• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 10
  • Tagged with
  • 10
  • 10
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Detecção e quantificação de mycobacterium leprae pela técnica de pcr em tempo real em amostras ambientais de municípios do Ceará / Detection and quantification of mycobacterium leprae by real time pcr from environmental samples of Ceará municipalities

Holanda, Maisa Viana de January 2015 (has links)
HOLANDA, Maisa Viana de. Detecção e quantificação de mycobacterium leprae pela técnica de pcr em tempo real em amostras ambientais de municípios do Ceará. 2015. 87 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-16T15:29:40Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_mvholanda.pdf: 1766071 bytes, checksum: af3feba627f5f0ec7c952125901ab7d0 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-10-16T16:25:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_mvholanda.pdf: 1766071 bytes, checksum: af3feba627f5f0ec7c952125901ab7d0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-16T16:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_mvholanda.pdf: 1766071 bytes, checksum: af3feba627f5f0ec7c952125901ab7d0 (MD5) Previous issue date: 2015 / ABSTRACT Leprosy is a chronic granulomatous infectious disease occasioning damage in skin and peripheral nerves, caused by Mycobacterium leprae , an intr a cellular agent unable to grown in axenic culture media. In 2012 , 232.857 new cases were detected, and out of these 33.303 (14, 30%) were detected only in Brazil. Ceará diagnosed 2,066 new cases only in 2012, with an overall detection ratio of 24.0 / 100,000 i nhabitants . Transmission is related to the bacilli eliminate from MB patients by the upper respira tory route and consequent contamination the air . The existence of clinical cases in which patients had no previous contact with leprosy patients and also the finding of cases near water source s suggests infection of humans by environmental sources . C urrently, it is suggested the possible influence of environmental factors and wild animals in the transmission of leprosy as soil, water, vegetation and armadillos. The environment behave as a kind of reservoir, allowing infectious bacilli remain viable af ter long perio ds outside the body. This study aims to detect and quantify M. leprae bacillus by qPCR environmental water samples from Ceará municipalities . Five samples from each one of the 30 water reservoir were collected, being a total of 149 samples. Total DNA was extracted by specific environmental samples kit according to the manufacturer's recommendations. Subsequently, was performed the amplification of M. leprae 16S rRNA gene by qPCR using the SYBR Green PCR Master Mix kit. We used a standard curv e with known concentrations of pIDTBlue 16SrRNAMlep plasmid to quantify the DNA present in environmental samples. Environmental samples of Juazeiro do Norte municipality and clinical samples from patients treated at CDREM were genotyped and subtyped by PCR - RFLP. M. leprae ’s DNA was detected in all the districts studied. Out of the total of 149 w ater samples analyzed, 81 (54.4 %) were positive for the detection of DNA. The number of copies of M. leprae was in the range of 1,42 x 10 - 1 to 1,44 x 10 + 2 . Most clinical samples presented genotype 4 (64%) whereas 100% of Juazeiro samples were SNP 4. T he SNP 4 - N was the most present both among the clinical l and environmental samples. This study indicates the presence of M. leprae DNA in samples of en vironmental wate r, essentially demonstrates the presence of bacilli in the water analyzed . Thus, further studies are needed in order to enhance knowledge of the influence of the water in the transmission of leprosy. / A hanseníase é uma doença infecciosa crônica e granulomatosa responsável por afetar a pele e os nervos periféricos, sendo ocasionada pelo Mycobacterium leprae, um agente intracelular obrigatório incapaz de ser cultivado em meios de cultura axênicos. No ano de 2012, foram detectados 232.857 casos novos no mundo, sendo desses 33.303 (14, 30%) detectados somente no Brasil. O Estado do Ceará diagnosticou 2.066 casos novos só no ano de 2012, com um coeficiente detecção geral de 24,0/100.000 habitantes. A transmissão da doença está relacionada com eliminação dos bacilos provenientes de pacientes multibacilares através do trato respiratório superior e, como a bactéria fica em suspensão no ar, ocorre a posterior contaminação de outra pessoa. A existência de casos clínicos da doença nos quais os pacientes não tiveram nenhum contato anterior com portadores de hanseníase e, ainda, áreas com casos próximos de fontes de água sugere infecção do ser humano com fontes ambientais. Por isso, atualmente, pesquisa-se a possível interferência de fatores ambientais e animais silvestres na transmissão da hanseníase, como solo, água, vegetação e tatus. O ambiente funcionaria como uma espécie de reservatório, permitindo que o bacilo permaneça infeccioso após longos períodos fora do corpo humano. Este estudo tem como objetivo principal detectar e quantificar bacilos de M. leprae por qPCR em amostras de águas ambientais provenientes de municípios cearenses. Foram coletadas cinco réplicas de cada um dos 30 reservatórios selecionados, totalizando 149 amostras. O DNA total foi extraído através de kit específico para amostras ambientais de acordo com as recomendações do fabricante. Posteriormente, foi realizado a amplificação do gene 16S rRNA de M. leprae através de qPCR com o uso do kit SYBR Green PCR Master Mix. Utilizou-se uma curva padrão com concentrações conhecidas de plasmídeo pIDTBlue 16SrRNAMlep para quantificar o DNA presente nas amostras ambientais. As amostras ambientais do município de Juazeiro do Norte e as amostras clínicas provenientes de pacientes atendidos no CDREM foram genotipadas e subtipadas por PCR-RFLP. O DNA de M. leprae foi detectado em todos os municípios estudados. Do total de 149 amostras de água analisadas, 81 (54,4%) foram positivas para a pesquisa de DNA. O número de cópias de M. leprae se manteve no intervalo de 1,42 x 10-1 a 1,44 x 10+2 . A maioria das amostras clínicas apresentou genótipo 4 (64%) enquanto que 100% das amostras de Juazeiro do Norte foram SNP 4. Com relação a subtipagem, o SNP 4-N foi o mais presente dentre as amostras analisadas. Este estudo indica a existência de DNA de M. leprae nas amostras de águas ambientais, mostrando fundamentalmente a presença de bacilos nas águas analisadas. Também relata que a maioria das cepas de M. leprae das fontes ambientais estudadas é do mesmo subtipo das isoladas do homem. Dessa forma, são necessários mais estudos a fim de ampliar o conhecimento da influência da água na transmissão da hanseníase.
2

