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Efeitos comportamentais da microinjeção de mCPP na concha do núcleo accumbens de ratos sob restrição alimentar

Nazareth, Aparecida Marcelino de 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Neurociências, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:21:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278181.pdf: 700858 bytes, checksum: 08ba27f8a8c399acc20ca5085032603b (MD5) / Efeito do sistema serotonérgico sobre a ingestão de alimentos e o consumo de água, bem como nos níveis de comportamentos relacionados à ansiedade/medo em ratos submetidos à restrição parcial de alimentos. Investigação do envolvimento dos receptores serotonérgicos 5-HT1B e 5-HT2C através da administração local bilateral de mCPP na região concha do núcleo accumbens, a fim de estabelecer uma possível relação entre o comportamento de ingestão de alimentos e o comportamento de ansiedade.
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Microinjeção de agonistas Gabaa e Gabab no núcleo accumbens induz ao comportamento ansiolítico e a hiperfagia

Lopes, Ana Paula Fraga January 2007 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2012-10-23T05:08:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 240726.pdf: 507632 bytes, checksum: 72baf37cc059a8e4aa6d1f328f20c0fe (MD5) / Dados da literatura apontam à participação de circuitos gabaérgicos do núcleo accumbens (ACC) no comportamento da ansiedade e no controle da ingestão de alimento em ratos. O objetivo deste estudo foi estabelecer uma associação entre o efeito ansiolítico e a hiperfagia, após a ativação de receptores GABAA e GABAB encontrados na região da concha do ACC. Foram utilizados ratos Wistar fêmeas (200-300g), portando cânulas-guia implantadas bilateralmente 2 mm acima da região da concha do ACC, mantidas com água e ração ad libitum. Os animais foram tratados, bilateralmente, com salina (200 nl), muscimol (MUSC) agonista GABAA (128 e 256 pmol/lado) ou baclofen (BACL) agonista GABAB (128 e 256 pmol/lado) e expostos ao labirinto em cruz elevado (LCE) por 5 min. Imediatamente após esse período, os animais foram transferidos para uma caixa de registro alimentar para avaliação, por 1 h, do consumo de água e alimento. As imagens foram gravadas em VHS e posteriormente foram realizadas as leituras no programa Etholog 2.25. Os resultados mostraram que apenas a dose mais baixa de MUSC reduziu o comportamento de avaliação de risco, que é um indicador etológico do efeito ansiolítico. A dose mais alta não alterou significativamente nenhum dos comportamentos avaliados ou as medidas espaço-temporal. Ambas as doses de BACL reduziram o comportamento de avaliação de risco, caracterizando efeito ansiolítico, e a dose mais alta aumentou o comportamento de imersão de cabeça, sendo que os demais comportamentos ou as medidas espaço-temporal não sofreram alterações com ambas as doses. Em relação ao veículo (0,1 ± 0,1 g), as duas doses de MUSC induziram elevação semelhante na ingestão de alimento (2,2 ± 0,6 g; 2,7 ± 0,4 g), acompanhada por uma redução na latência para iniciar, sem alterar a duração da resposta de ingestão de alimento. Ambas as doses de BACL provocaram hiperfagia (2,6 ± 0,5 g; 5,0 ± 0,4 g) de modo dose-dependente, acompanhada por redução na latência para iniciar e aumento na duração da resposta de ingestão de alimento. Diante desses dados, sugere-se que o comportamento de ansiedade e o comportamento de ingestão de alimento são controlados de forma distinta por circuitos gabaérgicos encontrados na concha do ACC. A hiperfagia induzida pelo MUSC foi mantida sem que ocorresse alteração simultânea nos indicadores comportamentais de ansiedade. Além disso, o efeito do BACL sobre a ingestão de alimento apresentou uma relação dose dependente, no entanto o efeito ansiolítico induzido pelo BACL mostrou a mesma intensidade, independente da dose administrada, reforçando a sugestão de que circuitos gabaérgicos do ACC envolvidos no controle de ingestão de alimento estão dissociados daqueles envolvidos no controle da ansiedade.
