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Caracterização histológica e imuno-histoquímica da Influenza A Suina, Brasil, 2009-2010 / Histopathological and immunohistochemical characterization of swine influenza a in Brazil, 2009-2010

Watanabe, Tatiane Terumi Negrão January 2012 (has links)
A influenza suína (IS) é uma doença altamente contagiosa, de curso rápido e pronta recuperação, causada pelo vírus Influenza tipo A (VIS). Os principais sinais clínicos são tosse, febre, anorexia e baixo desenvolvimento. A doença está presente em outros países e, geralmente, está associada com outros agentes infecciosos. Porém, no Brasil, a sua primeira descrição ocorreu em 2011 e foi associada ao vírus H1N1 pandêmico (pH1N1). O principal objetivo deste estudo foi caracterizar as alterações histológicas mais importantes em casos de doença respiratória suína sugestiva de IS e estudar a associação dessas alterações com os resultados de imuno-histoquímica (IHQ) anti-vírus da influenza A (VIA), anti-circovírus suíno tipo 2 (PVC2) e anti-vírus da síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRSV). Para tanto, foram estudadas 60 amostras de pulmões suínos selecionadas dos materiais do arquivo do Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), de casos de doença respiratória remetidos no período de 2009 a 2010 e que apresentavam alterações histopatológicas compatíveis com pneumonia viral causada pelo VIS. Trinta e uma amostras (52%) foram provenientes do estado do Rio Grande do Sul, 14 (23%) do Paraná, 11 (18%) de Santa Catarina e quatro (7%) do Mato Grosso do Sul. A IHQ para IA confirmou a presença do agente viral em 45% das amostras analisadas. Os achados histológicos mais significativos associados à IHQ positiva para IA foram bronquiolite necrótica, atelectasia, broncopneumonia purulenta e hiperemia. Por outro lado, as alterações histológicas dos pulmões estudados mais significativamente associadas à IHQ negativa para IA foram hiperplasia dos pneumócitos tipo II, estruturas alveolares e bronquiolares similares a pólipos, hiperplasia de tecido linfoide associado a brônquios (BALT) e pleurite, que são alterações associadas a processos crônicos. Somente dois casos apresentaram marcação positiva na IHQ para PCV2 e nenhum pulmão foi positivo para PRRSV. Esses resultados sugerem que as lesões histológicas encontradas no presente estudo foram compatíveis com as causadas pelo VIS. Os casos negativos de IHQ para IA (55%) podem ser explicados pela baixa frequência do antígeno viral nos tecidos estudados. Como o curso da doença é muito rápido, o teste de IHQ é mais indicado para diagnóstico no início da infecção. Este estudo evidenciou novas alterações em amostras de pulmões de suínos com problemas respiratórios enviadas para o SPV UFRGS a partir de 2009, com ênfase para bronquiolite necrótica, e reforça a importância do estudo histopatológico dos casos de campo para auxiliar na monitoria da sanidade dos rebanhos. / Swine influenza is caused by swine influenza type A virus (SIV). It is a highly contagious disease with a rapid course and recovery. The main clinical signs are cough, fever, anorexia and poor performance. Usually, it is associated with other infectious agents in many countries; however, it has not been described yet in Brazil. The first report of pandemic H1N1 influenza A virus in Brazilian swine herd occurred in 2011. The main aim of this study was to characterize histological features in association with immunohistochemical (IHC) results for influenza A (IA), porcine circovirus type 2 (PCV2) and porcine reproductive and respiratory syndrome virus (PRRSV) from lung samples from 60 pigs with lesions suggestive of viral pneumonia and collected during the period 2009-2010 and diagnosed at the Setor de Patologia Veterinária of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), Brazil. All the pigs in this study had clinical respiratory disease. Sample distribution was 31 (52%) from Rio Grande do Sul, 14 (23%) Paraná, 11 (18%) from Santa Catarina State and four (7%) from Mato Grosso do Sul State. Positive anti-IA IHC was observed in 45% of the cases and was associated with necrotizing bronchiolitis, atelectasia, purulent bronchopneumonia and hyperemia. Moreover, type II pneumocyte hyperplasia, alveolar and bronchiole polyp-like structures, BALT (bronchus-associated lymphoid tissue) hyperplasia and pleuritis were the significant features of negative samples by anti-IA IHC, which were associated with chronic lesions. Only two cases were positive to PCV2 and none to PRRSV, supports the hypothesis that SIV was the viral agent infecting swine’s lungs. Negative IHC to IA (55%) cases could be explained due to the absence of viral antigens associated with the rapid progress of SI; hence, IHC should be requested in the beginning of the infection. This work has shown how important a careful histological evaluation should be done in order to give the diagnosis. Since 2009, a new histological feature of swine pneumonia from animals with respiratory clinical sign has been observed at samples submitted to SPV-UFRGS. In addition, these results described here proved the importance of histological evaluation in swine herd health management.
