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Associação do consumo alimentar com o status de ferro de mulheres saudáveis na idade reprodutiva / Association of food intake with iron status among healthy women at childbearing age

Gisele Cristina Dias 13 June 2017 (has links)
Uma dieta adequada em ferro biodisponível é fundamental para a prevenção da anemia por deficiência de ferro entre mulheres na idade reprodutiva, que são grupo de alto risco para essa morbidade. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que no Brasil, 19% das mulheres não grávidas em idade reprodutiva são anêmicas. Identificar fatores dietéticos associados com o status de ferro pode nortear políticas atuais voltadas à redução da prevalência de anemia, como é a fortificação de farinhas de trigo e milho com ferro. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o consumo habitual de alimentos e o status de ferro de mulheres saudáveis na idade reprodutiva. Foram incluídas 127 mulheres entre estudantes de graduação e de pós-graduação de uma Universidade de São Paulo, com idades entre 18 e 45 anos, saudáveis (relato de menstruação regular e ausência de doenças crônicas ou parasitose intestinal) e não expostas a fatores não dietéticos associados com a deficiência de ferro (gravidez, lactação ou doação de sangue recentes). Foram excluídas do estudo as mulheres com alterações hematológicas ou do status inflamatório e aquelas com dados dietéticos inválidos. A partir de três registros alimentares (RA) e de um questionário de frequência alimentar (QFA), estimou-se o consumo habitual de 30 grupos de alimentos, utilizando a estratégia estatística Multiple Source Method (MSM). Os marcadores do status de ferro utilizados foram ferritina sérica, saturação de transferrina e hemoglobina. Associações foram testadas por análise de regressão linear múltipla, controlando-se pelas covariáveis: ingestão energética habitual, índice de massa corporal, uso de anticoncepcionais hormonais, nível de atividade física, cor de pele autodeclarada, tipo da dieta autodeclarada, idade e escore de fluxo menstrual. As análises foram realizadas no programa SPSS versão 21. Do total de 127 mulheres avaliadas, 16 (12,6%) apresentaram deficiência de ferro (ferritina sérica <15 ng/mL), sendo que 4 delas (3,1%) eram anêmicas (Hb<12g/dL). Valores de ferritina foram positivamente associados com o consumo de \"carnes totais e embutidos\" (&#946; = 0,3%; p = 0,032). Por outro lado, o grupo de \"frutas e sucos naturais\" associou-se negativamente com esse biomarcador (&#946; = - 0,1%; p = 0,039). Uma associação direta entre valores de saturação de transferrina e o consumo de \"carnes bovinas\" foi também encontrada (&#946; = 0,078; p = 0,030). Nenhuma estimativa de consumo habitual de alimentos correlacionou-se com as concentrações circulantes de hemoglobina, ainda que uma forte associação negativa entre esse biomarcador e o relato de restrição dietética de carnes tenha sido observada (&#946; = -0,582; p = 0,006). Entre mulheres adultas saudáveis, estimativas de consumo habitual de carnes e frutas podem predizer variações interindividuais nos biomarcadores do status de ferro. Visando a redução do risco para deficiência de ferro, as recomendações de ingestão desses alimentos devem ser contextualizadas num padrão alimentar saudável e variado, com foco especial na adequação do consumo de carnes não processadas, frutas e sucos naturais. / Dietary adequacy in bioavailable iron is essential to prevent iron deficiency anemia among women at childbearing age, population groups at high-risk for this morbidity. Data from the World Health Organization indicate that, in Brazil, 19% of non-pregnant women at childbearing age are anemic. Identifying dietary factors associated with iron status may guide current policies aimed at lowering the prevalence of anemia, such as the fortification of wheat and corn flours with iron. The aim of this study was to evaluate the association of usual food intake with iron status biomarkers among healthy women at childbearing age. We included 127 students of University of São Paulo aged 18 to 45 years, healthy (self-reporting of regular menstruation and lack of a diagnosed chronic diseases or an intestinal parasitosis) and not exposed to non-dietary factors associated with iron deficiency (recent pregnancy, lactation or blood donation). Cases of hematologic or inflammatory status alterations as well as those with invalid dietary data were excluded from the study. Data from three diet records (DR) and a food frequency questionnaire (FFQ) were used to estimate the usual intake of 30 food groups by employing as the statistical approach the Multiple Source Method (MSM). Biomarkers of iron status were serum ferritin, transferrin saturation index and hemoglobin. Multiple linear regression analysis was used to test associations, with adjustments for the covariates: energy intake, body mass index, hormonal contraceptive use, physical activity level, self-reported skin color, self-reporting of meat dietary restriction, age and a menstrual blood loss score. Analysis were performed in the SPSS program version 21. Among all women, 16 (12.6%) had iron deficiency (serum ferritin < 15 ng/mL), 4 of them (3.1%) were anemic (Hb<12g/dL). In the adjusted models, ferritin values were positively associated with \"total meat and sausages\" intake (&#946; = 0.3%; p = 0.032). On the other hand, \"fruits and natural juices fruits\" intake was negatively associated with this biomarker (&#946; = -0.1%; p = 0.039). A direct association between the transferrin saturation values and \"bovine meat\" intake was also found (&#946; = 0.078; p = 0.030). None of the usual food intake measures was correlated with circulating hemoglobin concentrations, although a strong negative association between this biomarker and self-reporting of meat dietary restriction has been observed (&#946; = - 0.582; p = 0.006). Conclusion: Among adult healthy women, estimates of usual meat and fruit intakes may predict between-person variability of iron status biomarkers. In order to reduce iron deficiency risk, recommendations regarding habitual consumption of these foods must be contextualized in a healthy and varied diet, focusing on the choice of non-processed meats,fruits and natural fruit juice.