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Papel da ativação dos receptores CB1 na concha do núcleo Accumbens sobre a ansiedade e ingestão alimentar em ratos

Kochenborger, Larissa 20 September 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:09:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340832.pdf: 1994289 bytes, checksum: 49603a96d27b2313bb456c9326313102 (MD5) / Esse estudo investigou o efeito de um agonista e antagonista canabinóides injetados na região rostral da concha do Núcleo Accumbens (cnAcb) sobre comportamentos relacionados à ansiedade e ingestão alimentar. Ratos Wistar machos de aproximadamente dois meses (270g-290g) foram unilateralmente injetados com ACEA (Araquidonoil-2-Cloroetilamida, um agonista de receptores canabinóides tipo 1) nas doses de 0,005, 0,05 ou 0,5 pmol, ou veículo (VEH, etanol 0,04% em salina 0,9%) na região da cnAcb e posteriormente submetidos ao Labirinto em Cruz Elevado (LCE), um teste pré-clínico de ansiedade. Outro grupo de animais foi submetido à caixa de ingestão, onde foram ambientados dois dias antes do experimento, foram privados de alimento 24 horas antes do teste e no dia do teste receberam as microinjeções unilaterais ACEA ou AM251 ((N-(Piperidina ? 1 ? yl ) ? 5 - ( 4 ? iodofenil ) ? 1 - (2 ,4 - diclorofenil) - 4- metil ? 1 H ? pirazol - 3- carboxamida, um antagonista de receptores canabinóides tipo 1, CB1), posteriormente submetidos à caixa de ingestão para avaliação de comportamentos ingestivos e não ingestivos. Com relação ao LCE, os dados mostraram que os ratos injetados com ACEA (0,05 pmol/0,2µl) na cnAcb, exibiram uma diminuição do número de entradas nos braços abertos do LCE e da % de tempo de permanência nos braços abertos em comparação aos animais do grupo controle tratados com veículo, o que demonstra efeito ansiogênico. As demais doses de 0,005 ou 0,5 pmol não alteraram o comportamento dos animais no LCE. Para descartar a hipótese de dispersão da droga para o ventrículo lateral devido à proximidade anatômica com o nAcb, a dose que promoveu efeito ansiogênico, ACEA 0,05pmol, foi injetada no ventrículo lateral e não alterou as respostas representativas de medo/ansiedade nem atividade locomotora no LCE, demonstrando assim que o efeito que observamos foi devido a ação na cnAcb. Com relação a ingestão alimentar, ACEA não alterou a quantidade de alimento ingerido, nem a frequência, duração e latência da ingestão alimentar, nem os comportamentos não ingestivos. AM251também não alterou os comportamentos ingestivos e não ingestivos. Esses dados sugerem que a ativação dos receptores canabinóides na cnAcb rostral, pode modular os comportamentos de medo/ansiedade no LCE, mas não modula comportamentos ingestivos em ratos privados de alimento.<br> / Abstract : This study investigated the effect of a cannabinoid agonist and antagonist injected into the rostral region of the nucleus Accumbens shell (AcbSh) on anxiety related behaviors and food intake. Male Wistar rats of approximately two months (270g-290g) were unilaterally injected with ACEA (Arachidonyl-2'-chloroethylamide, a CB1 receptor agonist) at doses of 0.005, 0.05 or 0.5 pmol, or vehicle (VEH, 0.04% ethanol in saline 0.9%) in the region shell of nAcb and submitted to the Elevated Plus Maze (EPM), a preclinical test of anxiety. Other animal group was submitted to feeding box test, which were acclimated two days before the experiment, were deprived of food 24 hours before the test, and on the day of the test received unilateral microinjections of ACEA or AM251(N-(Piperidin-1-yl)-5-(4-iodophenyl)-1-(2,4-dichlorophenyl)-4-methyl-1H-pyrazole-3-carboxamide, a CB1 receptor antagonist), subsequently submitted to the feeding box to the ingestive and non ingestive behaviors evaluation. In relation to EPM, the data showed that rats injected with ACEA (0.05 pmol / 0.2µl) in the AcbSh, exhibited a decrease in number of entries and % of time into the open arms of the maze (EPM) compared to control group treated with vehicle, indicating an anxiogenic effect. Other treatments of 0.005 or 0.5 pmol did not change the behavior of animals in the EPM. To discard the possibility of drug dispersion into the lateral ventricle due to anatomical proximity to the AcbSh, the dose that promoted anxiogenic effect, ACEA 0.05pmol, was injected into the lateral ventricle and did not alter the representative responses of fear / anxiety or locomotor activity in EPM, thus demonstrating the regional characteristics of the drug effect only in the nAcb shell. Regarding the food intake, ACEA did not alter the amount of food intake or the frequency, duration and latency of food intake, or non ingestive behaviors. AM251 also did not alter the ingestive or non ingestive behaviors. These data suggest that activation of cannabinoid receptors in the AcbSh may modulate the behaviors of fear/anxiety in EPM, but do not modulate ingestive behaviors in rats deprived of food.
