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Mito, história e individuação do feminino no candomblé: as imagens arquetípicas da guerreira, da amante e da mãeSouza, Larissa Fernandes Caldas 12 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation aims to address the women in Candomblé according to a rescue archetypal and mythic as the framework for the study and analysis of individuation in the yard of women. Taking as a methodology fieldwork, nine women were interviewed whose "orixá head" three female deities: Iansã, Oxum and Yemanja. In semi-structured interviews, we seek to address three key aspects: the myths of deities, the history of women in Candomblé and the journey of the women interviewed in the process before, during and after the making. It analyzes the importance of mythical narratives, the archetypal traits and how the process of individuation is presented in the trajectory of speeches from the moment of making up their own daily experiences of the interviewees. As a theoretical framework, we seek to Jung and Eliade to dialogue with the composition of the rites in Candomblé, the plot of myths and influence of archetypal images of deities studied as warriors, lovers and mothers. This study investigates the hypothesis of a mythical and archetypal influence of deities in the process of individuation of the interviewees after making process in Candomblé as relevance highlight these female deities present in Candomblé as archetypal and integrating figures that inspire and reflect the roots of our Brazilian society. This study is important to highlight these female deities present in Candomblé as archetypal and integrating figures that inspire and reflect the roots of our own Brazilian society. Because in their religion these women find their "inner goddess" in her head Orisha. / Essa dissertação tem por objetivo abordar o feminino no candomblé segundo um resgate arquetípico e mítico como estrutura para o estudo e análise da individuação nas mulheres de terreiro. Tomando como metodologia o trabalho de campo, foram entrevistadas nove mulheres que têm como “orixá de cabeça” três orixás femininos: Iansã, Oxum e Iemanjá. Nas entrevistas semi-estruturadas, busca-se abordar três aspectos chaves: os mitos dos orixás, a história das mulheres no candomblé e a jornada das mulheres entrevistadas no processo antes, durante e depois da feitura. São analisadas a importância das narrativas míticas, os traços arquetípicos e como o processo de individuação se apresenta nos discursos de trajetória desde o momento da feitura até as próprias vivências diárias das entrevistadas. Como fundamentação teórica, busca-se Jung e Eliade para dialogar com a composição dos ritos no candomblé, o enredo dos mitos e influência das imagens arquetípicas dos orixás estudados enquanto guerreiras, amantes e mães. Este estudo investiga a hipótese da existência de uma influência mítica e arquetípica dos orixás no processo de individuação das entrevistadas após a feitura no candomblé. Este estudo tem como relevância destacar essas deidades femininas presentes no candomblé como figuras arquetípicas e integradoras que inspiram e refletem as raízes da nossa própria sociedade brasileira, pois em sua religiosidade estas mulheres encontram sua "deusa interior" em seu orixá de cabeça.
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O vicejar dos astros: a individuação da personagem Frodo em O Senhor dos Anéis / The individuation of the character Frodo in The Lord of the RingsPerassoli Junior, Sérgio Ricardo [UNESP] 29 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho tem por objetivo analisar e investigar o processo de individuação da personagem Frodo Bolseiro em O Senhor dos Anéis [The Lord of The Rings, 1950], romance mais importante do escritor John Ronald Reuel Tolkien. O processo de individuação, conceito desenvolvido pelo psiquiatra suíço Carl G. Jung, é um tema sobremaneira relevante, caracterizado como a tendência da psique de encontrar o equilíbrio e a completude. Essa tendência aparece frequentemente na extensa obra de Tolkien e é muito explorada na jornada da personagem Frodo, o principal herói do romance em questão. Frodo passa por diversas experiências e encontra diversas figuras arquetípicas que, pode-se afirmar, apontam para um processo de individuação nos termos junguianos. Para aprofundar e enriquecer a análise, serão apresentados teóricos da literatura como Northrop Frye e Gaston Bachelard, que foram influenciados pela psicologia arquetípica de Carl Jung. O trabalho que ora se apresenta também pretende ilustrar a importância das ideias de Jung e dos principais conceitos da psicologia arquetípica para o estudo da personagem e para a própria crítica literária. / This research aims to analyse the individuation process of the character Frodo Baggins in The Lord of the Rings (1951), J.R.R. Tolkien’s masterpiece. The individuation process, a concept developed by the Swiss psychiatrist Carl Gustav Jung, is a most relevant theme characterized as the psyche tendency to reach balance. This tendency is frequently shown in Tolkien’s extensive work and it is very much explored in Frodo’s journey, the main hero of the novel. Frodo goes through several life experiences and meets lots of archetypal figures that point to an individuation process. To go deeper, enriching the analysis, literature theorists as Northrop Frye and Gaston Bachelard, who were influenced by Jung’s psychology, will be introduced. This research also intends to make clear the importance of Jung’s archetypal psychology for literary criticism.
