• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 81
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 86
  • 86
  • 22
  • 21
  • 18
  • 18
  • 13
  • 12
  • 11
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Efeito da microinjeção de agonistas alfa-adrenérgicos na região da concha do núcleo Accumbens sobre a ansiedade e ingestão de alimentos em ratos saciados

Kochenborger, Larissa January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2012-10-26T12:29:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 303355.pdf: 1681314 bytes, checksum: f89f4b33b69dcd8966f4ade23802058c (MD5) / Este estudo investigou o efeito de agonistas de a-adrenoceptores microinjetados na região da concha do núcleo accumbens (AcbSh) sobre a alimentação e os comportamentos relacionados à ansiedade em ratos saciados. Ratos Wistar machos com uma cânula cronicamente implantada no AcbSh foram unilateralmente microinjetados com clonidina (CLO, agonista a2) ou fenilefrina (FEN, agonista a1), nas doses de 6 e 20nmol em 0,2 µl e submetidos ao labirinto em cruz elevado (LCE), um teste pré-clínico de ansiedade. Imediatamente após o teste do LCE, os animais foram submetidos à avaliação da ingestão de alimento por 30 minutos. Os dados mostraram que ratos microinjetados com CLO (20 nmol) no AcbSh apresentaram maior % de tempo nos braços abertos, que é compatível com um efeito do tipo ansiolítico. A ansiólise induzida por CLO foi corroborada pelo aumento de imersão de cabeça e diminuição de Stretched-Attend Postures (SAP), dois comportamentos etológicos motivados pelo medo. A atividade locomotora do animal não foi alterada pelas microinjeções de CLO no AcbSh no LCE. No entanto, nenhuma dose de FEN microinjetada no AcbSh foi capaz de alterar as variáveis representativas do medo / ansiedade e locomoção. A ingestão de alimentos não foi alterada por qualquer dose de CLO e FEN microinjetada no AcbSh, mas a microinjeção de CLO na dose de 20nmol induziu aumento da atividade locomotora no teste de ingestão de alimentos o que não aconteceu com CLO 6 nmol. Os dados sugerem que as aferências noradrenérgicas ao AcbSh podem ser a base de modulação do medo / ansiedade através dos receptores adrenérgicos a2, enquanto que o comportamento alimentar não sofre modulação noradrenérgica no AcbSh, pelo menos em ratos saciados. / This study investigated the effect of á-adrenoceptor agonists microinjected into the shell region of the accumbens nucleus (AcbSh) on feeding and anxiety-related behaviours in free-feeding rats. Male Wistar rats with a chronically implanted cannula into the AcbSh were unilaterally microinjected with either clonidine (CLO, á2-adrenoceptor agonist) or Phenylephrine (PHE, á1-adrenoceptor agonist) at the doses of 6 and 20nmol and submitted to the elevated plus-maze (EPM), a pre-clinical test of anxiety. Immediately after the EPM test, the animals underwent food intake evaluation for 30 minutes. The data showed that rats microinjected with CLO (20 nmol/0.2ìl) into the AcbSh exhibited increased %Open arm time, which is compatible with an anxiolytic-like effect. The CLO-induced anxiolysis was corroborated by increased head-dipping and decreased stretched-attend posture (SAP), two ethologically derived behaviours which are fear/anxiety-motivated. The animal's locomotor activity was not changed by 20nmol CLO microinjection into the AcbSh in EPM. However, neither dose of PHE microinjected into the AcbSh was able to alter either the spatial-temporal or ethological variables representative of fear/anxiety and locomotion. Food intake was not altered by any dose of CLO and PHE microinjected into the AcbSh, but the 20nmol CLO microinjection induced increased locomotor activity in the feeding test, this did not happen with CLO 6 nmol. The data suggests that noradrenergic afferents for the AcbSh may underlie fear/anxiety modulation through á2-adrenoceptor in the AcbSh, while feeding behaviour does not suffer noradrenergic modulation in the AcbSh of free-feeding rats.
22

Avaliação da participação do receptor 5-HT1A pós-sináptico na hipofagia induzida pela injeção de 8-OH-DPAT na área hipotalâmica lateral