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Variabilidade individual na sensibilização ao etanol: neuro adaptações dopaminérgicas e glutamatérgicas no núcleo accumbens e vulnerabilidade para a dependência / Indivudual variability in ethanol-induced sensitization: dopaminergic and glutamatergic neuroadaptations in the nucleus accumbens and addiction vulnerability

Abrahao, Karina Possa [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)'' / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O alcoolismo e um problema mundial que resulta em milhoes de mortes. No entanto, somente uma pequena parcela dos usuarios de alcool torna-se dependente desta droga. Os substratos neurais responsaveis por tais diferencas individuais nao sao completamentes conhecidos. Em camundongos Suicos Albinos, existe grande diferenca individual quanto ao desenvolviento da sensibilizacao comportamental ao etanol, fenomeno caracterizado como um progressivo aumento da resposta locomotora durante tratamento com a droga. A variabilidade na resposta comportamental ao tratamento cronico com etanol poderia levar a diferentes neuroadaptacoes na regiao no nucleo accumbens (regiao do sistema de recompensa),principalmente das neurotransmissoes dopaminergica e glutamatergica, o que poderia influenciar a vulnerabilidade a dependencia de alcool. Neste estudo investigamos se camundongos com diferentes niveis de sensibilizacao(sensibilizados e nao-sensibilizados) apresentantavam diferencas farmacologicas bioquimicas e/ou eletrofisiologicas na atividade dos receptores dopaminergico D1 e glutamatergico NMDA na regiao do nucleo accumbens, duas semanas apos o tratamento com etanol. Na primeira etapa, observamos que animais sensibilizados ao etanol, quando comparados aos animais nao-sensibilizados ou controle, apresentaram hiperresponsividade dos receptores D1 no nucleo accumbens que se refletiu em um aumento da fosforilacao em treonina 34 da proteina DARPP-32.Este resultado indica que um aumento da sensibilidade da cascata intracelular associada a ativacao dos receptores D1 representa um componente neurobiologico asssociado ao desenvolvimento da sensibilizacao. esta cascata pode influenciar a atividade dos receptores glutamatergicos NMDA. Desta maneira, nas segunda etapa do estudo verificamos com tecnicas de eletrofisiologia (patch-clamp) e bioquimica (western-blots) que animais sensibilizados ao etanol apresentavam menor atividade e expressao dos receptores NMDA no nucleo accumbens que se traduzia em um deficit na expressao de LTD (depressao de longa duracao). Nao houve diferencas significativas entre animais controle e nao-sensibilizado. Na terceira etapa, investigamos se a variabilidade no desenvolvimento da sensibilizacao ao estanol estaria associada a diferentes niveis de consumo voluntario de etanol. Observamos que animais sensibilizados beberam voluntariamente maiores quantidades de etanol do que animais nao-sensibilizados e controles. E possivel que alteracoes da neurotransmissao dopaminergica e glutamatergica no acccumbens podem refletir no aumento do consumo de etanol em animais sensibiliazados. E importante notar que isso nao esta diretamente relacioando com a exposicao cronica ao etanol uma vez que animais nao- sensibilizados, apear de receberem o mesmo tratamento com etanol, nao apresentaram diferencas dos camundongos controles quanto as neuroadaptacoes e ao consumo de etanol. Compreendendo estas neuroadaptcaoes poderemos, em um futuro proximo, tentar reverte-las e sugerir novos alvos terapeuticos para o trtamento da dependencia e/ou recaida ao uso do alcool / FAPESP: 2008/01819-5 / CAPES/PDEE: BAX: 0321-10-9 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito da microinjeção de agonistas alfa-adrenérgicos na região da concha do núcleo Accumbens sobre a ansiedade e ingestão de alimentos em ratos saciados