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Epidemiologia do vírus influenza A (H1N1) em crianças internadas no serviço de pediatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no ano de 2009

Scarpa, Fernanda Cristina January 2011 (has links)
Introdução: O surgimento de uma nova cepa do vírus Influenza A, o H1N1, determinou uma pandemia no ano de 2009, com importante repercussão global. Esse vírus infectou principalmente adultos jovens e crianças menores de dois anos com grande aumento na morbimortalidade quando comparado com as taxas anuais decorrentes do influenza. Objetivo: Avaliar as características epidemiológicas e clínicas da infecção pelo vírus influenza A (H1N1) em crianças, a fim de agregar conhecimento para melhor abordagem em futuras pandemias. Métodos: Estudo de corte transversal com revisão dos prontuários de todas as crianças, entre zero e 16 anos, hospitalizadas com quadro gripal no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em 2009. A identificação do vírus H1N1 foi feita através de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em laboratório de referência. Resultados: Cento e noventa e uma crianças foram internadas com suspeita de infecção pelo H1N1, destas, 83 (43%) foram submetidos à pesquisa do vírus H1N1, sendo 28 positivos (34%) e 55 negativos (66%). Os pacientes positivos para H1N1 eram mais velhos, 27 (7-108) versus sete (3-32) meses (p=0,015), todos apresentaram febre versus 70% do outro grupo (p=0,015), chegaram ao hospital com menor saturação de hemoglobina, 80% (±20%) versus 95% (±4) (p<0,001) e precisaram de maior pressão expiratória final, dez (±3) versus cinco (±1) cm H2O (p=0,001) e de maior fração inspirada de oxigênio, um (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p=0,053) quando colocados em ventilação mecânica. Não houve diferença quanto à necessidade de internação em unidade de terapia intensiva, indicação de suporte ventilatório, tempo de internação e óbito. Conclusão: As crianças acometidas pelo H1N1 apresentaram-se mais graves, embora tenham tido desfechos semelhantes às não infectadas. / Introduction: A new Influenza virus stem, H1N1, determined a pandemic in 2009 with great global repercussions. This virus infected mainly young adults and children under two years of age with marked increase in morbimortality when compared with annual rates. Objective: To analyze epidemiological and clinical characteristics of the infection by influenza A (H1N1) virus in children, in order to improve knowledge to a better approach in future pandemics. Methods: Cross section study with review of patient records for all children, between zero and 16 years, hospitalized with flu-like disease at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) in 2009. Identification of H1N1 virus was done through PCR technique on reference laboratory. Results: One hundred ninety-one children were hospitalized with suspected H1N1 infection. Of these, 83 (43%) patients were tested for the H1N1 virus, 28 (34%) being positive and 55 (66%) negative. H1N1 patients were older, 27 (7-108) versus seven months old (3-32) (p=0,015), all had fever versus 70% of the other group (p=0,015), they arrived at the hospital with lower oxygen hemoglobin saturation, 80% (±20%) versus 95% (±4%) (p<0,001) and when placed in mechanical ventilation they needed greater end expiratory pressures, ten (±3) to five (±1) cm H2O (p=0,001) and inspired oxygen fraction, one (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p= 0,053) . There was no difference in terms of need for hospitalization in intensive care unit, need of ventilatory support or death. Conclusion: Children infected by H1N1 were more severely ill at arrival to the hospital, although they had similar outcomes to non-infected patients.
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Vacinação contra influenza em idosos e fatores relacionados à sua adesão: revisão integrativa da literatura e análise do conceito / Vaccination against influenza in elderly people and factors related to its adherence: integrative literature review and concept analysis.

Denize Alves de Almeida 09 September 2009 (has links)
Este estudo tem por objetivo analisar o conceito de vacinação contra influenza (VCI) em idosos. A análise do conceito, segundo Rodgers (2000) permite definir o conceito, identificar seus atributos essenciais, os eventos antecedentes, conseqüentes e fatores relacionados, bem como, os avanços e dificuldades na adesão dos idosos a essa vacina. Integrado a essa análise a revisão integrativa da literatura (Whittemore e Knafl, 2005), identifica o problema, adesão dos idosos à vacinação contra influenza, que orienta a coleta dos dados na literatura, cuja amostra é avaliada quanto à sua qualidade, e submetida à análise e apresentação dos resultados pertinentes ao conceito em questão. A busca nas bases de dados LILACS, PUBMED e Biblioteca Cochrane, originou 40 artigos que foram eleitos para este estudo. Os atributos da VCI em idosos são explicitados pela periodicidade anual e tipos de vírus que a compõe, que estão atrelados aos atributos dos idosos, evidenciados pela idade (grupo etário), sexo, raça e etnia, grupo de risco, suscetibilidade e vulnerabilidade à influenza e imunossenescência. Como eventos antecedentes à VCI constam: aumento da morbidade e moratalidade, surtos, epidemias ligados à influenza e probabilidade de ocorrer nova pandemia; presença de co-morbidades; percepção da severidade da influenza; fatores sócio-econômicos e demográficos; percepção da própria saúde; conhecimentos, crenças, atitudes frente à VCI; informações e experiência prévia com a VCI e/ou influenza; estado vacinal; intenção de vacinar; consulta médica recente; acesso ao serviço de saúde; e não recomendação dessa vacina pelo profissional da saúde. Dentre os eventos conseqüentes da VCI destacam-se o aumento das taxas de cobertura vacinal; ampliação das metas a alcançar na VCI; redução das