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Você é daqui?: a subjetividade de famílias brasileiras em movimento de migração internaCastro, Ana Laura Rabelo Araújo de [UNESP] 07 December 2005 (has links) (PDF)
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castro_alra_me_assis.pdf: 868295 bytes, checksum: 0f9299d10465b3b89126ee37ac7ddfb4 (MD5) / O objetivo do trabalho consiste em investigar a subjetividade de famílias que viveram um processo migratório dentro do território brasileiro, e a reconstrução de um espaço familiar num novo meio social. A análise psicológica do material produzido visa a compreensão da adaptação a este novo ambiente e seus reflexos na formação da subjetividade da família, a apreensão do sentido simbólico da mudança para outra cidade e, por fim, na medida em que compreendemos que conteúdos do inconsciente familiar, que perpassam as gerações, podem influenciar o destino e a vida prática das famílias, buscamos indícios da influência ou não de determinações psíquicas transmitidas de outras gerações, no movimento migratório destes núcleos familiares. Utilizamos como base a teoria psicanalítica de família, mais especificamente o conceito de organizador grupal do psiquismo familiar conhecido como eu familiar. Trabalhamos também considerando a transmissão psíquica, processo que explica como a psique vem a ser determinada pela condição de herdeira da subjetividade humana. Por fim, dentro da ótica da psicologia analítica, desenvolvemos uma análise simbólica e uma amplificação do tema migração, baseada no conceito de individuação. / This research's objective consists on investigating the subjectivity of families wich have lived a migratory process inside the Brazilian territory, and the reconstruction of a familiar space in a new social environment. The psychological analisys of the produced material intends the compreention of the new environment's adaptation and itþs reflex on the family's subjectivity formation, the worry on the symbolic sense of moving to other town, and at last, as we understand that the familiar inconscient contents, wich goes from generation to generation, can affect the destiny and family's practical life, we will look for evidences of this influence or non influence of the psychic determinations transmited throught generations in the migratory movement of those families. The family's psychanalytical theory was used as base, more specificly, the concept of the grupal organizer of familiar psychism, known as the familiar ego. The psychic transmission was considered in this work, the process wich explains how the psych is determined by the human subjectivity hereditary. Finally, based on the theoretical approach of Jung's analytical psychology, we tried to develop a symbolic amplification of a migratory process and the individuation concept.
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Individuação e inocência: composições com Simondon e Whitehead / Individuation and innocence: compositions with Simondon and WhiteheadFernando Maia Freire Ribeiro 02 September 2013 (has links)
A filosofia viveu um tempo de luminosidade crua em que havia contentamento (pelo menos entre os filósofos dignos de serem estudados) com a postulação das condições de possibilidade que cabiam no horizonte que essa luz podia, então, iluminar. Tudo que escapasse desse horizonte era obscuridade, irracionalidade, mera especulação e, pior de todas as ofensas: metafísica. Mas, alguma filosofia do séc. XX encontrou uma outra distribuição de luminosidade que permitiu um pensamento em claro-escuro, em tonalidades nuançadas em que a nitidez absoluta dos contornos se viu fluidificar, em que as figuras puras e sólidas se mostraram como híbridas, nebulosas derramadas, em que os objetos entraram na história e os homens se misturaram com a natureza, em que os movimentos do mundo e as imagens na consciência saíram da dualidade das qualidades primárias e secundárias e se aventuraram em novas perspectivas (aventuras que ainda atravessam desde a fenomenologia até o cinema).