Kochenborger, Larissa January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2012-10-26T12:29:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 303355.pdf: 1681314 bytes, checksum: f89f4b33b69dcd8966f4ade23802058c (MD5) / Este estudo investigou o efeito de agonistas de a-adrenoceptores microinjetados na região da concha do núcleo accumbens (AcbSh) sobre a alimentação e os comportamentos relacionados à ansiedade em ratos saciados. Ratos Wistar machos com uma cânula cronicamente implantada no AcbSh foram unilateralmente microinjetados com clonidina (CLO, agonista a2) ou fenilefrina (FEN, agonista a1), nas doses de 6 e 20nmol em 0,2 µl e submetidos ao labirinto em cruz elevado (LCE), um teste pré-clínico de ansiedade. Imediatamente após o teste do LCE, os animais foram submetidos à avaliação da ingestão de alimento por 30 minutos. Os dados mostraram que ratos microinjetados com CLO (20 nmol) no AcbSh apresentaram maior % de tempo nos braços abertos, que é compatível com um efeito do tipo ansiolítico. A ansiólise induzida por CLO foi corroborada pelo aumento de imersão de cabeça e diminuição de Stretched-Attend Postures (SAP), dois comportamentos etológicos motivados pelo medo. A atividade locomotora do animal não foi alterada pelas microinjeções de CLO no AcbSh no LCE. No entanto, nenhuma dose de FEN microinjetada no AcbSh foi capaz de alterar as variáveis representativas do medo / ansiedade e locomoção. A ingestão de alimentos não foi alterada por qualquer dose de CLO e FEN microinjetada no AcbSh, mas a microinjeção de CLO na dose de 20nmol induziu aumento da atividade locomotora no teste de ingestão de alimentos o que não aconteceu com CLO 6 nmol. Os dados sugerem que as aferências noradrenérgicas ao AcbSh podem ser a base de modulação do medo / ansiedade através dos receptores adrenérgicos a2, enquanto que o comportamento alimentar não sofre modulação noradrenérgica no AcbSh, pelo menos em ratos saciados. / This study investigated the effect of á-adrenoceptor agonists microinjected into the shell region of the accumbens nucleus (AcbSh) on feeding and anxiety-related behaviours in free-feeding rats. Male Wistar rats with a chronically implanted cannula into the AcbSh were unilaterally microinjected with either clonidine (CLO, á2-adrenoceptor agonist) or Phenylephrine (PHE, á1-adrenoceptor agonist) at the doses of 6 and 20nmol and submitted to the elevated plus-maze (EPM), a pre-clinical test of anxiety. Immediately after the EPM test, the animals underwent food intake evaluation for 30 minutes. The data showed that rats microinjected with CLO (20 nmol/0.2ìl) into the AcbSh exhibited increased %Open arm time, which is compatible with an anxiolytic-like effect. The CLO-induced anxiolysis was corroborated by increased head-dipping and decreased stretched-attend posture (SAP), two ethologically derived behaviours which are fear/anxiety-motivated. The animal's locomotor activity was not changed by 20nmol CLO microinjection into the AcbSh in EPM. However, neither dose of PHE microinjected into the AcbSh was able to alter either the spatial-temporal or ethological variables representative of fear/anxiety and locomotion. Food intake was not altered by any dose of CLO and PHE microinjected into the AcbSh, but the 20nmol CLO microinjection induced increased locomotor activity in the feeding test, this did not happen with CLO 6 nmol. The data suggests that noradrenergic afferents for the AcbSh may underlie fear/anxiety modulation through á2-adrenoceptor in the AcbSh, while feeding behaviour does not suffer noradrenergic modulation in the AcbSh of free-feeding rats.
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Núcleo Accumbens Medeia o efeito pró-nociceptivo da privação de sono REM : o papel dos receptores A2A de adenosina e D2 de dopamina

Sardi, Natalia Fantin January 2017 (has links)
Orientadora : Profª Drª Luana Fischer / Dissetação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Fisiologia. Defesa: Curitiba, 13/02/2017 / Inclui referências : f. 68-74 / Resumo: Distúrbios de sono alteram a sensibilidade à dor e predispõem ao desenvolvimento de condições dolorosas. No entanto pouco é conhecido a respeito dos mecanismos pelos quais a privação de sono afeta a dor. O Núcleo Accumbens (NAc), no estriado ventral, desempenha importante papel na modulação da dor e na regulação do ciclo sono/ vigília. No entanto, não se sabe se este núcleo medeia o efeito pró-nociceptivo da privação de sono. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi testar a hipótese de que o NAc medeia o efeito pró-nociceptivo da privação se sono REM (movimento rápido dos olhos) e, caso medeie, investigar os mecanismos envolvidos. A privação de sono REM por 24 horas através do método de plataforma única induziu um efeito pró-nociceptivo intenso e duradouro, demonstrado pela diminuição do limiar nociceptivo mecânico em ratos Wistar. Esse efeito diminui progressivamente ao longo do período de sono rebote, mas ainda permanece significativo 48 h depois. A atividade motora, aferida por actimetria, é significativamente diminuída na fase escura em ratos privados de sono, o que é