency and it is not predominant, this specie draw the phyto physiognomic of high stratum of the Mixed Araucaria-broadleaf forest. This formation show a dense lower stractun with species like Nectandras, o Allophylus edulis, Cedrela fissilis, Cupania vernalis.
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Alliance, Activism, and Identity Politics in the Indigenous Land Rights Movement in TaiwanTseng, Yi-Ling January 2017 (has links)
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AJCRỲ / COHPRÕ: dinâmicas de “espalhar” e “ajuntar” no território Krĩkati / AJCRỲ / COHPRÕ: dynamics of "spreading" and "gathering" in the Krĩkati territoryCorrea, Kátia Núbia Ferreira 31 August 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-08T19:06:47Z
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Previous issue date: 2016-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / In this present thesis, I intend to understand the dynamics of Krĩkati mobility, taking the narrative of this people as reference, which concerns to the movements of “spreading” and “joining”. I take this dynamics as an axis to discuss the several meanings that Krĩkati people attribute to their ways of mobility inside their own territory, revealing their motivations to remain in a “big village”, and to “spread”, building “new” villages. Based on a five months field work, making use of direct observation, participations in events, informal talking, I intend to realize how Krĩkatipeople, classified as a Jê/timbira language speaker, make their interpersonal relations, and how they seek to make alternatives to the social structures to reach their goals. Starting from narratives which update the Aldeia Grande myth, I discuss how it has been (re)building the mobility e the Krĩkati relations against a demarcated land by the government, which impose limits to this mobility. When the Brazilian State demarcates the Krĩkati indigenous land, they ignore the dimensions of krikati territory, forcing them to (re) built their territoriality inside this space established as indigenous land. In this analyze, I aim to consider the mobility dynamics in the exercise context of domination/colonization exercised by the Brazilian state above the indigenous people, without discarding the native modes of reflexivity and creativity - of Krĩkati people - to occupy the land where it makes territory. I have highlighted the narratives of Krĩkati interlocutors, also making use of anthropological productions above this people and other Timbira people, as well the documents relatives to the demarcation process. / Na presente tese, busquei compreender a dinâmica da mobilidade Krikati tomando como referência as narrativas desse povo que se referem aos movimentos de.”espalhar” e “ajuntar”. Tomo essa dinâmica como eixo para discutir os vários sentidos que os Krĩkati atribuem às suas formas de mobilidade dentro do seu território, apontando suas motivações para permanecer juntos em uma “aldeia grande”, bem como para “espalhar construindo aldeias “novas”.Com base em um trabalho de campo de cerca de cinco meses, fazendo uso da observação direta, da participação em diversos eventos, de conversas informais, procurei perceber como os Krĩkati, um povo classificado como falante de língua Jê/timbira, constroem suas relações interpessoais e como procuram construir alternativas às estruturas sociais para atingir seus objetivos. Partindo das narrativas que atualizam o mito da Aldeia Grande, discuto como vem se (re) construindo a mobilidade e as relações Krĩkati diante de uma terra demarcada pelo Estado, ato que impõe limites a essa mobilidade. O Estado, ao demarcar a Terra Indígena Krĩkati o faz desconsiderando dimensões do território Krĩkati, forçando –os a (re) construir sua territorialidade dentro desse espaço instituído como terra indígena. Na análise procurei considerar a dinâmica da mobilidade no contexto do exercício de dominação/colonialidade exercidas pelo Estado brasileiro sobre os povos indígenas, sem desconsiderar os modos nativos de reflexividade e criatividade dos Krĩkati de ocuparem de ocuparem a terra demarcada. Privilegiei as narrativas dos interlocutores Krikati, fazendo uso também de produções antropológicas sobre esse povo e sobre outros povos Timbira, assim como de documentos relativos ao processo demarcatório.