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Estado nutricional do zinco e cobre após seis meses da cirurgia bariátrica / Zinc and copper nutritional status of after six months of bariatric surgery

Gobato, Renata Cristina, 1985- 01 September 2013 (has links)
Orientador: Elinton Adami Chaim / Dissertação (mestrado) - Universidade Estaduasl de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T20:05:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gobato_RenataCristina_M.pdf: 664324 bytes, checksum: f4cb1996e3e4b9708c687287f2012cdb (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A cirurgia bariátrica é considerada um método efetivo de perda e manutenção de peso, mas pode causar várias complicações nutricionais. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional do zinco e cobre em pacientes obesos no momento em que entram no grupo de obesidade e no pós-operatório de seis meses da gastroplastia redutora em Y de Roux. A população de estudo, composta por 36 pacientes, foi avaliada prospectivamente antes e após seis meses da gastroplastia redutora em Y de Roux. Em cada fase, o peso, altura, índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA), níveis séricos de proteína total, albumina, préalbumina, zinco e cobre foram mensurados. A média da porcentagem de perda de peso desde o início até seis meses após a cirurgia foi 35.34±4.82%. Dentre os micronutrientes mensurados, 31 pacientes apresentaram algum tipo de deficiência, houve grande porcentagem de deficiência de zinco tanto no pré (55.55%) quanto no pós-operatório (61.11%), no pós-operatório 8,33% dos pacientes apresentaram deficiência de cobre e 33.33% apresentaram deficiência de pré-albumina. A ingestão protéica após seis meses de cirurgia estava abaixo do recomendado (<70g/dia) em 88,88% dos pacientes. Houve diminuição na média quando se comparou as análises laboratoriais no pré e pós-operatório para proteína total (p<0,05) e pré-albumina (p<0,05). A deficiência de Zn foi frequente e apresentou alta prevalência antes e após seis meses da gastroplastia redutora em Y de Roux e, suplementos protéicos são necessários para a adequação da ingestão protéica até os 6 meses de pós-operatório / Abstract: Background Bariatric surgery is considered as an effective method for sustained weight loss, but may cause various nutritional complications. The aim of this study was to evaluate the nutritional status of zinc and copper in obese patients before and after 6 months of Roux-en-Y gastric bypass surgery (RYGBP). Methods 36 patients who underwent RYGBP were prospectively evaluated before and 6 months after surgery. At each phase their weight, height, body mass index (BMI), waist circumference, serum levels of total protein, albumin, prealbumin, zinc and copper were assessed. Results The mean weight loss from baseline to 6 months after surgery was 35.34±4.82%. Among the micronutrients measured 31 patients had some kind of deficiency, there was a high percentage of zinc deficiency both in pre (55.55%) and post-operative (61.11%) and after surgery 8,33% of the patients were deficient in copper and 33.33% in pre-albumin. The protein intake after 6 months of surgery was below the recommendations (<70g/day) for 88,88% of the patients. There was a decrease between the laboratory analysis pre and post-surgery on average for total protein (p<0,05) and pre-albumin (p<0,05). Conclusions Hypozincaemia was frequent and had high prevalence after 6 months of RYGBP and protein supplements are needed to maintain an adequate protein intake up to 6 months after surgery / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestra em Ciências da Cirurgia
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Avaliação do estado nutricional, ingestão de antioxidante e extensão da lesão intestinal em pacientes portadores de colte ulcerativa /

Urbano, Ana Paula Signori. January 2011 (has links)
Resumo: As doenças inflamatórias intestinais são consideradas um dos grandes problemas da população moderna, uma vez que geram repercussões importantes na qualidade de vida de seus portadores, acarretando alterações no âmbito social, psicológico e profissional. Embora ainda sem etiologia definida, existem evidências apontando o estresse oxidativo como marca importante na patogênese da Colite Ulcerativa (CU). O objetivo principal deste estudo foi avaliar o estado nutricional, a ingestão de antioxidantes e a extensão da lesão intestinal em portadores de CU em remissão e/ou atividade leve. Trata-se de um estudo transversal, onde foi aplicado formulário específico, com dados socioeconômicos, curso clínico da doença e exames bioquímicos. Para determinação do estado nutricional foram mensurados: peso, altura e índice de massa corporal (IMC), circunferência do braço (CB), dobra cutânea tricipital (DCT) e circunferência muscular do braço (CMB), espessura do músculo adutor do polegar (EMAP) e, a partir da bioimpedância foram mensurados massa gorda (MG), massa magra (MM), massa celular corporal (MCC) e ângulo de fase (AF). Para avaliação da ingestão diária de nutrientes foram aplicados três Recordatórios de 24 horas em dias alternados. Os dados foram apresentados em média e desvio padrão e mediana e percentis 25 e 75. Para a comparação entre os grupos, foram utilizados os testes Mann-Whitney (2 grupos) e Kruskal-Wallis/teste de Tukey (mais de 2 grupos). A regressão logística foi utilizada para verificar associação entre extensão da lesão e consumo de nutrientes e entre extensão da lesão e estado nutricional. Foi considerado nível de significancia de 5% ou valor de p correspondente. Foram avaliados 59 pacientes (48,14±13,95 anos) acompanhados em ambulatório de hospital de ensino, sendo que 53,3% eram mulheres. Os resultados mostraram que, história prévia... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Inflammatory bowel disease has a high rate, high prevalence and negative impact on quality of life for economically active patients. Although the pathogenesis disease appears to be multifactorial (such as environmental, genetic and immunologic), a common denominator to most of the proposed mechanisms is oxidative stress. The aim of this study was to evaluate nutritional status, dietary antioxidant intake in Ulcerative Colitis (UC) patients under remission followed in an academic ambulatory. This is a cross-sectional study, where variables such disease extension (distal, left hemicolitis, pancolitis), remission period, gender, age, socio economic, biochemical blood tests were recorded. Disease degrees were assessed consulting colonoscopy results. Dietary intake was evaluated by 3 interviews using 24 recalls method. Nutritional status was studied using anthropometry and bioimpedance procedures. Mann-Whitney, Kruskal-Wallis and Tukey tests were used to compare groups. Logistic regression and Pearson tests were used to examine association and correlations. The mean age of 59 patients was 48.1 years (SD, 13.95) and 53.3% were women. Prior history of distal, left hemicolitis and pancolitis was present in 44.7%, 18.6% and 37.3% of patients, respectively. Third three (55.9%) were classified as overweight/obesity, 24 (40.7%) as eutrophic and 2 (3.4%) as underweighted, according to Body Mass Index (BMI). BMI was positively correlated with α1-acid glycoprotein (r = 0.36, p <0.05), indicating a direct relationship between excess weight and chronic inflammation in these patients, although in remission. Erythrocyte sedimentation rate was inversely correlated with the thickness of the adductor pollicis muscle (TAPM) and phase angle (PA), suggesting that the prognosis worsens accord to acute inflammatory status and to decreasing of muscle mass. That statement was confirmed by the followings: indirect... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Ana Lucia dos Anjos Ferreira / Coorientador: Lígia Yukie Sassaki / Banca: Lígia Araújo Martini / Banca: Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhaes / Mestre