compatível com um aumento do tempo de sono após a privação. A lesão excitotóxica induzida por N-metil D-Aspártico (NMDA) no NAc preveniu o efeito pró-nociceptivo da privação de sono REM enquanto o bloqueio agudo do NAc por Qx-314 (2%), um derivado quaternário de lidocaína, reverteu esse efeito. Esses dados mostram que o NAc medeia o efeito pró-nociceptivo da privação de sono REM, sendo essencial à sua indução e manutenção. Uma vez que o NAc regula o ciclo sono-vigília através de um balanço entre a atividade adenosinérgica sobre receptores A2A e a atividade dopaminérgica sobre receptores D2, investigamos se estes receptores também medeiam o efeito pró-nociceptivo da privação de sono REM. A administração de um antagonista do receptor A2A (SCH 58261, 7 ng) ou de um agonista do receptor D2 (Piribedil, 6 ?g) no NAc aumentou a atividade dos animais e bloqueou o efeito pró-nociceptivo da privação de sono REM. De forma complementar, a administração de um agonista do receptor A2A (CGS 21680, 24 ng) ou de um antagonista do receptor D2 (Raclopride, 5 ?g) no NAc diminuiu a atividade e pelo menos o agonista do receptor A2A prejudicou a reversão do efeito pró-nociceptivo durante o período de sono rebote. A privação de sono REM não afetou a expressão da proteína c-fos no NAc. Juntos os dados obtidos no presente trabalho sugerem que privação de sono REM aumenta a dor por aumentar a atividade adenosinérgica sobre receptores A2A e diminuir a atividade dopaminérgica sobre receptores D2 localizados no NAc. Entender os mecanismos pelos quais prejuízos no sono aumentam a dor é essencial para que se obtenha sucesso no complexo manejo da dor em pacientes que sofrem de distúrbios de sono. Palavras-chave: nocicepção; Dor; Núcleo Accumbens; Privação de sono REM; Adenosina; Dopamina. / Abstract: Sleep disorders alter pain sensitivity and predispose the development of painful conditions. However little is known about the mechanisms by which sleep deprivation affects pain. The Nucleus Accumbens (NAc), in the ventral striatum, plays an important role in pain modulation and in sleep-wake cycle regulation. However, it is not known whether NAc mediates the pronociceptive effect of sleep deprivation. Thus, the objective of this study was to test the hypothesis that the NAc mediates the pronociceptive effect of REM (rapid eye movement) sleep deprivation and, if it mediates, investigate the underline mechanisms. A 24 hours REM sleep deprivation through the single platform method induced an intense and long-lasting pronociceptive effect, demonstrated by the decrease of mechanical nociceptive threshold in Wistar rats. This effect decreases progressively over the rebound sleep period, but still remains significant 48 h later. The activity, measured by actimetry, was significantly decreased in the dark phase in sleep deprived rats, which is compatible with an increase in sleep time after deprivation. N-methyl D-Aspartic (NMDA) induced excitotoxic lesion in NAc, prevented the pronociceptive effect of REM sleep deprivation while the acute blockade by Qx-314 (2%), a quaternary derivative of lidocaine, reversed this effect. These data show that NAc mediates the pronociceptive effect of REM sleep deprivation, being essential to its induction and maintenance. Since NAc regulates the sleep-wake cycle through a balance between adenosine activity on A2A receptors and dopaminergic activity on D2 receptors, we investigated whether these receptors also mediate the pronociceptive effect of REM sleep deprivation. Administration of an A2A receptor antagonist (SCH 58261, 7 ng) or a D2 receptor agonist (Piribedil, 6 ?g) in NAc increased animal activity and blocked the pronociceptive effect of REM sleep deprivation. Complementarily, administration of an A2A receptor agonist (CGS 21680, 24 ng) or a D2 receptor antagonist (Raclopride, 5 ?g) in NAc decreased activity and at least the A2A receptor agonist impaired the reversal of the pronociceptive effect during the sleep rebound period. REM sleep deprivation did not affect expression of c-fos protein in NAc. Together the data obtained in the present study suggest that REM sleep deprivation increases pain by increasing NAc adenosinergic A2A activity and by decreasing NAc dopaminergic D2 activity. The understanding of the mechanisms by which sleep loss affect nociception will contribute to pain management in patients suffering from sleep disorders. Keywords: Nociception; Pain; Nucleus Accumbens; REM sleep deprivation; Adenosine; Dopamine.