Lavado, Cristiane January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas / Made available in DSpace on 2013-06-25T21:50:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 310917.pdf: 1085728 bytes, checksum: d351d3c19308e32fdf6eb3afebae7290 (MD5) / Estudos conduzidos em nosso laboratório avaliaram os efeitos da injeção local de 8-hidroxi-2-(di-npropilamino)-tetralina (8-OH-DPAT) na Área Hipotalâmica Lateral (AHL) sobre o comportamento ingestivo de fêmeas adaptadas a comer uma ração enriquecida com 10% de sacarose, durante o período diurno do estro e diestro. Os resultados mostraram que 8-OH-DPAT reduziu significativamente a ingestão de alimentos em ambos os estágios do ciclo. Investigações posteriores mostraram que o pré-tratamento da AHL com WAY100635 (antagonista dos receptores 5-HT1A) suprimiu o efeito hipofágico provocado pelo 8-OH-DPAT nas duas fases do ciclo. Neste contexto, a proposta do presente estudo foi investigar a localização do receptor 5-HT1A no circuito serotoninérgico da AHL por meio da injeção de um antagonista considerado de ação pós-sináptica, 1-(2-methoxyphenyl)-4-(4-succinimidobutyl)-piperazine (MM-77), em ratas em diestro e estro. Ratas adaptadas a consumir uma dieta rica em sacarose 10% e com cânulas cronicamente implantadas na AHL foram pré-tratadas com o veículo (ácido ascórbico 5%) ou MM-77 (doses de 0,37 e 0,74 nmol/200 nl) seguida pela injeção de veículo ou 8-OH-DPAT (6 nmol/200 nl). Os comportamentos foram avaliados durante 1 hora após a administração das drogas e os resultados mostraram que a injeção de 8-OH-DPAT reduziu significativamente a ingestão de alimentos em 60% na fase estro e 49% no diestro. Essa redução na quantidade de alimento ingerido foi acompanhada por uma redução na duração e na frequência de ingestão, na fase estro. Os animais que foram tratados com MM-77 seguido de veículo não apresentaram alterações nos comportamentos ingestivos e/ou não ingestivos. Porém, os animais tratados com MM-77 seguido de 8-OH-DPAT apresentaram um bloqueio do efeito hipofágico induzido pela injeção de 8-OH-DPAT. Estes resultados indicam que receptores 5-HT1A localizados na AHL participam no controle serotoninérgico de mecanismos relacionados à regulação da ingestão de alimentos e que estes circuitos são, possivelmente, afetados por hormônios esteroides ovarianos. Além disso, observa-se que a reversão da hipofagia (provocada por um antagonista de receptor 5-HT1A pós-sináptico) pode ter sido realizada por um bloqueio prévio do receptor pelo antagonista, indicando sua localização pós-sináptica. / Studies conducted in our laboratory evaluated the effects of local injection of 8-hydroxy-2-(di-npropilamino)-tetralin (8-OH-DPAT) in the lateral hypothalamic area (AHL) on feeding behavior of females adapted to eating a diet supplemented with 10% sucrose during the daytime estrus and diestrus. The results showed that 8-OH-DPAT significantly reduced food intake in both stages of the cycle. Subsequent investigations showed that pretreatment with WAY100635 (antagonist of 5-HT1A) abolished the hypophagic effect caused by 8-OH-DPAT in both stages of the cycle. In this context, the purpose of this study was to investigate the location of the 5-HT1A receptor in the serotonergic circuit of the AHL by injection of an antagonist considered with postsynaptic action, 1 - (2-methoxyphenyl) -4 - (4-succinimidobutyl )-piperazine (MM-77), in rats in diestrus and estrus. Rats adapted to consume a diet rich in 10% sucrose and carrying chronically implanted cannulas toward to the AHL were pretreated with the vehicle (5% ascorbic acid) or MM-77 (0.37 and 0.74 nmol) followed by injection of vehicle or 8-OH-DPAT (6 nmol). The behaviors were evaluated for 1 hour after drug administration and the results showed that the injection of 8-OH-DPAT reduced the food intake by 60% in the phase of the estrous and 49% in the diestrous. This reduction in food intake was accompanied by a reduction in the duration and frequency of the ingestive behavior, during the estrus. Animals that were treated with MM-77 followed by the vehicle showed no alterations in the ingestive and/or non ingestive behaviors. However, animals treated with MM-77 followed by 8-OH-DPAT showed blockage of the hypophagic effects induced by injection of 8-OH-DPAT. These results indicate that 5-HT1A receptors located in the AHL are involved in the serotoninergic control of the mechanisms related to the regulation of food intake and that these circuits are possibly affected by ovarian steroid hormones. Furthermore, it is observed that the reversal of the hypophagia (caused by an antagonist of 5-HT1A postsynaptic receptor) may have been carried out by a previous blockade of the receptor by the antagonist, indicating its postsynaptic location.
23

Padrões de ativação de neurônios serotonérgicos e catecolaminérgicos relacionados à ingestão de alimentos no tronco encefálico de pombos (Columba livia)