taxas de morbidade e moratalidade em idosos; eficácia e efetividade da VCI e eventos adversos. Os fatores relacionados são referidos pelas campanhas anuais da VCI, recomendação da VCI (por profissionais da saúde, mídia e familiares e amigos), uso de protocolos, monitoramento do vírus influenza e conscientização profissional sobre a importância da recomendação da VCI. Destacam-se entre os elementos fortemente associados à adesão da VCI os idosos com mais de 65 anos, presença de co-morbidades (hipertensão e diabetes), informações corretas sobre a VCI, facilidade de acesso e uso dos serviços de saúde, consultas médicas recentes, VCI prévia, aumento da morbidade e mortalidade causada pela influenza e suas complicações. Entre as barreiras que comprometem a aceitação da VCI constam o medo dos eventos adversos e a não recomendação dessa vacina pelo profissional da saúde. Apesar das taxas de cobertura vacinal contra influenza estarem aumentando nos últimos anos, ainda estão aquém da meta preconizada pela OMS para 2010: vacinar 75% dos idosos. Acredita-se que investir em ações educativas para fortalecer a responsabilização dos profissionais e usuários dos serviços públicos de saúde, possa influenciar na adesão de idosos à VCI, e avançar em políticas públicas com estratégias destinadas à promoção da saúde e prevenção de doenças na população idosa, em franco crescimento no mundo atual. / This study aimed to analyze the concept of vaccination against influenza (VCI) in elderly people. Rodgers (2000) concept analysis permits to define the concept, identify its essential attributes, previous and consequent events, and the related factors, as well as the advances and difficulties in the adherence of elderly people to this vaccination. The integrative literature review (Whittemore and Knafl, 2005) identifies the problem, adherence of elderly people to vaccination against influenza, which orients data collection in literature. The sample was assessed regarding its quality and subject to analysis and presentation of results pertinent to the concept at issue. Searches in LILACS, PUBMED and Cochrane Library resulted in 40 articles elected to this study. The VCI attributes in elderly people are expressed by the annual periodicity and types of viruses that form it, which are related to the attributes of elderly people, evidenced by age (age group), gender, race and ethnic group, risk group, susceptibility and vulnerability to influenza and immunosenescence. Previous events to VCI were: increase in morbidity and mortality, outbreaks, epidemics related to influenza and probability of new pandemic; presence of co-morbidities; perception of influenzas severity; socioeconomic and demographic factors; perception of own health; knowledge, beliefs and attitudes regarding VCI; previous information and experience with VCI and/or influenza; immunization status; intention to vaccinate; recent medical appointment; access to health services; and non-recommendation of this vaccine by health professionals. Among the events resulting from VCI, the increase of immunization coverage rates; increase of goals targeted in VCI; reduction of morbidity and mortality rates in elderly people; efficacy and effectiveness of VCI and adverse events are highlighted. The related factors are referred by annual VCI campaigns, recommendation of VCI (by health professionals, media, relatives and friends), use of protocols, monitoring of the influenza virus and professional awareness about the importance and recommendation of VCI. Elements strongly associated to adherence to VCI are elderly people with more than 65 years of age, the presence of co-morbidities (hypertension and diabetes), correct information about VCI, access facility to health services, recent medical appointments, previous VCI, increase in morbidity and mortality caused by influenza and its complications. Among the barriers that compromise the acceptance of VCI are the fear of adverse events and the non-recommendation of the vaccine by health professionals. Despite the increase of immunization coverage rates against influenza in the last years, they are still below the target recommended by the WHO (World Health Organization) for 2010: to vaccinate 75% of the elderly. It is believed investing in educational actions to strengthen the responsibility of professionals and users of public health services can influence the adherence of elderly people to VCI. It can also permit advances in public policies with strategies targeting health promotion and the prevention of diseases in the elderly population, which is increasing worldwide.
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Fatores de risco para óbito por influenza (AH1N1)pdm09, Estado de São Paulo, 2009 / Risk factors for death from influenza A(H1N1)pdm09, State of São Paulo, 2009

Ana Freitas Ribeiro 16 March 2015 (has links)
Introdução- Em abril de 2009, novo subtipo viral foi identificado, Influenza A(H1N1)pdm09. Em 11 de junho de 2009, a Organização Mundial da Saude anunciou o início de uma pandemia de influenza. Objetivo- Investigar os fatores de risco para óbito por Influenza A(H1N1)pdm09 em pacientes e em gestantes hospitalizados com Doença Respiratória Aguda Grave-DRAG. Nas gestantes, foram analisados também os desfechos gestacionais e neonatais. Metodologia- Foram realizados dois estudos caso-controles, em pacientes e em gestantes hospitalizados com Influenza A(H1N1)pdm09 confirmada laboratorialmente e DRAG. Os casos evoluíram para óbito e os controles para cura. Os casos e controles foram selecionados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação-SINANInfluenza- web, sendo sorteados dois controles no estudo dos pacientes, e quatro no das gestantes, pareados por semana epidemiológica da data de internação do caso. O primeiro estudo foi realizado nas regiões Metropolitanas de São Paulo e de Campinas, de 28 de junho a 29 de agosto de 2009. Nas gestantes, o estudo incluiu