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Cultura material: a produção de artesanato na terra indígena Beija- florPinheiro, Aureliano Marques 30 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-30 / This paper has as objective to analyze the aspects of handicraft production and its relation to the creation of Beija-Flor Indigenous Land and aspects of social organization. It will be presented in the contextualization of the Amazon, aspects of the transformation of the indigenous peoples way of life from contact with European settlers and new relationships developed in space, to become the territory structured by the values of non-indigenous. The European conquest caused the displacement of many indigenous people from their places of origin to settle elsewhere, forming communities, is destabilized and restructuring themselves, resulting in the absorption values of others. The paper discusses the transformation of Beija-Flor Indigenous Community in the Indian land, contemplating their interests and conflicts arising from it. The origin of the community is related to the production of handicrafts for the market, and to support this aspect, we dealt with the meaning of material culture related to the importance of the techniques in human and art of indigenous peoples. It was used the literature and field research through interviews with forms, obtaining as a result the identification of the type of crafts produced in the community, such as ornaments, weapons and games, musical instruments and ritual, twisted, and the social and economic aspects related to the production of handicrafts, ethnic groups that live there, profiles of individuals and crafts typical of every people, raw materials and obtaining the same place and meaning of the craft for each ethnicity. / Este trabalho tem, por objetivo, analisar os aspectos da produção de artesanato e sua relação com a criação da Terra Indígena Beija-Flor e aspectos de sua organização social. Serão apresentados, na contextualização da Amazônia, aspectos da transformação do modo de vida dos povos indígenas a partir do contato com o colonizador europeu e das novas relações desenvolvidas no espaço, para se tornar território estruturado pelos valores do não indígena. A conquista europeia provocou o deslocamento de vários indivíduos indígenas de seus lugares de origem para se estabelecerem em outros lugares, formando comunidades, desestruturando-se e reestruturando-se, implicando na absorção de valores diferentes dos seus. Será apresentado o processo de transformação da Comunidade Indígena Beija-Flor em Terra Indígena, contemplando os interesses e os conflitos decorrentes do mesmo. A origem da comunidade está relacionada com a produção de artesanato para o mercado, e, para embasar este aspecto, abordou-se sobre o significado da cultura material, relacionado com a importância das técnicas nas atividades humanas e arte dos povos indígenas. Utilizou-se de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, através de entrevistas com formulários, obtendo-se como resultado a identificação da tipologia do artesanato produzido na comunidade, tais como adornos, armas e jogos, instrumentos musicais e ritualísticos, trançados, bem como os aspectos sociais e econômicos relacionados no processo de produção de artesanato, as etnias que lá habitam, perfil dos indivíduos e o artesanato característico de cada povo; matéria-prima e local de obtenção da mesma e o significado do artesanato para cada etnia.
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O processo de ecologização como obstáculo para a construção das sociedades indígenas enquanto sujeitos de direito / The ecologization process as an obstacle for the construction of indigenous societies while subject to rightsSantos, Leonilson Rocha dos 28 September 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-17T13:04:33Z
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Previous issue date: 2016-09-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Search to understand how the process of social greening interfere in the construction of indigenous peoples as subjects of law. Greening of indigenous societies in Brazil occurred in two perspectives. The first is the joint strategies between the indigenous movement and environmentalists in order to promote greater visibility for both, whereas the second is the gestation of a given identity to indigenous societies that assigns certain preservationists features that allows us to treatment them as major ecological agents in modernity. In the academic context, discussions on indigenous issues centered their arguments on the environmental aspect to justify the demarcation of indigenous lands, trying to propose strategies to harmonize the demarcations and ecological preservation in Brazil. This happens without questioning the assumptions that perfect relationship produced between Indian and nature. To understand this process, we began to discuss the concept of coloniality, as a global standard for the imposition of power that organized society from a social classification, which