Sulzbach, Natália Saretta January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:15:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 321531.pdf: 6874201 bytes, checksum: 5b749a419804e3004777c6e7d058c67a (MD5) Previous issue date: 2013 / A ingestão de alimentos fornece os nutrientes adequados e substratosenergéticos para a ocorrência de reações bioquímicas que geramoscilações no metabolismo celular. Isto é acompanhado por flutuaçõeshormonais que por sua vez regulam a alimentação e o metabolismo.Inúmeros estudos, com distintas técnicas e protocolos experimentais,nas últimas décadas, vêm investigando os mecanismos neuraisenvolvidos no comportamento ingestivo. A identificação de circuitos esubstâncias envolvidas na modulação desse comportamento torna-ocada vez mais compreendido. Os circuitos centrais serotonérgicos ecatecolaminérgicos estão fortemente envolvidos no controle da ingestãode diversas substâncias e nutrientes, como alimentos sólidos, água,sódio e álcool. Neste trabalho descrevemos a distribuição da marcaçãoda proteína Fos, além da dupla marcação Fos+/TPH+ e Fos+/TH+ emneurônios do tronco encefálico de pombos adultos após um eventoingestivo. Essa descrição foi acompanhada por uma análise doscomportamentos que se associam a tal ingestão. Dezoito pombosadultos foram divididos em 3 grupos experimentais: grupo Palatável(submetido a 1 hora de privação alimentar, seguida por ingestão intensade ração palatável), grupo Privação (submetido a privação alimentar de1 hora, com ausência da re-apresentação da comida após esse período) egrupo Controle (ração comum e água disponíveis ad libitum). Alémdisso, para investigação do trânsito e esvaziamento gástrico, além dascondições de enchimento do trato gastrointestinal superior (TGIS) emperíodos de jejum e saciedade destes animais, o conteúdo do TGIS foiseparado em porções contidas no inglúvio (papo), proventrículo(estômago glandular) e ventrículo (moela) e mensurado após diferentesregimes experimentais. O grupo experimental Palatável foi o único queexibiu um acentuado comportamento ingestivo, e, consequentemente,uma sequência comportamental de saciedade (SCS) intensa econsistente. O tempo de distância entre os comportamentos ingestivos eos outros comportamentos que fazem parte dessa sequência foi aceitávelpara afirmarmos que os resultados obtidos na análise da marcação daproteína Fos esteja especialmente ligada à ingestão, e não a outroscomportamentos. A análise total da expressão da proteína Fos em todosos núcleos demonstrou que o grupo Controle mantém uma ativaçãoneuronal consistentemente moderada e estável. Já no grupo Palatávelobservamos uma redução geral na atividade dos neurônios localizadosnesses núcleos, e diferenças entre este e o grupo Controle aparecem emquase todas as regiões analisadas. O grupo Privação foi o que menosapresentou diferenças em comparação ao grupo Controle. Isso indicaque na maioria dos casos estudados, a privação alimentar por uma horanão afeta de forma importante a atividade dos núcleos do troncocerebral investigados aqui. A intensa ingestão de alimentos tambémparece estar associada a uma redução geral da expressão de duplamarcação Fos+/TPH+. Já com relação à expressão de neurônioscatecolaminérgicos ativos, a intensa ingestão alimentar parece reduzir onúmero dessas células em alguns núcleos, como o A8, o A6 e o Scd,aumentar em outros, como os núcleos LC e CS, e não afetar os núcleosAnl e Rp. Apesar de terem sido encontradas diferenças significantesentre os grupos experimentais nos casos de neurônios serotonérgicose/ou catecolaminérgicos ativos, essas duplas marcações aparecemsempre em número bastante pequeno. Quando comparamos a populaçãototal existente de células serotonérgicas e/ou catecolaminérgicas nessesnúcleos, os casos desses neurônios ativos em qualquer uma das trêssituações, parece ser pouco significativa. Ou seja, a grande maioria dapopulação de neurônios serotonérgico e/ou catecolaminérgicosencontrada nessas regiões não é afetada pelo protocolos relacionados àingestão aqui realizados. Apesar disso, em diversos desses núcleos adensidade de expressão Fos varia significantemente, em númerosproporcionalmente muito maiores. Isso sugere que na fase de présaciaçãoem que se encontram os animais do grupo Palatável, outrosgrupos neuronais, que não serotonérgicos ou catecolaminérgicos,estejam fortemente envolvidos. <br> / Abstract : Food intake provides the appropriate nutrients and energy substrates forthe occurrence of biochemical reactions that generate oscillations incellular metabolism. This is accompanied by hormone fluctuationswhich in turn regulate feeding and metabolism. Numerous studies withdifferent techniques and experimental protocols have been investigatingthe neural mechanisms involved in feeding behavior. The identificationof circuits and substances involved in the modulation of this behaviormakes it increasingly understood. The central circuits catecholaminergicand serotonergic are involved in the ingestion control of varioussubstances and nutrients such as solid foods, water, sodium and alcohol.Here we describe the distribution of Fos protein labeling, as well asdouble-labeling Fos + / TPH + and Fos + / TH + neurons in thebrainstem of adult pigeons after an ingestive event. This description wasaccompanied by an analysis of the behaviors that are associated withfood intake. Eighteen adult pigeons were divided into threeexperimental groups: Palatable (subjected to 1 hour of food deprivation,followed by intense palatable food intake) Deprivation group (subjectedto food deprivation for 1 hour without refeeding after this period) andControl group (usual food and water available ad libitum). Furthermore,to investigate gastric transit and emptying, and filling conditions ofsuperior gastrointestinal tract (SGIT) during periods of fasting andsatiety, the contents of SGIT was separated into portions in the crop,proventriculus (glandular stomach) and ventriculus (gizzard) andmeasured after different experimental regimes. The Palatable group wasthe only one that exhibited a intense intake behavior, and, consequently,a behavioral satiety sequence (BSS) intense and consistent. The timedistance between ingestive behaviors and others that are part of thissequence was acceptable for affirming that the results obtained formarking the Fos protein is particularly related to ingestion, and notother behaviors. The total analysis of Fos expression in all nucleidemonstrated that Control group consistently maintains a moderate andstable neuronal activation. In Palatable group was observed a generalreduction in the activity of neurons located in these nuclei anddifferences between this group and the control appear in almost allregions analyzed. The deprivation group showed less differencescompared to Control group. This indicates that in most cases studied,the food deprivation for an hour does not affect significantly the activityof brainstem nuclei investigated here. The intense food intake alsoappears to be associated with a general reduction in the expression ofFos double labeling + / + TPH. As to the expression ofcatecholaminergic neurons active, intense food intake appears to reducethe number of these cells in some nuclei, such as the A8, A6 and Scd,increase in others, such as LC and CS, and not affect the Anl and Rp.Although significant differences were found between the experimentalgroups in cases of serotonergics and / or catecholaminergics activeneurons, these markings appear always small in numbers. Whencomparing the total population of serotonergic and / orcatecholaminergic cells, these active neurons in any of the threesituations, seems to be little significant. In other words, the majority ofthe population of serotonergic and / or catecholaminergic neurons foundin these regions is not affected by protocols performed here.Nevertheless, in several of these nuclei the density of Fos expressionvaries signifcantly, in larger numbers. This suggests that in the présatiationother neuronal groups that not catecholaminergic orserotonergic, are strongly involved.
24

Efeito da suplementação com sacarina e sacarose no ganho de peso e consumo energético em ratos wistar com dieta não restrita