o Estado de São Paulo, de 09 de junho a 01 de dezembro de 2009. Foram realizadas avaliações dos prontuários hospitalares e entrevistas domiciliares, a partir de formulários padronizados. Foram empregados testes de Mann-Whitney-U ou quiquadrado para comparação das variáveis, e cálculos dos odds ratio brutos-ORb e seus intervalos de confiança-IC95 por cento , para avaliação dos fatores de risco. No primeiro estudo foi definido modelo de regressão logística múltipla para análise dos fatores associados ao óbito. Resultados- No primeiro estudo, foram investigados 193 casos e 386 controles, 73,6 por cento dos casos e 38,1 por cento dos controles tinham alguma condição de risco para complicações relacionadas à influenza. No modelo final, as seguintes variáveis foram fatores de risco para óbito: idade entre 18 a 59 anos, Odds Ratio Ajustado-ORa de 2,31, 95 por cento IC 1,31-4,10, (referência pacientes < 18 anos), presença de pelo menos uma condição de risco (ORa=1,99, 95 por cento IC 1,11-3,57), mais de uma condição de risco (ORa=6,05 95 por cento IC 2,76-13,28), obesidade (ORa=2,73, 95 por cento IC 1,28- 5,83), imunossupressão (ORa=3,43 95 por cento IC 1,28-9,19) e ter tido atendimento prévio à internação (ORa=3,35, 95 por cento IC 1,75-6,40). O tratamento antiviral, quando administrado nas primeiras 48 horas do início dos sintomas foi fator de proteção para óbito, (ORa=0,17, 95 por cento IC 0,08-0,37). Houve benefício também da administração do antiviral entre 48 a 72 horas, (ORa=0,30, 95 por cento IC 0,11-0,81). Em gestantes, foram investigados 48 casos e 185 controles. Foram fatores de risco para óbito: ter tido atendimento prévio à internação, (ORb de 8,03, 95 por cento IC 2,38-27,09) e terceiro trimestre de gestação, (ORb=4,45, 95 por cento IC 1,15-29,25). Tratamento antiviral foi fator de proteção, quando administrado até 48 horas do início dos sintomas (ORb=0,14, 95 por cento IC 0,05-0,37), e de 48 a 72 horas, (ORb=0,13, 95 por cento IC 0,02-0,68). Em relação aos desfechos gestacionais, houve maior proporção de perdas fetais e partos prematuros entre os casos, p=0,001. As gestantes que evoluíram para óbitos tiveram recém nascidos vivos com mais baixo peso e índices inferiores no Apgar do primeiro minuto, p=0,016, quando comparado aos controles que tiveram parto durante a internação, p<0,001. Conclusão: A identificação dos pacientes de maior risco e o tratamento precoce são fatores importantes para a redução da morbimortalidade por influenza. / Introduction - In April 2009, a new viral subtype was identified, influenza A (H1N1)pdm09. On June 11, the World Health Organization announced the beginning of the influenza pandemic. Objective - To investigate the risk factors for death from influenza A(H1N1)pdm09 in hospitalized patients and pregnant women with Severe Acute Respiratory Infections-SARI. In the pregnant women, the gestational and neonatal outcomes were analyzed. Methodology - Two case control studies were performed in hospitalized patients and pregnant women with laboratory confirmed influenza A (H1N1)pdm09 and SARI. The cases died and the controls recovered. The cases and controls were selected from the Information System for Notifiable Diseases-SINAN-Influenza-web. Two controls were randomly selected in the study of patients and four in the pregnant women, matched by epidemiological week of the date of admission of the case. The first study was conducted in the metropolitan regions of São Paulo and Campinas, from June 28th to August 29th, 2009. The study on pregnant women included the State of São Paulo, from June 09th to December 1th, 2009. Evaluations of the medical records and home interviews were conducted using standardized forms. The Mann-Whitney U test or the chi-square tests were performed to compare the variables, in addition to calculations of crude odds ratio- ORc and their 95 per cent confidence intervals for the assessment of the risk factors. In the first study a multiple logistic regression model was used to analyze factors associated with death. Results - In the first study, 193 cases and 386 controls were investigated, 73.6 per cent of cases and 38.1 per cent of controls presented some risk condition for developing influenza-related complications. In the final model, the following variables were risk factors for death: aged between 18 and 59 , Adjusted Odds Ratio-ORa of 2.31, CI95 per cent 1.31-4.10, (reference patients <18 years), the presence of at least one risk condition (ORa=1.99, CI95 per cent 1.11-3.57), more than one risk condition (ORa=6.05 CI95 per cent 2.76-13.28), obesity (ORa=2.73, CI95 per cent 1.28-5.83), immunosuppression (ORa=3.43 CI95 per cent 1.28-9.19) and being attended prior to hospitalization (ORa=3.35, CI95 per cent 1.75-6.40). Antiviral treatment, when administered during the first 48 hours of onset of symptoms, was a protective factor for death, (ORa=0.17, CI95 per cent 0.08-0.37). There were also benefits from antiviral administration between 48 and 72 hours, (ORa=0.30, CI95 per cent 0.11-0.81). In the pregnant women, 48 cases and 185 controls were investigated. The risk factors for death were: being attended prior to hospitalization, (ORc 8.03, CI95 per cent 2.38-27.09) and third trimester of pregnancy, (ORc=4.45, CI95 per cent 1.15-29.25). Antiviral treatment was a protective factor when administered within 48 hours of onset of symptoms (ORc=0.14, CI95 per cent 0.05-0.37) and between 48 and 72 hours, (ORc= 0.13, CI95 per cent 0.02-0.68). In relation to pregnancy outcomes, there was a higher proportion of fetal losses and premature births among cases, p=0.001. The pregnant women who died had live newborns with lower weight and lower Apgar scores in the first minute, p=0.016 compared to controls who gave birth during hospitalization, p<0.001. Conclusion: The identification of high-risk patients and early treatment are important factors in the reduction of morbidity and mortality from influenza.