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Calcificação coronária e sua associação com fatores de risco cardiovascular e hábitos dietéticos em homens assintomáticos vivendo em comunidade

Bruscato, Neide Maria January 2016 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, sendo a doença arterial coronária (DAC) a mais comum das DCV, juntamente com acidente vascular cerebral. O cálcio das artérias coronárias é um marcador da DAC subclínica (assintomática) e é preditivo de eventos coronários futuros. Vários fatores de risco cardiovascular contribuem para o desenvolvimento da calcificação da artéria coronária (CAC). Adicionalmente, os fatores dietéticos podem influenciar no processo de aterosclerose e CAC. Objetivo: Avaliar a CAC e sua associação com fatores de risco cardiovascular e ingestão dietética em homens assintomáticos vivendo em comunidade. Métodos: Estudo transversal. A amostra consistiu de 150 homens assintomáticos com idades entre 50 e 70 anos (idade média 58,2 ± 5,3 anos), que foram submetidos à tomografia computadorizada multidetectores (TCMD). A aterosclerose subclínica foi avaliada pela CAC de acordo com o método de Agatston, sendo os escores de cálcio classificados como ≤10 (sem evidência e CAC mínima) e >10 (CAC moderada e aumentada). A ingestão dietética foi avaliada através do Registro de Consumo Alimentar (RCA). O modelo multivariado de Regressão de Modified Poisson foi utilizado para avaliar os fatores de risco cardiovascular independentemente associados com a CAC moderada/aumentada, sendo estimados os efeitos do consumo de diversos nutrientes na prevalência de CAC moderada/aumentada ajustado para ingestão calórica e fatores de risco para CAC, através da razão de prevalências e intervalo de 95% de confiança. Resultados: A presença de CAC (escore de cálcio >0) foi identificada em 59,3% dos participantes. Na análise multivariada, os fatores independentemente associados com a CAC moderada/aumentada foram a história familiar (HF) de DAC prematura (RP=1,39; IC95% 1,03-1,88, p=0,029) e a atividade física (AF) <150 minutos/semana (RP=1,40; IC95% 1,01-1,93; p=0,045). O consumo de alguns nutrientes, também, mostrou-se associado à CAC moderada/aumentada, como o menor consumo de carboidratos (p=0,021) e o maior consumo de lipídeos (p=0,006), após o ajuste do modelo para a quantidade de calorias. Com a inclusão no modelo dos fatores de risco cardiovascular e escolaridade, os nutrientes associados à prevalência da CAC moderada/aumentada foram: carboidratos percentual (RP=0,98; IC95% 0,96-0,99; p=0,040), lipídeos percentual (RP=1,04; IC95% 1,01-1,07; p=0,005) e ácidos graxos saturados (AGS) percentual (RP=1,08; IC95% 1,02-1,14; p=0,013). Conclusões: Nesta amostra de adultos e idosos assintomáticos vivendo em comunidade, fatores de risco cardiovascular como HF de DAC prematura e baixa intensidade de AF estiveram associados, de forma independente, com a calcificação coronária moderada a aumentada. Analisando os fatores dietéticos, uma maior ingestão de lipídeos totais e de gorduras saturadas mostraram-se associadas com escores mais elevados de CAC, enquanto que a ingestão maior de carboidratos, em detrimento aos lipídeos, associou-se com escores mais baixos de CAC. Nossos resultados sugerem que esses fatores de risco devem ser mais considerados na avaliação clínica do risco cardiovascular global do paciente. / Introduction: Cardiovascular diseases (CVD) are the main cause of death in the world, being the coronary artery disease (CAD) the most common CVD. The calcium of the coronary arteries is a marker for subclinical (asymptomatic) CAD, and is predictive of future coronary events. A number of cardiovascular risk factors account for coronary artery calcification (CAC). In addition, dietary factors may influence the process of atherosclerosis and CAC. Goal: To assess CAC and its association with cardiovascular risk factors and dietary intake in community-dwelling asymptomatic men. Method: Cross-sectional study. The sample included 150 asymptomatic men with age ranging between 50 and 70 years (mean age 58.2 ± 5.3 years) submitted to multidetector computed tomography (MDCT). Subclinical atherosclerosis was measured by CAC in accordance with the Agatston method, with the scores classified as ≤10 (no evidence of, or mild CAC) and >10 (moderate and severe CAC). Dietary intake was assessed according to the Food consumption Register (RCA) method. The multivariate Modified Poisson regression model was used to assess cardiovascular risk associated with moderate/severe CAC and the effects of the intake of different nutrients were estimated for the prevalence of moderate/severe CAC, adjusted for calorie intake and CAC risk factors by means of prevalence ratios and 95% confidence intervals. Results: CAC (calcium score >0) was present in 59.3% of the subjects. In the multivariate analysis, factors independently associated with moderate/severe CAC included family history (FH) of early CAD (PR=1.39; 95%CI 1.03-1.88, p=0.029) and physical activity (PA) <150 minutes/week (PR=1.40; 95%CI 1.01-1.93; p=0.045). The intake of some nutrients was also associated with moderate/severe CAC, such as lower carbohydrate intake (p=0.021) and higher lipid intake (p=0.006), after model adjustment for the amount of calories. Once the cardiovascular risk factors and schooling were included in the model, the nutrients associated with the prevalence of moderate/severe CAC were: percentage of carbohydrates (PR=0.98; 95%CI 0.96-0.99; p=0.040), percentage of lipids (PR=1.04; 95%CI 1.01-1.07; p=0.005), and percentage of saturated fatty acids (SFA) (PR=1.08; 95%CI 1.02-1.14; p=0.013). Conclusions: In the sample of community-dwelling asymptomatic adults and older persons, cardiovascular risk factors such as FH of early CAD, and low-intensity PA were independently associated with moderate to severe coronary calcification. Analysis of dietary factors showed that higher intake of total lipids and saturated fats were associated with higher CAC scores, whereas higher intake of carbohydrates over lipids was associated with lower CAC scores. Our results indicate that these risk factors should be considered in the cardiovascular assessment of the patient.
