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Doenças de Newcastle: padronização de testes sorológicos para o diagnostico em avestruzes (Struthio Camelus) e avaliação soroepidemiológica nos Estados da Bahia e de São PauloFernandes, Lia Muniz Barretto January 2006 (has links)
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Tese_ICS_Lia Muniz Barretto Fernandes.pdf: 1185581 bytes, checksum: a574788d65eeda6abbf9b9ce1dcc5ee9 (MD5) / Doença de Newcastle é uma enfermidade viral aguda, altamente contagiosa, que
acomete aves de várias espécies, considerada como uma das doenças mais
importantes para a indústria avícola moderna. Ferramentas para diagnóstico e
controle estão disponíveis para galinhas, porém ainda não foram desenvolvidos
testes específicos para avestruzes. O presente trabalho visou padronizar testes
sorológicos para a detecção de anticorpos contra a Doença de Newcastle em
avestruzes e avaliar a situação soroepidemiológica de plantéis do estado da
Bahia e de São Paulo. A padronização da técnica da Inibição da Hemaglutinação
revelou interferência do tipo de eritrócito utilizado e demonstrou a necessidade do
uso de hemácias da mesma espécie ou, alternativamente, de perus. Testes de
ELISA indiretos foram desenvolvidos ou modificados para a utilização nesta
espécie e, apesar de apresentarem alta correlação entre si, demonstraram baixa
correlação com a HI. Foram desenvolvidos ainda os testes “western blot” e “dotblot”,
que podem auxiliar na avaliação da resposta imune e facilitar a implantação
de programas de controle. As amostras séricas analisadas revelaram a presença
de anticorpos e, a ausência de vacinação dos animais avaliados, reforça a
hipótese de que as avestruzes estão em contato com o vírus vacinal ou vírus de
campo.
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Detecção de anticorpos para arbovirus em primatas não humanos no município de Goiânia, GoiásGibrail, Marize Moreira 29 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-29 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Arboviruses are viruses that maintained in nature by passing through an arthropod vector to a susceptible vertebrate and non-human primate (NHP), an important host, mainly in wild environment. This study aimed to identify antibodies for arboviruses in NHPs inhabitants of three urban parks of Goiania city, as well as NHPs acclimatized the Wild Animal Screening Center - CETAS-IBAMA, Goiania city. The procedure took place from the capture and collection of blood samples from 50 animals of species Cebus libidinosus (n = 42), Alouatta caraya (n = 5) and Callithrix penicillata (n = 3). All serum samples were first subjected to hemagglutination inhibition assay (HI) against specific antigens of 23 types of arboviruses circulating in the Brazilian Amazon region having as revelation goose red blood cell system. It was observed a positivity in serum samples of six NHPs, three of them being of the species Cebus libidinosus (animals 02, 10 and 11), two of Alouatta caraya species (animal 12 and 20) and the others for Callithrix penicillata species (animal 23) These six animals, four of them showed seropositive for more than one type of arboviruses: Animal 02 (Cacipacore virus and Dengue-1); Animal 11 (Mayaro virus, Oropouche, Cacipacore, Bussuquara and Dengue-1, 3 e 4); Animal 12 (Oropouche virus, Bussuquara and Cacipacore); and animal 23 (Dengue- 1, 3 and 4). The other two NHPs, species Cebus libidinosus (animal 10) and Alouatta caraya (animal 20) were seropositive for only one type of arbovirus: Bussuquara and Oropouche, respectively. Considering antibody titration by HI, it was observed a titer of equal or greater than 1:40 for Cacipacore virus and Dengue-1 (animal 02), Bussuquara (animal 10) and Oropouche (animals 11, 12 and 20), in total of five serum samples. Of these, four were tested for serum neutralization test (SNT) in vivo using Swiss mice of 1-3 days old: sample of animal 02, was positive for the virus Cacipacore and samples of animals 11, 12 and 20 were positive for Oropouche virus. It was noted that two of