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Epidemiologia do vírus influenza A (H1N1) em crianças internadas no serviço de pediatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no ano de 2009

Scarpa, Fernanda Cristina January 2011 (has links)
Introdução: O surgimento de uma nova cepa do vírus Influenza A, o H1N1, determinou uma pandemia no ano de 2009, com importante repercussão global. Esse vírus infectou principalmente adultos jovens e crianças menores de dois anos com grande aumento na morbimortalidade quando comparado com as taxas anuais decorrentes do influenza. Objetivo: Avaliar as características epidemiológicas e clínicas da infecção pelo vírus influenza A (H1N1) em crianças, a fim de agregar conhecimento para melhor abordagem em futuras pandemias. Métodos: Estudo de corte transversal com revisão dos prontuários de todas as crianças, entre zero e 16 anos, hospitalizadas com quadro gripal no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em 2009. A identificação do vírus H1N1 foi feita através de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em laboratório de referência. Resultados: Cento e noventa e uma crianças foram internadas com suspeita de infecção pelo H1N1, destas, 83 (43%) foram submetidos à pesquisa do vírus H1N1, sendo 28 positivos (34%) e 55 negativos (66%). Os pacientes positivos para H1N1 eram mais velhos, 27 (7-108) versus sete (3-32) meses (p=0,015), todos apresentaram febre versus 70% do outro grupo (p=0,015), chegaram ao hospital com menor saturação de hemoglobina, 80% (±20%) versus 95% (±4) (p<0,001) e precisaram de maior pressão expiratória final, dez (±3) versus cinco (±1) cm H2O (p=0,001) e de maior fração inspirada de oxigênio, um (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p=0,053) quando colocados em ventilação mecânica. Não houve diferença quanto à necessidade de internação em unidade de terapia intensiva, indicação de suporte ventilatório, tempo de internação e óbito. Conclusão: As crianças acometidas pelo H1N1 apresentaram-se mais graves, embora tenham tido desfechos semelhantes às não infectadas. / Introduction: A new Influenza virus stem, H1N1, determined a pandemic in 2009 with great global repercussions. This virus infected mainly young adults and children under two years of age with marked increase in morbimortality when compared with annual rates. Objective: To analyze epidemiological and clinical characteristics of the infection by influenza A (H1N1) virus in children, in order to improve knowledge to a better approach in future pandemics. Methods: Cross section study with review of patient records for all children, between zero and 16 years, hospitalized with flu-like disease at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) in 2009. Identification of H1N1 virus was done through PCR technique on reference laboratory. Results: One hundred ninety-one children were hospitalized with suspected H1N1 infection. Of these, 83 (43%) patients were tested for the H1N1 virus, 28 (34%) being positive and 55 (66%) negative. H1N1 patients were older, 27 (7-108) versus seven months old (3-32) (p=0,015), all had fever versus 70% of the other group (p=0,015), they arrived at the hospital with lower oxygen hemoglobin saturation, 80% (±20%) versus 95% (±4%) (p<0,001) and when placed in mechanical ventilation they needed greater end expiratory pressures, ten (±3) to five (±1) cm H2O (p=0,001) and inspired oxygen fraction, one (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p= 0,053) . There was no difference in terms of need for hospitalization in intensive care unit, need of ventilatory support or death. Conclusion: Children infected by H1N1 were more severely ill at arrival to the hospital, although they had similar outcomes to non-infected patients.
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Caracterização histológica e imuno-histoquímica da Influenza A Suina, Brasil, 2009-2010 / Histopathological and immunohistochemical characterization of swine influenza a in Brazil, 2009-2010

Watanabe, Tatiane Terumi Negrão January 2012 (has links)
A influenza suína (IS) é uma doença altamente contagiosa, de curso rápido e pronta recuperação, causada pelo vírus Influenza tipo A (VIS). Os principais sinais clínicos são tosse, febre, anorexia e baixo desenvolvimento. A doença está presente em outros países e, geralmente, está associada com outros agentes infecciosos. Porém, no Brasil, a sua primeira descrição ocorreu em 2011 e foi associada ao vírus H1N1 pandêmico (pH1N1). O principal objetivo deste estudo foi caracterizar as alterações histológicas mais importantes em casos de doença respiratória suína sugestiva de IS e estudar a associação dessas alterações com os resultados de imuno-histoquímica (IHQ) anti-vírus da influenza A (VIA), anti-circovírus suíno tipo 2 (PVC2) e anti-vírus da síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRSV). Para tanto, foram estudadas 60 amostras de pulmões suínos selecionadas dos materiais do arquivo do Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), de casos de doença respiratória remetidos no período de 2009 a 2010 e que apresentavam alterações histopatológicas compatíveis com pneumonia viral causada pelo VIS. Trinta e uma amostras (52%) foram provenientes do estado do Rio Grande do Sul, 14 (23%) do Paraná, 11 (18%) de Santa Catarina e quatro (7%) do Mato Grosso do Sul. A IHQ para IA confirmou a presença do agente viral em 45% das amostras analisadas. Os achados histológicos mais significativos associados à IHQ positiva para IA foram bronquiolite necrótica, atelectasia, broncopneumonia purulenta e hiperemia. Por outro lado, as alterações histológicas dos pulmões estudados mais significativamente associadas à IHQ negativa para IA foram hiperplasia dos pneumócitos tipo II, estruturas alveolares e bronquiolares similares a pólipos, hiperplasia de tecido linfoide associado a brônquios (BALT) e pleurite, que são alterações associadas a processos crônicos. Somente dois casos apresentaram marcação positiva na IHQ para PCV2 e nenhum pulmão foi positivo para PRRSV. Esses resultados sugerem que as lesões histológicas encontradas no presente estudo foram compatíveis com as causadas pelo VIS. Os casos negativos de IHQ para IA (55%) podem ser explicados pela baixa frequência do antígeno viral nos tecidos estudados. Como o curso da doença é muito rápido, o teste de IHQ é mais indicado para diagnóstico no início da infecção. Este estudo evidenciou novas alterações em amostras de pulmões de suínos com problemas respiratórios enviadas para o SPV UFRGS a partir de 2009, com ênfase para bronquiolite necrótica, e reforça a importância do estudo histopatológico dos casos de campo para auxiliar na monitoria da sanidade dos rebanhos. / Swine influenza is caused by swine influenza type A virus (SIV). It is a highly contagious disease with a rapid course and recovery. The main clinical signs are cough, fever, anorexia and poor performance. Usually, it is associated with other infectious agents in many countries; however, it has not been described yet in Brazil. The first report of pandemic H1N1 influenza A virus in Brazilian swine herd occurred in 2011. The main aim of this study was to characterize histological features in association with immunohistochemical (IHC) results for influenza A (IA), porcine circovirus type 2 (PCV2) and porcine reproductive and respiratory syndrome virus (PRRSV) from lung samples from 60 pigs with lesions suggestive of viral pneumonia and collected during the period 2009-2010 and diagnosed at the Setor de Patologia Veterinária of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), Brazil. All the pigs in this study had clinical respiratory disease. Sample distribution was 31 (52%) from Rio Grande do Sul, 14 (23%) Paraná, 11 (18%) from Santa Catarina State and four (7%) from Mato Grosso do Sul State. Positive anti-IA IHC was observed in 45% of the cases and was associated with necrotizing bronchiolitis, atelectasia, purulent bronchopneumonia and hyperemia. Moreover, type II pneumocyte hyperplasia, alveolar and bronchiole polyp-like structures, BALT (bronchus-associated lymphoid tissue) hyperplasia and pleuritis were the significant features of negative samples by anti-IA IHC, which were associated with chronic lesions. Only two cases were positive to PCV2 and none to PRRSV, supports the hypothesis that SIV was the viral agent infecting swine’s lungs. Negative IHC to IA (55%) cases could be explained due to the absence of viral antigens associated with the rapid progress of SI; hence, IHC should be requested in the beginning of the infection. This work has shown how important a careful histological evaluation should be done in order to give the diagnosis. Since 2009, a new histological feature of swine pneumonia from animals with respiratory clinical sign has been observed at samples submitted to SPV-UFRGS. In addition, these results described here proved the importance of histological evaluation in swine herd health management.
