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Eu venho da floresta: ecletismo e praxis xamanica daimista no ceu do mapiaGroisman, Alberto January 1991 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-16T04:28:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T17:09:25Z : No. of bitstreams: 1
81577.pdf: 6760783 bytes, checksum: 8bb032b2ca0aec827a29ff8d2c2acc77 (MD5) / O presente trabalho aborda aspectos ligados à cosmovisão, às representações e às práticas rituais e sociais existentes na comunidade "Céu do Mapiá", sede do Centro Eclético de Fluente Luz Universal Raimundo Irineu Serra (CEFLURIS). O CEFLURIS é uma entidade espiritualista, fundada em 1974 por Sebastião Mota Melo, o Padrinho Sebastião, que promove o uso religioso e ritual do "Santo Daime". O "Santo Daime" é uma substância sagrada, elaborada a partir do cozimento ritual das plantas Banisteriopsis Caapi, o cipó "Jagube", e Psichotria Viridis, a "folha rainha".O trabalho compara o uso do "Santo Daime", com o uso indígena de "substâncias sagradas " da região e de outras partes do planeta, em especial as elaboradas a partir da Banisteriopsis, com objetivos divinatórios, revelatórios e terapêuticos, identificando o grupo como campo de emergência de uma "práxis xamânica", de contato com o mundo espiritual. A esta configuração xamânica associa-se a noção de "ecletismo", ou seja, a abertura da cosmologia daimista a contribuições de outras exegeses espiritualistas e/ou esotéricas, o Kardecismo e a Umbanda, entre outras. Por fim, estabelece como o saber xamânico que acompanha as"substâncias sagradas", manifesta-se, em forma de "práxis" num contexto não-indígena.
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Yama YamaNaveira, Miguel Alfredo Carid January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social / Made available in DSpace on 2012-10-23T02:10:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
241193.pdf: 8258266 bytes, checksum: 731d30c3f7b6af9ee449c18ce5f3d3f2 (MD5) / Embora se funde na vida e na etnografia, esta tese toda gira direta ou indiretamente em torno da memória: memória dos nomes, que sublinha tanto o vínculo da pertença como da diferença, ou seja, a marca da história na substância; memória das aldeias, que é sempre memória de um trânsito, de uma divisão, dos parentes que moram em outro lugar, memória determinante de ser parte e não Todo; músicas da memória, que são um pouco de memória em estado puro, o que se pensa nas pessoas; vingança, que é permanência da memória e movimento contínuo do pensamento; memória doentia do vegetal (puxta vëte), que inflama o desejo e reduz o corpo; memória do esquecimento, memória que falta aos parentes celestiais.
No âmago da memória, os cantos yama yama. Uma das expressões mais claras dos problemas que os Yaminahua (Alto Ucayali, Peru) têm tanto para viver juntos como para viver separados. Como dizem os Yaminahua, os yama yama se cantam para alguém, e são as relações todas com esses alguém que constroem a pessoa e os cantos. Afinal, é aí, à luz de um espaço biográfico desenhado à surdina das ausências, que melhor pode observar-se o espaço dilemático em que se desenvolvem as relações sociais yaminahua. Entre a tristeza que provoca o pensar continuado e a alegria da festa e da convivência, os Yaminahua se encontram na transversal da vida. A par do mapa social, pode notar-se um mapa complexo de afetos que tecem uma rede permanente de ires, vires e perdas.