these samples was confirmed as positive for Oropouche virus from animals 12 and 20, both of Allouatta caraya species, which were acclimatized at CETAS-IBAMA. Generally, the study showed seropositivity for seven types of arboviruses in the three species studied NHPs which are registered in the Cerrado: Cebus libidinosus, Allouatta caraya and Callithrix penicillata. / Os arbovírus são vírus que se mantêm na natureza através da transmissão por um artrópode vetor a um vertebrado suscetível sendo o primata não humano (PNH), hospedeiro importante, principalmente no ambiente silvestre. Este estudo teve como objetivo identificar anticorpos para arbovírus em PNHs habitantes de três Parques Urbanos da cidade de Goiânia, bem como de PNHs ambientados no Centro de Triagem de Animais Silvestres - CETAS-IBAMA, do município de Goiânia. O procedimento se deu a partir da captura e coleta de amostras de sangue de 50 animais das espécies Cebus libidinosus (n=42), Alouatta caraya (n=5) e Callithrix penicillata (n=3). Todas as amostras de soro foram inicialmente submetidas ao ensaio de Inibição da Hemaglutinação (IH) frente a antígenos específicos de 23 tipos de arbovírus que circulam na região Amazônica brasileira tendo como sistema de revelação hemácias de ganso. Foi observado positividade em amostras de soro de seis PNHs sendo três deles da espécie Cebus libidinosus (animais 02, 10 e 11), dois da espécie Alouatta caraya (animais 12 e 20) e o outro da espécie Callithrix penicillata (animal 23). Destes seis animais, quatro se mostraram soropositivos para mais de um tipo de arbovírus: animal 02 (vírus Cacipacore e Dengue-1); animal 11 (vírus Mayaro, Oropouche, Cacipacore, Bussuquara e Dengue-1, 3 e 4); animal 12 (vírus Oropouche, Bussuquara e Cacipacore); e animal 23 (vírus Dengue- 1, 3 e 4). Os outros dois PNHs, espécies Cebus libidinosus (animal 10) e Alouatta caraya (animal 20) foram soropositivos para apenas um tipo de arbovírus: Bussuquara e Oropouche, respectivamente. Considerando a titulação de anticorpos por IH, foi observado título igual ou maior que 1:40 para os vírus Cacipacore e Dengue-1 (animal 02), Bussuquara (animal 10) e Oropouche (animais 11, 12 e 20), totalizando cinco amostras de soro. Destas, quatro foram testadas pelo ensaio de soroneutralização (SN) in vivo utilizando camundongo suíço de 1 a 3 dias de nascido: amostra do animal 02, positiva para o vírus Cacipacore e amostras dos animais 11, 12 e 20, positivas para o vírus Oropouche. Foi observado que duas destas amostras confirmaram positividade para o vírus Oropouche (animais 12 e 20), ambos da espécie Allouatta caraya, os quais eram ambientados do CETAS-IBAMA. No conjunto o estudo mostrou soropositividade para sete tipos de arbovírus nas três espécies de PNHs estudadas as quais possuem registro no Bioma Cerrado: Cebus libidinosus, Allouatta caraya e Callithrix penicillata.
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Pesquisa de anticorpos inibidores da hemaglutinação contra o vírus da influenza equina (subtipos: H7N7 e H3N8) em equídeos provenientes do Estado de São Paulo / Detection of hemagglutination inhibition antibodies against equine influenza viruses (subtypes: H7N7 and H3N8) in horses from São Paulo StateFilippsen, Patricia 22 January 2014 (has links)
Os vírus da Influenza Equina (EIV) (H3N8 e H7N7) pertencem à família Orthomyxoviridae, gênero Influenza A. Apesar de existirem poucos relatos de infecção humana pelo EIV, é conhecido o risco zoonótico e infecção interespécies. Serviços de vigilância epidemiológica da OIE e WHO informam que o subtipo H3N8 é isolado de surtos que ocorrem mundialmente, enquanto o subtipo H7N7, menos patogênico, não é isolado desde 1980, sendo então considerado um vírus extinto. Embora o EIV seja endêmico em nosso meio, há poucos trabalhos nacionais que tenham versado sobre a avaliação atual de anticorpos (Ac) anti-EIV presentes nos equídeos do Estado de São Paulo, o que motivou a realização do presente estudo. Os objetivos do presente trabalho foram: 1) avaliar a ação de diferentes tratamentos de soro descritos pela OIE e WHO