Ingestão de água e alimento após o bloqueio de receptores glutamatérgicos ionotrópicos no arcopalio intermédio, região lateral do núcleo interstical da estria terminal e núcleo taeniae da amígdala de pombos

Silva, Amanda Alcaraz da 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Neurociências, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:10:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 279407.pdf: 1202924 bytes, checksum: a3af176b012a1e575f9569b7cd9ae5aa (MD5) / O presente trabalho examinou os efeitos da microinjeção de MK-801 (antagonista de receptor NMDA), nas doses de 1,8 e 6 nmol e de DNQX (antagonista de receptor AMPA-kainato), nas doses de 0,8 e 2,7 nmol em pombos alimentados ad libitum no arcopalio intermédio (AI), região lateral do núcleo intersticial da estria terminal (BSTL) e núcleo taeniae da amígdala (NtA). Os resultados demonstraram que a administração da maior dose de DNQX no AI foi capaz de desencadear efeito hiperfágico na 3ª h, sem alterar duração, freqüência e latência para iniciar o comportamento ingestivo. A ingestão hídrica não foi afetada por ambas as doses de DNQX, da mesma forma os comportamentos não ingestivos mantiveram-se inalterados. A microinjeção da menor dose de MK-801 no AI causou elevação no consumo de alimento na 2ª e 3ª h e elevou a duração e freqüência desse comportamento. Na 1ª, 2ª e 3ª h após a injeção da menor dose de MK-801 houve incremento na ingestão hídrica, sem modificar a duração, freqüência e latência para iniciar o comportamento. Os comportamentos não ingestivos não foram afetados por ambas as doses de MK-801. Na região do BSTL, a administração da menor dose de DNQX causou hipofagia na 2ª h, entretanto, na 1ª e 3ª h de sessão experimental não houve alteração na quantidade de alimento ingerido, da mesma forma a latência para iniciar o comportamento, a duração e a frequência não foram modificadas. A ingestão de água e os comportamentos não ingestivos permaneceram inalterados após o tratamento com ambas as doses de DNQX no BSTL. A injeção da menor dose de MK-801 no BSTL elevou o consumo hídrico ao final da 1ª h de sessão experimental, acompanhado de elevação na duração e frequência, e redução na latência para iniciar o comportamento. Na 2ª e 3ª h não houve alteração no consumo de água. O comportamento de ingestão de alimento não foi afetado por ambas as doses de MK-801 administradas no BSTL. Dos comportamentos não ingestivos analisados, houve diminuição na sonolência e elevação da exploração do ambiente após a injeção da menor dose de MK-801 no BSTL, enquanto, a maior dose desencadeou diminuição na sonolência e atividade locomotora e elevação da exploração do ambiente. No NtA a administração da menor dose de DNQX provocou efeito hipofágico tardiamente, somente na 2ª h de sessão experimental, sem alterar a duração, freqüência e latência para iniciar esse comportamento. A maior dose de DNQX não afetou a quantidade de alimento consumido ao longo das 3 h, mas foi capaz de aumentar o tempo despendido pelo animal no comedouro. Ambas as doses de DNQX não afetaram o consumo de água no NtA. Com a injeção da menor dose de MK-801 houve maior consumo de hídrico ao longo de 2 h, sem modificar duração, freqüência e latência para iniciar o comportamento. Ambas as doses de MK-801 no NtA não causaram modificação nos comportamentos não ingestivos. Estes resultados indicam que em pombos os circuitos glutamatérgicos participam da modulação do comportamento de ingestão de alimento no AI, com participação de receptores do tipo AMPA-kainato e NMDA. Enquanto, na região do BSTL e NtA o consumo de alimento parece ser modulado por receptores AMPA-kainato. Já o consumo de água parece também ser regulado via neurotransmissão glutamatérgica, mediada por receptores NMDA no AI, BSTL e NtA. Vale ressaltar ainda que os receptores tipo AMPA-kainato parecem não exercer influência nesse comportamento.
3

Efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos hipertensos

Callegaro, Carine Cristina January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO. A ingestão aguda de 500 ml de água pode elevar a pressão arterial de forma expressiva em indivíduos com disfunção autonômica, mas parece não afetar os níveis pressóricos de indivíduos jovens saudáveis. Na hipertensão arterial sistêmica podem ocorrer alterações na modulação autonômica e, em ratos hipertensos, há evidências de que a ingestão de água seja capaz de promover aumento da pressão arterial. Entretanto, em seres humanos hipertensos, os efeitos da ingestão aguda de água ainda não são conhecidos. OBJETIVOS. Avaliar os efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica, bem como investigar os mecanismos fisiológicos envolvidos na resposta pressora. MÉTODOS. Participaram do estudo 8 indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica leve (idade = 42,5±7,8 anos; índice de massa corporal= 27,1±3,4 kg/cm2) e 10 indivíduos normotensos (idade = 37,3±7,5 anos; índice de massa corporal = 25,8±3,2 kg/cm2), os quais foram submetidos à ingestão de 500 ml de água após repouso na posição supina por 30 minutos. Foram avaliadas a pressão arterial (Finapress, Ohmeda), a freqüência cardíaca, o fluxo sangüíneo do antebraço, a resistência vascular do antebraço e a atividade nervosa simpática muscular no basal e aos 10, 20 e 30 minutos após a ingestão de água. Amostras sangüíneas venosas foram coletadas no basal e aos 10 e 30 minutos após a ingestão de água, para calcular as mudanças no volume plasmático. A variabilidade da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca foi avaliada por análise espectral, utilizando-se a Transformação Rápida de Fourier. RESULTADOS. A ingestão de água resultou em significativo aumento máximo das pressões arteriais sistólica (Hipertensos = 19±7 mmHg; Normotensos = 17±7 mmHg, p = 0,001) e diastólica (Hipertensos = 14±4 mmHg; Normotensos = 14±5 mmHg, p = 0,001) nos indivíduos hipertensos e normotensos. Ambos os grupos também apresentaram significativa elevação máxima da resistência vascular no antebraço (Hipertensos = 19±11 unidades; Normotensos = 20±13 unidades, p = 0,001) e da atividade nervosa simpática muscular (Hipertensos = 8±2 disparos/min; Normotensos = 8±4 disparos/min, p = 0,001). RESULTADOS. Após a ingestão de água, houve redução da freqüência cardíaca (Hipertensos = - 5,6±2,1 bat/min; Normotensos = - 5,4±7,3 bat/min, p = 0,002), do fluxo sangüíneo no antebraço (Hipertensos = - 0,5±0,4 ml/min/100 ml tecidual; Normotensos = - 0,7±0,6 ml/min/100 ml tecidual, p = 0,001) e do volume plasmático (Hipertensos = - 0,8±0,8 %; Normotensos = - 1,0±0,9%, p = 0,002) nos indivíduos hipertensos e normotensos. A variabilidade da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistólica não foi alterada pela ingestão de água. CONCLUSÃO. A ingestão aguda de água eleva similarmente as pressões arteriais sistólica e diastólica de indivíduos hipertensos leves e normotensos, provavelmente por aumento da resistência vascular periférica, secundário à ativação simpática. / Introduction. An acute water ingestion of 500 ml may significantly increase blood pressure in individuals with autonomic dysfunction. However, it doesn’t seem to influence the pressure levels of young, healthy subjects. When a systemic arterial hypertension is present, alterations can occur in the autonomic modulation mechanism, and there is scientific evidence that acute water drinking is responsible for increases in the arterial blood pressure of laboratory rats with hypertension. However, in human subjects with hypertension, the effects of an acute water ingestion are not yet well known. Objectives. The current study aims to evaluate haemodynamics and autonomic response to acute water ingestion in human subjects that have systemic arterial hypertension, as well as to study the physiological mechanisms underlying in the pressure elevation phenomena. Method. The human subjects that participated were divided up into two study groups. The first group of eight subjects, had been diagnosed with stage I systemic hypertension (ages = 42.5±7.8 years; with a body mass index = 27.1±3.4 kg/cm2), and the second group consisted of 10 subjects that had normal pressure readings (ages = 37.3±7.5 years; with a body mass index equivalent to 25.8±3.2 kg/cm2). All participants had drunk 500ml of water, after resting for 30 minutes in the supine position. The following parameters were studied: arterial blood pressure (Finapress, Ohmeda), heart rate, forearm blood flow, forearm vascular resistance and basal muscle sympathetic nerve activity after 10, 20, and 30 minutes, immediately following the acute water ingestion. Venous blood samples were collected during the basal period of 10 and 30 minutes after water drinking, in order to calculate plasmatic volume changes. Systolic pressure and heart rate variability were evaluated by spectral analysis, utilizing the Fast Fourier Transform. Results. There was a significant maximum increase in systolic and diastolic arterial pressure, in both, hypertensive and normotensive human subjects, as a direct consequence of acute water ingestion. Systolic pressure increase was of 19±7 mmHg, in hypertensive subjects; while the same pressure increase was of 17±7 mmHg, for normotensive subjects, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Also, both groups presented a significant maximum increase in forearm vascular resistance (Hypertensive = 19±11 units; normotensive = 20±13 units, p = 0.001) and in muscle sympathetic nerve activity (Hypertensive = 8±2 bursts/min, normotensive = 8±4 bursts/min, p = 0.001). After acute water ingestion, both, hypertensive and normotensive human subjects showed a decreased heart rate, forearm blood flow, and plasmatic volume. The heart rate decrease in hypertensive subjects was equal to - 5.6±2.1 beats/min; and for normotensive subjects was = - 5.4±7.3 beats/min, (p = 0.002), the forearm blood flow decrease in hypertensive subjects was = - 0.5±0.4 ml/min/100 ml tissue, and in normotensive subjects was = - 0.7±0.6 ml/min/100 ml tissue, (p = 0.001), and the plasmatic volume drop in hypertensive subjects was = - 0.8±0.8 %; and for normotensive subjects was = - 1.0±0.9%, (p = 0.002). Heart rate and systolic arterial pressure variability were not altered by acute water ingestion. CONCLUSION. An acute water ingestion equally increases systolic and diastolic arterial pressure in human subjects with stage I hypertension, as well as those normotensive ones, probably by increasing peripheral vascular resistance, which is secondary to sympathetic activity.
4

Efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos hipertensos

Callegaro, Carine Cristina January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO. A ingestão aguda de 500 ml de água pode elevar a pressão arterial de forma expressiva em indivíduos com disfunção autonômica, mas parece não afetar os níveis pressóricos de indivíduos jovens saudáveis. Na hipertensão arterial sistêmica podem ocorrer alterações na modulação autonômica e, em ratos hipertensos, há evidências de que a ingestão de água seja capaz de promover aumento da pressão arterial. Entretanto, em seres humanos hipertensos, os efeitos da ingestão aguda de água ainda não são conhecidos. OBJETIVOS. Avaliar os efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica, bem como investigar os mecanismos fisiológicos envolvidos na resposta pressora. MÉTODOS. Participaram do estudo 8 indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica leve (idade = 42,5±7,8 anos; índice de massa corporal= 27,1±3,4 kg/cm2) e 10 indivíduos normotensos (idade = 37,3±7,5 anos; índice de massa corporal = 25,8±3,2 kg/cm2), os quais foram submetidos à ingestão de 500 ml de água após repouso na posição supina por 30 minutos. Foram avaliadas a pressão arterial (Finapress, Ohmeda), a freqüência cardíaca, o fluxo sangüíneo do antebraço, a resistência vascular do antebraço e a atividade nervosa simpática muscular no basal e aos 10, 20 e 30 minutos após a ingestão de água. Amostras sangüíneas venosas foram coletadas no basal e aos 10 e 30 minutos após a ingestão de água, para calcular as mudanças no volume plasmático. A variabilidade da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca foi avaliada por análise espectral, utilizando-se a Transformação Rápida de Fourier. RESULTADOS. A ingestão de água resultou em significativo aumento máximo das pressões arteriais sistólica (Hipertensos = 19±7 mmHg; Normotensos = 17±7 mmHg, p = 0,001) e diastólica (Hipertensos = 14±4 mmHg; Normotensos = 14±5 mmHg, p = 0,001) nos indivíduos hipertensos e normotensos. Ambos os grupos também apresentaram significativa elevação máxima da resistência vascular no antebraço (Hipertensos = 19±11 unidades; Normotensos = 20±13 unidades, p = 0,001) e da atividade nervosa simpática muscular (Hipertensos = 8±2 disparos/min; Normotensos = 8±4 disparos/min, p = 0,001). RESULTADOS. Após a ingestão de água, houve redução da freqüência cardíaca (Hipertensos = - 5,6±2,1 bat/min; Normotensos = - 5,4±7,3 bat/min, p = 0,002), do fluxo sangüíneo no antebraço (Hipertensos = - 0,5±0,4 ml/min/100 ml tecidual; Normotensos = - 0,7±0,6 ml/min/100 ml tecidual, p = 0,001) e do volume plasmático (Hipertensos = - 0,8±0,8 %; Normotensos = - 1,0±0,9%, p = 0,002) nos indivíduos hipertensos e normotensos. A variabilidade da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistólica não foi alterada pela ingestão de água. CONCLUSÃO. A ingestão aguda de água eleva similarmente as pressões arteriais sistólica e diastólica de indivíduos hipertensos leves e normotensos, provavelmente por aumento da resistência vascular periférica, secundário à ativação simpática. / Introduction. An acute water ingestion of 500 ml may significantly increase blood pressure in individuals with autonomic dysfunction. However, it doesn’t seem to influence the pressure levels of young, healthy subjects. When a systemic arterial hypertension is present, alterations can occur in the autonomic modulation mechanism, and there is scientific evidence that acute water drinking is responsible for increases in the arterial blood pressure of laboratory rats with hypertension. However, in human subjects with hypertension, the effects of an acute water ingestion are not yet well known. Objectives. The current study aims to evaluate haemodynamics and autonomic response to acute water ingestion in human subjects that have systemic arterial hypertension, as well as to study the physiological mechanisms underlying in the pressure elevation phenomena. Method. The human subjects that participated were divided up into two study groups. The first group of eight subjects, had been diagnosed with stage I systemic hypertension (ages = 42.5±7.8 years; with a body mass index = 27.1±3.4 kg/cm2), and the second group consisted of 10 subjects that had normal pressure readings (ages = 37.3±7.5 years; with a body mass index equivalent to 25.8±3.2 kg/cm2). All participants had drunk 500ml of water, after resting for 30 minutes in the supine position. The following parameters were studied: arterial blood pressure (Finapress, Ohmeda), heart rate, forearm blood flow, forearm vascular resistance and basal muscle sympathetic nerve activity after 10, 20, and 30 minutes, immediately following the acute water ingestion. Venous blood samples were collected during the basal period of 10 and 30 minutes after water drinking, in order to calculate plasmatic volume changes. Systolic pressure and heart rate variability were evaluated by spectral analysis, utilizing the Fast Fourier Transform. Results. There was a significant maximum increase in systolic and diastolic arterial pressure, in both, hypertensive and normotensive human subjects, as a direct consequence of acute water ingestion. Systolic pressure increase was of 19±7 mmHg, in hypertensive subjects; while the same pressure increase was of 17±7 mmHg, for normotensive subjects, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Also, both groups presented a significant maximum increase in forearm vascular resistance (Hypertensive = 19±11 units; normotensive = 20±13 units, p = 0.001) and in muscle sympathetic nerve activity (Hypertensive = 8±2 bursts/min, normotensive = 8±4 bursts/min, p = 0.001). After acute water ingestion, both, hypertensive and normotensive human subjects showed a decreased heart rate, forearm blood flow, and plasmatic volume. The heart rate decrease in hypertensive subjects was equal to - 5.6±2.1 beats/min; and for normotensive subjects was = - 5.4±7.3 beats/min, (p = 0.002), the forearm blood flow decrease in hypertensive subjects was = - 0.5±0.4 ml/min/100 ml tissue, and in normotensive subjects was = - 0.7±0.6 ml/min/100 ml tissue, (p = 0.001), and the plasmatic volume drop in hypertensive subjects was = - 0.8±0.8 %; and for normotensive subjects was = - 1.0±0.9%, (p = 0.002). Heart rate and systolic arterial pressure variability were not altered by acute water ingestion. CONCLUSION. An acute water ingestion equally increases systolic and diastolic arterial pressure in human subjects with stage I hypertension, as well as those normotensive ones, probably by increasing peripheral vascular resistance, which is secondary to sympathetic activity.
5

Efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos hipertensos

Callegaro, Carine Cristina January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO. A ingestão aguda de 500 ml de água pode elevar a pressão arterial de forma expressiva em indivíduos com disfunção autonômica, mas parece não afetar os níveis pressóricos de indivíduos jovens saudáveis. Na hipertensão arterial sistêmica podem ocorrer alterações na modulação autonômica e, em ratos hipertensos, há evidências de que a ingestão de água seja capaz de promover aumento da pressão arterial. Entretanto, em seres humanos hipertensos, os efeitos da ingestão aguda de água ainda não são conhecidos. OBJETIVOS. Avaliar os efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica, bem como investigar os mecanismos fisiológicos envolvidos na resposta pressora. MÉTODOS. Participaram do estudo 8 indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica leve (idade = 42,5±7,8 anos; índice de massa corporal= 27,1±3,4 kg/cm2) e 10 indivíduos normotensos (idade = 37,3±7,5 anos; índice de massa corporal = 25,8±3,2 kg/cm2), os quais foram submetidos à ingestão de 500 ml de água após repouso na posição supina por 30 minutos. Foram avaliadas a pressão arterial (Finapress, Ohmeda), a freqüência cardíaca, o fluxo sangüíneo do antebraço, a resistência vascular do antebraço e a atividade nervosa simpática muscular no basal e aos 10, 20 e 30 minutos após a ingestão de água. Amostras sangüíneas venosas foram coletadas no basal e aos 10 e 30 minutos após a ingestão de água, para calcular as mudanças no volume plasmático. A variabilidade da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca foi avaliada por análise espectral, utilizando-se a Transformação Rápida de Fourier. RESULTADOS. A ingestão de água resultou em significativo aumento máximo das pressões arteriais sistólica (Hipertensos = 19±7 mmHg; Normotensos = 17±7 mmHg, p = 0,001) e diastólica (Hipertensos = 14±4 mmHg; Normotensos = 14±5 mmHg, p = 0,001) nos indivíduos hipertensos e normotensos. Ambos os grupos também apresentaram significativa elevação máxima da resistência vascular no antebraço (Hipertensos = 19±11 unidades; Normotensos = 20±13 unidades, p = 0,001) e da atividade nervosa simpática muscular (Hipertensos = 8±2 disparos/min; Normotensos = 8±4 disparos/min, p = 0,001). RESULTADOS. Após a ingestão de água, houve redução da freqüência cardíaca (Hipertensos = - 5,6±2,1 bat/min; Normotensos = - 5,4±7,3 bat/min, p = 0,002), do fluxo sangüíneo no antebraço (Hipertensos = - 0,5±0,4 ml/min/100 ml tecidual; Normotensos = - 0,7±0,6 ml/min/100 ml tecidual, p = 0,001) e do volume plasmático (Hipertensos = - 0,8±0,8 %; Normotensos = - 1,0±0,9%, p = 0,002) nos indivíduos hipertensos e normotensos. A variabilidade da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistólica não foi alterada pela ingestão de água. CONCLUSÃO. A ingestão aguda de água eleva similarmente as pressões arteriais sistólica e diastólica de indivíduos hipertensos leves e normotensos, provavelmente por aumento da resistência vascular periférica, secundário à ativação simpática. / Introduction. An acute water ingestion of 500 ml may significantly increase blood pressure in individuals with autonomic dysfunction. However, it doesn’t seem to influence the pressure levels of young, healthy subjects. When a systemic arterial hypertension is present, alterations can occur in the autonomic modulation mechanism, and there is scientific evidence that acute water drinking is responsible for increases in the arterial blood pressure of laboratory rats with hypertension. However, in human subjects with hypertension, the effects of an acute water ingestion are not yet well known. Objectives. The current study aims to evaluate haemodynamics and autonomic response to acute water ingestion in human subjects that have systemic arterial hypertension, as well as to study the physiological mechanisms underlying in the pressure elevation phenomena. Method. The human subjects that participated were divided up into two study groups. The first group of eight subjects, had been diagnosed with stage I systemic hypertension (ages = 42.5±7.8 years; with a body mass index = 27.1±3.4 kg/cm2), and the second group consisted of 10 subjects that had normal pressure readings (ages = 37.3±7.5 years; with a body mass index equivalent to 25.8±3.2 kg/cm2). All participants had drunk 500ml of water, after resting for 30 minutes in the supine position. The following parameters were studied: arterial blood pressure (Finapress, Ohmeda), heart rate, forearm blood flow, forearm vascular resistance and basal muscle sympathetic nerve activity after 10, 20, and 30 minutes, immediately following the acute water ingestion. Venous blood samples were collected during the basal period of 10 and 30 minutes after water drinking, in order to calculate plasmatic volume changes. Systolic pressure and heart rate variability were evaluated by spectral analysis, utilizing the Fast Fourier Transform. Results. There was a significant maximum increase in systolic and diastolic arterial pressure, in both, hypertensive and normotensive human subjects, as a direct consequence of acute water ingestion. Systolic pressure increase was of 19±7 mmHg, in hypertensive subjects; while the same pressure increase was of 17±7 mmHg, for normotensive subjects, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Also, both groups presented a significant maximum increase in forearm vascular resistance (Hypertensive = 19±11 units; normotensive = 20±13 units, p = 0.001) and in muscle sympathetic nerve activity (Hypertensive = 8±2 bursts/min, normotensive = 8±4 bursts/min, p = 0.001). After acute water ingestion, both, hypertensive and normotensive human subjects showed a decreased heart rate, forearm blood flow, and plasmatic volume. The heart rate decrease in hypertensive subjects was equal to - 5.6±2.1 beats/min; and for normotensive subjects was = - 5.4±7.3 beats/min, (p = 0.002), the forearm blood flow decrease in hypertensive subjects was = - 0.5±0.4 ml/min/100 ml tissue, and in normotensive subjects was = - 0.7±0.6 ml/min/100 ml tissue, (p = 0.001), and the plasmatic volume drop in hypertensive subjects was = - 0.8±0.8 %; and for normotensive subjects was = - 1.0±0.9%, (p = 0.002). Heart rate and systolic arterial pressure variability were not altered by acute water ingestion. CONCLUSION. An acute water ingestion equally increases systolic and diastolic arterial pressure in human subjects with stage I hypertension, as well as those normotensive ones, probably by increasing peripheral vascular resistance, which is secondary to sympathetic activity.
6

Efeito da restrição hidrossalina na insuficiência cardíaca aguda descompensada : ensaio clínico randomizado

Aliti, Graziella Badin January 2012 (has links)
Introdução: O benefício da restrição hidrossalina em pacientes internados por insuficiência cardíaca (IC) descompensada não está bem estabelecido. Objetivo: Comparar o efeito de uma dieta com restrição hídrica de 800 ml e 800 mg de sódio adicional/dia (grupo intervenção: GI) com uma dieta sem restrição hidrossalina (grupo controle: GC) na redução do peso e na estabilidade clínica em três dias em pacientes internados por IC aguda descompensada. Delineamento: Ensaio clínico randomizado que incluiu pacientes adultos com IC aguda descompensada, disfunção sistólica e admissão hospitalar k 36 horas. Avaliou-se diariamente o estado congestivo por meio do Escore Clínico de Congestão (ECC); a sensação de sede por meio da escala visual analógica (escala 0-10), até k sete dias de internação. As readmissões foram avaliadas em 30 dias. Resultados: Incluídos 75 pctes (GI: 38; GC: 37), predominantemente homens com fração de ejeção média de 26±8,7%, 22% com etiologia isquêmica. Os grupos não foram diferentes nas características basais. O delta do peso (GI: -4,42±2,85 e GC: -4,67±5,6/ P=0,82) e o delta do ECC (GI: - 4,03±3,3 e GC: - 3,44±3,35/ P=0,47) no terceiro dia não foram diferentes entre os grupos. A sede foi significativamente maior no GI durante o período do estudo (P=0,002). Readmissão em 30 dias foi semelhante entre o GI 11(28,9%) e GC 7 (18,9%), (P=0,41). Conclusão: A intervenção agressiva de restrição hidrossalina não teve impacto na redução do peso e na estabilidade clínica em três dias. Além disso, foi responsável por significativo aumento da sensação de sede. / Introduction: The benefits of fluid and sodium restriction in patients hospitalized with acute decompensated heart failure (HF) are unclear. Objective: To compare the effects of a fluid-restricted (800 mL/day) and sodium additional-restricted (800 mg/day) diet (intervention group, IG) versus a diet with no such restrictions (control group, CG) on weight loss and clinical stability over a 3-day period in patients hospitalized with acute decompensated HF. Methods: Randomized clinical trial of adult patients with acute decompensated HF, systolic dysfunction, and a length of stay k36 hours. Congestion was assessed daily by means of a clinical congestion score (CCS). Perceived thirst was assessed with a 10-point visual analog scale. Patients were followed until the 7th hospital day. Readmissions were assessed at 30 days. Results: Seventy-five patients were enrolled (38 allocated to intervention, 37 to the control group). Most were male; ischemic heart disease was the predominant cause of HF (22%), and the mean ejection fraction was 26±8.7%. Both groups were homogeneous in terms of baseline characteristics. There were no between-group differences in weight loss (IG, -4.42±2.85 kg; CG, -4.67±5.6 kg; P=0.82) or change in CCS (IG, -4.03±3.3; CG, -3.44±3.35; P=0.47) at 3 days. Thirst was significantly worse in the IG during the study period (P=0.002). There were no between-group differences in the readmission rate at 30 days (IG, 11 patients [28.9%]; CG, 7 patients [18.9%]; P=0.41). Conclusion: Aggressive fluid and additional sodium restriction had no impact on weight loss or clinical stability at 3 days, and was associated with a significant increase in perceived thirst.
7