Feijó, Fernanda de Matos January 2010 (has links)
Objetivo: Tem sido sugerido que o uso de adoçantes dietéticos promove aumento no peso corporal e na adiposidade em ratos, através de alterações na regulação da ingestão alimentar. O objetivo do estudo foi comparar o efeito da sacarina e sacarose na ingestão alimentar e no peso corporal de ratos Wistar. Métodos: Experimento 1: Foi realizado um estudo piloto de 21 semanas, onde nas primeiras 12 semanas foi realizada a intervenção seguida de 09 semanas sem intervenção (fase observacional) para se avaliar a potencial reversibilidade do efeito da intervenção. Foram estudados 16 ratos machos Wistar, com peso inicial médio de 200-300g no início do experimento. Cada animal recebeu ração e água ad libitum por todo experimento e suplemento por 12 semanas de acordo com os seguintes grupos: C1 (somente ração, n=4), C2 (30mL/dia de iogurte sem suplemento, n=4), Sacarina (30mL/dia de iogurte com sacarina 0,3%, n=4) e Sacarose (30mL/dia de iogurte com sacarose 20%, n=4). Os suplementos foram administrados durante 5 dias por semana sendo que em 1 dia, escolhido aleatoriamente, os animais receberam iogurte sem suplemento. Foi utilizada ANOVA com teste de Fisher (p<0.05). Experimento 2: Foi realizado um experimento controlado de 12 semanas de intervenção com 40 ratos machos, pesando em média 200-300g no início do experimento. Cada animal recebeu ração e água ad libitum e suplemento por 12 semanas de acordo com os seguintes grupos: C1 (somente ração, n=10), C2 (30mL/dia de iogurte sem suplemento, n=10), Sacarina (30mL/dia de iogurte com sacarina 0,3%, n=10) e Sacarose (30mL/dia de iogurte com sacarose 20%, n=10). O controle da ingestão da dieta foi realizado diariamente através de pesagem do restoingestão, e o peso dos animais foi verificado semanalmente. Utilizou-se ANOVA com o teste de Fisher (p<0.05) e para análise de modelo misto utilizou-se o software SPSS versão 18.0. Resultados: Experimento 1: O ganho de peso cumulativo ao longo de 12 semanas demonstrou que o grupo Sacarina apresentou maior ganho de peso em relação aos grupos Sacarose e C1 . Após o fim da intervenção na 12ª semana houve uma atenuação do ganho de peso em todos os grupos, a significância entre os grupos Sacarina e Sacarose deixou de aparecer após a 17ª semana. O consumo calórico total corrigido pelo peso semanal ao longo de 21 semanas demonstrou que os grupos Sacarina e C2 apresentaram maior consumo em relação ao grupo Sacarose. O consumo de calorias totais entre os grupos Sacarose e C1 foi similar e não houve diferença no ganho de peso entre os dois grupos. O consumo calórico cumulativo proveniente do consumo de ração corrigido pelo peso semanal ao longo de 21 semanas demonstrou maior consumo entre C1, C2 e Sacarina vs. Sacarose e entre C1 vs. Sacarina. Os grupos Sacarina e C2 não apresentaram diferenças entre eles no ganho de peso e consumo energético. Experimento 2: O ganho de peso finalinicial foi significativo entre os grupos Sacarina vs. C1 (p=0.0178) e Sacarina vs. Sacarose (p=0.0010). O ganho de peso cumulativo ao longo de 12 semanas demonstrou que o grupo Sacarina apresentou maior ganho de peso em relação aos grupos Sacarose e C1 a partir da 8ª semana. A evolução do ganho de peso ao longo de 12 semanas foi significante entre os grupos Sacarina e Sacarose (p=0.035), comprovando o achado anterior. O consumo cumulativo de calorias totais corrigido pelo peso semanal ao longo de 12 semanas demonstrou ser maior entre os grupos Sacarina e C2 vs. Sacarose e entre os grupos C1 vs. Sacarina e C2. O consumo de calorias totais entre os grupos Sacarose e C1 foi similar e não houve diferença no ganho de peso entre os dois grupos. O consumo calórico cumulativo proveniente do consumo de ração corrigido pelo peso semanal ao longo de 12 semanas demonstrou maior consumo entre os grupos Sacarina, C1 e C2 vs. Sacarose e entre os grupos C1 vs. Sacarina. Os grupos Sacarina e C2 não apresentaram diferenças entre eles no ganho de peso e consumo energético. O consumo de calorias totais corrigido pelo peso final em 12 semanas demonstrou que o grupo Sacarina apresentou maior consumo de calorias totais em relação aos grupos C1 (p=0.0005) e Sacarose (p=0.0115). O grupo C2 demonstrou maior consume de calorias totais em relação aos grupos C1 (p=0.0003) e Sacarose (p=0.0008). O consumo calórico total cumulativo proveniente do consumo de ração corrigido pelo peso final em 12 semanas demonstrou que o grupo Sacarina apresentou maior consumo de ração em relação aos grupos Sacarose (p=0.0001) e C1 (p=0.0050), e o grupo Sacarose apresentou maior consumo de ração em relação aos grupos C1 (p=0.001) e C2 (p=0.001). Conclusão: Os resultados indicam que a suplementação com sacarose promoveu menor ganho de peso, enquanto a suplementação com sacarina apresentou um ganho de peso semelhante ao grupo suplementado com iogurte puro. O menor ganho de peso está associado a um menor consumo de ração, sugerindo maior saciedade no grupo Sacarose. No presente estudo este efeito voltou a se normalizar após 17 semanas sem o uso dos suplementos. Outros estudos são necessários para esclarecer os mecanismos hipotalâmicos envolvidos.
25

Efeitos do estresse neonatal sobre o comportamento alimentar na vida adulta em ratos