para a remoção de inibidores inespecíficos da hemaglutinação em soros de 10 equinos vacinados (H3N8 A/Equi/Kentucky/1/1997), sendo eles: a) TPH: tripsina, metaperiodato de potássio seguido de adsorção de hemácias; b) KH: kaolin 20% seguido de adsorção de hemácias; e c) RDEH: RDE seguido de adsorção de hemácias; 2) avaliar a presença de Ac contra os vírus H3N8 e H7N7, em 84 equídeos não vacinados do Estado de São Paulo; 3) comparar a frequência de Ac contra H3N8 entre equídeos amostrados do estado de SP e de um painel de soros de equídeos do município de Mossoró - RN, região onde não há estudos sobre a circulação do EIV. Constatou-se que não houve diferença estatística entre os tratamentos de soro para a remoção de inibidores inespecíficos da hemaglutinação (p>0,05; confiança de 95%), todavia o tratamento RDEH apresentou resultados mais consistentes, corroborando a recomendação da OIE e da WHO de utilizar preferencialmente este tratamento. O perfil sorológico dos animais amostrados de SP sugere que circule o subtipo H3N8 e que o subtipo H7N7 circule de forma subclínica nos equídeos, o que é sustentado por outros trabalhos realizados no Brasil. Há evidências no Brasil sobre a detecção de anticorpos em equinos contra o subtipo H7N7, mesmo não havendo o isolamento deste no mundo desde 1980. No painel de soros do RN, onde a espécie Equus asinus era maioria, verificou-se a igualdade estatística entre as frequências de Equus caballus e Equus asinus positivos no teste de HI para o subtipo H3N8 (p>0,05; confiança de 95%), dado inédito em nosso meio. A frequência dos equídeos positivos no teste de HI para o subtipo H3N8 foi estatisticamente maior (p<0,05; confiança de 95%) em SP do que em RN. / The Equine influenza Virus (EIV) (H3N8 and H7N7) belong to Orthomyxoviridae family and Influenza A genus. Although there are few reports of human infection with EIV zoonotic and interspecies infection risk is known. OIE and WHO services on epidemiological surveillance report that H3N8 subtypes are isolated and characterized from worldwide outbreaks while H7N7 subtype less pathogenic has not being isolated since 1980 considered an extinct virus. Although the EIV is endemic in our country there are few national studies that had versed on the current evaluation of horses antibodies (Ab) from São Paulo State which motivated the present study. The study objectives were: 1) to evaluate the effects of different serum treatments described by OIE and WHO for the removal of nonspecific inhibitors of hemagglutination in 10 vaccinated (H3N8 - A/Equi/Kentucky/1/1997) horses sera being: a) TPH: trypsin, potassium metaperiodate followed by adsorption of erythrocytes b) KH: kaolin 20% followed by adsorption of erythrocytes and c) RDEH: RDE followed by adsorption of erythrocytes; 2) investigate the presence of antibodies against H3N8 and H7N7 viruses in 84 unvaccinated equines in São Paulo State; 3) compare the frequency of antibodies against H3N8 sampled between São Paulo State and a panel of equines sera from Mossoró - RN where there are no studies on EIV circulation. There was no statistical difference between the treatments for serum nonspecific inhibitors of hemagglutination removal (p>0.05; 95% confidence) however RDEH treatment showed results more consistent confirming OIE and WHO recommendation to use this treatment with priority. The serological profile of SP samples suggests H3N8 subtype circulates in those animals and H7N7 subtype might circulate in a subclinical form in equines, which is supported by other studies conducted in Brazil. There is evidence of antibodies detection against equine H7N7 subtype in Brazil, even without since 1980 isolation in the world. In animals from RN State which had Equus asinus representing a major fraction there was statistical equal frequencies of Equus caballus and Equus asinus positivity in HI test against H3N8 subtype (p>0.05; 95% of confidence), as unprecedented in the world. The frequency of positive equine against H3N8 subtype on HI test in SP was statistically higher (p<0.05; 95% of confidence) than in RN.