Efeito da restrição hidrossalina na insuficiência cardíaca aguda descompensada : ensaio clínico randomizado

Aliti, Graziella Badin January 2012 (has links)
Introdução: O benefício da restrição hidrossalina em pacientes internados por insuficiência cardíaca (IC) descompensada não está bem estabelecido. Objetivo: Comparar o efeito de uma dieta com restrição hídrica de 800 ml e 800 mg de sódio adicional/dia (grupo intervenção: GI) com uma dieta sem restrição hidrossalina (grupo controle: GC) na redução do peso e na estabilidade clínica em três dias em pacientes internados por IC aguda descompensada. Delineamento: Ensaio clínico randomizado que incluiu pacientes adultos com IC aguda descompensada, disfunção sistólica e admissão hospitalar k 36 horas. Avaliou-se diariamente o estado congestivo por meio do Escore Clínico de Congestão (ECC); a sensação de sede por meio da escala visual analógica (escala 0-10), até k sete dias de internação. As readmissões foram avaliadas em 30 dias. Resultados: Incluídos 75 pctes (GI: 38; GC: 37), predominantemente homens com fração de ejeção média de 26±8,7%, 22% com etiologia isquêmica. Os grupos não foram diferentes nas características basais. O delta do peso (GI: -4,42±2,85 e GC: -4,67±5,6/ P=0,82) e o delta do ECC (GI: - 4,03±3,3 e GC: - 3,44±3,35/ P=0,47) no terceiro dia não foram diferentes entre os grupos. A sede foi significativamente maior no GI durante o período do estudo (P=0,002). Readmissão em 30 dias foi semelhante entre o GI 11(28,9%) e GC 7 (18,9%), (P=0,41). Conclusão: A intervenção agressiva de restrição hidrossalina não teve impacto na redução do peso e na estabilidade clínica em três dias. Além disso, foi responsável por significativo aumento da sensação de sede. / Introduction: The benefits of fluid and sodium restriction in patients hospitalized with acute decompensated heart failure (HF) are unclear. Objective: To compare the effects of a fluid-restricted (800 mL/day) and sodium additional-restricted (800 mg/day) diet (intervention group, IG) versus a diet with no such restrictions (control group, CG) on weight loss and clinical stability over a 3-day period in patients hospitalized with acute decompensated HF. Methods: Randomized clinical trial of adult patients with acute decompensated HF, systolic dysfunction, and a length of stay k36 hours. Congestion was assessed daily by means of a clinical congestion score (CCS). Perceived thirst was assessed with a 10-point visual analog scale. Patients were followed until the 7th hospital day. Readmissions were assessed at 30 days. Results: Seventy-five patients were enrolled (38 allocated to intervention, 37 to the control group). Most were male; ischemic heart disease was the predominant cause of HF (22%), and the mean ejection fraction was 26±8.7%. Both groups were homogeneous in terms of baseline characteristics. There were no between-group differences in weight loss (IG, -4.42±2.85 kg; CG, -4.67±5.6 kg; P=0.82) or change in CCS (IG, -4.03±3.3; CG, -3.44±3.35; P=0.47) at 3 days. Thirst was significantly worse in the IG during the study period (P=0.002). There were no between-group differences in the readmission rate at 30 days (IG, 11 patients [28.9%]; CG, 7 patients [18.9%]; P=0.41). Conclusion: Aggressive fluid and additional sodium restriction had no impact on weight loss or clinical stability at 3 days, and was associated with a significant increase in perceived thirst.
8

Efeito da restrição hidrossalina na insuficiência cardíaca aguda descompensada : ensaio clínico randomizado