É neste cenário de novas distribuições que reaparece a questão da individuação apontando para uma outra concepção do indivíduo, não mais substancial e suporte de qualidades, não mais ancorado nos pares matéria e forma, atual e potencial. Tais pares se revelam insuficientes por não darem conta das impurezas que vêm à tona e das surpreendentes possibilidades inventadas (simbioses, alianças, infecções) e não somente atualizadas a partir de um potencial (filiação, reprodução). Nesse novo modo de compor, o atributo não mais se remete a um predicado qualidade, mas ao acontecimento, não mais às possibilidades latentes, mas à potência a ser inventada nas composições, nas relações constituintes dos diferentes modos de existência. Simondon foi o primeiro filósofo a levar em conta, de modo específico, o indivíduo se inventando em composição, daí ter renovado a questão da individuação e transformado o estatuto da relação. O ser é relação, tal é, com Simondon, a proposição que passa a figurar no centro do pensamento da individuação. Mas se, por um lado, havia essa promoção da relação, por outro lado, parecia não haver a liberação dos modos que, enfim, remetiam a uma natureza dos possíveis. Mesmo não funcionando como princípio, essa natureza parecia capturar os modos num potencial, de tal maneira que um novo humanismo, tão sufocante quanto qualquer outro, acompanhava toda a produção de Simondon. Não à toa, sua narrativa dos diferentes modos se fecha no encontro de uma unidade capaz de suportar o multirealismo dos híbridos que surgiam por toda parte. As metas, os sentidos do devir que povoam a obra de Simondon não seriam os ecos de uma velha moral da pureza, da luminosidade branca?Para escapar desse rebatimento da aventura dos modos em tipos privilegiados de relação que levavam a restaurar a unidade perdida, era preciso se lançar na inocência do processo das inumeráveis atividades de um tecido sem base, jogo de linhas impuras em cruzamentos inventados a cada momento. Nesse sentido: era o pensamento especulativo, expresso em sua própria escrita em zig-zag, de Whitehead já um antídoto aos possíveis rebatimentos da nova filosofia da individuação num mundo por demais reconhecido? É esse o espírito da composição nesse trabalho: a individuação simondoneana com a insistência em se entregar à aventura inocente dos processos se fazendo que se encontra em Whitehead (e nos muitos aliados que foram convocados para que outras músicas se façam ouvir). / Philosophy has lived a time of raw luminosity, together with a feeling of contentment (at least, among those philosophers who were worth being studied), with the postulates of the conditions of possibility fitting the horizon on which the light could then illuminate. Everything else, out of such range, was obscurity, irrationality, mere speculation and, the worst offense of all, metaphysics. But there it came the Philosophy of the 20th century which has come across some other luminosity distribution so as to allow black-and-white thought, in blurring nuances of once a clear spectrum at the edge of pure and solid figures, to hybrid, misty (cloudy, foggy) shedding ones, in which objects have come into history and men into nature, and in which the world movements and the conscious images have come out of the strict duality of the primary and secondary qualities to adventure into new perspectives ( adventures that are still crossing throughout from phenomenology to cinema).In this scenario of new distributions it revives the individuation problem which points out to a different individual conception: non-substantial and not quality supportive, not grounded in matter and form, in the potential and the actual, for such pairs are not sufficient to handle with both the debris, that come to the surface, and the amazing possibilities created then (symbioses, alliances, infections ), which are not simply actualized from a potentiality (filiation and reproduction). In such a new composition, the attribute does not refer to a quality predicate but to an event, not to latent possibilities but to the potentiality to be created in the constitutive relations of the different existence forms. Simondon was the first philosopher to, specifically, take into account the individual as it is crated in composition and then renewed the question of individuation, transforming the relation status. " The being is relation" is the proposition such as, according to Simondon, it starts to center the individuation thought. However, if, on one hand, there was the promotion of that relation, on the other, it looks as if there was no liberation of the forms, which, eventually, referred to the nature of the possibles. Even thought it does not work as a principle, that nature seemed to capture the forms into potential so as that a new humanism, as suffocating as any other, followed the production of Simondon. It is not by any chance that his account of the different forms converts into a unit which is able to hold the multirealism of the hybrids. Wouldn't the targets, the meanings, of becoming that inhabit Simenon' s work be an echo of an old moral of purity of white luminosity?In order to escape such a rebuttal of the forms adventure into privileged types (tokens) of relations, which has led to restore the lost unity, it was necessary to launch into the innocence process of the countless activities of a tissue without substance and, every time, a match of impure lines in created crossroads. Was it then the speculative thought, in this sense, expressed in its own zigzag writing, in Whitehead, an antidote to possible rebuttal of the new individuation philosophy in a for long acknowledged world? This is the spiritual realm of the current investigation: the simondonean individuation, as it is insisting on giving way to the innocent venture of doing-and-finding (doing-to-find ?) process in Whitehead (and in many other allies that are summoned so as to make some other music be sounded).