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Pesquisa de anticorpos inibidores da hemaglutinação contra o vírus da influenza equina (subtipos: H7N7 e H3N8) em equídeos provenientes do Estado de São Paulo / Detection of hemagglutination inhibition antibodies against equine influenza viruses (subtypes: H7N7 and H3N8) in horses from São Paulo StatePatricia Filippsen 22 January 2014 (has links)
Os vírus da Influenza Equina (EIV) (H3N8 e H7N7) pertencem à família Orthomyxoviridae, gênero Influenza A. Apesar de existirem poucos relatos de infecção humana pelo EIV, é conhecido o risco zoonótico e infecção interespécies. Serviços de vigilância epidemiológica da OIE e WHO informam que o subtipo H3N8 é isolado de surtos que ocorrem mundialmente, enquanto o subtipo H7N7, menos patogênico, não é isolado desde 1980, sendo então considerado um vírus extinto. Embora o EIV seja endêmico em nosso meio, há poucos trabalhos nacionais que tenham versado sobre a avaliação atual de anticorpos (Ac) anti-EIV presentes nos equídeos do Estado de São Paulo, o que motivou a realização do presente estudo. Os objetivos do presente trabalho foram: 1) avaliar a ação de diferentes tratamentos de soro descritos pela OIE e WHO para a remoção de inibidores inespecíficos da hemaglutinação em soros de 10 equinos vacinados (H3N8 A/Equi/Kentucky/1/1997), sendo eles: a) TPH: tripsina, metaperiodato de potássio seguido de adsorção de hemácias; b) KH: kaolin 20% seguido de adsorção de hemácias; e c) RDEH: RDE seguido de adsorção de hemácias; 2) avaliar a presença de Ac contra os vírus H3N8 e H7N7, em 84 equídeos não vacinados do Estado de São Paulo; 3) comparar a frequência de Ac contra H3N8 entre equídeos amostrados do estado de SP e de um painel de soros de equídeos do município de Mossoró - RN, região onde não há estudos sobre a circulação do EIV. Constatou-se que não houve diferença estatística entre os tratamentos de soro para a remoção de inibidores inespecíficos da hemaglutinação (p>0,05; confiança de 95%), todavia o tratamento RDEH apresentou resultados mais consistentes, corroborando a recomendação da OIE e da WHO de utilizar preferencialmente este tratamento. O perfil sorológico dos animais amostrados de SP sugere que circule o subtipo H3N8 e que o subtipo H7N7 circule de forma subclínica nos equídeos, o que é sustentado por outros trabalhos realizados no Brasil. Há evidências no Brasil sobre a detecção de anticorpos em equinos contra o subtipo H7N7, mesmo não havendo o isolamento deste no mundo desde 1980. No painel de soros do RN, onde a espécie Equus asinus era maioria, verificou-se a igualdade estatística entre as frequências de Equus caballus e Equus asinus positivos no teste de HI para o subtipo H3N8 (p>0,05; confiança de 95%), dado inédito em nosso meio. A frequência dos equídeos positivos no teste de HI para o subtipo H3N8 foi estatisticamente maior (p<0,05; confiança de 95%) em SP do que em RN. / The Equine influenza Virus (EIV) (H3N8 and H7N7) belong to Orthomyxoviridae family and Influenza A genus. Although there are few reports of human infection with EIV zoonotic and interspecies infection risk is known. OIE and WHO services on epidemiological surveillance report that H3N8 subtypes are isolated and characterized from worldwide outbreaks while H7N7 subtype less pathogenic has not being isolated since 1980 considered an extinct virus. Although the EIV is endemic in our country there are few national studies that had versed on the current evaluation of horses antibodies (Ab) from São Paulo State which motivated the present study. The study objectives were: 1) to evaluate the effects of different serum treatments described by OIE and WHO for the removal of nonspecific inhibitors of hemagglutination in 10 vaccinated (H3N8 - A/Equi/Kentucky/1/1997) horses sera being: a) TPH: trypsin, potassium metaperiodate followed by adsorption of erythrocytes b) KH: kaolin 20% followed by adsorption of erythrocytes and c) RDEH: RDE followed by adsorption of erythrocytes; 2) investigate the presence of antibodies against H3N8 and H7N7 viruses in 84 unvaccinated equines in São Paulo State; 3) compare the frequency of antibodies against H3N8 sampled between São Paulo State and a panel of equines sera from Mossoró - RN where there are no studies on EIV circulation. There was no statistical difference between the treatments for serum nonspecific inhibitors of hemagglutination removal (p>0.05; 95% confidence) however RDEH treatment showed results more consistent confirming OIE and WHO recommendation to use this treatment with priority. The serological profile of SP samples suggests H3N8 subtype circulates in those animals and H7N7 subtype might circulate in a subclinical form in equines, which is supported by other studies conducted in Brazil. There is evidence of antibodies detection against equine H7N7 subtype in Brazil, even without since 1980 isolation in the world. In animals from RN State which had Equus asinus representing a major fraction there was statistical equal frequencies of Equus caballus and Equus asinus positivity in HI test against H3N8 subtype (p>0.05; 95% of confidence), as unprecedented in the world. The frequency of positive equine against H3N8 subtype on HI test in SP was statistically higher (p<0.05; 95% of confidence) than in RN.