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Caracterização genética do vírus influenza A (H1N1)pdm09 e diagnóstico diferencial de casos suspeitos de influenza pandêmica, no estado de Pernambuco, no período de maio de 2009 a maio 2010

Oliveira, Maria José Couto 29 February 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T13:45:50Z No. of bitstreams: 2 TESE MARIA JOSE COUTO OLIVEIRA.pdf: 3444115 bytes, checksum: 23f3f8857155eb1b13b9abe031e11e3b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T13:45:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE MARIA JOSE COUTO OLIVEIRA.pdf: 3444115 bytes, checksum: 23f3f8857155eb1b13b9abe031e11e3b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Durante a pandemia (2009-2010) com o vírus influenza A(H1N1)pdm09 foi recomendado o tratamento com o oseltamivir ou zanamivir. Com o aumento da detecção de vírus de Influenza A (H1N1) sazonal resistente ao oseltamivir houve a preocupação de que o mesmo ocorresse com o novo vírus pandêmico. Nesta pandemia, muitos pacientes com suspeita de infecção pelo vírus A(H1N1)pdm09 tiveram o teste negativo para influenza A, ficando sem uma definição do agente etiológico. Testes moleculares podem detectar a presença de mutações relacionadas à resistência ao oseltamivir, à virulência e antigenicidade do vírus, assim como podem definir o diagnóstico etiológico por vírus respiratórios. Para esclarecer essas questões dois estudos foram realizados. O primeiro foi a “Caracterização genética dos vírus influenza A (H1N1)pdm09 detectados no Estado de Pernambuco, Brasil, no período de maio de 2009 a maio de 2010”, com o objetivo de verificar a resistência desse vírus ao oseltamivir e também avaliar a diversidade genética dos vírus circulantes. Foram analisadas 118 amostras do vírus A(H1N1)pdm09 através de pirosequenciamento, precedida da transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase em tempo real (rRT-PCR) para amplificação do H1N1pdm-N1 fragmento C e posterior detecção da mutação H274Y, utilizando o equipamento PyroMark Q-96 ID no modo SNP (single nucleotide polymorphism). Foram sequenciados os genes da hemaglutinina de 31 amostras, pela técnica de Sanger, de acordo com o Protocolo do CDC para Influenza. Foi utilizado o kit “Big Dye® terminator Cycle Sequencing” (Applied Biosystem) e o produto submetido ao método de precipitação X-terminator. A mutação H274Y não foi observada, indicativo de que os vírus sequenciados eram sensíveis ao oseltamivir. As 31 amostras sequenciadas mostraram-se intimamente relacionadas com a cepa de referência A/California/7/2009(H1N1), entretanto, foram detectados 14 tipos de mutações, porém sem implicação no aumento da virulência. O segundo estudo realizado: ”Aspectos epidemiológicos e virológicos da infecção por Influenza A(H1N1)pdm09 e frequência de outros vírus respiratórios no Estado de Pernambuco, Brasil: 2009 – 2010” teve como objetivo analisar a pandemia de influenza no estado e identificar os vírus respiratórios responsáveis pelo quadro clínico que levou à hipótese diagnóstica da influenza pandêmica. Foram analisados espécimes de 705 casos para detecção do vírus da influenza A, utilizando-se a PCR em tempo real, sistema TaqMan, de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention / Atlanta, das quais, 26,3% (186/705) foram positivas para o vírus A(H1N1)pdm09 e 2,3% (16/705) positivas para influenza A sazonal. Para detecção de outros vírus respiratórios foram analisadas 146 amostras negativas para o vírus A (H1N1)pdm09 por RT-PCR multiplex, com o kit “FTD Respiratory21 PLUS”. Entre as amostras negativas para o vírus A(H1N1)pdm09, 36,5% (53/146) foram positivas para outros vírus respiratórios, com três casos de infecção viral múltipla. Foram detectados: rhinovírus (41%), coronavírus 43 (14,3%), metapneumovírus humano (14,3%), bocavírus (7,1%), vírus respiratório sincicial (5,3%), influenza B (3,6%), parainfluenza 2 (3,6%), parainfluenza 3 (3,6%), adenovírus (1,8%), coronavírus HKU (1,8%), enterovírus (1,8%) e parainfluenza 1 (1,8%). Estes resultados mostram a circulação, além da Influenza A(H1N1)pdm09, de outros vírus respiratórios no estado em 2009-2010; evidenciam a necessidade da análise laboratorial dos casos suspeitos de influenza e a importância do monitoramento laboratorial das infecções respiratórias, uma vez que o diagnóstico etiológico baseado apenas em critérios clínicos nem sempre é acurado.