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Individuação espiritual e hermenêutica imaginal: Henry Corbin, leitor de Heidegger / Spiritual individuation and imaginal hermenutics: Henry Corbin, reader of HeideggerMonica Udler Cromberg 05 August 2015 (has links)
A presente tese focaliza a questão da individuação espiritual na obra de Henry Corbin, valendo-se de pontos da obra de Heidegger que iluminam essa questão. Heidegger foi um dos filósofos que mais influenciaram Corbin, sendo que este foi o primeiro tradutor de Heidegger para o francês. No entanto, não é o propósito da tese demonstrar essa influência, embora muitas vezes o faça. O que importa é se valer das idéias de Heidegger que parecem equivaler às de Corbin, para ajudar-nos na anãlise da questao do exílio e da individuação. Conceitos de Heidegger tais como hermenêutica, fenomenologia, o Dasein, o Ser, a Superação da Metafísica, o Impessoal (das Man), a decisão pela Autenticidade, pelo ser si-mesmo mais próprio, colocam-se em cena ao longo da tese para colaborar com o aprofundamento da compreensão da individuação espiritual em Corbin. Parto da questão do exílio da alma em Corbin e nos místicos que este representa, tentando primeiramente levantar a etiologia de tal exílio, de tal disjunção alma-mundo. Para isso, lanço mão não só de Heidegger, mas também de Husserl, que foi bastante importante para Corbin. Em seguida, abordo, a partir da hermenêutica e da fenomenologia, a noção de imaginal e de hermenêutica espiritual, que equivale a uma interiorização e a uma integração do mundo na alma. Para isso, valho-me das noções de tempo e espaço na mística oriental de Corbin assim como na filosofia de Heidegger. O percurso desta primeira parte vai do exílio da alma no mundo do espaço quantitativo ao mundo vivido na alma, ou seja, a perspectiva da saída do exílio enquanto um retorno ao mundo da alma. A segunda parte, aborda o conceito de alma em Corbin e na mística sufi, que possui um caráter dual e pressupõe o conceito de anjo do sufismo, assim como o de Pessoa, que foi herdado por Corbin de Berdiaev, para então justapô-los ao conceito de Dasein de Heidegger e a verificação dos pontos onde os conceitos de Dasein e de Pessoa se encontram e se equivalem. A ideia de personalismo e autenticidade contrapõe-se em ambos autores ao nihilismo e ao Impessoal que oprime o homem moderno e o atira no exílio. Esta crise é apresentada na tese como um mundo sem alma assim como um mundo onde prevalece o esquecimento do ser, sendo que as indicações de superação de Heidegger e Corbin apontam para direções similares e às vezes complementares. A saída do Exílio tem como condição a tomada de consciência das consequências da despersonalização do mundo, do empobrecimento espiritual, e do perigo que o homem está correndo de desaparecer enquanto homem, enquanto Pessoa. A superação da crise, o retorno à casa, aparece em ambos ligada à capacidade de desconstrução de qualquer objetivação e na neutralização do caráter reificador e dominador do pensamento, que concorrerão para a reintrodução do transcendente, do inabarcável e misterioso, do espiritual na cotidianeidade e na visão de mundo do homem moderno. / This thesis focuses the question of spíritual individuation in Henry Corbin1s work, using the parts of Heideggers work which throw light on this question. Heidegger was one of the philosophers which most influenced Corbin, who was the first translator of Heideggers work in french. Nevertheless, it is not the purpose of this work to demonstrate this influence, although it becomes evident along the thesis. What matters here is is to take Heideggers ideas that seem to match to Corbins in order to help us in the analisis of the question of exile and of individuation. Heideggerian concepts such as hermeneutics, phenomenology, the Dasein, Being, the overcoming of metaphysics, the Impersonal (das Man), the will to authenticity to be one\'s very self, are employed throughout the