Silveira, Patrícia Pelufo January 2004 (has links)
O estresse neonatal leva a alterações comportamentais e neuroquímicas na vida adulta, como menor reatividade ao estresse e aumento da expressão de receptores glicocorticóides no hipocampo. Entretanto, o efeito do estresse neonatal no comportamento alimentar foi pouco estudado. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento alimentar de ratos submetidos à separação materna no período neonatal, e verificar se havia alteração no estado emocional destes animais que pudesse ser correlacionada com a ingestão de alimentos palatáveis. Ninhadas foram divididas em grupos de ratos intactos, separados da mãe (incubadora a 37°C, 10 min/dia) e com estimulação tátil (estímulo pela mão do experimentador, de forma ântero-posterior no dorso, 10 min/dia), durante os dias 1 a 10 pós-natal, tendo seu comportamento analisado na vida adulta. Ratos que sofreram estresse neonatal (separação materna ou estímulo tátil) apresentam maior consumo de alimentos palatáveis como o doce e o salgado na vida adulta, sem alteração na ingestão de ração padrão ou no consumo de soluções doces e salgadas. Este efeito é persistente até idades mais avançadas. Além disso, estes animais não apresentam alterações em testes comportamentais para verificar ansiedade como o labirinto em cruz elevada, claro-escuro e campo aberto. Da mesma forma, o aumento do consumo de doce não é revertido por diazepam antes do teste. Logo, o estresse neonatal modifica o padrão de preferência alimentar de ratos na vida adulta, e este comportamento não parece ser relacionado a um estado de ansiedade alterado nestes animais. É possível que outros mecanismos de saciedade e recompensa estejam envolvidos.
26

Avaliação do gasto energético por calorimetria indireta e perfil nutricional de crianças e adolescentes com fibrose cística

Leite, Rubia Mara Jung January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Nelson Augusto Rosário Filho / Co-orientadora: Profª. Drª. Regina Maria Vilela / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 05/11/2014 / Inclui referências / Resumo: Introdução: A desnutrição na Fibrose Cística (FC) é multifatorial e está relacionada à progressão da doença e ao aumento do risco de mortalidade. Redução da ingestão alimentar, má absorção intestinal e elevação do gasto energético de repouso (GER) podem contribuir para o agravamento da doença. A calorimetria indireta (CI) é um método padrão ouro, que afere o GER de 24 horas, e permite a prescrição dietoterápica mais acurada quanto ao aporte calórico necessário para a terapia nutricional. Objetivo: Avaliar possível incremento energético decorrente do fator doença por meio da concordância entre GER estimado por fórmulas e o obtido por CI. Método: Estudo transversal, observacional analítico não comparado, no qual foram avaliadas 40 crianças e adolescentes com idade entre 5 e 15 anos. A avaliação compreendeu a história clínica, antropometria, ingestão alimentar, gasto energético de repouso (GER) aferido por CI e comparado com as fórmulas de Fleisch e Schofield, albumina sérica, vitamina D, Proteína C Reativa (PCR) e gordura fecal. Resultados: A mediana de idade foi de 9,2 anos e 62,5% dos avaliados eram do sexo masculino. Segundo o índice de massa corporal, 77,5% estavam eutróficos. A média da proporção da ingestão energética foi de 132,28% do gasto energético total estimado. O gasto energético aferido por CI teve média de 1107,47kcal/kg/dia. Houve correlação significativa (p < 0,01) entre o GER obtido por CI e o GER estimado pelas fórmulas Schofield e Fleisch. A mutação genética mais prevalente foi DF508 (60%), seguida pela mutação G542X (25%); sem diferença significativa no GER entre ambas. Os níveis séricos de albumina estavam adequados em 95% dos indivíduos. A Vitamina D sérica foi deficiente em 17,5% e insuficiente em 45% dos indivíduos. A mediana da PCR foi 0,33 mg/dL e indicou níveis não sugestivos de infecção ou inflamação em 80% dos casos. Apenas 10% dos avaliados apresentaram perda de gordura nas fezes. Conclusão: Não houve incremento energético decorrente do fator doença nos avaliados. As fórmulas Schofield e Fleisch são instrumentos úteis para o cálculo do GER na ausência do calorímetro. O GER não diferiu entre os indivíduos com as mutações genéticas DF508 e G542X. A média da ingestão alimentar para calorias, vitamina A, sódio, colesterol e gordura saturada foi superior ao recomendado na literatura. O estado nutricional foi considerado adequado para a maioria dos indivíduos avaliados. Não houve associação do estado nutricional com a presença de perda de gordura nas fezes. Palavras-chave: Fibrose Cística. Calorimetria Indireta. Estado Nutricional. Ingestão Alimentar. / Abstract: Introduction: Malnutrition in Cystic Fibrosis (CF) is multiple factors and is related to disease progression and increased mortality risk. Reduction of food intake, intestinal malabsorption and resting energy expenditure (REE) rate may contribute to disease worsening. Indirect calorimetry (IC) is a gold standard method, which measures the 24 hours REE, and allows a more accurate dietotherapeutic prescription of caloric intake necessary for nutritional therapy. Objective: To evaluate possible energy increment due to disease progression by the agreement between estimated by formulas and REE obtained by IC. Method: Study observational cross-sectional, analytic, not compared, in which 40 children and adolescents aged 5 to 15 years were evaluated. The evaluation included a medical history, anthropometry, food intake, REE measured by IC and compared with the formulas by Fleisch and Schofield, serum albumin, vitamin D, C-reactive protein (CRP) and fecal fat. Results: The median age was 9.2 years and 62.5% of the patients were male. According to BMI, 77.5% were eutrophic. The mean proportion of food intake energy was 132.28% of the estimated total energy expenditure. Energy expenditure measured by CI averaged 1107.47 kcal / kg / day, there was a significant correlation between REE obtained by IC and REE estimated by formulas Schofield and Fleisch (p <0.01). The most prevalent genetic mutation was DF508 (60%), followed by G542X mutation (25%); no significant difference in REE between both. Serum albumin levels were adequate in 95% of subjects. Vitamin D levels were deficient in 17.5% and poor in 45% of subjects. Median CRP was 0.33 mg / dL and not suggestive of infection or inflammation in 80% of cases. Only 10% of the assessed had fat loss in the stool. Conclusion: There was no increase in energy due to disease progression in these patients with CF. The Schofield and Fleisch formulas are useful for calculating BMR in the absence of the calorimeter instruments. The energy expenditure at rest did not differ between individuals with genetic mutations DF508 and G542X. The average food intake for calories, vitamin A, sodium, cholesterol and saturated fat was higher than recommended. Nutritional status was considered suitable for most individuals tested. There was no association between nutritional status and the presence of fat loss in the stool. Keywords: Cystic Fibrosis. Indirect Calorimetry. Nutritional Status. Food Intake.
27