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Capacidade alimentar como parâmetro auxiliar do estado nutricional em pacientes com câncer do trato gastrointestinal

Barreiro, Taiane Dias January 2017 (has links)
Redução da ingestão alimentar, inapetência e disfagia são sintomas que comprometem o estado nutricional de pacientes oncológicos. Apesar destes sintomas serem relevantes para a magnitude do problema do câncer que acomete o trato gastrointestinal (TGI), eles têm sido avaliados isoladamente ou em combinação com outros fatores para compor parte de questionários de qualidade de vida, ferramentas de risco e estado nutricional. Dessa forma, verificou-se a necessidade de criar e validar uma ferramenta específica que analise esses aspectos conjuntamente como parâmetro de “capacidade” alimentar em pacientes com câncer do TGI e servir como parâmetro auxiliar no diagnóstico do estado nutricional. Este é um estudo piloto, transversal, prospectivo, no qual 41 pacientes de ambos os sexos (20 do sexo feminino e 21 do sexo masculino), maiores de 18 anos de idade, com média de idade de 59 anos, com neoplasias malignas do TGI superior (esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar e fígado) e inferior (cólon, reto), atendidos no Serviço de Cirurgia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), foram avaliados utilizando-se um novo escore para capacidade alimentar, o Score of “Eat-ability” (SEA) comparando-se à ASG-PPP, antropometria e métodos laboratoriais.Entre os pacientes avaliados, 11 (26,8%) tinham capacidade alimentar plena (SEA=0);3(7,3%) moderada (SEA=1) e 27 (65,9%) crítica (SEA ≥2). Houve diferença significativa entre capacidade alimentar, quando comparados TGI superior e inferior(p=0,05). Os pontos de corte do SEA (1 e ≥2) determinados pela curva ROC em relação à ASG-PPP (B e C), demonstrou sensibilidade de 80% (IC95%:0,48-0,95) e especificidade de 80% (IC95%:0,63-0,91); com área abaixo da curva(AUC) ROCde 0,79 (IC95%:0,64-0,95; p=0,006). Pacientes com SEA ≥2 apresentaram maior percentual de perda ponderal aos 3 (p=0,001) e 6 meses (p<0,001), quando comparados aos pacientes com escore SEA 0 e 1. A incidência de óbitos foi superior tanto no grupo de pacientes gravemente desnutridos (84,2%), quando analisados pela ASG-PPP, quanto no grupo com capacidade alimentar crítica no SEA (76,9%);(ambos p=0,01). A avaliação conjunta da ingestão alimentar, disfagia e apetite parece permitir classificar indivíduos com capacidade alimentar comprometida, que significativamente repercute no estado nutricional e no risco de óbito de pacientes com tumores do TGI. / Decreased food intake, inappetence and dysphagia are symptoms that compromise the nutritional status of cancer patients. Although these symptoms are relevant to the magnitude of the cancer problem that affects the gastrointestinal tract (GIT), they have been assessed separately or in combination with other factors to form part of quality of life questionnaires, risk assessment tools and nutritional status. Therefore, it was verified the need to create and validate a specific instrument that can identify "food capacity" in patients with cancer of the GITand to help as an ancillary parameter in the assessment of the nutritional status. This is a cross-sectional prospective study in which 41 patients of both sexes (20 females and 21 males), over 18 years, with a mean age of 59 years, with malignant neoplasms of the upper (esophagus, stomach, pancreas, gallbladder and liver) and lower GIT (colon, rectum), attended at the Department of Surgery, Hospital de Clínicas of Porto Alegre, University Attached (HCPA), were evaluated using a new proposed approach – The Score of “Eat-ability” (SEA) as compared to PG-SGA, anthropometry and laboratory profile. Of the patients evaluated, 11(26.8%) had full food capacity (SEA = 0); 3 (7.3%) moderate (SEA 1) and 27 (65.9%) poor (SEA ≥2). Significant difference was found between food capacity, when comparing upper and lower GIT (p = 0.05). By ROC curves SEA 1 and ≥2 in relation to ASG-PPP (B and C) showed an 80% (95%CI: 0.48-0.95) sensibility as well as an 80% specificity (95%CI: 0.63-0.91); with area under curve (AUC) of 0.79 (95%CI: 0.64-0.95; p=0.006). Patients with SEA ≥2 had a significantly weight loss within 3 (p=0.001) and 6 months (p<0.001) when compared to patients with SEA 0 and 1. Mortality was higher among severely unnourished (84.2%) patients by PG-SGA or critical food capacity by SEA (76.9%);(both p=0.01). The combined evaluation of food intake, dysphagia and appetite allows a reliable classification of individuals with compromised food capacity significantly affecting nutritional status and consequently in the risk of death of patients with TGI tumors.