thesis, so as to contribute to a better understanding of spiritual individuation in Corbin\'s philosophy. I take as my starting point the subject of the exile of the soul in both Corbin and the mystics whom he represents, first of all by attempting to trace the etiology of this exile, this disjunction between soul and world. To that end, I avail myself not only of Heidegger\'s philosophy, but also that of Husserl, which had a great deal of influence on the work of Corbin. I then address, with the help of hermeneutics and phenomenology, the concepts of imaginal and spiritual hermeneutics, which is equivalent to the interiorization and integration of the world into the soul. To that purpose, I utilize the notions of time and space in the oriental mysticism of Corbin and in Heidegger\'s philosophy. The first part then covers the trajectory of the soul from its exile in the world of quantitative space back to the lived world of the soul; in other words, the way of exile as a return to the soul-world. The second part covers both the concept of soul in Corbin and in Sufi mysticism, wich possesses a dual character and in Sufism pressuposes the concept of \"angel\", and that of Person, which Corbin inherited from Berdiaev, with the intention of contrasting these concepts with Heidegger\'s Dasein and verifying where they meet and are the same. In both authors, the ideas of personalism and authenticity are put in opposition to ninhilism and the Impersonal which oppresses man in the modern world and casts him into exile. In the thesis, this crisis is described in terms of a world devoid of soul, a world where the soul has been forgotten, and what Corbin and Heidegger appoint as the way to overcome it are many times similar and sometimes complementary. The way out of Exile has as its condition the awareness of the consequences of the de-personalization of life, of spiritual empoverishment, and of the risk man runs of diassappearing as man, as a person. In both Heidegger and Corbin, the overcoming of the crisis, the return home, is associated with the capability of desconstructing any sort of objectification and of neutralizing the reifying and imposing character of thought, which will collaborate with the re-introduction of the transcendent, the unfathomable, and the mysterious in the daily life and world view of modern man.
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O acontecer na clínica : quando o criar resiste ao cotidianoLondero, Mário Francis Pettry January 2011 (has links)
Este trabalho consiste numa cartografia de mapas afetivos do fazer clínico contemporâneo a partir de encontros do autor com experimentações clínicas e paisagens artísticas que componham brechas instituintes nos mecanismos disciplinares e de controle do capitalismo atual. Sociedade capitalista que repele de si o contato angustiante com o que sai fora de suas normatizações postas perante o viver, cotidianizando-o na intenção de anestesiar qualquer inusitado que se apresente. Ao partir dessa lógica que não suporta o inesperado, tentando a todo o momento controlá-lo, passamos a pensar a contribuição da clínica nessa produção social que impede qualquer um de alçar vôos distantes de uma vida tornada normativa e burocrática. Diante desse panorama, se problematiza a clínica no que ela pode se fazer enquanto prática que resista a tal sistema anestesiador da vida. Assim, discutimos ao longo do trabalho as relações de poder que ocorrem nessa sociedade de controle e no que elas possibilitam movimentos de resistência. Para pensar a clínica enquanto resistência ao cotidianizar-se, percorremos algumas ferramentas conceituais desdobrando os seguintes conceitos: acontecimento, individuação e ato criativo. Com eles trabalharemos o tema do fazer clínico e os possíveis caminhos que elevam a clínica a uma condição de recusa perante os mecanismos de controle utilizados em nossa sociedade. O impensável entra em jogo para daí poder criar existências