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Circulação do vírus da influenza A em patos domésticos da região amazônica através da detecção de anticorpos utilizando o método da inibição de hemaglutinação (HI). / Circulation of influenza A viruses in domestic ducks in the Amazon region by detecting antibodies using the method the Hemagglutination Inhibition (HI).Ferreira, Carolina de Souza 08 September 2010 (has links)
A avicultura brasileira é atualmente uma atividade de grande sucesso. A utilização de sistemas de planejamento associados a novas tecnologias, reflete-se no extraordinário crescimento da atividade. A produção brasileira de frango ultrapassou a marca anual de 11 milhões de toneladas, em 2009. O Brasil está entre os três maiores produtores de frango no ranking mundial, junto com Estados Unidos e China. Haja vista a importância que a avicultura representa para o país, pela geração de benefícios sociais e econômicos, o risco que a Influenza aviaria constitui para a avicultura brasileira é enorme. Um surto desta doença em um centro de produção avícola representaria um risco à economia e incidiria de forma negativa nos níveis de consumo de proteína de qualidade e economicamente acessível à população. A fim de estabelecermos um monitoramento do vírus da Influenza A em aves domésticas não vacinadas, residentes em regiões de elevada confluência migratória aviária no Brasil a região amazônica, para a realização deste trabalho se fez necessário a colheita de sangue para o teste sorológico indicado como padrão em todo o mundo para detectar anticorpos contra o vírus da influenza, tendo como objetivos maiores, contribuir para o fortalecimento dos serviços de defesa sanitária animal, aumentar a capacidade de investigação, e finalmente, atualizar e harmonizar normas e procedimentos para a prevenção e controle da Influenza A, referenciando-se nas recomendações da Organização Mundial de Sanidade Animal (Office International des Epizooties - OIE). Das 1051 aves amostradas em diferentes localidades da região norte do Brasil, 1010 soros foram testados para seis diferentes subtipos virais: H2;H3;H5;H6;H7 e H9, pela técnica sorológica da Inibição da Hemaglutinação (HI). Destas, MAIS DE 50% apresentaram positividade para um subtipo viral testado, no entanto todos os soros apresentaram negatividade no centro de referência mundial em sorologia de Influenza, St. Jude Childrens Research Hospital localizado em Memphis, EUA. O antagonismo dos resultados levantam a discussão da metodologia adotada como padrão em todo mundo, o que nos levou a otimizar a técnica, vislumbramos a diferença ao compararmos os resultados do ano de 2005 e do ano de 2006, o primeiro ano obtivemos 50% de positividade nas amostras, já no ano seguinte esta positividade cai para aproximadamente 0,2%. Com este resultado podemos inferir que a técnica foi adequadamente otimizada, corroborando as informações de que o Brasil é livre de Influenza aviaria em patos domésticos na região amazônica. / The Brazilian poultry industry is currently a very successful activity. The use of planning systems associated with new technologies, reflected in the extraordinary growth in activity. The Brazilian production of chicken surpassed the annual 11 million tonnes in 2009. Brazil is among the three largest poultry producers in the world ranking, along with the United States and China. Given the importance of poultry production for the country, the generation of social and economic benefits, the risk that avian influenza poses to the Brazilian poultry industry is huge. An outbreak of this disease in a poultry-production pose a risk to the economy and impinge negatively on levels of consumption of protein quality and affordable to the population. In order to establish a monitoring of influenza A viruses in poultry unvaccinated residents in regions of high avian migratory confluence in Brazil the Amazon region, for this work was required the collection of blood for serological testing indicated as standard worldwide to detect antibodies against influenza viruses, with the larger goals, contribute to the strengthening of animal health protection services, increase research capacity, and finally, update and harmonize standards and procedures for the prevention and control Influenza A, referencing the recommendations of the World Organization for Animal Health (Office International des Epizooties - OIE). From 1051 birds sampled in different localities of northern Brazil, 1010 sera were tested for six different viral subtypes: H2, H3, H5, H6, H7 and H9, the serological technique the hemagglutination inhibition (HI). Of these, over 50% were positive for one viral strain tested, but all sera were negative in the center of world reference serology Influenza, St. Jude Children\'s Research Hospital located in Memphis, USA. The antagonism of the results raise the discussion of the methodology adopted as standard throughout the world, which has led us to optimize the technique, we can see the difference when comparing the results of 2005 and 2006, the first year we had 50% positivity in the samples, in the following year this positive drops to about 0.2%. With this result we infer that the technique was properly optimized, corroborating the information that Brazil is free from avian influenza in domestic ducks in the Amazon region.