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Perfil nutricional e qualidade de vida de cuidadores de crianças com câncer

Zortéa, Juliana January 2017 (has links)
Introdução: O câncer infantil é considerado uma gama de diferentes malignidades. O diagnóstico de câncer acarreta interferências na vida da criança doente, mas também de sua família. A integridade física e uma adequada qualidade de vida do cuidador são fundamentais para o sucesso no tratamento. Objetivo: Verificar o estado nutricional, a ingestão alimentar e a qualidade de vida de cuidadores de crianças e adolescentes portadores de câncer nos seis primeiros meses de tratamento. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte, incluído 42 cuidadores de crianças/adolescentes com câncer atendidos no Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre julho de 2015 e novembro de 2016. Foi aplicado o questionário demográfico, recordátório alimentar de 24 horas, questionário Short Form Health Survey Questionnaire (SF-36), e realizada avaliação antropométrica no momento do diagnóstico, e após 3 e 6 meses. Foram excluídos do estudo cuidadores gestantes, menores de 19 anos, cuidadores de pacientes em tratamento paliativo ou recidivados. A análise estatística para variáveis não paramétricas utilizou o teste dupla análise de variância de Friedman de amostras relacionadas por postos. Enquanto que as variáveis paramétricas foram testadas por equações de estimativas generalizadas (GEE). Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5% (p<0,05). O presente estudo obteve aprovação prévia do Comitê de Ética em Pesquisa e todos participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Os cuidadores foram as mães em 81% dos casos, com média de idade de 34,17 anos (DP 8,94). A antropometria mostrou valores significativamente aumentados no peso, índice de massa corporal, circunferência abdominal e dobra cutânea tricipital dos cuidadores ao longo do período de 6 meses de observação. Foi observado uma alteração no consumo alimentar, sendo constatado uma redução significativa na ingestão de calorias totais e macronutrientes (P<0,05) e o consumo de fibras ficou abaixo das recomendações. Em relação a qualidade de vida, o 8 domínio vitalidade foi o único com redução significativa ao longo do tempo (p=0,042). Conclusão: os cuidadores de crianças e/ou adolescentes com câncer apresentam uma tendência a um consumo inadequado de alimentos em relação à qualidade e quantidade de nutrientes, principalmente em relação aos carboidratos e fibras. As anormalidades do estado nutricional predominantes foram o sobrepeso e a obesidade com depósito de gordura visceral. O impacto do diagnóstico de câncer infantil também interfere na qualidade de vida do cuidador e tende a permanecer comprometida durante os primeiros 6 meses do tratamento oncológico. / Introduction: The child cancer is considered a range of different malignancies. The diagnosis of cancer causes interference in the sick child´s life, but also to their family. The physical integrity and proper caregiver's quality of life are keys to success in treatment. Objective: To verify the nutritional status, food intake and quality of life of caregivers of children and adolescents with cancer in the first six months of cancer treatment. Methodology: This is a cohort study, including 42 caregivers of children/adolescents with cancer seen in Pediatric Oncology Service of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, between July 2015 and November 2016. One demographic questionnaire, one 24-hour food reminder and one Short Form Health Survey Questionnaire (SF-36) were applied and an anthropometric assessment was conducted at the time of diagnosis and after 3 and 6 months. Pregnant women, below 19 age patients and palliative or recurring treatment patients´ caregivers were excluded of the study. Child/adolescent clinical data were obtained through consultation with the medical record. Statistical analysis for non-parametric variables used Friedman´s variance double analysis test from samples by posts. While parametric variables were tested by generalized estimating equations (GEE). The results were considered significant at a level of significance of maximum 5% (p < 0.05). The present study has obtained prior approval of the Research Ethics Committee and all participants signed the Informed Consent Form. Results: Caregivers were mothers in 81% of the cases, mean age of 34.17 years (SD 8.94). The anthropometry showed values significantly increased in weight, body mass index, abdominal circle and triceps skin fold of caregivers over the period of 6 months of observation. It was observed a change in food consumption, and noted a significant reduction in the intake of total calories and macronutrients (P < 0.05) and fiber consumption was below the recommendations. In relation to quality of life, the vitality domain was the 10 only one with significant reduction over time (p = 0.042). Conclusion: Caregivers of children/adolescents with cancer have a tendency to inadequate food consumption in relation to the quality and quantity of nutrients, especially in relation to carbohydrates and fibers. The predominant nutritional status abnormalities were overweight and obesity with visceral fat deposition. The impact of the diagnosis of childhood cancer also interferes with the quality of life of the caregiver and tends to remain compromised during the first 6 months of cancer treatment.
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Efeitos das injeções de agonistas e antagonistas adrenérgicos no núcleo mediano da rafe sobre comportamentos relacionados à ansiedade e ingestão de alimento em ratos