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Desenvolvimento de linhaagem celular repórter para a triagem em larga escala de antivirais contra a inflluenza

MATTOSO, Juliana Ramos de Albuquerque Aires 02 September 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-03T14:55:33Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) dissertação final_bbc.pdf: 741010 bytes, checksum: 2a9032403833869b2c43a2062da8fcd6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-03T14:55:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) dissertação final_bbc.pdf: 741010 bytes, checksum: 2a9032403833869b2c43a2062da8fcd6 (MD5) Previous issue date: 2015-09-02 / FACEPE / A Influenza é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus pertencente à família Orthomyxoviridae. As drogas antivirais e a vacinação são importantes no controle da disseminação da doença, porém alguns vírus adquirem resistência a certas drogas, alertando a necessidade de novas drogas. Triagem de antivirais através de ensaios biológicos são laboriosos e demorados. Com intuito de facilitar a triagem de drogas foram desenvolvidas duas linhagens celulares repórteres distintas. A linhagem Vero-Gluc-NS-Neo é específica para o vírus da influenza, expressa o gene Gaussia luciferase na presença do vírus, e foi desenvolvida através da tranfecção de células Vero com o plasmídeo pGluc-NSNeo. A segunda linhagem, denominada de A549-ISRE-Luc-Hygro, foi desenvolvida a partir da transfecção de células A549 com o plasmídeo pISRE-Luc-Hygro, o qual expressa o gene repórter Firefly luciferase na presença do interferon do tipo (IFN-I). Seguida da transfecção, ambas linhagens foram selecionadas e submetidas a uma clonagem biológica por diluição limitante e os clones selecionados foram então caracterizados quanto à sua especificidade e sensibilidade no ensaio. Resultados importantes e promissores foram obtidos com a linhagem A549-ISRE-Luc-Hygro, a qual se mostrou eficiente para a triagem de antivirais para influenza e drogas indutoras do IFN-I. Em relação à linhagem Vero-Gluc-NS-Neo, apesar do plasmídeo construído se mostrar funcional e específico, não foi possível observar a expressão do gene repórter após a infecção viral, trazendo à tona questionamentos e mostrando ser necessária a realização de ensaios complementares / Influenza is an acute infectious disease caused by viruses belonging to the Orthomyxoviridae family. Antiviral drugs are vital in controlling the spread of the disease, but some viruses become resistant to certain drugs, prompting the need for new drugs. Antiviral screening through biological tests are laborious and time consuming. In order to facilitate the screening of drugs, it was developed two distinct cell lineages reporters. The Vero-Gluc-Neo-NS cells line is specific for the influenza virus expresses the Gaussia luciferase gene in the presence of the virus, and it was developed by transfection of Vero cells with pGluc-NS-Neo plasmid. The second cell line, A549-called ISRE-Luc-Hygro, was developed from the transfection of A549 cells with pISRE-Hygro-Luc plasmid, which expresses the Firefly luciferase reporter gene in the presence of type one interferon (IFN-I). Followed by transfection, both cell lines were selected and subjected to a biological cloning by limiting dilution and selected clones were then characterized for specificity and sensitivity in the assay. Important and promising results were obtained with A549-Hygro-ISRE-Luc cells, which proved to be efficient for screening of antiviral drugs for influenza and IFN-I inducing drugs. Regarding the Vero-Gluc-NS-Neo cell line, despite the plasmid constructed to show functional and specific, it was not possible to observe the reporter gene expression after viral infection, bringing up questions and shown to be necessary to carry out further testing.
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Perfil epidemiolÃgico das infecÃÃes respiratÃrias agudas causadas pelo vÃrus influenza em crianÃas atendidas no Hospital Infantil Albert Sabin, Fortaleza - Ce (2001 - 2004) / Health Profile of the acute respiratory infections caused by influenza virus in children attended at Albert Sabin Children Hospital, in Fortaleza â CearÃ, 2001 at July 2004

Marlos Gomes Martins 04 November 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O vÃrus influenza à o Ãnico com a habilidade de causar epidemias anuais recorrentes em curto espaÃo de tempo, atingindo todas as faixas etÃrias, ocorrendo com maior gravidade em crianÃas e idosos. Este estudo teve como objetivo conhecer os aspectos demogrÃficos e o padrÃo de sazonalidade das infecÃÃes respiratÃrias agudas (IRAs) causadas pelo vÃrus influenza em crianÃas atendidas no Hospital Infantil Albert Sabin, na cidade de Fortaleza â CearÃ, no perÃodo de janeiro de 2001 a julho de 2004. Foram coletadas 1950 amostras de aspirado de nasofaringe de crianÃas com sintomas de infecÃÃo respiratÃria aguda. Todas as amostras foram analisadas por reaÃÃo de imunofluorescÃncia indireta. A reaÃÃo de em cadeia da polimerase com transcriÃÃo reversa foi utilizada em 47 amostras positivas por imunofluorescÃncia indireta dos anos de 2003 e 2004 para anÃlise da variantes virais (H1 e H3 ) e influenza B. Um total de 156 amostras foram positivas para os vÃrus influenza A ou B, representando uma prevalÃncia de 8%. Entre as infecÃÃes causadas por vÃrus, aquelas causadas pelos vÃrus influenza A e B representaram 24,1%. O vÃrus influenza apresentou um padrÃo de ocorrÃncia anual regular, com surtos epidÃmicos durante o primeiro semestre de cada ano, correlacionados aos perÃodos chuvosos. Os picos dos perÃodos epidÃmicos de influenza antecederam ou ocorreram concomitantemente Ãs campanhas nacionais de vacinaÃÃo. Os vÃrus influenza A e B co-circularam em todos os anos de