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Estudo soroepidemiológico da infecção por paramixovírus ofídico em serpentes mantidas em cativeiroOliveira, Cristiano Correa January 2019 (has links)
Orientador: Lucilene Delazari Santos / Resumo: O veneno de serpente tem sido utilizado para diversas finalidades terapêuticas; portanto, desde o início do século XX, a criação de serpentes em cativeiro tornou-se uma atividade cada vez mais relevante. Os principais motivos da existência e permanência destes cativeiros se atribuem à produção dos soros antiofídicos, e o uso de seus venenos e seus componentes isolados com potenciais aplicações à saúde animal e humana. Porém, a vida em cativeiro pode resultar na síndrome da má adaptação, a qual o animal sob estresse desenvolve inapetência e, consequentemente há o acometimento da imunidade, podendo desenvolver infecções por micro-organismos como fungos, bactérias e vírus. Desta forma, o controle e prevenção de infecções em serpentes mantidas em cativeiro tornaram-se assuntos muito importantes. Dentre as doenças infecciosas virais, têm-se a infecção pelo Paramixovírus ofídico, atualmente, denominado Ferlavirus reptiliano. Este vírus é altamente devastador em serpentes, pois atua no sistema nervoso central e respiratório, podendo levar à morte e/ou morbidade na fase aguda da doença, sendo que na fase crônica, o animal pode atuar como reservatório do vírus, e disseminar a doença no plantel. Atualmente, não há tratamento específico nem vacinas disponíveis para esta virose. Porém, testes sorológicos estão emergindo para a detecção de anticorpos. Dentre estes testes, encontram-se o ensaio de Inibição de Hemaglutinação (HI) e o ensaio de ELISA de Bloqueio de Fase Líquida (BFL-ELISA), ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Snake venom has been used for several therapeutic purposes. Therefore, breeding snakes in captivity has become an increasingly relevant activity since early20th century. The main reasons for the existence and permanence of these captivities are the production of snake antivenom and the use of venom and its isolate compounds with potential applications in human and animal health. However, living in captivity may result in the maladaptation syndrome, in which the animal under stress develops inappetence and, consequently, a decrease in immunity, becoming more likely to develop infections caused by microorganisms as fungi, bacteria and viruses. Thus, the control and prevention of infections in snakes kept in captivity became very important subjects. The infection by the ophidian paramyxovirus named reptilian ferlavirus is among the viral infectious diseases. This virus is highly devastating in snakes because its action in central and respiratory nervous system and may lead to death and/or morbidity in the acute stage of the disease, consideringthat the animal may act as a reservoir of the virus in the chronic stage and spread the disease in the breeding stock. Nowadays, there isn’t a specific treatment or vaccines available for strike this viral infection, however, serological tests are emerging for antibodies detection. Hemagglutination Inhibition (HI) and Liquid Phase Blocking ELISA (LPB-ELISA) are among these tests, which differs from each other in sensitivity and analytical ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Inquéritos soroepidemiológicos em eqüinos da região Sul do Brasil para detecção de anticorpos anti-flavivírus de interesse em saúde pública / Seroepidemiologic study in horses from southern Brazil to the detection of anti-flavivirus interest in public healthVIANNA, Ricardo da Silva Teixeira 02 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-02 / The arboviruses are diseases that affect humans, horses and other animal species causing in the majority of cases an asymptomatic infection to neurological disorders. The Flaviviruses are important arbovirus found in Brazil. A descriptive study was conducted from serological surveys in 1775 horses for detection of anti-Flavivirus antibodies in the State of Paraná (Foz do Iguaçú, Maringá and Barracão), Santa Catarina (São Miguel do