Mansur, Samira Schultz 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T16:33:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290831.pdf: 751410 bytes, checksum: 04fd3d97a64387aaca1f4bec847709dd (MD5) / Este estudo investigou a participação de receptores adrenérgicos .1, .2 e ß2 do núcleo mediano da rafe (MR) de ratos saciados no controle dos comportamentos relacionados à ansiedade e ingestão de alimento, a fim de estabelecer uma associação funcional entre eles. O agonista adrenérgico-.1 fenilefrina (FEN) (0, 0,2, 2, 6, 20 nmol) foi injetado no MR ou no núcleo pontino (Pn); o agonista adrenérgico-.2 clonidina (CLO) foi injetado no MR (0, 0,2, 2, 6, 20 nmol), no Pn (0,2 e 20 nmol) ou na formação reticular mesencefálica (FRm) (0,2 e 20 nmol); o agonista adrenérgico-ß2 terbutalina (TER) (0, 0,2, 2, 6, 20 nmol) foi injetado no MR ou no Pn. O antagonista adrenérgico-.1 prazosin (PRA, 40 nmol) ou veículo foram injetados no MR 15 min antes do tratamento com FEN (0,2 nmol); o antagonista adrenérgico-.2 ioimbina (YOH, 40 nmol) foi administrado 15 min antes da CLO (0,2 nmol e 20 nmol) ou veículo. Os animais foram colocados no labirinto em cruz elevado (LCE) para avaliação de variáveis espaço-temporais e etológicas. Na sequência, os comportamentos ingestivos e não-ingestivos foram registrados durante 30 min e a quantidade de ração e água consumida foram mensuradas. Tanto no LCE quanto na caixa de registro alimentar, todas as doses de FEN injetadas no MR diminuíram a freqüência de exibição da avaliação de risco (AR), um parâmetro etológico indicador de ansiólise; as variáveis espaço-temporais permaneceram inalteradas. Não houve alteração de comportamentos relacionados à ansiedade após o tratamento com FEN no Pn. O tratamento prévio com PRA no MR bloqueou o efeito ansiolítico da FEN. A dose mais alta de CLO injetada no MR aumentou a frequência de AR, um efeito ansiogênico; resultado similar foi observado após a injeção da mesma dose da droga no Pn e na FRm. O tratamento prévio com YOH no MR bloqueou o efeito ansiogênico da CLO. Todas as doses de TER injetadas no MR e no Pn diminuíram a frequência de AR, aumentaram a % do tempo de permanência nos braços abertos e aumentaram o número de entradas nos braços abertos do LCE, indicando efeito ansiolítico. A ingestão de alimento não foi afetada pela injeção de FEN no MR ou no Pn. O tratamento isolado com PRA no MR causou hiperfagia, acompanhada por redução na latência para iniciar a alimentação, aumento na duração, bem como aumento na frequência da resposta de alimentação. A maior dose de CLO também causou hiperfagia acompanhada por redução na latência para iniciar a alimentação e aumento na freqüência desta resposta quando injetada no MR, mas não no Pn ou na FRm. O tratamento prévio com YOH no MR bloqueou o efeito ingestivo da CLO. A ingestão de alimento não foi afetada após a injeção de TER no MR e no Pn. Os resultados indicam que: 1) a ativação de receptores adrenérgicos-a1 do MR têm efeito ansiolítico, enquanto a ativação de receptores adrenérgicos-a2 deste núcleo causa ansiogênese, sendo que estas respostas comportamentais parecem ser mediadas, respectivamente, pelo aumento e diminuição da liberação de 5-HT do MR; 2) no animal saciado há uma influência adrenérgica mediada por receptores adrenérgicos-a1 do MR, que ativa tonicamente um circuito inibitório, possivelmente neurônios serotonérgicos deste núcleo, e impede o comportamento ingestivo; 3) a ativação de receptores adrenérgicos-ß2 do MR têm efeito ansiolítico, sem alterar o comportamento de ingestão de alimento; 4) os comportamentos de ansiedade e ingestivos controlados por circuitos adrenérgicos do MR operam por vias neurais independentes.
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Efeito da microinjeção de antagonista dos receptores glutamatérgicos do tipo AMPA no centro e na concha do Núcleo Accumbens sobre a emocionalidade e ingestão de alimento, em ratos Wistar fêmeas

Cunha, Isabel Cristina da January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-24T02:14:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 252589.pdf: 2798460 bytes, checksum: 501e918e31f92d430b708d8a9d588dda (MD5) / O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da microinjeção de antagonista dos receptores AMPA (a-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolproprionato) no Núcleo Accumbens (NAcc) sobre a emocionalidade e ingestão de alimento em ratos Wistar fêmeas. Investigou-se, no experimento 1, se a microinjeção de DNQX (6,7-Dinitroquinoxalina-2,3-diona), na concha e no centro do NAcc, poderia alterar o nível de ansiedade e a aprendizagem emocional dos animais no Labirinto em Cruz Elevado(LCE), um modelo animal de ansiedade (AP entre +1,08 e +2,16mm anterior ao bregma). Os resultados do Experimento 1 mostraram que a administração bilateral de DNQX (330 e 660ng) na concha do NAcc induziu um efeito do tipo ansiolítico, uma vez que houve um aumento na exploração dos braços abertos do LCE quando comparado às fêmeas que receberam a microinjeção de veículo. A microinjeção de 660ng de DNQX na concha também foi capaz de aumentar a exploração dos braços abertos em relação aos animais que receberam a mesma microinjeção no centro, indicando que o bloqueio dos receptores AMPA é ansiolítico apenas na concha do NAcc. A microinjeção de DNQX, tanto na concha quanto no centro, não prejudicou a aprendizagem emocional, pois os animais apresentaram um aumento na esquiva dos braços abertos na 2ª exposição em relação à primeira exposição ao LCE. Além disso, não houve alteração no número de entradas nos braços fechados, em qualquer uma das exposições no LCE, sugerindo que a microinjeção da droga não prejudicou atividade locomotora do animal. Já o experimento 2 teve como objetivo avaliar se a microinjeção de CNQX (6-Ciano-7-nitroquinoxalina-2,3-diona; 2,5 e 5,0 nmol/lado), em ambos os sitios do NAcc, poderia induzir efeito ansiolítico e hiperfagia em fêmeas submetidas a um teste de ingestão de alimento. Os resultados do experimento 2 mostraram que a microinjeção de CNQX (5,0 nmol/lado) na concha, mas não no centro do NAcc (AP, +1.08 to +2.04), induziu efeito do tipo ansiolítico em relação aos ratos que receberam amicroinjeção de veículo, uma vez que os animais exibiram baixo nível de avaliação de risco na caixa de ingestão. O efeito ansiolítico, induzido pela dose de 5,0nmol de CNQX, na concha, não deve ser atribuído a alterações na atividade motora dos animais já que a frequência da locomoção e dos comportamentos de exploração vertical e de auto-limpeza não foram modificados após a microinjeção da droga. Entretanto, CNQX, em qualquer um dos sítios, não foi capaz de alterar a ingestão de alimento ao longo de 1h ou 24h depois da administração da droga. Os dados sugerem que o bloqueio dos receptores AMPA na concha do NAcc deve alterar, de forma diferenciada, os comportamentos defensivos e de ingestão de alimento.