estudo, havendo uma predominÃncia significativa do vÃrus influenza A (91%) em relaÃÃo ao vÃrus influenza B (9%). Em relaÃÃo ao setor de atendimento das crianÃas com infecÃÃes por vÃrus influenza observouse a maioria delas foi atendida em ambulatÃrios (48,7%) e emergÃncia (39,7%). Dezoito crianÃas infectadas pelo vÃrus influenza foram atendidas nas enfermarias (11,5%). Com relaÃÃo à idade das crianÃas com influenza observou-se que essas infecÃÃes predominaram em crianÃas atà dos dois anos de idade (55%). InfecÃÃes de vias aÃreas inferiores predominaram em crianÃas atà dois anos de idade. Cerca de 65,4% das infecÃÃes pelo vÃrus influenza foram diagnosticadas como infecÃÃes de vias aÃreas superiores. InfecÃÃes de vias aÃreas inferiores predominaram em crianÃas atà dois anos de idade (68,5%). Nos anos de 2003 e 2004 foram identificadas as variantes virais A/H3 e B do vÃrus influenza, com predominÃncia da primeira (78,7%) / The influenza virus is unique with it is ability to cause recurring annual epidemics in a short time interval, affecting all ages, with larger gravity in children and elderly people. The aim of this study is to describe demographic features and the pattern of the seasonality of acute respiratory infections caused by influenza virus in children attended at Albert Sabin Children Hospital, in Fortaleza â CearÃ, over the period of January period 2001 at July 2004. A total of 1950 samples of nasopharyngeal aspirates were collected from chidren with symptoms of acute respiratory infection. All samples were analyzed by indirect imunofluorescense assay (IFA). Forty seven Influenza A or B positive samples by IFA, in 2003 and 2004, were submitted to polimerase chain reaction with reverse transcription (RTPCR) for analysis of viral variant H1 and H3 and influenza b. A total of 156 samples were influenza A or influenza B positive, representing a prevalence rate of 8%. Among the viral infections, those caused by influenza viruses represented 24,1%. The influenza virus showed a pattern of regular annual occurrence, observed during the first semester of each year, correlated to the rainy periods. The peak of the epidemic periods of influenza preceded or occurred concomitantly to the national campaigns of vaccination. Influenza virus A and B cocirculated in all years of the study, with a significant predominance of the virus influenza A (91%) over influenza B (9%). Regarding to the medical care setting, the majority of the children with influenza infection were attended in ambulatories (48,7%) and emergency (39.7%). Eighteen children with influenza were attended in wards (11,5%). Regarding to the age of the children with influenza these infections predominated in children until two years of age. About 65,4% of the influenza infections were diagnosed as upper respiratory tract infections. Lower respiratory tract infection predominated in children until two years of age. In 2003 and 2004 were identified the variants A/H3 and B, with predominance of the first (78,7%)
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Estudo do vírus Influenza em aves marinhas na região subantártica. / Study of Influenza vírus in seabirds of subantarctica region.

Marina Maria Moraes de Seixas 07 October 2014 (has links)
Os vírus da influenza A (IA) provocam epidemias e pandemias em humanos. As aves selvagens são os reservatórios naturais desses vírus, dentre essas, as migratórias possuem um importante papel como transmissores da doença. A região subantártica abriga populações de aves marinhas, as quais reproduzem-se no verão austral formando colônias com milhares de aves, o que potencializa a importância do estudo do vírus IA em aves marinhas neste ambiente. Os objetivos deste trabalho foram analisar a presença do vírus IA em swabs orotraqueal e cloacal, e de anticorpos anti-IA em soro de aves marinhas da região subantártica, caracterizar molecularmente as amostras positivas, e conhecer mais a ecologia deste vírus. Foram coletadas amostras biológicas de pinguim-papua, pinguim-de-barbicha, pinguim-de-adelie, skua-subantártica, pomba-do-cabo, e petrel-gigante-do-sul, entre 2010-13, nas ilhas Elefante e Rei George. Das 615 amostras de swab, 13 foram positivas por One Step Real Time RT-PCR, e uma foi caracterizada como H6N8. Das 673 amostras de soro, 108 foram positivas por Ensaio Imonoenzimático competitivo (cELISA). O estudo contribuiu para o conhecimento do vírus IA na região e foram feitas recomendações para a prevenção a introdução de patógenos na Antártica. / Influenza A (IA) viruses cause epidemics and pandemics in humans. Wild birds are the natural reservoir of these viruses, among these, migratory ones have an important role as transmitters of disease. The subantarctic region is home to seabird populations, which breed in the austral summer forming colonies with thousands of birds, which enhances the importance of the study of AI viruses in waterfowl in this environment. The objectives of this study were to analyze the presence of IA virus in tracheal and cloacal swabs, and anti-IA antibodies in serum of seabirds from subantarctic region, molecular characterization of positive samples, and learn more about this virus ecology. Biological samples were collected of gentoo penguin, chinstrap penguin, adelie penguin, brown skua, cape petrel, and southern giant petrel, from Elephant and King George islands, between 2010-13.Of the 615 swab samples, 13 were positive by Real Time One Step RT-PCR, and one was characterized as H6N8. Of the 673 serum samples, 108 were positive by competitive enzyme-linked immunosorbent assay (cELISA). The study contributed to AI virus knowledge in the region and recommendations for preventing the introduction of pathogens in Antarctica were made.

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