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O papel do estriado dorsolateral, estriado dorsomedial e núcleo accumbens core no aprendizado e extinção dos componentes pavloviano e instrumental de respostas condicionadas de esquiva

Wendler, Etiéli Mara 10 December 2012 (has links)
Resumo: Nesse estudo avaliamos os efeitos de lesões excitotóxicas bilaterais do núcleo accumbens core (NAc-co), estriado dorsomedial (DMS) ou estriado dorsolateral (DLS) de ratos no aprendizado e extinção do condicionamento de medo (tom-choque) e esquiva ativa de duas vias. Nenhum rato apresentou qualquer défict motor ou no tempo de reação ao choque. Lesões do NAc-co, mas não do DMS ou do DLS, diminuíram os escores de freezing condicionado. Ratos com lesão no NAc-co ou DLS aprenderam a tarefa de esquiva ativa de duas vias mais lentamente e ratos com lesões no NAc-co, DLS ou DMS apresentaram extinção mais rápida das respostas instrumentais de esquiva. Os escores de medo condicionado e de respostas instrumentais de esquiva apresentaram uma correlação negativa no grupo com lesão no NAc-co. Esses resultados sugerem que o NAc-co é necessário para o condicionamento Pavloviano de medo e para a aprendizagem e/ou desempenho de respostas instrumentais de esquiva. Entretanto, apenas o NAc-co parece mediar o impacto do medo condicionado sobre a aprendizagem e desempenho das respostas instrumentais de esquiva. Esses resultados sugerem ainda que o DLS contribui para uma extinção lenta das respostas de hábito instrumentais de esquiva. Porém, o DLS parece não afetar o aprendizado lento dessas respostas. Por outro lado, nossos resultados não suportam a hipótese de que o DMS é importante para um aprendizado rápido de respostas instrumentais de esquiva direcionadas a um objetivo, mas sugere que o DMS pode ser importante para manutenção dessas respostas durante a fase inicial da extinção.
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Effect of pain chronification and chronic pain in a mechanism of endogenous pain in rats : Efeito da cronificação da dor e da dor crônica em um mecanismo de modulação endógena de dor em ratos / Efeito da cronificação da dor e da dor crônica em um mecanismo de modulação endógena de dor em ratos

Miranda, Josiane, 1989 24 August 2018 (has links)
Orientador: Cláudia Herrera Tambeli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-24T16:51:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Miranda_Josiane_M.pdf: 1166629 bytes, checksum: b11fc8ed7e534b6c9265e384b6a80eef (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Neste estudo, foi testada a hipótese de que a transição da hiperalgesia aguda para a persistente e a hiperalgesia persistente reduzem a atividade e induzem alterações plásticas num circuito de analgesia endógena, o controle nociceptivo ascendente (CNA). Este circuito é de grande importância para mediar uma forma de analgesia endógena, conhecida como analgesia induzida por capsaicina, e é dependente de receptores µ-opióide no núcleo accumbens. Portanto, nós também investigamos se a transição da hiperalgesia mecânica aguda para a persistente e a hiperalgesia mecânica persistente altera a participação dos receptores µ-opióide intra-accumbens na analgesia induzida por capsaicina. No modelo animal de cronificação da dor utilizado, 14 dias consecutivos de injeções intraplantares de PGE2 na pata traseira de ratos (referido como o período de indução da hiperalgesia persistente), induz um estado permanente de sensibilização dos nociceptores (referido como o período de manutenção da hiperalgesia persistente), que se mantém por até 30 dias após a interrupção do tratamento com PGE2. A hipersensibilidade dos nociceptores foi medida pela diminuição do intervalo de tempo para o animal responder a uma leve estimulação mecânica na pata traseira. Para avaliar a expressão dos receptores µ-opióide no núcleo accumbens, foi utilizado o método de Western Blotting. Foi encontrada uma redução significativa na duração da analgesia induzida por capsaicina nos dias 7 e 14 do período de indução e nos dias 1, 7, 14 e 21 do período de manutenção da hiperalgesia mecânica persistente. A administração intra-accumbens do antagonista seletivo de receptor µ-opióide Cys2,Tyr3,Orn5,Pen7amide (CTOP), 10 minutos antes da injeção subcutânea de capsaicina na pata dianteira dos ratos, bloqueou a analgesia induzida por capsaicina. No entanto, não ocorreram alterações significativas na expressão dos receptores µ-opióide. Tomados em conjunto, estes resultados indicam que a transição da hiperalgesia aguda para a persistente e a hiperalgesia persistente reduzem a duração da analgesia induzida por capsaicina, sem afetar sua dependência de mecanismos mediados por receptores µ-opióide no núcleo accumbens. A atenuação da analgesia endógena durante a cronificação da dor e dor crônica sugerem que os circuitos endógenos de controle da dor desempenham um importante papel no desenvolvimento e manutenção da dor crônica / Abstract: In this study, we tested the hypothesis that the transition from acute to persistent hyperalgesia and persistent hyperalgesia reduces the activity and induces plastic changes in an endogenous analgesia circuit, the ascending nociceptive control (ANC). An important mechanism mediating this form of endogenous analgesia, referred as capsaicin-induced analgesia, is its dependence on nucleus accumbens µ-opioid receptor mechanisms. Therefore, we also investigated whether the transition from acute to persistent mechanical hyperalgesia and persistent mechanical hyperalgesia alters the requirement for nucleus accumbens µ-opioid receptor mechanisms in capsaicin-induced analgesia. We used an animal model of pain chronification in which daily intraplantar PGE2 injection into the rat's hind paw for 14 days, referred as the induction period of persistent hyperalgesia, induces a long lasting state of nociceptior sensitization referred as the maintenance period of persistent hyperalgesia, that lasts for at least 30 days following the cessation of the PGE2 treatment. The nociceptor hypersensitivity was measured by the shortening of the time interval for the animal to respond to a mechanical mild stimulation of the hind paw. Western blot analysis were used to evaluate the expression