Oeste, Guaraciaba, Iraceminha, Dionisio Cerqueira, Guarujá do Sul and São José do Cedro) and Rio Grande do Sul (Uruguaiana, São Borja, Itaqui Alegrete and Porto Alegre) in the years of 2007 and 2008. By testing hemagglutination inhibition (HI) were detected HI antibodies of Saint Louis and Ilhéus and other Flaviviruses included in the tests, as well as cross-reactivity for Flaviviruses. By HI test, 14.3% (254/1775) of animals were positive for Flavivirus, monospecific reactions were observed in 42.9% (109/254) serum samples, being that 78.9% (86/109) for St. Louis, 17.4% (19/109) for Ilhéus and 3.7% (4 / 109) for Rocio and cross-reactions were detected in 57.1% (145/254). Among the positives, there was no difference between the sexes. The age group ≥ 10 years old was the most affected with 35.4% (73/206). The animals used for the practice of sport were positive in 34.3% (87/254). The state of Paraná showed 16.3% (107/657) of reacting animals, followed by Rio Grande do Sul with 15.1% (142/939) and Santa Catarina with 2.8% (5/179). This study brings new data regarding the immunity of horses against Flaviviruses in Brazil, and confirms the wide distribution of St. Louis and Ilhéus and the diversity of Flavivirus in the country, as well as the apparent absence of clinical disease in horses infected with the virus studied. / As arboviroses são enfermidades que acometem o homem, equinos e outras espécies animais causando na sua maioria das vezes infecções que vão desde assintomáticas até neurológicas. Os Flavivirus são importantes arbovírus
encontrados no Brasil. Foi realizado um estudo descritivo a partir de inquéritos sorológicos em 1775 equinos para detecção de anticorpos anti-Flavivirus no Estado do Paraná (Foz do Iguaçu, Maringá e Barracão), Santa Catarina (São Miguel do Oeste, Guaraciaba, Iraceminha, Dionísio Cerqueira, Guarujá do Sul e São Jose do Cedro) e Rio Grande do Sul (Uruguaiana, São Borja, Itaqui, Alegrete e Porto Alegre)
nos anos de 2007 e 2008. Por meio de testes de inibição da hemaglutinação (IH) foram detectados anticorpos IH de Saint Louis e Ilhéus e outros Flavivirus incluídos nos testes, assim como reações cruzadas para Flavivirus. Pelo teste de IH, 14,3% (254/1775) dos animais foram reagentes para Flavivirus, reações monoespecíficas foram observadas em 42,9% (109/254) amostras de soro, sendo que 78,9% (86/109)
para Saint Louis, 17,4% (19/109) para Ilhéus e 3,7% (4/109) para Rocio e reações cruzadas foram detectadas em 57,1% (145/254). Dentre os animais reagentes, não foi observada diferença entre os sexos. A faixa etária ≥ 10 anos foi a mais acometida com 35,4% (73/206). Os animais utilizados para a prática do esporte foram reagentes em 34,3% (87/254). O Paraná apresentou 16,3% (107/657) dos animais reagentes, seguido do Rio Grande do Sul com 15,1% (142/939) e Santa Catarina com 2,8% (5/179). Este estudo traz novos dados a respeito da imunidade de equinos contra Flavivirus no Brasil, e confirma a ampla distribuição de Saint Louis e Ilhéus e a diversidade de Flavivirus no País, bem como a aparente ausência de doenças em equinos infectados pelos vírus estudados.
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Perfil sorológico por inibição da hemaglutinação para arboviroses em residentes \"Ribeirinhos\" da região Amazônica e \"rurais\" do sudeste brasileiro. / Serological survey for Arboviruses by hemagglutination inhibition in Residents of Amazon region and country people in Southeastern of Brazil.Maués, Fábio Carmona de Jesus 07 December 2010 (has links)