que resistam ao cotidiano. / This work expounds cartography of affective maps about the clinical job in contemporaneity. It was produced from author‟s clinical trials and artistic landscapes that would be able to built instituting gaps in disciplinary and control mechanisms of modern capitalism. The Capitalist society rejects from itself the anguishing touch with what goes out of its normalizations. Capitalism banalizes the everyday life an attempt to anesthetize any unusual that presents itself. Admitting this logic that does not support the unexpected and that try really hard to control the unannounced, we will try to think about the contributions of clinical work in this social production that prevents anyone from lift away from a life made legislative and bureaucratic control. Using as starting point this context, this works discusses what the clinical work could do as a practice that is able to resists in a system that anesthetizes the life itself. So, during the work we discuss the power relations in this control society, but we do it focused in what enable resistance moves. To think the clinical work as a piece of resistance in the way to do banalise the everyday life, we use some conceptual tools and unfold these concepts: happening, individuation and creative act. Using this we will formulate the theme of clinical work and the possible roads that put this experience in a refuse condition to the disciplinary and control mechanisms used in our society. The unthinkable then comes into play to create power existences that are able to resist to the banalization of the everyday life.
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Características da representação do apego em adolescentes institucionalizados e processos de resiliência na construção de novas relações afetivasDalbem, Juliana Xavier January 2005 (has links)
Este trabalho investigou características da representação do apego em adolescentes institucionalizadas por medidas de proteção, através de estudos de caso. As participantes do estudo foram três adolescentes, entre 12 e 15 anos, que vivem em abrigos governamentais de proteção e que experienciaram separações da figura materna na primeira infância. Os dados foram coletados junto às instituições, através da inserção ecológica, da análise dos prontuários, entrevistas com profissionais da equipe técnica e entrevistas semi-diretivas individuais com as adolescentes. As entrevistas, elaboradas a partir de questões adaptadas de instrumentos contemporâneos de medida e avaliação de aspectos ligados ao apego, tinham por objetivo examinar as percepções das participantes sobre suas relações com os cuidadores citados como principais durante a infância, a relação atual com essas figuras, vivências de separações ou perdas, qualidades atribuídas às suas relações e percepção das experiências da infância. Através de eixos temáticos centrais relativos ao apego, as entrevistas foram analisadas em seu conteúdo, classificando-se as respostas em categorias descritivas. Os dados foram discutidos, considerando-se todas as informações coletadas, procurando-se identificar os aspectos mais característicos atribuídos aos padrões de apego, descritos como seguro/autônomo, preocupado/ansioso, evitativo/desapegado e desorganizado/desorientado. Embora os aspectos observados não possibilitem uma classificação das adolescentes nos padrões de apego, este estudo permitiu uma compreensão das características apresentadas, discutindo-se os processos de resiliência na construção de novas relações afetivas estabelecidas após a institucionalização. Os resultados indicam que o contexto institucional, vivenciado pelas adolescentes participantes, possibilitou a formação de novas relações afetivas que contribuíram para a representação de apego e para o desenvolvimento de competências. Este estudo sugere ainda a viabilidade do uso de entrevistas para avaliação e compreensão da representação mental do apego na adolescência.