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O indio como imagemSousa, Anibal Costa de 21 October 2010 (has links)
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Vladimir Kozák : sentimentos e ressentimentos de um "lobo solitário"Benetti, Rosalice Carriel January 2015 (has links)
Orientadora : Profª Drª Roseli Terezinha Boschilia / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa: Curitiba, 04/03/2015 / Inclui referências / Resumo: Vladimir Kozák é um nome significativo para estudiosos dos indígenas brasileiros. No entanto, sua trajetória como pesquisador é praticamente desconhecida no país e pouco se sabe sobre sua vida pessoal, suas relações de amizade, seus desejos e interesses. Qualificá-lo como engenheiro, fotógrafo, cineasta, artista ou mesmo etnólogo é pouco esclarecedor, pois era uma figura multifacetada que sempre esteve envolvida simultaneamente em diversas atividades. Esta pesquisa apoia-se, no estudo do seu arquivo pessoal, com ênfase na documentação epistolar. Analisamos a prática epistolar de Vladimir Kozák, observando o meio em que viveu, buscando interpretar as redes de amizade e os sentimentos que uniram essas pessoas. A amizade é observada como uma relação humana capaz de romper distâncias e ampliar horizontes, consolidando um espaço de conversação franca e de troca cultural e pessoal. Relações que podem desvendar aspectos da trajetória deste homem que viveu entre o espaço da ciência e o espaço das artes, mas não se sentia partícipe de nenhum desses ambientes. Destacamos alguns aspectos da biografia e da autobiografia, bem como os limites da escrita biográfica, para chegar aos dados esclarecedores que registraram a trajetória pessoal e institucional de Vladimir Kozák. Observamos as cartas como forma íntima de comunicação que possibilitam a exposição de ideias e trocas de experiência entre os correspondentes e amigos, que permite pensar as relações de amizade como formas de sentir e de agir que aproximam homens e mulheres. E, fundamentada nessa noção de amizade, que buscamos os correspondentes mais assíduos e permanentes, que propiciaram a compreensão do personagem e dos sentimentos que envolveram suas relações pessoais e profissionais: o casal de antropólogos americanos, Robert Carneiro e Gertrude Dole, e a canadense Marjory Baillon. Os dois primeiros referem-se a uma comunicação direcionada a questões mais profissionais, enquanto a segunda trata-se da amiga escolhida que mantém um diálogo mais individualizado e pessoal.
Palavras Chave: Vladimir Kozák. Arquivos. Biografia. Amizade. Índios. / Abstract: Vladimir Kozák is a meaningful name for all brazilian indians researchers. However, his career as a researcher is virtually unknown and little is known about his personal life, his friendships and interests. Name him as an engineer, photographer, filmmaker, artist or even ethnologist is rather vague as he was a multifaceted figure who has always been involved in several activities simultaneously. This research is based on the study of his personal archive, with emphasis on epistolary documentation. Analyzed the epistolary practice of Vladimir Kozák, observing the environment in which he lived, seeking to interpret the friendship networks and the feelings that united these people. Friendship is seen as a human relationship capable of breaking distances and expand horizons, consolidating one free conversational space and cultural and personal exchange. Relationships that can unravel aspects of the trajectory of this man who lived between space science and space of the arts, but he was not a participant in any of these environments. We highlight some aspects of biography and autobiography, as the limits of biographical writing, to reach the illuminating data that recorded the personal and institutional trajectory of Vladimir Kozák. We observed the cards as intimate form of communication that allow exposure of ideas and experience exchange between the correspondents and friends, which suggests friendly relations as ways of feeling and acting that bring men and women. Based on this notion of friendship, we seek the corresponding most assiduous and permanent, which led to the understanding of the character and feelings surrounding their personal and professional relationships: the couple of american anthropologists, Robert Carneiro and Gertrude Dole, and the Canadian Marjory Baillon. The first two refer to a more directed communication professional issues, while the second is selected from the friend who maintains a more individualized and personal dialogue.
Keywords: Vladimir Kozák. Files. Biography. Friendship. Indians.
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A estrela do Norte : reserva indigena do UaçaMusolino, Alvaro Augusto Neves 02 August 2018 (has links)
Orientador : Guillermo Raul Ruben / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-02T15:46:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Antropologia
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Yawanawa :Naveira, Miguel Alfredo Carid January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T19:58:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T04:14:27Z : No. of bitstreams: 1
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Os waiwai do Jatapuzinho e o irresistível apelo à modernidadeCosta e Souza, Jorge Manoel January 1998 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T05:42:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T22:56:48Z : No. of bitstreams: 1
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Matis e koruboArisi, Bárbara Maisonnave January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Antropologia Social / Made available in DSpace on 2012-10-23T06:26:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Comida forte e comida fracaOliveira, Philippe Hanna de Almeida January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T10:54:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