of µ-opioid receptors in nucleus accumbens. We found a significant reduction in the duration of capsaicin-induced analgesia at day 7 and 14th of the induction period and at days 1, 7, 14 and 21th of the maintenance period of persistent mechanical hyperalgesia. Intra-accumbens administration of the µ-receptor selective antagonist Cys2,Tyr3,Orn5,Pen7amide (CTOP) 10 min before the subcutaneous injection of capsaicin into the rat's fore paw blocked capsaicin-induced analgesia. However, no significant changes occurred in the expression of µ-opioid receptors. Taken together, these findings indicate that the transition from acute to persistent hyperalgesia and persistent hyperalgesia reduces the duration of capsaicin-induced analgesia, without affecting its dependence on nucleus accumbens µ-opioid receptor mechanisms. The attenuation of endogenous analgesia during pain chronification and chronic pain suggests that endogenous pain circuits play an important role in the development and maintenance of chronic pain / Mestrado / Fisiologia Oral / Mestra em Odontologia
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Efeitos da omissão do reforço sobre o repertório comportamental em ratos com lesão do núcleo accumbens / Reinforcement omission effects on behavioral repertoire of rats with lesion in nucleus accumbens.

Bernardes, Eduardo de Freitas 30 September 2015 (has links)
O procedimento de omissão do reforço, em esquemas de reforçamento em intervalo-fixo, produz uma redução na pausa pós-reforço e, consequentemente, um aumento na frequência de respostas no próximo intervalo. Existem diferentes interpretações relacionadas ao efeito de omissão do reforço (EOR), baseadas em componentes atencionais / motivacionais. Estudos preliminares têm examinado o papel da ativação de alguns núcleos da amígdala na modulação destes componentes. Estudos recentes sugerem que as subestruturas da amígdala podem estar envolvidas em diferentes processos, e as conexões entre diferentes núcleos da amígdala e estruturas corticais / subcorticais também parecem estar envolvidas em processos relacionados a recompensas e expectativa. Outros estudos sugerem que a interação entre a amígdala e nucleus accumbens (NAC) é importante para a modulação de processos motivacionais. No entanto, não há estudos na literatura avaliando se lesões neurotóxicas em diferentes regiões corticais e subcorticais podem interferir nos EORs. Este estudo teve como objetivo analisar os EORs sobre o repertório comportamental em ratos com lesões do NAC, em procedimentos de condicionamento clássico e reforçamento não-contingente. Trinta ratos Wistar machos, divididos nos grupos accumbens e controle sham, foram submetidos a 28 sessões de treinamento com 8 práticas cada uma: 20 sessões pré-lesão, duas sessões de retreino e seis sessões pós-lesão (com omissão de reforço). Cada prática constituía de um sinal de 20 segundos (tom), seguindo-se a libertação de uma gota de água no 19º segundo. Em sessões com omissão, a água foi liberada em metade das práticas. Foram analisadas dez categorias comportamentais. A comparação entre taxas de duração durante as práticas de liberação e omissão do reforço mostrou que os grupos accumbens e controle sham apresentaram EORs. O grupo accumbens foi menos sensível aos EORs. Em relação às categorias comportamentais Farejar o bebedouro e Farejar a região do bebedouro, as taxas de duração do grupo controle sham durante a omissão foram maiores em relação às taxas do grupo accumbens. Já para as categorias Lamber o bebedouro, Farejar distante do bebedouro, Levantar, Locomoção e Limpeza, as taxas de duração do grupo controle sham foram menores do que o grupo accumbens. Os resultados sugerem que o NAC pode fazer parte da circuitaria envolvida na modulação dos EORs e também indicam a necessidade de se considerar o envolvimento de uma rede neural mais complexa para avaliação dos EORs. / The reinforcement omission procedure, in fixed-interval schedules of reinforcement, produces a reduction in post-reinforcement pause and, consequently, an increase in frequency responses in the next interval. There are different interpretations related to reinforcement omission effect (ROE), based upon motivational and / or attentional components. Preliminary studies have examined the role of activation of some amygdala nuclei to modulate these components. Recent studies suggest that the substructures of the amygdala may be involved in different processes, and connections between different amygdala nuclei and cortical/subcortical structures seem to be involved in processes related to rewards and expectancy. Other studies suggest that the interaction between the amygdala and nucleus accumbens (NAC) is important for the modulation of motivational processes. However, there are no studies in the literature assessing whether neurotoxic lesions in different cortical and subcortical regions may interfere in ROEs. This study aimed to examine the ROEs on the behavioral repertoire of rats with lesions of the NAC, in classical conditioning procedures and non-contingent reinforcement. Thirty male Wistar rats, divided in NAC and SHAM groups, were submitted to 28 training sessions with 8 practices each one: 20 pre-lesion, two retraining sessions and six post-lesions sessions with omission of reinforcement. Each practice constituted of a 20 seconds signal (tone), followed by the release of a drop of water in the 19th second. In sessions with omission, the water was released in the half of practices. Ten categories of behaviors were analyzed. Comparison between duration rates during omission and reinforcement practices showed that NAC and SHAM groups showed the ROEs. NAC group was less sensitive to the ROEs. Regarding the behavioral categories Magazine sniffing and Near magazine sniffing, the duration rates of SHAM group during omission were higher in relation to rates of NAC group. For the categories Magazine licking, Far from magazine sniffing, Rearing, Locomotion and Grooming duration rates of SHAM group were lower than the NAC group. The results suggest that NAC can be part of circuitry involved in the modulation of ROEs and indicate the need to consider the involvement of more complex neural network for evaluating the ROEs.