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Dieta hipossódica

Alencar, Maria Luiza Aires de 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T07:11:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 291798.pdf: 1734348 bytes, checksum: 1006aeb023ea96eb2c789f1427dff714 (MD5) / A dieta hipossódica é pouco aceita entre indivíduos hospitalizados. A baixa aceitação está relacionada com a restrição de sal. A ingestão alimentar insuficiente gera inadequações no aporte de energia e nutrientes e comprometimento do estado nutricional dos pacientes. O objetivo da pesquisa foi avaliar a relação entre modificações culinárias em preparações da dieta hipossódica e sua aceitação por indivíduos hospitalizados. Foi realizado um ensaio clínico, não randomizado, controlado e cego em uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar. A amostra foi escolhida por conveniência e saturação temporal. Os participantes foram pacientes com prescrição de dieta hipossódica de consistência branda ou normal internados em unidades de clínica médica, cirúrgica e emergência entre o primeiro e oitavo dia de internação em um hospital público de Florianópolis, Santa Catarina. Todos os participantes concordaram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Cada paciente foi controle de si mesmo e recebeu, em dois dias consecutivos, refeições alternadas de almoço e jantar da .Dieta Hipossódica Padrão. do hospital e da .Dieta Hipossódica Modificada.. As modificações constituíram-se no emprego de técnicas culinárias utilizando especiarias e condimentos diferentes ou pouco usados no setor em três preparações quentes do cardápio do almoço da dieta branda hipossódica: prato principal, acompanhamento e leguminosa. O cardápio do almoço foi repetido no jantar, sendo que em uma refeição foi servida a dieta .padrão. e em outra a .modificada.. As dietas foram analisadas em relação à quantidade média de alimento ofertado, rejeitado e ingerido nas refeições (salada, arroz, leguminosa, prato principal, acompanhamento e sobremesa) comparando-as entre si: .padrão. versus .modificada.. Posteriormente, as duas formas da dieta foram analisadas em relação às características dos indivíduos (sexo, idade, escolaridade, consumo prévio de sódio/sal), da internação (clínica de internação, medicamentos envolvidos com alteração do paladar/olfato), e ao dia de entrada no experimento em relação à data de internação. As análises foram efetuadas no software Stata 11.0. O nível de significância estatística estabelecido foi p<0,05. Dos 478 pacientes internados no período de estudo com os critérios de pesquisa, 90 pacientes convidados concluíram a participação: 66% homens; idade média de 60 anos; 81% estudou de zero até 8 anos; 56% não controlava consumo de sal antes da internação; 92% usava medicamento envolvido com distúrbio quimiosensório; 81% internou por doença crônica; 52% em clínica médica. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa entre a quantidade de alimento ofertado (p=0,627), rejeitado (p=0,198) e ingerido (p=0,794), em gramas, e em percentual (p=0,619) da dieta hipossódica .modificada. em relação a .padrão.. Também não houve diferença quanto a sexo, idade, controle do consumo de sódio/sal antes da admissão, clínica de internação, medicamentos envolvidos com alteração do paladar/olfato e dia de inserção na pesquisa em relação à data de internação. Houve diferença estatisticamente significativa em relação à escolaridade com melhor aceitação para a dieta .padrão. (p<0,001). A pesquisa concluiu que modificações culinárias em preparações da dieta hipossódica pela adição de especiarias e condimentos não alterou a aceitação da dieta por pacientes hospitalizados. / Low sodium diets are poorly accepted among hospitalised individuals. This lack of acceptance is related to the restriction on salt. Insufficient dietary intake leads to inadequate provision of energy and nutrients and compromises the nutritional status of patients. The objective of this work was to examine the relationship between culinary modifications to preparations from a low sodium diet and its acceptance by hospitalised individuals. A non-randomised, controlled and blind clinical study was carried out. The sample was chosen by convenience. The participants were patients prescribed a low sodium diet with a soft or normal consistency, between the first and the eighth day after admission to medical, surgical and emergency units at a public hospital in Florianópolis, Santa Catarina. Each patient served as their own control and received, on two consecutive days, alternating meals for lunch and dinner from the hospital#s .Standard Low Sodium Diet. and the .Modified Low Sodium Diet.. The modifications consisted of the application of culinary techniques using spices and seasonings that were different or little used in the sector, in three hot preparations from the lunch menu of the soft low sodium diet: the main dish, side dish and pulse dish. The lunch menu was repeated at dinner, with one meal being served from the .standard. and the other from the .modified. diet. The diets were analysed with regard to the mean quantity of food offered, rejected and consumed during meals (salad, rice, pulse dish, main dish, side dish and dessert) comparing .standard. with .modified.. Later, the two forms of diet were analysed with regard to the characteristics of the individual patients (sex, age, schooling, previous intake of sodium/salt), of the admission (clinic, medicines associated with changes to taste/olfaction), and the day of inclusion in the study in relation to the date of admission. The analyses were performed using Stata 11.0 software. The level of statistical significance established was p<0.05. The study involved 90 patients: 66% men; mean age of 60 years; 81% with up to 8 years of schooling; 56% did not control their salt intake prior to admission; 92% were on medication associated with chemosensory disturbance; 81% were admitted due to chronic illness; 52% in a medical clinic. The results show that there was no statistically significant difference between the quantity of food offered (p=0.627), rejected (p=0.198) and ingested (p=0.794), in grams, and as a percentage (p=0.619) with the .modified. low sodium diet and the .standard.. There was also no difference with regard to sex, age, control of sodium/salt intake before admission, type of clinic, medicines associated with changes in taste/olfaction and the day of inclusion in the study in relation to the date of admission. The standard diet was more widely consumed among patients with more schooling (p<0.001). It is concluded that culinary modifications to preparations from a low sodium diet through the addition of spices and seasonings failed to increase their consumption by hospitalised patients.