275820.pdf: 5541122 bytes, checksum: e312957434dcab96e34fc800a3787fff (MD5) / Este trabalho se propõe a compreender a alimentação dos Kaingáng da Terra Indígena (TI) Xapecó (SC) por uma perspectiva antropológica, contemplando seus aspectos práticos e simbólicos. Entre os povos ameríndios a alimentação articula-se intimamente com suas concepções sobre corpo, influenciando-o diretamente. Entre os Kaingáng, a fabricação dos corpos articula-se com a mudança ocorrida na alimentação entre o "tempo dos antigos" e hoje. De acordo com a rede semântica nativa, a "comida antiga" era mais "forte" que a atual, bem como o corpo das pessoas que dela comiam. A nova comida, do "branco", considerada "fraca", estaria construindo corpos também "fracos" e mais suscetíveis à doenças entre os jovens. São abordados ainda festas, jogos, visitas e outros modos de compartilhamento de comida. Esses eventos serão analisados à luz da cosmologia Kaingáng, a fim de entender a lógica da generosidade e as diversas trocas operadas nesses contextos, seja entre homens ou entre homens e deuses. Essas práticas são compreendidas como práticas de auto-atenção à saúde do grupo um como todo, tendo em vista que fortalecem todo o corpo social, além de valorizarem a distribuição e produção de "comida forte", considerada saudável pelos Kaingáng. / This study seeks to understand alimentary practices of the Kaingáng of the Xapecó Indian Reservation from an anthropological perspective that considers its practical and symbolic aspects. Among Amerindian peoples, food is closely tied to their views on the body, influencing it directly. Among the Kaingáng these bodily aspects are articulated with changes in alimentation between the "time of the elders" and today. According to the native semantic network, "ancient food" is "stronger" than that which has been introduced with contact, as well as the bodies that consumed it. The new food, "white" food, is considered "weak", and it is producing the weak" bodies of the youth, making them more susceptible to illness. Festivities, games, visiting and other occasions that involved the sharing food were studied. These events were analyzed in the light of Kaingáng cosmology, in order to understand the logic of generosity and the various exchanges performed in these contexts, be they between humans or between humans and gods. These practices are also considered to be health practices for the group as a whole, since they strengthen the social body, and value the distribution and production of the "strong food" considered healthy by the Kaingáng.
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O estatuto da comunidad indígena e a realização do ngillatun entre os mapuche de tranaman no sul do ChileBarrera, Bárbara Bustos January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:22:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
330809.pdf: 4894830 bytes, checksum: 9dccd1b05c331942b76e09d46bfe24dd (MD5)
Previous issue date: 2014 / Wonõtuy Tañi Mapu Lonko Llao Tranaman, que em mapudungun, língua nativa dos mapuche, quer dizer "voltou minha terra do chefe Llao Tranaman", é o nome que os mapuche de Tranaman no sul do Chile assumiram em 1995 quando eles decidiram fazer seu registro na Conadi, instituição de governo responsável pelos temas indígenas no país. Tal ato os habilitava para se constituir juridicamente como comunidad indígena, figura criada pela Lei Indígena nº 19.253, vigente no Chile desde 1993, e assim gozar de certos benefícios, entre eles, o mais importante para o grupo na época, a reivindicação territorial perante do Estado, das terras identificadas e reconhecidas como próprias, mas usurpadas ao longo dos séculos XIX e XX. No percurso do trabalho evidencio que a comunidad indígena, serve não somente para o estabelecimento das relações com o Estado e a sociedade chilena, mas também para mediar e definir as relações familiares e comunitárias mais intimas. O estudo conclui que esta figura tem para os mapuche na contemporaneidade um papel central nas suas dinâmicas sóciorganizacionais mais amplas. Ela atua como articuladora na organização e realização do ngillatun - máxima cerimônia ritual ancestral de reciprocidade e comensalidade entre os mapuche -. Nesse sentido a comunidad indígena na perspectiva dos mapuche pode recolher as indicações administrativas definidas na lei, porém, ao mesmo tempo, submetê-las a complexos processos de reajuste e releitura sobre a base de um projeto histórico próprio, a saber: continuar sendo mapuche na contemporaneidade.<br> / Abstract: Wonõtuy Tani Mapu Lonko Llao Tranaman, that in Mapudungun native Mapuche language means "my land came back from longko Llao Tranaman", is the name that the Mapuche people from this place in southern Chile took in 1995 when they decided to make their Conadi registration, the government institution responsible for indigenous issues in the country. This enabled them to act legally constituted as an indigenous community, figure created by the Indian Act N º 19.253, in force in Chile since 1993, and thus gain access to certain benefits, including one of the most important for the group during that time, the territorial claim against the State of identified and recognized lands as their own , however usurped during the nineteenth and twentieth centuries. Throughout this work I evidence that the indigenous community serves not only to the establishment of relations with the Chilean state and society, but also to mediate and define the most intimate Mapuche family and community relationships. The study concludes that in the contemporary, the indigenous community has a central role in the Mapuche widest socio-organizational dynamics. It acts as an articulator in the organization and realization of ngillatun - maximum ancestral ritual ceremony of reciprocity and commensality among the Mapuche -. In this sense, the indigenous community in the perspective of these people, can pick up the administrative instructions defined in the Indian law i n force, however, at the same time it can submit them to complex processes of adjustment and reinterpretation based on its own historical project, namely : to remain Mapuche in the contemporary.
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