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Efeito da microinjeção de antagonista dos receptores glutamatérgicos do tipo AMPA no centro e na concha do Núcleo Accumbens sobre a emocionalidade e ingestão de alimento, em ratos Wistar fêmeas

Cunha, Isabel Cristina da January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-24T02:14:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 252589.pdf: 2798460 bytes, checksum: 501e918e31f92d430b708d8a9d588dda (MD5) / O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da microinjeção de antagonista dos receptores AMPA (a-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolproprionato) no Núcleo Accumbens (NAcc) sobre a emocionalidade e ingestão de alimento em ratos Wistar fêmeas. Investigou-se, no experimento 1, se a microinjeção de DNQX (6,7-Dinitroquinoxalina-2,3-diona), na concha e no centro do NAcc, poderia alterar o nível de ansiedade e a aprendizagem emocional dos animais no Labirinto em Cruz Elevado(LCE), um modelo animal de ansiedade (AP entre +1,08 e +2,16mm anterior ao bregma). Os resultados do Experimento 1 mostraram que a administração bilateral de DNQX (330 e 660ng) na concha do NAcc induziu um efeito do tipo ansiolítico, uma vez que houve um aumento na exploração dos braços abertos do LCE quando comparado às fêmeas que receberam a microinjeção de veículo. A microinjeção de 660ng de DNQX na concha também foi capaz de aumentar a exploração dos braços abertos em relação aos animais que receberam a mesma microinjeção no centro, indicando que o bloqueio dos receptores AMPA é ansiolítico apenas na concha do NAcc. A microinjeção de DNQX, tanto na concha quanto no centro, não prejudicou a aprendizagem emocional, pois os animais apresentaram um aumento na esquiva dos braços abertos na 2ª exposição em relação à primeira exposição ao LCE. Além disso, não houve alteração no número de entradas nos braços fechados, em qualquer uma das exposições no LCE, sugerindo que a microinjeção da droga não prejudicou atividade locomotora do animal. Já o experimento 2 teve como objetivo avaliar se a microinjeção de CNQX (6-Ciano-7-nitroquinoxalina-2,3-diona; 2,5 e 5,0 nmol/lado), em ambos os sitios do NAcc, poderia induzir efeito ansiolítico e hiperfagia em fêmeas submetidas a um teste de ingestão de alimento. Os resultados do experimento 2 mostraram que a microinjeção de CNQX (5,0 nmol/lado) na concha, mas não no centro do NAcc (AP, +1.08 to +2.04), induziu efeito do tipo ansiolítico em relação aos ratos que receberam amicroinjeção de veículo, uma vez que os animais exibiram baixo nível de avaliação de risco na caixa de ingestão. O efeito ansiolítico, induzido pela dose de 5,0nmol de CNQX, na concha, não deve ser atribuído a alterações na atividade motora dos animais já que a frequência da locomoção e dos comportamentos de exploração vertical e de auto-limpeza não foram modificados após a microinjeção da droga. Entretanto, CNQX, em qualquer um dos sítios, não foi capaz de alterar a ingestão de alimento ao longo de 1h ou 24h depois da administração da droga. Os dados sugerem que o bloqueio dos receptores AMPA na concha do NAcc deve alterar, de forma diferenciada, os comportamentos defensivos e de ingestão de alimento.

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