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Efeitos da cirurgia bariátrica sobre a qualidade do sono e os sintomas depressivos e da Síndrome do Comer Noturno / Effects of bariatric surgery on sleep quality and depressive symptoms and Night Eating Syndrome

Gomes, Thisciane Ferreira Pinto 21 June 2017 (has links)
GOMES, T. F. P. Efeitos da cirurgia bariátrica sobre a qualidade do sono e os sintomas depressivos e da síndrome do comer noturno. 2017. 111 f. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by ciências farmacêuticas pgcf (pgcf.ufc@gmail.com) on 2017-08-03T11:51:53Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_ tfpgomes.pdf: 1938551 bytes, checksum: 962f9ec82092d5d1dc47042425300779 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-08-03T12:48:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_ tfpgomes.pdf: 1938551 bytes, checksum: 962f9ec82092d5d1dc47042425300779 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-03T12:48:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_ tfpgomes.pdf: 1938551 bytes, checksum: 962f9ec82092d5d1dc47042425300779 (MD5) Previous issue date: 2017-06-21 / Obesity is commonly associated with depressive symptoms, disturbed sleep and changes in eating pattern, as observed in patients with the Night Eating Syndrome (NES). However, the impact of bariatric surgery (BS) on these conditions has been insufficiently investigated. This thesis seeks to improve current knowledge in this area and comprises three studies. The first study is a critical review of the existing literature on the treatment of NES. A systematic search was performed in PubMed for original clincial studies investigating pharmacological and/or non-pharmacological treatment modalities, from 1955 to 2015. Only 17articles met the selection criteria, highlighting the need for more well-controlled randomized clinical trials. Promising results were reported with the use of serotonergic agents, psychological interventions, and chronobiologic interventions, which deserve further investigation. The second study evaluated the effects of BS on night eating and depressive symptoms in 60 consecutive patients undergoing BS at the Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC)in Fortaleza, Brazil. Presence and severity of the NES were evaluated by the night eating questionnaire (NEQ), and a score ≥25 was considered positive for NES. Depressive symptoms were assessed by the Beck Depression Inventory – Short Form (BDI), and a score>4 was indicative of depressive symptoms. A postoperative improvement in the BDI scores (9.77±7.01 vs 4.70±4.60, p=0.001) as well as a trend for an increase in overall NEQ scores (14.18±7.69 vs 12.32±7.66, p=0.05) were observed. Patients with preoperative depressive symptoms showed a greater reduction in NEQ scores compared with those without these symptoms (16.03±7.73 vs 12.80±7.76,respectively; p=0.01), raising the possibility of a causal relationship. In the third study, the course of excessive daytime sleepiness (EDS) and sleep impairment was investigated in 60 patients following BS, at the HGCC. Subjective sleep quality was assessed by the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) and a score>5 indicated poor quality sleep. Daytime sleepiness was evaluated by the Epworth Sleepiness Scale (ESS)and a score ≥10 indicated EDS. The Berlin questionnaire was used to measure the risk for obstructive sleep apnea (OSA). The BDI analyzed the presence and severity of depressive symptoms. Results demonstrated that BS improves PSQI (6.4±3.8 vs 4.1±2.8; p<0.001) and ESS scores (8.1±4.7 vs6.0±3.3, p<0.001), and the risk for OSA [41 (68.3%) vs3 (5%); p<0.001]. Twelve of the 18 participants with EDS normalized their BDI score after BS and in these subjects there was a significant improvement in depressive symptoms (12.0±9.0vs5.5±5.0, p=0.041). In contrast, the six cases with persistent EDS did not significantly improve their depressive symptoms (5.5±5.0 vs3.2±3.1, p=0.416). In conclusion, BS improves sleep quality and EDS and decreases the risk for OSA. Lack of improvement in EDS after BS may be associated with persistence of depressive symptoms. / A obesidade associa-se a sintomas depressivos e alterações no padrão de sono e de alimentação, em particular, à Síndrome do Comer Noturno (SCN), porém, o impacto da cirurgia bariátrica (CB) sobre estas condições fo insuficientemente investigado. Esta tese busca aprofundar o conhecimento nesta área e compõe-se de três estudos. O primeiro consiste de revisão crítica da literatura sobre o tratamento da SCN. Foi realizada uma busca sistemática no PubMed desde 1955 até junho de 2015. Dezessete artigos científicos envolvendo terapias farmacológicas e não farmacológicas foram selecionados. A análise das publicações permitiu concluir que são insuficientes os estudos sobre o tema, em particular, ensaios clínicos controlados com casuística e metodologia adequada, e que os agentes serotoninérgicos, intervenções psicológicas e tratamentos cronobiológicos são modalidades promissoras que devem ser melhor exploradas. O segundo estudo avaliou o efeito da CB sobre os sintomas depressivos e alimentares noturnos. Foram investigados 60 pacientes consecutivos submetidos a CB no Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), em Fortaleza. A presença e gravidade da SCN foi avaliada pelo questionário alimentar noturno (QAN) e uma pontuação ≥25 foi considerada positiva para SCN. Os sintomas depressivos foram avaliados pelo Inventário de Depressão de Beck –shortform (IDB) e uma pontuação >4 foi indicativa de sintomas depressivos. Observou-se melhora pós-operatória nos escores do IDB (9,77±7,01 vs 4,70± 4,60; p=0,001) e uma tendência de melhora dos escores globais do QAN (14,18±7,69 vs 12,32±7,66; p=0,05). Verificou-se também que o grupo com sintomas depressivos basais apresentou maior redução do QAN comparado ao grupo sem esses sintomas (respectivamente, 16,03±7,73 vs 12,80±7,76; p = 0,01). Além da redução dos sintomas depressivos pós-CB confirmada pelo estudo, a melhora da alimentação noturna observada predominantemente nos pacientes com sintomas depressivos basais sugere uma relação de causalidade entre as duas condições. No terceiro estudo, foram investigados prospectivamente o curso da sonolência diurna excessiva (SDE) e do comprometimento do sono em 60 pacientes submetidos a CB, consecutivamente recrutados no ambulatório de CB do HGCC. A qualidade subjetiva do sono foi avaliada pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e uma pontuação >5 foi indicativa de sono de má qualidade. A SDE foi avaliada pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e uma pontuação ≥10 foi indicativa de SDE. O risco de síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) foi avaliado pelo questionário de Berlim (QB). A presença e a gravidade dos sintomas depressivos foram investigadas pelo IDB. Os resultados obtidos demonstram que a CB melhora o IQSP (6,4 ±3,8 vs 4,1 ±2,8; p<0,001), ESE (8,1 ±4,7 vs6,0 ±3,3; p<0,001) e QB [41(68,3%) vs3(5%); p<0,001]. Doze dos 18 participantes com SDE normalizaram o escore da ESE após a CB e nestes indivíduos observou-se melhora concomitante dos sintomas depressivos (12,0±9,0vs5,5±5,0; p=0,041). Em contraste, nos seis casos com SDE persistente não houve melhora desses sintomas (5,5±5,0 vs3,2±3,1; p= 0,416). Em conclusão, a CB melhora a qualidade do sono, a SDE e diminui o risco para SAOS. A ausência de melhora da SDE após CB pode relacionar-se a persistência dos sintomas depressivos

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