Aliti, Graziella Badin January 2012 (has links)
Introdução: O benefício da restrição hidrossalina em pacientes internados por insuficiência cardíaca (IC) descompensada não está bem estabelecido. Objetivo: Comparar o efeito de uma dieta com restrição hídrica de 800 ml e 800 mg de sódio adicional/dia (grupo intervenção: GI) com uma dieta sem restrição hidrossalina (grupo controle: GC) na redução do peso e na estabilidade clínica em três dias em pacientes internados por IC aguda descompensada. Delineamento: Ensaio clínico randomizado que incluiu pacientes adultos com IC aguda descompensada, disfunção sistólica e admissão hospitalar k 36 horas. Avaliou-se diariamente o estado congestivo por meio do Escore Clínico de Congestão (ECC); a sensação de sede por meio da escala visual analógica (escala 0-10), até k sete dias de internação. As readmissões foram avaliadas em 30 dias. Resultados: Incluídos 75 pctes (GI: 38; GC: 37), predominantemente homens com fração de ejeção média de 26±8,7%, 22% com etiologia isquêmica. Os grupos não foram diferentes nas características basais. O delta do peso (GI: -4,42±2,85 e GC: -4,67±5,6/ P=0,82) e o delta do ECC (GI: - 4,03±3,3 e GC: - 3,44±3,35/ P=0,47) no terceiro dia não foram diferentes entre os grupos. A sede foi significativamente maior no GI durante o período do estudo (P=0,002). Readmissão em 30 dias foi semelhante entre o GI 11(28,9%) e GC 7 (18,9%), (P=0,41). Conclusão: A intervenção agressiva de restrição hidrossalina não teve impacto na redução do peso e na estabilidade clínica em três dias. Além disso, foi responsável por significativo aumento da sensação de sede. / Introduction: The benefits of fluid and sodium restriction in patients hospitalized with acute decompensated heart failure (HF) are unclear. Objective: To compare the effects of a fluid-restricted (800 mL/day) and sodium additional-restricted (800 mg/day) diet (intervention group, IG) versus a diet with no such restrictions (control group, CG) on weight loss and clinical stability over a 3-day period in patients hospitalized with acute decompensated HF. Methods: Randomized clinical trial of adult patients with acute decompensated HF, systolic dysfunction, and a length of stay k36 hours. Congestion was assessed daily by means of a clinical congestion score (CCS). Perceived thirst was assessed with a 10-point visual analog scale. Patients were followed until the 7th hospital day. Readmissions were assessed at 30 days. Results: Seventy-five patients were enrolled (38 allocated to intervention, 37 to the control group). Most were male; ischemic heart disease was the predominant cause of HF (22%), and the mean ejection fraction was 26±8.7%. Both groups were homogeneous in terms of baseline characteristics. There were no between-group differences in weight loss (IG, -4.42±2.85 kg; CG, -4.67±5.6 kg; P=0.82) or change in CCS (IG, -4.03±3.3; CG, -3.44±3.35; P=0.47) at 3 days. Thirst was significantly worse in the IG during the study period (P=0.002). There were no between-group differences in the readmission rate at 30 days (IG, 11 patients [28.9%]; CG, 7 patients [18.9%]; P=0.41). Conclusion: Aggressive fluid and additional sodium restriction had no impact on weight loss or clinical stability at 3 days, and was associated with a significant increase in perceived thirst.
9

Administração intracerebroventricular de peróxido de hidrogênio: efeitos sobre a ingestão de água, excreção renal e alterações cardiovasculares induzidas por aumento da osmolaridade plasmática / Intracerebroventricular administration of hydrogen peroxide: effects on water intake, renal excretion and cardiovascular changes induced by plasma hyperosmolality

Zanella, Regis Cristian 13 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5255.pdf: 814726 bytes, checksum: 0e3f245d1d018cf30cdf30bf84e42fed (MD5) Previous issue date: 2013-05-13 / Universidade Federal de Sao Carlos / The reactive oxygen species (ROS), produced endogenously in central areas may act by modulating autonomic and behavioral responses. Recent studies have shown that a reactive oxygen species, hydrogen peroxide (H2O2), injected into the lateral ventricle (LV) reduces pressor response induced by central injection of angiotensin II. In the present study we investigated the effects of H2O2 on the dipsogeni and pressor responses and on the changes in renal excretion induced by the increases in plasma osmolality by intragastric administration (ig) of 2 M NaCl (2 ml). Holtzman rats (280 - 320 g) with stainless steel cannula implanted in the LV were used. H2O2 or PBS injections were made in the LV. Injections of H2O2 (2.5 or 5 &#956;mol/1 &#956;l) in the LV reduced water intake induced by ig 2 M NaCl (3.1 ± 0.7 and 3.5 ± 1.1 ml, vs. PBS: 8.6 ± 1.0 and 7.6 ± 0.5 ml/2h, P <0.05, respectively) and natriuresis (609.2 ± 82.9 and 1290.7 ± 80.5, vs. PBS: 876.4 ± 129.5 and 1443.6 ± 67.5 &#956;Eq/2 h, p < 0.05, respectively). However, diuresis and pressor response after ig 2 M NaCl were not altered by the pre-treatment with H2O2. The present data suggest a inhibitory role of central H2O2 in water intake and natriuresis without changing the pressor response induced by plasma hyperosmolarity. / As espécies reativas de oxigênio (EROs), produzidas endogenamente podem atuar em áreas centrais modulando respostas autonômicas e comportamentais. Estudos recentes demonstraram que uma espécie reativa de oxigênio, o peróxido de hidrogênio (H2O2), injetado no ventrículo lateral (VL) reduz resposta pressora induzida pela injeção central de angiotensina II. No presente estudo investigamos os efeitos do H2O2 sobre a resposta dipsogênica, pressora e sobre as alterações na excreção renal induzidas por aumento da osmolaridade plasmática pela administração intragástrica (ig) de NaCl 2 M (2 ml) . Ratos Holtzman (280 320 g) com cânulas de aço inoxidável implantadas no VL foram utilizados. Injeções de H2O2 ou PBS foram realizadas no VL. As injeções de H2O2 (2,5 ou 5 &#956;mol/1 &#956;l) no VL reduziu a ingestão de água induzida por NaCl 2 M ig (3,1 ± 0,7 e 3,5 ± 1,1 ml, vs. PBS: 8,6 ± 1,0 e 7,6 ± 0,5 ml/2 h, p < 0,05, respectivamente) e a natriurese (609,2 ± 82,9 e 1290,7 ± 80,5, vs. PBS: 876,4 ± 129,5 e 1443,6 ± 67,5 &#956;Eq/2 h, p < 0,05, respectivamente). Por outro lado a diurese e a resposta pressora após gavagem de NaCl 2 M não foram alteradas pelo tratamento prévio com H2O2. Nossos dados sugerem um papel inibitório para o H2O2 agindo centralmente na ingestão de água e na natriurese, sem alterar a resposta pressora induzida por hiperosmolaridade plasmática.
10

Influência do hipotireoidismo gestacional experimental no comportamento ingestivo e perfil metabólico da prole de ratas / Influence of experimental gestational hypothyroidism on the biology of ingestive behavior and metabolic profile in offspring of rats