Neste trabalho foi feito uma investigação sorológica em moradores na região amazônica e moradores rurais do sudeste brasileiro, através do teste de inibição da hemaglutinação (HI) para a cepa vacinal da Febre Amarela mais 17 sorotipos diferentes de arbovírus, sendo quatro do gênero Alphavirus (ALP), nove do gênero Flavivirus (FLA) e cinco do gênero Orthobunyavirus (ORT), para verificar qual desses vírus estão circulando nessas regiões. Os resultados do HI foram divididos em quatro áreas: na cidade Machadinho dOeste (Rondônia) (N=285) tivemos para ALP=50 (17,54%), FLA=270 (94,74%), ORT=58 (20,35%) e negativos (NEG)=12 (4,20%). Nas pessoas que moram ao longo do Rio Machado (Rondônia) (N=343) tivemos ALP=99 (28,86%), FLA=229 (66,76%), ORT=41 (11,95%) e NEG=93 (27,10%). Na cidade Teodoro Sampaio (São Paulo) (N=78) tivemos FLA=55 (70,51%) e NEG=23 (29,5%). Na cidade Jacupiranga (São Paulo) (N=149) tivemos ALP=7 (4,7%), FLA=50 (33,56%), ORT=20 (13,42%) e NEG=84 (56,4%). Concluímos que os resultados obtidos sugerem a circulação desses vírus nas regiões estudadas. / In this work we performed a serological investigation in residents of Amazon region and country people who lives in Southeastern of Brazil, by hemagglutination inhibition (HI) for Yellow fever vaccine and 17 different serotype of arboviruses: four from the genus Alphavirus (ALP), nine from the genus Flavivirus (FLA), and five from the genus Orthobunyavirus (ORT), to try to ascertain which of these arboviruses are circulating in these areas. The results of HI were divided into four areas: In Machadinho dOeste city (Rondônia) (N=285) we had to ALP=50 (17,54%), FLA=270 (94,74%), ORT=58 (20,35%) and negatives (NEG)=12 (4,20%). In people who live along the Machado River (Rondônia) (N=343) we had to ALP=99 (28,86%), FLA=229 (66,76%), ORT=41 (11,95%) and NEG=93 (27,10%). In Teodoro Sampaio City (São Paulo) (N=78) we had to FLA=55 (70,51%) and NEG=23 (29,5%). In Jacupiranga City (São Paulo) (N=149) we had to ALP=7 (4,70%), FLA=50 (33,56%), ORT=20 (13,42%) and NEG=84 (56,4%). In conclusion, the obtained data suggest the circulation of these viruses in these regions.
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Perfil sorológico por inibição da hemaglutinação para arboviroses em residentes \"Ribeirinhos\" da região Amazônica e \"rurais\" do sudeste brasileiro. / Serological survey for Arboviruses by hemagglutination inhibition in Residents of Amazon region and country people in Southeastern of Brazil.Fábio Carmona de Jesus Maués 07 December 2010 (has links)
Neste trabalho foi feito uma investigação sorológica em moradores na região amazônica e moradores rurais do sudeste brasileiro, através do teste de inibição da hemaglutinação (HI) para a cepa vacinal da Febre Amarela mais 17 sorotipos diferentes de arbovírus, sendo quatro do gênero Alphavirus (ALP), nove do gênero Flavivirus (FLA) e cinco do gênero Orthobunyavirus (ORT), para verificar qual desses vírus estão circulando nessas regiões. Os resultados do HI foram divididos em quatro áreas: na cidade Machadinho dOeste (Rondônia) (N=285) tivemos para ALP=50 (17,54%), FLA=270 (94,74%), ORT=58 (20,35%) e negativos (NEG)=12 (4,20%). Nas pessoas que moram ao longo do Rio Machado (Rondônia) (N=343) tivemos ALP=99 (28,86%), FLA=229 (66,76%), ORT=41 (11,95%) e NEG=93 (27,10%). Na cidade Teodoro Sampaio (São Paulo) (N=78) tivemos FLA=55 (70,51%) e NEG=23 (29,5%). Na cidade Jacupiranga (São Paulo) (N=149) tivemos ALP=7 (4,7%), FLA=50 (33,56%), ORT=20 (13,42%) e NEG=84 (56,4%). Concluímos que os resultados obtidos sugerem a circulação desses vírus nas regiões estudadas. / In this work we performed a serological investigation in residents of Amazon region and country people who lives in Southeastern of Brazil, by hemagglutination inhibition (HI) for Yellow fever vaccine and 17 different serotype of arboviruses: four from the genus Alphavirus (ALP), nine from the genus Flavivirus (FLA), and five from the genus Orthobunyavirus (ORT), to try to ascertain which of these arboviruses are circulating in these areas. The results of HI were divided into four areas: In Machadinho dOeste city (Rondônia) (N=285) we had to ALP=50 (17,54%), FLA=270 (94,74%), ORT=58 (20,35%) and negatives (NEG)=12 (4,20%). In people who live along the Machado River (Rondônia) (N=343) we had to ALP=99 (28,86%), FLA=229 (66,76%), ORT=41 (11,95%) and NEG=93 (27,10%). In Teodoro Sampaio City (São Paulo) (N=78) we had to FLA=55 (70,51%) and NEG=23 (29,5%). In Jacupiranga City (São Paulo) (N=149) we had to ALP=7 (4,70%), FLA=50 (33,56%), ORT=20 (13,42%) and NEG=84 (56,4%). In conclusion, the obtained data suggest the circulation of these viruses in these regions.
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