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Sal da terra, luz do mundo: ritos de passagem e alquimia, caminhos de transformação em Clarice LispectorVeloso, Rodrigo Felipe 23 August 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-01-03T17:09:28Z
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Previous issue date: 2016-08-23 / Trata-se de um estudo de obras de Clarice Lispector, em diálogo com a antropologia (ritos de passagem), a alquimia segundo psicologia junguiana, em que se pretende analisar como as personagens em seu processo de individuação, ou seja, de autoconhecimento se constituem enquanto indivíduos inseridos numa sociedade. Para tanto, foram analisados, os livros O lustre, Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres, A paixão segundo G.H., A cidade sitiada e A maçã no escuro. Procurou-se perceber que cada uma das personagens é marcada pela conjugação e estigma do verbo viver, isto é, estas passam por diversas fases e estágios no sentido de descobrirem quem realmente são, pois estão sempre em busca de suas identidades, que serão construídas com o desenvolvimento de suas histórias nos romances. O procedimento narrativo adotado por Clarice Lispector nessas obras levou-nos ao conceito dos ritos de passagem teorizado por Arnold Van Gennep e a alquimia segundo Carl Gustav Jung. Investigaremos quais são os comportamentos exigidos às (o) protagonista(s) pelos outros membros da comunidade na qual se vêem inseridas, e de como estas se posicionam perante isso. Por fim, pretendemos demonstrar como as passagens dos ritos nas vidas de Virgínia, Lucrécia, G.H., Lóri e Martim, além de estarem relacionadas com os seus atos sociais e o seu desenvolvimento natural (da infância à vida adulta), estão ligadas principalmente ao modo como o texto é construído. / Se trata de un estudio de las obras de Clarice Lispector, en diálogo con la antropología (ritos de paso), la alquimia segundo psicología jungiana lo que se pretende analizar cómo los personajes en su proceso de individuación, es decir, conocimiento de si mismo si constituyen como individuos insertados en una sociedad. Por lo tanto, se analizaron los libros O lustre, Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres, A paixão segundo G.H., A cidade sitiada, y A maçã no escuro. Trató de darse cuenta de que cada uno de los personajes está marcado por conjugación y el estigma del verbo vivir, es decir que pasan por varias fases y etapas con el fin de descubrir lo que realmente son, ya que están siempre en búsqueda de su identidad, que se construirá con el desarrollo de sus historias en sus novelas. El procedimiento narrativo adoptado por Clarice Lispector estas obras nos llevó al concepto de los ritos de paso teorizadas por Arnold Van Gennep y la alquimia segundo Carl Gustav Jung. Investigamos cuáles son los comportamientos requeridos de los protagonistas por otros miembros de la comunidad en la que ver insertada, y cómo se posicionan estos antes de esto. Por último, tenemos la intención de demostrar cómo los pasajes de los ritos en la vida de Virginia, Lucrecia, G.H., Lori e Martim, además de estar relacionado a sus actos sociales y el desarrollo natural (de la niñez a la edad adulta), están vinculados principalmente a la forma como el texto es construido.
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A senda da individuação em Carl G. Jung e suas correlações com o budismo MahāyānaMedeiros, Fábio Roberto Gonçalves de Oliveira 24 August 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-19T17:18:23Z
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Previous issue date: 2017-08-24 / Essa dissertação busca elucidar a investigação da relação entre a psicologia analítica, do fundador Carl Gustav Jung, e o budismo, em sua vertente conhecida como budismo Mahāyāna. Para isso, serão analisados detalhadamente três aspetos fundamentais. O primeiro aspecto refere-se à motivação de Jung para o diálogo com as religiões do oriente em geral, fundada num diagnóstico criterioso sobre a crise espiritual do ocidente e sua tradição cristã. O segundo aspecto refere-se ao diálogo direto estabelecido com o pensamento budista em suas diversas vertentes, em especial o budismo Mahāyāna, no contexto do orientalismo prevalente na Europa de sua época. E o terceiro e último aspecto, refere-se às semelhanças e diferenças entre os processos de transformação propostos, de um lado, pela psicologia analítica através da noção de individuação e, de outro, pelo budismo Mahāyāna através do chamado o caminho do Bodhisattva - bodhisattvamārga. Dessa forma, com base nos estudos sobre a psicologia analítica e sobre o budismo Mahāyāna, identifica-se que, de um lado, este último serviu de algum forma de apoio para o primeiro e, de outro lado, ambos os sistemas apresentam propostas afins no que tange aos objetivos de uma transformação espiritual. Com este estudo proposto apontaremos que elas são de alguma forma convergentes e que se enriquecem com o diálogo mútuo. / This dissertation seeks to elucidate the investigation of the relationship between analytical psychology, founder Carl Gustav Jung, and Buddhism, in its slope known as Mahāyāna Buddhism. For this, three key aspects will be analyzed in detail. The first aspect concerns Jung's motivation for dialogue with Eastern religions in general, based on a careful diagnosis of the spiritual crisis of the West and its Christian tradition. The second aspect refers to the direct dialogue established with Buddhist thought in its various aspects, especially Mahāyāna Buddhism, in the context of orientalism prevalent in Europe of its time. And the third and final aspect refers to the similarities and differences between the processes of transformation proposed on the one hand by analytic psychology through the notion of individuation and, on the other hand, Mahāyāna Buddhism through the so-called Bodhisattva-bodhisattvamārga path . Thus, on the basis of the studies on analytical psychology and Māhāyana Buddhism, one identifies that, on the one hand, the latter served some form of support for the former, and on the other, both systems present similar proposals in the Which relates to the goals of a spiritual transformation. With this proposed study we will point out that they are somehow convergent and that they are enriched by mutual dialogue.