Evolução da ingestão alimentar de pacientes com melhora glicêmica durante o primeiro ano de pós-operatório de Bypass gástrico em Y de Roux

Zaparolli, Marília Rizzon January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Antônio Carlos Ligocki Campos / Coorientadora : Profª Dra. Maria Eliana Schieferdecker / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa: Curitiba, 19/07/2016 / Inclui referências : f. 59-69 / Resumo: Introdução: A obesidade está entre as principais causas da alteração glicêmica e desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2. Com o insucesso do tratamento clínico, observa-se aumento da realização de cirurgia bariátrica. A orientação dietética, assim como os fatores restritivos, disabsortivos e hormonais decorrentes das alterações anatômicas e fisiológicas provocadas pela cirurgia estão associadas com modificações da ingestão alimentar. Objetivo: Analisar a evolução da ingestão alimentar e sua contribuição na melhora glicêmica durante o primeiro ano de pós-operatório de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) ou glicemia de jejum alterada submetidos ao Bypass gástrico em Y de Roux (BGYR). Metodologia: Trata-se de estudo observacional analítico longitudinal, de caráter retrospectivo, realizado a partir da coleta de dados clínicos e de ingestão alimentar cadastrados nos prontuários de pacientes em acompanhamento nutricional durante o pré e pósoperatório. Para análise estatística, foi utilizado o software R, aplicando-se estatística descritiva, modelos mistos de regressão linear, Teste-t pareado, Wilcoxon, MacNemar e Regressão de Dirichle. Foi estabelecido nível de significância de 5%. Resultados: Com 3 meses de pós-operatório, o percentual de perda de excesso de peso foi de 53,7% (23,8-112,5), representando sucesso cirúrgico. Aos 12 meses todos os pacientes submetidos ao BGYR apresentaram melhora nos níveis glicêmicos (p<0,05), sendo que 94,4% (n=100) da amostra apresentou remissão total. Durante o primeiro ano do pós-operatório, além das modificações quantitativas, observou-se mudança na qualidade da ingestão alimentar. Houve redução na ingestão de energia, macronutrientes, porções de doces, consumo de bebidas alcoólicas e refrigerantes. Em contrapartida, houve aumento na ingestão de fibras e fracionamento da dieta. Foi observado, que apesar da restrição gástrica, a ingestão de micronutrientes específicos para o controle glicêmico foi maior até o sexto mês. Conclusão: Apesar dos níveis altos de adesão às consultas, no pós-operatório tardio, a dieta sofreu alteração, apresentando inadequações em relação à pirâmide específica, com tendência ao padrão alimentar do pré-operatório. Entretanto, ainda houve manutenção do controle glicêmico. Palavras-chave: Cirurgia bariátrica, ingestão alimentar, diabetes mellitus tipo 2, glicemia de jejum alterada. / Abstract: Introduction: Obesity is one of the main causes of glycemic alteration and type 2 diabetes mellitus development. With the unsuccess of the clinical treatment, an increase of bariatric surgery is noticed. Diet orientation, as well as restraining, disabsorptive, and hormonal factors resulting from anatomical and physiological changes resulting from the surgery are linked to food ingestion modifications. Purpose: Analyze the evolution of food ingestion and its contribution for glycemic improvement during the first postoperative year of patients with type 2 diabetes mellitus (DM2) or alterated fasting glycemia submitted to Roux en Y gastric bypass (BGYR). Methodology: It is a longitudinal analytic observational study, of retrospective character, performed by gathering clinical data and food ingestion data registered on the records of patients in nutritional monitoring during pre and postoperative care. For statistical analysis, the R software was used, applying descriptive statistic, linear regression mixed models, paired t-test, Wilcoxon, MacNemar, and Dirichle Regression. A 5% significance level was established. Results: With a 3-month postoperative care, the percentage of weight excess loss was of 53.7% (23.8-112.5), which represents a surgical success. After 12 months, all patients submitted to BGYR presented an improvement of the glycemic levels (p < 0.05), and 95.4% (n = 100) of the sample presented total remission. During the first postoperative year, besides the quantitative modifications, a change of the food ingestion quality was noticed. There was a decrease of energy, macronutrients, and candy batches ingestion and of alcoholic beverages and soft drinks consumption. On the other hand, there was an increase of fiber ingestion and diet fractioning. It was observed that, in spite of gastric restriction, the specific micronutrients ingestion for glycemic control was bigger until the sixth month. Conclusion: In spite of the high levels of consult adhesion at late postoperative care, the diet went through changes, presenting inadequacies relating to the specific pyramid, with tendency to the food pattern of the preoperative care. However, the glycemic control was maintained. Keywords: Bariatric surgery, food ingestion, type 2 diabetes mellitus, alterated fasting glycemia.
28

Efeitos do estresse neonatal sobre o comportamento alimentar na vida adulta em ratos