allowed distinguish colonized and colonizers, civilized and wild, among others. On the other hand, our efforts are to analyze to what extent the concepts built from a colonial Eurocentric rationality, still guided discussions on indigenous rights currently mainly for the production of connections that allow give indigenous companies with a preservationist character, which, in turn, went on to justify the demarcation of their lands. Coloniality entails another movement called descolonialidade. Therefore, we aimed to discuss the possibility of production of indigenous societies effectively as autonomous and self-determined subject, overcoming Eurocentric paradigm of modern rationality, which historically subjugate. Finally, we conducted a survey of case of judicialized processes on conflicts over indigenous land demarcations to analyze how the process of greening and its implications build indigenous law from the judiciary. We realize that the notion of culture works in the judiciary, it enables resurface the assimilationist perspective to guide the issue of indigenous land rights. / Buscamos compreender como que o processo de ecologização social interfere na construção das sociedades indígenas como sujeitos de direito. A ecologização das sociedades indígenas no Brasil se deu em duas perspectivas. A primeira consiste na articulação estratégias entre os movimentos indígenas e ambientalistas com o intuito de promover maior visibilidade para ambos, ao passo que, a segunda consiste na gestação de uma identidade conferida às sociedades indígenas que os atribui determinadas características preservacionistas, que nos permite tratá-las como principais agentes ecológicos na modernidade. No âmbito acadêmico, as discussões sobre a questão indígena centralizam os seus argumentos no aspecto ambiental para justificar as demarcações das terras indígenas, buscando propor estratégias que possam harmonizar as demarcações e a preservação ecológica no Brasil. Isso se dá sem questionarmos os pressupostos dessa perfeita relação produzida entre índio e natureza. Para entender esse processo, passamos a discutir o conceito de colonialidade, enquanto imposição de padrão mundial de poder, que organizou a sociedade a partir de uma classificação social, que possibilitou diferenciar colonizados e colonizadores, civilizados e selvagens, entre outros. De outro lado, nossos esforços consistem em analisar em que medida os conceitos construídos a partir de uma racionalidade eurocêntrica colonial, ainda pautam as discussões sobre os direitos indígenas atualmente, principalmente pela produção de conexões que permitem conferir as sociedades indígenas um caráter preservacionista, que, por sua vez, passou a justificar as demarcações de suas terras. A colonialidade enseja outro movimento denominado de descolonialidade. Portanto, objetivamos discutir a possibilidade de produção das sociedades indígenas efetivamente enquanto sujeitos autônomos e autodeterminados, superando o paradigma eurocêntrico da racionalidade moderna, que historicamente os subalternizaram. Por último, fizemos um levantamento de autos de processos judiciais sobre conflitos em torno de demarcações de terras indígenas para analisar como que o processo de ecologização e suas implicações constroem o direito indígena a partir do poder judiciário. Vamos perceber que a noção de cultura trabalha no poder judiciário, possibilita ressurgir a perspectiva assimilacionista para pautar a questão do direito indígena a terra.
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Environmental Justice and Paradigms of Survival: Unearthing Toxic Entanglements through Ecofeminist Visions and Indigenous ThoughtBerthoud, Julie January 2014 (has links)
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From Oppression to Uprising : The Right to Resistance and Disobedience of Indigenous Land Conflicts in Brazil: A Decolonial ApproachVolponi Hecht Pereira, Maria Fernanda January 2024 (has links)
The violence and inaction of the Brazilian state, public authorities, and indigenous organizations, combined with colonial legacies, play a crucial role in the ongoing land conflicts endured by indigenous people in Brazil. Therefore, this thesis explores indigenous resistance and disobedience actions through the lens of a decolonial praxis framework. By applying a multiple-case study designed to assess qualitative material - indigenous organization documents, literature, reports, and documentaries – along with three operational questions, this thesis analyses two specific cases: the Guardiões da Floresta group and the monitoring group in the Uru-Eu-Wau-Wau land. The analysis suggests that a careful interpretation of the cases is necessary to understand how they integrate with the theoretical framework. Resistance and disobedience may or may not be legitimate depending on their motivations, characteristics (violent or not) and goals. The findings contribute to ongoing studies within grassroots resistance approaches to indigenous conflicts and their acceptance.
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