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Poéticas de tempo-espaço: imagens em Nadja e La invención de Morel / The poetics of space-time: Nadja and La invención de Morel imagesWitzel, Ludmilla Kujat 01 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Who am I? The initial question from the novel, set in Paris, Nadja (1928) express well one of the main concerns of the following work, that sets in relationship the novel from the surrealist Andre Breton and La invención de Morel (1940) by Adolfo Bioy Casares, a narrative that takes place on an island. A connection that is done primarily by the observation of a series of interweaving between male and female, the triggers set by one when in touch with the other: by one side Nadja and Breton – character from the novel; from the other side, Faustine and the anonymous island inhabitant. Therefore, the following directions includes a brief contextualization about the novels century, pointing out some important aspects for the understanding of the novels as a result of a certain specific time in history that do not limit them, but with which the works dialogue; a study of the theories that sustain the present analysis and, ultimately, the intersection of the novels in the perspective of comparative studies, observing aspects of similarity and difference. For doing it, some authors and sources were fundamental, such as Jozef (1974, 2005); Komosinski (2001); Fuentes (1976); Breton (1924, 2007); Gombrich (1988); Deleuse & Guattari (1995-1997); Bachelard (1978-1998); Batchelor (1998), Fer (1998), Nichols (2001), Jung (1964-2008), Willer (2007-2016), Freitas (2006), Lispector (1998), Jaffé (1964), Franz (1964), Nietzsche (2002), Willer (2007-2016), Durand (2012) and Zourabichvili (2004). / Quem sou? O questionamento inaugural do romance, cujo cenário é a cidade de Paris, Nadja (1928) expressa bem uma das principais preocupações do trabalho realizado a seguir que tem como base a relação entre essa obra do surrealista Andre Breton e La invención de Morel (1940) de Adolfo Bioy Casares, a qual tem como cenário uma ilha. Conexão que se forja principalmente a partir da observação dos imbricamentos entre masculino e feminino, os gatilhos acionados por este quando do encontro com aquele: De um lado Nadja e Breton – personagem do romance; de outro, Faustine e o anônimo habitante da ilha. Para tanto, as direções seguidas compreendem uma breve contextualização do século no qual as obras se inserem apontando questões relevantes para sua compreensão enquanto resultado de um momento histórico específico que não as limita, mas com o qual elas dialogam; um estudo das teorias que amparam a análise e por fim, a interlocução na perspectiva comparada entre os romances, observando proximidades e distanciamentos. Para tanto, foram fundamentais os autores a seguir: Jozef (1974, 2005); Komosinski (2001); Fuentes (1976); Breton (1924, 2007); Gombrich (1988); Deleuse & Guattari (1995-1997); Bachelard (1978-1998); Batchelor (1998), Fer (1998), Nichols (2001), Jung (1964-2008), Willer (2007-2016), Freitas (2006), Lispector (1998), Jaffé (1964), Franz (1964), Nietzsche (2002), Willer (2007-2016), Durand (2012), e por fim, Zourabichvili (2004).
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