Silveira, Patrícia Pelufo January 2004 (has links)
O estresse neonatal leva a alterações comportamentais e neuroquímicas na vida adulta, como menor reatividade ao estresse e aumento da expressão de receptores glicocorticóides no hipocampo. Entretanto, o efeito do estresse neonatal no comportamento alimentar foi pouco estudado. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento alimentar de ratos submetidos à separação materna no período neonatal, e verificar se havia alteração no estado emocional destes animais que pudesse ser correlacionada com a ingestão de alimentos palatáveis. Ninhadas foram divididas em grupos de ratos intactos, separados da mãe (incubadora a 37°C, 10 min/dia) e com estimulação tátil (estímulo pela mão do experimentador, de forma ântero-posterior no dorso, 10 min/dia), durante os dias 1 a 10 pós-natal, tendo seu comportamento analisado na vida adulta. Ratos que sofreram estresse neonatal (separação materna ou estímulo tátil) apresentam maior consumo de alimentos palatáveis como o doce e o salgado na vida adulta, sem alteração na ingestão de ração padrão ou no consumo de soluções doces e salgadas. Este efeito é persistente até idades mais avançadas. Além disso, estes animais não apresentam alterações em testes comportamentais para verificar ansiedade como o labirinto em cruz elevada, claro-escuro e campo aberto. Da mesma forma, o aumento do consumo de doce não é revertido por diazepam antes do teste. Logo, o estresse neonatal modifica o padrão de preferência alimentar de ratos na vida adulta, e este comportamento não parece ser relacionado a um estado de ansiedade alterado nestes animais. É possível que outros mecanismos de saciedade e recompensa estejam envolvidos.
29

Efeitos do ambiente enriquecido sobre o comportamento alimentar de ratos adultos submetidos à desnutrição proteica perinatal

Ferraz, Marília Freire Isidro 21 February 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-08T17:56:55Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Marília Freire Isidoro Ferraz.pdf: 2023393 bytes, checksum: d43b546dfbed58cc8572197e99419a6c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T17:56:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Marília Freire Isidoro Ferraz.pdf: 2023393 bytes, checksum: d43b546dfbed58cc8572197e99419a6c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / CNPq; CAPES; FACEPE / Alguns fatores ambientais como a desnutrição, especialmente proteica, durante o período crítico de desenvolvimento do cérebro tem sido relacionada às modificações do controle do comportamento alimentar, como a hiperfagia, e ao surgimento de doenças metabólicas na vida adulta. O ambiente enriquecido (AE) é outro fator externo que pode influenciar o organismo através do aumento da estimulação sensorial e social, e tem sido utilizado como uma alternativa de intervenção capaz de interferir na plasticidade de regiões cerebrais e, portanto, pode favorecer o comportamento alimentar de animais submetidos à desnutrição. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da exposição ao AE sobre o comportamento alimentar de ratos adultos submetidos à desnutrição proteica perinatal. Foram utilizados 66 ratos machos Wistar divididos em grupos de acordo com a manipulação nutricional durante a gestação e lactação: controle (proteína a 17%, n= 7) e desnutridos (proteína a 8%, n= 8). Após o desmame, aos 25 dias, os filhotes receberam dieta padrão ad libitum e foram subdivididos aleatoriamente segundo à exposição ao AE de 30 até 90 dias de vida: controle sem ambiente enriquecido (n=16); controle com ambiente enriquecido (n=18); desnutrido sem ambiente enriquecido (n=16); e desnutrido com ambiente enriquecido (n=16). O AE foi formado em uma gaiola que abrigava de 8 a 10 animais contendo: escadas, tubos e casas de plástico, suportes para escalar na posição vertical, bolas e bonecos. Acompanhou-se a evolução ponderal das proles, foram submetidas às análises de sequência comportamental de saciedade, consumo alimentar e teste de ansiedade. Os animais foram eutanasiados aos 90 dias de vida por decapitação para coleta de tecido adiposo abdominal. Os dados demonstram que a desnutrição proteica provocou nos animais uma hiperfagia associada a um retardo no aparecimento da saciedade que foi prolongada ao longo da vida, apesar do peso continuar abaixo do controle e o retardo da saciedade ter desaparecido com o tempo. O AE reduziu o peso e a ansiedade nos animais normonutridos, mas não influenciou o peso nem o comportamento dos desnutridos. Conclui-se que o AE pode ser um fator externo que promove modificações no balanço energético e no comportamento de normonutridos, porém não foi capaz de atenuar as alterações resultantes da desnutrição. Isso demonstra que a desnutrição proteica perinatal causa efeitos sobre o comportamento alimentar que podem ser permanentes, promovendo resistência no balanço energético e contribuindo assim para o surgimento da obesidade e doenças associadas.
30

Efeito do estresse cronico e de dieta hipercalorica sobre o peso corporal e metabolismo de ratos / Effects of chronic stress ad hypercaloric diet on the body