Gaujac, Danielle Pereira 25 July 2013 (has links)
Recent experimental approaches attribute value to events occurring during intrauterine life as crucial in the onset of several diseases during postnatal life. Thyroid hormones (TH) are critical to the physiology of metabolism and body development. The aim of this study was to investigate the repercussions of lack of TH during pregnancy on body mass gain, metabolic profile, ingestive behavior of food, sodium (0.3M NaCl) and water in rat offspring at different postnatal ages. The experimental gestational hypothyroidism (EGH) was induced by the administration of 0.02% methimazole (MMI) in ad libitum drinking water from day 9 of gestation until delivery. Offspring (males and females) from MMI-treated dams (OMTD) were compared to their corresponding control offspring (i.e. male and female offspring from water-treated dams; OWTD). Insulin tolerance test (ITT) and glucose tolerance test (GTT) were also performed. Two- or three-way ANOVA followed by Bonferroni post-test were performed when necessary. OMTD showed lower body weight on PND 23 and 30 (p<0.0001). Similar profile was observed when the offspring were separated by gender, at least during the experimental period (PND 60, 90 and 120; p<0.0001 for both genders). However, there was no difference in the amount of food intake when males of OMTD (m-OMTD) were compared to OWTD (m-OWTD). Female of OMTD (f-OMTD) had lower ability to reduce glucose plasma level at ITT (p = 0.0224), otherwise, no change in GTT (p = 0.1313) was observed. At PND 60, glucose plasma level was higher in f-OMTD than in f-OWTD (p = 0.013). In m-OMTD, plasma cholesterol was higher in PND 60 and lower on PND 120 (p <0.0001), when compared to m-OWTD. In f-OMTD, cholesterol was lower only at PND 120 (p = 0.035). The high density lipoprotein (HDL) cholesterol was lower in OMTD on PND 15 and 30 (p = 0.04) and remained lower only in f-OMTD on PND 120 (p = 0.024). Moreover, EGH induced an increased in plasma triglycerides (TGL), as well as, in serum level of very low density lipoprotein (VLDL) cholesterol in offspring at DPN 15 (p = 0.039) and also after puberty (at DPN 60), but only the m-OMTD (p < 0.0001). The serum urea was lower in OMTD on PND 15 and 30. Interestingly, serum urea was inverted at DPN 60 in both, m- and f-OMTD (p = 0.006, and p = 0.003, respectively), when compared to their respective control groups. At PND 120, retroperitoneal fat weight was lower both in m- (p = 0.05) and f-OMTD (p = 0.009). Additionally, at all studied ages, relative kidney and liver mass was lower in m- (p = 0.001) and f-OMTD (p = 0.008). In conclusion, we demonstrated, for the first time, that maternal TH are critical to the ontogenetic development of systems that regulate energy metabolism throughout the life of the offspring, resulting in a reduction in body mass, biochemical instability throughout the life, lower sensitivity to insulin in females, and, a delay in the development of critical organs for the metabolism of macronutrients. / Recentes abordagens experimentais têm imputado valor aos eventos ocorridos durante a vida intrauterina como cruciais no aparecimento de doenças na vida pós-natal. Os hormônios tireoidianos (HTs) são críticos para fisiologia do metabolismo e desenvolvimento corporal. O objetivo do presente estudo foi investigar as repercussões da carência dos HTs em ratas prenhes na evolução ponderal da massa corporal, perfil bioquímico, comportamento ingestivo de ração, água e sódio (NaCl 0,3M) da prole em diferentes idades pós-natais. O hipotireoidismo gestacional experimental (HGE) foi induzido através da adicão de metimazol 0,02% na água de beber a partir do dia 9 de gestação até o parto. O grupo de prole (machos e fêmeas) de mães hipotireoideanas (PMH) foi comparado ao grupo controle de mães eutireoideanas (PME). Realizou-se o teste de tolerância à insulina (TTI) e o teste de tolerância à glicose (TTG). Os dados foram submetidos ao teste de ANOVA de duas ou três vias, quando necessário, seguidos do pós-teste de Bonferroni. De acordo com os resultados obtidos, observou-se que a PMH apresentou massa corporal menor aos 23 e 30 dias pós-natal (DPN) (p<0,0001). Padrão similar foi encontrado quando as proles foram separadas por gênero, aos 60, 90 e 120 DPN (p<0,0001, para ambos os gêneros). No entanto, não houve diferença significativa na ingestão de ração entre os machos PMH e PME. As fêmeas da prole de mães hipotireoideanas (f-PMH) apresentaram menor capacidade de reduzir a glicemia no TTI (p=0,0224) sem alteração no TTG. Aos 60 DPN, a concentração sérica de glicose foi maior nas f-PMH (p = 0,013) que nas f-PME. Nos machos prole de mães hipotireoideanas (m-PMH) o colesterol plasmático foi elevado aos 60 DPN e reduziu aos 120 DPN (p<0,0001), quando comparado aos machos prole de mães eutireoideanas (m-PME). Nas f-PMH o colesterol sérico foi menor somente aos 120 DPN (p=0,035). O HDL sérico foi menor na PMH aos 15 e 30 DPN (p=0,04), e continuou menor nas f-PMH aos 60, 90 e 120 DPN (p=0,024). Entretanto, o HGE elevou as concentrações séricas de TGL, bem como de VLDL, na PMH aos 15 DPN, e após a puberdade (aos 60 DPN), somente nos m-PMH (p<0,0001). A concentração sérica de ureia foi menor na PMH aos 15 e 30 DPN. Interessantemente, a ureia sérica foi invertida aos 60 DPN, se apresentando elevada tanto em m- (p=0,006) como em f-PMH (p=0,003), quando comparados aos respectivos grupos controle. Aos 120 DPN, a massa da gordura retroperitoneal foi menor tanto em m- (p=0,05) como em f-PMH (p=0,009). Adicionalmente, em todas idades estudadas, as massas relativas dos rins e do fígado foram menores tanto em m- (p=0,001) como em f- da PMH (p=0,008). Em conclusão, demonstrou-se, pela primeira vez, que os HTs maternos são críticos para o desenvolvimento ontogênico de sistemas que regulam o metabolismo de energia ao longo da vida da prole, resultando numa redução da massa corporal, instabilidade bioquímica ao longo da vida, menor sensibilidade à insulina em fêmeas, e um atraso no desenvolvimento de órgãos críticos para o metabolismo de macronutrientes.

Page generated in 0.2815 seconds