Ferreira, Rosemary 13 August 2018 (has links)
Orientador: Fernanda Klein Marcondes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-13T11:03:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_Rosemary_D.pdf: 4468309 bytes, checksum: 4151f29eef29815c27966c2cad3cc336 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: O estresse crônico é um fator de risco para doenças cardiovasculares e metabólicas e tem sido relacionado ao desenvolvimento de distúrbios alimentares. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito, a longo prazo, do estresse crônico moderado e imprevisível (ECMI) e da ingestão de dieta hipercalórica (DH) sobre o peso corporal e metabolismo de ratos. No capítulo 1, foi avaliado o efeito da associação entre ECMI e DH sobre o peso corporal, adiposidade, teste de tolerância à glicose (TTG) e perfil lipídico de ratos Sprague-Dawley, divididos em 4 grupos: dieta padrão (DP), dieta padrão+ECMI (DPE), DH e DH+ECMI (DHE), analisados durante sete semanas. Duas semanas após a aplicação do ECMI, os grupos DPE e DHE apresentaram aumento significativo na concentração plasmática de corticosterona que os grupos DP (2,09±0,41 vs. 19,42±2,85ng/mL) e DH (3,34±0,66 vs. 18,72±3,18ng/mL), respectivamente. Os grupos DH e DHE apresentaram aumento significativo no peso corporal final que os grupos DP (435±3 vs 463±8g) e DPE (425±5 vs 444±8g), respectivamente. O estresse induziu redução significativa no ganho de peso e na ingestão alimentar, na primeira semana do protocolo de ECMI. Os grupos ECMI e DH apresentaram aumentos significativos nas concentrações plasmáticas (mmol/L) de colesterol total (DP: 1,44±0,05; DPE: 1,54±0,05; DH: 1,53±0,09; DHE: 1,88±0,08), triglicerídeos (DP: 1,41±0,09; DPE: 1,75±0,16; DH: 1,67±0,13; DHE: 2,42±0,28) e LDL (DP: 0,46±0,06; DPE: 0,73±0,08; DH: 0,77±0,08; DHE: 0,87±0,10). No TTG, os grupos DPE e DHE apresentaram área sob a curva significantemente maior comparado aos grupos DP (13549±387 vs. 14267±344) e DH (15852±270 vs. 16476±559mg x min./dL), respectivamente. No capítulo 2 avaliamos a relação entre redução do ganho de peso corporal induzida pelo ECMI e os períodos de restrição alimentar do protocolo de estresse. Ratos Sprague- Dawley (2 meses de idade) foram divididos em três grupos: Controle, ECMI e Alimentação-Pareada (AP: alimentados com a mesma quantidade de ração ingerida pelo grupo ECMI). Os grupos ECMI e AP apresentaram redução significativa de 12 e 15% na ingestão alimentar durante o protocolo de ECMI, comparado ao controle. Imediatamente após o ECMI, ratos estressados e AP apresentaram redução significativa de 6 e 10% no peso corporal e de 19 e 14% na gordura epididimal, respectivamente, comparados ao grupo controle. O grupo AP, mas não o grupo ECMI, apresentou redução nas gorduras mesentérica (41%), inguinal (28%) e perirrenal (40%), menor proporção gordura total/peso corporal final (0,02±0,001 vs. 0,03±0,001) e menor porcentagem de gordura na carcaça (3,39±0,44 vs. 6,29±0,51%) comparado ao controle, sem diferença entre controle e ECMI. O efeito redutor do ECMI sobre o peso corporal não pode ser totalmente explicado pela restrição alimentar durante o estresse. A longo prazo, o ECMI e o tratamento com dieta hipercalórica têm efeitos semelhantes sobre a dislipidemia em ratos. Tais efeitos são potencializados quando combinados. O efeito redutor no peso corporal, promovido pelo ECMI, sofre influência da dieta empregada, e é revertido após o estresse. / Abstract: Chronic stress is a risk factor for cardiovascular and metabolic diseases and has been associated to development of eating disorders. The purpose of this study was to investigate the long-term effect of chronic mild and unpredictable stress (CMS) and hypercaloric diet (HD) on body weight and metabolism of rats. In Chapter 1, we studied the effect of the association of CMS and HD, fifteen days after the end of CMS on body weight, adiposity, oral glucose tolerance test (OGTT) and lipid profile of Sprague-Dawley rats. The rats were divided into 4 groups: standard diet (SD), SD + CMS (CMS), hypercaloric diet (HD) and HD + CMS, evaluated during seven weeks. The data were analyzed by two-way ANOVA (P<0.05). Two weeks after the end of CMS, both the groups SD+CMS (2,09±0,41 vs. 19,42±2,85ng/mL) and HD + CMS (3.34±0.66 vs 18.72±3.18ng/mL) had higher plasmatic corticosterone concentration than SD groups and HD, respectively. The groups HD and HD + CMS had higher final body weight that SD groups (435±3 vs 463±8g) and SD+CMS (425±5 vs 444±8g), respectively. CMS induced lower body weight gain and lower food intake only in the first week of CMS protocol. The SD+CMS and HD groups showed increased plasma concentrations (mmol/L) of total cholesterol (SD: 1.44±0.05; SD+CMS: 1.54±0.05; HD: 1.53±0.09, HD+CMS: 1.88±0,08), triglycerides (SD: 1.41±0.09; SD+CMS: 1.75±0.16, HD: 1.67±0.13; HD+CMS: 2.42±0.28) and LDL (DC: 0.46±0.06; SD+CMS: 0.73±0.08; HD: 0.77±0.08; HD+CMS: 0.87±0.10). SD+CMS and HD+CMS groups had higher area under the curve of the OGTT than SD groups (13,549±387 vs. 14267±344 mg x min/dL) and HD (16476±559 vs. 15,852±270 mg x min/dL), respectively. In Chapter 2, we investigated the association between CMS-induced body weight loss and food restriction, utilized in the protocol of stress. Sprague-Dawley rats (2 months old) were divided into three groups: Control, CMS and pair-fed (PF: the rats were fed with the same amount of food as the CMS group ate voluntarily during the corresponding period of stress protocol). The data were analyzed by One-way ANOVA (P<0.05). CMS and PF groups showed reduction of 12 and 15% in food intake during the protocol of CMS, compared to control. After CMS, PF and stressed rats showed a reduction of 6 and 10% in the final body weight and had reduction of 19 and 14% in epididymal fat compared to the control group, respectively. The PF group, but not the group CMS, showed lower mesenteric (41%), inguinal (28%) and perirenal (40%) fat mass, lower total fat / final body weight (0.02±0001 vs. 0,03±0001) and lower percentage of fat in the carcass analysis (3.39±0.44 vs. 6.29±0.51%) compared to the control, without difference between control and CMS. The lower body weight of CMS cannot be fully explained by food restriction during the stress. The CMS and hypercaloric diet did have similar long-term effects on dyslipidemia in rats. These effects are enhanced when combined. The reduction in body weight promoted by CMS is influenced by diet employed, and is reversed after the stress. / Doutorado / Fisiologia Oral / Doutor em Odontologia

Page generated in 0.1018 seconds